1) O documento descreve as comemorações dos 25 anos da Escola Secundária da Gafanha da Nazaré, incluindo um sarau realizado no dia 1 de março.
2) O sarau para comemorar os 25 anos da escola enfrentou vários problemas técnicos de última hora, mas acabou por correr bem graças aos esforços da equipa.
3) As bibliotecas escolares realizaram várias atividades durante o mês de março, como o Dia Internacional da Língua Materna e visitas de escritores
2. 2
Os bastidores de qualquer
espectáculo, o que se passa por
trás do palco, são ricos em
acontecimentos que escapam
naturalmente a quem os vê. Este
sarau dos 25 anos da ESGN não
foge a esta regra, mantendo
naturalmente as devidas
distâncias com os espetáculos de
referência.
25 anos da ESGN ou
atribulações de um sarau
bem sucedido
ESGN a caminho
dos 25 anos
Através da Portaria nº136/88 de
29 de fevereiro de 1988 foi criada
a Escola Secundária da Gafanha
da Nazaré (ESGN) para entrar em
funcionamento no ano letivo 88/89.
Para comemorar os 25 anos da
criação da ESGN realizou-se, no
Coube-me a mim e aos
professores Carlos Ramos e
Manuel Santos, a tarefa de montar
e gerir o equipamento disponível
(de som, luz, projeção, computador,
etc) de modo a obter um
espetáculo coerente à prova de
azares. À professora Kitty coube
a tarefa não menos importante de
gerir o espaço do palco e seus
intervenientes.
O stress foi presença notada.
Em primeiro lugar na Kitty, que
obviamente era o rosto visível
face ao público. Qualquer falha
nossa teria reflexos na sua ação
no palco e nós estávamos
“protegidos” nos bastidores.
Habituada a trabalhar com
técnicos a sério, levou connosco!
dia 1 de março, um Sarau que
marcará o início de um ciclo de
atividades comemorativas.
Nestes 25 anos foram muitas as
evoluções e transformações que
se verificaram e pretendemos,
neste ciclo comemorativo, ilustrar
essa evolução.
A vida da ESGN está
estritamente ligada à vida da
Gafanha da Nazaré, pelo que
iremos dando nota do programa de
atividades, de forma a que a
comunidade possa participar.
Maria Eugénia Martins Pinheiro
sarau
3. 3
O alinhamento tinha treze entradas
que “só” incluíam música, teatro,
dança, poesia, filmes e discursos.
É sempre mais fácil montar um
espetáculo temático (música,
dança ou teatro) que uma mistura
de “variedades”. Ainda por cima,
sem ensaios a sério, trabalhando,
como se costuma dizer, “sem
rede”. Também foi uma estreia do
novo equipamento, que deixa algo
a desejar em termos de
funcionalidade. O sistema de
luzes não funciona ainda em
pleno (foi deixado encaixotado),
a mesa de edição idem e a
visibilidade do que se passa em
cena é apenas… nula. Por último,
o projetor ao fim de trinta minutos
de funcionamento “desatina”.
Tudo coisas menores!
E que dizer dos artistas,
aqueles – além do público – para
quem tudo isto é feito? As
apresentadoras, cantores, atores,
bailarinos e artistas afins?
Preocupados como estão em
fazer o melhor, passam-lhes ao
lado todas estas questões da
logística do espetáculo. Ao artista
a arte e ao técnico a técnica…
Claro que este princípio é
conhecido, mas há pontos de
encontro inevitáveis.
Quando ao fim da noite cheguei
a casa e me perguntaram como
tinha corrido o sarau, eu respondi
ironicamente que não sabia, por
nada ter visto. Fechados nos
bastidores, preocupados em que
nada falhasse e entrasse a tempo
e horas, não houve tempo para
ver fosse o que fosse. Aliás, o
nosso jantar foram duas
sanduiches comidas à pressa com
cabos, micros e aparelhos por
guarnição.
Vamos ao sarau! Trinta minutos
antes do início marcado ainda
havia muitas dúvidas: o projetor
continuava com as suas manias,
o trabalho de abertura sobre a
ESGN ainda não estava pronto e
a música de fundo tinha que ser
passada à parte. O filme, a
projeção que enquadrava a dança
passava bem, mas… sem
música. O formato não era
adequado ao programa do
computador, estando o Carlos e o
Manuel a trabalhar em contra
relógio. Tivemos ainda que, em
tempo record gravar as músicas
para um CD, que foi assim
montada à parte, sendo feita a
mistura a olho! Ou melhor, nem a
olho, já que não víamos bem o
que se passava em cena. O
Carlos e o Manuel espreitavam e
revezaram-se, como estafetas,
enviando sinais para subir ou
baixar, direita, esquerda, para ou
anda! Os CDs dos Pestinhas e da
Academia de Ritmos foram
entregues quase na hora, sem
saber de que tratavam, foi-nos dito
resumidamente o seu recheio... O
teatro a cargo da associação de
pais era também uma completa
incógnita. Não sabíamos onde
colocar microfones e com que nível
de volume. Logo se verá! As
apresentadoras alternavam em
usar os micros com e sem fios,
sem aviso, o que nos deixava
preocupados. Os alunos Hugo e
Pedro ficaram de chegar ao fim da
tarde para experimentar as luzes
e só chegaram às oito. Tinha-lhes
prometido mais um valor no final
do período, tarefa que não vou
cumprir! No entanto, verdade seja
dita, conseguiram suportar duas
horas e meia de espetáculo só
com metade dos projetores a
funcionar.
Nestecaoshaviatambémcoisas
a favor. O Carlos e Manuel não
davam sinais de preocupação e
acreditavam que tudo se resolvia.
As apresentadoras tinham feito os
testes de som de manhã, a Kitty
tinha feito os ensaios da dança e a
Magui, que cantou
maravilhosamente, também. O
som das guitarras e do baixo
também tinha sido testado. O ppt
sobre as bicicletas estava
prontíssimo, pudera, tinha dez
anos! Resolvemos colocar o
Carteiro em Bicicleta como música
de fundo deste trabalho.
Siga para bingo! Conseguimos
começar à hora marcada e, na
verdade, os problemas foram
sendo resolvidos, sem uma única
pausa, nem problemas de maior…
No final veio a diretora dar-nos
os parabéns e prometer que na
próxima ficaríamos melhor
comidos (haverá leitão?) e assim
terminou tudo sem mortos nem
feridos e mais uma vez foi provada
a valia da arte do desenrasca. Viva
a ESGN!
António Rodrigues
sarau
4. 4
“A minha pátria é a
línguaportuguesa”
No dia 21 de fevereiro a
Biblioteca comemorou o Dia
Internacional da Língua Materna,
prestando uma homenagem à
língua portuguesa. Todos os que
passaram pela Biblioteca foram
convidados a preencher o mural,
escrevendo a sua palavra mais
querida. O resultado foi
visualmente agradável e o número
de participações demonstrou
agrado pela atividade e o apreço
que todos sentimos pela nossa
língua.
Ana Mª Guimarães
biblioteca
A Rede de Bibliotecas de Ílhavo promoveu, pelo
terceiro ano, no âmbito do seu plano de atividades
para o ano letivo 2012/2013, o concurso de leitura
Ílhavo a Ler+, dedicado a todos os alunos do
município.
Com o objetivo de promover a leitura, assumindo-
a como um importante fator de desenvolvimento
individual, este concurso pretende intensificar o
contacto das crianças, adolescentes e jovens com
o livro e a leitura, explorando obras sugeridas pelo
Plano Nacional de Leitura (PNL) e não só.
Assim, no dia 13 de março, decorreu a final do
concurso na Biblioteca Municipal de Ílhavo, onde os
alunos selecionados por categoria de cada escola
do concelho tiveram oportunidade de partilhar os seus
conhecimentos sobre as leituras efetuadas no âmbito
do concurso.
As provas foram avaliadas por um júri constituído
pelos seguintes elementos: Professora Doutora Ana
Margarida Ramos, da Universidade de Aveiro, Dr.
José Saro, Coordenador interconcelhio da Rede de
Bibliotecas Escolares, e Dr.ª Inês Vila, Coordenadora
da Biblioteca Municipal de Ílhavo.
Da decisão do júri foram galardoados, por nível de
ensino, os alunos:
1º Ciclo – Joana Sampaio (EB1 Farol da Barra)
2º ciclo – Selene Salavessa ( EB2,3 da Gafanha
da Nazaré)
3º ciclo – Sofia de Oliveira Santos ( EB2,3 José
Ferreira Pinto Basto)
Secundário – Maria do Rosário Rocha (ES Dr. João
Carlos Celestino Gomes)
A cerimónia decorreu em ambiente de festa e no
final os prémios foram entregues pelo Eng.º Paulo
Costa, vereador da Cultura e pelo Assessor da
Educação, Dr. Rogério Carlos, em representação da
Câmara Municipal de Ílhavo.
Rede de Bibliotecas de Ílhavo
ÍLHAVO ALER+
5. 5
biblioteca
O mês de março é
o mês da leitura
Março foi o mês da Leitura e
as Bibliotecas Escolares
ofereceram inúmeras atividades.
Para além da exposição dos
trabalhos sobre a vida de Matilde
Rosa Araújo e inspirados na sua
obra, realizados por todas as
escolas do Agrupamento de
Escolas da Gafanha da Nazaré,
a Biblioteca, com o apoio técnico
da Biblioteca Municipal de Ílhavo,
organizou oficinas de escrita
criativa para os alunos do 7ºano
e sessões de formação sobre a
utilização do catálogo
bibliográfico da RBI, para os 10º
anos.
A Biblioteca teve a honra de
receber dois escritores,
Francisco Moita Flores e Antero
Afonso, e o Eng.º João Pedro
Ramos, antigo aluno da ESGN,
atualmente a trabalhar no CERN
na Suíça.
Para encerrar todas as
actividades, teve lugar o II Sarau
de Leitura. No dia 15 de março,
a Biblioteca reuniu os alunos que
participaram nos dois últimos
Concursos Literários Jovem da
Câmara Municipal de Ílhavo e
cujos textos foram premiados, e
proporcionou a todos os que
compareceram, agradáveis
momentos de leitura e convívio.
Ana Maria Guimarães
6. 6
biblioteca
À conversa com
FRANCISCO
MOITAFLORES
Francisco Moita Flores nasceu
em Moura, no Alentejo. Fez parte
de uma geração de rapazes que
brincou numa escola sem muros,
que dava para olivais e laranjais e
que por isso aprendeu a brincar em
liberdade e a ser livre.
Numa composição da 4ª classe,
ao referir a sua profissão futura,
disse que queria ser detetive e
escritor. Conseguiu ser os dois.
Estudou Biologia e foi professor do
Ensino Secundário. Trabalhou na
Polícia Judiciária durante dezoito
anos. Licenciou-se em História. Foi
presidente da câmara de
Santarém. É pai e avô.Asua maior
paixão é a escrita.
No dia 7 de março,
durante cerca de
uma hora e meia,
Francisco Moita
Flores conversou,
fez rir, comoveu e
deliciou todos os
presentes com a sua
palavra fácil, com a
sua experiência de
vida e com o seu
amor à escrita e à
língua portuguesa.
Uma inspiração!
Ana Maria Guimarães
7. 7
biblioteca
No dia 7 de março a Biblioteca
teve uma visita muito especial. Os
meninos do JI da Marinha Velha e
a educadora Rosário Cravo vieram
à ESGN visitar a exposição de
trabalhos À Descoberta de Matilde
Rosa Araújo, onde se encontrava
um belo quadro da sua autoria,
feito com a colaboração do artista
plástico António Neves. Mas o
especial da visita foi a canção que
cantaram a partir do poema
Cavalinho Cavalinho, de Matilde
Rosa Araújo. Acompanhados de
instrumentos musicais e de um
cavalinho de pau, fizeram as
delícias dos graúdos que
assistiram!
Ana Mª Guimarães
Visita à ESGN do
Jardim de infância
da Marinha Velha
João Pedro Ramos, de 25 anos, ex-aluno da
ESGN, visitou no passado dia 14 de março a nossa
escola. Vive atualmente em França, perto do seu
local de trabalho, o CERN, em Genebra, na fronteira
da França com a Suiça.
Está neste momento a tirar o Doutoramento e
trabalha como Engenheiro de Materiais, pesquisando
e desenvolvendo os materiais usados nos alvos
utilizados para estudar novos isótopos de elementos,
num departamento do CERN chamado ISOLDE.
O seu doutoramento está a ser cofinanciado pelo
CERN, numa colaboração com a Universidade de
Aveiro, onde tirou grande parte da sua licenciatura e
mestrado, que concluiu no CERN.
João deu uma palestra na biblioteca da nossa
escola, onde contou o seu percurso de vida, as
experiências que vivenciou, a forma como foi
recrutado para o CERN e como certas atividades
extracurriculares que frequentou contribuíram para o
lançamento da sua carreira. Destaca-se a sua
atividade como dirigente da Cáritas.
Uma excelente palestra com uma excelente
mensagem. Deixou-nos uma pergunta em que
pensar: “Porque não?”. Transmite-nos uma
importante lição: nunca desistir, por mais impossível
que algo possa parecer.
Pedro Augusto
João Pedro Ramos de volta à ESGN
8. 8
No passado dia 14 de fevereiro recebemos na nossa
escola, durante a tarde, muitos alunos do ensino
básico de várias escolas do concelho de Ílhavo, para
observar e participarem em algumas atividades
laboratoriais.
Todos percorreram o laboratório de acordo com a
organização biológica das estruturas observadas:
célula (leveduras), tecido (sangue), órgão (testículo;
coração), sistema de órgãos (Plantas com flor- pólen)
e até organismos (dáfnias). Para além disto puderam
Laboratório aberto
ciência para os mais
novos
também observar variadas rochas, minerais, fósseis
e assistir ao vivo a “vulcões” em plena atividade
explosiva e efusiva.
