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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
FINALIDADE DESTA OBRA
Os materiais literários do autor não têm fins
lucrativos, Sua satisfação consiste em contribuir para o
bem da educação, uma melhor qualidade de vida para
todos os homens e seres vivos, e para glorificar o único
Deus Todo-Poderoso.
AUTORIZAÇÃO
O livro pode ser reproduzido e distribuído por
quaisquer meios, usado e traduzido por qualquer entidade
religiosa, educacional ou cultural sem prévia autorização
do autor. Todos os meus livros são de domínio público.
AUTOR: Escriba de Cristo é licenciado em Ciências
Biológicas e História pela Universidade Metropolitana de Santos;
possui curso superior em Gestão de Empresas pela UNIMONTE de
Santos; é Bacharel em Teologia pela Faculdade das Assembleias de
Deus de Santos; tem formação Técnica em Polícia Judiciária pela
USP e dois diplomas de Harvard University dos EUA sobre Epístolas
Paulinas e Manuscritos da Idade Média. Radialista profissional pelo
Senac de Santos, reconhecido pelo Ministério do Trabalho. Nasceu
em Itabaiana/SE, em 1969. Em 1990 fundou o Centro de
Evangelismo Universal; hoje se dedica a escrever livros e ao
2
As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
ministério de intercessão. Não tendo interesse em dar palestras ou
participar de eventos, evitando convívio social.
CONTATO:
https://www.facebook.com/centrodeevangelismouniversal/
Dados Internacionais da Catalogação na Publicação (CIP)
CENTRO DE EVANGELISMO UNIVERSAL
-CGC 66.504.093/0001-08
3
M543 Escriba de Cristo, 1969 – As palmeiras,
maravilhas de Deus /Escriba de Cristo,
Itabaiana/SE,
Amazon.com Clubedesautores.com.br, 2016
149 p. ; 21 cm
ISBN-13: 978-1537005492
ISBN-10: 1537005499
1. Palmeiras 2. Biologia 3. Botânica
4. Paisagismo 5. Criacionismo I - Titulo
CDD 580
CDU 58
As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
INTRODUÇÃO
Resolvi escrever este livro sobre as palmeiras
porque elas são criaturas esplendorosas, e elas exercem
algum fascínio sobre a espécie humana de tal maneira
que os homens sempre que tem espaço em suas
propriedades procuram plantar a certa distância de suas
casas, alguma variedade de palmeira. Com a vida
moderna tornando o metro quadrado de um terreno, um
preço muito caro, as pessoas passaram a plantar
espécies menores em seus jardins e depois com a
necessidade das pessoas morarem em apartamentos,
agora elas compram palmeiras ainda mais de pequeno
porte e que se adaptem em viverem em ambiente com
baixa luminosidade ou com luz artificial. Mas as pessoas
não estão desistindo de viverem próximo a alguma
palmeira. As praças e avenidas das cidades não abrem
mão de se enfeitarem com palmeiras. Os fazendeiros e
donos de chácaras gostam de fazer corredores de
palmeiras como colunas vivas. As palmeiras produzem
beleza, alimentos para pessoas e animais, abrigo para
diversas espécies de animais, coluna de sustentação para
4
As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
as plantas epitáfias. As palmeiras possuem capacidade
de sobreviverem em desertos como as tamareiras e
outras espécies que vivem muito bem em florestas
úmidas como as pupunheiras.
Particularmente passei a abrir o meu coração
para as palmeiras quando já estava com cerca de 40
anos. Plantei cerca de 50 pupunheiras no sítio, e hoje
tenho cerca de 10 mil pupunheiras e dezenas de outras
espécies de palmeiras. Virei um pequeno colecionador de
palmeiras, graças a Deus possuo um sitio de 10 hectares
que me permite colecionar plantas e árvores. Então
passei a valorizar aquelas palmeiras que antes eu as
cortava sem dó como os Tucuns, que são cheios de
espinhos em seu tronco e os pés de brejaúvas.
O que falar dos coqueiros? Nasci no Estado de
Sergipe, no nordeste brasileiro e uma das sustentações
da economia agrícola de Sergipe é o coco. Lá fica a
fábrica de leite de coco Serigy, lá fica a encantadora Barra
dos coqueiros, uma ilha que fica bem em frente a capital
de Sergipe, Aracaju. Uma ilha cinematográfica coberta de
uma ponta a outra de coqueirais. Meu sitio fica no
5
As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
município de Itariri no Estado de São Paulo, na região
chamada Vale do Ribeira, e aqui a economia agrícola gira
em torno de banana e recentemente com a introdução da
pupunheira. Mas a mata nativa daqui possui uma riqueza
deslumbrante, a palmeira juçara, que já ficou até
ameaçada de extinção devido a ação predatória dos
coletores de palmito que adentram nas florestas da Serra
do Mar para extrair de forma predatória a juçara.
Mais uma vez eu fui abençoado por Deus por ter
em meu sítio centenas de palmeira juçara que atrai
tucanos, araras, jacu e outras aves de grande porte que
apreciam seus frutos. Devo as palmeiras uma parte da
minha renda mensal. Desde o começo deste ano descobri
que todas estas variedades de palmeiras eram um
patrimônio valioso e passei a produz mudas e sementes
que vendo para todos os Estados do Brasil.
Vivemos em uma sociedade muito imediatista que
querem plantar árvores já produzindo frutos... Ninguém
quer esperar, e mal sabem eles que o prazer é esperar
com paciência. É gostoso você plantar uma semente ou
6
As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
mudinha de 15 cm e alguns anos depois você vê aquela
torre no meio da propriedade.
A Bíblia esta repleta de citações de forma
genérica as palmeiras, e elas são sempre representadas
como símbolo de beleza, abundância e benção:
O justo florescerá como a palmeira;
crescerá como o cedro no Líbano. Salmos
92:12
E no primeiro dia toma Reis para vós ramos
de formosas árvores, ramos de palmeiras,
ramos de árvores frondosas, e salgueiros de
ribeiras; e vos alegra reis perante o senhor
vosso Deus por sete dias. Levítico 23:40
"Assim publicaram, e fizeram passar pregão
por todas as suas cidades, e em Jerusalém,
dizendo: Saí ao monte, e trazei ramos de
oliveiras, e ramos de zambujeiros, e ramos
de murtas, e ramos de palmeiras, e ramos
de árvores espessas, para fazer cabanas,
como está escrito." (Neemias 8 : 15)
7
As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
As palmeiras estão inseridas na história antiga,
citadas por historiadores. Em sua obra, Yosef Ben
Matatiahu mais conhecido por Flavius Josefus, general e
historiador judeu romanizado faz a seguinte descrição do
vale de Ginosar:
“Ao longo do mar, estende-se uma terra chamada
Ginosar, maravilhosa por sua disposição e beleza. E a
terra desta zona é fértil e, portanto, não carece de
vegetação, pois seus habitantes semearam nela toda
classe de plantas. Porque o clima é agradável e bom para
as diferentes plantas. Aqui há inúmeras nogueiras, que
são as que mais buscam o frio dentre todas as árvores, e
junto a elas se elevam palmeiras, que absorvem o calor
do sol, e em torno destas crescem figueiras e oliveiras,
para as quais é bom um clima intermediário, pois posso
dizer que a natureza combinou suas forças para reunir
aqui todas as diferentes espécies, que competem umas
com as outras...”
Tão rica é a variedade de plantas palmáceas na
paisagem do Brasil que, durante muito tempo, o país foi
8
As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
conhecido como Pindorama, que quer dizer "terra das
palmeiras".
Palmeira é o nome genérico das plantas da classe
das monocotiledôneas pertencentes à grande família das
palmáceas, Deus fez cerca de quatro mil espécies
diferentes, a maioria delas nativas das regiões tropicais,
especialmente do Brasil e da Colômbia. Deus criou as
palmeiras com características morfológicas bem
diferenciadas, em especial o caule, lenhoso e cilíndrico,
coroado por um penacho de folhas. Diverso do tronco das
árvores, o da palmeira recebe denominação própria:
estipe ou espique. Na maior parte das espécies é reto e
esguio, mas pode ser curto e dilatado, ou ainda fino e
trepador, capaz de enredar-se em árvores e alcançar uma
centena de metros. Sua estrutura lembra a da haste do
milho, ou seja, tem casca endurecida, formada por fortes
fibras, que envolve um cerne de tecido branco e
esponjoso. Ao contrário das árvores comuns, o projeto de
Deus para as palmeiras não incluiu crescimento lateral
(galhos), porque Deus as fez sem a camada geradora
responsável pela formação de estruturas secundárias.
9
As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
Suas folhas, de lâmina partida, em forma de leque ou
pena, variam muito em tamanho e medem de poucos
centímetros a mais de 12m de comprimento.
Corypha umbraculifera
As flores das palmáceas nascem em espigas ou
cachos, protegidas por uma bráctea de consistência
coriácea. As inflorescências das palmeiras mais comuns
apresentam comprimento da ordem do centímetro, mas
10
As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
em algumas espécies são de excepcional
desenvolvimento, como no talipote (Corypha
umbraculifera) da Índia, que sustenta uma quantidade de
flores próxima dos sessenta milhões. Mais comumente as
palmáceas são dióicas, isto é, apresentam flores
masculinas e femininas em pés separados. O fruto
também varia segundo as espécies: pode ter o tamanho
de uma ervilha ou volume maior que o de uma bola de
futebol, como no caso do coco. Pode ainda ser macio,
como a tâmara, ou ter envoltório duro como madeira.
A maior parte das palmeiras é nativa de regiões
tropicais, mas algumas espécies ocorrem em regiões
subtropicais ou mesmo temperadas quentes, como a
Chamaerops humilis, existente nas margens do mar
Mediterrâneo; a palmeira-de-mel (Jubaea spectabilis),
nativa do Chile; e o "palmeto" (Sabal palmetto), da costa
leste dos Estados Unidos.
Em qualquer parte dos trópicos onde cresçam
árvores, podem crescer palmeiras. Assim, no continente
americano, elas são encontradas desde o litoral até os
Andes colombianos, onde se acham as pouco comuns
11
As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
palmeiras-de-cera (Ceroxylon andicola), cujos estipes
podem alcançar cerca de setenta metros. Algumas
espécies crescem em areais, outras em pântanos, ou
então caracterizam o cerrado, como na Venezuela e
Colômbia, e a caatinga, no Brasil. Há espécies que vivem
em densas selvas tropicais, tanto em planícies quanto em
montanhas. Em algumas áreas formam bosques, como
fazem nas Antilhas a palmeira-real e semelhantes, ou as
espécies características dos cocais, do centro-norte do
Brasil.
Deus tinha um plano com as palmeiras para que
elas fossem muito útil aos homens. Poucas plantas são
mais valiosas para o homem do que as palmeiras. Além
da beleza, que as tornam elementos paisagísticos
incomparáveis, fornecem vários produtos de utilidade
imediata. Em muitas espécies, o estipe é empregado em
construções rústicas, como viga para pontilhões e para
jangadas, caibros e ripas. Escavado, pode servir como
canoa ou calha. Quase todos os estipes têm o broto
terminal, ou palmito, muito tenro e de sabor agradável. A
12
As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
colheita do palmito, no entanto, implica a morte da
palmeira.
As folhas podem ser utilizadas para cobertura de
choupanas e, desmanchadas, muitas se prestam para a
confecção de vassouras e utensílios trançados, como
esteiras, cestos, chapéus etc. Podem fornecer fibras com
inúmeras aplicações e as da carnaúba (Copernicia
cerifera) produzem excelente cera, básica para a indústria
de graxas, sabões, vernizes, tintas etc.
Os frutos de muitas palmeiras valem pela polpa
comestível, crua ou preparada em doces, ou ainda pelo
líquido que contém excelente refrigerante, como no caso
do coco-da-baía (Cocos nucifera). As sementes são as
partes mais aproveitadas das palmeiras, por serem ricas
em óleos. Algumas têm largo emprego na alimentação,
como o coco-da-baía, e o óleo de muitas delas, como o
dendê (Elaeis guineensis), de largo uso na indústria, na
culinária e no preparo de sabões e tintas. A substância
córnea que envolve a semente da jarina (Phytelephas
macrocarpa) lembra o marfim e é usada para o fabrico de
botões e bijuteria.
13
As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
Os coqueiros (nome genérico pelo qual são
conhecidas as palmeiras que dão frutos comestíveis ou
de uso industrial) estão entre as plantas mais úteis em
diferentes regiões da Terra. A tamareira (Phoenix
dactylifera) é de grande valor para os árabes, e seus
frutos são de vital importância para as tribos do deserto. A
palmeira-real (Roystonea regia), de Cuba, é considerada
patrimônio nacional e está protegida por lei. Gorduras e
óleos são os produtos mais importantes obtidos de
palmeiras. A cobertura externa macia e o caroço do fruto,
chamados de polpa ou de noz, são a fonte de tais óleos.
A copra, parte branca do coco, quando dessecada, torna-
se o principal ingrediente gorduroso empregado na
fabricação do sabão. No Brasil e em outros países sul-
americanos se exploram várias espécies de palmeiras
nativas produtoras de gordura, como o babaçu (Orbignya
martiana), o aricuri (Cocos schizophyla e Cocos coronata)
e o murumuru (Astrocaryum murumuru). A incisão no
caule da palmeira buriti (Mauritia vinifera) permite recolher
uma bebida adocicada, reconfortante, de onde o nome
vulgar de palmeira-do-vinho. Do açaí (Euterpe oleracea)
14
As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
se extrai um refresco escuro e espesso, um dos mais
típicos produtos do estado do Pará. (2)
No plano divino as palmeiras iriam acompanham
os homens no desenvolvimento de suas civilizações. Uma
observação nas gravuras pintadas ao longo da história,
podemos ver que sempre existe alguma palmeira na
paisagem. Isto desde os tempos remotos. Desde gravuras
do jardim do éden, ao Egito, na Mesopotâmia, nas
pinturas rupestres, em Israel, na Idade Média, no mundo
muçulmano, nas grandes metrópoles modernas. As
palmeiras estão por toda parte. Toda cidade que conheço
no Brasil tem palmeiras enfeitando suas alamedas. Deus
definitivamente reservou um propósito sublime em que as
palmeiras iriam acompanhar os homens em suas
civilizações.
Sou apaixonado pelas suas raízes que sustentam
estas colunas enormes das palmeiras. Os anéis dos seus
troncos revelam um relógio biológico. Quanto mais anéis,
mais antiga ela é. Suas colunas quase sempre retas, suas
folhas despertam minha imaginação infantil e vejo como
um guarda-chuva gigante. Nos alimentamos da parte
15
As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
apical das palmeiras que nos dá o palmito e das suas
frutas bebemos a saborosa água de coco. Dela extraímos
óleos diversos, fibras. Sou um homem muito feliz porque
possuo milhares de palmeiras e de inúmeras espécies lá
na minha propriedade. Muitas vezes estou trabalhando no
sitio e quando paro um pouco para beber água, minha
visão se distancia até contemplar uma palmeira qualquer
e fico fascinado. Agradeço muito a Deus por todas as
palmeiras que contemplei na minha vida.
Como posso esquecer-me dos coqueiros da Barra
dos Coqueiros em Aracaju, Sergipe? Como posso
esquecer-me de um coqueiro gigante que havia na casa
em frente a casa do meu avó em Frei Paulo? Milhares de
vezes passei na Avenida Ana Costa em Santos/SP e
aquelas imensas palmeiras enfeitavam a avenida de
ponta a ponta no canteiro central. Levarei as lembranças
doces das enormes tamareiras que a prefeitura colocou
na entrada de Praia Grande... Quantas vezes eu vi nos
livros as palmeiras imperiais no Jardim Botânico do Rio de
Janeiro... Quantas casas eu entrei e vi palmeiras ráfias...
Meu Deus, por onde quer que eu vá e vejo uma palmeira,
16
As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
eu penso em Deus, o Deus-das-palmeiras. O Deus-de-
tudo.
Muitas vezes quando viajo, vejo sempre alguma
palmeira no meio da floresta. Elas estão por todo lado na
minha vida, assim como Deus está por todo lado. Tem
hora que perdemos a capacidade de vê a presença de
Deus nos mínimos detalhes. No Dia do Juízo a
humanidade ficará chocada porque viveu correndo de lá
para cá e não puderam vê a presença de Deus nas
palmeiras.
17
As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
ACOELORRHAPHE WRIGHTII
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
AIPHANES ACULEATA
ARECA CATECHU
A família das arecas é composta por grande
variedade, e eu tenho algumas delas, mas esta aqui não.
Palmeira com atributos ornamentais notáveis, de
intensa coloração verde em suas folhas, palmito e caule.
Destaca-se também por seus frutos de cor alaranjada
19
As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
quando maduros. Adequada para ambientes internos
quando jovem e melhor empregada no paisagismo em
grupos de pelo menos três indivíduos. A espécie é
amplamente difundida e cultivada no Pacífico Sul e Ásia
pelas características medicinais, ritualísticas e
estimulantes de seus frutos, a famosa Noz-de-Betel.
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
Classificação Científica
Divisão: Magnoliophyta
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
Classe: Liliopsida
Ordem: Arecales
Família: Arecaceae
Gênero: Licuala
Espécie: L. amplifrons
Descrição botânica
Família botânica de enorme importância
paisagística, posicionada na classe liliopsida (plantas
monocotiledôneas) com silhueta característica e bem
definida, facilitando, desta forma, sua fácil identificação.
As inúmeras espécies apresentam portes variados, desde
pequenas plantas com cerca de 1m de altura até as
espécies colossais que podem atingir mais de 40m. O
tronco, denominado estipe, é geralmente lenhoso, solitário
ou múltiplos, comumente revestido por espinhos, podendo
ainda ser subterrâneo ou, mais raramente, na forma de
liana. As folhas, agrupadas no topo do estipe, podem
22
As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
assumir a forma de um capitel (palmito), visível e
decorativo em algumas espécies, protegendo a gema de
crescimento. As folhas, simples ou compostas, são presas
aos estipes através de bainhas bem desenvolvidas,
seguidas do pecíolo que serve de ligação entre essas e a
lâmina da folha. Nas folhas compostas do tipo pinada ou
bipinada o pecíolo é seguido por uma estrutura central
chamada de raque, na qual se prendem os folíolos;
bainha, pecíolo e raque eventualmente são revestidos por
espinhos. A inserção das folhas são alternas e
frequentemente espiraladas. As folhas simples
apresentam formas inteiras ou palmadas (leque). As
inflorescências, frequentemente axilares, subfoliares ou
interfoliares e muito raramente terminais, apresentam-se
na forma de espádice protegidas por brácteas (espatas),
geralmente lenhosas (cimba); flores normalmente sésseis,
pequenas, porém numerosas, unissexuadas em plantas
monóicas ocasionalmente em plantas dióicas,
eventualmente bissexuadas, actinomorfas, quase sempre
diclamídeas e heteroclamídeas; cálice trímero,
gamossépalo ou dialissépalo; corola trímera, gamopétala
ou dialipétala; pré-floração imbricada nas flores femininas
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
e frequentemente valvar nas masculinas; androceu com 6
estames dispostos em 2 séries de 3, livres ou unidos
entre si, anteras rimosas, gineceu em geral gamocarpelar,
tricarpelar, ovário súpero com 1 a 5 lóculos férteis,
uniovulados, placentação comumente axial, nectários
ocasionalmente presentes. Fruto do tipo drupa, menos
frequentemente baga, normalmente com uma única
semente.
Ocorrência
A família Arecaceae distribui-se abundantemente
por todas as regiões tropicais do mundo e suas espécies
estão presentes indistintamente em qualquer tipo de
habitat, com predominâncias nas regiões de florestas
úmidas. Poucas são as espécies que naturalmente
crescem fora dos trópicos. Mesmo não havendo
consenso, estima-se que existam aproximadamente 2600
espécies em mais de 200 gêneros; no Brasil são 40
gêneros e mais de 200 espécies conhecidas.
Uso paisagístico
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
Plantas de grande potencial paisagístico, embora
as espécies brasileiras ainda estão pouco exploradas.
Nas composições definem o mais autêntico tropicalismo
com suas formas airosas e esbeltas, produzindo belos
efeitos ornamentais em qualquer espaço ajardinado. As
espécies altaneiras são ideais para grandes espaços de
parques, avenidas e jardins campestres, enquanto que as
menores, comumente cultivadas à meia-sombra, são
apropriadas para vasos de interiores e jardins protegidos
do sol pleno.
Gêneros
Acoelorrhaphe, Acrocomia, Actinokentia,
Aiphanes, Allagoptera, Archontophoenix, Areca, Arenga,
Astrocaryum, Attalea, Bactris, Bismarckia, Borassus,
Brahea, Butia, Calamus, Carpentaria, Caryota, Ceroxylon,
Chamaedorea, Chamaerops, Chambeyronia,
Cocos,Coccothrinax, Copernicia, Corypha, Cyrtostachys,
Desmoncus, Dictyosperma, Dypsis, Elaeis, Euterpe,
Gastrococos, Gaussia, Geonoma, Howeia, Hydriastele,
Hyophorbe, Hyphaene, Iriartea, Iriartella, Jubaea, Latania,
Leopoldinia, Licuala, Linospadix, Livistona, Lodoicea,
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
Lytocaryum, Mauritia, Nypa, Oenocarpus, Orbignya,
Phoenix, Pinanga, Pritchardia, Ptychosperma, Raphia,
Ravenea, Reinhardtia, Rhapis, Roystonea, Sabal,
Syagrus, Trachycarpus, Thrinax, Veitchia, Verschaffeltia,
Washingtonia, Wodyetia, Zombia.
ACROCOMIA ACULEATA
26
As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
Mesmo sendo comum no Brasil, ainda não entrou
no meu plantel, por enquanto...
Descrição
Espécie originária do Brasil com ocorrência
marcante em áreas de vegetação aberta. Apresenta
estipe solitário com até 20m de altura, recoberto por
restos de bainha e espinhos escuros e agressivos. Folhas
pinadas, compridas, de aspecto crespo, também
associadas a espinhos. Inflorescências interfoliares
vistosas, formadas por flores amareladas. Frutos
globosos, de tamanho médio, na cor acastanhada quando
maduros. Multiplica-se exclusivamente por sementes.
