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SECRAI
Serviço Cristão de Aconselhamento Integral
Rua Eldes Scherrer Souza, 1025, Centro empresarial da Serra, Sala 409, Laranjeir
as, Serra, ES, CEP 29165-680
Tel: (27) 3066 7152; 3051-0877 - E-mail: faleconosco@secrai.com.br
Site: www.secrai.com.br
Aconselhamento Integral
Libertação e Cura Interior
Núcleo – Rio de Janeiro - 2015
ATENÇÃO: Todo material do SECRAI, como apostilas, cds e estudos dirigidos são de uso
exclusivo do aluno inscrito no curso citado acima, sendo assim, não podem ser repr
oduzidos total
ou parcialmente, nem serem utilizados para outros fins, sem a autorização expressa p
or escrito da
diretoria deste ministério.
2
ÍNDICE
O QUE É SECRAI? ..................................................................
................................................................4
INFORMAÇÕES DO CURSO................................................................
.................................................5
TERMO DE COMPROMISSO............................................................
....................................................8
I – O que é um cativeiro espiritual?................................................
.........................................10
II- Perigos e propósitos na batalha espiritual....................................
.....................................12
III- Iniquidades familiares.....................................................
.....................................................14
IV- Alianças do passado...........................................................
................................................23
V- Físico, psicológico ou espiritual?...............................................
........................................30
VI – Ministério de libertação (aspectos práticos) ........................................
..........................39
VII – O que é cura interior ........................................................
................................................58
VIII - Procedimentos em cura interior...........................................
...........................................74
IX – Famílias psicossomáticas.........................................................
........................................81
X- Mormonismo...................................................................
......................................................84
XI- Vício sexual..................................................................
........................................................92
XII- Homossexualidade infantil..................................................
............................................107
VIII- Proteção espiritual para a criança (libertação infantil) ...........................
....................110
XIV- Autoridade espiritual .....................................................
.................................................116
XV- Paternidade.................................................................
......................................................120
XVI – Modelos de orações..............................................................
........................................123
- Oração de guerra
- Oração de renúncia dos cativeiros
- Oração de renúncia de alianças passadas
- Oração de renúncia das iniquidades familiares (maldiçoes)
- Oração de renúncia das maldiçoes faladas
- Oração de desligamento dos parceiros sexuais
- Oração de desligamento dos relacionamentos inescrupulosos
- Anulando transferência sobre filhos adotivos
- Oração de desligamento da maçonaria e rosa cruz
- Oração de libertação por uma criança
- Modelo de oração de cura interior
XVII – Formulário de libertação adulto – individual ......................................
......................136
XVIII – Formulário de libertação de crianças..............................................
..........................146
3
APRESENTAÇÃO
“Apresentei-o a teus discípulos, mas eles não puderam curá-lo” (Mt 17:16)
O que aconteceria conosco se nos deparássemos em uma situação tal como a dos discípulos
acima? Você se sentiria constrangido se alguém chegasse diante do seu Mestre e disse
sse, “Senhor, fui até
o (coloque seu nome), mas ele não pôde me ajudar, nem mesmo curar ou
libertar!”. A
igreja mais do que nunca precisa de líderes equipados para este ministério! A passag
em de Jeremias é
profética para os dias de hoje, “Curam superficialmente a ferida do meu povo, dizend
o: Paz, paz; quando
não há paz” (6:14)
Estou neste ministério desde 1992, e quero ser honesto em dizer que também não consegu
i
solucionar todas as questões que me foram trazidas. Eu continuo em treinamento. Se
mpre me lembro que
oEspírito Santo que em mim habita foi colocado em um “vaso de barro”. Entretanto, com
a graça de
Deus, tenho podido testemunhar como esses ministérios de cura e libertação têm feito rad
ical diferença na
vida de muitas pessoas, igrejas e líderes.
Alguém disse que Jesus gastou ¼ do seu tempo lidando com a área de libertação. Se esta
estatística estiver correta, arrisco-me a dizer que Jesus gastou ao menos um tempo
similar lidando com as
feridas e mazelas físicas e emocionais das pessoas com quem se relacionou, ministr
ou e discipulou.
Na conclusão desta passagem, os seguidores de Jesus foram ao menos corajosos para
perguntarem ao mestre, “Por que motivo não pudemos nós expulsa-lo?” (V.19). No caso dest
es
discípulos (não estavam presentes Pedro, Tiago e João), Jesus disse que o maior proble
ma deles era uma
fé inconsistente. É possível que tivessem se acostumados com a religião, mas perderam a
vivacidade do
relacionamento com Cristo. Lembre-se de que no meio deles estavam Judas e Tomé.
Quando penso na igreja dos dias de hoje e em nossa ineficiência ao lidar com muito
s dos
problemas, dores e cativeiros das pessoas que nos procuram, a minha interrogação se
torna a mesma
destes discípulos. Por que também não temos conseguido sarar e libertar? Falta-nos fé? P
recisamos de
treinamento adequado? Precisamos ser ajudados e curados primeiro? Pode ser o nos
so orgulho? Você
acrescentaria algo mais nesta lista?
Neste curso temos um objetivo em mente: equipar os santos para a restauração da igre
ja.
Com certeza Deus lhe trouxe aqui com este lindo propósito. Quando somos sarados, a
dquirimos maior
potencial para sarar outros!
É com muita alegria que recebemos você na 3 turma dos cursos do Secrai – Núcleo Rio de
Janeiro. Que este seja um tempo precioso em sua vida, em nome de Jesus!
Alcione Emerich
Presidente do Secrai
4
O QUE É SECRAI?
O SECRAI – Serviço Cristão de Aconselhamento Integral, é um ministério cristão interdenomina
cional,
que existe desde 1994 e que se dedica a estudar e ensinar sobre os ministério de c
ura emocional e
libertação (aconselhamento integral). Nossos cursos ministrados já alcançaram mais de três
mil alunos e
cerca de quatrocentas igrejas já foram treinadas num seminário de final de semana. O
objetivo é que cada
igreja estabeleça um núcleo de estudo e também uma equipe treinada que possa atender n
estas áreas. Para
realizar isto, contamos com algumas frentes:
Cursos de Especialização: São cursos presenciais voltados para às áreas de aconselhamento,
batalha espiritual, cura interior, intercessão, sexualidade, liderança, etc., que no
rmalmente tem
duração de 6 meses ou 1 ano. Atualmente estes cursos são ministrados em Vitória, Rio de
Janeiro
e São Paulo. Os professores que ministram em nossas escolas são líderes em suas igreja
s e
normalmente a equipe está composta de pastores, médicos, psiquiatras, psicólogos, e ou
tros
profissionais.
Curso a Distância (EAD): Temos dois cursos online voltados para as áreas de libertação e
cura.
EAD – ESCOLA DE ACONSELHAMENTO INTEGRAL A DISTÂNCIA (CURA E
LIBERTAÇÃO). Cada curso tem sua carga horária específica. O curso é feito online, e conta
com
a tutoria de nossa equipe.
Seminários nas igrejas: Temos diferentes níveis de seminários que são ministrados nas ig
rejas.
Normalmente estes seminários tem duração de 6 horas (três ministrações). Diferentes temas são
abordados
Loja virtual - Agora você poderá adquirir nosso material e de outros professores em ár
ea de
libertação e cura interior. Livros, CDs, DVDs, apostilas, etc. Acesse: www.secrailoj
avirtual.com.br.
Facebook – Siga-nos em nossas páginas Alcione Emerich e SECRAI – Serviço Cristão de
Aconselhamento Integral
5
ACONSELHAMENTO INTEGRAL
Libertação e Cura Interior
OBJETIVOS:
1- Preparar e treinar líderes e equipes na área de aconselhamento cristão, com enfoque
em cura interior e
libertação.
2- Prover aos alunos em treinamento subsídio e estratégias para atuarem nas áreas supr
acitadas
3- No final do treinamento, os alunos estarão capacitados a criarem nas suas igrej
as grupos de estudos
através do manual “Libertando os Cativos”, onde transmitirão o aprendizado do curso.
4- Trabalhar no caráter, vida espiritual e emocional dos alunos.
TAREFAS DO CURSO
O curso está divido em níveis de aprofundamento. A leitura dos três primeiros livros é o
brigatória, o
restante é opcional, onde aluno opta por aprofundar-se lendo a sequencia dos livro
s indicados.
Nível 1- Saindo do Cativeiro (Alcione Emerich) Editora Jocum
Nível 2- Físico, psicológico ou espiritual (Alcione Emerich) Editora Jocum
Nível 3 – Família doente, filho ferido (Alcione) Editora Jocum
Nível 5 – Contaminação espiritual (Alcione Emerich) Editora Hagnos
Nível 6 – Reconstruindo o caráter ferido (Alcione Emerich) Editora Jocum
Nível 4 – Heranças do passado (Alcione Emerich) Editora Jocum
Nivel 7 – Libertando os cativos – Professor e aluno (Alcione Emerich) Editora Jocum
MODALIDADES DE ALUNOS
1- Ouvinte
a. Leitura dos três livros e frequentar 80% das aulas (declaração de leitura apenas)
2- Participante
a. Leitura dos três livros e frequentar 80% das aulas
b. Fazer o resumo dos três livros (5 páginas com principais ideias)
c. Relatório de 2 atendimentos práticos (relatório de 2 páginas cada)
d. Projeto para implantação do ministério de cura e libertação na igreja (em grupo – 3
páginas) OU Trabalho de pesquisa envolvendo um tema de interesse na área de cura e
libertação.
Entrega: os trabalhos deverão ser entregues até 16 de novembro 2015.
6
INFORMAÇÕES IMPORTANTES:
1- Valor do curso:12 parcelas de 85 reais (fevereiro, março, abril, maio, junho, j
ulho, agosto,
setembro, outubro, novembro, dezembro e janeiro 2016). O aluno fará pagamento por
meio de
boleto bancário.
□
Haverá uma mensalidade para o mês de janeiro 2016, pois incluiremos duas aulas
antecipadas, que corresponderão a este mês.
□
Este valor será mantido até o dia 10 de cada mês. Após será acrescido o valor de 5 reais e
a
mensalidade passará para 90 reais.
2- 80% de presença é o mínimo para aprovação;
3- É necessário que o aluno ingresso no curso seja membro ativo de uma igreja evangéli
ca, de
preferência há pelo menos 1 ano.
CRONOGRAMA RIO DE JANEIRO
FEVEREIRO/2015
9 - Apresentação do curso / O que é um cativeiro espiritual? (Alcione Emerich)
23 – Propósitos e perigos na batalha espiritual (Alcione Emerich)
MARÇO/2015
9 – Libertação infantil 1 (Eber)
23 – O caráter do ministrador (Alcione Emerich)
ABRIL/2015
13 – Libertação infantil 2 (Eber)
27 – Iniquidades familiares (Alcione Emerich) /
MAIO/2015
11 – Autoridade espiritual (Tania Tereza)
18– Alianças espirituais (Alcione Emerich)
25- Ministração prática (Shirley)
JUNHO/2015
8 – Físico, psicológico ou espiritual? (Alcione)
22 – Mormonismo (Tiago)
JULHO/2015
6- Implantando o ministério de libertação I (Alcione)
7
13- Implantando o ministério de libertação II (Alcione)
AGOSTO/2015
10- O que é cura interior I (Alcione Emerich)
24 – Vício Sexual (Carlos Henrique)
SETEMBRO/2015
14- Homossexualidade infantil (Eber)
28- O que é cura interior II (Alcione Emerich)
OUTUBRO/2015
05- Família psicossomática I (Ilma Cunha)
19- Procedimentos em cura interior I
26- Família psicossomática II (Ilma Cunha)
NOVEMBRO/2015
9- Procedimentos em cura interior II (Alcione Emerich)
16- Paternidade (Tania Tereza)
23 – Coty (tema em aberto)
DEZEMBRO/2015
7 - Procedimentos em cura interior III (Alcione Emerich)
8
PROFESSORES
Alcione Emerich – fundador e presidente do SECRAI - Serviço Cristão de Aconselhamento
integral,
onde atua no treinamento de equipes e lideranças. Desde 1992 ele se dedica a estud
ar os ministérios de
libertação e aconselhamento cristão. Cerca de quatrocentas igrejas já foram alcançadas por
seus
seminários no Brasil e exterior e mais de três mil alunos já foram treinados por ele n
os núcleos. É
bacharel em Teologia, Filosofia e Psicologia (em curso) pela Universidade Federa
l do Espírito Santo. É
membro titular da Associação de terapia familiar do Espírito Santo (ABRATEF/ATEFES). É a
utor dos
livros “Contaminação espiritual” (Editora Hagnos) e também dos livros "Família doente, filho
ferido",
"Heranças do Passado”, “Saindo do Cativeiro”, "Físico, psicológico ou espiritual", “Reconstru
ndo o
caráter ferido”, todos publicados pela Editora Jocum. Vive na cidade de Serra, no Es
pírito Santo, com
sua esposa Virginia, que é médica veterinária e seu filho Matheus
Marcos Borges (Coty) – é pastor, escritor, conferencista e engenheiro. Atualmente co
ordena uma base
missionária da JOCUM em Almirante Tamandaré (PR). É autor de livros como “O avivamento d
o odre
novo”, “Raízes de depressão”, “Pastoreamento inteligente”, dentre outros
Ilma Luci Cunha - Psicanalista,Terapeuta Familiar, Consultora e Instrutora de Tr
einamentos na área
comportamental em empresas públicas,privadas e empresas familiares. Pós graduada em
Recursos
Humanos, Família e Terapia Familiar Sistêmica; Practitioner em Programação neuro-linguísti
ca, Bacharel
em Teologia; Professora na área de Administração, Negócios, Psicologia e Aconselhamento
Clínico na
FCUniversity- Orlando-USA, Mestrado e Doutorado(FCU).
Eber Mendes – Diretor do Crescer. Doutorando em História pela UFES. Tem um forte min
istério na área
de aconselhamento e libertação infantil. Ele é autor do livro “Proteção espiritual para a cr
iança” (Editora
Ágape)
Tania Tereza – Juíza federal aposentada e preletora na EIFOL-Curitiba
Carlos Henrique – Psicólogo e estudioso na área de “vício sexual”
Shirley Pereira – Ministradora da Equipe Secrai
9
TERMO DE COMPROMISSO
Como aluno deste curso, comprometo-me a dar o máximo de mim, freqüentar as aulas com
assiduidade,
ser pontual, fazer os trabalhos requisitados, sujeitar-me às autoridades aqui cons
tituídas, bem como
respeitar meus orientadores, professores, secretários, enfim, todos os que estiver
em envolvidos na
condução deste ministério.
Me empenharei em honrar esta instituição, mantendo com assiduidade minhas mensalidad
es pagas,
sabendo que meu compromisso honrará o Senhor e contribuirá para a manutenção desta organ
ização
cristã.
Envidarei esforços para que, no que depender de mim, chegar ao final deste curso e
m vitória, trazendo os
feixes da minha gloriosa semeadura e colheita.
Comprometo-me também a usar este curso no ministério onde Deus tem me chamado (inter
cessão,
aconselhamento, louvor, libertação, etc.), pois meu objetivo não será apenas encher minh
a cabeça de
conceitos e teorias, mas sobretudo, a partir do que Deus fizer em minha vida, es
tarei também levando este
chamado adiante.
Finalmente, comprometo-me a fazer este curso de coração aberto, com um espírito quebra
ntado, como
discípulo de Jesus, que sabe que Deus sempre tem algo novo a nos ensinar, não import
ando quem Ele use
para ministrar.
“ O homem menos inteligente acha desairoso mudar de
idéias e aferra-se fanaticamente a opiniões uma vez
professadas e proclamadas como certas infalíveis. As
idéias fixas impedem-no de ter pensamentos novos. (...) O
sábio sabe que nada sabe. O ignorante ignora que nada
sabe. Conhecer a própria ignorância já é a porta aberta
para a sabedoria. Ignorar a própria ignorância é fechar as
portas a todo progresso” Huberto Rohdem (biógrafo de
agostinho)
“Deus não dá toda revelação a uma pessoa apenas, mas a
todo Corpo, onde podemos aprender uns com os outros”.
“Começar algo é para todos. Terminar, só para os
perseverantes”
Consciente disso, empenho abaixo minha assinatura,
10
O QUE É UM CATIVEIRO ESPIRITUAL?
Lucas 13:10-21
Alcione Emerich
Experiência de Pablo Botari (conferências de Carlos Anacondia)
Ez 34:1-5; Mt 9:35-38 – A visão do pastoreio e o resultado do “não-pastoreio”
1 . JESUS ESTAVA PREGANDO NUMA SINAGOGA
2 . ENTRA UMA SENHORA
Tinha espírito de enfermidade
Há um bom tempo (18 anos)
Encurvada
Não podia endireitar-se
3 . PERFIL DA OVELHA CATIVA
Membro da sinagoga (judia) – “...havia já dezoito anos” (v. 11) – Shedd e Champlin
Coração quebrantado (v. 12)
Isaías 61:1 – evangelho aos quebrantados (dureza em Nazaré)
Coração grato a Deus (v. 13)
Filha de Abraão (v. 16) – (título no N. T dado aos salvos – conforme Lc 19)
Herdeira das Promessas (judia) – estava na linha de Abraão
4 . PERFIL DO LÍDER CATIVO
Machucado
Dominador
Teologia contaminada
Endurecido
5 . O QUE É UM CATIVEIRO ESPIRITUAL? (V. 16)
Houve uma legalidade (Ef 4:27)
Impossibilidade de sair (v. 11) – Neil Anderson fala do “ciclo do cativeiro”
Trevas interiores (falta luz) – Sl 18:28; Sl 39:23-24
Ocultismo evangélico (não falamos a respeito)
O dilema do crente “caixa preta”
Monitoramento (“demônios guardiões”)
Pode ser invisível (alguém sabia naquela igreja?)
