2. DJ
Um disc jockey ou disco-jóquei (DJ) é
um artista profissional que seleciona e "toca" as
mais diferentes composições, previamente
gravadas ou produzidas na hora para um
determinado público alvo, trabalhando seu
conteúdo e diversificando seu trabalho em
radiodifusão em frequência modulada (FM),
pistas de dança de bailes, clubes, boates
e danceterias.
3. TÉCNICAS E ESTILOS
No rádio, os DJs contribuíram para a consolidação do movimento Rock
and Roll a partir da segunda metade dos anos 50, como a maior manifestação
cultural da juventude do século XX; nomes de artistas tão díspares como Elvis
Presley e The Beatles, não teriam alcançado o estrelato se não fosse o empenho
dos DJs originais. Nessa mesma época começavam a surgir os DJs jamaicanos,
conhecidos como seletores, que inicialmente tocavam principalmente discos
estadunidenses de R&B nos sistemas de som, e faziam sucesso principalmente entre
a população menos privilegiada que não tinha condições de ter rádio ou toca-discos.
Com o advento da discoteca em meados dos anos 70,
os DJs também ganharam fama fora do rádio e foram para as
pistas de dança. Nas pistas, os DJs que atuaram até o meio
da década de 1990 utilizavam apenas discos de vinil em suas
apresentações. Em que pese o fato de já existirem CDs antes
disso, não havia equipamentos que permitissem o sincronismo
da música entrante com a música em execução (ajuste
do pitch para posterior mixagem). A forma como esta ação de
mixagem é realizada, aliás, é o principal diferencial entre os
profissionais desta área.
4. TÉCNICAS E ESTILOS
Um DJ tem a percepção musical de saber quais composições possuem
velocidades (mensuradas em batidas por minuto) próximas ou iguais, de forma que
uma alteração em um ou dois por cento da velocidade permite com que o
compasso das mesmas seja sincronizado e mixado, e o público não consiga notar
que uma faixa está acabando e outra está iniciando, pois as duas faixas estão no
mesmo ritmo, métrica e velocidade.
DJs das décadas de 1980 e 1990 sincronizavam a
composição mixada (entrante) regulando a velocidade do
prato do toca-discos, com o cuidado de fazer com que a
agulha não escapasse do sulco do vinil (que na prática faz
com que a música "pule") e também com que
o timbre da voz da música não ficasse, por demais, alterada
com a velocidade muito alta ou muito baixa do prato. Esta
alteração da velocidade era possível em toca-discos que
possuem o botão chamado pitch. O toca-discos mais famoso,
nesta época, era o Technics SL-1200 MK-2, que até hoje é
vendido e procurado por profissionais e amantes do vinil pela
robustez e força que o seu motor de tração directa apresenta.
5. TÉCNICAS E ESTILOS
O DJ é, no fim das contas, um animador de eventos. Este deve conhecer
canções o suficiente para saber como e quando mixá-las, deve sentir a vibração do
público que o está ouvindo, e saber mudar um estilo na hora certa, para que a pista
não esvazie. Deve ser o mais eclético possível, ou deixar bastante claro ao seu
público e ao seu contratante qual é seu estilo ou tendência.
Existem DJs especializados em raves. Outros, que se dedicam a canções que já
fizeram sucesso a oito, dez ou vinte anos atrás.
6. COMPACTOS
As versões das canções que um DJ utiliza não são, geralmente, as mesmas versões que
normalmente se ouve em videoclipes ou estações de rádio. Para cada nova canção que é lançada
no mercado, desde a década de 1970, a gravadora lança um disco (ou CD) específico,
denominado compacto, para aquela canção. No caso do vinil, um compacto também pode ser de
sete polegadas, dez polegadas ou doze polegadas. Em CD, este é conhecido como 5 (cinco)
polegadas. Um compacto é um vinil ou CD que possui uma mesma canção em várias versões,
produzidas especialmente para mixagens ou amantes de versões alternativas. Enquanto uma versão
normal de canção possui normalmente de três a quatro
minutos de duração, uma versão de compacto pode
durar até quinze minutos, com grandes introduções,
quebradas, edições, reprises de vocal etc. Estas versões
alteradas também são conhecidas como remixagens,
versões 12, versões club, versões estendidas e dub.
Um compacto também pode conter versões
instrumentais e a cappella. Enquanto um álbum de
coletânea de determinado artista pode possuir um
nome qualquer, um compacto sempre tem o nome
da canção que nele está gravada, mesmo que o
disco tenha apenas uma versão da canção que o nomeia.
