O documento discute as propriedades e aplicações terapêuticas do laser na alopecia. Apresenta os tipos de laser de baixa e alta intensidade e como cada um promove efeitos térmicos diferentes nos tecidos. Também explica como o laser estimula a mitose celular e a microcirculação para melhorar o crescimento capilar através da fotobioestimulação.
2. LUZ
A luz pode ser descrita como uma
emissão de ondas eletro magnéticas.
É uma forma de energia gerada, emitida
ou absorvida por átomos ou molécula.
Energia é liberada na forma de emissão
de partículas ou pacotes de cargas
luminosas chamadas FÓTONS
4. LASER = LBI =
A PALAVRA LASER É UM ACRÔNIMO COM ORIGEM
NA LINGUA INGLESA
LIGHT LUZ
AMPLIFICATION AMPLIFICADA
OF STIMULATED PELA EMISSÃO
EMISSION ESTIMULADA
OF RADIATION DE RADIAÇÃO
É UMA FORMA DE ENERGIA QUE SE TRANSFORMA EM
ENERGIA LUMINOSA, VISÍVEL OU INVISÍVEL
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6. LASER DE ALTA INTENSIDADE= LAI =
Chamados de lasers cirúrgicos ou de alta
potência, dependendo do coeficiente de
absorção deste tecido, da potência do
laser e do seu modo de utilização pode
provocar no tecido alvo:
43°c – mudanças de conformação:retração
tecidual; hipertemia;
50°c – redução da atividade enzimáticas;
60°c – desnaturação das proteínas;
80°c – coagulação; desnaturação do
colágeno; carbonização;
100°c até 120°c – vaporização e ablação.
(fuller, 1983; oshiro e calderhead, 1988)
7. LASER DE BAIXA INTENSIDADE= LBI
Laser de baixa potência = recebe
este nome por atingir a potência de
até 500 miliwats (mW).
Tambem chamado de laser frio.
Não gera aquecimento dos tecidos.
Não provoca qualquer tipo de dano
térmico no local aplicado
8. ALOPECIA
Popularmente conhecida como queda
de cabelo ou calvície;
Consequência de alterações no
folículo piloso.
Podem ser transitórias ou
permanentes, levando a destruição
da matriz capilar;
9. CAUSAS DE ALOPECIA
Tração por escova, chapinha e/ou
prendedores, levando a alopecia
cicatricial e transitória;
Genética;
Alterações hormonais (Tireóide);
Gravidez;
Estresse;
Procedimentos cirúrgicos, em geral;
Agressões físicas pelo Sol ou química
que agrida o couro cabeludo, etc.
10. FATORES GENÉTICOS E HORMONAIS
95% dos
casos,a perda
de cabelo se
deve a estes
fatores
Geneticamente
predispostas à
perda de cabelo,
expostos a um
subproduto da
testosterona (
diidrotestosteron
a) ( DHT )
A DHT é
fabricada
tanto pelo
organismo do
homem como
pela mulher
No entanto,
também a perda
de cabelo devido
a variação dos
níveis de
estrógeno e ao
aumento da DHT
Na mulher, o
estrógeno e a
progesterona
protegem os
folículos
capilares,
Efeitos
repressivos
da DHT, os
folículos
capilares se
atrofiam
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15. ALOPECIA ANDROGENÉTICA
MASCULINA
Variação da fisiologia normal,
determinada geneticamente;
Causada pela ação de hormônios
masculinos (testosterona), que pela ação
de uma enzima, transforma-se em
diidrotestosterona (DHT) que promove uma
miniaturização com afinamento e
encurtamento progressivo dos cabelos;
16. ALOPECIA AREATA
Considerada uma doença auto-imune, embora a
causa seja desconhecida;
Outras doenças de natureza imunológicas, também
podem estar envolvidas, tais como: lúpus
eritematoso, anemia perniciosa, líquen plano,
artrites, dentre outras;
Estresse pode ser importante fator envolvido.
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18. ALOPECIA ANDROGENÉTICA
FEMININA
Condição genética comum, podendo
estar ou não associado as
endocrinopatias androgênicas;
Perda e afinamento progressivo dos
cabelos, com rarefação difusa na
região parietal e frontal, podendo
ser discreta ou muito intensa
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22. TRATAMENTO
Definir se a queda do
cabelo é fisiológica
ou patológica;
Anamnese com
detalhamento de
possíveis doenças
recentes;
Exames laboratoriais
(teste de puxamento
leve, hemograma
completo, dosagens
hormonais, etc);
Dermatoscopia;
Diagnóstico
diferencial.
24. PAPEL DO LASER NA ALOPECIA
aumento da
circulação local,
aumento do
metabolismo
folicular,
estímulo à mitose
células da matriz capilar
com reativação do
crescimento
volume e
qualidade capilar.
Led azul:
interferência na
secreção sebácea,
melhorando a
dermatite
seborreica.
25. FOTOBIOESTIMULAÇÃO
A luz do laser penetra no local aplicado, atinge
as células, e estimula seu metabolismo
Aumento
da
produção
de ATP.
Acelera
ção da
divisão
celular
Melhor
aproveita
mento dos
nutrientes
Melhora
na
eliminaçã
o de
toxinas
Aceleração
do
crescimento
epitelial,
com melhor
cicatrização
Aumento no
fluxo de retorno
venoso e
linfático,
resultando na
redução de
edemas pós-
inflamatórios
Ativação da
microcirculação
arterial,
melhorando o
suprimento de
oxigênio para
as células
Aumento
de síntese
proteica
Redução
de
inflamação