11
Precisaremos da ajuda de alguém (dificilmente alguém sai sozinho de um cativeiro)
Deus assim quebra o nosso orgulho
Isaías 61 – “enviou-me”
Avalie seu grau de libertação e cura: Quanto mais superficiais e distantes formos em
nossos relacionamentos, maior o indicativo de prisões e doenças em nossa alma
12
PROPÓSITOS E PERIGOS NA BATALHA ESPIRITUAL
2 Timóteo 4:7
Alcione Emerich
Muitos começam bem, mas nem sempre terminam da mesma forma. O mais importante é que
possamos
perseverar e terminar bem a carreira que Deus colocou diante de nós. Como em qualq
uer ministério,
existem propósitos e perigos que precisaremos observar.
Terminologias:
Libertação: Está mais associado ao aconselhamento (contato direto com pessoas)
Batalha espiritual: Está mais associado à intercessão (contato indireto com pessoas)
1 . PROPÓSITOS
1 . Batalha espiritual é vital na Evangelização. Não há evangelismo eficaz sem guerra espi
ritual. (II Co
4:3,4; Mt 4:1-11). Observação: A batalha espiritual precede a evangelização, enquanto qu
e a libertação
vem após a evangelização.
Ex: Igreja batista em Adrogue (Argentina) – 70 anos (70 crentes) / 1974-1987 – 200 /
1992 – 2 mil
2. A libertação (como a cura) é um processo que ajudará na santificação do cristão. Este tip
de
ministério se propõe a auxiliar aqueles que tiveram no passado, profundos envolvimen
tos com o
ocultismo, com a área sexual e com as diversas áreas de pecado que precisam ser conf
essadas e tratadas
especificamente. Este ministério atuará aprofundando a libertação daquele que se achegou
a Cristo,
conduzindo-o a apropriar-se dos benefícios da cruz. É fundamental que cada igreja po
ssua uma equipe de
libertação treinada e vocacionada para esta tarefa.
Observação: Libertação não é para quem ainda não teve seu encontro com Jesus (ex: banho em
porco). Vide Mt 12:43-45.
Os textos: II Cor 7:1 e I Tess 5:23 falam da santificação no corpo, alma e espírito.
2 . PERIGOS
1. Fazer da libertação e/ou guerra espiritual um fim em si mesmos. (II Cor 4:3 e 4;
Mc. 16:15-18).
Objetivos: salvação e libertação de vidas.
2 . Fanatismo (excesso de misticismo). Alguns vêm o diabo em tudo, outros em nada.
Lloyd Jones
afirma: “O diabo é o pai de todo extremo”.
Naturalizar o sobrenatural (líderes que vêm de uma formação teológica mais racional tem
maiores dificuldades em compreender o sobrenatural)
Espiritualizar o natural (“Alguns tornam-se tão, mas tão espirituais, que Deus terá um t
rabalho
maior ainda para transformar essa pessoa tão ‘espiritual’ em alguém ´normal´” Coty)
Não discernir problemas que são do emocional ou mesmo do organismo adoecido. Acham q
ue
tudo é “espiritual”
3. Ver o invisível, mas não consegue enxergar o visível. Muitas coisas requerem decisões
práticas sem
qualquer necessidade de revelação ou visão. Estão patentes aos nossos olhos.
4. Maniqueísmo – “ver o Diabo muito grande”. Na visão de alguns o Diabo está em pé de igualda
e
com Deus. Entretanto, ele é apenas uma criatura que ainda atua por um propósito divi
no.
13
5 . Não ache que possui “toda revelação” - Deus não dá toda revelação para uma pessoa, mas a
um
de nós, ele concede um pouquinho do seu conhecimento e estratégias. Juntos, como cor
po de Cristo,
podemos crescer e amadurecer, respeitando os dons e a forma como Deus pode usar
a cada um de nós.
6. Doutrinas baseadas em experiências de libertação. Nunca uma experiência pode estabele
cer uma
verdade absoluta.
7 . Expulsar demônios não é garantia de santidade. Mt 7:15-23.
8 . O orgulho e vaidade (Lc 10:17-20). De algum modo, após o pecado no Éden, o orgul
ho transferiu-se
para toda a raça humana (A serpente disse: “...sereis semelhantes ao altíssimo”). Alguma
s formas em que
o orgulho se manifesta:
O Orgulho é Sutil – quando mudamos naturalmente e não percebemos. Mas as pessoas de fo
ra
percebem que o orgulho subiu à nossa cabeça. Quando alguém reclamar do seu orgulho, não
resista
com explicações. Vá para os joelhos, ore e peça perdão.
Quando temos grandes realizações – Você sabe perseverar no triunfo ou apenas na fraqueza
? (Fl
3:12,13). No momento em que somos usados por Deus de modo poderoso, nossa nature
za decaída
tende a querer a glória para si. Ainda mais que o povo sempre gosta de trazer glória
aos homens,
piorando ainda mais o problema do orgulho. Veja as atitudes de Jesus em Mc 6:46
e Jo 6:1-14.
Quando temos experiências sobrenaturais com Deus – Paulo foi ao terceiro céu, viu cois
as
inefáveis e seu coração pendeu ao orgulho. O que Deus precisou fazer? Colocar nele um
espinho da
carne (II Co 12:7). Quando Deus lhe dá uma experiência sobrenatural, você acha-se melh
or que os
demais? Sabe respeitar quem pensa diferente de você? Acha que o pastor não é tão espirit
ual quanto
devia (ou quanto você)? Cuidado: O orgulho pode estar batendo à sua porta. Exemplo d
e Pedro (Mt
16:16,17, 21-23).
Confiar mais na técnica do que no Espírito Santo – Cada caso é um caso e Deus dará experiênc
ias
novas a cada dia.
“Você é melhor e mais ungido que o fulano” – é uma estratégia sutil de incutir orgulho no seu
coração. A idolatria não provém de Deus, é obra da carne.
9 . Não ter um mentor ou relacionamentos profundos – Uma verdadeira amizade constitu
i-se num
verdadeiro “confessionário”. Dra. Gláucia Medeiros afirma: “De dez pessoas que buscam minh
a clínica
psicológica, cinco não necessitariam, se tivessem amizades profundas”.
10 . Descuidar da família – Antes da igreja, Deus criou a família, este foi o projeto
original do criador.
Cuidar da igreja ou de qualquer outra coisa, sacrificando sua família é andar na con
tramão da vontade de
Deus. Reveja sua agenda e prioridades. “Nenhum sucesso na vida ou no ministério, com
pensa o fracasso
no lar”.
14
INIQUIDADES FAMILIARES (MALDIÇÕES)
Daniel 9:1-23
Alcione Emerich
“Sim, todo o Israel transgrediu a tua lei, desviando-se, para não obedecer à tua voz;
por isso, a maldição
e imprecações que estão escritas na lei do Moisés servo de Deus, se derramaram sobre nós;
porque
temos pecado contra ele (...) Ó Senhor, segundo todas as tuas justiças, aparta-se a
tua ira e o teu furor
da tua cidade de Jerusalém, do teu santo monte; porquanto por causa dos nossos pec
ados e por causa
das iniqüidades de nossos pais, se tornaram Jerusalém e o teu povo opróbrio para todos
os que estão em
redor de nós” (Dn 9:16).
“O protestantismo evangélico tende centrar sua teologia na obra de Deus para salvação do
ser humano.
Particularmente em suas formas mais populares, menos refletidas, o evangelho é his
toricamente
proclamado em termos da salvação individual, o chamamento do pecador a Cristo. Por c
ausa desta ênfase
na salvação individual, os evangélicos tendem a abordar o mal como individual. Se o tr
abalho redentor de
Cristo é suficiente para cobrir todo o pecado, e se a salvação é entendida como sendo in
dividual, então o
pecado que a salvação cobre também tem que ser individual. Caso contrário, a morte de Cr
isto seria
insuficiente para cobrir nossos pecados. Porque ela é suficiente e porque a salvação é v
ista como a
redenção do indivíduo, o pregador evangélico é forçado ao exame do pecado que é individual. O
perigo
de tal abordagem é que aqueles que acentuam exclusivamente as dimensões individuais
da salvação não
podem entender a abrangência total do mal e nem apreciar o trabalho total da salvação
de Cristo”
(Robert C. Linthicum, pg. 51).
1 . A HERANÇA DE NOSSOS PAIS
I Pd 1:18 – “Legaram” significa: Transmitir, doar, herança, deixar por testamento
Biológica (genética)
Psicológica
Espiritual
2 . ANÁLISE EXEGÉTICA: BÊNÇÃO E MALDIÇÃO
Sentido da palavra “BÊNÇÃO”
Do hebraico Barak e do grego Eulogetos.
Barak vem de “berek” (ajoelhar) dando a entender que a bênção está ligada ao ato de ajoelhar
ou de se
submeter.
DITVT – “Abençoar quer dizer ‘conceder poder para alcançar sucesso, prosperidade, fecundid
ade,
longevidade, etc’”.
DITNT – “Abençoar originalmente significava uma força benéfica que uma pessoa podia transm
itir a
outra e que ficava em contraste com o poder destrutivo do amaldiçoar”.
A bênção é transmitida do maior para o menor: a) Pai em relação ao filho (Gn 49); b) Irmãos e
relação a
irmão (Gn 24:60); c) Rei em relação aos subordinados (I Rs 8:14). Sua função é produzir vida
abundante
e produtiva a algo (Gn 2:3; I Sm 9:13; Is 66:3).
15
Sentido da palavra “MALDIÇÃO”
ALAH (heb.) – 35 vezes (Dt 29:12 e 14 a 21).
Usado para expressar um tipo de maldição que vem sobre alguém que quebra um juramento.
QALAL (heb.) – 130 vezes
Significa: insignificância, rebaixar, desprezar, ridicularizar, zombar, fórmula
Golias amaldiçoou Davi (I Sm 17:43)
Balaão chamado para amaldiçoar Israel (Nm 22:6)
Hagar desprezava Sara (Gn 16:4 e 5)
Ebal – “Para amaldiçoar...”
ARAR (heb.) – 63 vezes
Com base no acadiano arãru, “capturar, prender”, e no substantivo irritu, “armadilha, fu
nda”, Brichto
interpreta “Arar significa prender (por encantamento), cercar com obstáculos, deixar
sem forças para
resistir”.
Alah e Qalal representam estados descritivos do que pode acontecer, quando por e
xemplo, uma palavra
maldita é proferida ou quando rompemos nossa aliança com Deus através de um pecado. Ar
ar é usado
para descrever a concretização destas maldições. Arar representa o estado de amaldiçoado c
om todas as
suas implicações. É a situação a que se chegou quando uma qalal ou alah foram movimentadas
contra
alguém.
Gn 3:14 e 17 – “Maldito és mais do que todos os animais...”
Gn 4:11 – “Maldito por sobre a terra...”
Dt 27:15 a 26 – “Maldito...”
Gn 12:3 – “os que tem amaldiçoarem (qalal – “proferir fórmula), eu os amaldiçoarei ( arar)”
ANÁTEMA (gr.)
Significa: Algo separado para a destruição.
Rm 9:3; I Co 12:3; 16:22; Gl 1:8 e 9
KATARAOMAI (gr.)
“Até o dia presente, conforme se entende no oriente, seu alvo é destruir o objeto da m
aldição, sendo que o
entrega à operação destrutiva dos poderes sobrenaturais ou os levanta para operarem co
ntra ele”
(DITNT).
Mc 11:21 – “Mestre a figueira que amaldiçoaste secou”.
Rm 12:14 – “Abençoai aos que vos perseguem, abençoai, e não amaldiçoeis [kataraste]”.
Lc 6:28 – “Bendizei aos que vos amaldiçoam [kataromenus]” .
KAKOLOGEO (gr)
Mc 9:39 – “Ninguém que faça milagres em meu nome, pode falar mal de mim”
At 19:9 – “Falam mal do caminho”
Kakologeo tem sentido diferente de Kataraomai
RHAKA (gr.)
Mt 5:22 – “cabeça oca, tolo”
16
3 . CONTEXTO DA BÊNÇÃO E MALDIÇÃO
Dt 11:26-32.
Tanto a bênção como a maldição devem ser entendidas no contexto da ‘aliança’. Em Dt 27 e 28,
s
está fazendo uma aliança com o seu povo. A Bíblia num todo, mostra-nos que a forma de
Deus
relacionar-se conosco sempre foi através de alianças.
O que é uma ALIANÇA? “Uma promessa solene feita ligando duas ou mais pessoas, grupos,
famílias,
entidades, organizações, através de um juramento. Este juramento pode ser feito de uma
forma verbal ou
através de um ato simbólico. Esta forma de juramento tem que ser reconhecida por amb
as as partes
como ato formal que liga os envolvidos a cumprirem a sua promessa”.
Consequentemente, a causa básica das maldições é a DESOBEDIÊNCIA.
4 . O QUE CARACTERIZA A MALDIÇÃO?
Dt 28:45 e 46 – “Todas estas maldições [qalal] virão sobre ti ... Serão no vosso meio por si
nal [marca,
insígnia] e por maravilha (estupefação, perplexidade, susto), como também entre a tua de
scendência para
sempre”.
Êx 20:5 – “Visito a iniquidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração”.
Dt 28:45 e 46 – SEIS CARACTERÍSTICAS:
Persistência do sintoma
Causa destruição
Revela que a lei de Deus foi quebrada
Sinal
Perplexidade
Alcança a descendência
SINAIS DA MALDIÇÃO:
1. Capacidades mediúnicas herdadas
2. Enfermidades repetitivas, especialmente sem diagnóstico médico claro
3. Insuficiência econômica contínua
4. Situações crônicas de perdas repentinas, acidentes e cirurgias.
5. Abortos e homicídios
6. Violência
7. Insanidade e colapsos mentais crônicos
8. Transferência de vícios e comportamentos (alcoolismo, desejo sexual desordenado,
jogatina)
9. Quadro crônico de mortes prematuras
“O ponto importante é que uma vez enviada tanto a maldição como a bênção, tendem a continuar
través
dos tempos até serem revogadas e canceladas. Isto significa que pode haver forças qu
e estejam operando,
17
forças essas que foram movimentadas nas gerações prévias. Consequentemente podemos estar
lidando
com algo nas nossas vidas, que não aconteceram nas nossas vidas, durante a nossa v
ida, mas tem uma
origem longínqua, até centenas de anos atrás”.
5 . TIPOS DE MALDIÇÕES
Maldição na linhagem – Êx 20:5; 34:7; Nm 14:18; Jr 32:17 e 18
“Até a terceira e quarta geração” – é uma frase tipicamente semita que indica continuidade e
deve ser tomada em sentido aritmético.
Temos que entender que não somos os culpados pelos pecados dos nossos pais, mas po
demos
sofrer as conseqüências.
“Espíritos Familiares” são certos demônios que penetram, geralmente, nas raízes das famílias
,
com o passar do tempo, trazem presos a si vários membros desta família ao tipo de ma
ldade que
aquele demônio expressa. Ele é transmitido de geração a geração, e o que faz torna-se caract
erística
da própria família, em todas as gerações”.
Maldições de Terceiros – Pv 18:21; Tg 3:6-10
Nossas palavras movimentam o mundo espiritual. As palavras são sementes que podem
germinar
vida ou morte. Como temos usado nossas palavras?
A língua pode “contaminar o corpo inteiro” e “colocar em chamas toda carreira da existênci
a
humana” (Tg 3:6-10).
Derek Prince disse que “Deus ordenou a sociedade humana, numa maneira que haja
relacionamentos entre pessoas onde uma em virtude do relacionamento, tenha autor
idade sobre a
outra. Assim como o marido tem autoridade sobre a esposa, pais têm autoridade sobr
e os filhos,
professores têm autoridade sobre os alunos, o pastor tem autoridade sobre sua cong
regação”.
Nomes podem revelar maldições. Walter Kaiser, PhD, diz que a palavra ‘nome’ (do hebraico
shem), com origem no árabe, que dizer Assinalar, marcar com ferro quente. “O nome es
colhido
para uma criança freqüentemente expressava os desejos e expectativas que os pais tin
ham por ela
quando viesse amadurecer. Isso fica evidente no processo de mudar o nome, por ex
emplo, quando
Jacó se torna Israel (Gn 35:10)”.
