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FAIMI/UNIESP
UNIÃO NACIONAL DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR PRIVADAS

                  EDILÉSIO CAIRES DE SOUZA




  PROJETO GRÁFICO PARA CRIAÇÃO DE REVISTA SOBRE CINEMA




                        MIRASSOL/SP
                           2012
1

               EDILÉSIO CAIRES DE SOUZA




PROJETO GRÁFICO PARA CRIAÇÃO DE REVISTA SOBRE CINEMA




                           Trabalho de Graduação apresentado ao Curso
                           de Design da FAIMI/UNIESP – União
                           Nacional das Instituições de Ensino Superior
                           Privadas, como requisito parcial à obtenção do
                           título de Bacharel em Design.

                           Orientadora: Prof.ª Dr.ª Maria Teresa Martins




                     MIRASSOL/SP
                        2012
2

                          EDILÉSIO CAIRES DE SOUZA




     PROJETO GRÁFICO PARA CRIAÇÃO DE REVISTA SOBRE CINEMA




                                      Trabalho de Graduação apresentado ao Curso
                                      de Design da FAIMI/UNIESP – União
                                      Nacional das Instituições de Ensino Superior
                                      Privadas, como requisito parcial à obtenção do
                                      título de Bacharel em Design.




Aprovado em   /       /          .




                  Orientadora:                                    - FAIMI/UNIESP

                  Examinador(a):                                  - FAIMI/UNIESP

                  Examinador(a):                                  - FAIMI/UNIESP
3




Agradeço a Deus em primeiro lugar, a minha
família, minha esposa Polyana, meus filhos,
Eduardo e Davi, que durante tantas horas que
passei pesquisando e desenvolvendo o trabalho
monográfico me ajudaram. Agradeço meu pai
Odécio e minha mãe Maria Candida Caires de
Souza que amou muito e cuidou de mim e
meus irmãos com muito carinho e nos deixou
em 1992, espero que esteja orgulhosa.
Agradeço a todos os professores que durante
todo o curso me orientaram e passaram
conhecimento.
Agradeço a minha orientadora Maria Teresa
Martins, que apaixonada por cinema,
contribuiu muito para que esse trabalho fosse
realizado.
4




Dedico este trabalho para meus filhos Eduardo
e Davi, que eles tenham em mim o exemplo
que estudar e se formar contribui muito para a
formação profissional e ética, espero poder
sempre ajudá-los, amo vocês!
5

                                         RESUMO

O objetivo deste estudo é usar metodologias e ferramentas de design gráfico absorvidas
durante o curso de Bacharel em Design Gráfico por esta Instituição para criação de um projeto
gráfico de diagramação de um protótipo de revista com o tema cinema, cujo público alvo é
composto por fãs de cinema em geral. A relevância deste estudo é também o desenvolvimento
de um trabalho de criação além do que foi aprendido durante o curso, estimulando a pesquisa
em livros e materiais sobre o assunto e aprendizado de softwares para criação do projeto
gráfico. Na escolha do tema, foram pesquisadas revistas existentes no mercado e constatou-se
que existem poucas especializadas em cinema no Brasil atualmente, o que justifica a proposta
aqui apresentada.

Palavras-chave: Diagramação de revista. Projeto gráfico. Revista de cinema.




                                        RESUMEN
6


El objetivo de este estúdio es el uso de metodologias y herramientas de diseño gráfico
aprendidas durante el curso de licenciatura en Diseño Gráfico para crear un protótipo de
revista con el tema de Cinema, cuyo público lector está formado por aficionados del cine en
general. La relevância de este estudio es desarrolar un trabajo creativo más allá de lo que se
aprendió durante el curso, fomentado por la investigación en libros y materiales sobre el tema
y el software de aprendizaje para la creación del diseño gráfico. En la elección del tema, se
hizo una breve investigación de revistras especializadas en cine en el mercado y se encontró
que hay pocos títulos especializados em Brasil en la actualidad, lo que justifica la propuesta
que aqui se presenta.

Palabras clave: Diseño de revista. Diseño gráfico. Revista de cine.




                                LISTA DE ILUSTRAÇÕES
7


                                                            Páginas

Figura 01: Exemplo de página aberta                            15
Figura 02: Exemplo de página dupla não plana                   15
Figura 03: Exemplo de capa                                     16
Figura 04: Exemplo de que a revista é maleável e dobrável      16
Figura 05: Exemplo de trunfos nos lugares certos               17
Figura 06: Exemplo de áreas valorizadas                        17
Figura 07: Exemplo de áreas menos valorizadas                  18
Figura 08: Exemplo de leitura na horizontal                    18
Figura 09: Exemplo de páginas esquerda e direita               19
Figura 10: Exemplo de editorial e anúncio                      19
Figura 11: Exemplo de como trabalhar de cima para baixo        20
Figura 12: Exemplo de indução                                  21
Figura 13: Exemplo de como atrair a atenção                    22
Figura 14: Exemplo de espaço                                   23
Figura 15: Exemplo de desfile                                  23
Figura 16: Exemplo de entretítulo                              24
Figura 17: Exemplo de capitular                                25
Figura 18: Exemplo de imagem                                   27
Figura 19: Exemplo de infografia                               28
Figura 20: Exemplo de margem                                   28
Figura 21: Exemplo de grid                                     31
Figura 22: Exemplo de Box e fios                               31
Figura 23: Exemplo de layout                                   32
Figura 24: Exemplo de elementos distribuídos no layout         32




                                          SUMÁRIO
8




                                                                                                                                 Páginas
INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 09
1     A ELABORAÇÃO EDITORIAL ........................................................ ................ ..........10
      1.1      Por que criar o projeto gráfico de uma revista? ..................................................... 10
      1.2      Tema da revista: Cinema........................................................................................ 10
      1.3      O nome, público alvo, concorrentes................................................................... ...11
      1.4      As seções escolhidas e quais assuntos de cinema abordam ................................... 12
2     METODOLOGIA E CRIAÇÃO DO PROJETO GRÁFICO .......................................... 14
      2.1      Rápida abordagem sobre a elaboração da publicação ............................................ 14
      2.2      Tipologia, entretítulo, capitular, cor, sinais gráficos, imagens e infográficos                                        23
      2.3      Margens, grid (colunas e grades), Box e fios, templates/layout ............................ 28
      2.4      Programas utilizados para criação do projeto gráfico ............................................ 32
3     APRESENTAÇÃO DO PROTÓTIPO ............................................................................ 33
CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................. 34
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 35
ANEXOS ................................................................................................................................ 36




                                                         INTRODUÇÃO
9



                O trabalho monográfico apresentará todo o processo de criação de uma revista,
separada em duas etapas: a parte editorial e a parte gráfica. Na parte editorial, tivemos que
escolher o tema, que será cinema, os nomes das seções e variados assuntos do mundo do
cinema, quais textos e imagens seriam utilizados para compor as matérias. Já na parte gráfica,
criamos primeiramente um boneco e uma miniatura da revista em folha tamanho A3 para
podermos navegar nas páginas através desse mapa. Depois de feita toda a diagramação no
papel, fomos para o computador fazer a diagramação no programa Adobe InDesign CS6.
Para criação dos sinais gráficos, utilizamos o programa Adobe Illustrator CS6 e algumas
vezes foi utilizado o programa Adobe Photoshop CS6.
                Todos os elementos que compõem o layout , foram dispostos na página através
de estudos feitos no livro Edição e Design (WHITE, 2006) e seus tópicos foram reforçados
por outros livros contidos na bibliografia. O resultado foi a publicação de uma revista
especializada em cinema com 44 páginas feitas com assuntos atuais.
                Todo o trabalho foi distribuído em três capítulos. No capítulo I, abordamos a
importância de se criar um projeto gráfico de revista, porque escolher o tema cinema, seu
público alvo, concorrentes, quais seções fariam parte da publicação e os assuntos de cinema.
A partir daí, cada filme, imagem, reportagem foram escolhidos através de pesquisa feita pela
internet, buscando sempre matérias interessantes.
                No capítulo II, mostramos através de imagens as peças que fazem parte de um
layout, e como cada uma funciona dentro de uma página: tipologia, entretítulo, capitular, cor,
sinais gráficos, imagens, infográficos, margens, grid, Box, fios, templates e layout. Também
foram apresentados os programas utilizados para criação do projeto.
                No capítulo III apresentamos a revista pronta e impressa.
                Geralmente, em grandes editoras, o conteúdo do capítulo I seria feito pelo
editor e sua equipe e o capítulo II feito pelo designer e sua equipe, diagramador, designer
gráfico, ilustrador etc.




1 A ELABORAÇÃO EDITORIAL
10



                Neste capítulo, serão discutidas as razões e motivações que levaram à escolha
do tema principal deste trabalho monográfico, ou seja, estudo do projeto de diagramação de
uma revista dedicada ao cinema.


1.1 Por que criar o projeto gráfico de uma revista?


               O principal motivo para a escolha deste tema foi o de poder trabalhar com
várias ferramentas (softwares) para a criação, fazendo assim com que se aprenda mais sobre
cada um deles já que nem sempre é possível ter a oportunidade de fazer estágios em agências
de publicidade e design e também colocar em prática muito do que é ensinado pelos
professores durante a graduação para conseguir fazer com que este projeto tenha em sua
essência não apenas beleza, mas também uma forte fundamentação teórica que foi reforçada
através dos livros lidos para realização deste.


1.2 Tema da revista: Cinema


               A escolha do tema “Cinema” foi feita para trabalhar como se a revista fosse
existir de verdade e atender o mercado, já que hoje este tipo de revista está em falta nas
bancas. Isso foi constatado a partir de uma pesquisa na internet e em bancas de revistas sobre
os títulos disponíveis no mercado.
               De acordo com Heffner (2012),



                        O Brasil conhece publicações textuais seriadas sobre cinema desde fins do
                        século XIX. Com raras exceções, as mais estáveis sempre estiveram
                        atreladas ao processo de comercialização de filmes. No início atuavam como
                        instrumento publicitário direto dos setores de exibição e distribuição. Com o
                        tempo, esta função pareceu se diluir em projetos editoriais mais
                        “independentes”, com caráter mais “jornalístico”, ou ainda em ondas de
                        “nostalgia” por um passado perdido do cinema. A grande maioria dos
                        periódicos cinematográficos brasileiros, querendo cumprir uma função mais
                        propriamente jornalística, crítica e mesmo política junto ao mercado e mais
                        amplamente junto à sociedade, nunca alcançou maior estabilidade editorial,
                        salvo também raríssimas exceções. Quase sempre iniciativas não
                        empresariais, ligadas a determinados indivíduos, instituições ou pequenos
                        grupos, demonstraram escasso fôlego financeiro, circulação deficiente e
                        resposta mínima do público. Muitas cumpriram um papel prioritariamente
11

                       ideológico,   atuando   nas   lutas   internas   do   meio   cinematográfico.


           O mesmo autor ressalta ainda que a primeira “revista de cinema” de que se tem
notícia no Brasil surgiu em 1898 com o nome de Animatographo. Era o órgão de divulgação
da sala de exibição do Salão de Novidades Paris no Rio, pertencente ao empresário Paschoal
Segreto, primeiro produtor cinematográfico do país.


1.3 O nome, público alvo, concorrentes


              O cinéfilo. Muito simples e com mensagem direta aos fãs de cinema, já que os
mesmos são chamados de cinéfilos. O processo de nomeação, do ponto de vista da semiótica,
(SANTAELA, 2004, pode ser explicado como o momento em que poderíamos parar no tempo
e não pensar em mais nada ao olhar pela primeira vez um objeto, pois se pensarmos já
avançamos no tempo e o tempo em que paramos já seria passado. Nesse instante de
sentimento puro, temos a primeiridade.
              O nome O cinéfilo busca uma associação com o próprio fã que passa pela
banca e olha a revista. Dessa identificação instantânea, partimos para a secundidade, em que
agora existe um mundo real e pensável onde o cotidiano e as experiências da vida falam mais
alto, as experiências diretas. Como a revista é nova, isso vai ter que ser muito bem construído
através de um todo que a revista possa proporcionar ao leitor.
              A terceiridade une a primeiridade e a secundidade, formando a tricotomia
pierciana e correspondendo à camada de inteligibilidade, ou pensamentos em signos através
da qual representamos e interpretamos o mundo. Nesta medida, o simples fato de olhar já está
carregado de interpretação, visto que é sempre o resultado de uma elaboração cognitiva, fruto
de uma mediação sígnica que possibilita o reconhecimento através do que o signo permite.
              Como o próprio nome diz, o público-alvo são os fãs de cinema que amam estar
acompanhando tudo que acontece e saber de tudo que já aconteceu no cinema. Dentro da
categoria fã, existem muitas vertentes também, pois o mundo do cinema é muito variado em
categorias de filmes. Podemos dizer, então, que o fã é aquele também que comprou a revista
porque ela tem seu filme favorito na capa e daí entra o conjunto editorial aliado ao design que
pode fisgar esse fã para ser um assinante ou que possa comprar sempre a revista.
              Tudo dentro dela comunica cinema, seja no passado, presente ou futuro.
Podendo assim ser um valioso item de colecionador já que aborda filmes clássicos, por
exemplo.
12

              Uma breve análise de mercado nos indica que hoje existem apenas revistas
eletrônicas, sites e blogs de cinema ou grandes revistas de variedades com seções sobre
cinema como, por exemplo, a revista Bravo da Editora Abril. Não existe hoje uma revista de
uma grande editora em circulação no Brasil que trate exclusivamente de cinema. SET foi a
revista mais famosa de cinema feita no Brasil, sua primeira edição foi julho de 1987 e até
1998 foi publicada pela Editora Azul, uma filial da Editora Abril. Entre 1998 e 1999 foi
publicada diretamente pela Editora Abril e ainda em 1999 passou a ser um título da Editora
Peixes. Em 2009 chegou a ter seu cancelamento anunciado por problemas financeiros na
Editora Peixes, mas conseguiu se manter através da equipe do caderno de cultura do Jornal do
Brasil e Companhia Brasileira de Multimídia, levando à troca completa de sua equipe, essa
fase durou apenas três edições, e a revista foi vendida para Editora Aver, que teve mais cinco
edições, a última em Novembro de 2010, SET tinha uma tiragem mensal de 50.000
exemplares.


