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ENTENDA
OBRAS DE
ARTES
VEJA DIFERENTE
Valdson Ramos
Obra sem título
Linguagem: Pintura
Técnica: Vinho canônico,
água benta e aquarela sobre
papel
Série: Rogai por nós
Ano: 2022
Dimensões (cm): 113 x 78
Talles Lopes
Nasceu em São Paulo/SP (1997). Vive e trabalha em
Anápolis/GO. Formação: cursa Arquitetura e Urbanismo
pela Universidade Estadual de Goiás (UEG). Recebeu a
seguinte premiação: 3° Lugar em Desenho, 22° Prêmio
Sesi Arte e Criatividade, Galeria Frei Nazareno Confaloni,
Goiânia/GO (2015). Participou das seguintes exposições
coletivas: Art Cluster, Mostra Strict Girona - Brazil, Museu
d’Historia de la ciutat de Girona, Girona, Espanha (2015);
Projeto Teia/Rede Anapolina de Artes Visuais, Galeria
Antônio Sibasolly, Anápolis/GO (2015); 21° Salão
Anapolino de Arte, Galeria Antônio Sibasolly, Anápolis/GO
(2015); Sertão Urbano - Coletivo Fake Fake, Galeria
Potrich, Goiânia/GO (2015).
Krishnamurti Gutierrez Hermosillo
Defino-me como um artista visual permanentemente
focado na compreensão mais aprofundada de nossa
visão subjetiva do planeta Terra e da sociedade
humana que ele sustenta atualmente, à qual todos
pertencemos em um panorama mais amplo e como
entidades vivas; Meus objetivos profissionais e
pessoais são – através da aplicação de minhas
habilidades e conhecimentos estéticos – a busca e o
desenvolvimento de projetos culturais e artísticos,
utilizando diversos meios artísticos para a exploração
de tais linguagens estéticas que – a longo prazo –
podem beneficiar a sociedade como um todo. Escola
Nacional de Pintura, Escultura e Gravura "La
Esmeralda", (ENPEG, INBA), Centro Nacional de
Artes, (CENART), Cidade do México, México
Specialties: Pintura, Escultura, Mixed Media,
Instalação de Arte, New Media Art
Nasceu em Buriti Alegre/GO (1955).
Vive e trabalha em
Goiânia/GO. Formação:
Licenciatura em Desenho e Plástica,
Universidade Federal de Goiás.
Especialização em Gravura,
Guanajuato, México, 1980. Mestra
em Cultura Visual, Faculdade de
Artes Visuais da UFG. É professora
da Faculdade de Artes Visuais da
Universidade Federal de Goiás
desde 1993.
Nasceu em Anápolis, GO, em 1979. Vive e trabalha em Anápolis.
Rondinelli Linhares é artista visual, escritor e arte-educador. Trabalha com
linguagens e suportes diversos e tem como pautas imagético-discursivas
causas sociais coletivas e individuais. O artista enxerga na arte
possibilidades várias de expressar ao mundo suas ideias, pensamentos e
sentimentos.
Na exposição “Novas Aquisições – Coleção Artistas Anapolinos”,
Rondinelli apresenta a série "Quem é você? Quem somos nós?",
desenhos que, pulsantemente, flertam com o universo pictórico. Este
trabalho começou em 2016 e está em contínuo desenvolvimento.
Faz parte de uma pesquisa em que o artista vale-se do homônimo mote
trazido pelo trecho de uma música do disco "Viva a Revolução", do grupo
de rock Capital Inicial para discutir gráfica, tonal, filosófica e
antropologicamente o lugar do corpo gordo em uma sociedade onde
apesar do crescente discurso pró-diversidade ainda impera a ditadura de
padrões.
Confirmando a fúria contida no título da série, tais corpos pulsam em
ambientes vermelhos e discutem e reforçam o caráter de autoaceitação e
o interesse de se fazerem notados.