Abaixo temos uma série de expressões que devem ser banidas do nosso vocabulário, pois
as
mesmas podem vir carregadas de morte espiritual e opressão sobre quem as lançarmos:
Imbecil, canalha, vadio, burro, jumento, desgraçado, o diabo te carregue, vai pro
inferno, isso é mal
de família, esse menino é igualzinho ao pai, estou com as macacas (quer dizer, estar
possesso por um
demônio), doida varrida, moleque (é uma variação de Moloque)1, danado (quer dizer, imund
o, nas
trevas), hoje é meu dia de azar, pobre nasceu pra sofrer, estou com uma fome do in
ferno, um dia
você me paga, você vai se casar e seu marido vai fazer a mesma coisa com você, seus fi
lhos um dia
farão o mesmo com você, você vai passar fome, que você se dane etc.
1
O termo é associado a crianças porque Moloque era um deus pagão que recebia sacrifícios
de crianças.
18
Maldição Auto-Imposta – Sl 109:17
É quando alguém profere palavras ou frases que têm um sentido pernicioso e destruidor
contra si
mesmo. A auto-maldição reflete uma crise de identidade cristã e a falta de conheciment
o acerca de
quem somos em Cristo.
Eis alguns exemplos de auto-maldições:
Sou uma pessoa tão burra que fiz...
Como sou desastrada...
Eu sou um imbecil...
Para mim nunca dá certo...
Pobre nasceu é pra sofrer...
Não sou capaz de nada...
Eu não dou pra nada...
Vou morrer na miséria...
Como sou idiota...
É terrível ser desastrado como eu...
Meu corpo é horrível...
6 . ARGUMENTOS CONTRA
Ez 18:1-32.
"Porque não leva o filho a iniquidade do pai? Porque o filho fez o que era reto e
justo, e guardou todos
os meus estatutos e os praticou, e por isto certamente viverá".
"A alma que pecar, essa morrerá: o filho não levará a iniquidade do pai, nem o pai a i
niquidade do filho;
a justiça do justo ficará com ele, e a perversidade do perverso cairá sobre este". Ver
sículos 19 e 20.
De acordo com Dr. Plumtree esta passagem foi escrita pelo profeta para evitar o
abuso dos Israelitas que
jogavam a responsabilidade do seu sofrimento à desobediência dos seus antepassados,
sem tomarem uma
posição de arrependimento e mudança de atitudes. Por outro lado, o Dr. Brewnlee diz qu
e o profeta estava
tentando convencer o povo de Deus ao arrependimento, pois, ele estava tendo uma
atitude fatalista,
dizendo que nada poderia ser feito, pois ele estava condenado pelos pecados dos
pais, ou seja, dos
antepassados.
O livro de Ezequiel foi escrito durante o cativeiro babilônico, este é o contexto hi
stórico. No capítulo 18,
O profeta Ezequiel está tratando com a responsabilidade pessoal para com o pecado.
Não reconhecendo
seu pecado o povo adotou uma posição “fatalista” (ref. Lm 5:7), alegando que o motivo de
seu castigo
foram as iniquidades de Manassés e de outros reis que levaram a nação à idolatria. A cul
pa é pessoal. A
Escritura diz que o salário do pecado é a morte (Rm 6:23), e o interessante é que a ênfa
se de Ezequiel
quanto a consequência do pecado é a morte (v.4,13,17,18,21,23,24,26,28,31). A morte é
consequência
individual do pecado. Meu filho não leva o meu pecado nem irá morrer por ele, e nem
eu irei morrer
pelos seus pecados. A responsabilidade é pessoal. Cada um vai dar conta de si a De
us. Estamos
considerando a maldição, os efeitos do pecado, as consequências do pecado e não a culpa
do pecado. Da
mesma forma, como a culpa do pecado deve ser apropriada pessoalmente a consequênci
a ou o julgamento
do pecado (tais como: opressão, enfermidade, hábitos, vícios, etc.) que já foi resolvida
na cruz do
19
calvário, deve ser apropriada pela fé. Para concluir, entendemos então, que Ezequiel 1
8 trata da culpa
individual, enquanto que textos como Êxodo 20:5, tratam da consequência dos pecados
nas gerações.
7 . PROPÓSITO DAS MALDIÇÕES (GERAL)
1 Lugar – A maldição é a denúncia contra o pecado (Dt 27:15-26).
2 Lugar – A maldição é o julgamento de Deus contra o pecado (Is 24:5-6).
3 Lugar – Mostrar a conseqüência do pecado, ou seja, da quebra de nossa aliança com Deus
(Dt 28:1568).
4 Lugar – Demonstrar que o uso indevido e inconseqüente da língua pode trazer sérios prej
uízos
espirituais, sobretudo se estas palavras são proferidas por pessoas que são autorida
des sobre outras (Tg
3:6-10).
8 . INSTRUMENTOS DA MALDIÇÃO
Homem e Mulher: São os portadores da autoridade de Deus na terra. II Co 5:20; Tg 3
:10; Js 6:26; Mt
18:18.
Pessoas com autoridade de parentesco: Pais, avós, tios, irmãos. Gn 31:32; Ef 6:2-4;
5:22-25.
Autoridades civis, políticas, eclesiásticas em geral: Ef 6:5-9; Hb 13:17; Êx 18:13-27;
Mt 8:1-13; At
23:5; Rm 13:1-7.
Médiuns e espíritas: Dt 18:10.
9 . AS CAUSAS DAS MALDIÇÕES
Dt 27 e 28 nos fala acerca de maldições e bênçãos. Quando as maldições foram proclamadas, tod
s os
homens, mulheres, crianças, avôs e avós as ouviram e responderam "Amém, assim seja". Deu
s queria que
soubessem que o pecado traz uma maldição. Estava procurando ser severo com respeito
ao pecado, mas
desejava no fundo ser bondosos para com eles, para que não atraíssem maldições sobre sua
s vidas.
Na verdade, todas as maldições têm raízes na desobediência. No ministério de libertação, temo
aprendido a ser específicos com o pecado; por isso, baseados principalmente no tex
to de Deuteronômio
27 e em outros, especificaremos tipos de pecados que trazem maldições.
1Causa: Idolatria e Ocultismo (Dt 2:15; Êx 20:1-5). Não é surpresa o fato de serem, os
primeiros da
lista, pois as maldições mais fortes vêm destes pecados.
2 Causa: Desonrar os pais (Dt 2: 16) - Filhos que desprezam e se rebelam contra o
s pais, estão sob
maldição. Derek Prince diz que "nunca soube de alguém com atitudes erradas para com os
pais que veio
sobre ele completa bênção de Deus".
3 Causa: Toda forma de injustiça (Dt 27:17-19, 24, 25) - Injustiças como: Roubo de te
rra (v. 17);
oprimir e desrespeitar o cego (v. 18); o órfão, a viúva e o estrangeiro (v. 19); e peq
uenos em geral;
homicídio (vv. 24-25); aborto; etc.
4 Causa: Sexo desnatural (Dt 27:20-23) - Adultério, incesto (v. 22), bestialidade (
v. 21), fornicação,
práticas homossexuais, etc. Marylin Hickey considera o pecado sexual como o pior.
5Causa: O homem que confia no homem (Jr 17:5-6) - Deixar de confiar em Deus para
confiar no
próprio braço.
6 Causa: Roubo do dízimo e da oferta (Ml 3:8-10).
20
7 Causa: Fazer a obra do Senhor com relaxo (Jr 48:10).
8 Causa: Maldições proferidas por pessoas investidas de autoridade (Gn 31:22-32; Rm 1
3:1-7; Ef 6:1-4).
9 Causa: Maldição auto-imposta (Mt 15:11; Pv 18:21).
10 Causa: Maldições proferidas por representantes de satanás: médiuns, feiticeiros etc. (
Nm 23:23; Dt
18:10-12).
11 Causa: Aliança com ímpios (II Co 6:14-16) - Estar em aliança com pessoas que estão uni
das com
forças malignas.
12 Causa: Maldição de oração personificada (Tg 3:14-15; 4:3) - Prince diz que "pessoas po
dem falar e
até orar contra outro. Assim fazendo, se não estão na direção do Espírito, mas na direção da
a, elas
oram por más ou ruins emoções, e as conseqüências de sua oração é uma maldição".
13 Causa: Desobediência generalizada (Dt 27:26) - As maldições vem quando desobedecemos
a Deus.
Esta é a causa principal.
10 . MALDIÇÃO SEM CAUSA
"Como o pássaro que foge, como a andorinha no seu vôo, assim a maldição sem causa não se c
umpre".
(Pv 26:2).
Esse versículo expõe um princípio bíblico que é respeitado no mundo espiritual: toda maldição
só se
estabelece quando há uma causa. Grave isto: Por trás de cada maldição há um pecado não trata
do ou
inconfesso.
A causa das maldições na família é o pecado. Pecado de quem? Dos pais.
Qual é a causa da auto-maldição? O pecado de se auto-amaldiçoar. A ordem de Deus é que não
amaldiçoemos, mas que abençoemos tanto aos outros como a nós mesmos. As nossas palavra
s tanto
liberam a ação divina como a ação satânica.
A maldição de terceiros também só terá êxito se houver causa. Normalmente as maldições são
lançadas devido aos conflitos, discórdias e contendas. Uma pessoa que se sinta ofend
ida pode lançar
maldições sobre outra. Mas as palavras não alcançarão seu destino, se houve justiça e integr
idade por
parte de quem as recebe (Nm. 23:8).
11. ROMPENDO AS MALDIÇÕES
Gl 3:13 – “Cristo nos resgatou (gr. exegorasen - comprou para fora de) da maldição da le
i, fazendo-se ele
próprio maldição em nosso lugar, porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendur
ado em
madeiro”
Se Cristo nos resgatou da maldição, por que há sinais evidentes de maldições sobre muitos
cristãos?
Ef 1:3 – “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com
toda sorte de
bênção espiritual nas regiões celestes em Cristo”
Mt 18:18 – “Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra, terá sido ligado no
céu, e tudo o que
desligardes na terra, terá sido desligado no céu”
O verbo da expressão “terá sido ligado no céu” e “terá sido desligado no céu” está no particí
ito
passivo (WILLIAMS); então, a referência é às coisas num estado de já realizadas, isto é, já l
gadas ou
desligadas no céu. Isto nos ensina que qualquer coisa que seja ligada ou desligada
pelo crente é feita na
base de que essa mesma coisa já está feita “nos céus”, quer dizer, pelo próprio Senhor Jesus
. “Isso indica
21
a necessidade de sincronização entre o céu e a terra. A sequência é: o céu toma a iniciativa
; e, na terra, os
crentes obedecem” (Peter Wagner)
Dois Pontos Importantes:
Apropriar-se da obra de Cristo realizada na Cruz
João Calvino – “Já salientei que Cristo não deixou inacabada nenhuma parte da obra da noss
a salvação;
mas, não devemos inferir disto que já possuímos todos os benefícios obtidos por Ele para
nós, pois Paulo
diz com verdade, ‘...em esperança somos salvos’, ‘ainda não se manifestou o que havemos de
ser’ (I Jo
3:3). (...) Nesta vida atual desfrutamos de Cristo à medida que o abraçamos por meio
das suas
promessas” (Institutas – Resumo, pg.167,168)
Augustus Nicodemus – “...A igreja vai encontrar tremenda oposição desses principados e p
otestades,
das forças espirituais do mal, que vão ataca-la continuamente, tentando evitar que o
s cristãos desfrutem
dos seus privilégios em Cristo, e fazendo com que se desviem da sua direção e propósito” (
Guerra
Espiritual, pg.15)
Seja um cumpridor da Aliança
João Calvino – Neste santo matrimônio importa que haja mútua fidelidade.
Dt 30:19 – “Os céus e a terra tomo hoje por testemunhas contra ti que te propus a vida
e a morte, a bênção
e a maldição: escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência”.
12 . LIDANDO COM AS MALDIÇÕES NA LINHAGEM
1 . Faça um diagnóstico acerca de sinais de maldições que tem estado presentes na sua vi
da e na de
seus familiares (incluindo todos os parentes). Anote os ‘sinais’ mais repetitivos. (
cf. Dt 28:45-46; Dn
9:11-15). Ex: prostituição, divórcio, enfermidades específicas, violência, mortes estranha
s etc.
2 . Reconheça humildemente que sua vida e família podem estar sob o jugo de uma mald
ição. Daniel
reconheceu tal realidade, “...a maldição e imprecações que estão escritas na lei de Moisés, s
rvo de
Deus, se derramaram sobre nós; porque temos pecado contra ele” (9:11).
3 . Confessar se identificando com os pecados do toda a sua família, incluindo anc
estrais. Como já
falamos Daniel (Dn 9:1-19), Neemias (Ne 1:4-11), Esdras (Ed 9:1-15), assim como
todo o Israel (Ne
9:1-3), confessaram não só seus pecados, mas também os de seu povo e também dos seus
antepassados. Primeiramente, anote todos os padrões pecaminosos da família (caso não s
aiba use a
lista de Dt 27) e então, confesse todos os pecados ao Senhor. Será necessário tempo pa
ra que faça
isso. Em Ne 9:3, vemos o povo de Israel passando uma quarta parte do dia só confes
sando pecados.
Isso nos ensina, que não podemos lidar com o pecado de qualquer forma.
4. Tome posse e declare conforme Gl 3:13, que Cristo já levou todas as suas maldições
para a cruz.
5 . Em último lugar, comande aos espíritos familiares que saiam da sua vida e linhag
em familiar. Use
a sua autoridade para ligar e desligar (Mt 16:19; Lc 10:19). De acordo com a nat
ureza dos ‘sintomas
familiares’ (veja no item 1), comande aos demônios que se retirem, em nome de Jesus.
Ex: Se na sua
família há muita violência, confronte o espírito de violência. Assim faça com os outros sina
is de
maldição.
22
13 . LIDANDO COM AS MALDIÇÕES DE TERCEIROS E AUTO-IMPOSTAS
1 . Anote todas as palavras ou frases negativas que foram proferidas contra você.
Rememore,
sobretudo as palavras proferidas por aqueles que são autoridades sobre sua vida. A
note também
palavras de maldição que citou contra si mesmo.
2 . Reconheça mais uma vez que pode estar sob o efeito de alguma destas palavras a
maldiçoadoras
que foram proferidas contra você ou por você mesmo.
3 . Faça uma lista daqueles que te amaldiçoaram e perdoe-os individualmente.
4. Reconheça e agradeça ao Senhor por Ele ter levado cada uma das suas maldições para a
cruz,
conforme Gl 3:13.
5 . Cite cada palavra ou frase de maldição e quebre o seu poder espiritual, em nome
de Jesus.
6 . Comande aos demônios que concretizaram estas palavras sobre a sua vida, que sa
iam em nome de
Jesus
23
ALIANÇAS DO PASSADO
Josué 9:1-6; 14-16
Alcione Emerich
1 . ALIANÇAS NOS TEMPOS BÍBLICOS
Deus e Noé
Deus e Abraão
Deus e Davi, etc
Jesus e os Discípulos – “...o sangue da nova aliança” – Mt 26:28
O que quer dizer uma aliança? Relação Comprometida.
No mundo antigo: seriedade de uma aliança.
2 . EXISTEM ALIANÇAS PERIGOSAS
Quando Israel entrasse em Canaã, deveria tomar cuidado com alianças erradas e engano
sas.
3 . ISRAEL ENTRA EM CANAÃ
Derrotaram Jericó; então, ... surgem os Gibeonitas com uma proposta – “fazer uma aliança”.
Israel não consulta a Deus.
Josué 24 – Mensagem de despedida e Renovação da aliança (versos 14 a 25).
Pergunta: Na medida em que o povo renova seu pacto com Deus, o pacto antigo com
os Gibeonitas foi
automaticamente cancelado? Sim ou não? Qual é a sua opinião?
Leia 2 Sm 21
4 . ALIANÇAS QUE PRECISAM SER RENUNCIADAS
Alianças com Deuses ou Demônios
Ex 23:31-33 –Laço, armadilha
Salmo 115:1-8 - Despersonalização
I Co 10:19-20 – Koinonia
Caso 1 – “Mas isto foi a 13 anos!?”
Caso 2 – Atração pelo mar
Caso 3 – Idolatria pelos cabelos
Caso 4 – Compulsão para se comer doces
Alianças Através do Sexo
I Co 6:15-18; Eclesiastes 7:26
24
Como se dá um casamento nos dias de hoje? Etapas...
Willian Coleman – Manual dos Tempos e Costumes Bíblicos: “Sabemos que era a prática do a
to sexual
que selava o casamento. Apos a cerimônia e a troca de presentes, a relação sexual era
o que determinava
que eles se encontravam realmente casados” (Pg. 109)
Paulo (como judeu-cristão) afirma: é o ato sexual que faz de duas pessoas UMA SÓ CARNE
(dentro ou
fora do casamento). Veja as implicações disto!
Sexo: físico, psicológico e espiritual (derramamento de sangue)
Ilustração das Folhas
Caso 1 – Presa ao ex-marido
Caso 2 – “É como se ele me acompanhasse”
Caso 3 – Sonhos com o primeiro namorado
Caso 4 – “Não gosto dele, mas ele me domina” (seminarista)
Alianças Através de Relacionamentos Inescrupulosos
Modos de fazer aliança:
Promessas e juramentos (Gn 21:23; 26:29; Josué 9)
Dar e trocar presentes (Jos 9; Gn 21:27; 1 Sm 18:1-5)
Objeto memorial (Gn 31:45-46)
Comer juntos (Gn 31:46; 26:30)
Caso 1: “Eu entreguei minha alma para ele”
Caso 2: “Um espírito transferiu-se para mim”
Caso 3: Dor na perna insuportável
4 . ORAÇÃO DE DESLIGAMENTO DOS PARCEIROS SEXUAIS
“Pai celestial, quero neste momento confessar todos os meus pecados sexuais e toda
s as vezes que
entreguei ilicitamente o meu corpo aos espíritos de prostituição (confesse dando nomes
aos pecados).