Tendo em conta os feedback que fomos recebendo
ao longo da atividade, pudemos concluir que todos
gostaram e que esta lhes ensinou algo de novo.
Também nós (alunos do 10º ano) apreciámos bastante
e foi com agrado que desempenhámos o papel de
“professores” durante algumas horas.
Mafalda Pereira, Maria Spínola e Sara Rocha
ciências
9. 9
No âmbito do Projeto da Sexualidade da turma do
12ºA e da disciplina de Biologia demos a conhecer à
comunidade escolar, no passado dia 18 de janeiro,
no auditório da Biblioteca, alguns parâmetros
relacionados com a reprodução humana, como:
infeções sexualmente transmissíveis (IST s),
reprodução medicamente assistida (RMA), métodos
contracetivos e diagnóstico pré-natal.
Assim, o nosso objetivo, como adolescentes que
somos, foi transmitir aos outros o nosso
conhecimento na matéria em prol de uma sexualidade
consciente.
Ana Ribau, Andreia Afonso, Cristiana Graça, Mariana
Bola, Tiago Lopes e Vítor Ribau
Doenças sexualmente
transmissíveis (DST)
DSTsãodoençasquepodemser
adquiridas por contacto sexual.
Enumerá-lasfazpartedestetexto,de
quedestacoalgumasconsiderações
acerca de cada uma delas:
SIDA: provocada por retrovírus
(HIV1/HIV2),queaparecenosangue,
esperma, exsudados e corrimentos
vaginais.Ovírusdestróideterminado
tipo de células (linfócitos T) e a
pessoainfetadaficaimunodeprimida
evulnerávelaadquiriroutrasdoenças
infeciosas, como por exemplo,
tuberculose.
Otratamentoatual,muitocaro,só
atuaquandoodiagnósticoéprecoce.
Não há vacina, embora haja
investigação nesse sentido. É das
DST com diagnóstico mais recente,
tendo começado por aparecer nos
homossexuais,mashojesabe-seque
podeatingirtodaapopulação.Éuma
doença grave, traiçoeira, que se vai
instalandoprogressivamenteequeè
necessárioprevenir.
Não esquecer: o amor é para a
vida, não para a SIDA.
CONDILOMAouHPV(Papiloma
Vírus Humano): produz lesões
A sexualidade já
não é um tabu
exuberantes e outras só visíveis
atravésdemicroscópiosespeciaise
são estas as mais frequentes entre
nós. Podem ser uma das causas de
doençasmalignas,dequeoexemplo
maisfrequenteéocarcinomadocolo
do útero, que foi causa de morte de
muitasjovensemanosanteriores.É
uma doença essencialmente de
pessoas jovens e com incidência
especialnosexofeminino.Aevolução
da doença melhorou
significativamentecomdiagnósticoe
tratamentoatempados.Atualmentea
vacinaçãoéobrigatória,massóatua
sobredoisouquatrovírus,commaior
atividade para malignidade. É
necessário continuar a vigilância
ginecológica após vacinação, para
detetar a existência de outros vírus
com grau de virulência mais baixa,
mas que também podem dar
malignidade.
HEPATITES: há vários tipos de
Hepatite,dequeasmaisconhecidas
são a B e a C. Existe vacina para a
Hepatite B e neste momento há
tratamento (muito caro) para a
Hepatite C, mas a atuação depende
do diagnóstico e tratamento
precoces. O fígado pode ser
gravementeatingidopeladoença.
SÍFILIS: é das DST ou
VENÉREASqueseconhecehámais
longadata,masotratamentocorrecto
sófoipossívelapósadescobertada
penicilina. Conta-se que foi trazida
paraaEuropapelosmarinheirosque
acompanharamCristóvãoColombo.
A primeira lesão aparece 3-6
semanas após o contágio e seis
semanasmaistardeháaparecimento
de lesões, na boca e nos órgãos
genitais.Com a evolução da doença
sãoatingidosváriosórgãos,podendo
levar a situações muito graves em
cada órgão atingido. A neuro-sífilis
podesercausadeparalisia.Tratando-
sedeumadoençadefácildiagnóstico
etratamento,nãosecompreendeque
tenha aumentado a sua frequência
entre nós. É preciso diagnóstico e
tratamento corretos, assim como
evitarcontágios.
GONORREIA: é uma doença
venérea conhecida há muito tempo,
mas só nas últimas décadas é
possível identificar o agente causal
ciências
10. 10
“Um biólogo da
Universidade de Aveiro vem
à Escola”
(neisseria gonorrhoeae) e fazer o
tratamentoadequado.Aevoluçãoda
doença, na ausência ou início tardio
detratamento,levaainfecçõesgraves
aoníveldoaparelhogenitalfeminino,
com consequências que se podem
manifestar muitos anos mais tarde,
nomeadamenteaesterilidade.
CLAMÍDIA:éaprimeiracausade
DST a nível mundial e é muito
contagiosa. Tem um período de
incubação variável e tem muitas
recidivas.Temmuitasvezesuminício
insidioso e sem sintomatologia,
manifestando-se a seguir por
corrimento muco purulento.
Atualmente é possível fazer o
diagnóstico e tratamento. Quando
evolui com tratamento começado
tardiamente, pode terminar em
doença inflamatória pélvica, com
consequênciasalongoprazo.
MICOPLASMA:éumaDSTque,
como as duas anteriores, permite o
diagnóstico e tratamento, mas a
atuação tardia pode acabar em
doençainflamatóriapélvica.
CANDIDÍASE: é uma DST
atualmente de fácil diagnóstico e
tratamento. É a que obriga a doente
airmaisrapidamenteaomédicopelo
prurido (comichão), que é causa de
muitomal-estar.Aterapêuticatemde
incluirsempreoparceirosexual,que
geralmente tem muito pouca
sintomatologia,aliáscomoacontece
com todas estas doenças.
HERPESGENITAL:manifesta-se
por sintomatologia muito específica,
pequenas bolhas que podem abrir e
infectar, sendo causa de grande
incómodo. Feito o diagnóstico, o
tratamento pode ser feito
corretamente. É uma DST cuja
frequênciaaumentouentrenós.
TRICOMONAS:éumaDSTmuito
frequente, mas uma vez feito o
diagnóstico,hátratamentoadequado.
Ao falar em DST é necessário
incluiroutrasdoençasprovocadaspor
De 29 de janeiro a 13 de março
decorreunaEB2,3eESGNumCiclo
de Palestras “Um biólogo da
UniversidadedeAveirovemàEscola”
promovido pelo grupo disciplinar de
BiologiaeGeologiaemcolaboração
com o departamento de Biologia da
UniversidadedeAveiro.
Os temas abordados foram
escolhidosapartirdalistade tópicos
de Biologia investigados na UA,
enviados à escola pelo referido
departamento, e selecionados de
acordocomostemasabordadosnas
aulas das disciplinas de Ciências
Naturaisdo9ºano,BiologiaeGeologia
do10ºe11ºano,eBiologiado12ºano.
bactérias, como o HEMOPHILUS,
para as quais há tratamento
adequado, ou outros agentes mais
conhecidos, como o CHATO
(pediculosispúbis).
Este texto é uma chamada de
atençãoparaumdosmalesdanossa
sociedade. A proteção pelos
preservativos tem alguma taxa de
insucesso,apesardeexistirumgrupo
deinvestigadorescanadianosatentar
melhoraroseugraudesucesso.
Recomendações:Apopulaçãotem
de assumir a responsabilidade
pessoaldeseprevenircontraasDST.
Adelaide Pessoa (especialista de
Ginecologia e Obstetrícia)
Assim,nosdias29dejaneiro,1e
5 de fevereiro, teve lugar a ação
subordinadoaotema”Conversade
neurónios”, paraasturmasA,B,C,
D e E do 9ºano de escolaridade, da
responsabilidadedaprofessoraPaula
Gonçalves; no dia 30 de janeiro, a
ação subordinado ao tema
“Evolução e biodiversidade”para
as turmas A, B e C do 11ºano de
escolaridade,daresponsabilidadeda
professora Ana Hilário; no dia 20 de
fevereiro,tevelugaraaçãosubordinado
ao tema “ Preservar e recuperar o
ambiente: poluição e degradação
dos recursos”, para as turmasA, B
e C do 10ºano de escolaridade, da
responsabilidadedaprofessoraRosa
Freitas; e no dia 13 de março terá
lugar a ação subordinada ao tema
“Mutações e transferência de
genes em bactérias “ para a turma
Ado12ºano,daresponsabilidadeda
professoraCláudiaOliveira.
A realização deste ciclo de
palestrasteveporobjetivos:contactar
com professores da Universidade;
aumentar o conhecimento sobre os
conteúdosprogramáticos;incutirnos
alunos interesse por novas
descobertascientíficas;aprofundaros
conhecimentos científicos, os quais,
deummodogeral,foramatingidos.
ciências
11. 11
Melhore a saúde oral com
uma alimentação
equilibrada
O consumo de alimentos nutritivos variados é bom para o estado de
saúde geral, incluindo a saúde oral. Certas vitaminas, em particular,
demonstraram ser benéficas para a constituição de dentes saudáveis,
nomeadamente o cálcio e a vitamina C, pelo que deverá incluir no seu
regime alimentar alimentos ricos nestes elementos nutritivos. Está
comprovado que o cálcio é eficaz para ter dentes fortes e que a vitamina
C é um antioxidante poderoso, que desempenha igualmente um
importante papel na síntese do colagénio, que ajuda a desenvolver e a
manter gengivas saudáveis.
· Cálcio: Os produtos lácteos, incluindo o leite, os iogurtes e o
queijo, constituem boas fontes de cálcio. Muitos médicos recomendam
o consumo diário de 1.200mg a 1.500mg de cálcio para a maior parte
dos adultos. Experimente mudar para iogurtes magros ou com baixo
teor de açúcar, dado que o açúcar (e as bactérias) fomentam as cáries.
· Vitamina C: Muitos frutos e legumes, incluindo os frutos
vermelhos, as laranjas e a meloa, bem como os legumes verdes,
incluindo os bróculos e os espinafres, são excelentes fontes de vitamina
C.
Como é evidente, para além de uma alimentação equilibrada, é
importante seguir uma rotina de cuidados orais sistemática, com
escovagem dos dentes duas vezes por dia e a utilização do fio dentário
uma vez por dia, para uma boa higiene oral. E, sobretudo, não se esqueça
de ir regularmente ao dentista e de lhe perguntar quais os efeitos da
sua alimentação na sua saúde oral.
Nos dias 19, 20 e 21 de fevereiro
realizou-se na ESGN um Rastreio
de Saúde Oral nas nove turmas do
7º e 8º anos, aos alunos
abrangidos pelo Programa
Nacional de Promoção da Saúde
Oral. Estes alunos deslocaram-se
ordenadamente ao gabinete do
Projeto de Educação para a
Saúde, onde a Dr.ª Emília
Fernandes, Higienista Oral do
Centro de Saúde de Ílhavo, avaliou
a necessidade de intervenção oral.
Em princípio, ser-lhes-á entregue
o cheque-dentista até ao final do
ano letivo.
Sete sinais
de alerta
Especialistasapontamosprincipais
problemasoraisquedevemsertratados
sem demora. A boca é uma porta de
entradaparaváriasdoenças.Alémdos
problemasrelacionadoscoma saúde
oral,hádoençasquedecorremdeum
processo infecioso iniciado na boca e
quepodeterminarcomcomplicações
cardiovascularesediabetes,distúrbios
renais e respiratórios. Além da
higienizaçãoadequadadosdentestrês
vezes por dia, deve consultar um
dentista se tiver pelo menos um dos
sete sinais seguintes:
1. DOR DE DENTE. A cárie é a
causa mais comum da dor de dente,
sendotantopiorquantomaisexposto
estáonervododente.
2. SANGRAMENTO. O
sangramentodeveserinvestigadose
persistirpormaisdedoisoutrêsdias.
3.FERIDAS.Asferidaspodemter
várias causas, desde infeções por
bactérias, vírus ou fungos a
leucoplasias, mais frequentes em
fumadoreseconsumidoresdeálcool.
4.SENSIBILIDADENOSDENTES.
podem ser resultado de cáries
dentárias,comodedentesfraturados,
esmalte desgastado, doenças na
gengiva ou ainda a dor pode ser
provocadaporumaraizexposta.
5. DOR NA MASTIGAÇÃO. Este
tipodesintomapodeestarassociado
a doenças como sinusite, artrite,
gengivite, ou ainda a uma disfunção
daarticulaçãotemporomandibular.
6. FRATURA. Com o aumento da
expectativadevidaeaincorporaçãode
novos hábitos alimentares, os dentes
vêmsendocadavezmaisexigidos.
7. ABCESSO. Esse tipo de
problema é resultado de uma infeção
bacteriana.
Em simultâneo, decorreram
para os alunos do 7º ano, Sessões
de Educação para a Saúde em
Saúde Oral, onde os alunos
aprenderam como tratar da sua
higiene oral.
A equipa do projeto de Educação
para a Saúde
Saúde Oral
ciências
12. 12
Nos dias 21, 22 e 26 de fevereiro
decorreuaatividadedenominada“A
importância da Leitura do Rótulo
de Alimentos Pré-embalados –
AnálisedeRótulos”,desenvolvida
pelanutricionistadoCentrodeSaúde
de Ílhavo, Dr.ª Regina Ramos, para
asturmasdo9ºanodeescolaridade.
Paratal,anutricionistasugeriuque
os alunos recolhessem previamente
rótuloscompletosdealgunsalimentos/
bebidas e os tivessem na respetiva
sessão.Estesforamutilizadosparaa
realização de uma atividade prática
de análise dos mesmos, após uma
1ºfase de informação de como se
processa a sua leitura.