1.4 As seções escolhidas e quais assuntos de cinema abordam


              Nesta etapa do projeto editorial, procuramos abordar temas que falam do
presente, do passado e do futuro do cinema. Sendo assim, propomos as seguintes seções:


               Clássicos: aborda filmes de grande importância para o cinema.
               Diretores: Matérias especiais com grandes diretores de cinema.
               Calçada da fama: um grande ator ou atriz é entrevistado e apresenta-se uma
                 lista com seus principais trabalhos.
               Festivais: mostra os principais festivais de cinema no mundo.
               Críticas: profissionais de várias áreas analisam alguns filmes.
               Trilogias: grandes trilogias do cinema são homenageadas em cada edição.
               História do cinema: conta histórias de como começou, sua evolução e
                 curiosidades.
               Cinema brasil: mostra o que está acontecendo no Brasil.
               Cinema Independente: em cada edição será apresentado o cinema de um
                 país diferente.
               Tecnologia: explora os recursos usados hoje e que estão mudando o jeito de
                 se fazer cinema, animações e desenhos.
13

            Videoarte: Vídeos feitos por artistas, profissionais e fãs de cinema.
            Cinema hoje: mostra o que está em cartaz atualmente.
            Remakes: aborda filmes que foram regravados.
            Novidades: o que está sendo produzido e logo será lançado.
            Top 10: os 10 filmes mais vistos nos cinemas do Brasil e dos Estados
              Unidos.


           No capítulo seguinte, abordaremos a metodologia empregada na elaboração da
revista.
14

2 METODOLOGIA E CRIAÇÃO DO PROJETO GRÁFICO


                  Neste capítulo, será abordada a fundamentação e os conceitos utilizados para
realização do projeto, em relação a tudo que foi criado: nome, logotipo, etc. As reflexões aqui
apresentadas baseiam-se no estudo de White (2006), sobre design e diagramação.
                  Segundo White (2006), a elaboração da publicação encara o produto como um
objeto-a-ser-vendido e se preocupa com as características gerais, a atração do leitor, a
personalidade e como contar a história é a técnica de comunicar uma mensagem específica no
contexto desse objeto-a-ser-vendido.
                  Normalmente este projeto é feito por editor e designer, e este livro apresenta
alguns resultados de uma vida tentando entender técnicas fundamentais para o funcionamento
da equipe.
                  A maior parte deste projeto gráfico de revista é inspirada no livro Edição e
Design, cujo autor foi quem orientou a Editora Abril a fazer revistas e sido referência em
várias partes do mundo através do próprio livro e palestras.
                  Em alguns casos abordarei conceitos de semiótica e gestalt para enriquecer
mais o projeto.


2.1 Rápida abordagem sobre a elaboração da publicação


                  O tamanho da página influi no que as pessoas veem e no número de takes que
elas fazem para olhá-la. Uma página grande de jornal é examinada em vários takes enquanto a
revista aberta pode ser absorvida em só take.1
                   A página isolada não é uma unidade sozinha, mas parte de uma página dupla
aberta.




1
          Todas as imagens utilizadas para ilustrar as partes deste capítulo fazem parte das etapas do próprio
          trabalho de elaboração da revista, objeto de pesquisa deste trabalho monográfico.
15




              Figura 1. Exemplo de página dupla aberta


              A página dupla não é plana, como, por exemplo, uma imagem na tela do
monitor, temos que tomar cuidado com essa falsa planura, é uma armadilha.




              Figura 2: Exemplo de página dupla não plana


              Alguma coisa na capa desperta a curiosidade, os leitores devem percebê-la para
descobrir mais, consultar o sumário e folhear a revista até encontrar o que procuram.
16




               Figura 3: Exemplo de capa


               O objeto é maleável e dobrado, preso pela lombada que faz com que as partes
internas da página fiquem escondidas até que alguém decida abri-la totalmente e o que ele vir
nas metades externas o motivará a fazer isso.




               Figura 4: Exemplo de que a revista é maleável e dobrável


               Colocar o melhor trunfo nos lugares onde quem dá uma rápida espiada possa
ver, ou seja, o lado de fora: imagens mais fascinantes, palavras mais provocativas e nunca na
parte interior que fica escondida.
17




              Figura 5: Exemplo de trunfos nos lugares certos


              As áreas mais valorizadas da página dupla são a parte superior esquerda e
direita, onde as pessoas mais olham.




              Figura 6: Exemplo de áreas valorizadas


              A parte menos importante de uma página dupla é o rodapé da página.
18




               Figura 7: Exemplo de área menos importante


               Os leitores concentram-se na parte superior quando estão examinando uma
revista. Ao folhearem as páginas, fixam o olhar na parte de cima e movem os olhos
horizontalmente, porque é mais rápido e dá menos trabalho e por isso a disposição lógica dos
menus de opções é feita na horizontal ao longo do alto da página fazendo com que as
informações fiquem penduradas.




               Figura 8: Exemplo de leitura na horizontal


               As páginas esquerdas devem ser dispostas de modo diferente das páginas
direitas para aproveitar ao máximo as áreas onde os leitores concentram mais o olhar, ou seja,
a parte superior externa de cada lado.
19




              Figura 9: Exemplo de páginas esquerda e direita


              Os anunciantes preferem as páginas direitas, pois quem segura a revista na
maioria das vezes o faz com a mão esquerda enquanto a mão direita segura firme o lado
direito da revista e o lado esquerdo fica solto. Também quando uma revista está em cima de
algum lugar plano, o lado direito que é mais pesado fica parado enquanto o esquerdo pode se
levantar por ser mais leve.12341
              Páginas esquerdas são ideais como espaço editorial, a preferência dos
anunciantes pelas direitas favorece o lado editorial na esquerda onde temos que mostrar
nossos melhores trunfos e fotos na extrema esquerda




              Figura 10: Exemplo de editorial e anúncio
20

               O posicionamento rítmico cria expectativa e acumula força, não podemos
deixar que a localização dos anúncios dite o ritmo. Leitores detestam ter que saltar páginas
para continuar a leitura.
               Optamos por trabalhar de cima para baixo e não de baixo para cima. Por ser
uma corrente visual, o alto da página precisa ser controlado e deixar cair o final naturalmente,
mesmo que sobre espaço lá.




               Figura 11: Exemplo de como trabalhar de cima para baixo


               De acordo com a sistemática apresentada por White (2006), o trabalho de
diagramação de uma revista envolve vários aspectos importantes aos quais o designer deve se
atentar. Entre esses aspectos, selecionamos para este trabalho monográfico aqueles mais
relevantes levando em consideração o tipo de publicação que aqui propomos.
               Passamos, na sequência, a apresentá-los, sempre usando como exemplos
ilustrativos imagens da própria revista que estamos projetando.




INDUÇÃO:


               Devido às pessoas resistirem a se envolver com a publicação, já que vivem
apressadas, devemos editar em duas pistas. Pista rápida, quando o valor das mensagens é
mostrado no primeiro olhar e pista lenta, quando a mensagem é mais aprofundada. E para as
páginas não serem puladas e caírem no esquecimento existe a necessidade de incluir ganchos,
21

anzóis, ciladas, armadilhas, vitrines e quanto mais desses recursos houver será melhor para
atrair a atenção de quem folheia a revista. (WHITE, 2006, p.09)
               Para explorar a exposição, os títulos são insuperáveis. São eles quem
promovem a venda e costumeiramente os títulos são escritos por último, quando os editores já
estão cansados e com pressa de terminar. O título é o elemento da vitrine mais importante e
deve ter um verbo de ação para quem escreve pensar em resultados, incluir a palavra VOCÊ
para a matéria ser moldada ao leitor.
               Dentro de uma sequência de quatro itens, o leitor é fisgado para dentro da
matéria.




                   1

                                                                    3


                                                          4

           2


               Figura 12: Exemplo de indução

               1 A imagem atrai atenção
               2 O título realça a ideia
               3 No texto estão os detalhes
               4 Cupom ou endereço eletrônico


               Para a publicação ser mais fluída, temos que facilitar a navegação do leitor,
oferecer a ele um caminho rápido, prático e dinâmico para que ele não fique confuso nem
entediado. Transformar informações em gráficos torna mais fácil a compreensão, colocar a
imagem sobre o texto traz o leitor para dentro, ao colocar imagens, as mesmas sempre devem
ter legendas para que o leitor possa lê-las e entrar ainda mais na matéria. Para agilizar a
leitura, as legendas devem estar perto da imagem para que o leitor não tenha o trabalho de
procurá-las.
22

               Além disso, toda matéria deve ter uma porta de entrada receptiva para atrair a
atenção de quem ainda não está envolvido. Pode ser verbal, pictória ou diagramática. Blocos
curtos atraem mais do que longos textos.




               Figura 13: Exemplo de como atrair a atenção


               As barras laterais fragmentam o material de apoio. O subtítulo pode ser mais
longo para definir diversas partes do texto e quem folhear a revista além do título e do olho já
vai saber mais sobre a matéria. A publicação deve ser uma fonte de referência útil com
endereços, datas e horários para ter mais valor ao ser lida, sendo assim guardada como fonte
de conhecimento.




O ESPAÇO:


               É cinético, plástico e fluente e corre da esquerda para a direita e para a página
seguinte. Um pouco de espaço vazio ajuda, pois não é relevante colocar muitas informações
num pequeno espaço e elas ficarem pesadas. O que importa mesmo é o que salta da página
para a cabeça do leitor.
               A primeira vista por cima é vital, nela é passado o conceito de utilidade, onde o
espaço entra em jogo, mostrando-se bem utilizado e atendendo às expectativas, esclarecendo
os leitores e aumentando o impacto da publicação. Sempre pensando horizontalmente, de
dupla página em dupla página a publicação deve ter um fluxo contínuo de espaço.
23




               Figura 14: Exemplo de espaço




DESFILE:


               Para explorar o potencial de movimento e deixar a publicação mais viva, temos
que pensar na horizontal, pois a página não é isolada, mas sim um fluxo consecutivo. O modo
pelo qual os leitores reagem à página é afetado pela memória do que acabaram de ler, temos
assim que dar ritmo ao produto e incluir surpresas.




               Figura 15: Exemplo de desfile


2.2 Tipologia, entretítulo, capitular, cor, sinais gráficos, imagens e infografia


               Segundo Fuentes (2006), a tipografia cumpre funções claramente diferenciadas
entre os diversos componentes textuais. Ela não trata igualmente um título e um texto e neles
marca diferenças e estabelece jogos visuais, estéticos e informativos: tipo, cor, opções dentro
de uma família, o uso de maiúscula e minúscula, entreletra, entrelinha, sangria e etc.
               Não existem regras e o espaço tipográfico é muito fértil, cabendo ao designer
manejar com liberdade, mas com respeito ao destinatário de seu trabalho.
24

               Os tipos mais usados por grandes designers são: Univers, Times, Garamond,
Futura, Helvética, Gill Sans E Caslon, por serem clássicas e muito eficazes na comunicação
com o leitor, na revista foram usadas as famílias das fontes, Garamond, Times New Roman,
Helvética e Bodoni.
               Em relação à revista, o leitor geralmente não olha o nome da fonte e sim a letra
impressa, se ela é comprida demais ou pequena demais. A melhor fonte de texto deve ser
aquela que é confortável para leitura fazendo com que o leitor nem note que está lendo.
Pensando nisso, as fontes que serão usadas na revista serão de escolha conservadora.
(WHITE, 2006)


Entretítulo




               Figura 16: Exemplo de entretítulo


               A intenção do entretítulo é permitir que o leitor capte os elementos essenciais
da história logo na primeira olhada, já que este está destacado do texto, seja ele em bold,
itálico, tamanho da fonte ou tipografia diferente. Ele sempre tem que ajudar na leitura, ser
algo que chame a atenção do leitor e não um elemento que atrapalhe, que tire a atenção do
título ou não transmita a mensagem de forma destacada.