Quero nesta hora, também, renunciar e me desligar, no mundo espiritual, de cada pa
rceiro (a) com quem
me envolvi no passado (cite nome por nome – é importante que se comece da primeira e
xperiência).
Declaro que o meu corpo, minha alma e meu espírito estão separados destas pessoas. E
u tomo a espada
do espírito e corto todas estas ligações. Eu ponho a mão em meu coração e entrego todas as p
artes desta
pessoa que estão em mim e devolvo tudo o que é dela e que ainda permanece em mim. E,
finalmente,
coloco o sangue de Jesus entre mim e cada parceiro (a) sexual do passado, em nom
e de Jesus”.
25
5 . RENÚNCIA DE ALIANÇAS ATRAVÉS DE RELACIONAMENTOS INESCRUPULOSOS
“Pai celestial, neste momento quero te pedir perdão por ter me envolvido com esta pe
ssoa (cite o nome)
pois este relacionamento foi de grande prejuízo para mim. Quero, em nome de Jesus,
renunciar a toda
aliança que estabeleci e, também, declarar o desligamento de minha vida desta pessoa
. Renuncio os
juramentos (cite cada um), os presentes dados e recebidos (cite cada um), os obj
etos que estipulamos
como memoriais de nosso relacionamento (cite cada um) e assim, também, renuncio a
todas as vezes que
fortalecemos nosso vínculo fazendo as refeições juntos. Cancelo e expulso todos os demôn
ios que se
transferiram para minha vida, assim como mando embora aquelas entidades que esti
veram ligando
minha alma à alma desta pessoa (cite o nome). Te agradeço pela minha libertação, em nome
de Jesus”
6 . IMPLICAÇÕES HISTÓRICAS
O que se entende por oração de renúncia? No primeiro século, era costume fazer a seguint
e pergunta aos
adultos que iriam passar pelo batismo: “Você renuncia ao diabo e a todas as suas obr
as?”; e, o batizando
respondia: “Eu renuncio ao diabo e a todas as suas obras”. Depois disso, ele era bat
izado. Na língua
latina, esta oração era chamada de “abrenuntiatia diabole”. Kelly diz ainda que Justino
descreve como os
pagãos renunciavam a ídolos e se voltavam a Jesus Cristo. Esta tradição de renunciar a S
atanás, antes do
batismo, remonta ao terceiro século na África e a tradição apostólica, de acordo com os re
latos de
Hipólito.
Neil T. Anderson, no seu livro, Quebrando Correntes, confirma o que falamos ante
riormente, dizendo
que “a igreja primitiva incluía isto em sua declaração pública de fé: “Eu te renuncio Satanás
a todas as
tuas obras e estratagemas”. A igreja católica, a igreja ortodoxa oriental e muitas o
utras igrejas adeptas
de rituais litúrgicos ainda requerem esta renúncia como parte da confirmação. Por alguma
razão, essa
renúncia desapareceu da maioria das igrejas evangélicas. Você não só deve acatar a verdade
, mas
também renunciar a satanás e suas mentiras”.
Ainda hoje, no ritual da Igreja Anglicana e na Igreja Metodista, ainda encontram
os uma declaração de
renúncia e de abjuração de Satanás, na hora do batismo ou quando a pessoa vai se tornar
membro da
Igreja. Uma fraqueza neste tipo de ritual é que isto pode tornar-se apenas uma tra
dição morta, e a pessoa
poderá repeti-la sem nenhuma consciência. Mas o fato de se ter este tipo de abjuração de
Satanás e às
suas obras no ritual da Igreja Anglicana é muito significativo. Isto mostra quanto
os pais da Igreja
estavam conscientes quanto a realidade do mundo dos espíritos e quanto eles sabiam
da importância da
abjuração da antiga lealdade aos deuses deste século, por parte dos que queriam tornar
-se seguidores de
Jesus Cristo.
Após trabalhar algum tempo com este ministério, comecei a pesquisar, na história da ig
reja, como os
cristãos antigos procediam na libertação de oprimidos. Descobri que existem abundantes
provas históricas
de que a Igreja antiga praticava com freqüência a oração de renúncia. No livro “Vozes do Cri
stianismo
Primitivo”, da autoria de Paulo Siepierski e E. Glen Hinson, verificamos que estes
autores fizeram uma
pesquisa sobre a prática do batismo da Igreja Primitiva nos anos 100 e 200 AD. Seg
undo eles, o contexto
da Igreja Primitiva era tão feiticeiro quanto o nosso. A igreja primitiva concebeu
e praticou o batismo em
meio a uma sociedade que temia espíritos, e, sobretudo, a idéia principal do batismo
na igreja primitiva,
era a de participação no triunfo de Cristo sobre Satanás e suas hostes através do dom do
Espírito Santo.
E. Glenn Hinson e Paulo Siepierski fazem o seguinte comentário: “Um estudo dos sermões
e tratados
sobre batismo na época dos Pais da igreja, confirma a impressão criada pelas observânc
ias batismais
enunciadas, ou seja, que todo o processo de iniciação almejava preparar o novo conve
rtido para sua
batalha contra os espíritos. Por trás desse objetivo estava o seguinte raciocínio: ant
es de se tornar
cristão, acreditava-se, o convertido era súdito de Satanás, sendo, literalmente, e não a
penas na teoria,
mantido cativo. Isso era verdade em relação a todos os cidadãos do “mundo”, a esfera domin
ada por
Satanás. O caráter e os hábitos destes cidadãos tinham sido moldados por poderes demoníaco
s; estavam
26
servindo Satanás em suas vocações e ocupações. Algumas vocações, particularmente, representav
m os
interesses de Satanás - feitiçaria, confecção de ídolos, corrida de cavalos, luta em comba
tes de
gladiadores, prostituição, alcovitamento, ensino em escolas pagãs etc.
Quando uma pessoa se tornava cristã, deveria quebrar o jugo dos espíritos e não deixar
nenhum vestígio
do controle deles, para que ela pudesse se submeter totalmente a Cristo e partic
ipar em seu reino. O jugo
de Satanás era tão firme sobre os mágicos, por exemplo, que no terceiro século, o cismátic
o bispo
Hipólito, de Roma, não permitia sequer que eles recebessem instruções preliminares. No g
eral,
entretanto, a igreja aceitava todos que quisessem mudar seus hábitos e ocupações, cert
a que Cristo
poderia verdadeiramente transformar a vida deles.
Mas, uma vez que a igreja aceitava um dos escravos de Satanás, investia com toda f
orça para libertá-lo
dos espíritos. A renúncia a “Satanás, sua pompa e seu serviço”, olhando para o ocidente, ver
balizava o
rompimento; o reconhecimento de Cristo, olhando para o oriente, completava a dem
onstração de uma
total troca de fidelidade. Teatro, corrida de cavalos, caça, oração em templos de ídolos
, adoração de
ídolos, adivinhação, leitura de vôos dos pássaros, uso de amuletos e todas as outras coisa
s que
pertenciam à “pompa” e “serviço” de Satanás tinham que acabar. Tais coisas, conforme explica
iceta
de Ramesiana,“são as correntes da serpente, as quais são algemadas na alma das pessoas
e as levam
para a prisão do inferno”. Quando uma pessoa renuncia a Satanás, arremete as correntes
para trás de
suas costas, na face do inimigo ”
7 . IMPLICAÇÕES TEOLÓGICAS
O que é uma Aliança?
“Uma promessa solene feita, ligando através de juramento, que pode ser uma fórmula ver
bal ou através
de uma ação simbólica. Tal ação ou fórmula é reconhecida por ambas as partes como um ato form
l que
liga o ator a cumprir a sua promessa” (Interpreter’s Dictionary of the Bible).
“Aliança (berit) – tratado, aliança de amizade, entre indivíduos, acordo ou trato; em uma
obrigação
entre um monarca e seus subordinados: Uma constituição; entre Deus e o homem: uma al
iança
acompanhada de sinais, sacrifícios e um juramento solene que selava o pacto com pr
omessas de bênção
para quem guardasse a aliança e de maldição para quem o quebrasse.
A etimologia da palavra é incerta. Pode estar relacionada com a palavra acadiana b
urru, que significa
‘estabelecer uma situação legal por meio de um testemunho acompanhado de juramento’; alg
uns, porém,
relacionam o termo com a palavra acadiana birtu, ‘grilhão’, que é um derivado da palavra
que tem o
sentido de ‘entre’ (preposição). L. Kohler sustenta que a palavra está relacionada com a r
aiz brt, que tem
relação com a comida e a porção envolvida na refeição da aliança. A raiz não é usada, em nenh
arte,
como verbo no AT, como também nenhum derivado desta raiz; todavia, a ação que envolve
o
estabelecimento de uma aliança emprega a expressão ‘cortar (fazer-ARA) uma aliança’ (Gn 15
:18); isto é,
fazer um sacrifício de sangue como parte do ritual da aliança. Kohler teria assim o
animal comido na
refeição da aliança.
A aliança, como tratado ou acordo entre nações ou indivíduos, deve ser entendida com bas
e no fato de as
partes serem equivalentes ou ser uma delas superior à outra. Em Gn 14:13, Abraão e o
s amorreus eram
partes equivalentes em um tratado, mas não é o caso de Israel (sob o comando de Josué)
e dos gibeonitas
(Js 9). Aqui o aspecto do juramento da aliança se mostra de suma importância. Apesar
de os vassalos
gibeonitas estarem sujeitos a uma maldição por haverem mentido (9:22 e 23), Josué e Is
rael ainda
estavam obrigados a prover proteção para eles. Muito depois, quando Saul fracassou e
m cumprir estas
obrigações dos juramentos da aliança, sua família sofreu punição (II Sm 21).
Era prática comum levantar uma coluna de pedra em sinal de que um tratado tinha si
do estabelecido entre
duas casas ou nações (Gn 31:44 a 47). Em ambos os lados é feito um apelo à divindade com
o testemunha,
27
demonstrando que a aliança é inalterável. Além disso, como no caso do Sinai, Jacó e Labão of
ereceram
um sacrifício na montanha e tomaram, juntos, uma refeição (Gn 31:54,55). Eram usados o
utros sinais que
selavam tal acordo, tal como um casamento entre duas casas reais (I Rs 9:16). To
davia, a melhor maneira
de estabelecer uma aliança veio a ser através de um documento escrito, em que as pal
avras da aliança,
seus termos, na forma de promessas e condições, eram lidas, testemunhadas, assinadas
e seladas. Tais
documentos existem em grande quantidade. Behm conclui: “Não há garantia mais firme de
segurança
legal, paz ou lealdade pessoal, do que a aliança”. (Dicionário Internacional de Teolog
ia do Antigo
Testamento)
Como podemos perceber, as alianças, do ponto de vista bíblico, não são meros acordos ou
comprometimentos sem quaisquer implicações no mundo espiritual. Uma aliança torna as p
essoas
envolvidas a cumprirem o que prometeram um ao outro. Se alguém faz um determinado
pacto ou acordo
com o Diabo, terá como obrigação cumpri-lo. Se este indivíduo algum dia voltar-se para C
risto, é
importante que quebre verbalmente cada pacto estabelecido. Não basta apenas fazer
uma aliança com
Cristo, é preciso também romper com os antigos deuses. Nos textos abaixo, veremos qu
e Deus ordenou
que não fizéssemos alianças com os outros deuses, pois isso nos serviria de laço (confor
me Ex 23:32-33).
As pessoas que vieram do baixo espiritismo, do satanismo e de outros envolviment
os aprofundados com
as trevas, podem testemunhar o quão doloroso foi para se livrarem dos espíritos mali
gnos e, igualmente,
quebrarem os pactos passados. Há casos em que se levam meses de ministrações, em que a
pessoa é
levada a rever todo o seu passado, tomar nota de cada aliança feita, em especial,
com os demônios,
pedindo perdão a Deus e rompendo verbalmente com cada pacto.
Alianças podem ser feitas com:
Deus (Gn 9:16; 15:18)
Entre homens (Gn 21:27; 31:44)
Entre nações – política (Ex 34:12; I Rs 5:12)
Entre homem e mulher – casamento (Gn 2:24; I Co 6:16,17)
Com os deuses – demônios (Ex 23:31-33; 34:12-16; Dt 7:2-9)
8 . COMO DEVE SER FEITA A RENÚNCIA DOS VÍNCULOS
Implicações Práticas:
□ Deve ser feita com muita consciência. A oração de renúncia não pode se tornar um mero ritu
al
mecânico e morto. O indivíduo precisa ter total consciência do que está fazendo, do que
está
renunciando e da seriedade deste ato no mundo espiritual.
□ A renúncia não é uma oração a Deus, mas uma declaração ao diabo. É uma renúncia do passado
dos antigos deuses. A renúncia precisa ser ousada e destemida.
□ Deve ser feita em voz audível, não importado a tonalidade, pois o diabo não é onisciente
. Quando
a pessoa não tem idéia de como proceder, geralmente, pede-se que repita a oração de libe
rtação
juntamente com o conselheiro ou ministrante. Quando a opressão é mínima, a pessoa faci
lmente
poderá repeti-la. Outras vezes, a pessoa terá grande dificuldade em dizê-la, pelo grau
de opressão a
que está submetida.
Os que foram envolvidos com o espiritismo é de máxima importância que façam imediatament
e a
oração de renúncia para anular todas as ligações.
28
A Oração de Confissão:
Temos aprendido também acerca da importância de confessarmos os nossos pecados indiv
idualmente
diante do Senhor. Isto em libertação é fundamental. Hoje há um mau costume no meio evangél
ico que
tenho denominado “confissão por atacado”. Você já escutou orações do tipo, “Senhor, perdoe a
tidão
dos meus pecados...”, “Senhor, me perdoe por qualquer coisa ... etc”. Um pedido de per
dão geral, quase
sempre gera um perdão igualmente geral, pois é isso que vemos nas relações interpessoais
. A Bíblia é
clara quando ensina-nos que o pecado tem nome. Leia em Dt 27 e a lista que Paulo
faz em Gl 5:19 a 21, e
perceba como Deus se preocupa em dar nome aos nossos erros. Aprendamos então esta
lição: Meu
pecado tem nome, por isso devo confessá-lo nomeando-o e sendo específico.
Outra coisa que aprendemos com Deus é que o tempo não apaga os nossos pecados. Quand
o o povo de
Israel estava no cativeiro, os líderes da nação entenderam que foram principalmente os
pecados dos seus
pais (e também os seus) que estavam trazendo conseqüência de maldição sobre o povo. (confo
rme Dn 9 e
Nm 1,9:1-2. O tempo não apaga pecado, assim como também não apaga as nossas feridas da
alma. Mas
há algo que pode exterminar com os nossos pecados: O sangue de Jesus. “E, sem derram
amento de
sangue, não há remissão” (Hb 9:22).
Quando o grande evangelista Charles Finney (séc.19) falou sobre o avivamento e a f
orma de prepararmonos para recebê-lo, uma das coisas que ele nos ensina é acerca da
confissão específica de nossos pecados.
“Passemos em revista a história do nosso passado. Tomemos, um a um, os nossos próprios
pecados e
examinemo-los. Não quero dizer que devemos dar um simples relance à vida passada, ve
rificando que foi
repleta de pecados, para então ir a Deus fazendo-lhe uma espécie de confissão geral e
pedindo o seu
perdão. Não é assim. Temos que toma-los um a um. Seria aconselhável tomas nota de cada u
m à medida
que nos lembrarmos. Devemos revê-los com o mesmo cuidado que um comerciante revisa
os seus livros,
e todas as vezes que nos vier à memória um pecado, acrescentemo-lo à lista. Confissões g
erais de
pecados não servem. Nossos pecados foram cometidos um a um, e até onde nos for possíve
l apura-los,
devemos nos arrepender de um por um”.
A Confissão de Fé de Westminster, escrita no ano de 1643 por 121 teólogos na Inglaterr
a, também
expressa o mesmo princípio quanto ao modo, como devemos lidar com os nossos pecado
s, “Os homens
não devem se contentar com um arrependimento geral, mas é dever de todos procurar ar
repender-se
particularmente de cada um de seus pecados” (pg.80).
O Desligamento dos Parceiros Sexuais:
A Palavra de Deus ensina-nos que o ato sexual tem sérias implicações para aqueles que
estão envolvidos.
Paulo nos diz aos Coríntios, “ou não sabeis que o homem que se une à prostituta forma um
só corpo com
ela? Porque, como se diz, serão os dois uma só carne” (I Co 6:17; Gn 2:24). Quem se un
e sexualmente
com uma pessoa, está formando um só corpo com ela. Em outras palavras, a partir de e
ntão passam a
estar unidos espiritualmente um ao outro. Por isso, no entender de Paulo, o sexo
envolve muito mais do
que corpo e alma, mas também tem o poder de ligar um homem e uma mulher no mundo e
spiritual.