A leitura do rótulo
A rotulagem dos alimentos tem
como objetivo informar os
consumidoressobreascaracterísticas
dosprodutosalimentaresembalados,
peloqueaescolhadosalimentos,nos
pontos de venda, deverá passar
sempre pela leitura do rótulo. Num
rótulo de um produto alimentar
poderá encontrar informação
relativamenteàssuascaracterísticas
nutricionais, qual a sua forma de
conservação,utilização,etempode
vida útil, entre outras informações.
O que é obrigatório constar
no rótulo?
Com base nas informações
fornecidas pela Associação de
Nutricionistas Portugueses,
destacam-seasseguintesalíneas:
a) Denominação de Venda -
nomedoprodutoalimentar.
b) Lista de ingredientes que
compõem o produto - têm que
obrigatoriamenteserapresentadas,por
ordem decrescente, em termos de
quantidadeemqueseestãopresentes.
Aditivos: são representados pela
sua categoria e pelo seu nome
específico ou pela letra “E” seguida
de um número com três algarismos
(Ex: antioxidante E300).
Alergénicos: estas substâncias têm
que constar igualmente na lista de
ingredientes(Ex:glúten,ovos,crustáceos,
amendoim, soja, leite, etc). Esta
informaçãoéprecedidapor“contém….”.
c) Quantidade líquida contida
na embalagem- refere-se à
quantidade em que o produto
alimentar está presente na
embalagem. Esta quantidade pode
ser expressa em volume (l, cl ou ml)
ou em massa (kg ou g).
d) Prazo de validade - data
limite até à qual o alimento pode ser
consumido.
e)Lote de fabrico - refere-se ao
lote no qual aquele alimento é
inserido.Esteéumdadoimportante
para se fazer a rastreabilidade do
produto alimentar, caso ocorra
alguma não conformidade.
f) Nome e morada da entidade
que lança o produto no mercado
g)Condiçõesdeconservação-
condições às quais o alimento
deverásermantidoparagarantirum
estado adequado de conservação,
para não perder as características
iniciaisatéfindaroprazodevalidade.
h) Código de Barras - conjunto
intercaladodebarrasclaraseescuras
e 13 dígitos, que facilita o controlo
de stocks e dos valores de venda.
i) Informação Nutricional -
Informação relativa à composição
nutricionaldosprodutosalimentares
e da energia que fornecem.
*Simples–apresentaapenasovalor
energético do alimento e o teor em
proteínas,hidratosdecarbonoelípidos.
*Completa–paraalémdodescrito
naanterior,podetambémapresentar
teores em açúcares, ácidos gordos
saturados, colesterol, ácidos gordos
trans, fibras alimentares, vitaminas,
minerais(sódio,cálcio).
Expressa por:
*100gou100mldeprodutoalimentar;
* Por dose;
*Porporção-desdequeseindique
no rótulo a quantidade da dose ou o
número de porções contidas na
embalagem.
Nota: é importante fazer o
cruzamento entre a quantidade
indicada a que corresponde a
composição nutricional e a
quantidade líquida do produto
alimentar. Só desta forma, teremos
real noção do valor energético do
que consumimos.
Qual a escolha acertada?
Paragarantirumamelhorescolha
alimentar é importante consultar,
quando existentes, as informações
presentes na rotulagem dos
alimentos.Devemosdarimportância
à lista de ingredientes. Deve assim
ter-seatenção,àpresençadegordura
hidrogenada (vegetal ou animal),
açúcarsimples(todososingredientes
queterminemem–osesãoaçucares
simples), sal, …
Devetambémverificarsempreoprazo
devalidadeeoestadodasembalagens,
umavezquepoderãotersidosujeitasa
condições de armazenamento ou
transporteinadequado,devendorespeitar
as condições de conservação,
armazenamentoeutilizaçãodoalimento.
Apesar de em Portugal não ser
obrigatório apresentar a composição
nutricional,agrandemaioriadosprodutos
alimentaresfacultaessainformaçãoao
consumidor.Assim, é importante olhar
paraainformaçãonutricionalecomparar
estamesmainformaçãoemdiferentes
produtos alimentares idênticos e de
diferentesmarcas.
Devedar-sepreferênciaaalimentos
com baixo teor de gordura,
nomeadamente saturada e trans,
açúcares simples e sódio (sal) e optar
poralimentosricosemfibraalimentar,e
com alto teor de hidratos de carbono
complexos(amido).
A equipa do projeto de Educação
para a Saúde
Nutricionista veio
à escola
ciências
13. 13
A comer é que a
gente se entende
duas receitas a não
perderHomus
(receita do
Médio
Oriente) Sopa de
camarão
(estilo
vietnamita)
Ingredientes:
-grão de bico.
-1 dente de alho (por cada 300
gramas de grão).
-1 colher de sopa de cominhos.
-1 colher de café de colorau.
-azeite.
-sumo de 1 limão.
-sal.
-piripiri.
-salsa.
Modo de preparação:
Numa panela, aquecer o azeite;
quando estiver quente junta-se o
alho esmagado. Deixa-se dourar
um bocadinho e junta-se na
cozedura do grão. Deixar cozer
bem o grão. Escorre-se e adiciona-
se todos os ingredientes, menos
o piripiri e a salsa; e esmaga-se
tudo. Coloca-se num pratito e
decora-se com a salsa e o piripiri.
Está pronto, é só degustá-lo. Bom
apetite!
Fernanda Viana
Ingredientes para 4 doses
- 1,5 litro de caldo de marisco.
- 150 g de rebentos de soja frescos.
- coentros frescos qb (folhas).
- 2 dentes de alho (descascado) em rodelas finas
- 1 ramo de cebolinho cortado finamente.
- hortelã fresca qb (folhas).
- gengibre fresco (descascado, cerca de 5cm) em rodelas finas
- 150g de noddles.
- molho de soja qb.
- 2malaguetasvermelhas cortadasàsrodelas(aproveitarassementes).
- pimenta preta para moer no momento.
- limas qb.
- 400 g de camarão cru descascado e sem tripa.
- óleo de amendoim
Modo de preparação:
Antes de começar a cozinhar é preciso ter todos os ingredientes
preparados: vegetais cortados, caldo fervilhante (ou mantido em lume
baixo e bem quente).
Numa Wok, depois de bem aquecida, deitar o óleo de amendoim
(não precisa de ser muito). Refogar o alho, o gengibre e uma malagueta
durante cerca de 2 minutos. Abanar sempre a wok para não pegar.
Juntar os camarões e fritar durante mais uns minutos (até eles mudarem
de cor de ambos os lados). Juntar o caldo (quente), os cebolinhos, os
rebentos de soja e os noodles. Deixar ferver até que os noodles estejam
prontos e os camarões cozidos (cerca de 5/8 minutos).
Apagar o lume e retificar de sal. Na hora de servir, juntar o molho de
soja muito generosamente e adicionar a pimenta preta moída no
momento.
Servir e colocar à disposição a hortelã, os coentros, as limas e a
restante malagueta. Bom Apetite!
Filomena Grazina
ciências
14. 14
Procurar fósseis
nas férias do Natal
Fui à Serra da Boa Viagem procurar fósseis.
Escalei montanhas
Removi pedras
Observei montanhas.
ciências
15. 15
E encontrei um fóssil, mas … foi em casa do meu
avô Luís, que o encontrou há cerca de 40 anos no
seu olival emAlfarelos, perto da Serra da Boa Viagem,
que lhe achou piada e trouxe-o para servir de pisa
papeis na secretária do meu tio Jorge.
Pedro Miguel Aveiro Gomez
146 espécies de aves
observadas no BioRia
Até encontrei azevinho em estado selvagem, o que
já é raro, porque é um arbusto em vias de extinção.
Nem sempre o visitante tem a
oportunidade de observar no
terreno uma raridade como o
pelicano-branco, o merganso-
grande, a felosa-aquática ou a
escrevedeira-pigmeia. Contudo,
estas aves já foram vistas e
fotografadas na zona natural do
município de Estarreja. Essa
informação é agora disponibilizada
na página do BioRia na internet.
O sítio do BioRia apresenta no
menu “Recursos” uma nova
valência denominada “Aves no
BioRia”, onde estão descritas por
ordem alfabética todas as aves que
já foram observadas na zona
natural do Baixo Vouga Lagunar,
num total de 146 espécies.
Com esta nova ferramenta os
visitantes, para além de
conseguirem ter acesso às
fotografias das aves, podem obter
informação pormenorizada sobre
cada espécie, nomeadamente as
principais características de
identificação, abundância e
calendário.
A listagem inclui ainda o
histórico das espécies registadas
no distrito de Aveiro e informação
sobre o potencial de Estarreja para
a prática da observação de aves,
e descrição das espécies mais
importantes, comuns e raridades.
Esta nova funcionalidade surge
na sequência de uma parceria
entre a Câmara Municipal e oAves
de Portugal, considerado o
principal portal dos observadores
de aves em Portugal e dos mais
visitados a nível mundial, estando
neste momento no 21º lugar a nível
mundial no que diz respeito ao
número de visitantes.
http://www.bioria.com/
newstext.php?id=137
ciências
16. 16
La Chandeleur se fête le 2 février, 40 jours après
Noël. À l’origine, c’était la fête de la lumière et des
chandelles. Aujourd’hui, c’est surtout le jour des
crêpes. À la Chandeleur, on mange des crêpes au
sucre, des crêpes à la vanille, des crêpes au
chocolat… Le 2 février, on fait sauter les crêpes et
celui qui ne laisse pas tomber les crêpes à terre
aura du bonheur jusqu’à la prochaine Chandeleur!
Certaines personnes disent que «faire sauter» les
crêpes avec un objet en or dans la main porte bonheur!
Le 4 février, les élèves de la classe 7º D et leur
professeur de français ont décidé de fêter ce jour, en
faisant de succulentes crêpes pour «les
gourmands» de leur école. Tout s’est très bien passé,
on a fait plus de 200 crêpes et tout le monde s’est
bien régalé! Voilà une activité qui a eu beaucoup de
succès et qui se répètera bientôt!
Les crêpes -
Recette facile
Pour un litre de pâte (8 personnes)
Préparation: 10 minutes
Ingrédients:
. 500 g de farine
. 6 oeufs
. 1 litre de lait (pour avoir des crêpes plus légères :
½ litre de lait + ½ litre d’eau)
. 50 g de sucre
. Une pincée de sel
. 1 cuillère à soupe d’huile
.3à4cuilleréesàsoupederhum,dePortooudebière.
Préparation:
Versez la farine dans un grand saladier et ajoutez
le sel. Faites un puits au milieu et ajoutez les œufs
un à un en mélangeant avec un fouet. Ajoutez au fur
et à mesure le lait, en faisant attention de ne pas
faire de grumeaux. Ajoutez le sucre et l’huile au
mélange. Quand le mélange est bien lisse et liquide,
ajoutez le rhum.
Bon appétit!
línguas
17. 17
Et voilà quelques proverbes
de la Chandeleur!
· À la Chandeleur, l’hiver meurt ou prend vigueur.
· À la Chandeleur, au grand jour, les grandes douleurs.
· À la Chandeleur, grande neige et froideur.
· À la Chandeleur, la neige est à sa hauteur, ce qui signifie que c’est
souvent à cette date que l’épaisseur de la neige est à son maximum, au
Québec.
· À la Chandeleur, le froid fait douleur.
· À la Chandeleur, le jour croît de deux heures.
· À la Chandeleur, Rose n’en sentira que l’odeur.
· Rosée à la Chandeleur, l’hiver à sa dernière heure.
· Si la Chandeleur pleure, l’hiver ne demeure.
· Si le ciel n’est ni clair ni beau, nous aurons plus de vin que d’eau.
· Soleil de la Chandeleur annonce hiver et malheur.
línguas
18. 18
Mais de 80 alunos do 11º ano
reuniram-se de manhãzinha na
Escola Secundária para darem
início a uma viagem a Coimbra,
Visita de Estudo a
Coimbra, 12 de
março
indicações dos inúmeros guias
para a compreensão do
funcionamento do corpo humano.
Provavelmente gostariam de ter
ficado mais tempo para
conseguirem participar em todas
as experiências disponíveis, mas
quando a visita chegou ao fim ainda
puderam trazer um cartão para
mandarem mensagens quando o
saldo do telemóvel acaba. Foi um
dia diferente, passado fora da
Escola, mas com muitas
informações a reter e com
recordações que poderão mudar a
forma como agimos no dia a dia.
ObservatórioAstronómico-10h
«No Observatório Astronómico
é realizada investigação em
Astronomia eAstrofísica nas áreas
da Física Solar, Física Estelar,
Mecânica Celeste e Astrofísica
Extragalática. Alguns destes
trabalhos visam a preparação dos
programas científicos de missões
da Agência Espacial Europeia
como COROT e GAIA. O
Observatório Astronómico tem
desenvolvido ao longo dos anos
uma tradição na disponibilização
de dados astronómicos às
comunidades científica e civil.
Atualmente disponibiliza
efemérides astronómicas,
imagens solares e um arquivo de
espectros de estrelas. O
Observatório Astronómico dispõe
de um acervo museológico
constituído por um vasto número
de intrumentos de observação e
medição astronómica e terrestre.