Uso paisagístico
Palmeira elegante, com folhagem decorativa, de
relevante potencial ornamental, ideal para espaços
amplos, longe de trânsito das pessoas, como caminhos e
outras circulações, principalmente nos parques e jardins
espaços.
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
A macaúba (nome científico Acrocomia aculeata)
é uma palmeira que alcança até 20 metros de altura e
possui espinhos longos e pontiagudos. Ela pode ser
encontrada em quase todo o Brasil e por isso é também
conhecida por outros nomes, como bocaiúva, macaiba,
coco-baboso e coco-de-espinho. Os frutos são
importantes para a fauna nativa, pois alimentam araras,
cotias, capivaras, antas e emas.
Com folhas de até 5 metros de comprimento,
apresenta flores e frutos em cachos que podem chegar a
60 quilos. As flores atraem abelhas e os frutos, marron-
amarelados, produzem óleo. A macaúba dá frutos quando
alcança entre três e cinco anos de idade.
Seu aproveitamento vai do fruto até a madeira. A
polpa e a farinha retirada de seus frutos são ricas em
vitamina A e betacaroteno e podem ser usadas para fazer
suco, sorvete, bolos, pães e doces. As folhas servem para
a confecção de redes e linhas de pescaria. Já a madeira
pode ser aproveitada para ser utilizada em casas e outras
construções no campo.
28
As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
O óleo da amêndoa é usado na produção de
sabão, sabonete, margarina e cosméticos. O Brasil
desenvolve pesquisas com a macaúba com foco na
produção de biodiesel, combustível feito a partir de óleos
vegetais. (5)
ARCHONTOPHOENIX
CUNNINGHAMII
(PALMEIRA REAL)
Esta palmeira é uma das que mais comercializo,
porque é muito procurada, e tenho muitas delas aqui no
29
As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
sítio, são milhares de exemplares. Elas dão cachos com
muitas sementes e as sementes tem alta taxa de
germinação.
Descrição
Espécie originária da Austrália, de estipe solitário,
anelado e esbelto, apresentando palmito espesso e muito
vistoso, folhagem pinada, arqueada, composta por pinas
longas e planas. Inflorescências subfoliares, abaixo do
palmito, em vistosos cachos brancos ou púrpuros. Frutos
globosos, pequenos, na cor vermelho-brilhante, quando
maduros, muito ornamentais. Propaga-se facilmente por
sementes.
Uso paisagístico
É uma das palmeiras mais utilizadas em nossos
jardins, devido ao seu crescimento rápido, além de porte
gracioso e conjunto de folhas elegantemente arqueadas,
aliados à beleza da inflorescência e frutificação. Aparece
em composições paisagísticas, criando alamedas ou
conjuntos isolados.
30
As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
ARECA CATECHU
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
ARECA TRIANDRA
Originária da Índia, Indonésia e Filipinas.
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
ARECA VESTIARIA
Descrição
Planta pertencente a um dos mais importantes
gêneros da família Arecaceae, com cerca de 50 espécies
amplamente distribuídas pela Índia, Malásia, Filipinas,
Indonésia e sul da China, habitando geralmente áreas de
extratos inferiores das florestas. Apresenta estipes
solitário ou múltiplos, com palmito aparente, atingindo até
cerca de 5m de altura. Folhas pinadas, com pinas largas,
muito ornamentais. Inflorescências subfoliares, curtas,
com flores miúdas e discretas. Frutos pequenos, ovóides,
na cor vermelha, quando maduros. Propaga-se por
sementes.
Uso paisagístico
Planta bastante utilizada em locais protegidos do
sol direto, formando grupos, ou em plantios isolados. As
formas de estipes múltiplos são ideais para composições
de vasos. É das mais atraentes do gênero, contudo, ainda
34
As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
pouco presente em nossos jardins devido ao alto valor
comercial de suas mudas.
 
ARENGA PINNATA
A arenga é uma palmeira monóica, bastante
ornamental e útil, originária da Malásia. Ela é largamente
35
As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
cultivada no sudeste asiático por ser uma importante fonte
de açúcar e fibras. Apresenta estipe (tronco) alto e
retilíneo, recoberto com espinhos e longas fibras negras,
que são resquícios da queda as folhas. As folhas são
pinadas, levemente curvadas e alcançam 8,5 metros de
comprimento. Elas também são brilhantes, de cor verde-
escura na superfície e esbranquiçadas na página inferior.
Floresce em longos cachos pendentes e subsequentes,
entre as folhas, com numerosas flores amarelas e
pequenas. As inflorescências surgem inicialmente no
topo, depois vão descendo ao longo do tronco, de acordo
com o crescimento da planta, e tem de dois a três metros
de comprimento. Após o florescimento a planta morre
(espécie monocárpica). No entanto, ela leva de 10 a 14
anos para iniciar a floração e esta dura de 4 a 6 anos. Os
frutos são drupas subglobosas, marrons ou pretas quando
maduras e contêm de 2 a 3 sementes cada.
A arenga é uma palmeira belíssima, com um
interessante tronco fibroso, mas boa para ser apreciada à
distância, devido aos espinhos. Seu plantio deve levar em
consideração o crescimento moderado e o curto período
36
As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
de vida de planta. Não obstante, é uma planta de efeito
impactante, mesmo quando jovem, ideal para grandes
áreas e jardins tropicais. Pode ser plantada isolada ou em
grupos.
ASTROCARYUM ACULEATISSIMUM
Esta é outra palmeira que cultivo aqui no meu
sítio. Seus frutos dão um coco gostoso, até uma água de
coco saborosa. Tenho delas com várias idades, de
algumas velhonas com vários perfilhos ao lado e mudas
de 20 cm.
37
As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
BREJAÚVA - Astrocaryum aculeatissimum
(Schott) Burret - Propriedades Medicinais –
FAMÍLIA: Palmae.
NOME CIENTÍFICO: Astrocaryum aculeatissimum
(Schott) Burret.
NOME POPULAR Ariri, ariri açu, coco airi,
brejaúba, iri, tucum verdadeiro.
PARTE USADA: Frutos
PRINCÍPIO ATIVO PROPRIEDADES
TERAPÊUTICAS O endosperma do fruto verde é líquido e
usado como bebida, medicinalmente como laxativo, para
tratamento de certas doenças causadas por fungos, além
de apresenta atividade vermífuga.
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
DESCRIÇÃO BOTÂNICA Possui vários estipes
agregados ou raramente solitários, com 4 a 8 m de altura
e 12 a 15 cm de diâmetro, densamente revestidos de
longos acúleos, fortes e pretos, com 6 a 8 cm de
comprimento. Tais espinhos produzem um bonito
desenho e conferem à brejaúva um aspecto ao mesmo
tempo ornamental e agressivo. Coroa foliar com 10 a 20
folhas que medem de 2 a 3 m de comprimento, com
folíolos são lanceolados, pinas regularmente distribuídas
e inseridas no mesmo plano, com uma coloração verde-
escura na face superior e verde-clara na face inferior. A
bainha é fibrosa e aculeada. É uma planta monóica, com
inflorescência interfoliar, pêndula, de 50 cm de
comprimento e flores amarelo-creme, protegida por uma
espata coriácea revestida de espinhos. Os frutos chegam
até a 6 cm de comprimento por 3,5 cm de diâmetro, são
ovóides, cobertos por uma pilosidade acastanhada e
apresentam uma saliência apical bem definida, abrigando
sementes de coloração vermelha.
FLORES Pequenas, em cachos, protegidas por
bráctea ou espata (estrutura membranosa dura que
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
envolve a inflorescência na fase inicial) coberta de
acúleos e pêlos rígidos.
FRUTOS – ovóides ou piriformes com 5 a 6
centímetros de comprimento por 3 a 4 centímetros de
diâmetro, revestidos de pêlos rígidos. A cor da casca é
variável de marrom a vermelha. Propagação – divisão das
touceiras ou por sementes (coquinhos)
ORIGEM: Brasil - Mata Atlântica.
MODO DE USAR As amêndoas são usadas como
alimento. (6)
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
ASTROCARYUM VULGARE MART.
Nomes comuns: Tucum, tucumã
Família botânica: Arecaceae (Palmae)
Eu tenho diversos pés de tucum no meu sítio. O
tucum emite cachos de frutos de cor violeta bem vivo. De
vez em quando caminho pelo sítio e fico atento com os
tucuns, porque muitas vezes vou me apoiar em um
tronco, e quando o tronco é de tucum, os espinhos são
dolorosos ao picarem a mão. Mas é apenas uma
observação sem maiores problemas. Suas folhas também
quando caem são cheias de espinhos. Mas como ando de
botas não tem problema algum. Muita gente fala que
gosta do fruto do tucum porque traz lembrança da sua
infância. Hoje as pessoas que vivem em áreas urbanas
nem sabem o que é tucum, até mesmo em feiras livres é
difícil encontrar este fruto. Ontem caminhava em uma
área do sitio com vários tucuns, e estamos no mês de
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
novembro. Seus pés estão carregados de cápsulas a
ponto de abrirem, revelando seu cacho maravilhoso.
Características gerais: O tucum é uma palmeira
com caules múltiplos, repleta de espinhos. As folhas
também são providas de espinhos. Ocorre em áreas
úmidas e perturbadas, em solos arenosos, drenados e de
baixa fertilidade. É comum na região nordeste da
Amazônia, no Suriname, na Guiana Francesa e nos
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
estados brasileiros do Maranhão, Pará e Tocantins. O
tucum pode alcançar de 10 a 15 metros de altura. Quando
atinge idade avançada, perde os espinhos localizados no
caule. Os pecíolos, após passarem por processo de
maceração, são utilizados na confecção de esteiras,
cestas entre outros usos. As flores são abertas para
produzir uma bebida fermentada, conhecida como “vinho
de tucumã”. O caule é usado para construções rurais e
cercas, e o palmito também pode ser consumido como
alimento. Um quilo dos frutos do tucum possui
aproximadamente 50 sementes, que germinam e têm
desenvolvimento lento. Portanto, em áreas de ocorrência
da espécie, é recomendável coletar as plântulas que
ficam sob as plantas matrizes.
Propriedades nutricionais, medicinais e
industriais: O fruto é normalmente consumido “in natura”;
sua polpa é rica em óleo (empregado no fabrico de sabão,
cosméticos e medicamentos), provitamina A e vitaminas B
e C; suas cascas são usadas na defumação de borracha.
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
BISMARKIA
Bismarckia nobilis
Tenho visto muitas pessoas atrás da palmeira
Bismark e não é para menos, elas são lindas. Aqui na
entrada da cidade de Itariri, na beira da rodovia tem um
sitio com uma grande plantação de bismarkia, é de encher
os olhos e elas ainda estão pequenas com cerca de 1,5
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
metros. Suas folhas lembram a palmeira-leque, mas a cor
dela é que totalmente diferente.
Descrição
Única espécie do gênero, nativa de Madagascar,
atingindo por volta de 12m de altura, com estipe solitário,
robusto e retilíneo. Folhagem palmada, verde-azulada,
muito vistosa, de consistência rígida, chegando o seu
limbo alcançar 3m de diâmetro. Inflorescências
interfoliares, longas e ramificadas, seguidas de frutos
pretos quando amadurecidos. Propaga-se por sementes.
Uso paisagístico
Palmeira altamente decorativa pela sua
impressionante coroa de folhas verde-azuladas. Ideal
para formar grupos em locais amplos e abertos onde
possa mostrar seu potencial ornamental.
Espetacular palmeira de leque muito valorizada
pela sua singular, densa e imponente copa de folhas azul-
prateadas, situando-se entre uma das mais belas e
grandiosas palmeiras do mundo. Bem empregada no
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
paisagismo isoladamente e mais gloriosa ainda em
grupos de três ou mais plantas necessitando de um amplo
espaço para o seu bom desenvolvimento, ficando com
aparência de “apertada” em jardins muito pequenos.
Excelente espécie para jardins médios e grandes
e de disponibilidade recente no País a Palmeira-Azul vem
adquirindo popularidade entre os paisagistas. Poucas são
as árvores ou palmeiras que se igualam em imponência
no paisagismo, também pode ser cultivada em ambiente
interno com o vaso apropriado e muita luminosidade. (1)
BUTIA
Butia capitata
Eu não acredito que esta espécie nativa, eu ainda
não tenha no meu plantel como a butia. Mas o meu
interesse a principio era por palmeiras que desse palmito
de valor comercial, mas agora o meu foco é colecionar
estas maravilhas de Deus.
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
Descrição
Espécie pertencente a um gênero de plantas bem
brasileiras, de porte pequeno a médio, com até 6m de
altura, estipe solitário e robusto, marcado por textura
oriunda do desprendimento das folhas velhas. Folhagem
pinada, com pinas rígidas e estreitas, na cor verde-
acinzentada, presas a pecíolo bastante arqueado.
Inflorescências interfoliares, pendulares e ramificadas na
cor esbranquiçada. Frutos pequenos, amarelo-claros
quando maduros. Propaga-se por sementes.
Uso paisagístico
Palmeira largamente utilizada em nossos jardins,
devido à imponência do seu porte, aliado à beleza de
suas folhas, elegantemente arqueadas. Cultivada a pleno
sol como planta isolada ou formando conjuntos.
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
CARYOTA MITIS
Descrição
Planta originária da Índia e sudeste Asiático, com
altura em torno de 6m, conforme a espécie. Apresenta
conformação de touceira densa, devido aos estipes que
vão se aglomerando ao longo do ciclo de vida da planta.
Folhagem bipinada, grande, constituída por pinas
recortadas nas extremidades, lembrando cauda-de-peixe,
sugerindo seu nome popular. Inflorescências interfoliares,
agrupada em cachos pendentes e curtos, na cor
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
avermelhada, quando maduros. Propaga-se por sementes
e divisão de touceira.
Uso paisagístico
Palmeira muito requisitada nos locais abertos e
ensolarados de parques, avenidas e jardins espaçosos,
produzindo notável efeito ornamental, na formação de
grupos, fileiras ou plantadas isoladamente. O ciclo vital é
determinado pela última floração que ocorre de cima para
baixo, provocando o fenecimento lento da planta.
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CARYOTA URENS
Rabo de Peixe.
Conhecida também como rabo de peixe, na
marginal da Expresso Sul na cidade de Praia Grande
existem muitas destas palmeiras no canteiro da pista, foi
ali que eu consegui as primeiras sementes e mudas desta
palmeira fantástica. Uma peculiaridade dela é que brota
cachos do seu tronco, e uma só palmeira possui vários
cachos. Fiz a festa ali faz dois meses que enchi os potes
de sementes. As praças e jardins das cidades são
observados regularmente pelos meus olhos de lince. Não
tem uma semana que eu não faço coletas de estacas,
sementes, frutos e mudas. Já ando no meu carro com
facão, alicate de jardineiro e até picareta. Kkkkk. Além de
conhecimento também preciso de cara-de-pau para ficar
coletando plantas em beira de pista. Esta semana mesmo
peguei um tronco de costela-de-Adão na rodovia Padre
Manoel da Nóbrega na altura de Peruibe, estava em uma
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
vala. Os carros passavam e viam o maluco ali retirando
aquela planta enorme e colocando no porta-mala. Mas eu
ando por ai com Deus no banco de passageiro do meu
carro velho, um Palio 2004, colhendo as glórias de Deus
que vejo na terra e levo para o Jardim do Éden que tem
cerca de 100 mil metros quadrados só de encantamento.
Descrição
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
Planta originária da Índia e Malásia, de porte
médio para grande, podendo atingir mais de 15m de
altura. Estipe solitário, robusto e altaneiro, marcado por
anéis brilhantes provocados pelos desprendimentos das
folhas velhas. Folhagem bipinada, bastante grande,
constituída por pinas recortadas nas extremidades, em
forma de cunha, lembrando cauda-de-peixe, justificando
seu nome popular. Inflorescências interfoliares,
pendulares e volumosas na cor verde. Propaga-se por
sementes.
Uso paisagístico
Palmeira impressionante pelo conjunto do estipe e
sua esplendida folhagem, muito difundida nos grandes
jardins e espaços públicos. Sugere composições isoladas,
agrupadas ou formando fileiras, a sol pleno. Seu ciclo vital
é determinado pela última frutificação na base da planta.
CARPENTARIA ACUMINATA
Elegante e graciosa espécie nativa da Austrália
tropical cuja caracteristicas principais são o denso cacho
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
de frutos vermelhos quando maduros e as folhas
dispostas junto ao tronco verticalmente em fase de
crescimento, como poucas palmeiras é tolerante a
terrenos encharcados e cresce bastante rápido. Pode ser
usada no paisagismo tanto individualmente quanto em
grupos de pelo menos três indivíduos de tamanhos iguais
ou diferentes proporcionando um ótimo paisagismo-de-
copa formado pelas folhas arqueadas e pelos vistosos
frutos vermelho escarlate.
CHAMEADORA ELEGANTE
Esta palmeira é facilmente encontrada em alguns
supermercados da região da baixada santista que são
abastecidos pelos grandes produtores de Holambra. Foi
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
no supermercado da rede Extra que consegui as
primeiras mudas dela. Estou cultivando-as no sitio para
posterior comercialização.
Chamaedorea elegans
Descrição
Palmeira dioica, originária do México e
Guatemala, de porte pequeno, com altura inferior a 2
metros, apresentando estipe solitário e fino. Quando nova,
as folhas aglomeram-se desde a base, configurando
aspecto denso; com o passar dos anos o estipe fica
descoberto, lembrando bambu. Folhas pinadas,
constituídas de pinas curtas, largas e lanceoladas.
Inflorescência interfoliar, ramificada e voltada para cima,
na cor amarelo-alaranjada. Frutos pequenos, presos a
hastes avermelhadas, arredondados e negros quando
maduros. Propaga-se por sementes.
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
Uso paisagístico
Palmeira ideal para composições em pequenos
espaços, agrupadas em conjuntos ou formando maciços.
Espécie de uso frequente em vasos de interior. A
inflorescência realça bastante a beleza da planta.
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
CHAMAEDOREA METALLICA
CHAMAEDOREA SEIFRIZII
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
CHAMAEROPS HUMILIS
Descrição
Espécie originária da região Mediterrânea, de
porte pequeno, atingindo até 4m de altura, estipes
frequentemente múltiplos, curvos, marcados por cicatrizes
foliares, formando touceira densa. Folhagem palmada na
cor verde ou acinzentada, conforme a variedade; a lâmina
da folha apresenta-se profundamente dividida, enquanto
que os pecíolos são armados por espinhos pequenos e
recurvados. Inflorescência interfoliar com cachos curtos
de flores creme-amareladas. Propaga-se por sementes ou
separação de mudas que surgem ao lado da planta-mãe.
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
Uso paisagístico
Frutos pequenos na cor castanha. Palmeira de
crescimento lento, porém muito bonita, valorizando
qualquer composição paisagística. O conjunto dos estipes
inclinados com suas belas folhas em leque empresta-lhe
um visual magnífico, sendo ideal para formar conjuntos ou
para plantio isolado.
COCCOTHRINAX ARGENTEA
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
COCCOTHRINAX CRINITA
COQUEIRO
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Cocos nucifera
Descrição
Espécie das mais populares em todo o mundo,
com origem incerta, embora observa-se ocorrência
espontânea no litoral brasileiro, mais precisamente entre
Rio Grande do Norte e Bahia. Apresenta porte médio para
grande, atingindo até 20m de altura; contudo, as
variedades dos híbridos são menores, frutificando
precocemente, motivo que os leva a ser chamados de
anãs. Seu estipe solitário apresenta-se revestido de
fibras, retilíneo ou curvado, principalmente nos locais
onde são molestados pelos ventos. Folhagem composta
por pinas planas na cor verde forte. Inflorescência
interfoliar, creme, ininterrupta ao longo do período
produtivo. Frutos grandes, muito decorativos. Palmeira de
grande importância econômica em todo o mundo devido a
seu fruto do qual se extrai água para consumo in natura;
outras partes são usadas para fabricação de doces,
recipientes e substratos para plantas. Propaga-se por
sementes.
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
Uso paisagístico
Sua função paisagística torna-se cada dia mais
presente nos jardins tropicais, com seu porte gracioso
integrado à beleza exótica dos frutos, valorizando sobre
maneira qualquer composição. Ideal para formação de
agrupamentos, principalmente próximo a espelhos d’água
e piscinas.
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
COPERNICIA ALBA
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
COPERNICIA MACROGLOSSA
Descrição
Espécie exótica de porte pequeno, com até 6m de
altura, originária de Cuba, com estipe solitário, revestido
pelo aglomerado de folhas secas, persistentes, durante
grande parte do ciclo vital da planta. Folhagem palmada
com recortes profundos, rija, pecíolo curto, disposta
densamente. Inflorescência interfoliar, ramificada e longa,
excedendo o limite da folhagem. Frutos pequenos,
globosos, escuros quando maduros. Propaga-se por
sementes.
Uso paisagístico
Planta ainda pouco utilizada em nossos jardins.
Não obstante, seu grande potencial ornamental. O
crescimento muito lento justifica sua presença apenas nos
cultivos particulares de coleção.
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
CORYPHA UMBRACULIFERA
Esta aqui é a famosa Talipote, a planta que dá a
maior florada da natureza, com cerca de 60 milhões de
flores. Esta é uma obra-prima de Deus. Sua florada só se
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
justifica devido a vontade de Deus para nela revelar seu
caráter artístico. Sua florada não tem nada a ver com a
evolução. Esperar cinquenta anos para dá uma florada...
Imagina... Isso é evidência da soberana vontade de Deus.
Descrição
Planta exótica, originária da Índia e Ilha Sri Lanka,
de grande porte, chegando a ultrapassar 20m de altura,
estipe solitário, robusto, retilíneo e revestido pelos restos
de bainhas das folhas velhas desprendidas. Folhagem
densa, com folhas digitadas de grandes dimensões e
sustentadas por fortes pecíolos. Inflorescência terminal,
muito ramificada, na cor creme, impressionante pelo
imenso volume que surge acima da coroa de folhas,
podendo atingir até 5m de altura. A inflorescência que só
ocorre em média aos 50 anos de vida da planta,
determina sua morte paulatina. Frutos na cor castanha
quando maduros. Propaga-se por sementes.