Devido à seriedade do ato em si, Deus ordenou que o mesmo fosse praticado no casam
ento e tão somente
nele.
Mas o que acontece com aquelas pessoas que vão praticando o sexo fora do padrão esta
belecido por
Deus, que é o casamento? Além de contaminarem-se com o pecado, passam a estabelecer
no mundo
espiritual uma série de alianças com os parceiros. Também os demônios que atuam em um se
vêem livres
para atuar no outro. De fato, os relatórios de pessoas que mesmo após longos anos di
stantes fisicamente
de algum antigo parceiro (e muitas destas já se encontram casadas), e ainda assim,
são assediadas com
sonhos, impressões, pensamentos fixos, vozes, sentimentos obsessivos etc, são os mai
s diversos e servem
para ratificar este princípio bíblico.
29
Posso me lembrar de uma senhora com mais ou menos 50 anos, casada, instrutora de
um seminário
teológico, que me procurou relatando os seus sonhos noturnos semanais com um antig
o noivo (quando
ainda tinha 19 anos), dos quais não conseguia livrar-se. Já era casada há quase 30 ano
s e apesar do grande
espaço de tempo e de não possuir qualquer sentimento pelo antigo parceiro, não consegu
ia livrar-se destes
sonhos. Somente após renunciar os envolvimentos lascivos e toda aliança estabelecida
no reino espiritual
entre ela e o noivo, foi que então se viu livre em Cristo e sem mais estes ‘pesadelo
s noturnos’.
9 . O QUE SE DEVE RENUNCIAR
Primeiramente, deve-se fazer uma lista completa de todos os compromissos, rituai
s e práticas do
ocultismo, espiritismo, umbanda, entidades recebidas e homenageadas, banhos, pas
ses, cantigas de
invocação, marcas no corpo, trabalhos espirituais realizados, etc. Deve também assinal
ar ligações com
catolicismo e todas as seitas em geral.
Em segundo lugar, aliste o envolvimento com outros pecados como drogas, bebedeir
a, músicas profanas,
abortos, homicídios e outros pecados de natureza moral.
Em último lugar, faça um levantamento de todo envolvimento com o sexo pervertido. É ne
cessário que se
confesse e renuncie os envolvimentos sexuais e também que se desligue a pessoa de
cada antigo parceiro,
citando o seu nome. Coloque o sangue de Jesus entre ela e cada um. Neuza Itioka
tem aconselhado
também a pessoa a orar tomando de volta tudo aquilo que ficou com o antigo parceir
o (parte da alma) e
devolver tudo que é dele espiritualmente falando, em nome de Jesus.
10 . RESULTADOS DA RENÚNCIA
□ O reino espiritual age baseado na lei da legalidade. Por isso, os demônios perdem
o direito de
posse e de permanência. As ataduras são cortadas e a pessoa tem liberdade para camin
har
espiritualmente com êxito.
□ A pessoa liberta passa a experimentar de forma mais ampla a provisão da cruz de Cr
isto.
□ As compulsões são desfeitas e a pessoa tem liberdade para ser ela mesma.
Muitas enfermidades são curadas.
□ Cortadas as ligações, os espíritos podem se manifestar.
□É bastante palpável a diferença que se verifica na pessoa que confessou seus pecados e
renunciou
a satanás e suas obras. O peso, a ansiedade, a angústia, a depressão e as prisões que ac
ompanhavam a
pessoa desaparecem
11 . EXEMPLO DE ORAÇÃO DE RENÚNCIA E CONFISSÃO
“Em nome de Jesus Cristo, eu confesso este pecado (cite o pecado) e peço perdão a Deus
. Eu renuncio
(cite cada vínculo, prática ou aliança) e comando para que todos os demônios, que vieram
em
decorrências destas práticas, sejam amarrados e saiam da minha vida e não voltem mais,
no nome de
Jesus Cristo”
O FÍSICO, O PSICOLÓGICO E O ESPIRITUAL
I tessalonicenses 5:23
Alcione Emerich
O homem é um ser tridimensional, sendo a sua natureza tríplice (I Tes. 5:23). As dim
ensões do homem
são as seguintes:
a) ESPÍRITO HUMANO = A dimensão do homem que lida com âmbito espiritual. A parte do
homem que conhece a Deus e percebe as coisas espirituais.
b) ALMA = A dimensão do homem que lida com o âmbito mental. Podemos dividi-la em cin
co
partes: intelecto (raciocínio), emoções (sentimento), vontade (desejo), consciência (jui
z interior) e
livre-arbítrio (poder de decisão)
c) CORPO = A dimensão do homem que lida com o âmbito físico. A casa em que habitamos
“Que se passa comigo?” pergunta alguém. Está é uma esfera na qual as atividades do diabo são
particularmente frequência e por demais perniciosas. Somos criaturas complexas, fe
itas de corpo, alma e
espírito; esses são interligados e regem uns aos outros. Muitos dos nossos problemas
na vida se devem a
esse fato e em nossa incapacidade de compreender o lugar, a função e o âmbito de cada
uma dessas
esferas. Naturalmente, o diabo tira vantagem disto. De fato, muitos cristãos estão n
a mais completa
ignorância nesta área em que os limites fronteiriços do físico, do psicológico e do espiri
tual se encontram.
Essa ignorância tem trazido grandes danos.
CONSIDERE O FÍSICO COM O ESPIRITUAL
Há cristãos que às vezes ficam em grande dificuldade porque confundem uma condição,
simplesmente física com uma condição espiritual. Exemplos:
I – ENFERMIDADES: Jesus ensinou a diferenciação das esferas: Mc 16:17-18; Mc 7:32-35;
9: 25
(existem enfermidades orgânicas e existem enfermidades espirituais)
Paulo: I Tm 5:23 e Gl 4:13 – O que podemos aprender?
I Tm 5:23
1- Um crente fiel pode passar pela enfermidade
2- Não é motivo de vergonha (Prov 31:4-7)
3- Deus usa a medicina
Gálatas 4:12-14
1- Soberania de Deus (“A sua maior dor será o seu maior ministério”)
2- Não houve associação com pecado ou falta de fé
II- ALTERAÇÕES HORMONAIS - A produção de hormônios tem de fato, um profundo efeito no esta
do
de espírito, no temperamento e na eficiência mental. As situações de hiper ou hiposecreção (
acima ou
abaixo do normal) das glândulas podem causar distúrbios emocionais e mentais que aba
lam a saúde e a
paz de espírito
- A hipersecreção da tiroxina, pela tireoide, por exemplo, torna a pessoa nervosa e
irritadiça
(hipertireoidismo). A baixa produção deixará a pessoa prostrada e depressiva (hipotire
oidismo).
- As mulheres demonstram acentuado otimismo e maior autoconfiança no período de ovul
ação,
quando o estrogênio e a progesterona alcançam elevado índice de produção, mas se tornam
extremamente ansiosas ou hostis quando os níveis desses hormônios caem, durante os p
eríodos
pré-menstrual e menstrual.
- Depressão pós-parto: “O pós-parto é um período de deficiência hormonal. Durante a gestação,
organismo da mulher esteve submetido a altas doses de hormônios e tanto o estrógeno
quanto a
progesterona agem no sistema nervoso central, mexendo com os neurotransmissores
que
estabelecem a ligação entre os neurônios. De repente, em algumas horas depois do parto
, o nível
desses hormônios cai vertiginosamente, o que pode ser um fator importante no desen
cadeamento
dos transtornos pós-parto”
III – ALTERAÇÕES NOS NEUROTRANSMISSORES
- Os neurotransmissores são substâncias químicas produzidas pelos neurônios, as células ne
rvosas com a
função de biossinalização. Por meio delas, podem enviar informações a outras células. Podem t
mbém
estimular a continuidade de um impulso ou efetuar a reação final no órgão ou músculo alvo.
Os
neurotransmissores agem nas sinapses, que são o ponto de junção do neurônio com outra célu
la.
- Psicotrópicos são substâncias químicas, naturais ou sintéticas, que são capazes de modific
ar de vários
modos a atividade mental, excitando, deprimindo ou provocando uma ação perturbadora
no psiquismo.
- Antidepressivo: é uma substância considerada eficaz na remissão de sintomas caracterís
ticos
da síndrome depressiva, em pelo menos um grupo de pacientes com transtorno depress
ivo. Hipóteses: a)
Redução da quantidade de neurotransmissores (serotonina e noradrenalina); b) Anormal
idade nos
receptores (up-regulation) – muito receptor, mas pouca serotonina (Os anti-depress
ivos inibem a
receptação desses neurotransmissores)
- Ansiolítico é nome que se dá aos medicamentos capazes de reduzir a ansiedade e exerc
er um efeito
calmante, com pouco ou nenhum efeito sobre as funções motoras ou mentais. O termo se
dativo é
sinônimo de calmante ou sedante.
- Antipsicóticos: na esquizofrenia tem-se excesso de dopamina (os antipsicóticos blo
queiam receptores
D2 pós-sinapticos)
IV- ANEMIA: A anemia também consta na lista dos problemas originados do físico que p
odem ser
confundidos com o espiritual. Vejamos quais são suas causas: dieta alimentar defic
iente, dificuldade do
organismo em absorver determinadas vitaminas, sangramento excessivo (hemorragias
, período menstrual
prolongado), dentre tantos outros. Agora, alguém que está anêmico apresentará quais sint
omas? Veja
alguns deles: dificuldades na respiração, fraqueza, cansaço, dificuldade de concentração,
perda de
energia, vigor e disposição para fazer as coisas.
32
V – ESTRESSE:
I Tm 4:16 – “Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Continua nestes deveres; porque,
fazendo assim,
salvarás tanto a ti mesmo como aos teus ouvintes”
1- Minha história de estresse (eletroencefalograma e revelação)
2- O que é o stress? Pecado contra o templo do Espírito
3- A ordem é: cuide de você primeiro, depois você terá condições de cuidar dos outros
4- Reveja suas prioridades:
a. Paul Yong Cho quase se divorcia (Deus – Eu – Cônjuge – Filhos – Igreja)
B – Caso de Lana Hodem – “Não havia uma noite livre...”
“Somos tentados a ver a pilha de correspondência em nossa mesa e a agenda cheia de
compromissos como indicadores da nossa importância e popularidade. Na verdade, ele
são
sinais é de que temos medo de ser insignificantes e de que não sabemos estabelecer l
imites,
dando prioridade ao que de fato importa” (Gary Olliver – pg. 43)
* Abaixo de Deus, o que a sua família pensa sobre você deve significar mais do que a
opinião de qualquer outra pessoa na face desta terra (eles conhecem o seu caráter e
os
outros normalmente apenas a sua reputação)
Dificuldades relatadas por pessoas que se encontravam em cada fase do stress
Marilda Lipp
Fase de Alerta:
SONO: Dificuldade em dormir muito acentuada devido à adrenalina.
SEXO: Libido (vontade de ter sexo) alta. Muita energia. O sexo ajuda a relaxar.
TRABALHO: Grande produtividade e criatividade. Pode varar a noite sem dificuldad
e.
CORPO: Tenso. Músculos retesados. No inicio da fase, aparece a taquicardia (coração di
sparado).
Sudorese. Sem fome e sem sono. Mandíbula tensa. Respiração mais ofegante do que o norm
al. No todo, o
organismo reage em uma perfeita união entre mente e corpo. A tensão do corpo encontr
a correspondência
na mente.
HUMOR: Eufórico. Pode ter grande irritabilidade devido à tensão física e mental experime
ntada.
Fase de Resistência:
SONO: Normalizado.
SEXO: Libido (vontade de ter sexo) começa a baixar. Pouca energia. O sexo não aprese
nta interesse.
TRABALHO: A produtividade e a criatividade voltam ao usual, mas às vezes não consegu
e ter novas
r quê.
CORPO: Cansado, mesmo tendo dormido bem. O esforço de resistir ao stress se manife
sta em uma certa
sensação de cansaço. A memória começa a falhar. Mesmo não estando com alguma doença, o organi
mo
se sente “doente”.
HUMOR: Cansado. Só se preocupa com a fonte de seu stress. Repete o mesmo assunto e
se torna tedioso.
33
Fase de Quase-exaustão:
SONO: Insônia. Acorda muito cedo e não consegue voltar a dormir.
SEXO: Libido (vontade de ter sexo) quase desaparece. A energia para o sexo está se
ndo usada na luta
contra o stress e a pessoa perde o interesse.
TRABALHO: A produtividade e a criatividade caem dramaticamente. Consegue somente
dar conta da
rotina, mas não cria e nem tem r quê originais.
CORPO: Cansado. Uma sensação de desgaste aparece. A memória é muito afetada e a pessoa e
squece
fatos corriqueiros, até mesmo seu próprio telefone. Doenças começam a surgir. As mulhere
s apresentam
dificuldades na área ginecológica. Todo o organismo se sente mal. Ansiedade passa a
ser sentida quase
que todo dia.
HUMOR: A vida começa a perder o brilho. Não acha graça nas coisas. Não quer socializar.
Não sente
vontade de aceitar convites ou de convidar. Considera tudo muito sem graça e as pe
ssoas tediosas.
Fase de Exaustão:
SONO: Dorme pouco. Acorda cedíssimo e não se sente revigorado pelo sono.
SEXO: Libido (vontade de ter sexo) desaparece quase que completamente.
TRABALHO: Não consegue mais trabalhar como normalmente. Não produz. Não consegue se co
ncentrar
e nem decidir.O trabalho perde o interesse.
CORPO: Desgastado e cansado. Doenças graves podem ocorrer, como depressão, úlceras, pr
essão alta,
diabetes, enfarte, psoríase etc. Não há mais como resistir ao stress. A batalha foi pe
rdida. A pessoa
necessita de ajuda médica e psicológica para se recuperar. Em casos mais graves, pod
e ocorrer a morte.
HUMOR: Não socializa. Foge dos amigos. Não vai a festas. Perde o senso de humor. Fic
a apático. Muitas
pessoas têm vontade de morrer.
Como controlar o stress?
Marilda Lipp
Sugerimos atenção para quatro áreas da vida: alimentação, exercício físico, relaxamento e asp
ctos
emocionais.
□
Alimentação anti-stress: Deve ser rica em legumes, verduras e frutas. Evite gordura,
chocolate,café, refrigerantes e sal.
□
Exercício físico: Consulte o seu médico antes de começar a se exercitar. Sugerimos camin
hadas
de 30 minutos pelo menos 3 vezes por semana
□
Relaxamento: Quando relaxamos, o nosso corpo e mente têm a chance de se livrarem d
as tensões
acumuladas, de se prepararem para novos desafios. Todo ser humano precisa de pel
o menos meia
hora por dia para relaxar e se desligar dos problemas. Não há formula mágica para rela
xarmos.
Alguns gostam de música, outros de bate papo, outros de TV. O que importa é você se de
sligar
dos problemas por alguns minutos.
□
Estabilidade emocional: Tente pensar de modo positivo, vendo o lado bom das cois
as. Se algo o
incomoda, tente falar sobre o assunto. Se alguém o magoar, converse com a pessoa d
e modo
calmo sobre seus sentimentos. Se enfocar o que você sente e não o que ela fez de err
ado, ela não
terá como magoá-lo ainda mais.
34
Ser competitivo demais, querer fazer tudo muito rápido e várias coisas ao mesmo temp
o cria stress. Tente
vivenciar a vida um pouco mais devagar, sentindo o prazer de cada atividade enqu
anto está envolvido
nela.
VI- VELHICE: Se analisarmos alguns casos ou estivermos vivendo a terceira idade,
verificaremos que
algumas mudanças naturais acontecerão: a concentração pode ficar mais debilitada, lapsos
de memória
ocorrem com maior frequência, o vigor físico tende a diminuir, declínio na coordenação mus
cular, menor
capacidade para enfrentar tensões emocionais, bem como mudanças na aparência física. Tod
os estes
processos são normais e fazem parte do ciclo de nossas vidas.
VII- CARNE (Natureza Humana): Até aqui falamos do corpo (gr. Soma). Qual é a carne q
ue deve morrer,
segundo as Escrituras? É a nossa natureza humana decaída desde o Éden. Esta natureza não
é material e
sim, interior ao homem. Como nós mesmos sabemos, ela é comumente chamada na Bíblia de
carne, que
em grego, é sarx. Sobre ela, o apóstolo nos diz, “Porque eu sei que em mim, isto é, na m
inha carne (sarx),
não habita bem nenhum: pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo” (Rm 7:18).
Escrevendo aos Gálatas, Paulo também nos ensinou que, “a carne (sarx) milita contra o
Espírito, e o
Espírito contra a carne (sarx), porque são opostos entre si: para que não faças o que po
rventura do
vosso querer” (Gl 5:17). Em outras palavras: nossa carne é inimiga de Deus e a mesma
precisa morrer, se
é que queremos viver na presença de Deus.
□
“O diabo chorando na porta da igreja”
□
“A mulher que tinha espírito de preguiça”
VIII- FALHA HUMANA : O erro humano deve ser reconhecido como vindo do homem e não
de satanás.