Conta ainda na sua coleção com
mapas e cartas celestes.Amaioria
do espólio é constituído por peças
dos séc. XVIII e XIX.»
http://www.astro.mat.uc.pt/
novo/observatorio/site/index.html
Museu da Água – 14h
«O espaço museológico que
aqui se apresenta é o meio
privilegiado para a Águas de
onde foram recebidos, no
Observatório Astronómico, por
uma equipa de profissionais que
lhes deram a conhecer quer a
história do Observatório e dos
objetos expostos no Museu quer
o funcionamento do
espectroheliógrafo, entre muitas
outras informações, que não serão
esquecidas facilmente, pois não é
todos os dias que se visitam locais
tão diferentes do que estamos
habituados. Depois do almoço
apressado no Fórum de Coimbra,
partiram para o Museu da Água,
onde para além de serem
informados sobre a história da
água potável, foram alertados para
a importância da água enquanto
recurso natural e puderam
desfrutar da vista sobre o
Mondego,seguidadovisionamento
de um filme sobre o efeito da
poluição na água que bebemos
diariamente da torneira de nossa
casa. Já com a oferta do cantil do
Plim na mochila e depois de
esperarem que parasse de chover,
atravessaram o Mondego pela
ponte pedestre para visitarem o
Exploratório, onde puderam assistir
a uma sessão de astronomia no
insuflável e desfrutar das
saídas
19. 19
Coimbra concretizar a sua ação de
cidadania. É um espaço aberto,
dinâmico, interativo e, acima de
tudo, um espaço de criatividade.A
Águas de Coimbra tem procurado
intervir junto dos públicos mais
jovens, no sentido de os ensinar a
valorizar as questões ambientais
e, em especial, o recurso água.
Nesse sentido, as escolas são,
naturalmente, o público privilegiado
deste projeto. Mas não só. Há
lugar para todos os cidadãos num
espaço que tem como conceito a
valorização ambiental»
http://www.aguasdecoimbra.pt/
index.php/educacao-ambiental/
museu-da-agua-de-coimbra
Exploratório – 16h
«O Exploratório de Coimbra
Olimpíadas
de
Química
e de
Física
Decorreram na nossa escola as
eliminatórias das olimpíadas de
Química e de Física.
No dia 20 de fevereiro os alunos
Maria Soares, Francisca Lima,
Pedro Teixeira, Pedro Guedes,
João Fernandes, João Correia,
Vitor Freitas, David Roque, João
Figueiredo, Mafalda Pereira, Maria
Spínola, Sara Rocha Pedro
Alegrete e Miguel Coelho,
participaram numa disputada
prova de seleção para apurar os
três representantes da escola, nas
fases regionais das Olimpíadas de
Química, a decorrer na
UniversidadedeAveiro.Aprovanão
era fácil, mas o desempenho
destes alunos foi brilhante. Após
uma criteriosa análise das provas
foram apurados os alunos João
Fernandes, Pedro Guedes e João
Correia.
No dia 13 de março decorreu a
prova de seleção dos alunos que
representarão a escola nas
olimpíadas Regionais de Física,
que decorrerão na Universidade de
Coimbra. Participaram os alunos
David Roque, Vitor Freitas,
Francisca Lima e Fábio Maia.
Mais uma vez houve grande
entusiasmo e dedicação. Os
alunos selecionados foram Vitor
Freitas, Francisca Lima e Fábio
Maia.
Parabéns a todos os
participantes e que continuem a
manifestar o mesmo entusiasmo
e dedicação pela área das
ciências. Como dizia alguém “só
se consegue a simplicidade com
muito trabalho” e estes alunos sem
dúvida que estão num excelente
caminho.
Filipe Reis
insere-se, embora modestamente,
no movimento de criação de
centros interativos de ciência que
se iniciou com o Exploratorium de
San Francisco, Califórnia, criado
em 1969 pelo físico Frank
Oppenheimer, e se tem
intensificado em todo o mundo nos
últimos anos. Estes centros
constituem espaços de
aprendizagem informal,
complementares da escola, que -
do mesmo modo que a televisão e
outros meios - procuram ilustrar
como a ciência, componente
indissociável de cultura e condição
inalienável de cidadania, pode ser
acessível e fascinante.»
http://www.exploratorio.pt/
index.php?page=exploratoriomais1
saídas
Foi um dia diferente, passado fora da
Escola, mas com muitas informações a
reter e com recordações que poderão
mudar a forma como agimos no dia a dia.
20. 20
I encontro de
natação (Série A)
No dia 13 de dezembro de 2012, realizou-se o I
ENCONTRO DE NATAÇÃO (Série A) – Desporto
Escolar - na piscina do Colégio de Calvão. Este evento
contou com a participação de 6 equipas
representantes das seguintes escolas: Colégio Nª Srª
da Apresentação (Calvão); ES Dr. João Carlos
Celestino Gomes; ES Gafanha da Nazaré; EB Dr.
João Rocha Pai; ES de Vagos e EPADRV, num total
de 81 alunos e 7 professores.
Este encontro teve por finalidade mostrar o trabalho
desenvolvido pelos professores e alunos dos grupos
de natação no nível técnico 2 e 3, proporcionar um
momento de convívio inter-escolas, assim como
apurar os alunos para a fase final a realizar em Ílhavo
em março.
A nossa escola fez-se representar por 24 alunos,
tendo obtido os seguintes resultados: 27 primeiros
lugares, 11 segundos lugares e 4 terceiros lugares.
Estão todos de parabéns pelos excelentes
resultados.
Manuela Sequeira
IIencontrodenatação(SérieA)
No dia 8 de fevereiro de 2013, realizou-se, no âmbito
das atividades do Desporto Escolar, o II ENCONTRO
DE NATAÇÃO (Série A) na piscina da Gafanha da
Nazaré. Este evento contou com a participação de 6
equipas representantes das seguintes escolas:
Colégio Diocesano Nª Srª daApresentação (Calvão);
Agrupamento de Escolas de Ílhavo;Agrupamento de
Escolas da Gafanha da Nazaré; EB Dr. João Rocha
Pai; ES de Vagos e EPADRV, num total de 103 alunos
e 8 professores.
Este encontro teve por finalidade mostrar o trabalho
desenvolvido pelos professores e alunos dos grupos
de natação no nível técnico 2 e 3, bem como
proporcionar um momento de convívio inter-escolas.
A nossa escola fez-se representar por 28 alunos,
tendo obtido os seguintes resultados: 20 primeiros
lugares, 16 segundos lugares e 4 terceiros lugares, 3
quartos lugares e 2 quintos lugares. De salientar a
maior adesão dos alunos neste II Encontro
(comparando com o I), que vem demonstrar o
excelente trabalho que tem vindo a ser desenvolvido
pelas escolas participantes e pelos respetivos
professores nesta modalidade do Desporto Escolar.
Esta competição permitiu apurar os alunos para a
fase final a realizar em Ílhavo em Março. Tendo em
conta os excelentes resultados obtidos, o
Agrupamento de Escolas da Gafanha da Nazaré irá
apresentar alunos para a referida fase final. Parabéns
a todos os participantes.
desporto
21. 21
Corta
Mato
Fase
Escola
No passado dia 11 de dezembro
realizou-se o corta mato escolar
que contou com a participação de
74 alunos da escola Secundária da
Gafanha da Nazaré. Esta
competição foi realizada em
conjunto com alunos de todas as
outras escolas básicas e
secundáriasdoConcelhodeÍlhavo.
Alguns dos nossos alunos
destacaram-se pelo seu
desempenho competitivo,
nomeadamente, obtendo bons
resultados desportivos,
nomeadamente: Maria João
Eugénio (7º D, Infantis B feminino)
2 º lugar; Guilherme Salvador (7ºF,
infantis B masculino) 3 º lugar;
Vanessa Ferreira (7ºE, iniciados
feminino) 8 º lugar; Vera Silva (8ºE,
juvenis feminino) 3º lugar; Pedro
Pinto (9ºD, iniciados masculinos)
3º lugar; Leonardo Ferreira (11º D,
juniores masculinos) e Ricardo
Oliveira (10ºA, juvenis masculinos)
em 6º lugar;
Esta atividade permitiu o
apuramento dos seis melhores
alunos de cada escola por escalão
e sexo para a fase distrital que irá
decorrer no dia 30 de janeiro, em
Vagos.
Corta-mato
Fase distrital
No passado dia 30 de janeiro, disputou-se o CORTA-MATO distrital
em Vagos.
A nossa Escola contou com a participação de cerca de 3 dezenas de
alunos de vários escalões etários.
AMaria João Eugénio (7º D) ficou em 2º lugar, na prova de Infantis
B e conseguiu a melhor prestação individual da nossa Escola.
PARABÉNS à nossa campeã!
desporto
22. 22
Aconvitedealunasdo12ºanodo
Curso Tecnológico de Desporto da
Escola Secundária Dr. João Carlos
Celestino Gomes, e no âmbito da
disciplina Projeto Tecnológico, a
nossaEscolafez-serepresentarpor
duas alunas numa competição de
ginástica artística feminina.
As escolas convidadas foram:
E.B. 2,3 de Ílhavo; E.S. Mário
Sacramento; E.S. José Estevão;
E.S. Homem Cristo; E.S. Jaime
Magalhães Lima; E.B. 2, 3 da
GafanhadaNazaré;E.S.daGafanha
daNazaré.
A competição envolveu três
Provas: Ginástica de solo, Trave
Olímpica e Salto sobre Plinto.
As nossas alunas arrecadaram o
1º lugar nas provas em que cada
uma competiu: a Beatriz Ramos
(9ºC) no esquema de Solo e a Ana
Costa(9ºC)noesquemadaTrave.
Os PARABÉNS às nossas
vencedoras!
Ginástica artística
feminina
OLIMPÍLHAVO
fevereiroainiciativadesportiva,designada“OLIMPÍLHAVO”–Atividades
de Terra, organizada pela Câmara de Ílhavo, que procura promover um
convívio competitivo entre as várias escolas básicas e secundárias do
Concelho de Ílhavo. Os alunos representaram a escola em diversas
modalidades, nomeadamente basquetebol, futebol, voleibol e ténis de
mesa.
A competição de Voleibol foi organizada na Escola Secundária da
Gafanha da Nazaré e contou com cerca de 60 alunos a competirem
durante toda a manhã.
A nossa Escola arrebatou a maioria dos primeiros lugares nas
competições de Futebol e de Voleibol.
Para o Ano há mais…
desporto
23. 23
No âmbito do Desporto Escolar,
realizou-se no dia 12 de dezembro
de 2012 a 1ª concentração de
Ténis de Mesa deste ano letivo e
foi a 1º a ser organizada na Escola
Secundária da Gafanha da Nazaré.
Teve a participação de 76 alunos
de cinco escolas diferentes:
Escola Secundária da Gafanha da
Nazaré, Escolas EB e Secundária
de Vagos, Colégio de Calvão e
Escola Profissional de Agricultura
eDesenvolvimentoRuraldeVagos.
A concentração decorreu num
ambiente de boa disposição, de
convívio e de fair play entre todos
os participantes, e provocou algum
impacto na nossa escola, tendo
levado bastantes alunos a assistir
e a apoiar os colegas.
Os alunos representaram a
nossa Escola nos 4 escalões
possíveis, Infantis B, Iniciados,
Juvenis e Juniores, tendo tido uma
boa prestação. Obtivemos um 1º
lugar no escalão de Infantis B com
o alunoAfonso Gonçalves e um 4º
lugar no escalão de Juniores com
o aluno Nuno Caçoilo.
No dia 5 de fevereiro de 2013
realizou-se na Escola EB Dr. João
Rocha Pai em Vagos, a 2ª
concentração deste ano.
Os alunos voltaram a
representar a nossa Escola nos 4
escalões anteriormente referidos,
tendo tido novamente uma boa
prestação. Obtivemos um 1º lugar
no escalão de Iniciados com o
aluno Jaime Oliveira e um 2º lugar
no escalão de Juniores com o
aluno Nuno Caçoilo.
Saliento e felicito todos os
nossos alunos pela camaradagem
e entreajuda demonstradas tanto
nos treinos como nas
concentrações realizadas.
Parabéns a todos os alunos pela
participação, pelo desportivismo e
pelobomdesempenhoquetiveram.
Dorabela Maia
Ténis de mesa
desporto
24. 24
DESPORTO
ESCOLAR - 1º
Ciclo
No dia 14 de fevereiro decorreu no pavilhão da Escola Secundária
da Gafanha da Nazaré uma atividade destinada aos alunos do 4º ano
das escolas do Agrupamento, nomeadamente: EBI Cale da Vila, EBI
Cambeia, EBI Chave, EBI Farol da Barra e EBI Marinha Velha.
Estiveram presentes as oito turmas deste ano de escolaridade, num
total de 137 alunos, e os respetivos professores. Durante uma hora
realizaram um conjunto de atividades desportivas: deslocamentos,
equilíbrio, destreza, precisão e o jogo “Bola ao Capitão”. Este jogo
permitiu momentos de competição entre os alunos das diferentes
escolas, sendo notório o envolvimento, empenhamento e entusiasmo
que os alunos colocaram na sua realização.
Esta atividade teve início no primeiro período com a participação
das turmas do 2º ano e irá, ainda, abranger também os 3º e 1º anos de
escolaridade das escolas referidas anteriormente, nos dias 6 de março
e 23 de maio, respetivamente.
Um dos objetivos destes encontros será promover um momento de
convívio entre os alunos das diversas escolas doAgrupamento, sendo
também uma oportunidade para mostrarem as aptidões físicas que
desenvolvem nas aulas de Desporto Escolar.
Grupo/Equipa
Voleibol –
Desporto Escolar
A equipa de voleibol de Juniores participou em duas concentrações,
no âmbito das atividades do Desporto Escolar.Aprimeira concentração
decorreu em janeiro, no Colégio de Bustos e contou com a participação
de quatro equipas. O segundo encontro realizou-se no dia 8 de março,
em Águeda, na Escola Secundária Marques Castilho. No final, a Escola
Secundária da Gafanha da Nazaré alcançaram o 2º lugar. Parabéns!
desporto
25. 25
O Executivo Municipal deliberou
aprovarasNormasdeParticipaçãono
XConcursodeFotografia“Olhossobre
oMar”,dandoassimseguimentoaos
investimentosverificadosnosúltimos
anos,comoobjetivodedarcontributo
paraposicionaroMunicípiodeÍlhavo
comoumareferênciaincontornávelna
O Executivo Municipal deliberou
aprovar as Normas de Participação
noConcursodeBandasdeGaragem
doMunicípiodeÍlhavo,considerando
queamúsicaassumejuntodosmais
Jovens uma forma de expressarem
a sua liberdade, espírito crítico e
identidade, estimulando a sua
criatividade artística e musical.