7. EQUIPAMENTOS
Além do fácil acesso às músicas, Dinho explica que, atualmente, as casas
noturnas são obrigadas a proporcionar aos DJs os equipamentos necessários para
sua apresentação. “Antigamente tínhamos que carregar nossos equipamentos, hoje
em dia é obrigação da casa noturna proporcionar isso”, diz.
O DJ explica que por causa desta facilidade de acesso e o controle dos
equipamentos, a concorrência da profissão no mercado de trabalho aumentou.
Dinho Medeiros já foi residente da casa 1051, de Criciúma, por quatro anos; da Place,
de Cocal do Sul por mais três.
8. COMPOSIÇÕES DIGITAIS
Já no fim do século XX, com a popularização do formato MPEG-1 layer 3
(popularmente conhecido como MP3) para canções digitais,
de programas de compartilhamento de arquivos como o Napster e o surgimento de
programas de edição musical, surgiu uma nova casta de editores musicais auto-denominados
DJs. Apesar de estes possuírem, às vezes, até certo talento para música,
pois precisam alterar uma faixa para mixar na anterior, têm seu trabalho
extremamente facilitado e, portanto, não são bem vistos por profissionais que
executam seu trabalho ao vivo em clubes, casas, discotecas e eventos.
A mixagem em computador é feita de forma
caseira, e não há o julgamento do público ao trabalho
sendo feito ao vivo. O que o público irá ouvir é uma
mixagem feita em estúdio e já gravada. Caso uma
canção seja alterada e mixada com a anterior, mas o
resultado não seja o esperado pelo editor (timbres,
batidas ou compassos dessincronizados, por exemplo),
a ação de mixagem pode ser desfeita e refeita quantas
vezes forem necessárias. Assim, o resultado final é uma
mixagem tão perfeita quanto artificial.
Virtual Box 7
9. COMPOSIÇÕES DIGITAIS
Porém, grandes DJs também fazem uso destes programas para criação de
sequências de múltiplas canções denominadas megamixes, de participações de
curta duração em programas de rádio e até mesmo de novas versões dessas
canções, que não existam em seus respectivos compactos.
Existem, hoje em
dia, softwares capazes de
simular na tela de um
computador dois toca-discos
ou cdjs e um mixer, com
inúmeros recursos iguais ou
até superiores aos melhores
equipamentos. Além de
alguns poderem ser baixados
gratuitamente pela internet,
esses softwares estão se
popularizando por serem uma
alternativa a quem deseja
discotecar e não pode investir
muito.
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10. Estilos musicais - house
House Music nasceu em Chicago na primeira metade da década de 1980. A
origem do nome se deu devido a esse novo estilo de dance music que surgia e
começava a ser tocada no night club chamado Warehouse. Os frequentadores da
casa iam às lojas de discos a procura das músicas que ouviam no club e pediam por
"aquela música da Warehouse", até as lojas começarem a encurtar o nome de
Warehouse Music, para apenas HOUSE. Muitos dizem que o House Music é uma
vertente da disco music dos anos 70, pois foram estilos de música quase que
contemporâneos. Frankie Knuckles é aclamado por muitos como o "pai" da House
Music, ele que é um dos pioneiros deste gênero juntamente com outros nomes como
Tony Humphries. Atualmente existem muitas sub-vertentes do house, tais como: Funky-
House, Tech-House, Disco-House, Progressive-House, Electro-House, Acid House,
Soulful House, Neo-Jazz-House entre outros. O elemento comum de quase toda a
"house music" é uma batida 4/4 gerada numa bateria eletrônica, completada com
uma sólida (muitas vezes também gerada eletronicamente) linha de baixo e, em
muitos casos, acréscimos de "samplers", ou pequenas porções de voz ou de
instrumentos de outras músicas. Representa, de certa forma, também uma evolução
da disco music dos anos 70. A maioria dos projetos (desenvolvidos por DJs e
produtores) e grupos de house music têm como origem a Itália, a Alemanha, a
Bélgica, além dos EUA e Reino Unido.
11. Estilos musicais - trance
Trance é uma das principais vertentes da música eletrônica que emergiu no
início da década de 1990. O gênero é caracterizado pelo tempo entre 130 e 160 bpm,
apresentando partes melódicas de sintetizador e uma forma musical progressiva
durante a composição, seja de forma crescente ou apresentando quebras. Algumas
vezes vocais também são utilizados. O estilo é derivado do house e do techno[1],
tendo pegado uma melodiosidade não característica do techno, com seus sons
industriais, e menos orgânicos, além de parecerem menos melódicos. Em geral, a
maioria das canções são calmas e de efeito lento e constante na energia-alma e no
estado de pensamento. A tradução literal do termo trance para português é transe. O
nome foi recebido devido às batidas repetitivas e pelas melodias progressivas
características, que levam o ouvinte a um estado de transe, de libertação espiritual,
enquanto ouve.