Capitulares


               Existem dois tipos de capitulares. As destacadas, quando ficam assentadas na
primeira linha e seu corpo fica acima do texto; e as encaixadas, quando são encaixadas no
bloco de texto. Elas têm a função sinalizar que algo importante está começando, além de
poder substituir o entretítulo dando cor e personalidade gráfica ao texto.
25




                 Figura 17: Exemplo de capitular

Cor


                 As cores usadas nas edições mensais da revista serão temáticas, logo não
haverá um padrão de cor, cada tema, filme, matéria terá a cor como continuação do que está
sendo tratado.
                 Segundo White (2006) a cor enquanto cor é uma matéria-prima neutra, assim
como o espaço, a tipologia e as fotos, é preciso saber usá-la com habilidade, ela pode
melhorar a imagem e ser agradável a vista, mas isso está longe de ser suficiente. A cor deve
ser reveladora para a mente, ter um sentido mais amplo associado ao significado e que se
afine com ele. Essa utilidade prática é mais valiosa para o leitor do que a beleza das cores.
                 Para que as ideias expressas por palavras sejam enfatizadas e fiquem expostas a
visão no leiaute é necessário que a escrita/edição e o design se combinem num só processo e
para usar a cor de modo funcional devemos:
                 1. Definir o impacto da mensagem.
                 2. Decidir o que é mais importante para o leitor.
                 3. Apresentar isso combinando palavras, imagens e espaço numa disposição
                    feita de maneira lúcida, usando uma linguagem verbal/visual que os leitores
                    possam entender e explorar a cor para tornar as ideias claras, vívidas e
                    memorizáveis.


                 Cada cor tem sua implicação psicológica que pode ser válida ou não, porque
muitos fatores afetam a maneira que as pessoas reagem a elas, tais como, nacionalidade,
ambiente social, idade, classe econômica, estado de espírito além de que muitos grupos
26

profissionais desenvolveram vocabulários baseados em cores, por tantos motivos as cores
usadas na revista serão escolhidas pela intenção de fazer parte do conjunto apresentado,
alguns exemplos seriam:
           1 A cor é um trunfo valioso e ajuda a levar o olho do leitor para aquilo que é
              importante.
           2 Usar a cor com audácia, convicção, porque ela agrega valor a técnica de
              comunicação
           3 Colocar a cor onde ela será vista, não deve ficar escondida, estando nas
              margens externas pode chamar a atenção do potencial leitor para dentro da
              publicação.
           4 Enfatizar pontos principais, colocando parágrafos principais em cor diferente
              para destacá-los
           5 Chamar a atenção do observador o que precisa ser percebido, como, oferta
              especial, número de telefone etc.
           6 Comparar dois conjutos de dados, cada conjunto com uma cor ajuda o leitor a
              compreender melhor a informação
           7 Fazer o texto parecer mais curto, separando, resumo, conclusão, biografia, faz
              com que a informação pareça menor pois está separada por cores diferentes.


Sinais gráficos


              São elementos que servem de suporte para a navegação do leitor nas páginas da
revista e precisam ser parte de um todo, onde cada peça se comunica com o tema da revista.
São eles: logotipos, vinhetas de seção, numeração de páginas, indicadores de direção, etc.
Sempre devem estar no mesmo lugar em todas a publicações para que o leitor se acostume
com a revista. Os sinais gráficos precisam ser visíveis, na folha do lado esquerdo precisam
ficar na extremidade esquerda e na folha do lado direito na extremidade direita. Precisam
também comunicar o assunto da seção.


Imagens


              As imagens são a primeira coisa que o leitor olha na revista, despertam emoção
e introduzem o leitor na informação e devem ser usadas estrategicamente. Podem ser de clima
emocional, quando o objetivo é causar impacto; informativas, quando têm aspecto documental
27

e passam credibilidade; e as circunstanciais, que são as que não merecem tanto destaque e
podem ser de tamanho bem pequeno.




               Figura 18: Exemplo de imagem

Infografia


               Segundo Hoffman (2012), os infográficos são usados para transmitir a
comunicação     através    de    uma    mistura    de    dados,    fotografia   e    ilustrações.
Infografias ou infográficos são representações visuais da informação: gráficos usados sempre
que a informação precisa ser explicada de forma mais dinâmica. A infografia surgiu da soma
de disciplinas que inclui o desenho arquitetônico, anatomia, gráficos estatísticos e cartografia.
Podem transformar dados abstratos em um padrão reconhecível garantindo rápida
compreensão das informações.




               Figura 19: Exemplo de infografia
28

2.3 Margens, grid (colunas e grades), Box e fios, templates/layout


Margens


              Contribuem ativamente e subliminarmente para que a publicação tenha um
efeito padronizado criando nos espaços em branco conforto e regularidade, servindo também
como moldura de fotos, definindo e enriquecendo aquilo que cerca. Ao mesmo tempo que a
repetição página a página cria amarras entre as partes como um todo, a margem pode surgir
como uma surpresa quando quebrada atraindo assim a atenção do leitor para a história.




              Figura 20: Exemplo de margem



Grid (colunas e grades)


              O Grid tipográfico segundo Samara, 2007 é um princípio organizador no
design gráfico, é um princípio com raízes nas sociedades mais antigas do planeta onde levar
uma vida com algum sentido e criar uma ordem compreensível são atividades que separam o
homem do animal e o pensamento estrutural mesmo antes de sua codificação no modernismo
europeu e americano é um traço das culturas que lutam pela civilização, chineses, japoneses,
gregos, romanos e incas seguiram ideias estruturais ao construir cidades, fazer guerras e
organizar imagens, muitas vezes a estrutura se baseava nos eixos que correspondiam à
intersecção do céu e da terra. O grid estabelecido pelo modernismo reafirmou esse antigo
senso de ordem, transformando-o em parte integrante do design. O grid tipográfico no sistema
internacional é um sistema de planejamento ortogonal que divide a informação em partes
29

manuseáveis, onde as relações de escala e distribuição entre os elementoss informativos
(imagens e palavras) ajudam o observador a entender seu significado.
              A partir da revolução industrial na segunda metade do XVIII aconteceram
muitas mudanças sociais e tecnológicas na civilização ocidental e também a resposta de
artistas, filósofos e designers a elas. Com o avanço da igualdade social e no ensino público o
design passou a ter papel importante para tornar os bens mais desejáveis, tais mudanças
também causaram uma grande confusão estética. Influenciado pelo movimento De Stijl
Walter Groupius, ex-aluno de Peter Behrens retomou as atividades na famosa Escola de Artes
e Ofícios em 1919 remodelando a escola e criando a Staatliches Bauhaus, onde o racionalismo
e o experimentalismo se tornaram ferramentas para construir a nova ordem social.
              Existem vários modelos de grids e cada problema de design requer uma
estrutura diferente, por mais complexo que seja cada grid possui as mesmas partes básicas e
cada parte desempenha uma função específica.
              Partes básicas de um grid:
              Colunas: São alinhamentos verticais que criam divisões horizontais entre as
margens. A quantidade de colunas é indeterminada, as veaszes tem largura igual ou diferente,
correspondendo a informações específicas.
              Módulos: São unidades individuais de espaço separadas por intervalos
regulares que, repetidas no formato da página, criam colunas e faixas horizontais.
              Margens: São espaços negativos entre o limite do formato e o conteúdo que
cercam e definem a área viva onde ficarão os tipos e as imagens. As proporções das margens
merecem muita atenção, pois ajudam a estabelecer a tensão geral dentro da composição. As
margens devem ser usadas para orientar o foco, repousar os olhos ou funcionar como área
para informações secundárias.
              Guias horizontais (flowlines): São alinhamentos que quebram o espaço em
faixas horizontais elas ajudam a orientar os olhos no formato e podem ser usadas para criar
novos pontos de partida ou pausas para o texto ou a imagem.
              Zonas especiais: São grupos de módulos que, juntos, formam campos distintos.
Cada campo pode receber uma função específica ao apresentar a informação; por exemplo
pode-se reservar um longo campo horizontal para imagens, e o campo abaixo dele pode ser
usado para uma série de colunas de texto.
              Marcadores: São indicadores de localização para textos secundários ou
constantes, como cabeçalhos, nomes de seções, fólios, ou qualquer outro elemento que ocupe
sempre a mesma posição em qualquer página.
30

               Segundo White (20060, a essência do design de impressos é a repetição rítmica
nas páginas em relação às edições publicadas, dando assim ao leitor a capacidade de deduzir o
que virá pela frente ao ler a revista. Mas este padrão não pode ser mais importante do que a
notícia, pois ela não pode ser jogada dentro dos moldes das colunas apenas, deve haver
sutilezas superficiais que façam a diferença dando assim mais liberdade para a revista não
ficar engessada em um único molde. Alguns itens podem continuar iguais, como, tipos
usados, cor da fonte e tamanho, mas cada artigo deve ter o seu padrão e deve expor
visualmente a estrutura que sustenta cada matéria. A revista ganhará em variedade de colunas
e grades e cada matéria terá sua própria comunicação. Foram escolhidos os grids de 2, 3, e 4
colunas para a revista.




               Figura 21: Exemplo de grid


Box e fios


               O Box serve para colocar algo importante dentro, torna as coisas mais vivas e
ricas. Destaca pontos importantes no alto da página e minimiza pontos sem importância no pé
da página, divide a história em camadas e convida o leitor a entrar, já que é um pequeno texto.
Os fios podem ser usados em diferentes larguras e padrões servindo para organizar o espaço,
articular limites como se fossem paredes e ajudam a definir elementos da página.
31




             Figura 22: Exemplo de box e fios


Templates/ layout


             Segundo Canha (2012),


                      os templates são layout s pré-definidos que ditam como o conteúdo vai ficar
                      distribuído, onde ficará a margem e também a publicidade. Cada seção terá o
                      seu layout particular que é a disposição das informações sobre a página, que
                      será definido como template (modelo) para as próximas publicações.




             Figura 23: Exemplo de layout
32




              Figura 24: Exemplo dos elementos distribuídos no layout




2.4 Programas utilizados para desenvolvimento do projeto gráfico


              Foram utilizados os programas Photoshop, InDesign e Illustrator da Suíte CS6
da Adobe, para tratamento e edição de imagens, diagramação da revista e criação de sinais
gráficos respectivamente. Durante a graduação não tivemos aulas específicas sobre tais
programas e esse motivo foi um dos principais para escolha do tema do trabalho monográfico,
um incentivo a aprender, pesquisar, buscar tutoriais com aulas para o aprendizado e
aprofundamento dos mesmos.
33

3 APRESENTAÇAO DO PROTÓTIPO


                O resultado final é o protótipo da revista apresentada: O CINÉFILO. Esse
protótipo conta com 44 páginas feitas em tamanho A4 e, depois de apresentada à banca
examinadora, será anexado ao trabalho monográfico. O motivo de mostrá-la separada foi de
poder folheá-la como uma revista real, e ver os resultados obtidos através da aplicação dos
conceitos apresentados nos capítulos I e II, podendo assim ser dobrada, folheada como uma
revista real.
                O impacto visual não seria o mesmo se a revista não fosse impressa, os
resultados são mais reveladores e surpreendentes quando o leitor pode segurar a publicação,
diferentemente do layout apresentado na tela do computador. Pensar na horizontal, ver o
desfile das matérias, o ritmo que revista tem, mesmo sendo folheada da esquerda para a direita
quanto da direita para esquerda. Procuramos sempre atrair a atenção dos leitores ao longo das
páginas, com detalhes que passam despercebidos, mas que contribuem para a leitura, para
facilitar ao máximo a navegação ao longo da publicação.
34

                                 CONSIDERAÇÕES FINAIS


               Depois de muito pesquisar e trabalhar, chegamos à conclusão de que o trabalho
monográfico contribuiu grandemente para o nosso crescimento, pois, além do uso prático das
ferramentas utilizadas no processo, a experiência editorial ajudou a ver o outro lado do
processo, o lado do editor. Muitas vezes o editor não tem um bom relacionamento com o
designer por não ter habilidades criativas e do outro lado o designer também não tem as
habilidades que o editor tem.
               Deste equilíbrio entre as partes, chegamos ao resultado de O CINÉFILO,
lembrando que no mundo em que vivemos, com tanta velocidade, fazer um leitor parar e ler já
é um grande desafio e despertar a curiosidade, jogar armadilhas, usar ganchos, imagens em
lugares certos, gritar ou sussurrar, entre outras coisas, faz com que o leitor seja fisgado pela
publicação e tenha toda sua atenção, sobre as ferramentas utilizadas, o programa InDesign
atualmente está entre os melhores para criação de livros, revistas e jornais, ele facilita muito a
criação de layouts e a edição de textos também. Poder criar um projeto completo, diagramar,
escolher as imagens, textos, cores, fontes, sinais gráficos foi uma experiência muito difícil,
não podíamos pensar em gostos pessoais, mas no público alvo, o que gostariam que tivesse ali
dentro das páginas e que tudo isso comunicasse cinema.
35

                                   REFERÊNCIAS


FUENTES, Rodolfo. A prática do design gráfico – uma metodologia criativa. São Paulo:
Edições Rogari, 2006.


HURLBURT, Allen. Layout: o design da página impressa. 1. ed. São Paulo: Nobel, 2002.


MEGGS, Philip B & PURVIS, W. Alston. História do Design Gráfico. São Paulo: Cosac
Naify, 2009.


SAMARA, Timoty. Grid: Construção e Desconstrução. São Paulo: Cosac Naify, 2007.


SANTAELLA, Lúcia. Semiótica Aplicada. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004.