O concurso destina-se a todas
as Bandas de Garagem do País,
cujos elementos tenham idade
superior a 16 anos e não tenham
sido alvo de qualquer contrato
discográfico,nemtenhamtrabalhos
gravados por editoras.
O mundo dos museus é
fascinante e misterioso! Trabalhar
num museu é diferente a cada dia.
E há sempre coisas novas a
descobrir. Vem conhecer o Museu
Marítimo de Ílhavo para lá das suas
salas de exposição, conhecer as
nossas coleções, visitar as novas
reservas, aprender a criar
exposições e perceber como
funciona oAquário dos Bacalhaus.
Visita-nos entre os dias 20 e 22
e entre os dias 26 e 28 de março,
O Museu Marítimo de Ílhavo…
nos bastidores!
Férias da Páscoa
março de 2013
entre as 14h00 e as 17h00.
A participação requer inscrição
prévia até 2 dias antes do primeiro
dia de atividade – 234 329 990 |
museuilhavo@cm-ilhavo.pt
Ingresso: • 12,00 (3 dias) | •
5,00 (1 dia)
Horário: 20 a 22 e 26 a 28 (quarta
a sexta-feira e terça a quinta-feira)
Local:Museu Marítimo de Ílhavo
Entidade:Câmara Municipal de
Ílhavo
Concurso de Bandas de Garagem
As inscrições serão realizadas
nosFórunsMunicipaisdaJuventude
ouporcorreiodirigidoàCMI,devendo
serentregue,noatodeinscrição,uma
maqueta das músicas a concurso,
com três temas originais, que não
deverão exceder os 15 minutos.
O concurso terá no máximo seis
bandas a participar, pelo que será
efetuadaumapré-seleção,porumjúri
devidamente credenciado do
concurso. Serão atribuídos prémios
aos três primeiros classificados (1.º
Prémio – 350 euros e atuação na
SemanaJovem2013;2.ºPrémio200
euros; 3.º Prémio – 150 euros), e
ainda prémio para a melhor Banda
doMunicípio(prémiode250eurose
atuaçãonaSemanaJovemde2013).
Oconcursoterálugarno próximo
dia 25 de maio no Centro Cultural
da Gafanha da Nazaré.
temática do Mar, também na área da
fotografia.
O Concurso é aberto a todos os
fotógrafosprofissionaisouamadores
(e tem exclusivamente caráter
nacional), tendo comoTema “O Mar”
em todas as suas vertentes. Dividido
em duas secções (cor e preto e
branco), cada participante pode
apresentar até um máximo de três
fotografiasporsecção.Adatalimitede
receçãodasfotografiasaconcursoé
21dejunhode2013(datadocorreio).
Para mais informações contactar o
secretariado do concurso através do 234
329 600.
cmi
26. 26
Decorreu entre os dias 2 e 9 de
março de 2013 a mobilidade do
Projeto Comenius a Istambul. Este
Encontrotevecomotema“Byzantine,
Roman and Ottoman Cultural
Heritage in Istanbul and modern
Istanbul”, reunindo os dez países
participantes: Portugal, Espanha
(Catalunha), Itália, Alemanha,
Turquia, Chipre, Grécia, República
Checa, Letónia e Lituânia.
Dia 1
Oprimeirodiacomeçoucomuma
visita à escola, onde fomos
presenteados com uma exposição
de pinturas que retratavam os
diferentespaísesparticipantes.
De seguida, reunimo-nos numa
sala para mostrar os trabalhos
realizadospelosalunosdecadapaís
no âmbito do grande tema deste
Projeto Comenius PromotingMagic
Places in Europe.
Posto isto, foram também
definidososgruposdetrabalhoeos
temasaserdesenvolvidosdurantea
semana. Cada grupo ficou
responsável por um tema para ser
apresentado na 5ª feira. A
constituiçãodosgruposcontoucom
a presença de um aluno de cada
nacionalidade.
Foi,ainda,sugeridaumasegunda
tarefa para ser realizada durante a
semana: concurso de fotografia.
Assim, cada delegação ficou
responsável pela recolha de
fotografiaseescolheramelhorpara
participar no concurso. A votação e
escolhadamelhorfotografiairiamser
feitasna5ªfeira.
No final de todos os trabalhos,
fizemos uma pequena visita às
instalações da escola que culminou
com a apresentação de uma dança
característica da Turquia: Turkish
Folk Dances.
Posteriormente, deslocámo-nos
aoPanorama1453HistoryMuseum,
o qual se revelou uma autêntica
surpresa. Depois de vermos uma
exposição sobre a história da
conquistadacidadedeIstambul(que
pertenciaaoImpérioBizantinoeera
conhecida como “Constantinopla”)
pelosOtomanos, sobocomandodo
Sultão Mehmed II, em 1453,
deparámo-nos com uma simulação
dabatalha.
Para terminar o primeiro dia
fomos ao Kariye Museum, que é
considerada uma das mais
bonitas igrejas bizantinas. Esta
igreja foi transformada numa
mesquita durante o período
Otomano e, mais tarde, em 1948,
no museu que agora podemos
visitar.
Dia 2
O dia começou com a visita ao
Rumeli Castle. Este castelo foi
mandado construir pelo Sultão
Mehned II, entre 1451 e 1452,
antes da conquista de
Constantinopla, com o objetivo de
controlar o tráfego marítimo do rio
Bósforo e do Mar Negro.
Depois de percorrermos todo o
castelo e de vermos as bonitas
paisagensqueasualocalizaçãonos
proporcionoufomosaoMiniaturk,que
não é mais do que a representação
dos vários monumentos da Turquia
emminiatura.
7º Encontro do
Projeto Comenius
Istambul
comenius
27. 27
Depois do almoço, a paragem
seguinte foi em Pierre Loti Hill, uma
colina de onde temos uma vista
fantástica para o Golden Horn. Este
representaaenseadadorioBósforo,
que divide a cidade de Istambul.
Para o final do dia estava
reservada a visita à Suleymaniye
Mosque.Estaéamaiormesquitade
Istambuleumdosprincipais pontos
turísticos da cidade, representando
um local de culto e oração, mas
também onde se pode aprender
sobre o islão e conviver com outros
crentes. Tal como diz o ditado “em
Roma sê romano”, durante esta
visita adotámos a tradição
muçulmana e na entrada tirámos
os sapatos. O interior da mesquita
é um espaço amplo, sem divisões
e com uma decoração interior
simples à base de azulejos.
Dia 3
Para este dia estava reservada
a visita ao Dolmabachce Palace.
A primeira imagem que este
palácio traz à memória é a sua
grandiosidade e mistura de
diferentes arquiteturas: estilo
barroco, rococó e neoclássico,
misturado com arquitetura
tradicional Otomana. Por esta
razão, o Dolmabachce Palace
é considerado o primeiro
palácio de estilo europeu em
Istambul. Foi neste palácio que
o primeiro presidente da
República da Turquia, Mustafa
Kemal Atatürk, viveu durante
algum tempo e passou seus
últimos dias.
O ponto de paragem e visita
seguinte foi a Galata Tower, uma
torre medieval que é outro
monumento marcante da cidade.
Esta torre proporciona uma vista
panorâmica do rio Bósforo, da
cidade de Istambul e seus
arredores.
comenius
28. 28
A Art of Turkish Water
Marbling é uma pintura num
líquido especial que contém uma
espécie de corantes. Depois,
com um material próprio, esses
corantes são moldados até
formarem o desenho que se
pretende. No final, coloca-se um
papel sobre a superfície da água,
a fim de absorver o corante.
Depois disto, foi a vez de cada
grupo apresentar o trabalho que
desenvolveu ao longo da semana.
Assim, durante cerca de uma hora
fomos presenteados com um
conjunto de apresentações, sendo
de destacar o empenho dos
alunos.
Outro marco de Istambul são os
bazares, onde podemos encontrar
produtos característicos do país.
Por isso, não poderíamos deixar
de os visitar, pelo que o destino
seguinte foram o Egyptian Bazar
e o Grand Bazar.
O dia terminou com o Mevlevi
Show, que nos mostrou um ritual
religioso que consistiu numa dança
realizada por monges.
Dia 4
O nosso 4º dia de estadia em
Istambul começou com a visita à
Sultanahmet Mosque, também
conhecida como Blue Mosque
(Mesquita Azul), devido aos
azulejos azuis existentes no
interior. Também aqui seguimos a
tradição muçulmana, tirando os
sapatos na entrada.
Muito próxima da Sultanahmet
Mosque encontra-se o Hagia
Sophia Museum, que representa
uma das maravilhas arquitetónicas
da história. AHagia Sophia é uma
antiga igreja bizantina e antiga
mesquita otomana em Istambul,
tendo sido transformada num
museu em 1935. A Hagia Sophia
é universalmente reconhecida
como um dos grandes edifícios do
mundo, devido à sua arquitetura,
grandeza, tamanho e
funcionalidade.
Posteriormente, deslocámo-nos
para a Basilia Cistern. Esta é
considerada a maior das centenas
de cisternas que existem em
Istambul e é responsável pelo
fornecimento de água da cidade.
O Topkapi Palace serviu de
residência aos sultões otomanos
durante cerca de 400 anos. Além
disso, este palácio foi também um
centro administrativo e educacional
do estado.
Dia 5
Chegámos cedo à escola para
um workshop sobre Art of Turkish
Water Marbling e Art of Turkish
Caligraphy. Estes workshops
foram lecionados pelos
professores turcos da escola.
Começámos pela Art of
Turkish Caligraphy onde ficámos
a conhecer a caligrafia árabe.
comenius
29. 29
Posteriormente, decorreu o
concurso da melhor fotografia.
Após a visualização das
fotografias de todos os países, a
escolha recaiu sobre a fotografia
da Alemanha.
Antes do almoço houve ainda
tempo para sermos recebidos
pelo Mayor de Istambul, o qual deu
as boas vindas a todas as
delegações, falando da
importância deste tipo de
projetos.
Dia 6
No último dia antes da viagem
de regresso passámos a ponte e
pisámos solo asiático, que tantas
vezes tínhamos visto do outro lado
do rio Bósforo. O nosso destino
era Maiden’s Tower, uma torre
situada numa pequena ilhota
localizada na entrada sul do
Bósforo.
A nossa estadia em Istambul
terminou com uma visita ao
Museum Military. Aqui assistimos
ao Mehter Show, apresentado pela
Ottoman Military Band.
We have spent almost 2 months
here and one month is missing, until
now we have had a lot of fun, we
havemetmanynicepeopleandnow
they are our friends.
Just one year ago we were filling
the documents of MIA and we have
never thought that we could be
selected but it happened, we are so
happy and we don’t want to come
backhomebutwealreadyknowthat
we are going to come here again in
summer, doesn’t matter who is
going to host us even if the girls who
are hosting us are very cute, their
names are Maria e Nidia, their
families treat us as if we were their
daughters , we have also tried the
Portuguese food, of course “
bacalhau” and thanks to them our
Portuguese is getting better.
When we think about our return
in Italy we start crying because we
are afraid that our new friends might
forget us, but we have to come back
home, and we hope to stay in touch
with all of them.
Obrigada ao projecto MIA para
esta experiencia, nos vamos sentir
a vossa falta.
Beijinhos
Giada & Lucia
“ Our
experience
here in
Portugal”
A Escola Secundária viu
aprovada a candidatura ao Projeto
MIA – Mobilidade Individual de
Alunos - patrocinado pela
PROALV, para o ano letivo 2013-
2014. A escola parceira será em
Pontedera, Itália e o projeto
permitirá a dois alunos frequentar
essa escola, e também receber
em sua casa um aluno, por um
período de 3 meses.
A par deste projeto, a ESGN
gostaria também de acolher duas
alunas espanholas e duas
provenientes da Letónia durante o
primeiro período. Para isso,
convidamos os alunos e os
encarregados de educação
interessados em viver a
experiência de acolher um
aluno estrangeiro, a juntarem-
se a nós nesta “aventura”, que
permite “desenvolver o
conhecimento e sensibilizar os
jovens e o pessoal educativo para
a diversidade e para o valor das
culturas, assim como das línguas
europeias e ajuda os jovens a
adquirir as aptidões e as
competências básicas de vida,
necessáriasaoseudesenvolvimeto
pessoal e à sua futura vida
profissional e a uma cidadania
europeia ativa”.
Se estiver interessado, não
hesite em contactar-nos.
Helena Maia Silva
PROJETOS EUROPEUS
Mobilidade Individual de Alunos
mia
30. 30
Concurso
Euroscola
Incluída na atividade integradora
doscursosdeeducaçãoeformação
de adultos, no passado dia 22 de
fevereiro, realizou-se uma palestra
no Agrupamento de escolas da
GafanhadaNazaré,comapresença
do Sr.Arquiteto Jorge Vaz.
Foi muito interessante, pois o
Arquiteto foi muito claro na sua
exposição, abordando os temas de
uma forma muito divertida.
Ao longo desta palestra,
ganhámosconhecimentodealguns
tipos de plantas de cidades como,
por exemplo, planta irregular,
radioconcentrica e ortogonal.
A planta irregular caracteriza-se
por um traçado desordenado das
ruas, as ruas são estreitas, o que
dificulta a circulação automóvel e
existência de becos sem saída, um
exemplo de uma cidade assim é a
cidade do Porto.
Os alunos do 11º ano da turma
C, Karina Mendes da Cruz Vicente
e Fábio André Ribeiro Maia
participaram no concurso
Euroscola no dia 6 de março de
2013 no IPDJ em Aveiro.
Participaram seis escolas do
Distrito de Aveiro e a Escola
Ferreira de Castro foi a vencedora.