12. Estilos musicais - electro
Electro é um estilo de música eletrônica, o electro que surgiu por volta de 1983
da ressaca do Punk Rock tem bastante influência nos timbres típicos dos sintetizadores
analógicos que foram populares nessa década. Muitas vezes, por estes sons,
lembramos de melodias de video games como o Atari. No final dos anos 90, começo
dos anos 2000, o electro foi resgatado com o Electroclash (nome original de um festival
organizado pelo Dj Lary Tee) e produtores como Miss Kittin, Fischerspooner, Tiga, Felix da
Housecat, Dj Hell, Peaches, Ladytron, entre outros. O selo alemão Gigolo Records (Miss
Kittin, Vitalic, David Carretta, Digitaria, DJ Hell, Tiga, G. Rizo) foi um dos maiores
responsáveis pela popularização do electro nos anos 2000, através de sua estética
recheada de glamour, sexo, futurismo e decadencia. A Febre terminou em meados de
2004 com o enfraquecimento do Electroclash e ascensão do Electro house e produtores
como Blackstrobe, Oliver Hunterman, Alter Ego e Tiefschwarz. Dentre as sua subvertentes
do Electro temos : Electrocash, Electro house, Electro Tech, Electro Punk, Electro Funk e
Electrogoth.
13. Estilos musicais - FUNK
Os músicos negros norte-americanos primeiramente chamavam de funk à
música com um ritmo mais suave. Esta forma inicial de música estabeleceu o padrão
para músicos posteriores: uma música com um ritmo mais lento, sexy, solto,
orientado para frases musicais repetidas (riffs) e principalmente dançante. Funky era
um adjetivo típico da língua inglesa para descrever estas qualidades. Nas jam
sessions, os músicos costumavam encorajar outros a “apimentar” mais as músicas,
dizendo: Now, put some stank (stink/funk) on it!” (algo como “coloque mais ‘funk’
nisso!”). Num jazz de Mezz Mezzrow dos anos 30, Funky Butt, a palavra já aparecia.
Devido à conotação sexual original, a palavra funk era normalmente considerada
indecente. Até o fim dos anos 50 e início dos 60, quando “funk” e “funky” eram cada
vez mais usadas no contexto da soul music, as palavras ainda eram consideradas
indelicadas e inapropriadas para uso em conversas educadas. A essência da
expressão musical negra norte-americana tem suas raízes nos spirituals, nas canções
de trabalho, nos gritos de louvor, no gospel e no blues. Na música mais
contemporânea, o gospel, o blues e suas variantes tendem a fundir-se. O funk se
torna assim uma fusão do soul, do jazz e do R&B.
14. Estilos musicais – hip hop
Hip hop é um movimento cultural iniciado no final da década de 1960 nos Estados Unidos
como forma de reação aos conflitos sociais e à violência sofrida pelas classes menos favorecidas
da sociedade urbana. É uma espécie de cultura das ruas, um movimento de reinvidicação de
espaço e voz das periferias, traduzido nas letras questionadoras e agressivas, no ritmo forte e
intenso e nas imagens grafitadas pelos muros das cidades. O hip hop como movimento cultural é
composto por quatro manifestações artísticas principais: MCing que é a manifestação do mestre
de cerimônias, que anima a festa com suas rimas improvisadas,a instrumentação dos DJs, a dança
do BREAKING (e não breakdance) e a pintura do grafite. O termo música hip hop não se confunde
com o rap (Rhythm and poetry), pois este tem estrutura divergente da música Hip Hop em vários
pontos, apesar de terem pontos em comum. Existem rappers que não tocam Hip Hop, por exemplo
Eminem e Racionais. E também existem músicos de Hip Hop que não fazem RAP. Exemplo claro
disso é percebido quando se assiste à premiação norte-americana de clipes da MTV, o chamado
VMA. Neste existem duas categorias distintas: uma pra melhor clipe de Rap e outra para melhor
clip de Hip Hop. No Brasil, os mais desinformados costumam adotar os dois termos como sinônimos.
No Brasil, o movimento hip-hop foi adotado, sobretudo, pelos jovens negros e pobres de cidades
grandes, como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Porto Alegre, como forma de discussão e
protesto contra o preconceito racial, a miséria e a exclusão. Como movimento cultural, o hip-hop
tem servido como ferramenta de integração social e mesmo de re-socialização de jovens das
periferias no sentido de romper com essa realidade.