Um exemplo, pode ser que você não saiba dirigir um carro, então pega o veículo de alguém e
por motivo
de “barbeiragem” colide seu carro com outro. Eu pergunto: de quem é a culpa? Para muit
os é o diabo ou
porque começaram a fazer o curso do Secrai e o “inimigo está furioso”. Infelizmente, con
tinuarão
reincidindo nos mesmos erros enquanto não aprenderem esta lição: Não dê mérito a satanás daqu
lo que
ele não fez. Precisamos reconhecer que muitos dos nossos problemas advém de nossas f
alhas pessoais.
CONSIDERE O PSICOLÓGICO COM O ESPIRITUAL
I - TEMPERAMENTO, PERSONALIDADE E CARÁTER: Em termos simples, podemos dizer que o
temperamento nós herdamos geneticamente, o caráter é formado no decorrer de nossa vida
, já a
personalidade é apenas o “rosto exterior” que mostramos para as pessoas. Esta última nem
sempre
corresponde ao que somos por “dentro”.
Temperamento – genético (Classificação de Tim Lahae: Sanguíneo, Colérico, Melancólico e
Fleumático)
Personalidade – reputação (aparência) – “é o eu social”
Caráter – - São traços internos (invisíveis) que definem um homem. É a nossa fibra moral. São
paradigmas invisíveis que guiam a nossa vida. (ex: a história do peixe)
35
Quando um caráter está com problemas (deficiente):
1- Dificuldades com a transparência (verdade)
2- Dificuldades com o arrependimento e o quebrantamento
3- Quando nossas atitudes são movidas por sentimentos perversos
4- Quando estamos mais preocupados com a aparência do que com nosso interior
5- Fugimos das oportunidades de tratamento
6- Quando temos histórico de desonra aos pais e autoridades
7- Brincamos com o sagrado
8- Optamos pelo isolamento ou pelos maus relacionamentos
II – DOENÇAS PSÍQUICAS: I Cor 14:23
□
Caso de Esquizofrenia (Minha primeira experiência)
□
Caso da moça que surtou (“Liga-Liga...”)
□
Casos de histeria (pseudo-possessão)
Esta é uma tarefa de muito responsabilidade, conforme afirmou o psiquiatra alemão, A
lfred Lechler,
“Fazer distinção entre a opressão demoníaca e a doença mental, porém, não é muito fácil. Por
,
muitas pessoas envolvidas estreitamente no trabalho com doentes mentais refutam
categoricamente a
possibilidade da existência de qualquer forma de influência demoníaca. Alegam que o pr
oblema pode ser
facilmente explicado pela psicologia profunda ou pela psicopatologia. Por outro
lado, muitos obreiros
cristãos são favoráveis ao ponto-de-vista de que, por trás de todo fenômeno anormal, relac
ionado com a
vida emocional e espiritual de uma pessoa, há uma influência demoníaca. Devemos, porta
nto, procurar
distinguir, com a maior clareza possível, a diferença entre a doença e a operação demoníaca”
.
Recomendamos que os casos de distúrbios psiquiátricos devem ser encaminhados para os
profissionais da
área médica e psicológica.
III – BEBIDAS E NARCÓTICOS EM GERAL: Tanto a ingestão do álcool como o uso das diversas
drogas, tendem a trazer uma série de alterações no funcionamento do sistema nervoso do
homem
(alucinações, visões, violência, audição de vozes, reações psicóticas, etc). O fato é que se
mos
estes sintomas e o modo como podem manifestar-se no cotidiano de alguém, corremos
mais uma vez o
risco de espiritualizarmos um problema tipicamente físico ou emocional. Primeirame
nte, quais são os
sintomas de alguém embriagado pelo álcool? Ao contrário do que muitos pensam, o álcool não
é um
estimulante, mas sim um sedativo (calmante) que ataca e entorpece os centros cer
ebrais, reduzindo assim
o seu controle inibidor. Alguém alcoolizado pode manifestar dificuldades na coorde
nação motora e assim
também terá seus pensamentos confusos. A pessoa pode até ficar inconsciente, caso a ta
xa alcoólica no
sangue atinja 0,5 por cento e ainda, caso as concentrações alcoólicas ultrapassem 0,55
por cento, poderá
haver morte. É bom lembrar, que não é a quantidade de bebida ingerida que determina o
grau da
embriaguez, mas sim, a quantidade de álcool consumida. Em alguns casos, na vida de
pessoas que vivem
o alcoolismo, podem ser desencadeadas reações psicóticas. Alguns podem ter alucinações (vi
são e
audição de vozes imaginárias– ex: podem ver pessoas, bichos, animais, etc), delírios (fals
as idéias que se
fixam na mente – ex: podem gritar por socorro: “alguém quer me matar!”), ataques de ira
homicida
2
Koch, Kurt, Op. Cit., Pg. 108
36
(tenta-se matar alguém), agitação, excitação, tremores nítidos das mãos, da língua e dos lábi
stas
crises podem durar horas ou até dias, dependendo do caso
IV- TRAUMAS EMOCIONAIS: Os autores Peter Stratton e Nichy hayes, no Dicionário de
Psicologia,
definem o que é um trauma: “É uma experiência que, em virtude de sua intensidade e de su
a
imprevisibilidade, é danosa. A reação inicial é um choque que pode ou não ser seguido de r
ecuperação.
Freud chegou a acreditar que todas as neuroses eram causadas por traumas na infânc
ia que permaneciam
não resolvidos no adulto. Na Medicina, o termo significa danos corporais causados
por um objeto
externo”3. Tem sido comum para mim ver pessoas que carregam traumas terríveis há muito
s anos. Nunca
falaram sobre isto, alguns nem mesmo para Deus. É algo angustiante que constanteme
nte lhes afeta o
coração. Chegam a sonhar com isto.
CONSIDERE O ESPIRITUAL COM O FÍSICO E O PSICOLÓGICO
Há uma tendência hoje em se tratar dos problemas espirituais, explicando-os em termo
s do
psicológico ou do puramente físico. A psicologia e nem a psiquiatria trará cura para a
s opressões de
origem espiritual. O nosso inimigo é por demais inteligente. Ele vive nas trevas e
sempre procurará nos
levar para as trevas. Na minha perspectiva espiritual, posso crer que 90% dos at
aques demoníacos contra
nós são de difícil percepção. O inimigo se utiliza muito de meios, canais, objetos, etc.,
para expressar
camufladamente os seus ardis. O Dr. Rey C. Stedman diz que “os principais ataques
do diabo e de seus
exércitos contra a vida humana não se efetuam por meios diretos, mas sim, por meios
indiretos –
mediante sugestões satânicas, através de eventos naturais e corriqueiros da vida”. Satanás
procura
explorar nossas debilidades, e tanto pode nos atacar indiretamente, como diretam
ente.
ATAQUES INDIRETOS – (se utiliza de meios)
a- Ataca os temperamentos, fomentando e até nos prendendo em certas áreas negativas
do temperamento.
Ex.: pode intensificar uma depressão. (Mt. 16:21-23 – O Diabo explora o temperamento
impulsivo de
Pedro).
b- Intensifica a dor das feridas e dos traumas, e muitas vezes as traz à tona.
c- Intensifica a gravidade dos problemas não solucionados.
d- Intensifica a gravidade de enfermidades físicas.
e- Através dos impulsos da carne e da atmosfera mundana nos tenta ao pecado.
OBS.: Nestes casos o inimigo precisa de uma base de pouso. Ele não é o causador (bas
e do problema),
mas atua por trás.
ATAQUES DIRETOS – (não se utiliza de meios)
a- Em alguns períodos, tentarão atingir o nosso temperamento, com objetivo de coloca
r características
emocionais (malignas) que não nos pertencem. (Ex.: “Como fui fazer isso ?”; “Nunca tive
este
pensamento!”).
b- Ataca lembrando-nos de coisas marcantes ocorridas no passado.
c- Ataca, criando ou estimulando o surgimento de problemas.
3
Idem, Ibidem, pp.238
37
d- Ataca com enfermidades malignas.
e- Em algumas circunstâncias, pode nos tentar fortemente ao pecado. Ele é o tentador
(Mt. 4:3).
OBS.: Nestes casos, o inimigo é o causador. Não se utiliza de bases. Mas lembre-se:
Geralmente, satanás
se utiliza de legalidades, tentações ou problemas que já estão em curso de ação.
CONSIDERE O PSICOLÓGICO COM O FÍSICO
A medicina psicossomática tem comprovado que cerca de 70 a 80 por cento das enferm
idades
físicas são de fundo emocional. Muitas vezes perdemos tempo orando pela cura física de
pessoas, se não
orarmos pela cura de sua alma. A cura interior trará cura para muitas das enfermid
ades físicas. Nestes
casos, chamamos estas enfermidades de psicossomáticas. A psicossomatia é a teoria te
rapêutica referente
à constante e inseparável ação entre a mente e o corpo.
COMO RESOLVER OS PROBLEMAS
Identifique de onde brotam os problemas. Veja qual é a esfera (físico, alma ou espir
itual?) que está
regendo e prejudicando as outras esferas.
I – Como Curar o Físico
d) Oração de apropriação
e) Alguém orando por nós
f) Deus pode usar um médico?
g) A enfermidade pode estar em sua alma?
II – Como Curar o Psicológico
Gary Olliver – Cruzamento das rodovias: Pare, Olhe, Escute, fale!
a) Pare
Tirar tempo para dedicar a um amigo
Atitudes de Jesus: Aceitação (não quer dizer aprovação); Compreensão (sem condenar);
Sinceridade (sem condescendência)
Atenção ao problema da pessoa
h) Olhe
Olhar atento e cheio de compaixão
Não precisa ser fixo, mas também não deve ser disperso
Observe além das palavras (gesticulações, suor, expressões, etc)
38
i) Escute
O que vou dizer a esta pessoa? Nada!
Pare, olhe, escute e finalmente fale (o problema é que invertemos a ordem)
Nunca comece dando conselhos
j) Fale
Perguntas fechadas: “sim” e “não”
Perguntas abertas: “me fale do seu casamento”
Perguntas que explorem as emoções (O que sentiu? O que quis fazer? O que sente agora
?)
Tempo: “Tentamos acelerar o processo e acabamos suturando um corte que ainda não pas
sou por
uma boa assepsia” (Gary Olliver)
III – Como Curar o Espiritual
a) Arrependimento
b) Renúncia de pactos
c) Desligamento dos parceiros
d) Quebrar maldições
e) Expulsão de demônios
f) Perdão
g) Limpar a casa
39
MINISTÉRIO DE LIBERTAÇÃO
(Aspectos Práticos)
Alcione Emerich
A igreja é um lugar de culto, de adoração, de pregação da palavra, mas também não devemos nos
esquecer, que a igreja é também uma comunidade terapêutica, curadora e libertadora, e
por isso, deve
ministrar libertação sobre os cativos que lá houverem. Muitas das igrejas atualmente já
se esqueceram
deste aspecto que aqui tem sido abordado. Ministram seus cultos a Deus (e aqui d
eve estar a atenção
central), pregam a palavra, mas continuam deixando os cativos, cativos. Fiquei i
mpressionado com o fato
de que, tanto Champlim como a Bíblia Vida Nova, concordam que a mulher liberta por
Jesus em Lucas
13:10-17 já frequentava aquela sinagoga há pelo menos 18 anos, e por incrível que pareça
, não conseguiu
experimentar sua liberdade que tanto almejava. Dezoito anos de igreja, dezoito a
nos de cativeiro. Já
pensou nisso!? Se as igrejas atualmente ignorarem este ministério que nos foi ensi
nado por Jesus,
corremos o risco de termos mais “filhos de Abraão” congregando em um local, onde já deve
riam ter
alcançado sua total libertação. Infelizmente, alguns objetam que falar de libertação ou te
r trabalhos com
este teor pode atrair a atenção do povo para o diabo ao invés de Deus. Realmente isto
pode ocorrer e
infelizmente, temos notado este ‘desequilíbrio’ em algumas denominações cristãs; mas o que nã
podemos nos esquecer, é que se exercermos o ministério de libertação tal como a Bíblia nos
ensina, ao
contrário disso que tememos (focalizar em demasia o diabo), estaremos possibilitan
do que o povo de
Deus O cultue com mais intensidade e confiança e também afirmando o fato que temos u
m inimigo
derrotado e um Deus que pode livrar os cativos do diabo. Veja por exemplo aqui e
m Lucas 13, que após
Jesus atuar confrontando este espírito de enfermidade e termos esta senhora livre,
toda a congregação se
alegrou grandemente com este feito, “Entretanto o povo se alegrava por todos os gl
oriosos feitos que
Jesus realizava” (v.17). Em outra situação, em Atos 19, após os efésios entenderem que a a
utoridade de
Jesus estava sobre Paulo para expelir demônios e curar os enfermos, diz o texto, “ve
io temor sobre todos
eles e o nome do Senhor Jesus era engrandecido (...) Assim a palavra do Senhor c
rescia e prevalecia
poderosamente” (19:17,20). O ministério de libertação dentro da visão bíblica, exalta o pode
r de Jesus e
coloca o diabo no seu devido lugar: fora das pessoas.
Do ponto de vista histórico, podemos afirmar que a igreja primitiva logo cedo começo
u a exercer
oficialmente este ministério. De acordo com R. N. Champlin, “tal como no judaísmo, no
cristianismo, o
exorcismo, também, desempenhou um papel importante. Da mesma forma que no judaísmo,
na igreja
cristã surgiu um grupo distinto de exorcistas, conferencistas e porteiros, como se
fossem funções
específicas das igrejas. Desenvolveu-se, como parte integrante do rito batismal, u
ma evocação especial
sobre os candidatos ao batismo. Os pais antigos da igreja proferiram palavras fo
rtes e decisivas sobre o
poder do nome do Senhor Jesus, no tocante à questão do livramento de pessoas do pode
r dos espíritos
malignos”. Analisando os cristãos primitivos do segundo e terceiro século depois de Cr
isto, veja o que diz
também E. Glenn Hinson sobre a importância dos novos na fé passarem por sessões de liber
tação:
“Quando uma pessoa se tornava cristã, deveria quebrar o jugo dos espíritos e não deixar
nenhum vestígio
do controle deles, para que ela pudesse se submeter totalmente a Cristo e partic
ipar em seu reino. O jugo
de Satanás era tão firme sobre os mágicos, por exemplo, que no terceiro século, o cismátic
o bispo
Hipólito, de Roma, não permitia sequer que eles recebessem instruções preliminares. No g
eral, entretanto,
a igreja aceitava todos que quisessem mudar seus hábitos e ocupações, certa que Cristo
poderia
verdadeiramente transformar a vida deles. (...) Mas, uma vez que a igreja aceita
va um dos escravos de
Satanás, investia, com toda a sua força, para libertá-los dos espíritos. (...) Então, rece
biam instrução diária
e exorcismos até serem batizados. Os exorcismos eram importantes porque expulsavam
as hostes
satânicas que oprimiam os catecúmenos até que o Espírito Santo os libertasse de uma vez
por todas. Na
quinta-feira antes do batismo, no domingo de páscoa, os catecúmenos passavam por uma
lavagem e
purificação preparatória. Na sexta-feira e no sábado, jejuavam. Ainda no sábado, havia um úl
timo
40
exorcismo; o bispo fazia um selo com o sinal da cruz e, então, se iniciava uma vigíl
ia que durava a noite
inteira”4.
“O ministério de libertação deve ser considerado dentro do contexto da cura geral: a físic
a, a emocional e
a demoníaca. Este ministério foi dado à igreja, o corpo de Cristo, e não apenas a um ind
ivíduo. O
ministério deve ser desenvolvido em equipe, no contexto da igreja local, através dos
seus dons, como
parte de uma comunidade terapêutica, a igreja de Jesus Cristo. Este ministério lida,
muito seriamente,
com os pecados, as obras da carne, a renúncia de compromissos com os poderes das t
revas, confissão dos
pecados, quebra das maldições, cura das memórias, desligamento dos demônios e a expulsão d
eles”
(Neuza Itioka). “Vemos hoje muitas pessoas expulsando demônios. Estes poderão sair e a
bandonar
temporariamente as vidas das pessoas, mas eles voltarão, de acordo com a Palavra d
e Deus e se as raízes e
razões do endemoninhamento não forem tratadas, eles trarão mais sete para permanecer.
Precisamos
tomar cuidado com o ministério SAI-SAI e ajudar as pessoas a retirar os laços de mor
te, que são as portas
legais de entrada dos demônios na sua vida” (Jesher Emílio)
O grande problema hoje é que muitos limitam o ministério de libertação à simples expulsão de
demônios.
Mas como vimos anteriormente, este ministério mais além. John Richards emite sua opi
nião dizendo que
distingue o ministério de libertação do da expulsão de demônios. E diz que expulsar o inva
sor é uma
tarefa relativamente fácil, mas recuperar a pessoa de todos os estragos causados p
elo espírito é um
processo demorado. Richards fazendo ainda referência à parábola citada por Jesus Mateu
s 12:43-45, diz
que “duas são as causas de perturbação numa casa. O problema pode estar na casa ou nos s
eus ocupantes.