Foi uma tarde onde os alunos
puderam apresentar os seus
trabalhos com originalidade,
abordando a dimensão europeia do
tema.
Todas as escolas contribuíram
de uma forma exemplar com os
seus trabalhos e mostraram a sua
criatividade, mas os nossos alunos
representaram muito bem a nossa
escola!
PARABÉNS KARINA e FÁBIO!
Na cidade radioconcêntrica, em
queváriasviasdivergemdeumcentro
e são ligadas entre elas por artérias
concêntricas chamadas de radiais.
Abordou-se o crescimento
habitacional ao longo dos tempos,
desde a balburdia completa de
antigamente, em que se construía
onde se tinha terreno (daí as ruas
tortas),àsuaevoluçãoaolongodos
tempos até aos nossos dias, com
referência a exemplos nacionais e
internacionais.
Falou-se dos tipos de
ordenamento urbano, com
participaçãodospresentesesempre
num clima de boa disposição
O que para muitos poderia
representaruma“seca”,acaboupor
se revelar um momento agradável
para todos.
Andreia Ramalho, Pedro Alvim
Um arquiteto na
escola
atividades
Graça Martinho
31. 31
Catarina Gomes
e João Bola vão
representar a
nossa escola na
sessão Nacional
do Parlamento
dos jovens
O programa Parlamento dos
Jovens pretende promover nas
escolas o debate democrático, o
respeito pela diversidade de
opiniões e pelas regras de
formação das decisões,
incentivando a reflexão e o debate
sobre um determinado tema. No
presente ano, o tema escolhido foi
“Os jovens e o emprego: que
futuro?”.
Na Sessão Distrital realizada no
dia 12 de Março de 2013, em Santa
Maria da Feira, uma vez mais os
Parlamento dos
jovens
nossos deputados tiveram a
oportunidade de participar em
diversos processos eleitorais,
defendendo as suas ideias com
convicção, sem nunca esquecer,
no entanto, o respeito pelos valores
da tolerância e da formação da
vontade da maioria.
Congratulamo-nos pelo facto de a
nossa Escola se encontrar incluída
neste grupo, sendo uma das
vencedoras.
E os parabéns, em especial,
aos nossos deputados, pelo muito
mérito que tiveram na condução
daquele debate.
Escolas eleitas para a Sessão
Nacional do Parlamento dos
Jovens – Secundário
- Escola Secundária Dr. Serafim
Leite – São João da Madeira
Deputados: José Bernardes –
Miguel Lopes
- Escola Secundária da Gafanha
da Nazaré - Ílhavo
Deputados: João Bola –
Catarina Gomes
- Escola Secundária Dr. Mário
Sacramento –Aveiro
Deputados: Mariana Monteiro –
Joaquim Nolasco (Porta-Voz)
- Colégio Liceal de Santa Maria
de Lamas – Santa Maria da Feira
Deputados: André Carvalho –
Jorge Vinagre
- Escola Secundária José
Estêvão -Aveiro
Deputados: Sara Figueiredo –
Francisco Dinis
atividades
Das trinta e uma Escolas do
distrito de Aveiro participantes no
programa, foram selecionadas
cinco para representarem o círculo
na Sessão Nacional do
Parlamento dos Jovens.
32. 32
As Bibliotecas Escolares são
instrumentos de equidade e de
integração social, sobretudo em
períodos de carência como aquele
em que vivemos. Para além de
empenhadas na promoção da
cultura e da leitura, afirmam-se
também, atualmente, no apoio ao
currículo escolar e no
desenvolvimento das
competências digitais e de
informação.
Acreditamos que a Biblioteca
Escolar é hoje determinante na
imprescindível mudança do
processo de ensino e de
aprendizagem, quando integrada
na planificação e no ensino dos
professores/ conselhos de turma
(equipa de professores de
diferentes áreas curriculares) que
trabalham em parceria com o
professor bibliotecário/ equipa da
Biblioteca Escolar ao serviço de
um ensino por projetos. Como
sabemos, a investigação está na
base da construção do
conhecimento, razão pela qual
deve estar também no centro do
desenvolvimento curricular, sendo
necessário habilitar o aluno para
aprender, transformando a
informação em conhecimento, ou
seja, desenvolvendo competências
de planeamento, de localização e
de recolha de informação, de
seleção e de valorização, de
organização e de registo, de
comunicação e de realização
(atestando a compreensão da
informação que fornecem) e de
avaliação do produto final.
Obviamente que a qualidade da
coleção, no suporte ao currículo e
na resposta às necessidades
individuais dos alunos, é também
CDU ou como arrumar
o Conhecimento na
Biblioteca
ela fator determinante para o
sucesso, e é neste ponto que
iremos centrar a nossa atenção.
O desenvolvimento da coleção,
numaBibliotecaEscolar, tem de ser
orientado por uma Política de
Desenvolvimento Documental
(PDC). Este conjunto de princípios
deveserdefinidoparaotriénio,apar
com o Projeto Educativo, ouvidos o
Diretor, o Conselho Pedagógico, os
Professores, osAlunos e a restante
ComunidadeEducativaedeveestar
deacordocomoCurrículoNacional,
os projetos de Escola/
Agrupamento, as necessidades
educativas especiais, a eventual
origem multicultural dos alunos, as
áreascurriculares,extracurriculares
e lúdica.
Por sua vez, os documentos
adquiridos, material livro e não
livro, estão sujeitos a um
letras
33. 33
tratamento técnico rigoroso, antes
de serem divulgados e colocados
à disposição dos leitores para
empréstimo e/ ou consulta, a
saber: registo, carimbagem,
catalogação, classificação,
indexação, cotação e arrumação
nas estantes. Neste processo,
destacamos o papel fundamental
da existência de um catálogo da
biblioteca (a divulgar online), uma
vez que permite a pesquisa
autónoma da informação, sem
perda de tempo, em bibliotecas
como as da atualidade, onde os
documentos se encontram em livre
acesso. Como afirma a Rede de
Bibliotecas Escolares do Porto
(RBEP), “sem catálogo não há
biblioteca”, tal a importância de
que se reveste a possibilidade que
um catálogo informatizado oferece
derecuperarainformaçãodeforma
rápida e eficaz.
Para responder à necessidade
de, numa biblioteca, arrumar os
documentos de modo a permitir a
fácil localização de obras sobre
um determinado assunto, surgiu,
no final do século XIX, a
Classificação Decimal Universal
(CDU), que é um esquema de
classificação uniformizado e
normalizado, que visa cobrir e
organizar a totalidade do
conhecimento humano. Baseia-se
no conceito de que todo o
conhecimento pode ser dividido
em dez classes principais, que se
subdividem novamente de forma
decimal, do geral para o
específico. As divisões principais
da CDU são as seguintes:
0 Generalidades
1 Filosofia. Psicologia.
2 Religião. Teologia.
3 Ciências Sociais.
4 Classe atualmente não
utilizada.
5 Ciências Exatas. Ciências
Naturais.
6 CiênciasAplicadas. Medicina.
Tecnologia.
7 A r t e . A r q u i t e t u r a .
Entretenimento e Desporto.
8 Linguística. Língua. Literatura.
9 Geografia. Biografia. História.
Para encontrar um documento
numa biblioteca, importa ainda
saber que a cota (indicação
numérica ou alfanumérica
impressa numa etiqueta que
normalmente é colocada na parte
inferior da lombada do livro) faz a
conexão ente o catálogo e a
estante, permitindo localizá-lo
rapidamente. O sistema de
estabelecimento de cotas depende
dos critérios de arrumação da
coleção, que variam consoante o
tipo de biblioteca, nomeadamente
tendo em conta o público que
serve. Em Portugal, como em
muitos outros países, recorre-se à
tabela CDU, numa versão
simplificada, para a determinação
das cotas, pelo que, para aceder
de forma rápida aos documentos,
será necessário ter um
conhecimento mínimo da referida
tabela.
Glossário de Termos
Biblioteconómicos
Biblioteconomia– teoria,
atividades e técnicas relativas à
organização e gestão de
bibliotecas, assim como à
aplicação de legislação sobre as
mesmas.
Catalogação– parte da
Biblioteconomia que trata das
normas que se devem seguir na
elaboração dos catálogos.
Catálogo– documento
secundário que apresenta os
documentos reunidos numa
biblioteca, dispostos segundo os
diferentes tipos de cabeçalho e
segundo regras que permitem a
sua recuperação. Consoante a sua
forma de organização, o catálogo
pode dominar-se alfabético, de
assuntos, de autores, de
autoridade, coletivo, didascálico,
ideográfico, sistemático, de títulos
e topográfico.
Classificação– estrutura de
conceitos em classes e
subdivisões para exprimir as
relações semânticas existentes
entre eles graças a uma linguagem
documental pré-definida
representada através de notações,
também elas pré-definidas.
C.D.U. Classificação Decimal
Universal– diz-se da
Classificação Bibliográfica em que
os assuntos são divididos em
grandes classes, cada uma delas
repartida em divisões, e cada
divisão repartida em secções,
cada secção em outras tantas e
assim indefinidamente, o que
permite designar-se cada assunto
de forma simples e individual.
Cota– é constituída por
símbolos (letras, números ou
ambos) e permite encontrar um
livro na estante; faz a conexão
entre o catálogo e a estante.
Indexação – trata-se de uma
operação de descrição interna,
cujo objeto é o conteúdo intelectual
dos documentos; através dela as
informações selecionadas nos
documentos são expressas por
meio de termos de indexação
pertencentes a uma ou várias
linguagens documentais.
Material não livro –
documentação de biblioteca que
se apresenta sob uma forma que
nãoadeumlivro(dispositivo,vídeo,
disco, cassete, cartaz, CD’R ,
etc.).
Pesquisa Bibliográfica –
Operação com vista a obter, por
meios manuais ou informatizados,
referências bibliográficas
específicas.
Definições retiradas de:
Novo dicionário do livro: da
escrita ao multimédia/Maria Isabel
Faria, Maria da Graça Pericão.
[Lisboa]: Circulo de Leitores, 1999.
Diccionario de lectura y
términos afines/ eds. Theodore L.
Harris, Richard E. Hodges. Madrid:
Fundación German Sanchez
Ruipérez, 1985.
SERVIÇOS DE
DOCUMENTAÇÃO DO
INSTITUTO POLITÉCNICO DE
LEIRIA - GUIAS. Disponível em
http://www.ipleiria.pt. Acedido em
25/02/2013.
Manuela Mª Baptista
letras
34. 34
AmulherportuguesanãoésóFada
do Lar, como Bruxa do Ar, Senhora
do Mar e Menina Absolutamente
ImpossíveldeDomar.Émelhorqueo
Homem Português, não por ser
mulher,masporsermaisportuguesa.
Trabalhamais,sabemais,quermais
e pode mais. Faz tudo mais à
exceção de poucas atividades de
discutívelcontribuiçãonacional(beber
e comer de mais, ir ao futebol, etc).
Portugal(i.e.,oshomensportugueses)
pagam-lheesteserviço,pagando-lhes
menos,ouaténada
OpiordefeitodoHomemportuguês
éachar-semelhoremaiscapazque
aMulher.AmaiorqualidadedaMulher
Portuguesaénãoligarnadaaessas
crassas generalizações, sabendo
perfeitamentequenãoéverdade.Eis
a primeira grande diferença: o
Português liga muito à dicotomia
Homem/Mulher;aPortuguesanão.O
Português diz «O Homem isto,
enquanto a Mulher aquilo». A
Portuguesa diz «Depende».Aúnica
distinçãoquefazaMulherPortuguesa
é dizer, regra geral, que gosta mais
dos homens do que das mulheres.
E, como gostos não se discutem, é
essa a única generalização
indiscutível
A Mulher Portuguesa é o oposto
do que o Homem Português pensa.
Também nesta frase se confirma a
ideia de que o Homem pensa e a
Mulheré,oHomemachaeaMulher
julga,oHomemracionalizaeaMulher
raciocina. E mais: mesmo esta
distinção básica é feita porque este
artigonãofoiescritoporumaMulher.
PorqueéqueaquiloqueoHomem
pensa que a Mulher é, é o oposto
daquilo que a Mulher é, se cada
Homemconhecedepertopelomenos
A Mulher
Portuguesa Tem
um Bocado de
Pena dos Homens
uma Mulher? Porque o Português,
para mal dele, julga sempre que a
Mulher«dele»édiferentedetodasas
outras mulheres (um pouco como
também acha, e faz gala disso, que
ele é igual a todos os homens). A
Mulherdeleéselvagemmasasoutras
são mansas. A Mulher dele é fogo,
ciúme,argúcia,domínio,cuidado.As
outrassãotodasmaistépidas,parvas,
galinhas,boazinhas,compreensíveis
Ora a Mulher Portuguesa é tudo
menos«compreensiva».Ouporoutra:
compreende, compreende
perfeitamente, mas não aceita. Se
perdoa é porque começa a
menosprezar, a perder as ilusões, e
a paciência. Para ela, a reação mais
violentanãoéaraivanemoódio–éa
indiferença.Senãosevinganãoépor
ser«boazinha»–éporqueachaque
nãovaleapena
A Mulher Portuguesa, sobretudo,
atura o Homem. E o Homem, casca
grossa, não compreende o vexame
enormequeéseraturado,juntamente
comascrianças,oclimaeosanimais
domésticos. Aturar alguém é o
mesmoquedizer«coitadinho,elenão
passadisto…»Nofundonãoémais
do que um ato de compaixão. A
Mulher Portuguesa tem um bocado
de pena dos Homens. E nisto,
convenhamos, tem um bocado de
razão.
O que safa o Homem, para além
da pena, é a Mulher achar-lhe uma
certagraça.AMulhernãopensaque
este achar-graça é uma expressão
superior da sua sensibilidade – pelo
contrário, diverte-se com a ideia de
seroriundodeumabaixezainstintiva
e pré-civilizacional, mas engraçada.