SELZNICK, Brian. A invenção de Hugo Cabret. São Paulo: Edições SM, 2007.


WHITE, Jan V. Edição e Design. 2.ed. São Paulo: JSN Editora, 2006.
36

ANEXOS
37

                    ANEXO A – Fontes das imagens utilizadas na revista


Imagem 1: http://www.not1.xpg.com.br/wp-content/uploads/2012/09/Filme-abraham-lincoln-
Cacador-de-Vampiros-3-e1347300680451.jpg 04/10/12
Imagem 3: http://afontegeek.files.wordpress.com/2012/09/o-palhaco-pbr.jpg 04/10/12
Imagem 4: http://2.bp.blogspot.com/-_YbAa-
ZYrLk/UIlwEL7gPhI/AAAAAAAAm4M/vUNys3iW7Kw/s1600/Morgan-Freeman.jpg
04/10/12
Imagem 5: http://galeri4.uludagsozluk.com/114/back-to-the-future-part-2_170992.jpg
04/10/12
Imagem 6: http://doidosporcinema.files.wordpress.com/2010/02/cinema-na-veia1.jpg
26/11/12
Imagem 7: http://www.reimaginecomunicacao.com.br/wp-
content/uploads/2012/05/casablanca.jpg 04/10/12
Imagem 8: http://whatculture.com/wp-content/uploads/2012/07/quentin-tarantino.jpg 06/11/12
Imagem 9: http://2.bp.blogspot.com/-_YbAa-
ZYrLk/UIlwEL7gPhI/AAAAAAAAm4M/vUNys3iW7Kw/s1600/Morgan-Freeman.jpg
04/10/12
Imagem 10: http://blog.decolar.com/wp-content/uploads/2012/07/Festival-de-Cinema-de-
Gramado-2012-2.jpg 04/10/12
Imagem 11: http://jessyfogaca.files.wordpress.com/2012/03/v11.jpg 03/10/2012
Imagem 12:
http://www.cariboobrewing.com/wp-content/uploads/back-to-the-future-lloyd-michael-j-
fox.jpeg 05/10/12
Imagem 13: http://maniacosporfilme.files.wordpress.com/2012/03/a-invenc3a7c3a3o-de-
hugo-cabret-10.jpg 05/10/12
Imagem 14: http://24.media.tumblr.com/tumblr_ma23d0avni1rw0wmho1_1280.jpg 06/10/12
Imagem 15: http://cinecartaz.publico.pt/Filme/266780_13-festa-do-cinema-frances 19/11/12
Imagem 16: http://1.bp.blogspot.com/-741dmG-
AeAM/T6hr5zDsG9I/AAAAAAAAAz4/6uJoOeAJxPY/s1600/Fan-made-poster-of-The-
Avengers-the-avengers-2012-movie-25943325-1519-798.png 06/10/12
Imagem 17: http://4.bp.blogspot.com/-
jdvptvtVSbY/T_ceULFJ7AI/AAAAAAAAQtA/n0p1HAqkm9E/s1600/Amazing-Spider-Man-
Promo-Images2.jpg 06/10/12
38

Imagem 18: http://www.santaritahoje.com.br/1/wp-content/uploads/2012/07/Vingador-do-
Futuro-14Mai2012-01.jpg 19/11/12
Imagem 19: http://cinema10.com.br/filme/o-hobbit 08/10/12
Imagem 20: http://analiseindiscreta.wordpress.com/2010/04/08/um-corpo-que-cai/ 04/10/12
Imagem 21: http://fakeline.wordpress.com/2010/05/26/um-corpo-que-cai/10/10/12
Imagem 22: http://www.reimaginecomunicacao.com.br/wp-
content/uploads/2012/05/casablanca.jpg
Imagem 23: http://www.cineplayers.com/filme.php?id=376 10/10/12
Imagem 24: http://4.bp.blogspot.com/-
fD108CHMsM8/T_DhTk8o8II/AAAAAAAACYw/AvVdbueEeFg/s1600/The+Godfahter+3.jp
g 04/10/12
Imagem 25: http://4.bp.blogspot.com/-
4wbjPGAZiqM/UDfs2L5XL6I/AAAAAAAAhy8/gtWYsY3tHVA/s1600/12.png 04/10/12
Imagem 26:
http://www.wallpaperbase.com/wallpapers/movie/2001aspaceodyssey/2001_a_space_odyssey
_2.jpg 04/10/12
Imagem 27:
http://bizrevolution.typepad.com/bizrevolution/images/2008/06/22/post247521204133604.jpg
04/10/12
Imagem 28:
http://br.web.img1.acsta.net/r_640_600/b_1_d6d6d6/medias/nmedia/18/92/43/12/20198860.jp
g 04/10/12
Imagem 29:
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volta-para-o-futuro/ 14/09/12
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Imagem 59: http://www.ojovemescritor.com/2011/02/resenha-invencao-de-hugo-cabret.html
21/10/12
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Imagem 68: http://portalcinema.blogspot.com.br/2012/04/critica-avengers-2012.html
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lancamento-do-original-remake-de-o-vingador-do-futuro-reforca-a-acao.jhtm 19/11/12
Imagem 81: http://cinema10.com.br/filme/the-frozen-ground 08/10/12
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Imagem 83: http://cinema10.com.br/filme/red-dawn 08/10/12
Imagem 84: http://cinema10.com.br/filme/house-at-the-end-of-the-street 08/10/12
Imagem 85: http://cinema10.com.br/filme/fire-with-fire 08/10/12
Imagem 86: http://cinema10.com.br/filme/pitch-perfect 08/10 /12
Imagem 87: http://cinema10.com.br/filme/diario-de-um-banana-3---dias-de-cao 08/10
08/10/12
Imagem 88: http://cinema10.com.br/filme/o-hobbit 08/10/12
Imagem 89: http://cinema10.com.br/filme/open-road 08/10/12
42

Imagem 90: http://cinema10.com.br/filme/2016-obamas-america 08/10/12
Imagem 91: http://cinema10.com.br/filme/zarafa 08/10/12
Imagem 92: http://cinema10.com.br/filme/cidade-de-deus---10-anos-depois 08/10/12
Imagem 93: http://cinema10.com.br/filme/a-vida-de-pi 08/10/12
Imagem 94: http://cinema10.com.br/filme/a-ultima-estacao 08/10/12
Imagem 95: http://cinema10.com.br/filme/about-cherry 08/10/12
Imagem 96: http://fotos.noticias.bol.uol.com.br/entretenimento/2012/05/18/os-vingadores-em-
numeros.htm#fotoNav=5 05/11/12
Imagem 97: http://www.filmesdecinema.com.br/top-filmes/ 19/11/12
Imagem 98: http://www.canaisdasky.com/canais-da-sky-sky-hd/canais-da-sky-sky-hd.jpg
03/10/12
Imagem 99: http://3.bp.blogspot.com/_u-
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hdtv.jpg 03/10/12
Imagem 100: http://www.maximidia.com.br/home/midia/noticias/2011/09/02/20110902Rede-
Telecine-pede-pra-assistir/imageBinary/Telecine_logop.jpg 26/11/12
Imagem 101:
http://pipocamusical.files.wordpress.com/2011/05/telecine_logos_steroids.jpg?w=595
26/11/12
43

                    ANEXO B – Fontes dos textos utilizados na revista


Texto 1: http://www.cinefiloeu.com/2008/06/53-um-corpo-que-cai-vertigo-de-alfred.html
10/10/12
Texto 2: http://filmes-segunda-guerra.blogspot.com.br/2007/01/casablanca.html 10/10/12
Texto 3: http://omelete.uol.com.br/cinema/o-poderoso-chefao/ 10/10/12
Texto 4: http://cinecultclassic.blogspot.com.br/2010/09/paixao-de-joana-darc-1928-carl-t-
dreyer.html?zx=cf1e8b0b293245c7 10/10/12
Texto 5: http://www.webcine.com.br/filmessc/2001umao.htm 11/10/12
Texto 6: http://www.adorocinema.com/personalidades/personalidade-15570/ 05/11/12
Texto 7: http://www.cinedica.com.br/Artista-Morgan-Freeman-185.php 16/10/12
Texto 8: http://g1.globo.com/pop-arte/oscar/2013/noticia/2012/09/academia-marca-indicacao-
ao-oscar-2013-para-o-dia-10-de-janeiro.html 18/10/12
Texto 9: http://canalbrasil.globo.com/programas/gp-de-cinema/materias/confira-lista-
completa-dos-vencedores.html 18/10/12
Texto 10: http://festivaldegramado.net/2012/40-anos-de-historia/ 18/10/12
Texto 11: http://festivaldegramado.net/2012/kikito/ 18/10/12
Texto 12: http://canalfelipe.blogspot.com.br/2010/11/back-to-future.html 22/09/12
Texto 13: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-448/ 14/09/12
Texto 14: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-5247/ 15/09/12
Texto 15: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-29289/ 15/09/12

Texto 16: http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2012/07/mis-traz-exposicao-inedita-e-
interativa-sobre-georges-melies.html 19/10/12
Texto 17: http://www.ojovemescritor.com/2011/02/resenha-invencao-de-hugo-cabret.html
21/10 http://www.algosobre.com.br/biografias/georges-melies.html 19/10/12
Texto 18: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-136181/criticas-adorocinema/ 19/10/12
Texto 19: http://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2012/07/novo-filme-de-walter-salles-
chega-aos-cinemas-de-manaus.html 06/10/12
Texto 20: http://multticlique.com.br/blog/?p=42826 06/10/12
Texto 22: http://cinecartaz.publico.pt/Filme/266780_13-festa-do-cinema-frances 19/11/12
Texto 23: http://portalcinema.blogspot.com.br/2012/04/critica-avengers-2012.html 22/10/12
Texto 24: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-180343/ 22/10/12
Texto 25: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-135528/ 06/10/12
44

Texto 26: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-132874/ 26/10/12
Texto 27: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-128188/ 26/10/12
Texto 28: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-186189/ 26/10/12
Texto 29: http://cinema.uol.com.br/ultnot/reuters/2012/08/16/apos-22-anos-do-lancamento-do-
original-remake-de-o-vingador-do-futuro-reforca-a-acao.jhtm   19/11/12