Uso paisagístico
Palmeira ainda pouco difundida no Brasil,
contudo, de extraordinária beleza e porte grandioso até o
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
início da floração, quando a planta entra em decadência.
Contudo, uma espetacular florada surge para finalizar seu
ciclo vital. Seu uso fica restrito às composições de
grandes espaços, como parques e jardins públicos.
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
CRYOSOPHILLA WARSCEWICZII
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
CYRTOSTACHYS RENDA
Descrição
Espécie originária da Tailândia, Malásia, Sumatra
e Borneu, de porte pequeno a médio, com até 8m de
altura, apresentando estipes múltiplos, esguios,
visivelmente anelados, com palmito muito vistoso, na cor
vermelho-brilhante. Folhagem pinada, arqueada,
constituída por pinas longas e planas. Inflorescências
subfoliares formadas por flores pequenas que se
transformam em frutinhos vermelhos quando maduros.
Propaga-se por sementes ou divisão de touceiras.
Uso paisagístico
Cyrtostachys renda é uma das mais belas
palmeiras, com seu palmito bastante ornamental e folhas
elegantemente pinadas, com pecíolo, também colorido de
vermelho, porém, pouco difundida em nossos jardins,
devido à falta de disponibilidade de mudas no mercado e
do alto valor comercial. Nos jardins deve ser cultivada em
espaços protegidos do sol forte.
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
DICTYOSPERMA ÁLBUM
DYPSIS DECARYI
PALMEIRA TRIANGULAR
Esta palmeira esta ficando popular nas calçadas
do Brasil e eu estou andando por ai. No início deste ano
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
eu vi uma delas na Av Jorge Peralta, no bairro do
casqueiro, em Cubatão e imagina... encontrei no chão
varias sementes maduras que haviam caído. Então nê?
Pequei uma sacolinha do bolso e coletei esta maravilha
de Deus.
Descrição
Espécie originária de Madagascar, de porte
pequeno a médio, até 6m de altura, estipe solitário, de
uma característica peculiar, em função das bainhas da
folha que formam 3 quinas, fato que provoca seu nome
popular e a torna facilmente reconhecida. Folhagem
pinada, arqueada no extremo, com folíolos finos na cor
verde-acinzentada. Os folíolos inferiores transformam-se
em filamentos pendentes, enquanto que um polvilhamento
branco recobre as folhas desde o pecíolo. Inflorescência
interfoliar, votada para cima, com frutos arredondados,
amarelo-pálidos, quando maduros. Propaga-se por
sementes.
Uso paisagístico
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
Palmeira que se tornou muito popular nos últimos
anos, sendo largamente utilizada nos jardins devido ao
atrativo do estipe triangular criado pela distribuição trística
das folhas verde-acinzentadas, que no conjunto lembram
um gracioso espanador. Aparecem distribuídas na
composição paisagística isoladas, em grupos ou fileiras.
São consideradas mais atraentes enquanto o tronco se
mantém triangular com as bainhas das folhas, ainda
aderentes, próximo ao solo.
Magnífica palmeira devido a singularidade de sua
copa disposta em três lados e de coloração acinzentada.
Melhor empregada no paisagismo em grupos ou como
espécime isolado contrastando o cinza de sua copa com o
verde escuro de outras espécies. Longos fios
frequentemente se soltam das folhas e ficam pendurados
a copa proporcionando um belo efeito. (1)
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
DYPSIS LEPTOCHEILOS
PALMEIRA-DE-PESCOÇO-MARROM
Notável palmeira cujas características
ornamentais são suas folhas, muito elegantes similares
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
ao palmito Jussara e principalmente seu tronco,
coberto por uma cera branca que contrasta com o
palmito marrom revestido com um fino pelo similar a
camurca, daí o nome Palmeira-de-pescoco-marrom.
Melhor empregada em grupos ou renques com efeito
muito bom devido ao seu rápido crescimento, tambem
adaptável a ambiente interno com bastante espaco e
luminosidade. (1)
DYPSIS LUTESCENS
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
Areca – Esta aqui é outra palmeira que eu tenho
em abundância aqui no paraíso onde vivo. A primeira
areca consegui quando uma amiga da minha mãe disse
que iria jogar um vaso grande com uma touceira de areca.
Eu falei que queria e a levei de Santos para o sitio, ela já
esta comigo a quatro anos. Este ano eu a desenterrei e
soltei varias mudas da sua touceira. Plantando seus
perfilhos por toda parte do sitio. Este ano ainda consegui
varias mudas que se formaram em uma estrada do sitio
aqui em Itariri. As sementes iam caindo e germinavam ali
mesmo na estrada. Tinha centenas de mudas com 25cm.
Imagina... Passei, parei o carro e colhi as mudas e
replantei em saquinhos de mudas aqui no meu paraíso.
Descrição
Espécie originária de Madagascar, de porte médio
a grande, podendo ultrapassar 10m de altura. Seus
estipes múltiplos delgados, marcados por anéis, formam
touceiras densas devido ao surgimento constante de
novas mudas. Folhagem pinada, com folíolos lanceolados
e compridos, dispostos de maneira plana e uniforme ao
longo da ráquis, revestida na cor verde-amarelada.
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
Inflorescência subfoliar, ramificada na cor amarelada.
Frutos pequenos, ovalados, na cor amarela. Propaga-se
por sementes.
Uso paisagístico
Uma das palmeiras mais populares no Brasil,
sendo largamente cultivada, tanto nos vasos, como nos
jardins, já há muitos anos. Adequada para uso isolado,
onde cria belo efeito decorativo, proporcionada pela
luxuriante folhagem. O baixo valor comercial facilita sua
disseminação nas áreas ajardinadas.
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
DYPSIS MADAGASCARIENSIS
Descrição
Espécie originária de Madagascar, de porte médio
a grande, podendo ultrapassar 8m ou mais de altura.
Estipe solitário, muito atraente, na cor verde-acinzentado,
marcado por anéis proeminentes e contrastantes. Folhas
pinadas, presas ao estipe com as bainhas formando
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
discreta quina triangular. Folíolos alongados, dispostos
em angulações diferentes, dando à folha aparência
crespa. Inflorescência interfoliar, muito ramificada, com
flores amarelas que se transformam em cachos com
numerosos frutos ovais na cor amarelo-acastanhados.
Propaga-se por sementes.
Uso paisagístico
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
Palmeira cada vez mais frequente em nossos
jardins, tanto particulares, quanto públicos. O conjunto do
estipe esbelto com a bela coroa de folhas crespas lhe
proporciona um efeito notável. Planta ideal para espaços
abertos, criando conjuntos isolados ou dispostas em
fileiras.
ELAEAIS GUINEENSIS JAQUIM
DENDÊ
O dendezeiro (Elaeais guineensis Jaquim) é uma
palmeira originária da costa oriental da África (Golfo da
Guiné), sendo encontrada em povoamentos
subespontâneos desde o Senegal até Angola. O óleo
originário desta palmeira, o azeite de dendê, consumido
há mais de 5.000 anos, foi introduzido no continente
americano a partir do século XV, coincidindo com o início
do tráfico de escravos entre a África e o Brasil. No
contexto atual o azeite de dendê é o óleo mais produzido
e consumido no mundo, representado 27% de 140
milhões de toneladas de óleos e gorduras produzidas em
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
2005 e 27% do consumo mundial de 138,4 milhões de
toneladas de óleos e gorduras em 2005.
Segundo um historiador português, o óleo de
dendê tem o cheiro das violetas, o sabor do azeite de
oliva e tinge os alimentos com a cor do açafrão, sendo
entretanto mais atrativo. A região Sudeste da Bahia
possui uma diversidade edafo-climática excepcional para
o cultivo do dendezeiro, com uma disponibilidade de área
da ordem de 752.625 hectares que, aliada a existência no
país de uma demanda insatisfeita da ordem de 500.000
toneladas de óleo de dendê; de importações que se
situam entre 100 a 150 mil toneladas, além do aspecto
ambiental ecológico possibilitando a recomposição de
espaço florestal.
CLIMA
Os fatores climáticos de maior importância para o
cultivo do dendezeiro são chuva, horas de brilho solar e
temperatura máxima e mínima. Chuva – Uma adequada
disponibilidade de água no solo de forma constante é
condição extremamente importante para o
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
desenvolvimento e produção. O regime pluviométrico
ideal caracteriza-se por uma precipitação média anual de
1.800 a 2.000 mm, com precipitações mensais superiores
100 mm, assegurando boa distribuição ao longo do ano.
Brilho Solar – Altos níveis de radiação solar são
indispensáveis para o crescimento e produção. A
insolação necessária para a expressão do potencial
produtivo do dendezeiro situa-se em torno de
1.800/horas/ano, com um mínimo de 5horas/dia em todos
os meses do ano.
Temperatura – Fator importante de determinação
do crescimento e produção, sendo observado que as
maiores produções são obtidas em regiões com pequenas
variações de temperatura e onde a média anual situa-se
entre 25 a 27 graus centígrados sem ocorrência de
temperaturas mínimas inferiores a 17°C por períodos
prolongados.
SOLO
Embora seja cultivado em diferentes tipos de
solos, variação nas propriedades físicas e químicas
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
causam diferenças significativas na produção. Os
parâmetros mais importantes são profundidade efetiva
maior de 90 cm, textura franca ou mais argilosa, estrutura
forte ou moderada, permeabilidade moderada, relevo
plano ou suave ondulado, não pedregoso, sem
concreções de ferro, alumínio ou manganês e sem
camada adensada, consistência muito friável, friável ou
firme e regime de unidade úmido.
VARIEDADES
As variedades são classificadas de acordo com
espessura (endocarpo) em:
Dura – Apresenta casca de mais de 2 mm de
espessura e fibras na polpa; esta variedade é usada como
planta feminina na produção de híbridos comerciais.
Psifera – Os frutos dessa variedade não possui
casca separando a polpa da amêndoa. Ela é usada como
fornecedora de pólen na produção de híbridos comerciais.
Tenera – Apresenta espessura na casca inferior a
2mm e um anel fibroso ao seu redor, é obtida através do
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
cruzamento entre as variedades Dura e Psifera, sendo
recomendada para plantios comerciais. (4)
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
EUTERPE EDULIS
Conheci esta palmeira em 1994 quando viajei
para Cananéia e em um sítio, o caseiro tirou um palmito
de juçara para que eu e mais três visitantes
experimentássemos esta iguaria. Depois em 2008 o meu
concunhado chamado João passeando pelo meu sitio,
disse que uma palmeira ali era o palmito juçara e ele
cortou e nós comemos. Com o tempo fui conhecendo a
juçara e vi que os pássaros semearam varias mudas pelo
sitio a qual eu deixava se desenvolver. Hoje tenho mais
de cem juçaras e elas fazem a festa dos tucanos, araras,
periquitos, papagaios etc. Além do que, as mudas de
juçara tem sido uma fonte de renda para mim que tenho
vendido para vários sitiantes que querem esta palmeira no
seu sitio, porque em dado momento ela chegou a ficar em
risco de extinção devido a exploração predatória dos
palmiteiros.
JUÇARA
Descrição
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
Espécie nativa do Brasil, espontânea nas regiões
sul, sudeste e centro-oeste, de porte alto, atingindo
aproximadamente 20m de altura, com estipe solitário
esbelto coroado por um palmito desenvolvido. Folhas
pinadas, compostas por folíolos verde-escuros, finos,
mais ou menos pêndulos, que se dispõem regularmente
ao longo da ráquis. Inflorescência subfoliar, na base do
palmito, ramificada e pendular. Frutos esféricos,
pequenos, que se tornam escuros quando maduros.
Propaga-se por sementes.
Uso paisagístico
Palmeira conhecida pelo alto valor comercial; dela
se extrai o conhecido palmito, vendido em conserva ou ao
natural. Possui belo efeito ornamental, sendo muito
empregada nas composições paisagísticas.
86
As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
EUTERPE OLERACEA
PALMEIRA AÇAI
De uma década para cá, o Brasil começou a ser
invadido pelo açaí na forma de sorvete. Começou a se
proliferar comércios e casas especializadas em servir
comida e bebida à base de açaí. O famoso açaí com
guaraná. Esta cultura da culinária nasceu no Pará e no
estado da Amazônia.
Descrição
Espécie nativa do Brasil, com ocorrência
principalmente na região amazônica além do Maranhão,
de porte grande, aproximadamente 20m, com estipes
múltiplos, levemente inclinados, formando touceira densa.
Folhagem pinada com folíolos verde-escuros, planos,
finos e dispostos regularmente ao longo da ráquis.
Inflorescência subfoliar, abaixo do palmito, ramificada.
Frutos pequenos, esféricos na cor escura quando
maduros. Propaga-se por sementes e divisão de touceira.
Uso paisagístico
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
Palmeira importante sob ponto de vista
econômico, sendo explorados da espécie o palmito,
largamente consumido em conservas, e o fruto do qual se
extrai o suco de açaí. Bastante utilizada no paisagismo
regional, devido ao grande potencial ornamental,
produzido pela luxuriante massa de folhas pinadas. Exige
locais amplos, sendo mais comum vê-las em grandes
jardins espaçosos, parques e avenidas.
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
HYOPHORBE LAGENICAULIS
PALMEIRA GARRAFA
Descrição
Espécie originária das Ilhas Mascarenhas, com
estipe solitário de forma bizarra, ornamental, com até 4m
de altura, uma das menores do gênero, de palmito
volumoso, visível, com pequeno número de folhas
pinadas, com pinas dispostas uniformemente no mesmo
plano. Inflorescências subfoliares, ramificadas, com frutos
ovalados em grandes quantidades, pardacento quando
maduros. Propaga-se por sementes.
Uso paisagístico
Planta de belo efeito decorativo, além de muito
curiosa devido à forma dilatada do estipe, requisitada para
jardins residenciais e outros espaços ensolarados, criando
composições atraentes em meio aos gramados.
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
HYOPHORBE VERSCHAFFELTII
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
HYPHAENE THEBAICA
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
JOHANNESTEIJSMANNIA ALTIFRONS
LATANIA LONTAROIDES
Descrição
Espécie pertencente a um gênero de plantas
originárias das Ilhas Mascarenhas, dióica, com estipe
robusto, solitário, atingindo cerca de 10m de altura,
encimado por folhagem palmada, de aspecto vistoso,
sustentada por pecíolos altamente decorativos na cor
94
As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
avermelhada. Inflorescências interfoliares com flores
unissexuadas. Propaga-se por sementes.
Uso paisagístico
Planta de notável beleza, proporcionada pelo seu
porte e folhagem. São ideais para cultivo em espaços
abertos e ensolarados, plantada isolada ou formando
agrupamentos. Palmeira de introdução recente em nossos
jardins.
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
LICUALA SPINOSA
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
LICUALA GRANDIS
Descrição
Espécie originária do sudeste da Ásia e Austrália,
de porte pequeno, podendo atingir até 4m de altura, de
estipe solitário e esguio, na cor pardacenta com anéis
discretos. Folhagem em leque, com desenho
arredondado, textura brilhante, marcadas por plissados e
um leve denteamento nas margens. Apresenta espinhos
ao longo do pecíolo. Inflorescência interfoliar, longa e
ramificada. Espigas de frutos muito decorativos na cor
vermelha. Propaga-se por sementes.
97
As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
Uso paisagístico
É a espécie mais difundida do gênero, sendo
muito usada como planta de vãos de interior. Produz
grande efeito decorativo devido a sua magnífica folhagem
em leque, que se abre no plano vertical ou oblíquo. Deve
ser cultivada em áreas de meia-sombra, criando detalhes
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
ou maciços na composição. Nos exemplares adultos a
frutificação vermelha lhes acrescenta maiores atrativos.
LIVISTONA CHINENSIS
Tenho algumas mudinhas dela no viveiro do sítio,
consegui mudas na praça da Independência do casqueiro,
do lado da delegacia de Polícia. Tem algumas palmeiras
desta ali, bem crescidas.
Descrição
Espécie originária da China, de porte grande,
atingindo até 18m de altura. Estipe solitário, retilíneo,
marcado por anéis proeminentes verdes e brilhantes.
Folhagem em leque, fendida até a base do limbo e com
pecíolos compridos, revestida por espinhos recurvados.
Inflorescência interfoliar, ramificada, com flores
esbranquiçadas que resultam em frutos ovalados na cor
verde-azulado quando maduros. Propaga-se por
sementes.
Uso paisagístico
99
As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
É a palmeira em leque mais difundida no Brasil,
sendo cultivada desde longa data, como planta de interior
em locais bem iluminados. Nos jardins exige locais bem
iluminados. Nos jardins exige locais amplos para abrir sua
imponente coroa de folhas digitadas. Nas composições de
jardins a planta aparece isoladamente ou em grupos,
criando detalhes ou maciços.
100
As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
LYTOCARYUM WEDDELLIANUM
Descrição
Espécie nativa da Mata Atlântica, com ocorrência
nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito
Santo, de porte pequeno por volta de 4m de altura, com
estipe solitário, delgado, fibroso, não excedendo a 8cm de
diâmetro na planta adulta. Folhagem pinada com pinas
compostas de folíolos planos, bastante finos na cor verde-
escura e brilhantes. Inflorescência interfoliar em cachos
de flores branco-amareladas, frutos ovalados e
amarronzados quando maduros. Propaga-se por
sementes.
Uso paisagístico
Devido ao seu porte pequeno, com folhagem
muito ornamental, aliados a pouca exigência de luz, faz
desta palmeira uma atrativa planta para vasos de
interiores. Nos jardins deve ser plantada à meia-sombra
para compor conjuntos isolados ou maciços.
101
As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
No sitio do meu vizinho Arnou ele possui algumas
delas, perguntei como conseguiu e ele disse que era dali
mesmo da mata. Como o sitio fica no meio da Mata
Atlântica. Realmente ela esta no seu habitat natural.
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
MAURITIELLA ACULEATA
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
MAURITIA FLEXUOSA
BURITIZEIRO
Descrição
Planta nativa do Brasil, com ocorrência em quase
todas as regiões de matas ciliares e alagadas do país, de
porte grande, passando dos 20m de altura, com estipe
solitário, robusto e liso, marcado por anéis discretos.
Folhas grandes, em leque com limbo profundamente
recortado, costa palmadas, de pecíolos compridos com
até 4m. Inflorescência interfoliar, ramificada e volumosa.
Frutos arredondados, de tamanho médio até 5 cm de
diâmetro, revestidos por escamas avermelhadas e
lustrosas. Propaga-se por sementes.
Uso paisagístico
Embora seja a palmeira nativa mais presente no
Brasil e com grande importância econômica, o buritizeiro,
raramente aparece nos jardins. De porte altaneiro e
majestoso, a planta exige locais amplos para abrir sua
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
bela coroa de folhas palmadas. São ideais para parques,
praças e jardins espaçosos.
PHOENIX CANARIENSIS
Descrição
Planta originária das Ilhas Canárias, de grande
porte, atingindo próximo de 20m de altura. Estipe solitário,
altaneiro, robusto e retilíneo, com textura lembrando
105
As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
cicatrizes muito decorativas, provenientes dos restos de
folhas desprendidas. Folhagem pinada, compacta com
folíolos lineares, rígidos, na cor verde-escuros, sendo que
os da base do pecíolo enrijecem e se transformam em
espinhos. Inflorescência interfoliar, ramificada, amarelo-
alaranjada. Frutos decorativos com aspecto dourado.
Propaga-se por sementes.
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
Uso paisagístico
Talvez seja a palmeira mais empregada no
paisagismo em todo o mundo, devido a sua alta
rusticidade. Seu incomparável estipe, robusto, de
consistência lenhosa com sua impressionante coroa de
folhas pinadas, emprestam-lhe uma singular beleza
quando adultas, sendo indicada para locais amplos. Na
idade juvenil podem ser utilizadas como planta de vãos.
Nas composições paisagísticas ocupam posições de
destaque, criando conjuntos isolados ou constituindo
fileiras.
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
PHOENICOPHORIUM BORSIGIANUM
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
PHOENIX DACTYLIFERA
Esta é um xodó. Palmeira bíblica. Consegui as
primeiras sementes dela direto de Israel. Um amigo
chamado Ezequiel que frequenta cultos na sinagoga e
frequenta o bairro do Retiro em São Paulo onde existe a
maior comunidade judaica do Brasil, ele comprou
tamareira de Israel e comeu o fruto e me deu as valiosas
sementes que estão germinando no viveiro.
Tamareira
Tradução do hebraico: "tamar", "timorah", e
"tomer" e do grego "phoinix".
Nome científico: "phoenix dactylifera" que é a
tamareira, tão comum no Oriente Médio, outro tipo de
palmeira comum em Israel era a "palmeira" chamada
cientificamente de "borassus flabelliformis".
Os fruto das tamareiras dão em cachos, são
semente duras que eram trituradas e serviam de
alimentos para camelos, esta árvore chega a medir de 20
a 27 metros, seu tronco é ereto e a espessura é uniforme,
109
As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
chega a viver 200 anos; da folha se fazia telhado das
casas, fechava paredes, construía cercas, tecia esteiras e
cestos.
Da tamareira ainda se extrai um líquido que
fermentado se produz uma bebida alcóolica chamada
"arrack". Este líquido quando evaporado deixava um tipo
de açúcar.
As palmeiras podiam ser encontradas em várias
partes da terra santa entre elas:
110
As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
Monte de Efraim.
Ela assentava-se debaixo das palmeiras de
Débora, entre Ramá e Betel, nas montanhas de Efraim; e
os filhos de Israel subiam a ela a juízo. (Juízes 4.5)
Então todos os homens de Israel se levantaram
do seu lugar, e ordenaram a peleja em baal-tamar; e a
emboscada de Israel saiu do seu lugar, da caverna de
Gibeá. (Juízes 20.33)
Jerusalém.
Assim publicaram, e fizeram passar pregão por
todas as suas cidades, e em Jerusalém, dizendo: saí ao
monte, e trazei ramos de oliveiras, e ramos de
zambujeiros, e ramos de murtas, e ramos de palmeiras, e
ramos de árvores espessas, para fazer cabanas, como
está escrito. (Neemias 8.15)
Tomaram ramos de palmeiras, e saíram-lhe ao
encontro, e clamavam: hosana! Bendito o rei de Israel que
vem em nome do senhor. (João 12.13)
111
As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
Sul de Judá, Costa do mar da Galiléia e Vale do
Jordão.