Considera que aquilo que a leva a
gostardeumHomeméumafraqueza,
um fenómeno puramente
neurovegetativoouparassimpático–
enfim,pulsõesalegresoutristemente
irresistíveis,semqualquervalor.
Echegamosaoutracaracterística
importante. É que a Mulher
Portuguesa,sepudessecingir-seao
domínio da sua inteligência e mais
puravontade,nuncasemeteriacom
Homem nenhum. Para quê? Se já
sabe o que o Homem é? Aliás, não
fossemcertasquestõesdesprezíveis
da Natureza, passa muito bem sem
oshomens.Nofundoencara-oscomo
um fumador inveterado encara os
cigarros: «Eu não devia, mas.. » E,
comoassimé,enãohánadaafazer,
fuma-os alegremente com a atitude
sã e filosófica do «Que se lixe».
Homens, em contrapartida, não
podiam ser mais dependentes.
Esta dependência, este ar
desastrado e carente que nos está
na cara, também vai fomentando
alguma compaixão da parte das
mulheres. A Mulher Portuguesa
também atura o Homem porque
acha que «ele sozinho, coitado;
não se governava». O ditado
«Quem manda na casa é ela,
quem manda nela sou eu» é uma
expressão da vacuidade do
machismo português. A Mulher
governa realmente o que é preciso
governar, enquanto o homem, por
abstração ou inutilidade, se
contenta com a aparência idiota de
«mandar» nela. Mas ninguém
manda nela. Quando muito, ela
deixa que ele retenha a impressão
de mandar. Porque ele, coitado,
liga muito a essas coisas. Porque
eleviveatormentadopeloterrorque
seria os amigos verificarem que
ele, na realidade, não só na rua
letras
35. 35
como em casa não «manda»
absolutamente nada. «Mandar» é
como «enviar» – é preciso ter algo
paramandarealgoaoqualmandar.
Esses algos são as mulheres que
fazem.
O Homem é apenas alguém
armado em carteiro. É o carteiro
que está convencido que escreveu
as cartas todas que diariamente
entrega. A Mulher é a remetente e
a destinatária que lhe alimenta
essa ilusão, porque também não
lhe faz diferença absolutamente
nenhuma. Abre a porta de casa e
diz «Muito obrigada». É quase uma
questão de educação
A imagem da «Mulher
Portuguesa» que os homens
portugueses fabricaram é apenas
uma imagem da mulher com a qual
eles realmente seriam capazes de
se sentirem superiores. Uma
galinha. Que dizer de um homem
que é domador de galinhas, porque
os outros animais lhe metem
medo?
Na realidade, A Mulher
Portuguesa é uma leoa que, por
força das circunstâncias, sabe
imitar a voz das galinhas, porque
o rugir dela mete medo ao
parceiro. Quando perdem a
paciência, ou se cansam, cuidado.
A Mulher portuguesa zangada não
é o «Agarrem-me senão eu mato-
o» dos homens: agarra mesmo, e
mata mesmo. Se a Padeira de
Aljubarrota fosse padeiro, é
provável que se pusesse antes a
envenenar os pães e ir servi-los
aos castelhanos, em vez de sair
porta fora com a pá na mão.
Miguel Esteves Cardoso, in ‘ A
Causa das Coisas ‘
Sinto a tua beleza espreitar.
Sinto o teu calor envolver-me
em ondas de maciez
em abraços brilhantes.
Sei que estás aí.
Sei que te espero.
Sei que te quero.
Não sei porque espero
nem por que espero.
Três Poemas de
Amor
Desejo de ter mais
do que um olhar intenso.
Desejo de te tocar
de te sentir
de te ter na minha mão.
Desejo da tua pele
e da minha boca louca
em nascente de mel.
Desejo da tua sofreguidão
do teu delírio
em abraços crivados de mim
e em laços molhados de nós.
Aproxima-te.
Vem confirmar o belo
enquanto é belo.
Vem contemplar o simples
que mostra o muito que há em nós.
Vem eternizar memórias
do efémero sublime.
letras
Betina Astride
36. 36
Ilha Teresa, ou a
liberdade no
feminino e em
português
«Só não me ri porque pensei que
não é fácil ver-se naufragada num
país estrangeiro. Podem Crer.
Narradora de IlhaTeresa
Ilha Teresa, de Richard Zimler,
ficará como um dos mais originais
romances sobre uma outra
experiência imigrante nossa nos
Estados Unidos. Recentemente
lançadonomundodelínguainglesa
sob o título de Strawberry Fields
Forever, a famosa e marcante
canção dos Beatles, o nono
romance (ainda contos e um livro
para crianças) do escritor norte-
americano residente em Portugal
desde 1990 não foge assim tão
radicalmente das suas temáticas
de sempre (a Diáspora e história
judias, incluindo a O Último
Cabalista de Lisboa), mas constitui
uma experiência literária única para
os leitores interessados na nossa
presença moderna além-fronteiras.
A perspetiva aqui não poderia
deixar de ser única. A própria
biografia do romancista, que não é
chamada para aqui, assim o
determinaria. Não conheço outro
escritor daquele país (o caso de
luso-descendentes como
Katherine Vaz e Frank X. Gaspar,
entre alguns outros, é
sumariamente muito diferente) que
tenhaadotadoabinacionalidadepor
inteiro como o fez Richard Zimler,
natural de Nova Iorque, com
experiência académica nos dois
países (também deu aulas de
jornalismo e escrita criativa na
cidade do Porto, onde reside e
escreve), sendo hoje um dos mais
respeitados e lidos autores do
mundo anglo-saxónico, com a sua
origem judia, repita-se, no centro
de praticamente toda a sua prosa
ficcional. Naturalmente, este seu
romance ficará catalogado como
pertencendo a duas línguas e
culturas, o seu tema e o seu ponto
de vista inevitavelmente integrados
no que há anos a revista Time
denominou de nova ficção mundial,
com Salman Rushdie então no
centro. Tema fulcral de todos eles:
a experiência pós-modernista
imigrante em países de língua
inglesa, principalmente na Grã-
Bretanha, Canadá e EUA. Teresa,
a protagonista do romance aqui
considerado, faz-me lembrar de
imediato, por outro lado, Holden
Caulfield do mítico romance dos
anos 50 do nada menos mítico J.D.
Salinger, UmaAgulha no Palheiro.
Adolescente de 15 anos de idade,
Teresa emigra com os pais de
Lisboa para Nova Iorque, onde
conhece e funda uma profunda
amizade com um jovem brasileiro
de 16 anos de idade, ido de São
Paulo para a mesma cidade. Os
dois vivem só com as mães, pois o
pai de Teresa falece logo no início
do romance. Escrito em forma de
diário, confrontam-se os dois com
um mundo de adultos nada menos
confuso do que eles próprios em
busca do seu lugar nos subúrbios
pouco amenos da metrópole do
mundo: as regras de vivência são
fluidas, cada história dos
personagens uma de mera
letras
37. 37
sobrevivência quotidiana num
equilíbrio precário entre o passado
português e brasileiro e o presente
no mosaico labiríntico em que se
tornou a sociedade metropolitana
norte-americana.Assumir a voz de
um adolescente requer total
controlo de linguagem e perícia
formal; assumir a voz de uma
menina esperta e inteiramente
vivida em meios como Lisboa e a
sua nova cidade é um risco
assumido por qualquer ficcionista.
Em Ilha Teresa esquecemos de
imediato o nome do autor na capa
e passamos a entrar na alma e
personalidade da protagonista.
Nada mais se poderia esperar de
tanta audácia por parte de Richard
Zimler, que demonstra aqui o seu
mergulho sem retorno na
mentalidade lusíada dos nossos
dias, no que nos aproxima e
distancia do seu país de origem.
Ilha Teresa consegue a proeza de
ser absolutamente original na
literatura diaspórica lusa, e de nela
se integrar sem qualquer limite ou
reticência. O recurso ao leitmotiv
de canções dos Beatles terá tudo
a ver com a inteligência e
sensibilidadeafinadadedoisjovens
do nosso tempo. Angel, cuja mãe
tinha decidido emigrar para Nova
Iorque porque pensou que a
homossexualidade do filho
encontraria aí mais abertura,
compreensão e tolerância, é o
companheiro perfeito da
protagonista, dois jovens de língua
portuguesa como que a desbravar
terreno desconhecido e hostil,
duplamente outsiders. Claro que
parte da ironia e certa fúria na
linguagem narrativa de Teresa aqui
é precisamente a ilusão de que a
vida nessa outra geografia seria
mais livre de preconceitos e digna
na aceitação da diferença. Tal
como no referido romance de
Salinger, é a hipocrisia do mundo
“adulto” que marca o quotidiano de
dois jovens sensíveis e solitários.
O epicentro do romance é um dia
de homenagem à memória de John
Lennon na sua cidade escolhida
mas onde encontraria uma morte
improvável. Enquanto os adultos à
sua volta se preocupam com a cor
do casaco ou vestido, Teresa e
Angel sentam-se no Central Park
tentando decifrar como se encontra
a salvação na frieza da indiferença
ou na crueldade atávica dos que
vivem na mais sofisticada e
moderna cidade.Adestreza dessa
linguagem e o modo entre a
inocência e cinismo precoce é o
que mais marca o tom de voz com
que nos é recriada a odisseia de
se inventar totalmente do novo e
inesperado uma vida mais ou
menosnormalizada.Osdoisjovens
deambulam pelas ruas da cidade
na sua procura de direção e sentido
de vida, mas já reconhecendo que
por entre a mentira do quotidiano e
os valores em constante mutação
face a novas exigências da
sobrevivência com dignidade terão
de também de construir intimidade
e cumplicidade para além do que
lhes impõe a sociedade e esperam
os outros à sua volta. Estamos aqui
longe, pois, da experiência
imigrante vivida e por vezes
transfigurada pelos que haviam
abandonado sociedades antigas e
iletradas, e tinham arriscado um
futuro de estranhos em terra
estranha.Teresa eAngel estão nos
subúrbios de Nova Iorque com o
mesmo à vontade que estariam em
Lisboa ou São Paulo, só que noutra
língua e noutras margens.Aforma
de diário de IlhaTeresa - a narrativa
vai de 17 de Outubro de 2009 a 29
de Janeiro de 2010 - aproxima o
leitor não só do constante vaivém
dos seus dois protagonistas como
nos permite entrar no seu
interiorismo, ver o mundo em volta
pelos olhos e alma de quem o vive.
Se no romance imigrante do
passado quase sempre tínhamos
uma caminhada que ia
inevitavelmente do desespero ao
triunfo e tranquilidade, pelo menos
da geração seguinte, temos agora
a circularidade de uma sociedade
sem rumo e de personagens sem
certezas algumas, a não ser a
necessidade de encontrarem um
meiodefugaatudooqueosrodeia.
Entre a rebeldia da linguagem e o
comportamento circunstancial,
pressentimos com eles a eventual
acomodação à sociedade que já
entendem mas não aceitam. Entre
o humor juvenil e incessante e o
natural chamamento a referenciais
da cultura popular internacional dos
nossos dias, sobressai uma
América que, também
ironicamente,jápoucosediferencia
do resto mundo ocidental: cada um
porsinosmisteriososmeandrosque
vão descobrindo sempre na
esperançadeossubverterparaque
os reencontrem numa vida mais ou
menos secreta e assumida. O
parágrafo com que Teresa encerra
este maravilhoso relato dos seus
dias corta com todo o seu passado
dando-lhe a esperança que cada
geraçãorenovaparaasuasanidade
mentaleeventualfelicidade,mesmo
que, na sua sabedoria de jovens,
não acreditem por inteiro. “Mais
tarde, nesse dia, quando me
levantei para ir à janela, enfeitiçada
pelo jogo de lágrimas da luz do sol
naneverecente,penseinisso,etive
então a sensação de que o futuro
puxava por mim, e eu, depois de
resistir uns segundos só para sentir
o esforço de me transformar numa
nova pessoa, deixei-me ir”.Aúltima
palavra é sua,Teresa. Linda.»
Vamberto Freitas, in “Açoriano
Oriental”
http://www.acorianooriental.pt/
noticias/view/216954
letras
38. 38
“Eu já disse que a capacidade de
nossurpreendermoséaúnicacoisa
de que precisamos para nos
tornarmos bons filósofos? Se não
disse,digo-oagora:ACAPACIDADE
DE NOS SURPREENDERMOS É
A ÚNICA COISA DE QUE
PRECISAMOS PARA NOS
TORNARMOSBONSFILÓSOFOS.
Todas as crianças pequenas
possuemestacapacidade,issoéóbvio.
Compoucosmesesdevida,começam
a aperceber-se de uma realidade
completamente nova. Mas quando
crescem, esta capacidade parece
diminuir.Qualseráomotivo?(…)
Se um recém-nascido pudesse
falar, diria certamente muitascoisas
sobre o estranho mundo a que
chegou.Porqueaindaqueacriança
nãopossafalar,vemoscomoaponta
àsuavoltaeagarracomcuriosidade
os objectos no quarto.
Quandocomeçaafalar,acriança
fica parada cada vez que vê um cão
e chama: Ão, ão!
Começa a agitar-se no carrinho,
e move freneticamente os braços:
Ão, ão! Nós, que temos mais idade,
sentimo-nostalvezpoucoàvontade
comoentusiasmodacriança.-Sim,
sim,issoéumãoão!-dizemosmuito
sabedores.- Mas agora senta-te.
Não estamos assim tão
entusiasmados. Já tínhamos visto
cães antes.
Provavelmente,estacenarepete-
se algumas cem vezes até que a
criança possa passar por um cão
sem ficar fora de si. Ou por um
elefante,ouporumhipopótamo.Mas
muitoantesqueacriançaaprendaa
falar corretamente - ou antes que
aprendaapensarfilosoficamente-o
mundo tornou-se para ela algo de
habitual. É pena.