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Monografia final edi caires

  • 1. FAIMI/UNIESP UNIÃO NACIONAL DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR PRIVADAS EDILÉSIO CAIRES DE SOUZA PROJETO GRÁFICO PARA CRIAÇÃO DE REVISTA SOBRE CINEMA MIRASSOL/SP 2012
  • 2. 1 EDILÉSIO CAIRES DE SOUZA PROJETO GRÁFICO PARA CRIAÇÃO DE REVISTA SOBRE CINEMA Trabalho de Graduação apresentado ao Curso de Design da FAIMI/UNIESP – União Nacional das Instituições de Ensino Superior Privadas, como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Design. Orientadora: Prof.ª Dr.ª Maria Teresa Martins MIRASSOL/SP 2012
  • 3. 2 EDILÉSIO CAIRES DE SOUZA PROJETO GRÁFICO PARA CRIAÇÃO DE REVISTA SOBRE CINEMA Trabalho de Graduação apresentado ao Curso de Design da FAIMI/UNIESP – União Nacional das Instituições de Ensino Superior Privadas, como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Design. Aprovado em / / . Orientadora: - FAIMI/UNIESP Examinador(a): - FAIMI/UNIESP Examinador(a): - FAIMI/UNIESP
  • 4. 3 Agradeço a Deus em primeiro lugar, a minha família, minha esposa Polyana, meus filhos, Eduardo e Davi, que durante tantas horas que passei pesquisando e desenvolvendo o trabalho monográfico me ajudaram. Agradeço meu pai Odécio e minha mãe Maria Candida Caires de Souza que amou muito e cuidou de mim e meus irmãos com muito carinho e nos deixou em 1992, espero que esteja orgulhosa. Agradeço a todos os professores que durante todo o curso me orientaram e passaram conhecimento. Agradeço a minha orientadora Maria Teresa Martins, que apaixonada por cinema, contribuiu muito para que esse trabalho fosse realizado.
  • 5. 4 Dedico este trabalho para meus filhos Eduardo e Davi, que eles tenham em mim o exemplo que estudar e se formar contribui muito para a formação profissional e ética, espero poder sempre ajudá-los, amo vocês!
  • 6. 5 RESUMO O objetivo deste estudo é usar metodologias e ferramentas de design gráfico absorvidas durante o curso de Bacharel em Design Gráfico por esta Instituição para criação de um projeto gráfico de diagramação de um protótipo de revista com o tema cinema, cujo público alvo é composto por fãs de cinema em geral. A relevância deste estudo é também o desenvolvimento de um trabalho de criação além do que foi aprendido durante o curso, estimulando a pesquisa em livros e materiais sobre o assunto e aprendizado de softwares para criação do projeto gráfico. Na escolha do tema, foram pesquisadas revistas existentes no mercado e constatou-se que existem poucas especializadas em cinema no Brasil atualmente, o que justifica a proposta aqui apresentada. Palavras-chave: Diagramação de revista. Projeto gráfico. Revista de cinema. RESUMEN
  • 7. 6 El objetivo de este estúdio es el uso de metodologias y herramientas de diseño gráfico aprendidas durante el curso de licenciatura en Diseño Gráfico para crear un protótipo de revista con el tema de Cinema, cuyo público lector está formado por aficionados del cine en general. La relevância de este estudio es desarrolar un trabajo creativo más allá de lo que se aprendió durante el curso, fomentado por la investigación en libros y materiales sobre el tema y el software de aprendizaje para la creación del diseño gráfico. En la elección del tema, se hizo una breve investigación de revistras especializadas en cine en el mercado y se encontró que hay pocos títulos especializados em Brasil en la actualidad, lo que justifica la propuesta que aqui se presenta. Palabras clave: Diseño de revista. Diseño gráfico. Revista de cine. LISTA DE ILUSTRAÇÕES
  • 8. 7 Páginas Figura 01: Exemplo de página aberta 15 Figura 02: Exemplo de página dupla não plana 15 Figura 03: Exemplo de capa 16 Figura 04: Exemplo de que a revista é maleável e dobrável 16 Figura 05: Exemplo de trunfos nos lugares certos 17 Figura 06: Exemplo de áreas valorizadas 17 Figura 07: Exemplo de áreas menos valorizadas 18 Figura 08: Exemplo de leitura na horizontal 18 Figura 09: Exemplo de páginas esquerda e direita 19 Figura 10: Exemplo de editorial e anúncio 19 Figura 11: Exemplo de como trabalhar de cima para baixo 20 Figura 12: Exemplo de indução 21 Figura 13: Exemplo de como atrair a atenção 22 Figura 14: Exemplo de espaço 23 Figura 15: Exemplo de desfile 23 Figura 16: Exemplo de entretítulo 24 Figura 17: Exemplo de capitular 25 Figura 18: Exemplo de imagem 27 Figura 19: Exemplo de infografia 28 Figura 20: Exemplo de margem 28 Figura 21: Exemplo de grid 31 Figura 22: Exemplo de Box e fios 31 Figura 23: Exemplo de layout 32 Figura 24: Exemplo de elementos distribuídos no layout 32 SUMÁRIO
  • 9. 8 Páginas INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 09 1 A ELABORAÇÃO EDITORIAL ........................................................ ................ ..........10 1.1 Por que criar o projeto gráfico de uma revista? ..................................................... 10 1.2 Tema da revista: Cinema........................................................................................ 10 1.3 O nome, público alvo, concorrentes................................................................... ...11 1.4 As seções escolhidas e quais assuntos de cinema abordam ................................... 12 2 METODOLOGIA E CRIAÇÃO DO PROJETO GRÁFICO .......................................... 14 2.1 Rápida abordagem sobre a elaboração da publicação ............................................ 14 2.2 Tipologia, entretítulo, capitular, cor, sinais gráficos, imagens e infográficos 23 2.3 Margens, grid (colunas e grades), Box e fios, templates/layout ............................ 28 2.4 Programas utilizados para criação do projeto gráfico ............................................ 32 3 APRESENTAÇÃO DO PROTÓTIPO ............................................................................ 33 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................. 34 REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 35 ANEXOS ................................................................................................................................ 36 INTRODUÇÃO
  • 10. 9 O trabalho monográfico apresentará todo o processo de criação de uma revista, separada em duas etapas: a parte editorial e a parte gráfica. Na parte editorial, tivemos que escolher o tema, que será cinema, os nomes das seções e variados assuntos do mundo do cinema, quais textos e imagens seriam utilizados para compor as matérias. Já na parte gráfica, criamos primeiramente um boneco e uma miniatura da revista em folha tamanho A3 para podermos navegar nas páginas através desse mapa. Depois de feita toda a diagramação no papel, fomos para o computador fazer a diagramação no programa Adobe InDesign CS6. Para criação dos sinais gráficos, utilizamos o programa Adobe Illustrator CS6 e algumas vezes foi utilizado o programa Adobe Photoshop CS6. Todos os elementos que compõem o layout , foram dispostos na página através de estudos feitos no livro Edição e Design (WHITE, 2006) e seus tópicos foram reforçados por outros livros contidos na bibliografia. O resultado foi a publicação de uma revista especializada em cinema com 44 páginas feitas com assuntos atuais. Todo o trabalho foi distribuído em três capítulos. No capítulo I, abordamos a importância de se criar um projeto gráfico de revista, porque escolher o tema cinema, seu público alvo, concorrentes, quais seções fariam parte da publicação e os assuntos de cinema. A partir daí, cada filme, imagem, reportagem foram escolhidos através de pesquisa feita pela internet, buscando sempre matérias interessantes. No capítulo II, mostramos através de imagens as peças que fazem parte de um layout, e como cada uma funciona dentro de uma página: tipologia, entretítulo, capitular, cor, sinais gráficos, imagens, infográficos, margens, grid, Box, fios, templates e layout. Também foram apresentados os programas utilizados para criação do projeto. No capítulo III apresentamos a revista pronta e impressa. Geralmente, em grandes editoras, o conteúdo do capítulo I seria feito pelo editor e sua equipe e o capítulo II feito pelo designer e sua equipe, diagramador, designer gráfico, ilustrador etc. 1 A ELABORAÇÃO EDITORIAL
  • 11. 10 Neste capítulo, serão discutidas as razões e motivações que levaram à escolha do tema principal deste trabalho monográfico, ou seja, estudo do projeto de diagramação de uma revista dedicada ao cinema. 1.1 Por que criar o projeto gráfico de uma revista? O principal motivo para a escolha deste tema foi o de poder trabalhar com várias ferramentas (softwares) para a criação, fazendo assim com que se aprenda mais sobre cada um deles já que nem sempre é possível ter a oportunidade de fazer estágios em agências de publicidade e design e também colocar em prática muito do que é ensinado pelos professores durante a graduação para conseguir fazer com que este projeto tenha em sua essência não apenas beleza, mas também uma forte fundamentação teórica que foi reforçada através dos livros lidos para realização deste. 1.2 Tema da revista: Cinema A escolha do tema “Cinema” foi feita para trabalhar como se a revista fosse existir de verdade e atender o mercado, já que hoje este tipo de revista está em falta nas bancas. Isso foi constatado a partir de uma pesquisa na internet e em bancas de revistas sobre os títulos disponíveis no mercado. De acordo com Heffner (2012), O Brasil conhece publicações textuais seriadas sobre cinema desde fins do século XIX. Com raras exceções, as mais estáveis sempre estiveram atreladas ao processo de comercialização de filmes. No início atuavam como instrumento publicitário direto dos setores de exibição e distribuição. Com o tempo, esta função pareceu se diluir em projetos editoriais mais “independentes”, com caráter mais “jornalístico”, ou ainda em ondas de “nostalgia” por um passado perdido do cinema. A grande maioria dos periódicos cinematográficos brasileiros, querendo cumprir uma função mais propriamente jornalística, crítica e mesmo política junto ao mercado e mais amplamente junto à sociedade, nunca alcançou maior estabilidade editorial, salvo também raríssimas exceções. Quase sempre iniciativas não empresariais, ligadas a determinados indivíduos, instituições ou pequenos grupos, demonstraram escasso fôlego financeiro, circulação deficiente e resposta mínima do público. Muitas cumpriram um papel prioritariamente
  • 12. 11 ideológico, atuando nas lutas internas do meio cinematográfico. O mesmo autor ressalta ainda que a primeira “revista de cinema” de que se tem notícia no Brasil surgiu em 1898 com o nome de Animatographo. Era o órgão de divulgação da sala de exibição do Salão de Novidades Paris no Rio, pertencente ao empresário Paschoal Segreto, primeiro produtor cinematográfico do país. 1.3 O nome, público alvo, concorrentes O cinéfilo. Muito simples e com mensagem direta aos fãs de cinema, já que os mesmos são chamados de cinéfilos. O processo de nomeação, do ponto de vista da semiótica, (SANTAELA, 2004, pode ser explicado como o momento em que poderíamos parar no tempo e não pensar em mais nada ao olhar pela primeira vez um objeto, pois se pensarmos já avançamos no tempo e o tempo em que paramos já seria passado. Nesse instante de sentimento puro, temos a primeiridade. O nome O cinéfilo busca uma associação com o próprio fã que passa pela banca e olha a revista. Dessa identificação instantânea, partimos para a secundidade, em que agora existe um mundo real e pensável onde o cotidiano e as experiências da vida falam mais alto, as experiências diretas. Como a revista é nova, isso vai ter que ser muito bem construído através de um todo que a revista possa proporcionar ao leitor. A terceiridade une a primeiridade e a secundidade, formando a tricotomia pierciana e correspondendo à camada de inteligibilidade, ou pensamentos em signos através da qual representamos e interpretamos o mundo. Nesta medida, o simples fato de olhar já está carregado de interpretação, visto que é sempre o resultado de uma elaboração cognitiva, fruto de uma mediação sígnica que possibilita o reconhecimento através do que o signo permite. Como o próprio nome diz, o público-alvo são os fãs de cinema que amam estar acompanhando tudo que acontece e saber de tudo que já aconteceu no cinema. Dentro da categoria fã, existem muitas vertentes também, pois o mundo do cinema é muito variado em categorias de filmes. Podemos dizer, então, que o fã é aquele também que comprou a revista porque ela tem seu filme favorito na capa e daí entra o conjunto editorial aliado ao design que pode fisgar esse fã para ser um assinante ou que possa comprar sempre a revista. Tudo dentro dela comunica cinema, seja no passado, presente ou futuro. Podendo assim ser um valioso item de colecionador já que aborda filmes clássicos, por exemplo.