Depois tornaram e vieram a en-mispate (que é
cades), e feriram toda a terra dos amalequitas, e também
aos amorreus, que habitavam em hazazom-tamar
(Gênesis 14.7)
Jericó.
E o sul, e a campina do vale de Jericó, a cidade
das palmeiras, até zoar. (Gênesis 34.3)
Elim.
Então vieram a Elim, e havia ali doze fontes de
água e setenta palmeiras; e ali se acamparam junto das
águas. (Êxodo 15.27).
112
As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
Nos tempos de Jesus, um tipo específico de
palmeira abundava por todo o território do atual estado de
Israel. A planta foi cultivada por séculos inclusive por
conter propriedades medicinais, a ponto de se tornar um
símbolo da região. Tamanha admiração tinha um motivo
bem claro: todas as suas partes podiam ser aproveitadas,
mas o que mais a destacava eram seus nutritivos frutos –
as tâmaras. Para abalar a economia local, acredita-se que
as tamareiras da Judeia tenham sido extintas pelos
romanos. Mas em 2005, uma equipe de pesquisadores
Israelenses conseguiu germinar uma antiga semente da
113
As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
espécie e, dez anos depois, a árvore (um macho) está
saudável e já até produziu descendentes.
“Ele é um garotão agora”, disse a National
Geographic Elaine Solowey, diretora do instituto de
estudos ambientais Arava, no kibbutz Ketura, em Israel.
Foi Solowey quem teve a ideia de plantar uma das
sementes que haviam sido encontradas em 1973 durante
escavações arqueológicas. Depois de trazidas da
fortaleza de Massada, às margens do Mar Morto, ficaram
guardadas por mais de trinta anos na gaveta de um
pesquisador em Tel Aviv. Testes comprovaram que elas
tinham 2.000 anos de idade – até 2005, Matusalém
detinha o recorde de árvore a brotar da semente mais
antiga. Depois de uma década de vida, a clássica
tamareira cresce cheia de saúde. “ele está com mais ou
menos três metros de altura, tem alguns ramos, flores, e
seu pólen é bom. Nós o usamos para polinizar uma fêmea
selvagem (moderna), e sim, ele consegue produzir
tâmaras”, contou Solowey. Mas o resultado foi uma
espécie de tâmara “híbrida”, já que a parceira não era
uma tamareira da Judeia.
114
As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
Com 10 anos de vida, Matusalém já tem três
metros de altura (foto: wikimedia commons) com 10 anos
de vida, Matusalém já pode produzir tâmaras (foto:
wikimedia commons)
Além de querer estudar as supostas propriedades
medicinais, a pesquisadora também pretende, um dia,
plantar um bosque original, igual a um dos tempos
antigos. Para conseguir, ela precisará cultivar uma fêmea
tão “velha” quanto matusalém, para ser seu par. Até
agora, a cientista conseguiu germinar duas fêmeas a
partir de outras sementes antigas encontradas em
escavações próximas ao Mar Morto. “nós saberíamos que
tipo de tâmaras eles comiam naqueles dias e como elas
eram. Isso seria muito empolgante”, disse.
Curiosamente, a árvore também evoca a crença
de que as tâmaras chegaram a Israel com os filhos do
êxodo, trazidas do Egito. Testes genéticos indicaram que
a planta tem uma relação mais próxima com uma
variedade egípcia de tamareira. “está bem claro que
Matusalém é uma tamareira ocidental do norte da África,
e não do Iraque, Irã, Babilônia”, explica Solowey. (18)
115
As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
Na velhice ainda darão frutos; serão viçosos e
vigorosos. Salmos 92.14
Muitas pessoas nas terras do mediterrâneo
plantam tamareiras, um tipo de palmeira, no seu quintal.
Essas árvores são conhecidas por sua beleza e seus
frutos saborosos. Além do mais, elas continuam dando
frutos por bem mais de cem anos.
O rei Salomão, do Israel antigo, poeticamente
comparou a estatura de uma bela sulamita à de uma
tamareira. (Cântico de salomão 7:7) o livro plants of the
bible (plantas da Bíblia) diz: “a palavra hebraica para
tamareira é ‘tàmâr’. Para os judeus, ela era símbolo de
graça e elegância, e muitas vezes a aplicavam a
mulheres.” Por exemplo, a bela meia-irmã de Salomão
chamava-se Tamar. (2 Samuel 13:1) ainda hoje, alguns
pais dão esse nome às filhas.
Belas mulheres não são as únicas a ser
comparadas a uma palmeira. O salmista cantou: “os
justos florescerão como a palmeira, crescerão como o
cedro do Líbano; plantados na casa do Senhor,
116
As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
florescerão nos átrios do nosso Deus. Mesmo na velhice
darão fruto, permanecerão viçosos e verdejantes.” —
Salmo 92:12-14, Nova Versão Internacional.
Em sentido figurado, os que servem fielmente a
Deus na idade avançada têm muito em comum com a
elegante palmeira. “as cãs [cabelos brancos] são uma
coroa de beleza quando se acham no caminho da justiça”,
diz a Bíblia. (Provérbios 16:31), embora seu vigor físico
talvez diminua com os anos, os idosos podem conservar
sua vitalidade espiritual derivando forças do estudo
regular da palavra de Deus, a Bíblia. (Salmo 1:1-3;
Jeremias 17:7, 8) graças às suas palavras cativantes e ao
seu bom exemplo, os idosos fiéis são uma enorme fonte
de encorajamento para outros e continuam a produzir
frutos ano após ano. (Tito 2:2-5; Hebreus 13:15, 16) como
a tamareira, mesmo na idade avançada os idosos podem
ser produtivos.
117
As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
florescerão nos átrios do nosso Deus. Mesmo na velhice
darão fruto, permanecerão viçosos e verdejantes.” —
Salmo 92:12-14, Nova Versão Internacional.
Em sentido figurado, os que servem fielmente a
Deus na idade avançada têm muito em comum com a
elegante palmeira. “as cãs [cabelos brancos] são uma
coroa de beleza quando se acham no caminho da justiça”,
diz a Bíblia. (Provérbios 16:31), embora seu vigor físico
talvez diminua com os anos, os idosos podem conservar
sua vitalidade espiritual derivando forças do estudo
regular da palavra de Deus, a Bíblia. (Salmo 1:1-3;
Jeremias 17:7, 8) graças às suas palavras cativantes e ao
seu bom exemplo, os idosos fiéis são uma enorme fonte
de encorajamento para outros e continuam a produzir
frutos ano após ano. (Tito 2:2-5; Hebreus 13:15, 16) como
a tamareira, mesmo na idade avançada os idosos podem
ser produtivos.
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
PHOENIX RECLINATA
PHOENIX ROEBELINII
Tenho uma maravilha desta perto da minha casa
no sitio, ela fica a trinta metros da casa. Na verdade não
sei onde consegui esta muda, ela era muito pequena e
consegui a cerca de cinco anos atrás. Só este ano
descobri que se trata de uma fênix. Consegui varias
sementes dela em Santos, na Avenida Afonso Pena, no
Iamspe, central de atendimento médico de funcionários
119
As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
públicos do Estado de São Paulo, tem um pátio no interior
que tem desta palmeira.
Descrição
Planta originária da Índia, Vietnã e Cochinchina,
de porte pequeno, atingindo até 3m de altura. Estipe
solitário e esbelto, retilíneo ou não, com cicatrizes
marcantes à medida que vai envelhecendo. Folhagem
pinada, com folhas compostas de folíolos bastante finos,
dispostos organizadamente, pendentes, com os da base
do pecíolo transformando-se em espinhos. Inflorescência
interfoliar, ramificada, com frutos alongados na cor roxo-
escura quando maduros. Propaga-se por sementes.
Uso paisagístico
Palmeira muito cultivada no Brasil, tanto em vasos
de interior, principalmente quando novas, como nos
jardins. Podem ocupar espaços isoladamente ou em
grupos, formando detalhes.
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
PHOENIX RUPÍCOLA
121
As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
PHOENIX SYLVESTRIS
PINANGA KUHLII
Descrição
Planta originária da Malásia, Java e Sumatra, de
porte pequeno, atingindo até 5m de altura. Estipes
múltiplos, revestidos de verde-forte e nitidamente
marcados por nós e entre nós, lembrando caule de
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
bambu. Folhagem pinada, com folíolos largos, fendidos
irregularmente e com extremidades sulcadas. As folhas,
quando novas, se abrem numa bela tonalidade
bronzeada, proporcionando uma característica marcante
na espécie. Inflorescência subfoliar, abaixo do palmito, na
cor verde-amarelada, ramificada e pendente. Frutos
ovalados que passam do vermelho para o preto. Propaga-
se por sementes.
Uso paisagístico
Palmeira de grande efeito decorativo em função
de sua densa folhagem, que coroa estipes intensamente
verdes. Quando jovem é muito requisitada na formação
de vasos para interior. Nos jardins, à meia-sombra,
aparece formando conjuntos isolados ou maciços.
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
PRITCHARDIA PACIFICA
Descrição
Planta originária das Ilhas Fiji e outras do
Pacífico, de grande porte, com altura até 12m, estipe
solitário, retilíneo, de textura lisa e pardacenta. Folhagem
em leque, folhas grandes e muito decorativas, com o
limbo plissado e consistente. Inflorescência interfoliar,
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
muito ramificada. Frutos pequenos, de início, vermelhos
que vão se transformando em negro-acastanhados.
Propaga-se por sementes.
Uso paisagístico
Planta de grande potencial paisagístico devido a
seu estipe elegante, coroado pelas majestosas folhas
digitadas. Na juventude é bastante utilizada para vasos.
Ideal para grandes espaços abertos, criando composições
isoladas, em grupos ou fileiras. Muito difundida nas
regiões litorâneas, mais precisamente no norte do Brasil.
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
PTYCHOSPERMA ELEGANS
Descrição
Espécie originária da Nova Guiné e ilhas
circundantes, estendendo-se pelas Ilhas Salomão,
Carolina e norte da Austrália. Apresenta estipe solitário,
delgado, elegante, com palmito proeminente e folhas
pinadas, curtas, constituídas de pinas com ápices
recortados irregularmente, em geral planas, ao longo da
raque. Inflorescências subfoliares, abaixo da zona do
palmito, ramificadas, sucedidas de frutos pequenos,
globosos, na cor vermelho-vivo, quando maduros.
Propaga-se por sementes.
Uso paisagístico
Palmeira de uso crescente no paisagismo, P.
elegans é ideal para composições em parques, avenidas
ou jardim, como planta isolada, formando grupos ou
enfileiradas, cultivada a pleno sol. Seu porte pequeno a
médio possibilita o cultivo em jardins de áreas menores.
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
RHAPIS EXCELSA
Eu também tenho palmeira Rapis. Consegui as
primeiras mudas com minha irmã Valdirene. Ela tinha um
vaso que estava quebrando devido a grande quantidade
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
de mudas. Levei o vaso ao sítio e com cuidado soltei as
mudas e tirei uns 10 perfilhos. Depois consegui com outra
pessoa varias mudas que tirei do seu vaso. Hoje tenho
varias delas espalhada pelo sítio.
Descrição
Planta originária da região sul da China, de
pequeno porte, atingindo até 2,5m de altura, com estipes
múltiplos, eretos muito delgados e recobertos por uma
estrutura fibrosa e escura. Folhagem em leque,
profundamente recortada, com folíolos rígidos, lineares,
de textura plissada e corroídos nas extremidades.
Inflorescência interfoliar, expandida, porém curta, com
flores na cor creme e que desenvolvem frutos pequenos,
alongados, na cor clara quando amadurecidos. Propaga-
se por sementes.
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
Uso paisagístico
Talvez seja a palmeira de interior mais cultivada,
devido a sua tolerância a locais pouco iluminados. O
conjunto dos estipes, encimados pela delicada coroa de
folhas palmadas, revelam uma beleza singular, fazendo
dela a preferida para espaços à meia-sombra. Nos jardins
são aproveitadas nas composições isoladas ou para criar
maciços. A forma variegada é muito rara e com pouca
disponibilidade, ainda, para o paisagismo.
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
ROYSTONEA OLERACEA
PALMEIRA IMPERIAL
Descrição
Planta originária da Venezuela e Antilhas, de
grande porte, chegando a 30m de altura. Seu estipe
solitário, colossal, liso e retilíneo, muito elegante,
arrematado por um volumoso palmito, intensamente
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
verde, completa sua silhueta colunar. Grandes folhas
pinadas, com folíolos longos, dispostos de maneira plana
ao longo da ráquis. Inflorescência subfoliar, na base do
palmito, bastante ramificada, que se transforma em
cachos de frutos pequenos e alongados, na cor
arroxeada. Propaga-se por sementes.
Uso paisagístico
Palmeira que ultrapassa séculos de vida, sendo
por isso, vista em grandes composições paisagísticas do
passado, como no jardim botânico do Rio de Janeiro. Seu
porte altaneiro, simboliza o poder e a magnitude dos
jardins reais. Planta somente recomendada para grandes
espaços, e comumente usada para formar aléias nas
composições clássicas.
Tenho centenas desta espécie no meu viveiro.
Consegui as primeiras mudas no sitio do Zelão, um
vizinho do meu sítio. Muita gente por aqui tem esta
palmeira plantada em volta da casa. Isso era uma moda
nos tempos antigos do Brasil. A entradas das fazendas de
131
As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
engenho tinham estas palmeiras formando alamedas até
a casa central da fazenda.
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
ROYSTONEA REGIA
Descrição
Planta originária do Panamá, Cuba e Guiana, de
grande porte, com até 15m de altura. Estipe solitário,
robusto, liso, aparentando coloração esbranquiçada,
abaulado na base ou não, com palmito volumoso
revestido de verde. Grandes folhas pinadas, com folíolos
longos, inseridos em ângulos diferentes. Inflorescência
subfoliar, na base do palmito, bastante ramificada. Frutos
arredondados, pequenos e arroxeados. Propaga-se por
sementes.
Uso paisagístico
Espécie geralmente confundida com a R.
oleracea, porém, apresentando porte menor, e
engrossamento na base do estipe nos primeiros anos de
vida. Necessita de grandes espaços com sol direto para
seu pleno desenvolvimento. Planta ideal para formação
de aléias, como também, orlar grandes espelhos d’água.
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
SABAL PALMETTO
Descrição
Planta originária de Cuba e Jamaica, de grande
porte, com até 15m de altura. Estipe solitário, espesso,
um tanto dilatado na base e recoberto por restos de folhas
velhas, mostrando uma bela textura trançada. Folhagem
em leque, representada por grandes folhas de
consistência rígida, costapalmada, repuxada, presas a
pecíolos robustos. Limbo da folha dividido em segmentos,
contendo fios entre eles. Inflorescência interfoliar,
volumosa e ramificada, que se transforma em cachos de
frutos arredondados e pequenos, na cor preta. Propaga-
se por sementes.
Uso paisagístico
Planta que precisa de espaço considerável para
estender sua monumental coroa de folhas palmadas,
ainda nos primeiros anos de vida. Também muito
ornamental pelo belo aspecto da textura do tronco. Entra
nas composições paisagísticas, isoladamente, como
135
As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
centro de interesse ou formando grupos nos grandes
espaços ajardinados.
136
As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
SYAGRUS ROMANZOFFIANA
Descrição
Planta nativa com ocorrência nas regiões sudeste,
nordeste, centro-oeste e principalmente sul do país, de
grande porte, podendo chegar próximo de 15m de altura,
dependendo da variedade. Estipe solitário, robusto,
retilíneo, com anéis bem pronunciados. Folhagem pinada
e arqueada, composta de folíolos crespos, compridos,
brilhantes e pendentes. Inflorescência interfoliar e
ramificada. Frutos arredondados, amarelos, quando
maduros. Propaga-se por sementes.
Uso paisagístico
Palmeira amplamente utilizada no paisagismo em
todas as partes do país. Pelo fato de ser muito resistente
a transplantes, ela oferece condições de ser colocada nos
jardins, já adulta. Planta de grande valor ornamental,
devido ao seu porte e suas folhas graciosamente
arqueadas. Aparece nas composições paisagísticas,
criando alamedas ou conjuntos isolados.
137
As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
TRACHYCARPUS FORTUNEI
Descrição
138
As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
Planta originária da China, de médio a grande
porte, alcançando até 12m de altura. Estipe solitário,
esbelto, recoberto por uma volumosa e persistente
camada de fibras escuras, originadas das bases foliares,
deixando o tronco muito mais espesso. Folhagem em
leque, representada por folhas palmadas, rígidas e
elegantemente recortadas até ao meio do limbo, dispostas
no topo do estipe, formando copa curta e pouco densa.
Pecíolos com protuberâncias denteadas. Inflorescência
interfoliar, ramificada, vistosa, com flores amarelas. Frutos
pequenos, reniformes, azul-claros quando amadurecidos.
Propaga-se por sementes.
139
As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
Uso paisagístico
Planta de notável potencial paisagístico, revelado
pelo porte esbelto do estipe, coroado por folhas palmadas
delicadamente recortadas. Espécie atraente desde a
idade juvenil. Ideal para composições isoladas, formando
grupos ou fileiras.
VEITCHIA MERRILLII
140
As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
WASHINGTONIA FILIFERA
141
As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
142
As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
Descrição
Planta originária da América do Norte, de grande
porte, chegando até 15m de altura. Estipe solitário, muito
robusto, com textura atraente, produzida pela
reminiscência das folhas velhas ainda aderentes,
produzindo um desenho trançado. Folhagem em leque,
com folhas grandes, rígidas, divididas em segmentos
pendulares com muitos fios. E sustentadas por pecíolos
vigorosos e fortemente armados por espinhos recurvados.
Inflorescência interfoliar, ramificada e pendente, chegando
a sobressair o limite da copa. Frutos diminutos e pretos
quando maduros. Propaga-se por sementes.
Uso paisagístico
Palmeira de porte majestoso, que impressiona
pelo conjunto do estipe muito decorativo, aliado a bela
coroa de folhas digitadas. Aos poucos, esta planta vem
tomando espaço entre as espécies exóticas, e já estão
sendo vistas em vários projetos paisagísticos por todo o
país. Necessita de locais abertos e amplos para exibir seu
143
As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
grande potencial ornamental. Sugere composições
isoladas, agrupadas ou formando fileiras.
WODYETIA BIFURCATA
Descrição
Única espécie do gênero, originária da região
noroeste da Austrália, com estipe único, espesso na base
e encimado por palmito proeminente e vistoso. Folhas
pinadas, recurvadas, formadas por pinas de extremidades
trifurcadas, inseridas em ângulos diversos,
proporcionando a esta, aspecto plumoso e altamente
ornamental. Inflorescências subfoliares, ramificadas,
abaixo do palmito. Frutos globosos ou ovóides, de
tamanho médio, na cor vermelho-alaranjada quando
maduros. Propaga-se por sementes.
Uso paisagístico
144
As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
Palmeira de aspecto encantador e de crescente
popularidade em nossos jardins, embora seu valor
comercial ainda é muito alto. Sua forma airosa propicia
composições belíssimas nos espaços de parques,
avenidas ou jardins, tanto isolada quanto na formação de
grupos e fileiras.
145
As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
146
As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
CONCLUSÃO
Este livro serviu para mim como um pequeno
catálogo na qual eu tenho elementos primários para
identificar algumas palmeiras. Longe deste livro ser um
estudo apurado e profundo sobre as palmeiras. Apenas é
uma contribuição para os leitores leigos poderem ter uma
noção das principais palmeiras que estão sendo usadas
no paisagismo na atualidade. Eu também fiz deste livro
um caderno de anotações onde transcrevi minhas
memórias sobre as palmeiras que coleciono no sítio,
relembrando como consegui as primeiras mudas ou
sementes. Termino dizendo algo que sinto do fundo do
meu coração. Acho que Deus colocou entre os animais o
cachorro como fiel companheiro dos homens e Deus
também colocou as palmeiras em volta dos homens para
trazer-lhe alegria, sombra, alimento, bebida, material de
construção, e colírio para os nossos olhos.
Parabéns Deus por ter inventado as palmeiras,
pela elegância desta família botânica. Você é mesmo um
gênio!!!
147
As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
REFERÊNCIAS
1 - http://www.tropicalpaisagismo.com.br/produto-
detalhe.php?id_produto=2
2 - http://biomania.com.br/artigo/palmeira
3 - http://www.todafruta.com.br/tucum/
4 - http://www.ceplac.gov.br/radar/dende.htm
5 - http://www.cerratinga.org.br/macauba/
6http://fitomedicinapopular.blogspot.com.br/2009/
11/brejauva-astrocaryum-aculeatissimum.html
7 - http://www.palmpedia.net/wiki/Main_Page
148
As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
LIVROS PUBLICADOS PELO AUTOR:
CIÊNCIAS
Biologia, O mito da Evolução
Baleias, maravilhas de Deus
Formigas, maravilhas de Deus
Pôr do sol, maravilha de Deus
Abelha sem ferrão, maravilha de Deus
As palmeiras, maravilhas de Deus
101 maravilhas de Deus, Volume I
101 maravilhas de Deus, Volume II
101 maravilhas de Deus, Volume III
101 maravilhas de Deus, Volume IV
101 maravilhas de Deus, Volume V
Sexologia cristã
Botânica Bíblica
149
As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
TEOLOGIA
Juízo Final
Parapsicologia Bíblica
O Fim do Mundo
Compêndio teológico sobre o véu
Guia de Estudo Bíblico
Dogmatologia
Primeira Carta aos Coríntios comentada
Apocalipse comentado
Entenda a CCB – Volume I
Entenda a CCB – Volume II
Javé, o Deus da Bíblia
Como fundar uma Igreja
O Diabo está ao seu lado
Os quatro livros biográficos de Jesus
150
As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
HISTÓRIA
Introdução a Arqueologia
História Eclesiástica de Eusébio de Cesaréia
História do Universo comentada
O que é Igreja Católica Romana?