(...) Aparentemente, perdemos
durante a nossa infância a
capacidadedenossurpreendermos
com o mundo. Mas com isso,
perdemos algo essencial - algo que
osfilósofosqueremreavivar.Porque
emnósalgonosdizqueavidaéum
grande mistério. Já tivemos essa
sensação muito antes de termos
aprendidoapensarnisso.
Vou ser mais preciso: apesar de
todasasquestõesfilosóficasdizerem
respeito a todos os homens, nem
todososhomenssetornamfilósofos.
Por diversos motivos, a maior parte
estápresadetalformaaoquotidiano
queoespantoperanteavidaémuito
escasso.
Para as crianças, o mundo - e
tudo o que existe nele - é uma coisa
nova, uma coisa que provoca
estupefação. Os adultos não o vêm
assim.Amaior parte dos adultos vê
o mundo como qualquer coisa
completamentenormal.
Os filósofos constituem uma
exceção notável. Um filósofo nunca
se conseguiu habituar
completamente ao mundo. Para o
filósofo ou para a filósofa o mundo é
ainda incompreensível,
inclusivamente enigmático e
misterioso.Osfilósofoseascrianças
pequenaspossuemumaimportante
qualidade em comum. Podes dizer
que um filósofo permanece durante
toda a sua vida tão capaz de se
surpreender como uma criança
pequena.
E agora tens que te decidir, cara
Sofia:ésumacriançaqueaindanão
se habituou ao mundo? Ou és uma
filósofaquepodejurarqueissonunca
lhe acontecerá? Se simplesmente
abanas a cabeça e não te sentes
nemcomocriançanemcomofilósofa,
éporqueteacostumastetãobemao
mundo que este já não te
surpreende. Nesse caso, o perigo
está eminente. E por isso te ofereço
estecurso,paraprevenir.Nãoquero
que tu pertenças à categoria dos
apáticos e dos indiferentes. Quero
que vivas a tua vida de modo
consciente.”
Jostein Gaarder, O Mundo de
Sofia, Lx., Ed. Presença, 1995, pp.
21-23
Comentário
Este texto, para além de
argumentaracercadaimportânciade
filosofar, é também uma boa
introduçãoàFilosofia,disciplinaque
só existe no ensino secundário, no
décimoedécimoprimeiroanos,pois
supõe-se que os alunos nesta faixa
etária já terão a capacidade para
questionaroqueaprenderamerefletir
acerca do que os rodeia, no entanto
quase nunca isso acontece, pois o
mundoemquevivemestámuitomais
voltado para as imagens, para os
resultados, para as informações
superficiais,paraarapidezcomque
se acede a essas informações,
assim como para o consumismo,
tendo-sesubstituídoaimportânciado
SerpeladoTer.Comoolivrodeonde
foi retirado o texto é um calhamaço,
nãosepodendolerdeumdiaparao
outro, fica aqui a sugestão do
visionamento do filme, acessível
integralmente através do Youtube,
em duas partes, apesar das
legendas se encontrarem em
brasileiro e conterem erros
gramaticais, facilmente
ultrapassáveis para quem se
habituouaverfilmesonline.Podeser
um bocadito confuso no início, mas
tentem ver até ao fim, pois vale
mesmoapena!
O Mundo de Sofia
letras
39. 39
«(…) Eu quero fazer o elogio do
amor puro, do amor cego, do amor
estúpido, do amor doente, do único
amor verdadeiro que há, estou farto
de conversas, farto de
compreensões, farto de
conveniências de serviço.
Nunca vi namorados tão
embrutecidos, tão cobardes e tão
comodistas como os de hoje.
Incapazes de um gesto largo, de
correr um risco, de um rasgo de
ousadia, são uma raça de
telefoneiros e capangas de
cantina, malta do “tá bem, tudo
bem”, tomadores de bicas,
alcançadores de compromissos,
bananóides, borra-botas,
matadores do romance,
romanticidas. Já ninguém se
apaixona? Já ninguém aceita a
paixão pura, a saudade sem fim,
a tristeza, o desequilíbrio, o medo,
o custo, o amor, a doença que é
como um cancro a comer-nos o
coração e que nos canta no peito
ao mesmo tempo?
O amor é uma coisa, a vida é
outra. O amor não é para ser uma
ajudinha. Não é para ser o alívio, o
repouso, o intervalo, a pancadinha
nas costas, a pausa que refresca,
o pronto-socorro da tortuosa
estrada da vida, o nosso “dá lá um
jeitinho sentimental”. Odeio esta
mania contemporânea por sopas
e descanso. Odeio os novos
casalinhos. Para onde quer que se
olhe, já não se vê romance, gritaria,
maluquice, facada, abraços, flores.
O amor fechou a loja. Foi
trespassada ao pessoal da pantufa
e da serenidade. Amor é amor. É
essa beleza. É esse perigo. O
nosso amor não é para nos
compreender, não é para nos
ajudar, não é para nos fazer felizes.
Tanto pode como não pode. Tanto
faz. É uma questão de azar.
O nosso amor não é para nos
amar, para nos levar de repente ao
céu, a tempo ainda de apanhar um
bocadinho de inferno aberto. O
amor é uma coisa, a vida é outra.
A vida às vezes mata o amor. A
“vidinha” é uma convivência
assassina. O amor puro não é um
meio, não é um fim, não é um
princípio, não é um destino. O amor
puro é uma condição. Tem tanto a
ver com a vida de cada um como o
clima. O amor não se percebe. Não
é para perceber. O amor é um
estado de quem se sente. O amor
é a nossa alma. É a nossa alma a
desatar. A desatar a correr atrás
do que não sabe, não apanha, não
larga, não compreende.
O amor é uma verdade. É por
isso que a ilusão é necessária. A
ilusão é bonita, não faz mal. Que
se invente e minta e sonhe o que
quiser. O amor é uma coisa, a vida
é outra. A realidade pode matar, o
amor é mais bonito que a vida. A
vida que se lixe. Num momento,
num olhar, o coração apanha-se
para sempre.Ama-se alguém. Por
muito longe, por muito difícil, por
muito desesperadamente. O
coração guarda o que se nos
escapa das mãos. E durante o dia
e durante a vida, quando não esta
lá quem se ama, não é ela que nos
acompanha - é o nosso amor, o
amor que se lhe tem. Não é para
perceber. É sinal de amor puro não
se perceber, amar e não se ter,
querer e não guardar a esperança,
doer sem ficar magoado, viver
sozinho, triste, mas mais
acompanhado de quem vive feliz.
Não se pode ceder. Não se pode
resistir.Avida é uma coisa, o amor
é outra. Avida dura a Vida inteira,
o amor não.
Só um mundo de amor pode
durar a vida inteira. E valê-la
também.»
Miguel Esteves Cardoso, in
‘Jornal Expresso’
http://www.citador.pt/textos/so-
um-mundo-de-amor-pode-durar-a-
vida-inteira-miguel-esteves-
cardoso
Elogio doAmor
Num
momento,
num olhar,
o coração
apanha-se
para sempre.
Ama-se alguém.
Por muito longe,
por muito difícil,
por muito
desespera-
damente.
O coração
guarda
o que se nos
escapa das
mãos.
letras
40. 40
Ninguém está
Contente
No dia 13 de março, às 15h30, na Biblioteca
da Escola Secundária da Gafanha da Nazaré, o
Antero Afonso e a Rita Santos apresentaram-nos
descontraidamente a obra «Ninguém está
contente», intercalada pela declamação de
poemas de Almada Negreiros, Ana Queirós,
António Gedeão, Carlos Drummond de Andrade,
Eugénio de Andrade, Fernando Pessoa, Florbela
Espanca, Maria Teresa Horta, Mário Henrique
Leiria e Miguel Torga. Para além de nos terem
proporcionado um tempo de repouso, em que
realmente não pensamos em mais nada e só nos
deliciamos a ouvi-los, também nos puseram a
refletir acerca da forma como nos definiríamos a
nós próprios apenas numa curta frase, para além
de nos terem feito rir, quer pela pronúncia à moda
do Porto quer pela forma insólita como contaram
algumas das histórias das personagens do livro.
Um dos momentos engraçados foi quando nos
fizeram intervir para darmos outra sonoridade à
palavra salsicha ou para inventarmos uma nova
com o mesmo significado. É claro que o público
não foi numeroso, estiveram poucos professores
e funcionários, no entanto os alunos da turma A
do décimo segundo ano, também presentes,
conseguiram encher a sala com a sua simpatia e
boa disposição. Foi mais uma tarde bem passada
e se fossemos nós a escolher, o Antero e a Rita
viriam todos os dias alegrar-nos as tardes, para
repousarmos da agitação quotidiana e podermos
pensar na vida de uma forma mais humorística.
“Neste momento o escritor não está contente.
Senta-sedefrenteparaocomputadordispostoainiciar
o romance, convencido de que a vida tem um sentido
mais importante do que todos os outros, que é feita
de um argumento principal, poderoso e determinante
– um nó nos interstícios do destino – numa condução
dirigida entre veredas e vales, entre rios e montanhas,
entre montanhas e planaltos. Ele é o instrumento
reveladordessesentidodavida.Levanta-seecaminha
em direção à praia, olha as areias imensas e
minúsculas sob os pés e tenta vislumbrar os contornos
precisos da história que arrebata. Vagueia, entre
dunas, quando recebe nas palavras do mar – naquela
voz suculenta, rebelde e fluida – o eco de um apelo
para que conte uma outra história.”Antero Afonso
BIOGRAFIA
Antero Claudino dos Santos Afonso, escritor “por
desabafo”, é licenciado em Economia, professor do
ensino secundário e desempenhou vários cargos
ligados ao Ministério da Educação.Aleitura dos seus
romances conduz-nos a uma conclusão: a do
descontentamento geral da humanidade.
O autor apresenta-se assim: “ Vindo a este mundo
em 24 de abril de 1953, começou a sua atuação na
maternidade de Cedofeita, cidade do Porto. Foi aluno
doliceuAlexandreHerculano,ondeatualmenteexerce
a profissão de docente.
Atividades e Ex atividades:
Actor, por paixão; Bancário, por não ser banqueiro;
Cronista, por habilidade; Economista, por formação;
Escritor,pordesabafo;Jornalista,porvontade;Político,
até à deserção; Professor, por vocação; Funcionário
Público, por inevitabilidade…
Contributos para a sociedade:
Realizou a comunhão solene, produzindo um
discurso inesquecível. É casado de modo a ostentar
um estado civil apropriado. É pai de uma menina, autor
de livros e plantador de árvore, pelo que cumpriu o
destino. Os olhos são capazes do melhor e do pior:
da miopia à sedução, uma viagem permanente.”
In “Ninguém está contente”
OBRA
Fugi da Escola, Porto Editora;
Comei-vos uns aos outros, Ed. Asa;
Ninguém está contente, Ed. Raridade.
Coautor de: Teorias e Práticas da Paixão Docente,
Porto Editora; Que fazer com os contratos de
autonomia, Ed. Asa; Sentido da escolaridade,
indisciplina e stress nos professores, CRIAP ASA.
letras
41. 41
Scratch?
EduScratch?
O trabalho continuado de investigação e aperfeiçoamento das
linguagens e ambientes de programação para jovens (LOGO, nos anos
80), desenvolvido no Massachusetts Institute of Technology (MIT),
produziu a ferramenta Scratch um ambiente gráfico de programação
inovador, divulgado publicamente apenas em maio de 2007, que permite
trabalhar cooperativamente e utiliza media diversificados.
O Scratch (cujo slogan é: «imagina, programa, partilha») foi concebido
e desenvolvido como resposta ao problema do crescente distanciamento
entre a evolução tecnológica no mundo e a fluência tecnológica dos
cidadãos, e pensado, igualmente, para promover um contexto
construcionista propício ao desenvolvimento da fluência tecnológica nos
jovens, desde muito cedo, e das competências transversais ditas «para
o século XXI», nomeadamente a resolução de problemas. Os seus
autores pensam que poderá, ainda, permitir avançar na compreensão
da eficácia e inovação do uso das tecnologias nos processos de
aprendizagem em diferentes domínios e contextos, de forma mais
específica na educação matemática formal e informal (pela própria
natureza do ambiente), incentivar a criação e invenção (para que os
jovens não sejam apenas meros consumidores de tecnologia) e estimular
a aprendizagem cooperativa.
O projecto EduScratch, criado em 2010 (numa parceria ERTE-DGE,
CCTIC ESE/IPS e SAPO KIDS), tem tido como meta principal promover
a criação e desenvolvimento de uma comunidade de educadores em
torno da utilização do Scratch em ambiente escolar. Pretende se com o
seu desenvolvimento divulgar e apoiar a utilização do Scratch (e o
conhecimento sobre esta ferramenta), bem como incentivar à sua
utilização através da formação e da partilha. Já existe em Portugal um
portal (SAPO Scratch) desenhado por uma equipa da PT Inovação/
SAPO, como resultado de uma parceria desta empresa com o MIT,
onde podem descarregar esta aplicação (software livre).
Instalem e experimentem. Vão gostar!
Teresa Martinho Marques
The
power of
Internet
The Internet makes people’s
lives so much easier! You can find
everything you are looking for in
there, at the distance of a click.
You can be on the Internet at home,
at work or even when you’re out,
through your phone. Now you can
even buy stuff and talk to a friend
that is on the other side of the
planet! It’s amazing the amount of
things we can do with this little thing
called Internet, which now is
almost the whole world.
Of course it has its
disadvantages, you can be hacked,
if someone finds out your
password, you can be spied
without knowing, or you can even
get addicted to it, living your life as
the avatar that you’ve created.
But, as you can prove, the
advantages are much more than
the disadvantages so, the Internet
is, of course, an incredible
invention!
Inês Costa
eduscratch.dgidc.min-edu.pt/
na rede