  • 13. 12 Uma breve análise de mercado nos indica que hoje existem apenas revistas eletrônicas, sites e blogs de cinema ou grandes revistas de variedades com seções sobre cinema como, por exemplo, a revista Bravo da Editora Abril. Não existe hoje uma revista de uma grande editora em circulação no Brasil que trate exclusivamente de cinema. SET foi a revista mais famosa de cinema feita no Brasil, sua primeira edição foi julho de 1987 e até 1998 foi publicada pela Editora Azul, uma filial da Editora Abril. Entre 1998 e 1999 foi publicada diretamente pela Editora Abril e ainda em 1999 passou a ser um título da Editora Peixes. Em 2009 chegou a ter seu cancelamento anunciado por problemas financeiros na Editora Peixes, mas conseguiu se manter através da equipe do caderno de cultura do Jornal do Brasil e Companhia Brasileira de Multimídia, levando à troca completa de sua equipe, essa fase durou apenas três edições, e a revista foi vendida para Editora Aver, que teve mais cinco edições, a última em Novembro de 2010, SET tinha uma tiragem mensal de 50.000 exemplares. 1.4 As seções escolhidas e quais assuntos de cinema abordam Nesta etapa do projeto editorial, procuramos abordar temas que falam do presente, do passado e do futuro do cinema. Sendo assim, propomos as seguintes seções:  Clássicos: aborda filmes de grande importância para o cinema.  Diretores: Matérias especiais com grandes diretores de cinema.  Calçada da fama: um grande ator ou atriz é entrevistado e apresenta-se uma lista com seus principais trabalhos.  Festivais: mostra os principais festivais de cinema no mundo.  Críticas: profissionais de várias áreas analisam alguns filmes.  Trilogias: grandes trilogias do cinema são homenageadas em cada edição.  História do cinema: conta histórias de como começou, sua evolução e curiosidades.  Cinema brasil: mostra o que está acontecendo no Brasil.  Cinema Independente: em cada edição será apresentado o cinema de um país diferente.  Tecnologia: explora os recursos usados hoje e que estão mudando o jeito de se fazer cinema, animações e desenhos.
  • 14. 13  Videoarte: Vídeos feitos por artistas, profissionais e fãs de cinema.  Cinema hoje: mostra o que está em cartaz atualmente.  Remakes: aborda filmes que foram regravados.  Novidades: o que está sendo produzido e logo será lançado.  Top 10: os 10 filmes mais vistos nos cinemas do Brasil e dos Estados Unidos. No capítulo seguinte, abordaremos a metodologia empregada na elaboração da revista.
  • 15. 14 2 METODOLOGIA E CRIAÇÃO DO PROJETO GRÁFICO Neste capítulo, será abordada a fundamentação e os conceitos utilizados para realização do projeto, em relação a tudo que foi criado: nome, logotipo, etc. As reflexões aqui apresentadas baseiam-se no estudo de White (2006), sobre design e diagramação. Segundo White (2006), a elaboração da publicação encara o produto como um objeto-a-ser-vendido e se preocupa com as características gerais, a atração do leitor, a personalidade e como contar a história é a técnica de comunicar uma mensagem específica no contexto desse objeto-a-ser-vendido. Normalmente este projeto é feito por editor e designer, e este livro apresenta alguns resultados de uma vida tentando entender técnicas fundamentais para o funcionamento da equipe. A maior parte deste projeto gráfico de revista é inspirada no livro Edição e Design, cujo autor foi quem orientou a Editora Abril a fazer revistas e sido referência em várias partes do mundo através do próprio livro e palestras. Em alguns casos abordarei conceitos de semiótica e gestalt para enriquecer mais o projeto. 2.1 Rápida abordagem sobre a elaboração da publicação O tamanho da página influi no que as pessoas veem e no número de takes que elas fazem para olhá-la. Uma página grande de jornal é examinada em vários takes enquanto a revista aberta pode ser absorvida em só take.1 A página isolada não é uma unidade sozinha, mas parte de uma página dupla aberta. 1 Todas as imagens utilizadas para ilustrar as partes deste capítulo fazem parte das etapas do próprio trabalho de elaboração da revista, objeto de pesquisa deste trabalho monográfico.
  • 16. 15 Figura 1. Exemplo de página dupla aberta A página dupla não é plana, como, por exemplo, uma imagem na tela do monitor, temos que tomar cuidado com essa falsa planura, é uma armadilha. Figura 2: Exemplo de página dupla não plana Alguma coisa na capa desperta a curiosidade, os leitores devem percebê-la para descobrir mais, consultar o sumário e folhear a revista até encontrar o que procuram.
  • 17. 16 Figura 3: Exemplo de capa O objeto é maleável e dobrado, preso pela lombada que faz com que as partes internas da página fiquem escondidas até que alguém decida abri-la totalmente e o que ele vir nas metades externas o motivará a fazer isso. Figura 4: Exemplo de que a revista é maleável e dobrável Colocar o melhor trunfo nos lugares onde quem dá uma rápida espiada possa ver, ou seja, o lado de fora: imagens mais fascinantes, palavras mais provocativas e nunca na parte interior que fica escondida.
  • 18. 17 Figura 5: Exemplo de trunfos nos lugares certos As áreas mais valorizadas da página dupla são a parte superior esquerda e direita, onde as pessoas mais olham. Figura 6: Exemplo de áreas valorizadas A parte menos importante de uma página dupla é o rodapé da página.
  • 19. 18 Figura 7: Exemplo de área menos importante Os leitores concentram-se na parte superior quando estão examinando uma revista. Ao folhearem as páginas, fixam o olhar na parte de cima e movem os olhos horizontalmente, porque é mais rápido e dá menos trabalho e por isso a disposição lógica dos menus de opções é feita na horizontal ao longo do alto da página fazendo com que as informações fiquem penduradas. Figura 8: Exemplo de leitura na horizontal As páginas esquerdas devem ser dispostas de modo diferente das páginas direitas para aproveitar ao máximo as áreas onde os leitores concentram mais o olhar, ou seja, a parte superior externa de cada lado.
  • 20. 19 Figura 9: Exemplo de páginas esquerda e direita Os anunciantes preferem as páginas direitas, pois quem segura a revista na maioria das vezes o faz com a mão esquerda enquanto a mão direita segura firme o lado direito da revista e o lado esquerdo fica solto. Também quando uma revista está em cima de algum lugar plano, o lado direito que é mais pesado fica parado enquanto o esquerdo pode se levantar por ser mais leve.12341 Páginas esquerdas são ideais como espaço editorial, a preferência dos anunciantes pelas direitas favorece o lado editorial na esquerda onde temos que mostrar nossos melhores trunfos e fotos na extrema esquerda Figura 10: Exemplo de editorial e anúncio
  • 21. 20 O posicionamento rítmico cria expectativa e acumula força, não podemos deixar que a localização dos anúncios dite o ritmo. Leitores detestam ter que saltar páginas para continuar a leitura. Optamos por trabalhar de cima para baixo e não de baixo para cima. Por ser uma corrente visual, o alto da página precisa ser controlado e deixar cair o final naturalmente, mesmo que sobre espaço lá. Figura 11: Exemplo de como trabalhar de cima para baixo De acordo com a sistemática apresentada por White (2006), o trabalho de diagramação de uma revista envolve vários aspectos importantes aos quais o designer deve se atentar. Entre esses aspectos, selecionamos para este trabalho monográfico aqueles mais relevantes levando em consideração o tipo de publicação que aqui propomos. Passamos, na sequência, a apresentá-los, sempre usando como exemplos ilustrativos imagens da própria revista que estamos projetando. INDUÇÃO: Devido às pessoas resistirem a se envolver com a publicação, já que vivem apressadas, devemos editar em duas pistas. Pista rápida, quando o valor das mensagens é mostrado no primeiro olhar e pista lenta, quando a mensagem é mais aprofundada. E para as páginas não serem puladas e caírem no esquecimento existe a necessidade de incluir ganchos,
  • 22. 21 anzóis, ciladas, armadilhas, vitrines e quanto mais desses recursos houver será melhor para atrair a atenção de quem folheia a revista. (WHITE, 2006, p.09) Para explorar a exposição, os títulos são insuperáveis. São eles quem promovem a venda e costumeiramente os títulos são escritos por último, quando os editores já estão cansados e com pressa de terminar. O título é o elemento da vitrine mais importante e deve ter um verbo de ação para quem escreve pensar em resultados, incluir a palavra VOCÊ para a matéria ser moldada ao leitor. Dentro de uma sequência de quatro itens, o leitor é fisgado para dentro da matéria. 1 3 4 2 Figura 12: Exemplo de indução 1 A imagem atrai atenção 2 O título realça a ideia 3 No texto estão os detalhes 4 Cupom ou endereço eletrônico Para a publicação ser mais fluída, temos que facilitar a navegação do leitor, oferecer a ele um caminho rápido, prático e dinâmico para que ele não fique confuso nem entediado. Transformar informações em gráficos torna mais fácil a compreensão, colocar a imagem sobre o texto traz o leitor para dentro, ao colocar imagens, as mesmas sempre devem ter legendas para que o leitor possa lê-las e entrar ainda mais na matéria. Para agilizar a leitura, as legendas devem estar perto da imagem para que o leitor não tenha o trabalho de procurá-las.
  • 23. 22 Além disso, toda matéria deve ter uma porta de entrada receptiva para atrair a atenção de quem ainda não está envolvido. Pode ser verbal, pictória ou diagramática. Blocos curtos atraem mais do que longos textos. Figura 13: Exemplo de como atrair a atenção As barras laterais fragmentam o material de apoio. O subtítulo pode ser mais longo para definir diversas partes do texto e quem folhear a revista além do título e do olho já vai saber mais sobre a matéria. A publicação deve ser uma fonte de referência útil com endereços, datas e horários para ter mais valor ao ser lida, sendo assim guardada como fonte de conhecimento. O ESPAÇO: É cinético, plástico e fluente e corre da esquerda para a direita e para a página seguinte. Um pouco de espaço vazio ajuda, pois não é relevante colocar muitas informações num pequeno espaço e elas ficarem pesadas. O que importa mesmo é o que salta da página para a cabeça do leitor. A primeira vista por cima é vital, nela é passado o conceito de utilidade, onde o espaço entra em jogo, mostrando-se bem utilizado e atendendo às expectativas, esclarecendo os leitores e aumentando o impacto da publicação. Sempre pensando horizontalmente, de dupla página em dupla página a publicação deve ter um fluxo contínuo de espaço.
  • 24. 23 Figura 14: Exemplo de espaço DESFILE: Para explorar o potencial de movimento e deixar a publicação mais viva, temos que pensar na horizontal, pois a página não é isolada, mas sim um fluxo consecutivo. O modo pelo qual os leitores reagem à página é afetado pela memória do que acabaram de ler, temos assim que dar ritmo ao produto e incluir surpresas. Figura 15: Exemplo de desfile 2.2 Tipologia, entretítulo, capitular, cor, sinais gráficos, imagens e infografia Segundo Fuentes (2006), a tipografia cumpre funções claramente diferenciadas entre os diversos componentes textuais. Ela não trata igualmente um título e um texto e neles marca diferenças e estabelece jogos visuais, estéticos e informativos: tipo, cor, opções dentro de uma família, o uso de maiúscula e minúscula, entreletra, entrelinha, sangria e etc. Não existem regras e o espaço tipográfico é muito fértil, cabendo ao designer manejar com liberdade, mas com respeito ao destinatário de seu trabalho.
  • 25. 24 Os tipos mais usados por grandes designers são: Univers, Times, Garamond, Futura, Helvética, Gill Sans E Caslon, por serem clássicas e muito eficazes na comunicação com o leitor, na revista foram usadas as famílias das fontes, Garamond, Times New Roman, Helvética e Bodoni. Em relação à revista, o leitor geralmente não olha o nome da fonte e sim a letra impressa, se ela é comprida demais ou pequena demais. A melhor fonte de texto deve ser aquela que é confortável para leitura fazendo com que o leitor nem note que está lendo. Pensando nisso, as fontes que serão usadas na revista serão de escolha conservadora. (WHITE, 2006) Entretítulo Figura 16: Exemplo de entretítulo A intenção do entretítulo é permitir que o leitor capte os elementos essenciais da história logo na primeira olhada, já que este está destacado do texto, seja ele em bold, itálico, tamanho da fonte ou tipografia diferente. Ele sempre tem que ajudar na leitura, ser algo que chame a atenção do leitor e não um elemento que atrapalhe, que tire a atenção do título ou não transmita a mensagem de forma destacada. Capitulares Existem dois tipos de capitulares. As destacadas, quando ficam assentadas na primeira linha e seu corpo fica acima do texto; e as encaixadas, quando são encaixadas no bloco de texto. Elas têm a função sinalizar que algo importante está começando, além de poder substituir o entretítulo dando cor e personalidade gráfica ao texto.