O anjo de quatro patas
HAGIOGRAFIA
Vida de Antão com comentários
Clemente de Roma
POLÍTICA
Memorial criminoso do PT – Volume I
Memorial criminoso do PT – Volume II
PT X Cristianismo
Todos os telefones do presidente Lula
Os amigos de Lula
151
As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
Jair Bolsonaro, presidente do Brasil
DIREITO
Escrivão de Polícia é cargo técnico científico
Código Hamurabi e a Lei de Moisés
O instituto divino da Pena de Morte
ÉTICA
Bebida alcoólica não é pecado
Como se vestem os santos
ARTES
Pinturas de Caravaggio
EM OUTROS IDIOMAS
Archéologie Biblique (Francês)
Juicio Final (Espanhol)
Biology, the myth of Evolution (Inglês)
The Four-legged Angel (Inglês)
152
As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo
Last Judgment (inglês)
Indossare il velo (Italiano)
生物学 – 進化の神話 (Japonês)
153

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AS PALMEIRAS, MARAVILHAS DE DEUS

  • 1.
  • 2. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo FINALIDADE DESTA OBRA Os materiais literários do autor não têm fins lucrativos, Sua satisfação consiste em contribuir para o bem da educação, uma melhor qualidade de vida para todos os homens e seres vivos, e para glorificar o único Deus Todo-Poderoso. AUTORIZAÇÃO O livro pode ser reproduzido e distribuído por quaisquer meios, usado e traduzido por qualquer entidade religiosa, educacional ou cultural sem prévia autorização do autor. Todos os meus livros são de domínio público. AUTOR: Escriba de Cristo é licenciado em Ciências Biológicas e História pela Universidade Metropolitana de Santos; possui curso superior em Gestão de Empresas pela UNIMONTE de Santos; é Bacharel em Teologia pela Faculdade das Assembleias de Deus de Santos; tem formação Técnica em Polícia Judiciária pela USP e dois diplomas de Harvard University dos EUA sobre Epístolas Paulinas e Manuscritos da Idade Média. Radialista profissional pelo Senac de Santos, reconhecido pelo Ministério do Trabalho. Nasceu em Itabaiana/SE, em 1969. Em 1990 fundou o Centro de Evangelismo Universal; hoje se dedica a escrever livros e ao 2
  • 3. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo ministério de intercessão. Não tendo interesse em dar palestras ou participar de eventos, evitando convívio social. CONTATO: https://www.facebook.com/centrodeevangelismouniversal/ Dados Internacionais da Catalogação na Publicação (CIP) CENTRO DE EVANGELISMO UNIVERSAL -CGC 66.504.093/0001-08 3 M543 Escriba de Cristo, 1969 – As palmeiras, maravilhas de Deus /Escriba de Cristo, Itabaiana/SE, Amazon.com Clubedesautores.com.br, 2016 149 p. ; 21 cm ISBN-13: 978-1537005492 ISBN-10: 1537005499 1. Palmeiras 2. Biologia 3. Botânica 4. Paisagismo 5. Criacionismo I - Titulo CDD 580 CDU 58
  • 4. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo INTRODUÇÃO Resolvi escrever este livro sobre as palmeiras porque elas são criaturas esplendorosas, e elas exercem algum fascínio sobre a espécie humana de tal maneira que os homens sempre que tem espaço em suas propriedades procuram plantar a certa distância de suas casas, alguma variedade de palmeira. Com a vida moderna tornando o metro quadrado de um terreno, um preço muito caro, as pessoas passaram a plantar espécies menores em seus jardins e depois com a necessidade das pessoas morarem em apartamentos, agora elas compram palmeiras ainda mais de pequeno porte e que se adaptem em viverem em ambiente com baixa luminosidade ou com luz artificial. Mas as pessoas não estão desistindo de viverem próximo a alguma palmeira. As praças e avenidas das cidades não abrem mão de se enfeitarem com palmeiras. Os fazendeiros e donos de chácaras gostam de fazer corredores de palmeiras como colunas vivas. As palmeiras produzem beleza, alimentos para pessoas e animais, abrigo para diversas espécies de animais, coluna de sustentação para 4
  • 5. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo as plantas epitáfias. As palmeiras possuem capacidade de sobreviverem em desertos como as tamareiras e outras espécies que vivem muito bem em florestas úmidas como as pupunheiras. Particularmente passei a abrir o meu coração para as palmeiras quando já estava com cerca de 40 anos. Plantei cerca de 50 pupunheiras no sítio, e hoje tenho cerca de 10 mil pupunheiras e dezenas de outras espécies de palmeiras. Virei um pequeno colecionador de palmeiras, graças a Deus possuo um sitio de 10 hectares que me permite colecionar plantas e árvores. Então passei a valorizar aquelas palmeiras que antes eu as cortava sem dó como os Tucuns, que são cheios de espinhos em seu tronco e os pés de brejaúvas. O que falar dos coqueiros? Nasci no Estado de Sergipe, no nordeste brasileiro e uma das sustentações da economia agrícola de Sergipe é o coco. Lá fica a fábrica de leite de coco Serigy, lá fica a encantadora Barra dos coqueiros, uma ilha que fica bem em frente a capital de Sergipe, Aracaju. Uma ilha cinematográfica coberta de uma ponta a outra de coqueirais. Meu sitio fica no 5
  • 6. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo município de Itariri no Estado de São Paulo, na região chamada Vale do Ribeira, e aqui a economia agrícola gira em torno de banana e recentemente com a introdução da pupunheira. Mas a mata nativa daqui possui uma riqueza deslumbrante, a palmeira juçara, que já ficou até ameaçada de extinção devido a ação predatória dos coletores de palmito que adentram nas florestas da Serra do Mar para extrair de forma predatória a juçara. Mais uma vez eu fui abençoado por Deus por ter em meu sítio centenas de palmeira juçara que atrai tucanos, araras, jacu e outras aves de grande porte que apreciam seus frutos. Devo as palmeiras uma parte da minha renda mensal. Desde o começo deste ano descobri que todas estas variedades de palmeiras eram um patrimônio valioso e passei a produz mudas e sementes que vendo para todos os Estados do Brasil. Vivemos em uma sociedade muito imediatista que querem plantar árvores já produzindo frutos... Ninguém quer esperar, e mal sabem eles que o prazer é esperar com paciência. É gostoso você plantar uma semente ou 6
  • 7. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo mudinha de 15 cm e alguns anos depois você vê aquela torre no meio da propriedade. A Bíblia esta repleta de citações de forma genérica as palmeiras, e elas são sempre representadas como símbolo de beleza, abundância e benção: O justo florescerá como a palmeira; crescerá como o cedro no Líbano. Salmos 92:12 E no primeiro dia toma Reis para vós ramos de formosas árvores, ramos de palmeiras, ramos de árvores frondosas, e salgueiros de ribeiras; e vos alegra reis perante o senhor vosso Deus por sete dias. Levítico 23:40 "Assim publicaram, e fizeram passar pregão por todas as suas cidades, e em Jerusalém, dizendo: Saí ao monte, e trazei ramos de oliveiras, e ramos de zambujeiros, e ramos de murtas, e ramos de palmeiras, e ramos de árvores espessas, para fazer cabanas, como está escrito." (Neemias 8 : 15) 7
  • 8. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo As palmeiras estão inseridas na história antiga, citadas por historiadores. Em sua obra, Yosef Ben Matatiahu mais conhecido por Flavius Josefus, general e historiador judeu romanizado faz a seguinte descrição do vale de Ginosar: “Ao longo do mar, estende-se uma terra chamada Ginosar, maravilhosa por sua disposição e beleza. E a terra desta zona é fértil e, portanto, não carece de vegetação, pois seus habitantes semearam nela toda classe de plantas. Porque o clima é agradável e bom para as diferentes plantas. Aqui há inúmeras nogueiras, que são as que mais buscam o frio dentre todas as árvores, e junto a elas se elevam palmeiras, que absorvem o calor do sol, e em torno destas crescem figueiras e oliveiras, para as quais é bom um clima intermediário, pois posso dizer que a natureza combinou suas forças para reunir aqui todas as diferentes espécies, que competem umas com as outras...” Tão rica é a variedade de plantas palmáceas na paisagem do Brasil que, durante muito tempo, o país foi 8
  • 9. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo conhecido como Pindorama, que quer dizer "terra das palmeiras". Palmeira é o nome genérico das plantas da classe das monocotiledôneas pertencentes à grande família das palmáceas, Deus fez cerca de quatro mil espécies diferentes, a maioria delas nativas das regiões tropicais, especialmente do Brasil e da Colômbia. Deus criou as palmeiras com características morfológicas bem diferenciadas, em especial o caule, lenhoso e cilíndrico, coroado por um penacho de folhas. Diverso do tronco das árvores, o da palmeira recebe denominação própria: estipe ou espique. Na maior parte das espécies é reto e esguio, mas pode ser curto e dilatado, ou ainda fino e trepador, capaz de enredar-se em árvores e alcançar uma centena de metros. Sua estrutura lembra a da haste do milho, ou seja, tem casca endurecida, formada por fortes fibras, que envolve um cerne de tecido branco e esponjoso. Ao contrário das árvores comuns, o projeto de Deus para as palmeiras não incluiu crescimento lateral (galhos), porque Deus as fez sem a camada geradora responsável pela formação de estruturas secundárias. 9
  • 10. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo Suas folhas, de lâmina partida, em forma de leque ou pena, variam muito em tamanho e medem de poucos centímetros a mais de 12m de comprimento. Corypha umbraculifera As flores das palmáceas nascem em espigas ou cachos, protegidas por uma bráctea de consistência coriácea. As inflorescências das palmeiras mais comuns apresentam comprimento da ordem do centímetro, mas 10
  • 11. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo em algumas espécies são de excepcional desenvolvimento, como no talipote (Corypha umbraculifera) da Índia, que sustenta uma quantidade de flores próxima dos sessenta milhões. Mais comumente as palmáceas são dióicas, isto é, apresentam flores masculinas e femininas em pés separados. O fruto também varia segundo as espécies: pode ter o tamanho de uma ervilha ou volume maior que o de uma bola de futebol, como no caso do coco. Pode ainda ser macio, como a tâmara, ou ter envoltório duro como madeira. A maior parte das palmeiras é nativa de regiões tropicais, mas algumas espécies ocorrem em regiões subtropicais ou mesmo temperadas quentes, como a Chamaerops humilis, existente nas margens do mar Mediterrâneo; a palmeira-de-mel (Jubaea spectabilis), nativa do Chile; e o "palmeto" (Sabal palmetto), da costa leste dos Estados Unidos. Em qualquer parte dos trópicos onde cresçam árvores, podem crescer palmeiras. Assim, no continente americano, elas são encontradas desde o litoral até os Andes colombianos, onde se acham as pouco comuns 11
  • 12. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo palmeiras-de-cera (Ceroxylon andicola), cujos estipes podem alcançar cerca de setenta metros. Algumas espécies crescem em areais, outras em pântanos, ou então caracterizam o cerrado, como na Venezuela e Colômbia, e a caatinga, no Brasil. Há espécies que vivem em densas selvas tropicais, tanto em planícies quanto em montanhas. Em algumas áreas formam bosques, como fazem nas Antilhas a palmeira-real e semelhantes, ou as espécies características dos cocais, do centro-norte do Brasil. Deus tinha um plano com as palmeiras para que elas fossem muito útil aos homens. Poucas plantas são mais valiosas para o homem do que as palmeiras. Além da beleza, que as tornam elementos paisagísticos incomparáveis, fornecem vários produtos de utilidade imediata. Em muitas espécies, o estipe é empregado em construções rústicas, como viga para pontilhões e para jangadas, caibros e ripas. Escavado, pode servir como canoa ou calha. Quase todos os estipes têm o broto terminal, ou palmito, muito tenro e de sabor agradável. A 12
  • 13. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo colheita do palmito, no entanto, implica a morte da palmeira. As folhas podem ser utilizadas para cobertura de choupanas e, desmanchadas, muitas se prestam para a confecção de vassouras e utensílios trançados, como esteiras, cestos, chapéus etc. Podem fornecer fibras com inúmeras aplicações e as da carnaúba (Copernicia cerifera) produzem excelente cera, básica para a indústria de graxas, sabões, vernizes, tintas etc. Os frutos de muitas palmeiras valem pela polpa comestível, crua ou preparada em doces, ou ainda pelo líquido que contém excelente refrigerante, como no caso do coco-da-baía (Cocos nucifera). As sementes são as partes mais aproveitadas das palmeiras, por serem ricas em óleos. Algumas têm largo emprego na alimentação, como o coco-da-baía, e o óleo de muitas delas, como o dendê (Elaeis guineensis), de largo uso na indústria, na culinária e no preparo de sabões e tintas. A substância córnea que envolve a semente da jarina (Phytelephas macrocarpa) lembra o marfim e é usada para o fabrico de botões e bijuteria. 13
  • 14. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo Os coqueiros (nome genérico pelo qual são conhecidas as palmeiras que dão frutos comestíveis ou de uso industrial) estão entre as plantas mais úteis em diferentes regiões da Terra. A tamareira (Phoenix dactylifera) é de grande valor para os árabes, e seus frutos são de vital importância para as tribos do deserto. A palmeira-real (Roystonea regia), de Cuba, é considerada patrimônio nacional e está protegida por lei. Gorduras e óleos são os produtos mais importantes obtidos de palmeiras. A cobertura externa macia e o caroço do fruto, chamados de polpa ou de noz, são a fonte de tais óleos. A copra, parte branca do coco, quando dessecada, torna- se o principal ingrediente gorduroso empregado na fabricação do sabão. No Brasil e em outros países sul- americanos se exploram várias espécies de palmeiras nativas produtoras de gordura, como o babaçu (Orbignya martiana), o aricuri (Cocos schizophyla e Cocos coronata) e o murumuru (Astrocaryum murumuru). A incisão no caule da palmeira buriti (Mauritia vinifera) permite recolher uma bebida adocicada, reconfortante, de onde o nome vulgar de palmeira-do-vinho. Do açaí (Euterpe oleracea) 14
  • 15. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo se extrai um refresco escuro e espesso, um dos mais típicos produtos do estado do Pará. (2) No plano divino as palmeiras iriam acompanham os homens no desenvolvimento de suas civilizações. Uma observação nas gravuras pintadas ao longo da história, podemos ver que sempre existe alguma palmeira na paisagem. Isto desde os tempos remotos. Desde gravuras do jardim do éden, ao Egito, na Mesopotâmia, nas pinturas rupestres, em Israel, na Idade Média, no mundo muçulmano, nas grandes metrópoles modernas. As palmeiras estão por toda parte. Toda cidade que conheço no Brasil tem palmeiras enfeitando suas alamedas. Deus definitivamente reservou um propósito sublime em que as palmeiras iriam acompanhar os homens em suas civilizações. Sou apaixonado pelas suas raízes que sustentam estas colunas enormes das palmeiras. Os anéis dos seus troncos revelam um relógio biológico. Quanto mais anéis, mais antiga ela é. Suas colunas quase sempre retas, suas folhas despertam minha imaginação infantil e vejo como um guarda-chuva gigante. Nos alimentamos da parte 15
  • 16. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo apical das palmeiras que nos dá o palmito e das suas frutas bebemos a saborosa água de coco. Dela extraímos óleos diversos, fibras. Sou um homem muito feliz porque possuo milhares de palmeiras e de inúmeras espécies lá na minha propriedade. Muitas vezes estou trabalhando no sitio e quando paro um pouco para beber água, minha visão se distancia até contemplar uma palmeira qualquer e fico fascinado. Agradeço muito a Deus por todas as palmeiras que contemplei na minha vida. Como posso esquecer-me dos coqueiros da Barra dos Coqueiros em Aracaju, Sergipe? Como posso esquecer-me de um coqueiro gigante que havia na casa em frente a casa do meu avó em Frei Paulo? Milhares de vezes passei na Avenida Ana Costa em Santos/SP e aquelas imensas palmeiras enfeitavam a avenida de ponta a ponta no canteiro central. Levarei as lembranças doces das enormes tamareiras que a prefeitura colocou na entrada de Praia Grande... Quantas vezes eu vi nos livros as palmeiras imperiais no Jardim Botânico do Rio de Janeiro... Quantas casas eu entrei e vi palmeiras ráfias... Meu Deus, por onde quer que eu vá e vejo uma palmeira, 16
  • 17. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo eu penso em Deus, o Deus-das-palmeiras. O Deus-de- tudo. Muitas vezes quando viajo, vejo sempre alguma palmeira no meio da floresta. Elas estão por todo lado na minha vida, assim como Deus está por todo lado. Tem hora que perdemos a capacidade de vê a presença de Deus nos mínimos detalhes. No Dia do Juízo a humanidade ficará chocada porque viveu correndo de lá para cá e não puderam vê a presença de Deus nas palmeiras. 17
  • 18. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo ACOELORRHAPHE WRIGHTII 18
  • 19. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo AIPHANES ACULEATA ARECA CATECHU A família das arecas é composta por grande variedade, e eu tenho algumas delas, mas esta aqui não. Palmeira com atributos ornamentais notáveis, de intensa coloração verde em suas folhas, palmito e caule. Destaca-se também por seus frutos de cor alaranjada 19
  • 20. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo quando maduros. Adequada para ambientes internos quando jovem e melhor empregada no paisagismo em grupos de pelo menos três indivíduos. A espécie é amplamente difundida e cultivada no Pacífico Sul e Ásia pelas características medicinais, ritualísticas e estimulantes de seus frutos, a famosa Noz-de-Betel. 20
  • 21. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo Classificação Científica Divisão: Magnoliophyta 21
  • 22. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo Classe: Liliopsida Ordem: Arecales Família: Arecaceae Gênero: Licuala Espécie: L. amplifrons Descrição botânica Família botânica de enorme importância paisagística, posicionada na classe liliopsida (plantas monocotiledôneas) com silhueta característica e bem definida, facilitando, desta forma, sua fácil identificação. As inúmeras espécies apresentam portes variados, desde pequenas plantas com cerca de 1m de altura até as espécies colossais que podem atingir mais de 40m. O tronco, denominado estipe, é geralmente lenhoso, solitário ou múltiplos, comumente revestido por espinhos, podendo ainda ser subterrâneo ou, mais raramente, na forma de liana. As folhas, agrupadas no topo do estipe, podem 22
  • 23. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo assumir a forma de um capitel (palmito), visível e decorativo em algumas espécies, protegendo a gema de crescimento. As folhas, simples ou compostas, são presas aos estipes através de bainhas bem desenvolvidas, seguidas do pecíolo que serve de ligação entre essas e a lâmina da folha. Nas folhas compostas do tipo pinada ou bipinada o pecíolo é seguido por uma estrutura central chamada de raque, na qual se prendem os folíolos; bainha, pecíolo e raque eventualmente são revestidos por espinhos. A inserção das folhas são alternas e frequentemente espiraladas. As folhas simples apresentam formas inteiras ou palmadas (leque). As inflorescências, frequentemente axilares, subfoliares ou interfoliares e muito raramente terminais, apresentam-se na forma de espádice protegidas por brácteas (espatas), geralmente lenhosas (cimba); flores normalmente sésseis, pequenas, porém numerosas, unissexuadas em plantas monóicas ocasionalmente em plantas dióicas, eventualmente bissexuadas, actinomorfas, quase sempre diclamídeas e heteroclamídeas; cálice trímero, gamossépalo ou dialissépalo; corola trímera, gamopétala ou dialipétala; pré-floração imbricada nas flores femininas 23
  • 24. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo e frequentemente valvar nas masculinas; androceu com 6 estames dispostos em 2 séries de 3, livres ou unidos entre si, anteras rimosas, gineceu em geral gamocarpelar, tricarpelar, ovário súpero com 1 a 5 lóculos férteis, uniovulados, placentação comumente axial, nectários ocasionalmente presentes. Fruto do tipo drupa, menos frequentemente baga, normalmente com uma única semente. Ocorrência A família Arecaceae distribui-se abundantemente por todas as regiões tropicais do mundo e suas espécies estão presentes indistintamente em qualquer tipo de habitat, com predominâncias nas regiões de florestas úmidas. Poucas são as espécies que naturalmente crescem fora dos trópicos. Mesmo não havendo consenso, estima-se que existam aproximadamente 2600 espécies em mais de 200 gêneros; no Brasil são 40 gêneros e mais de 200 espécies conhecidas. Uso paisagístico 24
  • 25. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo Plantas de grande potencial paisagístico, embora as espécies brasileiras ainda estão pouco exploradas. Nas composições definem o mais autêntico tropicalismo com suas formas airosas e esbeltas, produzindo belos efeitos ornamentais em qualquer espaço ajardinado. As espécies altaneiras são ideais para grandes espaços de parques, avenidas e jardins campestres, enquanto que as menores, comumente cultivadas à meia-sombra, são apropriadas para vasos de interiores e jardins protegidos do sol pleno. Gêneros Acoelorrhaphe, Acrocomia, Actinokentia, Aiphanes, Allagoptera, Archontophoenix, Areca, Arenga, Astrocaryum, Attalea, Bactris, Bismarckia, Borassus, Brahea, Butia, Calamus, Carpentaria, Caryota, Ceroxylon, Chamaedorea, Chamaerops, Chambeyronia, Cocos,Coccothrinax, Copernicia, Corypha, Cyrtostachys, Desmoncus, Dictyosperma, Dypsis, Elaeis, Euterpe, Gastrococos, Gaussia, Geonoma, Howeia, Hydriastele, Hyophorbe, Hyphaene, Iriartea, Iriartella, Jubaea, Latania, Leopoldinia, Licuala, Linospadix, Livistona, Lodoicea, 25
  • 26. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo Lytocaryum, Mauritia, Nypa, Oenocarpus, Orbignya, Phoenix, Pinanga, Pritchardia, Ptychosperma, Raphia, Ravenea, Reinhardtia, Rhapis, Roystonea, Sabal, Syagrus, Trachycarpus, Thrinax, Veitchia, Verschaffeltia, Washingtonia, Wodyetia, Zombia. ACROCOMIA ACULEATA 26
  • 27. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo Mesmo sendo comum no Brasil, ainda não entrou no meu plantel, por enquanto... Descrição Espécie originária do Brasil com ocorrência marcante em áreas de vegetação aberta. Apresenta estipe solitário com até 20m de altura, recoberto por restos de bainha e espinhos escuros e agressivos. Folhas pinadas, compridas, de aspecto crespo, também associadas a espinhos. Inflorescências interfoliares vistosas, formadas por flores amareladas. Frutos globosos, de tamanho médio, na cor acastanhada quando maduros. Multiplica-se exclusivamente por sementes. Uso paisagístico Palmeira elegante, com folhagem decorativa, de relevante potencial ornamental, ideal para espaços amplos, longe de trânsito das pessoas, como caminhos e outras circulações, principalmente nos parques e jardins espaços. 27