Reformar a primeira é uma operação demorada e fácil de ser compreendida e pode assemelha
r-se a uma
cura. A expulsão dos ocupantes perturbadores é uma tarefa mais simples e mais rápida”. H
arry Cooper,
em seu ensaio Deliverance and Healing, começa dizendo: “Libertação e cura; é óbvio que esta é
a
sequência certa da idéia. Ser liberto é uma coisa: tornar-se são, readaptado, reabilitad
o, colocado num
contexto certo dentro da sociedade, relacionar-se com homens e com Deus, e assim
por diante, é ser
curado. Ser simplesmente salvo do mal, poderia ser ‘como o homem da parábola cujo de
mônio o deixou
vazio e foi buscar mais sete demônios invasores, tornando a situação oito vezes pior d
o que antes’. Esse
estado resultaria ser simplesmente ‘salvo do mal’. É difícil super enfatizar a importância
disso. A igreja
não deve se preocupar com o exorcismo sem antes preocupar-se com a cura total”; a cu
ra é a meta
indicada por Cooper.
BASES BÍBLICAS PARA O MINISTÉRIO DE LIBERTAÇÃO
Já no início do seu ministério, Jesus frisa o seu envolvimento no campo de libertação. Lem
os em
Lc 4:19: “... enviou-me para proclamar libertação aos cativos e, ... para pôr em liberda
de os
oprimidos” (conforme Is 61:1 a 3)
Jesus afirma que a chegada do reino estava no fato de que Ele expulsava demônios p
elo dedo de
Deus (Lc 11:20)
Os estudiosos concordam que Jesus passou pelo menos ¼ do seu ministério libertando o
s cativos.
Jesus concede autoridade aos setenta e aos apóstolos, e ordena que eles exerçam a li
bertação (Lc
10:17-20; Mc 16:17)
Na grande comissão, disse o “Ide” associado à “expulsão de demônios”. Jesus sabia da
impossibilidade de se querer evangelizar sem primeiro amarrar “o deus deste século” (I
I Co 4:4)
De acordo com Schaeffer, a Bíblia diz mais sobre satanás do que sobre qualquer outro
anjo e do
que sobre todos os outros juntos. Deus sabe da importância da igreja estudar sobre
o este inimigo e
como ele atua.
4
Hinson, E. Glenn e Siepierski, Paulo, Vozes do Cristianismo Primitivo, Editora S
epal, SP, Pg. 68,69,70
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  • 1. SECRAI Serviço Cristão de Aconselhamento Integral Rua Eldes Scherrer Souza, 1025, Centro empresarial da Serra, Sala 409, Laranjeir as, Serra, ES, CEP 29165-680 Tel: (27) 3066 7152; 3051-0877 - E-mail: faleconosco@secrai.com.br Site: www.secrai.com.br Aconselhamento Integral Libertação e Cura Interior Núcleo – Rio de Janeiro - 2015 ATENÇÃO: Todo material do SECRAI, como apostilas, cds e estudos dirigidos são de uso exclusivo do aluno inscrito no curso citado acima, sendo assim, não podem ser repr oduzidos total ou parcialmente, nem serem utilizados para outros fins, sem a autorização expressa p or escrito da diretoria deste ministério.
  • 2. 2 ÍNDICE O QUE É SECRAI? .................................................................. ................................................................4 INFORMAÇÕES DO CURSO................................................................ .................................................5 TERMO DE COMPROMISSO............................................................ ....................................................8 I – O que é um cativeiro espiritual?................................................ .........................................10 II- Perigos e propósitos na batalha espiritual.................................... .....................................12 III- Iniquidades familiares..................................................... .....................................................14 IV- Alianças do passado........................................................... ................................................23 V- Físico, psicológico ou espiritual?............................................... ........................................30 VI – Ministério de libertação (aspectos práticos) ........................................ ..........................39 VII – O que é cura interior ........................................................ ................................................58 VIII - Procedimentos em cura interior........................................... ...........................................74 IX – Famílias psicossomáticas......................................................... ........................................81 X- Mormonismo................................................................... ......................................................84 XI- Vício sexual.................................................................. ........................................................92 XII- Homossexualidade infantil.................................................. ............................................107 VIII- Proteção espiritual para a criança (libertação infantil) ........................... ....................110 XIV- Autoridade espiritual ..................................................... .................................................116 XV- Paternidade................................................................. ......................................................120 XVI – Modelos de orações.............................................................. ........................................123 - Oração de guerra - Oração de renúncia dos cativeiros - Oração de renúncia de alianças passadas - Oração de renúncia das iniquidades familiares (maldiçoes) - Oração de renúncia das maldiçoes faladas - Oração de desligamento dos parceiros sexuais - Oração de desligamento dos relacionamentos inescrupulosos - Anulando transferência sobre filhos adotivos - Oração de desligamento da maçonaria e rosa cruz - Oração de libertação por uma criança - Modelo de oração de cura interior XVII – Formulário de libertação adulto – individual ...................................... ......................136 XVIII – Formulário de libertação de crianças.............................................. ..........................146
  • 3. 3 APRESENTAÇÃO “Apresentei-o a teus discípulos, mas eles não puderam curá-lo” (Mt 17:16) O que aconteceria conosco se nos deparássemos em uma situação tal como a dos discípulos acima? Você se sentiria constrangido se alguém chegasse diante do seu Mestre e disse sse, “Senhor, fui até o (coloque seu nome), mas ele não pôde me ajudar, nem mesmo curar ou libertar!”. A igreja mais do que nunca precisa de líderes equipados para este ministério! A passag em de Jeremias é profética para os dias de hoje, “Curam superficialmente a ferida do meu povo, dizend o: Paz, paz; quando não há paz” (6:14) Estou neste ministério desde 1992, e quero ser honesto em dizer que também não consegu i solucionar todas as questões que me foram trazidas. Eu continuo em treinamento. Se mpre me lembro que oEspírito Santo que em mim habita foi colocado em um “vaso de barro”. Entretanto, com a graça de Deus, tenho podido testemunhar como esses ministérios de cura e libertação têm feito rad ical diferença na vida de muitas pessoas, igrejas e líderes. Alguém disse que Jesus gastou ¼ do seu tempo lidando com a área de libertação. Se esta estatística estiver correta, arrisco-me a dizer que Jesus gastou ao menos um tempo similar lidando com as feridas e mazelas físicas e emocionais das pessoas com quem se relacionou, ministr ou e discipulou. Na conclusão desta passagem, os seguidores de Jesus foram ao menos corajosos para perguntarem ao mestre, “Por que motivo não pudemos nós expulsa-lo?” (V.19). No caso dest es discípulos (não estavam presentes Pedro, Tiago e João), Jesus disse que o maior proble ma deles era uma fé inconsistente. É possível que tivessem se acostumados com a religião, mas perderam a vivacidade do relacionamento com Cristo. Lembre-se de que no meio deles estavam Judas e Tomé. Quando penso na igreja dos dias de hoje e em nossa ineficiência ao lidar com muito s dos problemas, dores e cativeiros das pessoas que nos procuram, a minha interrogação se torna a mesma destes discípulos. Por que também não temos conseguido sarar e libertar? Falta-nos fé? P recisamos de treinamento adequado? Precisamos ser ajudados e curados primeiro? Pode ser o nos so orgulho? Você acrescentaria algo mais nesta lista? Neste curso temos um objetivo em mente: equipar os santos para a restauração da igre ja. Com certeza Deus lhe trouxe aqui com este lindo propósito. Quando somos sarados, a dquirimos maior potencial para sarar outros! É com muita alegria que recebemos você na 3 turma dos cursos do Secrai – Núcleo Rio de Janeiro. Que este seja um tempo precioso em sua vida, em nome de Jesus! Alcione Emerich Presidente do Secrai
  • 4. 4 O QUE É SECRAI? O SECRAI – Serviço Cristão de Aconselhamento Integral, é um ministério cristão interdenomina cional, que existe desde 1994 e que se dedica a estudar e ensinar sobre os ministério de c ura emocional e libertação (aconselhamento integral). Nossos cursos ministrados já alcançaram mais de três mil alunos e cerca de quatrocentas igrejas já foram treinadas num seminário de final de semana. O objetivo é que cada igreja estabeleça um núcleo de estudo e também uma equipe treinada que possa atender n estas áreas. Para realizar isto, contamos com algumas frentes: Cursos de Especialização: São cursos presenciais voltados para às áreas de aconselhamento, batalha espiritual, cura interior, intercessão, sexualidade, liderança, etc., que no rmalmente tem duração de 6 meses ou 1 ano. Atualmente estes cursos são ministrados em Vitória, Rio de Janeiro e São Paulo. Os professores que ministram em nossas escolas são líderes em suas igreja s e normalmente a equipe está composta de pastores, médicos, psiquiatras, psicólogos, e ou tros profissionais. Curso a Distância (EAD): Temos dois cursos online voltados para as áreas de libertação e cura. EAD – ESCOLA DE ACONSELHAMENTO INTEGRAL A DISTÂNCIA (CURA E LIBERTAÇÃO). Cada curso tem sua carga horária específica. O curso é feito online, e conta com a tutoria de nossa equipe. Seminários nas igrejas: Temos diferentes níveis de seminários que são ministrados nas ig rejas. Normalmente estes seminários tem duração de 6 horas (três ministrações). Diferentes temas são abordados Loja virtual - Agora você poderá adquirir nosso material e de outros professores em ár ea de libertação e cura interior. Livros, CDs, DVDs, apostilas, etc. Acesse: www.secrailoj avirtual.com.br. Facebook – Siga-nos em nossas páginas Alcione Emerich e SECRAI – Serviço Cristão de Aconselhamento Integral
  • 5. 5 ACONSELHAMENTO INTEGRAL Libertação e Cura Interior OBJETIVOS: 1- Preparar e treinar líderes e equipes na área de aconselhamento cristão, com enfoque em cura interior e libertação. 2- Prover aos alunos em treinamento subsídio e estratégias para atuarem nas áreas supr acitadas 3- No final do treinamento, os alunos estarão capacitados a criarem nas suas igrej as grupos de estudos através do manual “Libertando os Cativos”, onde transmitirão o aprendizado do curso. 4- Trabalhar no caráter, vida espiritual e emocional dos alunos. TAREFAS DO CURSO O curso está divido em níveis de aprofundamento. A leitura dos três primeiros livros é o brigatória, o restante é opcional, onde aluno opta por aprofundar-se lendo a sequencia dos livro s indicados. Nível 1- Saindo do Cativeiro (Alcione Emerich) Editora Jocum Nível 2- Físico, psicológico ou espiritual (Alcione Emerich) Editora Jocum Nível 3 – Família doente, filho ferido (Alcione) Editora Jocum Nível 5 – Contaminação espiritual (Alcione Emerich) Editora Hagnos Nível 6 – Reconstruindo o caráter ferido (Alcione Emerich) Editora Jocum Nível 4 – Heranças do passado (Alcione Emerich) Editora Jocum Nivel 7 – Libertando os cativos – Professor e aluno (Alcione Emerich) Editora Jocum MODALIDADES DE ALUNOS 1- Ouvinte a. Leitura dos três livros e frequentar 80% das aulas (declaração de leitura apenas) 2- Participante a. Leitura dos três livros e frequentar 80% das aulas b. Fazer o resumo dos três livros (5 páginas com principais ideias) c. Relatório de 2 atendimentos práticos (relatório de 2 páginas cada) d. Projeto para implantação do ministério de cura e libertação na igreja (em grupo – 3 páginas) OU Trabalho de pesquisa envolvendo um tema de interesse na área de cura e libertação. Entrega: os trabalhos deverão ser entregues até 16 de novembro 2015.
  • 6. 6 INFORMAÇÕES IMPORTANTES: 1- Valor do curso:12 parcelas de 85 reais (fevereiro, março, abril, maio, junho, j ulho, agosto, setembro, outubro, novembro, dezembro e janeiro 2016). O aluno fará pagamento por meio de boleto bancário. □ Haverá uma mensalidade para o mês de janeiro 2016, pois incluiremos duas aulas antecipadas, que corresponderão a este mês. □ Este valor será mantido até o dia 10 de cada mês. Após será acrescido o valor de 5 reais e a mensalidade passará para 90 reais. 2- 80% de presença é o mínimo para aprovação; 3- É necessário que o aluno ingresso no curso seja membro ativo de uma igreja evangéli ca, de preferência há pelo menos 1 ano. CRONOGRAMA RIO DE JANEIRO FEVEREIRO/2015 9 - Apresentação do curso / O que é um cativeiro espiritual? (Alcione Emerich) 23 – Propósitos e perigos na batalha espiritual (Alcione Emerich) MARÇO/2015 9 – Libertação infantil 1 (Eber) 23 – O caráter do ministrador (Alcione Emerich) ABRIL/2015 13 – Libertação infantil 2 (Eber) 27 – Iniquidades familiares (Alcione Emerich) / MAIO/2015 11 – Autoridade espiritual (Tania Tereza) 18– Alianças espirituais (Alcione Emerich) 25- Ministração prática (Shirley) JUNHO/2015 8 – Físico, psicológico ou espiritual? (Alcione) 22 – Mormonismo (Tiago) JULHO/2015 6- Implantando o ministério de libertação I (Alcione)
  • 7. 7 13- Implantando o ministério de libertação II (Alcione) AGOSTO/2015 10- O que é cura interior I (Alcione Emerich) 24 – Vício Sexual (Carlos Henrique) SETEMBRO/2015 14- Homossexualidade infantil (Eber) 28- O que é cura interior II (Alcione Emerich) OUTUBRO/2015 05- Família psicossomática I (Ilma Cunha) 19- Procedimentos em cura interior I 26- Família psicossomática II (Ilma Cunha) NOVEMBRO/2015 9- Procedimentos em cura interior II (Alcione Emerich) 16- Paternidade (Tania Tereza) 23 – Coty (tema em aberto) DEZEMBRO/2015 7 - Procedimentos em cura interior III (Alcione Emerich)
  • 8. 8 PROFESSORES Alcione Emerich – fundador e presidente do SECRAI - Serviço Cristão de Aconselhamento integral, onde atua no treinamento de equipes e lideranças. Desde 1992 ele se dedica a estud ar os ministérios de libertação e aconselhamento cristão. Cerca de quatrocentas igrejas já foram alcançadas por seus seminários no Brasil e exterior e mais de três mil alunos já foram treinados por ele n os núcleos. É bacharel em Teologia, Filosofia e Psicologia (em curso) pela Universidade Federa l do Espírito Santo. É membro titular da Associação de terapia familiar do Espírito Santo (ABRATEF/ATEFES). É a utor dos livros “Contaminação espiritual” (Editora Hagnos) e também dos livros "Família doente, filho ferido", "Heranças do Passado”, “Saindo do Cativeiro”, "Físico, psicológico ou espiritual", “Reconstru ndo o caráter ferido”, todos publicados pela Editora Jocum. Vive na cidade de Serra, no Es pírito Santo, com sua esposa Virginia, que é médica veterinária e seu filho Matheus Marcos Borges (Coty) – é pastor, escritor, conferencista e engenheiro. Atualmente co ordena uma base missionária da JOCUM em Almirante Tamandaré (PR). É autor de livros como “O avivamento d o odre novo”, “Raízes de depressão”, “Pastoreamento inteligente”, dentre outros Ilma Luci Cunha - Psicanalista,Terapeuta Familiar, Consultora e Instrutora de Tr einamentos na área comportamental em empresas públicas,privadas e empresas familiares. Pós graduada em Recursos Humanos, Família e Terapia Familiar Sistêmica; Practitioner em Programação neuro-linguísti ca, Bacharel em Teologia; Professora na área de Administração, Negócios, Psicologia e Aconselhamento Clínico na FCUniversity- Orlando-USA, Mestrado e Doutorado(FCU). Eber Mendes – Diretor do Crescer. Doutorando em História pela UFES. Tem um forte min istério na área de aconselhamento e libertação infantil. Ele é autor do livro “Proteção espiritual para a cr iança” (Editora Ágape) Tania Tereza – Juíza federal aposentada e preletora na EIFOL-Curitiba Carlos Henrique – Psicólogo e estudioso na área de “vício sexual” Shirley Pereira – Ministradora da Equipe Secrai
  • 9. 9 TERMO DE COMPROMISSO Como aluno deste curso, comprometo-me a dar o máximo de mim, freqüentar as aulas com assiduidade, ser pontual, fazer os trabalhos requisitados, sujeitar-me às autoridades aqui cons tituídas, bem como respeitar meus orientadores, professores, secretários, enfim, todos os que estiver em envolvidos na condução deste ministério. Me empenharei em honrar esta instituição, mantendo com assiduidade minhas mensalidad es pagas, sabendo que meu compromisso honrará o Senhor e contribuirá para a manutenção desta organ ização cristã. Envidarei esforços para que, no que depender de mim, chegar ao final deste curso e m vitória, trazendo os feixes da minha gloriosa semeadura e colheita. Comprometo-me também a usar este curso no ministério onde Deus tem me chamado (inter cessão, aconselhamento, louvor, libertação, etc.), pois meu objetivo não será apenas encher minh a cabeça de conceitos e teorias, mas sobretudo, a partir do que Deus fizer em minha vida, es tarei também levando este chamado adiante. Finalmente, comprometo-me a fazer este curso de coração aberto, com um espírito quebra ntado, como discípulo de Jesus, que sabe que Deus sempre tem algo novo a nos ensinar, não import ando quem Ele use para ministrar. “ O homem menos inteligente acha desairoso mudar de idéias e aferra-se fanaticamente a opiniões uma vez professadas e proclamadas como certas infalíveis. As idéias fixas impedem-no de ter pensamentos novos. (...) O sábio sabe que nada sabe. O ignorante ignora que nada sabe. Conhecer a própria ignorância já é a porta aberta para a sabedoria. Ignorar a própria ignorância é fechar as portas a todo progresso” Huberto Rohdem (biógrafo de agostinho) “Deus não dá toda revelação a uma pessoa apenas, mas a todo Corpo, onde podemos aprender uns com os outros”. “Começar algo é para todos. Terminar, só para os perseverantes” Consciente disso, empenho abaixo minha assinatura,
  • 10. 10 O QUE É UM CATIVEIRO ESPIRITUAL? Lucas 13:10-21 Alcione Emerich Experiência de Pablo Botari (conferências de Carlos Anacondia) Ez 34:1-5; Mt 9:35-38 – A visão do pastoreio e o resultado do “não-pastoreio” 1 . JESUS ESTAVA PREGANDO NUMA SINAGOGA 2 . ENTRA UMA SENHORA Tinha espírito de enfermidade Há um bom tempo (18 anos) Encurvada Não podia endireitar-se 3 . PERFIL DA OVELHA CATIVA Membro da sinagoga (judia) – “...havia já dezoito anos” (v. 11) – Shedd e Champlin Coração quebrantado (v. 12) Isaías 61:1 – evangelho aos quebrantados (dureza em Nazaré) Coração grato a Deus (v. 13) Filha de Abraão (v. 16) – (título no N. T dado aos salvos – conforme Lc 19) Herdeira das Promessas (judia) – estava na linha de Abraão 4 . PERFIL DO LÍDER CATIVO Machucado Dominador Teologia contaminada Endurecido 5 . O QUE É UM CATIVEIRO ESPIRITUAL? (V. 16) Houve uma legalidade (Ef 4:27) Impossibilidade de sair (v. 11) – Neil Anderson fala do “ciclo do cativeiro” Trevas interiores (falta luz) – Sl 18:28; Sl 39:23-24 Ocultismo evangélico (não falamos a respeito) O dilema do crente “caixa preta” Monitoramento (“demônios guardiões”) Pode ser invisível (alguém sabia naquela igreja?)