  • 26. 25 Figura 17: Exemplo de capitular Cor As cores usadas nas edições mensais da revista serão temáticas, logo não haverá um padrão de cor, cada tema, filme, matéria terá a cor como continuação do que está sendo tratado. Segundo White (2006) a cor enquanto cor é uma matéria-prima neutra, assim como o espaço, a tipologia e as fotos, é preciso saber usá-la com habilidade, ela pode melhorar a imagem e ser agradável a vista, mas isso está longe de ser suficiente. A cor deve ser reveladora para a mente, ter um sentido mais amplo associado ao significado e que se afine com ele. Essa utilidade prática é mais valiosa para o leitor do que a beleza das cores. Para que as ideias expressas por palavras sejam enfatizadas e fiquem expostas a visão no leiaute é necessário que a escrita/edição e o design se combinem num só processo e para usar a cor de modo funcional devemos: 1. Definir o impacto da mensagem. 2. Decidir o que é mais importante para o leitor. 3. Apresentar isso combinando palavras, imagens e espaço numa disposição feita de maneira lúcida, usando uma linguagem verbal/visual que os leitores possam entender e explorar a cor para tornar as ideias claras, vívidas e memorizáveis. Cada cor tem sua implicação psicológica que pode ser válida ou não, porque muitos fatores afetam a maneira que as pessoas reagem a elas, tais como, nacionalidade, ambiente social, idade, classe econômica, estado de espírito além de que muitos grupos
  • 27. 26 profissionais desenvolveram vocabulários baseados em cores, por tantos motivos as cores usadas na revista serão escolhidas pela intenção de fazer parte do conjunto apresentado, alguns exemplos seriam: 1 A cor é um trunfo valioso e ajuda a levar o olho do leitor para aquilo que é importante. 2 Usar a cor com audácia, convicção, porque ela agrega valor a técnica de comunicação 3 Colocar a cor onde ela será vista, não deve ficar escondida, estando nas margens externas pode chamar a atenção do potencial leitor para dentro da publicação. 4 Enfatizar pontos principais, colocando parágrafos principais em cor diferente para destacá-los 5 Chamar a atenção do observador o que precisa ser percebido, como, oferta especial, número de telefone etc. 6 Comparar dois conjutos de dados, cada conjunto com uma cor ajuda o leitor a compreender melhor a informação 7 Fazer o texto parecer mais curto, separando, resumo, conclusão, biografia, faz com que a informação pareça menor pois está separada por cores diferentes. Sinais gráficos São elementos que servem de suporte para a navegação do leitor nas páginas da revista e precisam ser parte de um todo, onde cada peça se comunica com o tema da revista. São eles: logotipos, vinhetas de seção, numeração de páginas, indicadores de direção, etc. Sempre devem estar no mesmo lugar em todas a publicações para que o leitor se acostume com a revista. Os sinais gráficos precisam ser visíveis, na folha do lado esquerdo precisam ficar na extremidade esquerda e na folha do lado direito na extremidade direita. Precisam também comunicar o assunto da seção. Imagens As imagens são a primeira coisa que o leitor olha na revista, despertam emoção e introduzem o leitor na informação e devem ser usadas estrategicamente. Podem ser de clima emocional, quando o objetivo é causar impacto; informativas, quando têm aspecto documental
  • 28. 27 e passam credibilidade; e as circunstanciais, que são as que não merecem tanto destaque e podem ser de tamanho bem pequeno. Figura 18: Exemplo de imagem Infografia Segundo Hoffman (2012), os infográficos são usados para transmitir a comunicação através de uma mistura de dados, fotografia e ilustrações. Infografias ou infográficos são representações visuais da informação: gráficos usados sempre que a informação precisa ser explicada de forma mais dinâmica. A infografia surgiu da soma de disciplinas que inclui o desenho arquitetônico, anatomia, gráficos estatísticos e cartografia. Podem transformar dados abstratos em um padrão reconhecível garantindo rápida compreensão das informações. Figura 19: Exemplo de infografia
  • 29. 28 2.3 Margens, grid (colunas e grades), Box e fios, templates/layout Margens Contribuem ativamente e subliminarmente para que a publicação tenha um efeito padronizado criando nos espaços em branco conforto e regularidade, servindo também como moldura de fotos, definindo e enriquecendo aquilo que cerca. Ao mesmo tempo que a repetição página a página cria amarras entre as partes como um todo, a margem pode surgir como uma surpresa quando quebrada atraindo assim a atenção do leitor para a história. Figura 20: Exemplo de margem Grid (colunas e grades) O Grid tipográfico segundo Samara, 2007 é um princípio organizador no design gráfico, é um princípio com raízes nas sociedades mais antigas do planeta onde levar uma vida com algum sentido e criar uma ordem compreensível são atividades que separam o homem do animal e o pensamento estrutural mesmo antes de sua codificação no modernismo europeu e americano é um traço das culturas que lutam pela civilização, chineses, japoneses, gregos, romanos e incas seguiram ideias estruturais ao construir cidades, fazer guerras e organizar imagens, muitas vezes a estrutura se baseava nos eixos que correspondiam à intersecção do céu e da terra. O grid estabelecido pelo modernismo reafirmou esse antigo senso de ordem, transformando-o em parte integrante do design. O grid tipográfico no sistema internacional é um sistema de planejamento ortogonal que divide a informação em partes
  • 30. 29 manuseáveis, onde as relações de escala e distribuição entre os elementoss informativos (imagens e palavras) ajudam o observador a entender seu significado. A partir da revolução industrial na segunda metade do XVIII aconteceram muitas mudanças sociais e tecnológicas na civilização ocidental e também a resposta de artistas, filósofos e designers a elas. Com o avanço da igualdade social e no ensino público o design passou a ter papel importante para tornar os bens mais desejáveis, tais mudanças também causaram uma grande confusão estética. Influenciado pelo movimento De Stijl Walter Groupius, ex-aluno de Peter Behrens retomou as atividades na famosa Escola de Artes e Ofícios em 1919 remodelando a escola e criando a Staatliches Bauhaus, onde o racionalismo e o experimentalismo se tornaram ferramentas para construir a nova ordem social. Existem vários modelos de grids e cada problema de design requer uma estrutura diferente, por mais complexo que seja cada grid possui as mesmas partes básicas e cada parte desempenha uma função específica. Partes básicas de um grid: Colunas: São alinhamentos verticais que criam divisões horizontais entre as margens. A quantidade de colunas é indeterminada, as veaszes tem largura igual ou diferente, correspondendo a informações específicas. Módulos: São unidades individuais de espaço separadas por intervalos regulares que, repetidas no formato da página, criam colunas e faixas horizontais. Margens: São espaços negativos entre o limite do formato e o conteúdo que cercam e definem a área viva onde ficarão os tipos e as imagens. As proporções das margens merecem muita atenção, pois ajudam a estabelecer a tensão geral dentro da composição. As margens devem ser usadas para orientar o foco, repousar os olhos ou funcionar como área para informações secundárias. Guias horizontais (flowlines): São alinhamentos que quebram o espaço em faixas horizontais elas ajudam a orientar os olhos no formato e podem ser usadas para criar novos pontos de partida ou pausas para o texto ou a imagem. Zonas especiais: São grupos de módulos que, juntos, formam campos distintos. Cada campo pode receber uma função específica ao apresentar a informação; por exemplo pode-se reservar um longo campo horizontal para imagens, e o campo abaixo dele pode ser usado para uma série de colunas de texto. Marcadores: São indicadores de localização para textos secundários ou constantes, como cabeçalhos, nomes de seções, fólios, ou qualquer outro elemento que ocupe sempre a mesma posição em qualquer página.
  • 31. 30 Segundo White (20060, a essência do design de impressos é a repetição rítmica nas páginas em relação às edições publicadas, dando assim ao leitor a capacidade de deduzir o que virá pela frente ao ler a revista. Mas este padrão não pode ser mais importante do que a notícia, pois ela não pode ser jogada dentro dos moldes das colunas apenas, deve haver sutilezas superficiais que façam a diferença dando assim mais liberdade para a revista não ficar engessada em um único molde. Alguns itens podem continuar iguais, como, tipos usados, cor da fonte e tamanho, mas cada artigo deve ter o seu padrão e deve expor visualmente a estrutura que sustenta cada matéria. A revista ganhará em variedade de colunas e grades e cada matéria terá sua própria comunicação. Foram escolhidos os grids de 2, 3, e 4 colunas para a revista. Figura 21: Exemplo de grid Box e fios O Box serve para colocar algo importante dentro, torna as coisas mais vivas e ricas. Destaca pontos importantes no alto da página e minimiza pontos sem importância no pé da página, divide a história em camadas e convida o leitor a entrar, já que é um pequeno texto. Os fios podem ser usados em diferentes larguras e padrões servindo para organizar o espaço, articular limites como se fossem paredes e ajudam a definir elementos da página.
  • 32. 31 Figura 22: Exemplo de box e fios Templates/ layout Segundo Canha (2012), os templates são layout s pré-definidos que ditam como o conteúdo vai ficar distribuído, onde ficará a margem e também a publicidade. Cada seção terá o seu layout particular que é a disposição das informações sobre a página, que será definido como template (modelo) para as próximas publicações. Figura 23: Exemplo de layout
  • 33. 32 Figura 24: Exemplo dos elementos distribuídos no layout 2.4 Programas utilizados para desenvolvimento do projeto gráfico Foram utilizados os programas Photoshop, InDesign e Illustrator da Suíte CS6 da Adobe, para tratamento e edição de imagens, diagramação da revista e criação de sinais gráficos respectivamente. Durante a graduação não tivemos aulas específicas sobre tais programas e esse motivo foi um dos principais para escolha do tema do trabalho monográfico, um incentivo a aprender, pesquisar, buscar tutoriais com aulas para o aprendizado e aprofundamento dos mesmos.
  • 34. 33 3 APRESENTAÇAO DO PROTÓTIPO O resultado final é o protótipo da revista apresentada: O CINÉFILO. Esse protótipo conta com 44 páginas feitas em tamanho A4 e, depois de apresentada à banca examinadora, será anexado ao trabalho monográfico. O motivo de mostrá-la separada foi de poder folheá-la como uma revista real, e ver os resultados obtidos através da aplicação dos conceitos apresentados nos capítulos I e II, podendo assim ser dobrada, folheada como uma revista real. O impacto visual não seria o mesmo se a revista não fosse impressa, os resultados são mais reveladores e surpreendentes quando o leitor pode segurar a publicação, diferentemente do layout apresentado na tela do computador. Pensar na horizontal, ver o desfile das matérias, o ritmo que revista tem, mesmo sendo folheada da esquerda para a direita quanto da direita para esquerda. Procuramos sempre atrair a atenção dos leitores ao longo das páginas, com detalhes que passam despercebidos, mas que contribuem para a leitura, para facilitar ao máximo a navegação ao longo da publicação.
  • 35. 34 CONSIDERAÇÕES FINAIS Depois de muito pesquisar e trabalhar, chegamos à conclusão de que o trabalho monográfico contribuiu grandemente para o nosso crescimento, pois, além do uso prático das ferramentas utilizadas no processo, a experiência editorial ajudou a ver o outro lado do processo, o lado do editor. Muitas vezes o editor não tem um bom relacionamento com o designer por não ter habilidades criativas e do outro lado o designer também não tem as habilidades que o editor tem. Deste equilíbrio entre as partes, chegamos ao resultado de O CINÉFILO, lembrando que no mundo em que vivemos, com tanta velocidade, fazer um leitor parar e ler já é um grande desafio e despertar a curiosidade, jogar armadilhas, usar ganchos, imagens em lugares certos, gritar ou sussurrar, entre outras coisas, faz com que o leitor seja fisgado pela publicação e tenha toda sua atenção, sobre as ferramentas utilizadas, o programa InDesign atualmente está entre os melhores para criação de livros, revistas e jornais, ele facilita muito a criação de layouts e a edição de textos também. Poder criar um projeto completo, diagramar, escolher as imagens, textos, cores, fontes, sinais gráficos foi uma experiência muito difícil, não podíamos pensar em gostos pessoais, mas no público alvo, o que gostariam que tivesse ali dentro das páginas e que tudo isso comunicasse cinema.
  • 36. 35 REFERÊNCIAS FUENTES, Rodolfo. A prática do design gráfico – uma metodologia criativa. São Paulo: Edições Rogari, 2006. HURLBURT, Allen. Layout: o design da página impressa. 1. ed. São Paulo: Nobel, 2002. MEGGS, Philip B & PURVIS, W. Alston. História do Design Gráfico. São Paulo: Cosac Naify, 2009. SAMARA, Timoty. Grid: Construção e Desconstrução. São Paulo: Cosac Naify, 2007. SANTAELLA, Lúcia. Semiótica Aplicada. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004. SELZNICK, Brian. A invenção de Hugo Cabret. São Paulo: Edições SM, 2007. WHITE, Jan V. Edição e Design. 2.ed. São Paulo: JSN Editora, 2006.