  • 28. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo A macaúba (nome científico Acrocomia aculeata) é uma palmeira que alcança até 20 metros de altura e possui espinhos longos e pontiagudos. Ela pode ser encontrada em quase todo o Brasil e por isso é também conhecida por outros nomes, como bocaiúva, macaiba, coco-baboso e coco-de-espinho. Os frutos são importantes para a fauna nativa, pois alimentam araras, cotias, capivaras, antas e emas. Com folhas de até 5 metros de comprimento, apresenta flores e frutos em cachos que podem chegar a 60 quilos. As flores atraem abelhas e os frutos, marron- amarelados, produzem óleo. A macaúba dá frutos quando alcança entre três e cinco anos de idade. Seu aproveitamento vai do fruto até a madeira. A polpa e a farinha retirada de seus frutos são ricas em vitamina A e betacaroteno e podem ser usadas para fazer suco, sorvete, bolos, pães e doces. As folhas servem para a confecção de redes e linhas de pescaria. Já a madeira pode ser aproveitada para ser utilizada em casas e outras construções no campo. 28
  • 29. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo O óleo da amêndoa é usado na produção de sabão, sabonete, margarina e cosméticos. O Brasil desenvolve pesquisas com a macaúba com foco na produção de biodiesel, combustível feito a partir de óleos vegetais. (5) ARCHONTOPHOENIX CUNNINGHAMII (PALMEIRA REAL) Esta palmeira é uma das que mais comercializo, porque é muito procurada, e tenho muitas delas aqui no 29
  • 30. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo sítio, são milhares de exemplares. Elas dão cachos com muitas sementes e as sementes tem alta taxa de germinação. Descrição Espécie originária da Austrália, de estipe solitário, anelado e esbelto, apresentando palmito espesso e muito vistoso, folhagem pinada, arqueada, composta por pinas longas e planas. Inflorescências subfoliares, abaixo do palmito, em vistosos cachos brancos ou púrpuros. Frutos globosos, pequenos, na cor vermelho-brilhante, quando maduros, muito ornamentais. Propaga-se facilmente por sementes. Uso paisagístico É uma das palmeiras mais utilizadas em nossos jardins, devido ao seu crescimento rápido, além de porte gracioso e conjunto de folhas elegantemente arqueadas, aliados à beleza da inflorescência e frutificação. Aparece em composições paisagísticas, criando alamedas ou conjuntos isolados. 30
  • 31. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo 31
  • 32. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo ARECA CATECHU 32
  • 33. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo ARECA TRIANDRA Originária da Índia, Indonésia e Filipinas. 33
  • 34. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo ARECA VESTIARIA Descrição Planta pertencente a um dos mais importantes gêneros da família Arecaceae, com cerca de 50 espécies amplamente distribuídas pela Índia, Malásia, Filipinas, Indonésia e sul da China, habitando geralmente áreas de extratos inferiores das florestas. Apresenta estipes solitário ou múltiplos, com palmito aparente, atingindo até cerca de 5m de altura. Folhas pinadas, com pinas largas, muito ornamentais. Inflorescências subfoliares, curtas, com flores miúdas e discretas. Frutos pequenos, ovóides, na cor vermelha, quando maduros. Propaga-se por sementes. Uso paisagístico Planta bastante utilizada em locais protegidos do sol direto, formando grupos, ou em plantios isolados. As formas de estipes múltiplos são ideais para composições de vasos. É das mais atraentes do gênero, contudo, ainda 34
  • 35. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo pouco presente em nossos jardins devido ao alto valor comercial de suas mudas.   ARENGA PINNATA A arenga é uma palmeira monóica, bastante ornamental e útil, originária da Malásia. Ela é largamente 35
  • 36. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo cultivada no sudeste asiático por ser uma importante fonte de açúcar e fibras. Apresenta estipe (tronco) alto e retilíneo, recoberto com espinhos e longas fibras negras, que são resquícios da queda as folhas. As folhas são pinadas, levemente curvadas e alcançam 8,5 metros de comprimento. Elas também são brilhantes, de cor verde- escura na superfície e esbranquiçadas na página inferior. Floresce em longos cachos pendentes e subsequentes, entre as folhas, com numerosas flores amarelas e pequenas. As inflorescências surgem inicialmente no topo, depois vão descendo ao longo do tronco, de acordo com o crescimento da planta, e tem de dois a três metros de comprimento. Após o florescimento a planta morre (espécie monocárpica). No entanto, ela leva de 10 a 14 anos para iniciar a floração e esta dura de 4 a 6 anos. Os frutos são drupas subglobosas, marrons ou pretas quando maduras e contêm de 2 a 3 sementes cada. A arenga é uma palmeira belíssima, com um interessante tronco fibroso, mas boa para ser apreciada à distância, devido aos espinhos. Seu plantio deve levar em consideração o crescimento moderado e o curto período 36
  • 37. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo de vida de planta. Não obstante, é uma planta de efeito impactante, mesmo quando jovem, ideal para grandes áreas e jardins tropicais. Pode ser plantada isolada ou em grupos. ASTROCARYUM ACULEATISSIMUM Esta é outra palmeira que cultivo aqui no meu sítio. Seus frutos dão um coco gostoso, até uma água de coco saborosa. Tenho delas com várias idades, de algumas velhonas com vários perfilhos ao lado e mudas de 20 cm. 37
  • 38. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo BREJAÚVA - Astrocaryum aculeatissimum (Schott) Burret - Propriedades Medicinais – FAMÍLIA: Palmae. NOME CIENTÍFICO: Astrocaryum aculeatissimum (Schott) Burret. NOME POPULAR Ariri, ariri açu, coco airi, brejaúba, iri, tucum verdadeiro. PARTE USADA: Frutos PRINCÍPIO ATIVO PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS O endosperma do fruto verde é líquido e usado como bebida, medicinalmente como laxativo, para tratamento de certas doenças causadas por fungos, além de apresenta atividade vermífuga. 38
  • 39. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo DESCRIÇÃO BOTÂNICA Possui vários estipes agregados ou raramente solitários, com 4 a 8 m de altura e 12 a 15 cm de diâmetro, densamente revestidos de longos acúleos, fortes e pretos, com 6 a 8 cm de comprimento. Tais espinhos produzem um bonito desenho e conferem à brejaúva um aspecto ao mesmo tempo ornamental e agressivo. Coroa foliar com 10 a 20 folhas que medem de 2 a 3 m de comprimento, com folíolos são lanceolados, pinas regularmente distribuídas e inseridas no mesmo plano, com uma coloração verde- escura na face superior e verde-clara na face inferior. A bainha é fibrosa e aculeada. É uma planta monóica, com inflorescência interfoliar, pêndula, de 50 cm de comprimento e flores amarelo-creme, protegida por uma espata coriácea revestida de espinhos. Os frutos chegam até a 6 cm de comprimento por 3,5 cm de diâmetro, são ovóides, cobertos por uma pilosidade acastanhada e apresentam uma saliência apical bem definida, abrigando sementes de coloração vermelha. FLORES Pequenas, em cachos, protegidas por bráctea ou espata (estrutura membranosa dura que 39
  • 40. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo envolve a inflorescência na fase inicial) coberta de acúleos e pêlos rígidos. FRUTOS – ovóides ou piriformes com 5 a 6 centímetros de comprimento por 3 a 4 centímetros de diâmetro, revestidos de pêlos rígidos. A cor da casca é variável de marrom a vermelha. Propagação – divisão das touceiras ou por sementes (coquinhos) ORIGEM: Brasil - Mata Atlântica. MODO DE USAR As amêndoas são usadas como alimento. (6) 40
  • 41. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo ASTROCARYUM VULGARE MART. Nomes comuns: Tucum, tucumã Família botânica: Arecaceae (Palmae) Eu tenho diversos pés de tucum no meu sítio. O tucum emite cachos de frutos de cor violeta bem vivo. De vez em quando caminho pelo sítio e fico atento com os tucuns, porque muitas vezes vou me apoiar em um tronco, e quando o tronco é de tucum, os espinhos são dolorosos ao picarem a mão. Mas é apenas uma observação sem maiores problemas. Suas folhas também quando caem são cheias de espinhos. Mas como ando de botas não tem problema algum. Muita gente fala que gosta do fruto do tucum porque traz lembrança da sua infância. Hoje as pessoas que vivem em áreas urbanas nem sabem o que é tucum, até mesmo em feiras livres é difícil encontrar este fruto. Ontem caminhava em uma área do sitio com vários tucuns, e estamos no mês de 41
  • 42. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo novembro. Seus pés estão carregados de cápsulas a ponto de abrirem, revelando seu cacho maravilhoso. Características gerais: O tucum é uma palmeira com caules múltiplos, repleta de espinhos. As folhas também são providas de espinhos. Ocorre em áreas úmidas e perturbadas, em solos arenosos, drenados e de baixa fertilidade. É comum na região nordeste da Amazônia, no Suriname, na Guiana Francesa e nos 42
  • 43. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo estados brasileiros do Maranhão, Pará e Tocantins. O tucum pode alcançar de 10 a 15 metros de altura. Quando atinge idade avançada, perde os espinhos localizados no caule. Os pecíolos, após passarem por processo de maceração, são utilizados na confecção de esteiras, cestas entre outros usos. As flores são abertas para produzir uma bebida fermentada, conhecida como “vinho de tucumã”. O caule é usado para construções rurais e cercas, e o palmito também pode ser consumido como alimento. Um quilo dos frutos do tucum possui aproximadamente 50 sementes, que germinam e têm desenvolvimento lento. Portanto, em áreas de ocorrência da espécie, é recomendável coletar as plântulas que ficam sob as plantas matrizes. Propriedades nutricionais, medicinais e industriais: O fruto é normalmente consumido “in natura”; sua polpa é rica em óleo (empregado no fabrico de sabão, cosméticos e medicamentos), provitamina A e vitaminas B e C; suas cascas são usadas na defumação de borracha. 43
  • 44. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo BISMARKIA Bismarckia nobilis Tenho visto muitas pessoas atrás da palmeira Bismark e não é para menos, elas são lindas. Aqui na entrada da cidade de Itariri, na beira da rodovia tem um sitio com uma grande plantação de bismarkia, é de encher os olhos e elas ainda estão pequenas com cerca de 1,5 44
  • 45. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo metros. Suas folhas lembram a palmeira-leque, mas a cor dela é que totalmente diferente. Descrição Única espécie do gênero, nativa de Madagascar, atingindo por volta de 12m de altura, com estipe solitário, robusto e retilíneo. Folhagem palmada, verde-azulada, muito vistosa, de consistência rígida, chegando o seu limbo alcançar 3m de diâmetro. Inflorescências interfoliares, longas e ramificadas, seguidas de frutos pretos quando amadurecidos. Propaga-se por sementes. Uso paisagístico Palmeira altamente decorativa pela sua impressionante coroa de folhas verde-azuladas. Ideal para formar grupos em locais amplos e abertos onde possa mostrar seu potencial ornamental. Espetacular palmeira de leque muito valorizada pela sua singular, densa e imponente copa de folhas azul- prateadas, situando-se entre uma das mais belas e grandiosas palmeiras do mundo. Bem empregada no 45
  • 46. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo paisagismo isoladamente e mais gloriosa ainda em grupos de três ou mais plantas necessitando de um amplo espaço para o seu bom desenvolvimento, ficando com aparência de “apertada” em jardins muito pequenos. Excelente espécie para jardins médios e grandes e de disponibilidade recente no País a Palmeira-Azul vem adquirindo popularidade entre os paisagistas. Poucas são as árvores ou palmeiras que se igualam em imponência no paisagismo, também pode ser cultivada em ambiente interno com o vaso apropriado e muita luminosidade. (1) BUTIA Butia capitata Eu não acredito que esta espécie nativa, eu ainda não tenha no meu plantel como a butia. Mas o meu interesse a principio era por palmeiras que desse palmito de valor comercial, mas agora o meu foco é colecionar estas maravilhas de Deus. 46
  • 47. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo Descrição Espécie pertencente a um gênero de plantas bem brasileiras, de porte pequeno a médio, com até 6m de altura, estipe solitário e robusto, marcado por textura oriunda do desprendimento das folhas velhas. Folhagem pinada, com pinas rígidas e estreitas, na cor verde- acinzentada, presas a pecíolo bastante arqueado. Inflorescências interfoliares, pendulares e ramificadas na cor esbranquiçada. Frutos pequenos, amarelo-claros quando maduros. Propaga-se por sementes. Uso paisagístico Palmeira largamente utilizada em nossos jardins, devido à imponência do seu porte, aliado à beleza de suas folhas, elegantemente arqueadas. Cultivada a pleno sol como planta isolada ou formando conjuntos. 47
  • 48. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo CARYOTA MITIS Descrição Planta originária da Índia e sudeste Asiático, com altura em torno de 6m, conforme a espécie. Apresenta conformação de touceira densa, devido aos estipes que vão se aglomerando ao longo do ciclo de vida da planta. Folhagem bipinada, grande, constituída por pinas recortadas nas extremidades, lembrando cauda-de-peixe, sugerindo seu nome popular. Inflorescências interfoliares, agrupada em cachos pendentes e curtos, na cor 48
  • 49. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo avermelhada, quando maduros. Propaga-se por sementes e divisão de touceira. Uso paisagístico Palmeira muito requisitada nos locais abertos e ensolarados de parques, avenidas e jardins espaçosos, produzindo notável efeito ornamental, na formação de grupos, fileiras ou plantadas isoladamente. O ciclo vital é determinado pela última floração que ocorre de cima para baixo, provocando o fenecimento lento da planta. 49
  • 50. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo CARYOTA URENS Rabo de Peixe. Conhecida também como rabo de peixe, na marginal da Expresso Sul na cidade de Praia Grande existem muitas destas palmeiras no canteiro da pista, foi ali que eu consegui as primeiras sementes e mudas desta palmeira fantástica. Uma peculiaridade dela é que brota cachos do seu tronco, e uma só palmeira possui vários cachos. Fiz a festa ali faz dois meses que enchi os potes de sementes. As praças e jardins das cidades são observados regularmente pelos meus olhos de lince. Não tem uma semana que eu não faço coletas de estacas, sementes, frutos e mudas. Já ando no meu carro com facão, alicate de jardineiro e até picareta. Kkkkk. Além de conhecimento também preciso de cara-de-pau para ficar coletando plantas em beira de pista. Esta semana mesmo peguei um tronco de costela-de-Adão na rodovia Padre Manoel da Nóbrega na altura de Peruibe, estava em uma 50
  • 51. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo vala. Os carros passavam e viam o maluco ali retirando aquela planta enorme e colocando no porta-mala. Mas eu ando por ai com Deus no banco de passageiro do meu carro velho, um Palio 2004, colhendo as glórias de Deus que vejo na terra e levo para o Jardim do Éden que tem cerca de 100 mil metros quadrados só de encantamento. Descrição 51
  • 52. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo Planta originária da Índia e Malásia, de porte médio para grande, podendo atingir mais de 15m de altura. Estipe solitário, robusto e altaneiro, marcado por anéis brilhantes provocados pelos desprendimentos das folhas velhas. Folhagem bipinada, bastante grande, constituída por pinas recortadas nas extremidades, em forma de cunha, lembrando cauda-de-peixe, justificando seu nome popular. Inflorescências interfoliares, pendulares e volumosas na cor verde. Propaga-se por sementes. Uso paisagístico Palmeira impressionante pelo conjunto do estipe e sua esplendida folhagem, muito difundida nos grandes jardins e espaços públicos. Sugere composições isoladas, agrupadas ou formando fileiras, a sol pleno. Seu ciclo vital é determinado pela última frutificação na base da planta. CARPENTARIA ACUMINATA Elegante e graciosa espécie nativa da Austrália tropical cuja caracteristicas principais são o denso cacho 52
  • 53. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo de frutos vermelhos quando maduros e as folhas dispostas junto ao tronco verticalmente em fase de crescimento, como poucas palmeiras é tolerante a terrenos encharcados e cresce bastante rápido. Pode ser usada no paisagismo tanto individualmente quanto em grupos de pelo menos três indivíduos de tamanhos iguais ou diferentes proporcionando um ótimo paisagismo-de- copa formado pelas folhas arqueadas e pelos vistosos frutos vermelho escarlate. CHAMEADORA ELEGANTE Esta palmeira é facilmente encontrada em alguns supermercados da região da baixada santista que são abastecidos pelos grandes produtores de Holambra. Foi 53
  • 54. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo no supermercado da rede Extra que consegui as primeiras mudas dela. Estou cultivando-as no sitio para posterior comercialização. Chamaedorea elegans Descrição Palmeira dioica, originária do México e Guatemala, de porte pequeno, com altura inferior a 2 metros, apresentando estipe solitário e fino. Quando nova, as folhas aglomeram-se desde a base, configurando aspecto denso; com o passar dos anos o estipe fica descoberto, lembrando bambu. Folhas pinadas, constituídas de pinas curtas, largas e lanceoladas. Inflorescência interfoliar, ramificada e voltada para cima, na cor amarelo-alaranjada. Frutos pequenos, presos a hastes avermelhadas, arredondados e negros quando maduros. Propaga-se por sementes. 54
  • 55. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo Uso paisagístico Palmeira ideal para composições em pequenos espaços, agrupadas em conjuntos ou formando maciços. Espécie de uso frequente em vasos de interior. A inflorescência realça bastante a beleza da planta. 55
  • 56. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo CHAMAEDOREA METALLICA CHAMAEDOREA SEIFRIZII 56
  • 57. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo CHAMAEROPS HUMILIS Descrição Espécie originária da região Mediterrânea, de porte pequeno, atingindo até 4m de altura, estipes frequentemente múltiplos, curvos, marcados por cicatrizes foliares, formando touceira densa. Folhagem palmada na cor verde ou acinzentada, conforme a variedade; a lâmina da folha apresenta-se profundamente dividida, enquanto que os pecíolos são armados por espinhos pequenos e recurvados. Inflorescência interfoliar com cachos curtos de flores creme-amareladas. Propaga-se por sementes ou separação de mudas que surgem ao lado da planta-mãe. 57
  • 58. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo Uso paisagístico Frutos pequenos na cor castanha. Palmeira de crescimento lento, porém muito bonita, valorizando qualquer composição paisagística. O conjunto dos estipes inclinados com suas belas folhas em leque empresta-lhe um visual magnífico, sendo ideal para formar conjuntos ou para plantio isolado. COCCOTHRINAX ARGENTEA 58
  • 59. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo COCCOTHRINAX CRINITA COQUEIRO 59
  • 60. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo Cocos nucifera Descrição Espécie das mais populares em todo o mundo, com origem incerta, embora observa-se ocorrência espontânea no litoral brasileiro, mais precisamente entre Rio Grande do Norte e Bahia. Apresenta porte médio para grande, atingindo até 20m de altura; contudo, as variedades dos híbridos são menores, frutificando precocemente, motivo que os leva a ser chamados de anãs. Seu estipe solitário apresenta-se revestido de fibras, retilíneo ou curvado, principalmente nos locais onde são molestados pelos ventos. Folhagem composta por pinas planas na cor verde forte. Inflorescência interfoliar, creme, ininterrupta ao longo do período produtivo. Frutos grandes, muito decorativos. Palmeira de grande importância econômica em todo o mundo devido a seu fruto do qual se extrai água para consumo in natura; outras partes são usadas para fabricação de doces, recipientes e substratos para plantas. Propaga-se por sementes. 60
  • 61. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo Uso paisagístico Sua função paisagística torna-se cada dia mais presente nos jardins tropicais, com seu porte gracioso integrado à beleza exótica dos frutos, valorizando sobre maneira qualquer composição. Ideal para formação de agrupamentos, principalmente próximo a espelhos d’água e piscinas. 61
  • 62. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo COPERNICIA ALBA 62
  • 63. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo COPERNICIA MACROGLOSSA Descrição Espécie exótica de porte pequeno, com até 6m de altura, originária de Cuba, com estipe solitário, revestido pelo aglomerado de folhas secas, persistentes, durante grande parte do ciclo vital da planta. Folhagem palmada com recortes profundos, rija, pecíolo curto, disposta densamente. Inflorescência interfoliar, ramificada e longa, excedendo o limite da folhagem. Frutos pequenos, globosos, escuros quando maduros. Propaga-se por sementes. Uso paisagístico Planta ainda pouco utilizada em nossos jardins. Não obstante, seu grande potencial ornamental. O crescimento muito lento justifica sua presença apenas nos cultivos particulares de coleção. 63
  • 64. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo CORYPHA UMBRACULIFERA Esta aqui é a famosa Talipote, a planta que dá a maior florada da natureza, com cerca de 60 milhões de flores. Esta é uma obra-prima de Deus. Sua florada só se 64
  • 65. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo justifica devido a vontade de Deus para nela revelar seu caráter artístico. Sua florada não tem nada a ver com a evolução. Esperar cinquenta anos para dá uma florada... Imagina... Isso é evidência da soberana vontade de Deus. Descrição Planta exótica, originária da Índia e Ilha Sri Lanka, de grande porte, chegando a ultrapassar 20m de altura, estipe solitário, robusto, retilíneo e revestido pelos restos de bainhas das folhas velhas desprendidas. Folhagem densa, com folhas digitadas de grandes dimensões e sustentadas por fortes pecíolos. Inflorescência terminal, muito ramificada, na cor creme, impressionante pelo imenso volume que surge acima da coroa de folhas, podendo atingir até 5m de altura. A inflorescência que só ocorre em média aos 50 anos de vida da planta, determina sua morte paulatina. Frutos na cor castanha quando maduros. Propaga-se por sementes. Uso paisagístico Palmeira ainda pouco difundida no Brasil, contudo, de extraordinária beleza e porte grandioso até o 65
  • 66. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo início da floração, quando a planta entra em decadência. Contudo, uma espetacular florada surge para finalizar seu ciclo vital. Seu uso fica restrito às composições de grandes espaços, como parques e jardins públicos. 66
  • 67. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo 67