Nascido em 1983, em Ceilândia, cidade–satélite de
Brasília, reconfigura em seu trabalho aspectos de uma
tradição interiorana que permeia o universo religioso
brasileiro que reflete criticamente sobre a ideia de um dito
sincretismo e situações históricas ligadas ao preconceito
étnico. Traz em suas obras uma memória afetiva, que
propõe a reflexão íntima sobre o corpo (seu corpo
miscigenado, negro, preto), mas que se dá (a rigor do
termo) em sacrifício em narrativas que contam uma
história brasileira vista de um corpo que finca os pés nas
raízes de uma tradição, em vários contextos, ainda
marginalizada.
Dudu Santos, Lydia Okumura, Regina
Vater e Charbeljoseph H. Boutros
Themônias
Érica Storer de Araújo
Pretusi, de Yhuri Cruz
Iagor Peres
Bruna Kury
Vita Evangelista
Yhuri Cruz
Castiel Vitorino Brasileiro
Ana Raylander Martís dos Anjos
Aline Motta
Giulia Puntel
Tiago Sant’Ana
Jota Mombaça
Arthur Chaves
Davi De Jesus Do Nascimento
Márcia Falcão
Edu de Barros
Nas últimas semanas, o mercado da arte entrou em
alvoroço no Brasil após o anúncio de leilão da obra A
Caipirinha, de Tarsila do Amaral, que foi a leilão nesta
quinta-feira (17/12) por um valor mínimo recorde: R$ 47
milhões. O lance que arrematou a obra foi de um
comprador brasileiro e bateu também o recorde de venda
pública no Brasil: 57,5 milhões de reais.
O recorde de compra de uma obra brasileira no mundo
também é de Tarsila. A tela A Lua foi comprada pelo
Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA), em 2019,
por um valor de 20 milhões de dólares (na época, quase
75 milhões de reais).
As casas de leilão pelo mundo tiveram que adaptar suas
plataformas virtuais para pode alcançar seus clientes. As
mais renomadas, como Sotheby’s e Christie’s, já tinham
uma certa estrutura para isso, mas também passaram por
mudanças para converter-se em algo totalmente digital,
tendo como maior desafio a busca de uma forma eficaz
de manter um tom acolhedor e próximo dos interessados
mesmo com a distância total imposta.
Em paralelo a esperado recorde de venda no Brasil – e já
recorde de valor mínimo -, o mundo também teve obras
vendidas a valores bem altos em 2020, especialmente
nas casas de leilão. Além desse recorde brasileiro,
separamos as quatro obras de preços mais elevados, por
casa, pelo mundo.
As obras mais caras vendidas em leilões em 2020
Ten Views of Lingbi Rock, de Wu Bin
A casa chinesa Poly Auction, de Beijing, vendeu a
obra Ten Views of Lingbi Rock, de Wu Bin, por um valor
final que ficou entre 73,4 milhões e 78,4 milhões de
dólares! O comprador foi um colecionador americano, que
acabou batendo o recorde como pintura chinesa mais
cara vendida em um leilão! Em um ranking geral, a obra
está em segundo lugar como a mais cara em 2020 no
mundo!
Roy Lichtenstein, Nude with Joyous Painting
Em uma sessão realizada no mês de julho,
a Christie’s vendeu a um comprador a radicado em Hong
Kong esta obra tão importante da pop art! A obra estava
avaliada inicialmente em 30 milhões de dólares e acabou
sendo vendido por 46,2 milhões de dólares, depois de
uma boa briga de lances entre o asiático e um outro
interessado de Nova York.
Francis Bacon, Triptych Inspired by the Oresteia of
Aeschylus
Realizado em Londres em junho, um leilão
da Sotheby’s vendeu uma obra considerada uma “obra-
prima” de Francis Bacon! O tríptico de larga escala foi
vendido para um comprador de origem asiática por 84,6
milhões. O comprador deu o lance virtualmente! Feito no
ano de 1981, este é um dos 28 trípticos de grande formato
que Bacon criou entre 1962 e 1991, e apenas o sexto
exemplar a aparecer em leilão. Foi a obra mais cara
vendida em um leilão neste ano!
David Hockney, Nichols Canyon
A Philips em Nova York leiloou agora no início de
dezembro a obra Nichols Canyon, de David Hockney. A
obra tinha previsão de ser vendida por 35 milhões de
dólares, mas chegou a 41 milhões, sendo este um
recorde para uma tela de paisagem do artista, que em
2018 teve um quadro seu vendido por 90,3 milhões de
dólares!