15. Estilos musicais - pop
Música pop é um termo usado para designar qualquer estilo de música popular,
ou seja musica que atinge a maior parte da população. Distinguindo-se da clássica e da
música folk . O termo "Pop" pode se referir a qualquer gênero popularmente difundido da
música americana rock, hip-hop, dance, R&B e do country. Sendo assim a expressão
"música pop" pode ser usada para designar qualquer estilo popular que esteja em
evidência e tenha suas origens da música popular norte-americana.
16. Eles agitam sua festa
Por que ser DJ?
A profissão possui uma remuneração muito boa, principalmente se já tiverem um certo
conhecimento sobre seu trabalho. O público que você escolhe para tocar também ajuda bastante.
Por exemplo, um DJ que toca em festas e boates nos Jardins, em São Paulo, chega a lucrar em
média R$ 5.000, que é o valor que muitas famílias de classe média ganham mensalmente. Tendo
como base tal valor, fazendo 10 shows por mês, você pode lucrar até R$ 50.000. Claro que não é em
todo lugar que vão te pagar esse preço, mas vale a pena começar de baixo até ganhar um pouco
de fama e dedicar-se à festas da high society.
Cursos Online
O primeiro passo para quem quer se tornar um DJ é procurar um curso que ofereça um material de
qualidade, capaz de treinar o aluno através de exercícios teóricos e práticos. Dessa forma, o
aprendizado será maior e a qualidade do profissional também. Algumas escolas especializadas aqui
no Brasil, possuem salas que simulam o ambiente onde o DJ deve tocar, reproduzindo perfeitamente
o som da mesma forma que seria na prática real. Ao contrário do que muita gente pensa, existem
muitos cursos grátis para DJs que são ótimos. Possuem apostilas explicativas com exercícios práticos
a todo momento. O único problema é o certificado, que na maioria das vezes eles não dão. Já os
cursos pagos, obviamente possuem um melhor acompanhamento, e também a emissão de
certificados.
17. DJ mais famoso do mundo
David guetta
Nascido em Paris em 1967, o DJ francês já está
há mais de 20 anos na estrada. "David Pierre Guetta" viu
sua carreira dar um salto em 2005, com o lançamento
da música The World Is Mine. Desde então, Guetta vem
realizando parcerias de sucesso com artistas do hip-hop
como Akon, Kelly Rowland, Nicki Minaj e Flo Rida. Guetta
se estabilizou de vez no mercado e nas paradas
brasileiras depois de produzir I Gotta Feeling, do Black
Eyed Peas.
18. DJ mais famoso do brasil
Rodrigo vieira
Residente do super club Green Valley – o melhor clube do mundo segundo a DJ Mag Inglesa
(2013) – e eleito o melhor DJ de House do Brasil por 5 anos consecutivos (2010 a 2014) pela revista DJ
Sound, é sem a menor duvida um dos nomes a destacar do cenário nacional.
As centenas de atuações nas melhores festas por todo o mundo, desde as Américas ao Leste Europeu, Ibiza
e incontáveis atuações no seu país, o caracterizaram como um dos DJs mais carismáticos e versáteis do
Brasil, onde já se destacou atuando ao lado de grandes nomes como Swedish House Mafia, Tiesto, Fatboy
Slim, Armin Van Buuren, Erick Morillo, Kaskade, Bob Sinclar, Dimitri Vegas & Like Mike e Groove Armada,
varias vezes elogiado pela sua capacidade, tanto para lhes entregar a pista “no ponto”, como pela
maestria de saber gerir e garantir a continuidade da festa, apenas feito pelas mãos de quem transborda
muita experiência. Os muitos anos de estrada, bagagem musical e gosto refinado, sendo capaz de
surpreender e fazer a diferença na cabine ou palco, são suas maiores virtudes.
Rodrigo pode ser visto regularmente nos melhores clubs e festivais mundiais da atualidade. Recentemente
marcou presença no Rio Music Conference, MOB, Dream Valley Festival, Ultra Music Festival (Miami, onde
se apresenta a 9 anos), Coachella (Califórnia), Rock In Rio, Azurara (Portugal) e nos clubes Pacha (New
York), Space (Ibiza), Amnesia (Ibiza) e Ushuaia (Ibiza), solidificando a sua posição como um dos nomes
mais requisitados e consagrados da cena eletrônica Brasileira.
19. Quanto ganha um dj aproximadamente?
Se o DJ for bom, eles chegam a ganhar
aproximadamente R$3000,00 por festa.
20. Chega por hoje!
Bruno Batista n°: 02
David Azevedo n°: 04
Ericles da Silva n°: 07
3°C