  • 68. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo CRYOSOPHILLA WARSCEWICZII 68
  • 69. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo CYRTOSTACHYS RENDA Descrição Espécie originária da Tailândia, Malásia, Sumatra e Borneu, de porte pequeno a médio, com até 8m de altura, apresentando estipes múltiplos, esguios, visivelmente anelados, com palmito muito vistoso, na cor vermelho-brilhante. Folhagem pinada, arqueada, constituída por pinas longas e planas. Inflorescências subfoliares formadas por flores pequenas que se transformam em frutinhos vermelhos quando maduros. Propaga-se por sementes ou divisão de touceiras. Uso paisagístico Cyrtostachys renda é uma das mais belas palmeiras, com seu palmito bastante ornamental e folhas elegantemente pinadas, com pecíolo, também colorido de vermelho, porém, pouco difundida em nossos jardins, devido à falta de disponibilidade de mudas no mercado e do alto valor comercial. Nos jardins deve ser cultivada em espaços protegidos do sol forte. 69
  • 70. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo 70
  • 71. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo DICTYOSPERMA ÁLBUM DYPSIS DECARYI PALMEIRA TRIANGULAR Esta palmeira esta ficando popular nas calçadas do Brasil e eu estou andando por ai. No início deste ano 71
  • 72. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo eu vi uma delas na Av Jorge Peralta, no bairro do casqueiro, em Cubatão e imagina... encontrei no chão varias sementes maduras que haviam caído. Então nê? Pequei uma sacolinha do bolso e coletei esta maravilha de Deus. Descrição Espécie originária de Madagascar, de porte pequeno a médio, até 6m de altura, estipe solitário, de uma característica peculiar, em função das bainhas da folha que formam 3 quinas, fato que provoca seu nome popular e a torna facilmente reconhecida. Folhagem pinada, arqueada no extremo, com folíolos finos na cor verde-acinzentada. Os folíolos inferiores transformam-se em filamentos pendentes, enquanto que um polvilhamento branco recobre as folhas desde o pecíolo. Inflorescência interfoliar, votada para cima, com frutos arredondados, amarelo-pálidos, quando maduros. Propaga-se por sementes. Uso paisagístico 72
  • 73. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo Palmeira que se tornou muito popular nos últimos anos, sendo largamente utilizada nos jardins devido ao atrativo do estipe triangular criado pela distribuição trística das folhas verde-acinzentadas, que no conjunto lembram um gracioso espanador. Aparecem distribuídas na composição paisagística isoladas, em grupos ou fileiras. São consideradas mais atraentes enquanto o tronco se mantém triangular com as bainhas das folhas, ainda aderentes, próximo ao solo. Magnífica palmeira devido a singularidade de sua copa disposta em três lados e de coloração acinzentada. Melhor empregada no paisagismo em grupos ou como espécime isolado contrastando o cinza de sua copa com o verde escuro de outras espécies. Longos fios frequentemente se soltam das folhas e ficam pendurados a copa proporcionando um belo efeito. (1) 73
  • 74. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo DYPSIS LEPTOCHEILOS PALMEIRA-DE-PESCOÇO-MARROM Notável palmeira cujas características ornamentais são suas folhas, muito elegantes similares 74
  • 75. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo ao palmito Jussara e principalmente seu tronco, coberto por uma cera branca que contrasta com o palmito marrom revestido com um fino pelo similar a camurca, daí o nome Palmeira-de-pescoco-marrom. Melhor empregada em grupos ou renques com efeito muito bom devido ao seu rápido crescimento, tambem adaptável a ambiente interno com bastante espaco e luminosidade. (1) DYPSIS LUTESCENS 75
  • 76. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo Areca – Esta aqui é outra palmeira que eu tenho em abundância aqui no paraíso onde vivo. A primeira areca consegui quando uma amiga da minha mãe disse que iria jogar um vaso grande com uma touceira de areca. Eu falei que queria e a levei de Santos para o sitio, ela já esta comigo a quatro anos. Este ano eu a desenterrei e soltei varias mudas da sua touceira. Plantando seus perfilhos por toda parte do sitio. Este ano ainda consegui varias mudas que se formaram em uma estrada do sitio aqui em Itariri. As sementes iam caindo e germinavam ali mesmo na estrada. Tinha centenas de mudas com 25cm. Imagina... Passei, parei o carro e colhi as mudas e replantei em saquinhos de mudas aqui no meu paraíso. Descrição Espécie originária de Madagascar, de porte médio a grande, podendo ultrapassar 10m de altura. Seus estipes múltiplos delgados, marcados por anéis, formam touceiras densas devido ao surgimento constante de novas mudas. Folhagem pinada, com folíolos lanceolados e compridos, dispostos de maneira plana e uniforme ao longo da ráquis, revestida na cor verde-amarelada. 76
  • 77. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo Inflorescência subfoliar, ramificada na cor amarelada. Frutos pequenos, ovalados, na cor amarela. Propaga-se por sementes. Uso paisagístico Uma das palmeiras mais populares no Brasil, sendo largamente cultivada, tanto nos vasos, como nos jardins, já há muitos anos. Adequada para uso isolado, onde cria belo efeito decorativo, proporcionada pela luxuriante folhagem. O baixo valor comercial facilita sua disseminação nas áreas ajardinadas. 77
  • 78. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo DYPSIS MADAGASCARIENSIS Descrição Espécie originária de Madagascar, de porte médio a grande, podendo ultrapassar 8m ou mais de altura. Estipe solitário, muito atraente, na cor verde-acinzentado, marcado por anéis proeminentes e contrastantes. Folhas pinadas, presas ao estipe com as bainhas formando 78
  • 79. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo discreta quina triangular. Folíolos alongados, dispostos em angulações diferentes, dando à folha aparência crespa. Inflorescência interfoliar, muito ramificada, com flores amarelas que se transformam em cachos com numerosos frutos ovais na cor amarelo-acastanhados. Propaga-se por sementes. Uso paisagístico 79
  • 80. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo Palmeira cada vez mais frequente em nossos jardins, tanto particulares, quanto públicos. O conjunto do estipe esbelto com a bela coroa de folhas crespas lhe proporciona um efeito notável. Planta ideal para espaços abertos, criando conjuntos isolados ou dispostas em fileiras. ELAEAIS GUINEENSIS JAQUIM DENDÊ O dendezeiro (Elaeais guineensis Jaquim) é uma palmeira originária da costa oriental da África (Golfo da Guiné), sendo encontrada em povoamentos subespontâneos desde o Senegal até Angola. O óleo originário desta palmeira, o azeite de dendê, consumido há mais de 5.000 anos, foi introduzido no continente americano a partir do século XV, coincidindo com o início do tráfico de escravos entre a África e o Brasil. No contexto atual o azeite de dendê é o óleo mais produzido e consumido no mundo, representado 27% de 140 milhões de toneladas de óleos e gorduras produzidas em 80
  • 81. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo 2005 e 27% do consumo mundial de 138,4 milhões de toneladas de óleos e gorduras em 2005. Segundo um historiador português, o óleo de dendê tem o cheiro das violetas, o sabor do azeite de oliva e tinge os alimentos com a cor do açafrão, sendo entretanto mais atrativo. A região Sudeste da Bahia possui uma diversidade edafo-climática excepcional para o cultivo do dendezeiro, com uma disponibilidade de área da ordem de 752.625 hectares que, aliada a existência no país de uma demanda insatisfeita da ordem de 500.000 toneladas de óleo de dendê; de importações que se situam entre 100 a 150 mil toneladas, além do aspecto ambiental ecológico possibilitando a recomposição de espaço florestal. CLIMA Os fatores climáticos de maior importância para o cultivo do dendezeiro são chuva, horas de brilho solar e temperatura máxima e mínima. Chuva – Uma adequada disponibilidade de água no solo de forma constante é condição extremamente importante para o 81
  • 82. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo desenvolvimento e produção. O regime pluviométrico ideal caracteriza-se por uma precipitação média anual de 1.800 a 2.000 mm, com precipitações mensais superiores 100 mm, assegurando boa distribuição ao longo do ano. Brilho Solar – Altos níveis de radiação solar são indispensáveis para o crescimento e produção. A insolação necessária para a expressão do potencial produtivo do dendezeiro situa-se em torno de 1.800/horas/ano, com um mínimo de 5horas/dia em todos os meses do ano. Temperatura – Fator importante de determinação do crescimento e produção, sendo observado que as maiores produções são obtidas em regiões com pequenas variações de temperatura e onde a média anual situa-se entre 25 a 27 graus centígrados sem ocorrência de temperaturas mínimas inferiores a 17°C por períodos prolongados. SOLO Embora seja cultivado em diferentes tipos de solos, variação nas propriedades físicas e químicas 82
  • 83. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo causam diferenças significativas na produção. Os parâmetros mais importantes são profundidade efetiva maior de 90 cm, textura franca ou mais argilosa, estrutura forte ou moderada, permeabilidade moderada, relevo plano ou suave ondulado, não pedregoso, sem concreções de ferro, alumínio ou manganês e sem camada adensada, consistência muito friável, friável ou firme e regime de unidade úmido. VARIEDADES As variedades são classificadas de acordo com espessura (endocarpo) em: Dura – Apresenta casca de mais de 2 mm de espessura e fibras na polpa; esta variedade é usada como planta feminina na produção de híbridos comerciais. Psifera – Os frutos dessa variedade não possui casca separando a polpa da amêndoa. Ela é usada como fornecedora de pólen na produção de híbridos comerciais. Tenera – Apresenta espessura na casca inferior a 2mm e um anel fibroso ao seu redor, é obtida através do 83
  • 84. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo cruzamento entre as variedades Dura e Psifera, sendo recomendada para plantios comerciais. (4) 84
  • 85. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo EUTERPE EDULIS Conheci esta palmeira em 1994 quando viajei para Cananéia e em um sítio, o caseiro tirou um palmito de juçara para que eu e mais três visitantes experimentássemos esta iguaria. Depois em 2008 o meu concunhado chamado João passeando pelo meu sitio, disse que uma palmeira ali era o palmito juçara e ele cortou e nós comemos. Com o tempo fui conhecendo a juçara e vi que os pássaros semearam varias mudas pelo sitio a qual eu deixava se desenvolver. Hoje tenho mais de cem juçaras e elas fazem a festa dos tucanos, araras, periquitos, papagaios etc. Além do que, as mudas de juçara tem sido uma fonte de renda para mim que tenho vendido para vários sitiantes que querem esta palmeira no seu sitio, porque em dado momento ela chegou a ficar em risco de extinção devido a exploração predatória dos palmiteiros. JUÇARA Descrição 85
  • 86. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo Espécie nativa do Brasil, espontânea nas regiões sul, sudeste e centro-oeste, de porte alto, atingindo aproximadamente 20m de altura, com estipe solitário esbelto coroado por um palmito desenvolvido. Folhas pinadas, compostas por folíolos verde-escuros, finos, mais ou menos pêndulos, que se dispõem regularmente ao longo da ráquis. Inflorescência subfoliar, na base do palmito, ramificada e pendular. Frutos esféricos, pequenos, que se tornam escuros quando maduros. Propaga-se por sementes. Uso paisagístico Palmeira conhecida pelo alto valor comercial; dela se extrai o conhecido palmito, vendido em conserva ou ao natural. Possui belo efeito ornamental, sendo muito empregada nas composições paisagísticas. 86
  • 87. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo 87
  • 88. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo EUTERPE OLERACEA PALMEIRA AÇAI De uma década para cá, o Brasil começou a ser invadido pelo açaí na forma de sorvete. Começou a se proliferar comércios e casas especializadas em servir comida e bebida à base de açaí. O famoso açaí com guaraná. Esta cultura da culinária nasceu no Pará e no estado da Amazônia. Descrição Espécie nativa do Brasil, com ocorrência principalmente na região amazônica além do Maranhão, de porte grande, aproximadamente 20m, com estipes múltiplos, levemente inclinados, formando touceira densa. Folhagem pinada com folíolos verde-escuros, planos, finos e dispostos regularmente ao longo da ráquis. Inflorescência subfoliar, abaixo do palmito, ramificada. Frutos pequenos, esféricos na cor escura quando maduros. Propaga-se por sementes e divisão de touceira. Uso paisagístico 88
  • 89. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo Palmeira importante sob ponto de vista econômico, sendo explorados da espécie o palmito, largamente consumido em conservas, e o fruto do qual se extrai o suco de açaí. Bastante utilizada no paisagismo regional, devido ao grande potencial ornamental, produzido pela luxuriante massa de folhas pinadas. Exige locais amplos, sendo mais comum vê-las em grandes jardins espaçosos, parques e avenidas. 89
  • 90. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo HYOPHORBE LAGENICAULIS PALMEIRA GARRAFA Descrição Espécie originária das Ilhas Mascarenhas, com estipe solitário de forma bizarra, ornamental, com até 4m de altura, uma das menores do gênero, de palmito volumoso, visível, com pequeno número de folhas pinadas, com pinas dispostas uniformemente no mesmo plano. Inflorescências subfoliares, ramificadas, com frutos ovalados em grandes quantidades, pardacento quando maduros. Propaga-se por sementes. Uso paisagístico Planta de belo efeito decorativo, além de muito curiosa devido à forma dilatada do estipe, requisitada para jardins residenciais e outros espaços ensolarados, criando composições atraentes em meio aos gramados. 90
  • 91. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo HYOPHORBE VERSCHAFFELTII 91
  • 92. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo 92
  • 93. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo HYPHAENE THEBAICA 93
  • 94. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo JOHANNESTEIJSMANNIA ALTIFRONS LATANIA LONTAROIDES Descrição Espécie pertencente a um gênero de plantas originárias das Ilhas Mascarenhas, dióica, com estipe robusto, solitário, atingindo cerca de 10m de altura, encimado por folhagem palmada, de aspecto vistoso, sustentada por pecíolos altamente decorativos na cor 94
  • 95. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo avermelhada. Inflorescências interfoliares com flores unissexuadas. Propaga-se por sementes. Uso paisagístico Planta de notável beleza, proporcionada pelo seu porte e folhagem. São ideais para cultivo em espaços abertos e ensolarados, plantada isolada ou formando agrupamentos. Palmeira de introdução recente em nossos jardins. 95
  • 96. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo LICUALA SPINOSA 96
  • 97. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo LICUALA GRANDIS Descrição Espécie originária do sudeste da Ásia e Austrália, de porte pequeno, podendo atingir até 4m de altura, de estipe solitário e esguio, na cor pardacenta com anéis discretos. Folhagem em leque, com desenho arredondado, textura brilhante, marcadas por plissados e um leve denteamento nas margens. Apresenta espinhos ao longo do pecíolo. Inflorescência interfoliar, longa e ramificada. Espigas de frutos muito decorativos na cor vermelha. Propaga-se por sementes. 97
  • 98. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo Uso paisagístico É a espécie mais difundida do gênero, sendo muito usada como planta de vãos de interior. Produz grande efeito decorativo devido a sua magnífica folhagem em leque, que se abre no plano vertical ou oblíquo. Deve ser cultivada em áreas de meia-sombra, criando detalhes 98
  • 99. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo ou maciços na composição. Nos exemplares adultos a frutificação vermelha lhes acrescenta maiores atrativos. LIVISTONA CHINENSIS Tenho algumas mudinhas dela no viveiro do sítio, consegui mudas na praça da Independência do casqueiro, do lado da delegacia de Polícia. Tem algumas palmeiras desta ali, bem crescidas. Descrição Espécie originária da China, de porte grande, atingindo até 18m de altura. Estipe solitário, retilíneo, marcado por anéis proeminentes verdes e brilhantes. Folhagem em leque, fendida até a base do limbo e com pecíolos compridos, revestida por espinhos recurvados. Inflorescência interfoliar, ramificada, com flores esbranquiçadas que resultam em frutos ovalados na cor verde-azulado quando maduros. Propaga-se por sementes. Uso paisagístico 99
  • 100. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo É a palmeira em leque mais difundida no Brasil, sendo cultivada desde longa data, como planta de interior em locais bem iluminados. Nos jardins exige locais bem iluminados. Nos jardins exige locais amplos para abrir sua imponente coroa de folhas digitadas. Nas composições de jardins a planta aparece isoladamente ou em grupos, criando detalhes ou maciços. 100
  • 101. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo LYTOCARYUM WEDDELLIANUM Descrição Espécie nativa da Mata Atlântica, com ocorrência nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo, de porte pequeno por volta de 4m de altura, com estipe solitário, delgado, fibroso, não excedendo a 8cm de diâmetro na planta adulta. Folhagem pinada com pinas compostas de folíolos planos, bastante finos na cor verde- escura e brilhantes. Inflorescência interfoliar em cachos de flores branco-amareladas, frutos ovalados e amarronzados quando maduros. Propaga-se por sementes. Uso paisagístico Devido ao seu porte pequeno, com folhagem muito ornamental, aliados a pouca exigência de luz, faz desta palmeira uma atrativa planta para vasos de interiores. Nos jardins deve ser plantada à meia-sombra para compor conjuntos isolados ou maciços. 101
  • 102. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo No sitio do meu vizinho Arnou ele possui algumas delas, perguntei como conseguiu e ele disse que era dali mesmo da mata. Como o sitio fica no meio da Mata Atlântica. Realmente ela esta no seu habitat natural. 102
  • 103. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo MAURITIELLA ACULEATA 103
  • 104. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo MAURITIA FLEXUOSA BURITIZEIRO Descrição Planta nativa do Brasil, com ocorrência em quase todas as regiões de matas ciliares e alagadas do país, de porte grande, passando dos 20m de altura, com estipe solitário, robusto e liso, marcado por anéis discretos. Folhas grandes, em leque com limbo profundamente recortado, costa palmadas, de pecíolos compridos com até 4m. Inflorescência interfoliar, ramificada e volumosa. Frutos arredondados, de tamanho médio até 5 cm de diâmetro, revestidos por escamas avermelhadas e lustrosas. Propaga-se por sementes. Uso paisagístico Embora seja a palmeira nativa mais presente no Brasil e com grande importância econômica, o buritizeiro, raramente aparece nos jardins. De porte altaneiro e majestoso, a planta exige locais amplos para abrir sua 104
  • 105. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo bela coroa de folhas palmadas. São ideais para parques, praças e jardins espaçosos. PHOENIX CANARIENSIS Descrição Planta originária das Ilhas Canárias, de grande porte, atingindo próximo de 20m de altura. Estipe solitário, altaneiro, robusto e retilíneo, com textura lembrando 105
  • 106. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo cicatrizes muito decorativas, provenientes dos restos de folhas desprendidas. Folhagem pinada, compacta com folíolos lineares, rígidos, na cor verde-escuros, sendo que os da base do pecíolo enrijecem e se transformam em espinhos. Inflorescência interfoliar, ramificada, amarelo- alaranjada. Frutos decorativos com aspecto dourado. Propaga-se por sementes. 106
  • 107. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo Uso paisagístico Talvez seja a palmeira mais empregada no paisagismo em todo o mundo, devido a sua alta rusticidade. Seu incomparável estipe, robusto, de consistência lenhosa com sua impressionante coroa de folhas pinadas, emprestam-lhe uma singular beleza quando adultas, sendo indicada para locais amplos. Na idade juvenil podem ser utilizadas como planta de vãos. Nas composições paisagísticas ocupam posições de destaque, criando conjuntos isolados ou constituindo fileiras. 107
  • 108. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo PHOENICOPHORIUM BORSIGIANUM 108
  • 109. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo PHOENIX DACTYLIFERA Esta é um xodó. Palmeira bíblica. Consegui as primeiras sementes dela direto de Israel. Um amigo chamado Ezequiel que frequenta cultos na sinagoga e frequenta o bairro do Retiro em São Paulo onde existe a maior comunidade judaica do Brasil, ele comprou tamareira de Israel e comeu o fruto e me deu as valiosas sementes que estão germinando no viveiro. Tamareira Tradução do hebraico: "tamar", "timorah", e "tomer" e do grego "phoinix". Nome científico: "phoenix dactylifera" que é a tamareira, tão comum no Oriente Médio, outro tipo de palmeira comum em Israel era a "palmeira" chamada cientificamente de "borassus flabelliformis". Os fruto das tamareiras dão em cachos, são semente duras que eram trituradas e serviam de alimentos para camelos, esta árvore chega a medir de 20 a 27 metros, seu tronco é ereto e a espessura é uniforme, 109
  • 110. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo chega a viver 200 anos; da folha se fazia telhado das casas, fechava paredes, construía cercas, tecia esteiras e cestos. Da tamareira ainda se extrai um líquido que fermentado se produz uma bebida alcóolica chamada "arrack". Este líquido quando evaporado deixava um tipo de açúcar. As palmeiras podiam ser encontradas em várias partes da terra santa entre elas: 110
  • 111. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo Monte de Efraim. Ela assentava-se debaixo das palmeiras de Débora, entre Ramá e Betel, nas montanhas de Efraim; e os filhos de Israel subiam a ela a juízo. (Juízes 4.5) Então todos os homens de Israel se levantaram do seu lugar, e ordenaram a peleja em baal-tamar; e a emboscada de Israel saiu do seu lugar, da caverna de Gibeá. (Juízes 20.33) Jerusalém. Assim publicaram, e fizeram passar pregão por todas as suas cidades, e em Jerusalém, dizendo: saí ao monte, e trazei ramos de oliveiras, e ramos de zambujeiros, e ramos de murtas, e ramos de palmeiras, e ramos de árvores espessas, para fazer cabanas, como está escrito. (Neemias 8.15) Tomaram ramos de palmeiras, e saíram-lhe ao encontro, e clamavam: hosana! Bendito o rei de Israel que vem em nome do senhor. (João 12.13) 111