Obras de arte e leilões recordes em 2020
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  • 2. Valdson Ramos Obra sem título Linguagem: Pintura Técnica: Vinho canônico, água benta e aquarela sobre papel Série: Rogai por nós Ano: 2022 Dimensões (cm): 113 x 78
  • 3.
  • 4.
  • 5. Talles Lopes Nasceu em São Paulo/SP (1997). Vive e trabalha em Anápolis/GO. Formação: cursa Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Estadual de Goiás (UEG). Recebeu a seguinte premiação: 3° Lugar em Desenho, 22° Prêmio Sesi Arte e Criatividade, Galeria Frei Nazareno Confaloni, Goiânia/GO (2015). Participou das seguintes exposições coletivas: Art Cluster, Mostra Strict Girona - Brazil, Museu d’Historia de la ciutat de Girona, Girona, Espanha (2015); Projeto Teia/Rede Anapolina de Artes Visuais, Galeria Antônio Sibasolly, Anápolis/GO (2015); 21° Salão Anapolino de Arte, Galeria Antônio Sibasolly, Anápolis/GO (2015); Sertão Urbano - Coletivo Fake Fake, Galeria Potrich, Goiânia/GO (2015).
  • 6.
  • 7.
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  • 9.
  • 10. Krishnamurti Gutierrez Hermosillo Defino-me como um artista visual permanentemente focado na compreensão mais aprofundada de nossa visão subjetiva do planeta Terra e da sociedade humana que ele sustenta atualmente, à qual todos pertencemos em um panorama mais amplo e como entidades vivas; Meus objetivos profissionais e pessoais são – através da aplicação de minhas habilidades e conhecimentos estéticos – a busca e o desenvolvimento de projetos culturais e artísticos, utilizando diversos meios artísticos para a exploração de tais linguagens estéticas que – a longo prazo – podem beneficiar a sociedade como um todo. Escola Nacional de Pintura, Escultura e Gravura "La Esmeralda", (ENPEG, INBA), Centro Nacional de Artes, (CENART), Cidade do México, México Specialties: Pintura, Escultura, Mixed Media, Instalação de Arte, New Media Art
  • 11.
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  • 14. Nasceu em Buriti Alegre/GO (1955). Vive e trabalha em Goiânia/GO. Formação: Licenciatura em Desenho e Plástica, Universidade Federal de Goiás. Especialização em Gravura, Guanajuato, México, 1980. Mestra em Cultura Visual, Faculdade de Artes Visuais da UFG. É professora da Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal de Goiás desde 1993.
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  • 19.
  • 20.
  • 21.
  • 22.
  • 23.
  • 24.
  • 25. Nasceu em Anápolis, GO, em 1979. Vive e trabalha em Anápolis. Rondinelli Linhares é artista visual, escritor e arte-educador. Trabalha com linguagens e suportes diversos e tem como pautas imagético-discursivas causas sociais coletivas e individuais. O artista enxerga na arte possibilidades várias de expressar ao mundo suas ideias, pensamentos e sentimentos. Na exposição “Novas Aquisições – Coleção Artistas Anapolinos”, Rondinelli apresenta a série "Quem é você? Quem somos nós?", desenhos que, pulsantemente, flertam com o universo pictórico. Este trabalho começou em 2016 e está em contínuo desenvolvimento. Faz parte de uma pesquisa em que o artista vale-se do homônimo mote trazido pelo trecho de uma música do disco "Viva a Revolução", do grupo de rock Capital Inicial para discutir gráfica, tonal, filosófica e antropologicamente o lugar do corpo gordo em uma sociedade onde apesar do crescente discurso pró-diversidade ainda impera a ditadura de padrões. Confirmando a fúria contida no título da série, tais corpos pulsam em ambientes vermelhos e discutem e reforçam o caráter de autoaceitação e o interesse de se fazerem notados.
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  • 27.