  • 38. 37 ANEXO A – Fontes das imagens utilizadas na revista Imagem 1: http://www.not1.xpg.com.br/wp-content/uploads/2012/09/Filme-abraham-lincoln- Cacador-de-Vampiros-3-e1347300680451.jpg 04/10/12 Imagem 3: http://afontegeek.files.wordpress.com/2012/09/o-palhaco-pbr.jpg 04/10/12 Imagem 4: http://2.bp.blogspot.com/-_YbAa- ZYrLk/UIlwEL7gPhI/AAAAAAAAm4M/vUNys3iW7Kw/s1600/Morgan-Freeman.jpg 04/10/12 Imagem 5: http://galeri4.uludagsozluk.com/114/back-to-the-future-part-2_170992.jpg 04/10/12 Imagem 6: http://doidosporcinema.files.wordpress.com/2010/02/cinema-na-veia1.jpg 26/11/12 Imagem 7: http://www.reimaginecomunicacao.com.br/wp- content/uploads/2012/05/casablanca.jpg 04/10/12 Imagem 8: http://whatculture.com/wp-content/uploads/2012/07/quentin-tarantino.jpg 06/11/12 Imagem 9: http://2.bp.blogspot.com/-_YbAa- ZYrLk/UIlwEL7gPhI/AAAAAAAAm4M/vUNys3iW7Kw/s1600/Morgan-Freeman.jpg 04/10/12 Imagem 10: http://blog.decolar.com/wp-content/uploads/2012/07/Festival-de-Cinema-de- Gramado-2012-2.jpg 04/10/12 Imagem 11: http://jessyfogaca.files.wordpress.com/2012/03/v11.jpg 03/10/2012 Imagem 12: http://www.cariboobrewing.com/wp-content/uploads/back-to-the-future-lloyd-michael-j- fox.jpeg 05/10/12 Imagem 13: http://maniacosporfilme.files.wordpress.com/2012/03/a-invenc3a7c3a3o-de- hugo-cabret-10.jpg 05/10/12 Imagem 14: http://24.media.tumblr.com/tumblr_ma23d0avni1rw0wmho1_1280.jpg 06/10/12 Imagem 15: http://cinecartaz.publico.pt/Filme/266780_13-festa-do-cinema-frances 19/11/12 Imagem 16: http://1.bp.blogspot.com/-741dmG- AeAM/T6hr5zDsG9I/AAAAAAAAAz4/6uJoOeAJxPY/s1600/Fan-made-poster-of-The- Avengers-the-avengers-2012-movie-25943325-1519-798.png 06/10/12 Imagem 17: http://4.bp.blogspot.com/- jdvptvtVSbY/T_ceULFJ7AI/AAAAAAAAQtA/n0p1HAqkm9E/s1600/Amazing-Spider-Man- Promo-Images2.jpg 06/10/12
  • 39. 38 Imagem 18: http://www.santaritahoje.com.br/1/wp-content/uploads/2012/07/Vingador-do- Futuro-14Mai2012-01.jpg 19/11/12 Imagem 19: http://cinema10.com.br/filme/o-hobbit 08/10/12 Imagem 20: http://analiseindiscreta.wordpress.com/2010/04/08/um-corpo-que-cai/ 04/10/12 Imagem 21: http://fakeline.wordpress.com/2010/05/26/um-corpo-que-cai/10/10/12 Imagem 22: http://www.reimaginecomunicacao.com.br/wp- content/uploads/2012/05/casablanca.jpg Imagem 23: http://www.cineplayers.com/filme.php?id=376 10/10/12 Imagem 24: http://4.bp.blogspot.com/- fD108CHMsM8/T_DhTk8o8II/AAAAAAAACYw/AvVdbueEeFg/s1600/The+Godfahter+3.jp g 04/10/12 Imagem 25: http://4.bp.blogspot.com/- 4wbjPGAZiqM/UDfs2L5XL6I/AAAAAAAAhy8/gtWYsY3tHVA/s1600/12.png 04/10/12 Imagem 26: http://www.wallpaperbase.com/wallpapers/movie/2001aspaceodyssey/2001_a_space_odyssey _2.jpg 04/10/12 Imagem 27: http://bizrevolution.typepad.com/bizrevolution/images/2008/06/22/post247521204133604.jpg 04/10/12 Imagem 28: http://br.web.img1.acsta.net/r_640_600/b_1_d6d6d6/medias/nmedia/18/92/43/12/20198860.jp g 04/10/12 Imagem 29: http://2.bp.blogspot.com/_QfG_DaYPkHo/TKigECSHEuI/AAAAAAAAAMw/_AyimCgR4l M/s1600/2001-uma-odisseia-no-espaco.jpg 04/10/12 Imagem 30: http://whatculture.com/wp-content/uploads/2012/07/quentin-tarantino.jpg 06/11/12 Imagem 31: http://2.bp.blogspot.com/-_YbAa- ZYrLk/UIlwEL7gPhI/AAAAAAAAm4M/vUNys3iW7Kw/s1600/Morgan-Freeman.jpg 04/10/12 Imagem 32: http://www.releasedonkey.com/big/TVY1Qk1UVXhNalV4TmpJNU0xNUJNbDVCYW5Cblh rRnRaVGN3TkRBNU9USXlOdw/picture-of-morgan-freeman-and-christian-bale-in-batman- begins-large-picture.jpg 04/10/12
  • 40. 39 Imagem 33: http://www.theplace2.ru/archive/morgan_freeman/img/Morgan_Freeman_Golde.jpg 04/10/12 Imagem 34: http://www.not1.xpg.com.br/wp-content/uploads/2012/09/Filme-abraham- lincoln-Cacador-de-Vampiros-3-e1347300680451.jpg 04/10/12 Imagem 35: http://afontegeek.files.wordpress.com/2012/09/o-palhaco-pbr.jpg 04/10/12 Imagem 36: http://blog.decolar.com/wp-content/uploads/2012/07/Festival-de-Cinema-de- Gramado-2012-2.jpg 04/10/12 Imagem 37: http://festivaldegramado.net/2012/kikito/ 18/10/12 Imagem 38: http://blog.animamundi.com.br/wp-content/uploads/2012/05/Cartaz-ANIMA- MUNDI-2012.jpg 04/10/12 Imagem 39: http://jessyfogaca.files.wordpress.com/2012/03/v11.jpg 03/10/12 Imagem 40: http://www.filmesdecinema.com.br/ator-audrey-tautou-1387/ 19/11/12 Imagem 41: http://www.filmsfix.com/images/affiches/la-delicatesse-8.jpg 03/10/12 Imagem 42: http://setimacena.com/wp-content/uploads/2012/05/cidade-de-deus-todos.jpg 03/10/12 Imagem 43: http://magiaeimagem.files.wordpress.com/2009/07/cidade-de-deus3.jpg 03/10/12 Imagem 44: http://setimacena.com/wp-content/uploads/2012/05/cidade-de-deus-2.jpg 03/10/12 Imagem 45: file:///C:/Windows.old/Users/User/Documents/faculdade/tcc/materias%20da%20revista/critica s/03%20CIDADE%20DE%20DEUS.jpg 03/10/12 Imagem 29: http://www.bardonerd.net/wp-content/uploads/2010/10/back-to-the-future- delorean-bttf-620x2501.jpg 22/09/12 Imagem 46: http://postmania.org/filmes-dissecados-em-partes/ 15/09/12 Imagem 47: http://2.bp.blogspot.com/- DpXAiPeTAWE/T8Y8Ok82VsI/AAAAAAAAmiw/Tj9wiF6r6wg/s1600/Michel-J-Fox-em- De-Volta-para-o-Futuro.jpg 04/10/12 Imagem 48: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-448/ 14/09/12 Imagem 49: http://www.cariboobrewing.com/wp-content/uploads/back-to-the-future-lloyd-michael-j- fox.jpeg 03/10/12 Imagem 50: http://galeri4.uludagsozluk.com/114/back-to-the-future-part-2_170992.jpg 04/10/12
  • 41. 40 Imagem 51: http://2.bp.blogspot.com/- uO6723ee98w/T8zeBThd7DI/AAAAAAAAAyQ/N7aXJmQEOxA/s1600/de-volta-para-o- futuro-2-1.jpg 04/10/12 Imagem 52: http://www.caloni.com.br/cine/wp-content/uploads/De-Volta-Para-o-Futuro- Parte-III.jpg 04/10/12 Imagem 53: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-29289/ 15/09 Imagem 54: http://i2.listal.com/image/2237092/600full-back-to-the-future-part-iii- screenshot.jpg 15/09 Imagem 55: http://boxonline.wordpress.com/2012/03/03/estudio-cria-3-posteres-do-filme-de- volta-para-o-futuro/ 14/09/12 Imagem 56: http://cineminha.com.br/_img/_filmes_fotos/107954-3663_Hugo.jpg 05/10/12 Imagem 57: http://imagens.inlivros.net/capas/a-invencao-de-hugo-cabret-brian-selznick.jpg 05/10/12 Imagem 59: http://www.ojovemescritor.com/2011/02/resenha-invencao-de-hugo-cabret.html 21/10/12 Imagem 60: http://4.bp.blogspot.com/- 6foj4tb4mT4/UAGDOE5bHnI/AAAAAAAABAk/7E5nGpk1vaI/s1600/melies-georges-01- g.jpg 05/10/12 Imagem 61: http://matracacultural.com.br/wp- content/uploads/2012/07/le_voyage_dans_la_lune.jpg 04/10/12 Imagem 62: http://www.correiodopovo.com.br/blogs/cinecp/wp- content/uploads/2012/02/hugo.jpg 05/10/12 Imagem 63: http://www.fandor.com/blog/wp- content/uploads/2011/11/ben_kingsley_as_georges_melies_hugo_trailer_scorsese.png 05/10/12 Imagem 64: http://24.media.tumblr.com/tumblr_ma23d0avni1rw0wmho1_1280.jpg 06/10/12 Imagem 65: http://multticlique.com.br/blog/?p=42826 06/10/12 Imagem 66: http://cinecartaz.publico.pt/Filme/266780_13-festa-do-cinema-frances 19/11 Imagem 67: http://1.bp.blogspot.com/-741dmG- AeAM/T6hr5zDsG9I/AAAAAAAAAz4/6uJoOeAJxPY/s1600/Fan-made-poster-of-The- Avengers-the-avengers-2012-movie-25943325-1519-798.png 06/10/12 Imagem 68: http://portalcinema.blogspot.com.br/2012/04/critica-avengers-2012.html 22/10/12 Imagem 69: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-180343/ 22/10/12
  • 42. 41 Imagem 70: http://blogs-images.forbes.com/johngaudiosi/files/2012/06/brave1.jpeg 06/10/12 Imagem 71: http://1080hdwallpaper.com/batman-the-dark-knight-rises-hd-wallpapers-1080-2/ 06/10/12 Imagem 72: http://1.bp.blogspot.com/-Vq- DpnpxpSE/TrBQfjOcWHI/AAAAAAAAASg/nWMxNdEAk2U/s1600/TheDarkKnightRises_ NewLogo.png 06/11/12 Imagem 73: http://4.bp.blogspot.com/- jdvptvtVSbY/T_ceULFJ7AI/AAAAAAAAQtA/n0p1HAqkm9E/s1600/Amazing-Spider-Man- Promo-Images2.jpg 06/10/12 Imagem 74: http://www.filmofilia.com/wp-content/uploads/2012/06/The-Amazing-Spider- Man.jpg 06/10/12 Imagem 75: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-128188/ 26/10/12 Imagem 76: http://3.bp.blogspot.com/-A0i51- 48j_M/T88uBEUQ18I/AAAAAAAABZ4/TkrKMr_POR4/s1600/the-expendables-2-04.jpg 06/10/12 Imagem 77: http://blog.imagemfilmes.com.br/wp-content/uploads/2012/07/Poster-Os- Mercenarios-MODELO2-Large.jpg 16/09/12 Imagem 78: http://www.santaritahoje.com.br/1/wp-content/uploads/2012/07/Vingador-do- Futuro-14Mai2012-01.jpg 19/11/12 Imagem 79: http://elipseseplanos.files.wordpress.com/2012/08/o-vingador-do-futuro1.jpg 19/11/12 Imagem 80: http://cinema.uol.com.br/ultnot/reuters/2012/08/16/apos-22-anos-do- lancamento-do-original-remake-de-o-vingador-do-futuro-reforca-a-acao.jhtm 19/11/12 Imagem 81: http://cinema10.com.br/filme/the-frozen-ground 08/10/12 Imagem 82: http://cinema10.com.br/filme/professor-peso-pesado 08/10/12 Imagem 83: http://cinema10.com.br/filme/red-dawn 08/10/12 Imagem 84: http://cinema10.com.br/filme/house-at-the-end-of-the-street 08/10/12 Imagem 85: http://cinema10.com.br/filme/fire-with-fire 08/10/12 Imagem 86: http://cinema10.com.br/filme/pitch-perfect 08/10 /12 Imagem 87: http://cinema10.com.br/filme/diario-de-um-banana-3---dias-de-cao 08/10 08/10/12 Imagem 88: http://cinema10.com.br/filme/o-hobbit 08/10/12 Imagem 89: http://cinema10.com.br/filme/open-road 08/10/12
  • 43. 42 Imagem 90: http://cinema10.com.br/filme/2016-obamas-america 08/10/12 Imagem 91: http://cinema10.com.br/filme/zarafa 08/10/12 Imagem 92: http://cinema10.com.br/filme/cidade-de-deus---10-anos-depois 08/10/12 Imagem 93: http://cinema10.com.br/filme/a-vida-de-pi 08/10/12 Imagem 94: http://cinema10.com.br/filme/a-ultima-estacao 08/10/12 Imagem 95: http://cinema10.com.br/filme/about-cherry 08/10/12 Imagem 96: http://fotos.noticias.bol.uol.com.br/entretenimento/2012/05/18/os-vingadores-em- numeros.htm#fotoNav=5 05/11/12 Imagem 97: http://www.filmesdecinema.com.br/top-filmes/ 19/11/12 Imagem 98: http://www.canaisdasky.com/canais-da-sky-sky-hd/canais-da-sky-sky-hd.jpg 03/10/12 Imagem 99: http://3.bp.blogspot.com/_u- ETboRH3kU/S6zq4t_yTkI/AAAAAAAAABY/eV2kEwXD3FU/s1600/Sky%2520prata%2520 hdtv.jpg 03/10/12 Imagem 100: http://www.maximidia.com.br/home/midia/noticias/2011/09/02/20110902Rede- Telecine-pede-pra-assistir/imageBinary/Telecine_logop.jpg 26/11/12 Imagem 101: http://pipocamusical.files.wordpress.com/2011/05/telecine_logos_steroids.jpg?w=595 26/11/12
  • 44. 43 ANEXO B – Fontes dos textos utilizados na revista Texto 1: http://www.cinefiloeu.com/2008/06/53-um-corpo-que-cai-vertigo-de-alfred.html 10/10/12 Texto 2: http://filmes-segunda-guerra.blogspot.com.br/2007/01/casablanca.html 10/10/12 Texto 3: http://omelete.uol.com.br/cinema/o-poderoso-chefao/ 10/10/12 Texto 4: http://cinecultclassic.blogspot.com.br/2010/09/paixao-de-joana-darc-1928-carl-t- dreyer.html?zx=cf1e8b0b293245c7 10/10/12 Texto 5: http://www.webcine.com.br/filmessc/2001umao.htm 11/10/12 Texto 6: http://www.adorocinema.com/personalidades/personalidade-15570/ 05/11/12 Texto 7: http://www.cinedica.com.br/Artista-Morgan-Freeman-185.php 16/10/12 Texto 8: http://g1.globo.com/pop-arte/oscar/2013/noticia/2012/09/academia-marca-indicacao- ao-oscar-2013-para-o-dia-10-de-janeiro.html 18/10/12 Texto 9: http://canalbrasil.globo.com/programas/gp-de-cinema/materias/confira-lista- completa-dos-vencedores.html 18/10/12 Texto 10: http://festivaldegramado.net/2012/40-anos-de-historia/ 18/10/12 Texto 11: http://festivaldegramado.net/2012/kikito/ 18/10/12 Texto 12: http://canalfelipe.blogspot.com.br/2010/11/back-to-future.html 22/09/12 Texto 13: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-448/ 14/09/12 Texto 14: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-5247/ 15/09/12 Texto 15: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-29289/ 15/09/12 Texto 16: http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2012/07/mis-traz-exposicao-inedita-e- interativa-sobre-georges-melies.html 19/10/12 Texto 17: http://www.ojovemescritor.com/2011/02/resenha-invencao-de-hugo-cabret.html 21/10 http://www.algosobre.com.br/biografias/georges-melies.html 19/10/12 Texto 18: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-136181/criticas-adorocinema/ 19/10/12 Texto 19: http://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2012/07/novo-filme-de-walter-salles- chega-aos-cinemas-de-manaus.html 06/10/12 Texto 20: http://multticlique.com.br/blog/?p=42826 06/10/12 Texto 22: http://cinecartaz.publico.pt/Filme/266780_13-festa-do-cinema-frances 19/11/12 Texto 23: http://portalcinema.blogspot.com.br/2012/04/critica-avengers-2012.html 22/10/12 Texto 24: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-180343/ 22/10/12 Texto 25: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-135528/ 06/10/12
  • 45. 44 Texto 26: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-132874/ 26/10/12 Texto 27: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-128188/ 26/10/12 Texto 28: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-186189/ 26/10/12 Texto 29: http://cinema.uol.com.br/ultnot/reuters/2012/08/16/apos-22-anos-do-lancamento-do- original-remake-de-o-vingador-do-futuro-reforca-a-acao.jhtm 19/11/12