  • 112. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo Sul de Judá, Costa do mar da Galiléia e Vale do Jordão. Depois tornaram e vieram a en-mispate (que é cades), e feriram toda a terra dos amalequitas, e também aos amorreus, que habitavam em hazazom-tamar (Gênesis 14.7) Jericó. E o sul, e a campina do vale de Jericó, a cidade das palmeiras, até zoar. (Gênesis 34.3) Elim. Então vieram a Elim, e havia ali doze fontes de água e setenta palmeiras; e ali se acamparam junto das águas. (Êxodo 15.27). 112
  • 113. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo Nos tempos de Jesus, um tipo específico de palmeira abundava por todo o território do atual estado de Israel. A planta foi cultivada por séculos inclusive por conter propriedades medicinais, a ponto de se tornar um símbolo da região. Tamanha admiração tinha um motivo bem claro: todas as suas partes podiam ser aproveitadas, mas o que mais a destacava eram seus nutritivos frutos – as tâmaras. Para abalar a economia local, acredita-se que as tamareiras da Judeia tenham sido extintas pelos romanos. Mas em 2005, uma equipe de pesquisadores Israelenses conseguiu germinar uma antiga semente da 113
  • 114. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo espécie e, dez anos depois, a árvore (um macho) está saudável e já até produziu descendentes. “Ele é um garotão agora”, disse a National Geographic Elaine Solowey, diretora do instituto de estudos ambientais Arava, no kibbutz Ketura, em Israel. Foi Solowey quem teve a ideia de plantar uma das sementes que haviam sido encontradas em 1973 durante escavações arqueológicas. Depois de trazidas da fortaleza de Massada, às margens do Mar Morto, ficaram guardadas por mais de trinta anos na gaveta de um pesquisador em Tel Aviv. Testes comprovaram que elas tinham 2.000 anos de idade – até 2005, Matusalém detinha o recorde de árvore a brotar da semente mais antiga. Depois de uma década de vida, a clássica tamareira cresce cheia de saúde. “ele está com mais ou menos três metros de altura, tem alguns ramos, flores, e seu pólen é bom. Nós o usamos para polinizar uma fêmea selvagem (moderna), e sim, ele consegue produzir tâmaras”, contou Solowey. Mas o resultado foi uma espécie de tâmara “híbrida”, já que a parceira não era uma tamareira da Judeia. 114
  • 115. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo Com 10 anos de vida, Matusalém já tem três metros de altura (foto: wikimedia commons) com 10 anos de vida, Matusalém já pode produzir tâmaras (foto: wikimedia commons) Além de querer estudar as supostas propriedades medicinais, a pesquisadora também pretende, um dia, plantar um bosque original, igual a um dos tempos antigos. Para conseguir, ela precisará cultivar uma fêmea tão “velha” quanto matusalém, para ser seu par. Até agora, a cientista conseguiu germinar duas fêmeas a partir de outras sementes antigas encontradas em escavações próximas ao Mar Morto. “nós saberíamos que tipo de tâmaras eles comiam naqueles dias e como elas eram. Isso seria muito empolgante”, disse. Curiosamente, a árvore também evoca a crença de que as tâmaras chegaram a Israel com os filhos do êxodo, trazidas do Egito. Testes genéticos indicaram que a planta tem uma relação mais próxima com uma variedade egípcia de tamareira. “está bem claro que Matusalém é uma tamareira ocidental do norte da África, e não do Iraque, Irã, Babilônia”, explica Solowey. (18) 115
  • 116. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo Na velhice ainda darão frutos; serão viçosos e vigorosos. Salmos 92.14 Muitas pessoas nas terras do mediterrâneo plantam tamareiras, um tipo de palmeira, no seu quintal. Essas árvores são conhecidas por sua beleza e seus frutos saborosos. Além do mais, elas continuam dando frutos por bem mais de cem anos. O rei Salomão, do Israel antigo, poeticamente comparou a estatura de uma bela sulamita à de uma tamareira. (Cântico de salomão 7:7) o livro plants of the bible (plantas da Bíblia) diz: “a palavra hebraica para tamareira é ‘tàmâr’. Para os judeus, ela era símbolo de graça e elegância, e muitas vezes a aplicavam a mulheres.” Por exemplo, a bela meia-irmã de Salomão chamava-se Tamar. (2 Samuel 13:1) ainda hoje, alguns pais dão esse nome às filhas. Belas mulheres não são as únicas a ser comparadas a uma palmeira. O salmista cantou: “os justos florescerão como a palmeira, crescerão como o cedro do Líbano; plantados na casa do Senhor, 116
  • 117. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo florescerão nos átrios do nosso Deus. Mesmo na velhice darão fruto, permanecerão viçosos e verdejantes.” — Salmo 92:12-14, Nova Versão Internacional. Em sentido figurado, os que servem fielmente a Deus na idade avançada têm muito em comum com a elegante palmeira. “as cãs [cabelos brancos] são uma coroa de beleza quando se acham no caminho da justiça”, diz a Bíblia. (Provérbios 16:31), embora seu vigor físico talvez diminua com os anos, os idosos podem conservar sua vitalidade espiritual derivando forças do estudo regular da palavra de Deus, a Bíblia. (Salmo 1:1-3; Jeremias 17:7, 8) graças às suas palavras cativantes e ao seu bom exemplo, os idosos fiéis são uma enorme fonte de encorajamento para outros e continuam a produzir frutos ano após ano. (Tito 2:2-5; Hebreus 13:15, 16) como a tamareira, mesmo na idade avançada os idosos podem ser produtivos. 117
  • 118. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo florescerão nos átrios do nosso Deus. Mesmo na velhice darão fruto, permanecerão viçosos e verdejantes.” — Salmo 92:12-14, Nova Versão Internacional. Em sentido figurado, os que servem fielmente a Deus na idade avançada têm muito em comum com a elegante palmeira. “as cãs [cabelos brancos] são uma coroa de beleza quando se acham no caminho da justiça”, diz a Bíblia. (Provérbios 16:31), embora seu vigor físico talvez diminua com os anos, os idosos podem conservar sua vitalidade espiritual derivando forças do estudo regular da palavra de Deus, a Bíblia. (Salmo 1:1-3; Jeremias 17:7, 8) graças às suas palavras cativantes e ao seu bom exemplo, os idosos fiéis são uma enorme fonte de encorajamento para outros e continuam a produzir frutos ano após ano. (Tito 2:2-5; Hebreus 13:15, 16) como a tamareira, mesmo na idade avançada os idosos podem ser produtivos. 118
  • 119. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo PHOENIX RECLINATA PHOENIX ROEBELINII Tenho uma maravilha desta perto da minha casa no sitio, ela fica a trinta metros da casa. Na verdade não sei onde consegui esta muda, ela era muito pequena e consegui a cerca de cinco anos atrás. Só este ano descobri que se trata de uma fênix. Consegui varias sementes dela em Santos, na Avenida Afonso Pena, no Iamspe, central de atendimento médico de funcionários 119
  • 120. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo públicos do Estado de São Paulo, tem um pátio no interior que tem desta palmeira. Descrição Planta originária da Índia, Vietnã e Cochinchina, de porte pequeno, atingindo até 3m de altura. Estipe solitário e esbelto, retilíneo ou não, com cicatrizes marcantes à medida que vai envelhecendo. Folhagem pinada, com folhas compostas de folíolos bastante finos, dispostos organizadamente, pendentes, com os da base do pecíolo transformando-se em espinhos. Inflorescência interfoliar, ramificada, com frutos alongados na cor roxo- escura quando maduros. Propaga-se por sementes. Uso paisagístico Palmeira muito cultivada no Brasil, tanto em vasos de interior, principalmente quando novas, como nos jardins. Podem ocupar espaços isoladamente ou em grupos, formando detalhes. 120
  • 121. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo PHOENIX RUPÍCOLA 121
  • 122. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo PHOENIX SYLVESTRIS PINANGA KUHLII Descrição Planta originária da Malásia, Java e Sumatra, de porte pequeno, atingindo até 5m de altura. Estipes múltiplos, revestidos de verde-forte e nitidamente marcados por nós e entre nós, lembrando caule de 122
  • 123. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo bambu. Folhagem pinada, com folíolos largos, fendidos irregularmente e com extremidades sulcadas. As folhas, quando novas, se abrem numa bela tonalidade bronzeada, proporcionando uma característica marcante na espécie. Inflorescência subfoliar, abaixo do palmito, na cor verde-amarelada, ramificada e pendente. Frutos ovalados que passam do vermelho para o preto. Propaga- se por sementes. Uso paisagístico Palmeira de grande efeito decorativo em função de sua densa folhagem, que coroa estipes intensamente verdes. Quando jovem é muito requisitada na formação de vasos para interior. Nos jardins, à meia-sombra, aparece formando conjuntos isolados ou maciços. 123
  • 124. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo PRITCHARDIA PACIFICA Descrição Planta originária das Ilhas Fiji e outras do Pacífico, de grande porte, com altura até 12m, estipe solitário, retilíneo, de textura lisa e pardacenta. Folhagem em leque, folhas grandes e muito decorativas, com o limbo plissado e consistente. Inflorescência interfoliar, 124
  • 125. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo muito ramificada. Frutos pequenos, de início, vermelhos que vão se transformando em negro-acastanhados. Propaga-se por sementes. Uso paisagístico Planta de grande potencial paisagístico devido a seu estipe elegante, coroado pelas majestosas folhas digitadas. Na juventude é bastante utilizada para vasos. Ideal para grandes espaços abertos, criando composições isoladas, em grupos ou fileiras. Muito difundida nas regiões litorâneas, mais precisamente no norte do Brasil. 125
  • 126. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo PTYCHOSPERMA ELEGANS Descrição Espécie originária da Nova Guiné e ilhas circundantes, estendendo-se pelas Ilhas Salomão, Carolina e norte da Austrália. Apresenta estipe solitário, delgado, elegante, com palmito proeminente e folhas pinadas, curtas, constituídas de pinas com ápices recortados irregularmente, em geral planas, ao longo da raque. Inflorescências subfoliares, abaixo da zona do palmito, ramificadas, sucedidas de frutos pequenos, globosos, na cor vermelho-vivo, quando maduros. Propaga-se por sementes. Uso paisagístico Palmeira de uso crescente no paisagismo, P. elegans é ideal para composições em parques, avenidas ou jardim, como planta isolada, formando grupos ou enfileiradas, cultivada a pleno sol. Seu porte pequeno a médio possibilita o cultivo em jardins de áreas menores. 126
  • 127. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo RHAPIS EXCELSA Eu também tenho palmeira Rapis. Consegui as primeiras mudas com minha irmã Valdirene. Ela tinha um vaso que estava quebrando devido a grande quantidade 127
  • 128. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo de mudas. Levei o vaso ao sítio e com cuidado soltei as mudas e tirei uns 10 perfilhos. Depois consegui com outra pessoa varias mudas que tirei do seu vaso. Hoje tenho varias delas espalhada pelo sítio. Descrição Planta originária da região sul da China, de pequeno porte, atingindo até 2,5m de altura, com estipes múltiplos, eretos muito delgados e recobertos por uma estrutura fibrosa e escura. Folhagem em leque, profundamente recortada, com folíolos rígidos, lineares, de textura plissada e corroídos nas extremidades. Inflorescência interfoliar, expandida, porém curta, com flores na cor creme e que desenvolvem frutos pequenos, alongados, na cor clara quando amadurecidos. Propaga- se por sementes. 128
  • 129. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo Uso paisagístico Talvez seja a palmeira de interior mais cultivada, devido a sua tolerância a locais pouco iluminados. O conjunto dos estipes, encimados pela delicada coroa de folhas palmadas, revelam uma beleza singular, fazendo dela a preferida para espaços à meia-sombra. Nos jardins são aproveitadas nas composições isoladas ou para criar maciços. A forma variegada é muito rara e com pouca disponibilidade, ainda, para o paisagismo. 129
  • 130. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo ROYSTONEA OLERACEA PALMEIRA IMPERIAL Descrição Planta originária da Venezuela e Antilhas, de grande porte, chegando a 30m de altura. Seu estipe solitário, colossal, liso e retilíneo, muito elegante, arrematado por um volumoso palmito, intensamente 130
  • 131. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo verde, completa sua silhueta colunar. Grandes folhas pinadas, com folíolos longos, dispostos de maneira plana ao longo da ráquis. Inflorescência subfoliar, na base do palmito, bastante ramificada, que se transforma em cachos de frutos pequenos e alongados, na cor arroxeada. Propaga-se por sementes. Uso paisagístico Palmeira que ultrapassa séculos de vida, sendo por isso, vista em grandes composições paisagísticas do passado, como no jardim botânico do Rio de Janeiro. Seu porte altaneiro, simboliza o poder e a magnitude dos jardins reais. Planta somente recomendada para grandes espaços, e comumente usada para formar aléias nas composições clássicas. Tenho centenas desta espécie no meu viveiro. Consegui as primeiras mudas no sitio do Zelão, um vizinho do meu sítio. Muita gente por aqui tem esta palmeira plantada em volta da casa. Isso era uma moda nos tempos antigos do Brasil. A entradas das fazendas de 131
  • 132. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo engenho tinham estas palmeiras formando alamedas até a casa central da fazenda. 132
  • 133. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo ROYSTONEA REGIA Descrição Planta originária do Panamá, Cuba e Guiana, de grande porte, com até 15m de altura. Estipe solitário, robusto, liso, aparentando coloração esbranquiçada, abaulado na base ou não, com palmito volumoso revestido de verde. Grandes folhas pinadas, com folíolos longos, inseridos em ângulos diferentes. Inflorescência subfoliar, na base do palmito, bastante ramificada. Frutos arredondados, pequenos e arroxeados. Propaga-se por sementes. Uso paisagístico Espécie geralmente confundida com a R. oleracea, porém, apresentando porte menor, e engrossamento na base do estipe nos primeiros anos de vida. Necessita de grandes espaços com sol direto para seu pleno desenvolvimento. Planta ideal para formação de aléias, como também, orlar grandes espelhos d’água. 133
  • 134. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo 134
  • 135. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo SABAL PALMETTO Descrição Planta originária de Cuba e Jamaica, de grande porte, com até 15m de altura. Estipe solitário, espesso, um tanto dilatado na base e recoberto por restos de folhas velhas, mostrando uma bela textura trançada. Folhagem em leque, representada por grandes folhas de consistência rígida, costapalmada, repuxada, presas a pecíolos robustos. Limbo da folha dividido em segmentos, contendo fios entre eles. Inflorescência interfoliar, volumosa e ramificada, que se transforma em cachos de frutos arredondados e pequenos, na cor preta. Propaga- se por sementes. Uso paisagístico Planta que precisa de espaço considerável para estender sua monumental coroa de folhas palmadas, ainda nos primeiros anos de vida. Também muito ornamental pelo belo aspecto da textura do tronco. Entra nas composições paisagísticas, isoladamente, como 135
  • 136. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo centro de interesse ou formando grupos nos grandes espaços ajardinados. 136
  • 137. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo SYAGRUS ROMANZOFFIANA Descrição Planta nativa com ocorrência nas regiões sudeste, nordeste, centro-oeste e principalmente sul do país, de grande porte, podendo chegar próximo de 15m de altura, dependendo da variedade. Estipe solitário, robusto, retilíneo, com anéis bem pronunciados. Folhagem pinada e arqueada, composta de folíolos crespos, compridos, brilhantes e pendentes. Inflorescência interfoliar e ramificada. Frutos arredondados, amarelos, quando maduros. Propaga-se por sementes. Uso paisagístico Palmeira amplamente utilizada no paisagismo em todas as partes do país. Pelo fato de ser muito resistente a transplantes, ela oferece condições de ser colocada nos jardins, já adulta. Planta de grande valor ornamental, devido ao seu porte e suas folhas graciosamente arqueadas. Aparece nas composições paisagísticas, criando alamedas ou conjuntos isolados. 137
  • 138. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo TRACHYCARPUS FORTUNEI Descrição 138
  • 139. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo Planta originária da China, de médio a grande porte, alcançando até 12m de altura. Estipe solitário, esbelto, recoberto por uma volumosa e persistente camada de fibras escuras, originadas das bases foliares, deixando o tronco muito mais espesso. Folhagem em leque, representada por folhas palmadas, rígidas e elegantemente recortadas até ao meio do limbo, dispostas no topo do estipe, formando copa curta e pouco densa. Pecíolos com protuberâncias denteadas. Inflorescência interfoliar, ramificada, vistosa, com flores amarelas. Frutos pequenos, reniformes, azul-claros quando amadurecidos. Propaga-se por sementes. 139
  • 140. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo Uso paisagístico Planta de notável potencial paisagístico, revelado pelo porte esbelto do estipe, coroado por folhas palmadas delicadamente recortadas. Espécie atraente desde a idade juvenil. Ideal para composições isoladas, formando grupos ou fileiras. VEITCHIA MERRILLII 140
  • 141. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo WASHINGTONIA FILIFERA 141
  • 142. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo 142
  • 143. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo Descrição Planta originária da América do Norte, de grande porte, chegando até 15m de altura. Estipe solitário, muito robusto, com textura atraente, produzida pela reminiscência das folhas velhas ainda aderentes, produzindo um desenho trançado. Folhagem em leque, com folhas grandes, rígidas, divididas em segmentos pendulares com muitos fios. E sustentadas por pecíolos vigorosos e fortemente armados por espinhos recurvados. Inflorescência interfoliar, ramificada e pendente, chegando a sobressair o limite da copa. Frutos diminutos e pretos quando maduros. Propaga-se por sementes. Uso paisagístico Palmeira de porte majestoso, que impressiona pelo conjunto do estipe muito decorativo, aliado a bela coroa de folhas digitadas. Aos poucos, esta planta vem tomando espaço entre as espécies exóticas, e já estão sendo vistas em vários projetos paisagísticos por todo o país. Necessita de locais abertos e amplos para exibir seu 143
  • 144. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo grande potencial ornamental. Sugere composições isoladas, agrupadas ou formando fileiras. WODYETIA BIFURCATA Descrição Única espécie do gênero, originária da região noroeste da Austrália, com estipe único, espesso na base e encimado por palmito proeminente e vistoso. Folhas pinadas, recurvadas, formadas por pinas de extremidades trifurcadas, inseridas em ângulos diversos, proporcionando a esta, aspecto plumoso e altamente ornamental. Inflorescências subfoliares, ramificadas, abaixo do palmito. Frutos globosos ou ovóides, de tamanho médio, na cor vermelho-alaranjada quando maduros. Propaga-se por sementes. Uso paisagístico 144
  • 145. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo Palmeira de aspecto encantador e de crescente popularidade em nossos jardins, embora seu valor comercial ainda é muito alto. Sua forma airosa propicia composições belíssimas nos espaços de parques, avenidas ou jardins, tanto isolada quanto na formação de grupos e fileiras. 145
  • 146. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo 146
  • 147. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo CONCLUSÃO Este livro serviu para mim como um pequeno catálogo na qual eu tenho elementos primários para identificar algumas palmeiras. Longe deste livro ser um estudo apurado e profundo sobre as palmeiras. Apenas é uma contribuição para os leitores leigos poderem ter uma noção das principais palmeiras que estão sendo usadas no paisagismo na atualidade. Eu também fiz deste livro um caderno de anotações onde transcrevi minhas memórias sobre as palmeiras que coleciono no sítio, relembrando como consegui as primeiras mudas ou sementes. Termino dizendo algo que sinto do fundo do meu coração. Acho que Deus colocou entre os animais o cachorro como fiel companheiro dos homens e Deus também colocou as palmeiras em volta dos homens para trazer-lhe alegria, sombra, alimento, bebida, material de construção, e colírio para os nossos olhos. Parabéns Deus por ter inventado as palmeiras, pela elegância desta família botânica. Você é mesmo um gênio!!! 147
  • 148. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo REFERÊNCIAS 1 - http://www.tropicalpaisagismo.com.br/produto- detalhe.php?id_produto=2 2 - http://biomania.com.br/artigo/palmeira 3 - http://www.todafruta.com.br/tucum/ 4 - http://www.ceplac.gov.br/radar/dende.htm 5 - http://www.cerratinga.org.br/macauba/ 6http://fitomedicinapopular.blogspot.com.br/2009/ 11/brejauva-astrocaryum-aculeatissimum.html 7 - http://www.palmpedia.net/wiki/Main_Page 148
  • 149. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo LIVROS PUBLICADOS PELO AUTOR: CIÊNCIAS Biologia, O mito da Evolução Baleias, maravilhas de Deus Formigas, maravilhas de Deus Pôr do sol, maravilha de Deus Abelha sem ferrão, maravilha de Deus As palmeiras, maravilhas de Deus 101 maravilhas de Deus, Volume I 101 maravilhas de Deus, Volume II 101 maravilhas de Deus, Volume III 101 maravilhas de Deus, Volume IV 101 maravilhas de Deus, Volume V Sexologia cristã Botânica Bíblica 149
  • 150. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo TEOLOGIA Juízo Final Parapsicologia Bíblica O Fim do Mundo Compêndio teológico sobre o véu Guia de Estudo Bíblico Dogmatologia Primeira Carta aos Coríntios comentada Apocalipse comentado Entenda a CCB – Volume I Entenda a CCB – Volume II Javé, o Deus da Bíblia Como fundar uma Igreja O Diabo está ao seu lado Os quatro livros biográficos de Jesus 150
  • 151. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo HISTÓRIA Introdução a Arqueologia História Eclesiástica de Eusébio de Cesaréia História do Universo comentada O que é Igreja Católica Romana? O anjo de quatro patas HAGIOGRAFIA Vida de Antão com comentários Clemente de Roma POLÍTICA Memorial criminoso do PT – Volume I Memorial criminoso do PT – Volume II PT X Cristianismo Todos os telefones do presidente Lula Os amigos de Lula 151
  • 152. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo Jair Bolsonaro, presidente do Brasil DIREITO Escrivão de Polícia é cargo técnico científico Código Hamurabi e a Lei de Moisés O instituto divino da Pena de Morte ÉTICA Bebida alcoólica não é pecado Como se vestem os santos ARTES Pinturas de Caravaggio EM OUTROS IDIOMAS Archéologie Biblique (Francês) Juicio Final (Espanhol) Biology, the myth of Evolution (Inglês) The Four-legged Angel (Inglês) 152
  • 153. As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo Last Judgment (inglês) Indossare il velo (Italiano) 生物学 – 進化の神話 (Japonês) 153