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  • 29. Nascido em 1983, em Ceilândia, cidade–satélite de Brasília, reconfigura em seu trabalho aspectos de uma tradição interiorana que permeia o universo religioso brasileiro que reflete criticamente sobre a ideia de um dito sincretismo e situações históricas ligadas ao preconceito étnico. Traz em suas obras uma memória afetiva, que propõe a reflexão íntima sobre o corpo (seu corpo miscigenado, negro, preto), mas que se dá (a rigor do termo) em sacrifício em narrativas que contam uma história brasileira vista de um corpo que finca os pés nas raízes de uma tradição, em vários contextos, ainda marginalizada.
  • 30.
  • 31.
  • 32.
  • 33.
  • 34. Dudu Santos, Lydia Okumura, Regina Vater e Charbeljoseph H. Boutros Themônias Érica Storer de Araújo Pretusi, de Yhuri Cruz Iagor Peres Bruna Kury Vita Evangelista Yhuri Cruz Castiel Vitorino Brasileiro Ana Raylander Martís dos Anjos Aline Motta Giulia Puntel Tiago Sant’Ana Jota Mombaça Arthur Chaves Davi De Jesus Do Nascimento Márcia Falcão Edu de Barros
  • 35.
  • 36. Nas últimas semanas, o mercado da arte entrou em alvoroço no Brasil após o anúncio de leilão da obra A Caipirinha, de Tarsila do Amaral, que foi a leilão nesta quinta-feira (17/12) por um valor mínimo recorde: R$ 47 milhões. O lance que arrematou a obra foi de um comprador brasileiro e bateu também o recorde de venda pública no Brasil: 57,5 milhões de reais. O recorde de compra de uma obra brasileira no mundo também é de Tarsila. A tela A Lua foi comprada pelo Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA), em 2019, por um valor de 20 milhões de dólares (na época, quase 75 milhões de reais). As casas de leilão pelo mundo tiveram que adaptar suas plataformas virtuais para pode alcançar seus clientes. As mais renomadas, como Sotheby’s e Christie’s, já tinham uma certa estrutura para isso, mas também passaram por mudanças para converter-se em algo totalmente digital, tendo como maior desafio a busca de uma forma eficaz de manter um tom acolhedor e próximo dos interessados mesmo com a distância total imposta. Em paralelo a esperado recorde de venda no Brasil – e já recorde de valor mínimo -, o mundo também teve obras vendidas a valores bem altos em 2020, especialmente nas casas de leilão. Além desse recorde brasileiro, separamos as quatro obras de preços mais elevados, por casa, pelo mundo. As obras mais caras vendidas em leilões em 2020
  • 37. Ten Views of Lingbi Rock, de Wu Bin A casa chinesa Poly Auction, de Beijing, vendeu a obra Ten Views of Lingbi Rock, de Wu Bin, por um valor final que ficou entre 73,4 milhões e 78,4 milhões de dólares! O comprador foi um colecionador americano, que acabou batendo o recorde como pintura chinesa mais cara vendida em um leilão! Em um ranking geral, a obra está em segundo lugar como a mais cara em 2020 no mundo!
  • 38. Roy Lichtenstein, Nude with Joyous Painting Em uma sessão realizada no mês de julho, a Christie’s vendeu a um comprador a radicado em Hong Kong esta obra tão importante da pop art! A obra estava avaliada inicialmente em 30 milhões de dólares e acabou sendo vendido por 46,2 milhões de dólares, depois de uma boa briga de lances entre o asiático e um outro interessado de Nova York.
  • 39. Francis Bacon, Triptych Inspired by the Oresteia of Aeschylus Realizado em Londres em junho, um leilão da Sotheby’s vendeu uma obra considerada uma “obra- prima” de Francis Bacon! O tríptico de larga escala foi vendido para um comprador de origem asiática por 84,6 milhões. O comprador deu o lance virtualmente! Feito no ano de 1981, este é um dos 28 trípticos de grande formato que Bacon criou entre 1962 e 1991, e apenas o sexto exemplar a aparecer em leilão. Foi a obra mais cara vendida em um leilão neste ano!
  • 40. David Hockney, Nichols Canyon A Philips em Nova York leiloou agora no início de dezembro a obra Nichols Canyon, de David Hockney. A obra tinha previsão de ser vendida por 35 milhões de dólares, mas chegou a 41 milhões, sendo este um recorde para uma tela de paisagem do artista, que em 2018 teve um quadro seu vendido por 90,3 milhões de dólares!