  • 11. 11 Precisaremos da ajuda de alguém (dificilmente alguém sai sozinho de um cativeiro) Deus assim quebra o nosso orgulho Isaías 61 – “enviou-me” Avalie seu grau de libertação e cura: Quanto mais superficiais e distantes formos em nossos relacionamentos, maior o indicativo de prisões e doenças em nossa alma
  • 12. 12 PROPÓSITOS E PERIGOS NA BATALHA ESPIRITUAL 2 Timóteo 4:7 Alcione Emerich Muitos começam bem, mas nem sempre terminam da mesma forma. O mais importante é que possamos perseverar e terminar bem a carreira que Deus colocou diante de nós. Como em qualq uer ministério, existem propósitos e perigos que precisaremos observar. Terminologias: Libertação: Está mais associado ao aconselhamento (contato direto com pessoas) Batalha espiritual: Está mais associado à intercessão (contato indireto com pessoas) 1 . PROPÓSITOS 1 . Batalha espiritual é vital na Evangelização. Não há evangelismo eficaz sem guerra espi ritual. (II Co 4:3,4; Mt 4:1-11). Observação: A batalha espiritual precede a evangelização, enquanto qu e a libertação vem após a evangelização. Ex: Igreja batista em Adrogue (Argentina) – 70 anos (70 crentes) / 1974-1987 – 200 / 1992 – 2 mil 2. A libertação (como a cura) é um processo que ajudará na santificação do cristão. Este tip de ministério se propõe a auxiliar aqueles que tiveram no passado, profundos envolvimen tos com o ocultismo, com a área sexual e com as diversas áreas de pecado que precisam ser conf essadas e tratadas especificamente. Este ministério atuará aprofundando a libertação daquele que se achegou a Cristo, conduzindo-o a apropriar-se dos benefícios da cruz. É fundamental que cada igreja po ssua uma equipe de libertação treinada e vocacionada para esta tarefa. Observação: Libertação não é para quem ainda não teve seu encontro com Jesus (ex: banho em porco). Vide Mt 12:43-45. Os textos: II Cor 7:1 e I Tess 5:23 falam da santificação no corpo, alma e espírito. 2 . PERIGOS 1. Fazer da libertação e/ou guerra espiritual um fim em si mesmos. (II Cor 4:3 e 4; Mc. 16:15-18). Objetivos: salvação e libertação de vidas. 2 . Fanatismo (excesso de misticismo). Alguns vêm o diabo em tudo, outros em nada. Lloyd Jones afirma: “O diabo é o pai de todo extremo”. Naturalizar o sobrenatural (líderes que vêm de uma formação teológica mais racional tem maiores dificuldades em compreender o sobrenatural) Espiritualizar o natural (“Alguns tornam-se tão, mas tão espirituais, que Deus terá um t rabalho maior ainda para transformar essa pessoa tão ‘espiritual’ em alguém ´normal´” Coty) Não discernir problemas que são do emocional ou mesmo do organismo adoecido. Acham q ue tudo é “espiritual” 3. Ver o invisível, mas não consegue enxergar o visível. Muitas coisas requerem decisões práticas sem qualquer necessidade de revelação ou visão. Estão patentes aos nossos olhos. 4. Maniqueísmo – “ver o Diabo muito grande”. Na visão de alguns o Diabo está em pé de igualda e com Deus. Entretanto, ele é apenas uma criatura que ainda atua por um propósito divi
  • 13. no.
  • 14. 13 5 . Não ache que possui “toda revelação” - Deus não dá toda revelação para uma pessoa, mas a um de nós, ele concede um pouquinho do seu conhecimento e estratégias. Juntos, como cor po de Cristo, podemos crescer e amadurecer, respeitando os dons e a forma como Deus pode usar a cada um de nós. 6. Doutrinas baseadas em experiências de libertação. Nunca uma experiência pode estabele cer uma verdade absoluta. 7 . Expulsar demônios não é garantia de santidade. Mt 7:15-23. 8 . O orgulho e vaidade (Lc 10:17-20). De algum modo, após o pecado no Éden, o orgul ho transferiu-se para toda a raça humana (A serpente disse: “...sereis semelhantes ao altíssimo”). Alguma s formas em que o orgulho se manifesta: O Orgulho é Sutil – quando mudamos naturalmente e não percebemos. Mas as pessoas de fo ra percebem que o orgulho subiu à nossa cabeça. Quando alguém reclamar do seu orgulho, não resista com explicações. Vá para os joelhos, ore e peça perdão. Quando temos grandes realizações – Você sabe perseverar no triunfo ou apenas na fraqueza ? (Fl 3:12,13). No momento em que somos usados por Deus de modo poderoso, nossa nature za decaída tende a querer a glória para si. Ainda mais que o povo sempre gosta de trazer glória aos homens, piorando ainda mais o problema do orgulho. Veja as atitudes de Jesus em Mc 6:46 e Jo 6:1-14. Quando temos experiências sobrenaturais com Deus – Paulo foi ao terceiro céu, viu cois as inefáveis e seu coração pendeu ao orgulho. O que Deus precisou fazer? Colocar nele um espinho da carne (II Co 12:7). Quando Deus lhe dá uma experiência sobrenatural, você acha-se melh or que os demais? Sabe respeitar quem pensa diferente de você? Acha que o pastor não é tão espirit ual quanto devia (ou quanto você)? Cuidado: O orgulho pode estar batendo à sua porta. Exemplo d e Pedro (Mt 16:16,17, 21-23). Confiar mais na técnica do que no Espírito Santo – Cada caso é um caso e Deus dará experiênc ias novas a cada dia. “Você é melhor e mais ungido que o fulano” – é uma estratégia sutil de incutir orgulho no seu coração. A idolatria não provém de Deus, é obra da carne. 9 . Não ter um mentor ou relacionamentos profundos – Uma verdadeira amizade constitu i-se num verdadeiro “confessionário”. Dra. Gláucia Medeiros afirma: “De dez pessoas que buscam minh a clínica psicológica, cinco não necessitariam, se tivessem amizades profundas”. 10 . Descuidar da família – Antes da igreja, Deus criou a família, este foi o projeto original do criador. Cuidar da igreja ou de qualquer outra coisa, sacrificando sua família é andar na con tramão da vontade de Deus. Reveja sua agenda e prioridades. “Nenhum sucesso na vida ou no ministério, com pensa o fracasso no lar”.
  • 15. 14 INIQUIDADES FAMILIARES (MALDIÇÕES) Daniel 9:1-23 Alcione Emerich “Sim, todo o Israel transgrediu a tua lei, desviando-se, para não obedecer à tua voz; por isso, a maldição e imprecações que estão escritas na lei do Moisés servo de Deus, se derramaram sobre nós; porque temos pecado contra ele (...) Ó Senhor, segundo todas as tuas justiças, aparta-se a tua ira e o teu furor da tua cidade de Jerusalém, do teu santo monte; porquanto por causa dos nossos pec ados e por causa das iniqüidades de nossos pais, se tornaram Jerusalém e o teu povo opróbrio para todos os que estão em redor de nós” (Dn 9:16). “O protestantismo evangélico tende centrar sua teologia na obra de Deus para salvação do ser humano. Particularmente em suas formas mais populares, menos refletidas, o evangelho é his toricamente proclamado em termos da salvação individual, o chamamento do pecador a Cristo. Por c ausa desta ênfase na salvação individual, os evangélicos tendem a abordar o mal como individual. Se o tr abalho redentor de Cristo é suficiente para cobrir todo o pecado, e se a salvação é entendida como sendo in dividual, então o pecado que a salvação cobre também tem que ser individual. Caso contrário, a morte de Cr isto seria insuficiente para cobrir nossos pecados. Porque ela é suficiente e porque a salvação é v ista como a redenção do indivíduo, o pregador evangélico é forçado ao exame do pecado que é individual. O perigo de tal abordagem é que aqueles que acentuam exclusivamente as dimensões individuais da salvação não podem entender a abrangência total do mal e nem apreciar o trabalho total da salvação de Cristo” (Robert C. Linthicum, pg. 51). 1 . A HERANÇA DE NOSSOS PAIS I Pd 1:18 – “Legaram” significa: Transmitir, doar, herança, deixar por testamento Biológica (genética) Psicológica Espiritual 2 . ANÁLISE EXEGÉTICA: BÊNÇÃO E MALDIÇÃO Sentido da palavra “BÊNÇÃO” Do hebraico Barak e do grego Eulogetos. Barak vem de “berek” (ajoelhar) dando a entender que a bênção está ligada ao ato de ajoelhar ou de se submeter. DITVT – “Abençoar quer dizer ‘conceder poder para alcançar sucesso, prosperidade, fecundid ade, longevidade, etc’”. DITNT – “Abençoar originalmente significava uma força benéfica que uma pessoa podia transm itir a outra e que ficava em contraste com o poder destrutivo do amaldiçoar”. A bênção é transmitida do maior para o menor: a) Pai em relação ao filho (Gn 49); b) Irmãos e relação a
  • 16. irmão (Gn 24:60); c) Rei em relação aos subordinados (I Rs 8:14). Sua função é produzir vida abundante e produtiva a algo (Gn 2:3; I Sm 9:13; Is 66:3).
  • 17. 15 Sentido da palavra “MALDIÇÃO” ALAH (heb.) – 35 vezes (Dt 29:12 e 14 a 21). Usado para expressar um tipo de maldição que vem sobre alguém que quebra um juramento. QALAL (heb.) – 130 vezes Significa: insignificância, rebaixar, desprezar, ridicularizar, zombar, fórmula Golias amaldiçoou Davi (I Sm 17:43) Balaão chamado para amaldiçoar Israel (Nm 22:6) Hagar desprezava Sara (Gn 16:4 e 5) Ebal – “Para amaldiçoar...” ARAR (heb.) – 63 vezes Com base no acadiano arãru, “capturar, prender”, e no substantivo irritu, “armadilha, fu nda”, Brichto interpreta “Arar significa prender (por encantamento), cercar com obstáculos, deixar sem forças para resistir”. Alah e Qalal representam estados descritivos do que pode acontecer, quando por e xemplo, uma palavra maldita é proferida ou quando rompemos nossa aliança com Deus através de um pecado. Ar ar é usado para descrever a concretização destas maldições. Arar representa o estado de amaldiçoado c om todas as suas implicações. É a situação a que se chegou quando uma qalal ou alah foram movimentadas contra alguém. Gn 3:14 e 17 – “Maldito és mais do que todos os animais...” Gn 4:11 – “Maldito por sobre a terra...” Dt 27:15 a 26 – “Maldito...” Gn 12:3 – “os que tem amaldiçoarem (qalal – “proferir fórmula), eu os amaldiçoarei ( arar)” ANÁTEMA (gr.) Significa: Algo separado para a destruição. Rm 9:3; I Co 12:3; 16:22; Gl 1:8 e 9 KATARAOMAI (gr.) “Até o dia presente, conforme se entende no oriente, seu alvo é destruir o objeto da m aldição, sendo que o entrega à operação destrutiva dos poderes sobrenaturais ou os levanta para operarem co ntra ele” (DITNT). Mc 11:21 – “Mestre a figueira que amaldiçoaste secou”. Rm 12:14 – “Abençoai aos que vos perseguem, abençoai, e não amaldiçoeis [kataraste]”. Lc 6:28 – “Bendizei aos que vos amaldiçoam [kataromenus]” . KAKOLOGEO (gr) Mc 9:39 – “Ninguém que faça milagres em meu nome, pode falar mal de mim” At 19:9 – “Falam mal do caminho” Kakologeo tem sentido diferente de Kataraomai RHAKA (gr.) Mt 5:22 – “cabeça oca, tolo”
  • 18. 16 3 . CONTEXTO DA BÊNÇÃO E MALDIÇÃO Dt 11:26-32. Tanto a bênção como a maldição devem ser entendidas no contexto da ‘aliança’. Em Dt 27 e 28, s está fazendo uma aliança com o seu povo. A Bíblia num todo, mostra-nos que a forma de Deus relacionar-se conosco sempre foi através de alianças. O que é uma ALIANÇA? “Uma promessa solene feita ligando duas ou mais pessoas, grupos, famílias, entidades, organizações, através de um juramento. Este juramento pode ser feito de uma forma verbal ou através de um ato simbólico. Esta forma de juramento tem que ser reconhecida por amb as as partes como ato formal que liga os envolvidos a cumprirem a sua promessa”. Consequentemente, a causa básica das maldições é a DESOBEDIÊNCIA. 4 . O QUE CARACTERIZA A MALDIÇÃO? Dt 28:45 e 46 – “Todas estas maldições [qalal] virão sobre ti ... Serão no vosso meio por si nal [marca, insígnia] e por maravilha (estupefação, perplexidade, susto), como também entre a tua de scendência para sempre”. Êx 20:5 – “Visito a iniquidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração”. Dt 28:45 e 46 – SEIS CARACTERÍSTICAS: Persistência do sintoma Causa destruição Revela que a lei de Deus foi quebrada Sinal Perplexidade Alcança a descendência SINAIS DA MALDIÇÃO: 1. Capacidades mediúnicas herdadas 2. Enfermidades repetitivas, especialmente sem diagnóstico médico claro 3. Insuficiência econômica contínua 4. Situações crônicas de perdas repentinas, acidentes e cirurgias. 5. Abortos e homicídios 6. Violência 7. Insanidade e colapsos mentais crônicos 8. Transferência de vícios e comportamentos (alcoolismo, desejo sexual desordenado, jogatina) 9. Quadro crônico de mortes prematuras “O ponto importante é que uma vez enviada tanto a maldição como a bênção, tendem a continuar través dos tempos até serem revogadas e canceladas. Isto significa que pode haver forças qu e estejam operando,
  • 19. 17 forças essas que foram movimentadas nas gerações prévias. Consequentemente podemos estar lidando com algo nas nossas vidas, que não aconteceram nas nossas vidas, durante a nossa v ida, mas tem uma origem longínqua, até centenas de anos atrás”. 5 . TIPOS DE MALDIÇÕES Maldição na linhagem – Êx 20:5; 34:7; Nm 14:18; Jr 32:17 e 18 “Até a terceira e quarta geração” – é uma frase tipicamente semita que indica continuidade e deve ser tomada em sentido aritmético. Temos que entender que não somos os culpados pelos pecados dos nossos pais, mas po demos sofrer as conseqüências. “Espíritos Familiares” são certos demônios que penetram, geralmente, nas raízes das famílias , com o passar do tempo, trazem presos a si vários membros desta família ao tipo de ma ldade que aquele demônio expressa. Ele é transmitido de geração a geração, e o que faz torna-se caract erística da própria família, em todas as gerações”. Maldições de Terceiros – Pv 18:21; Tg 3:6-10 Nossas palavras movimentam o mundo espiritual. As palavras são sementes que podem germinar vida ou morte. Como temos usado nossas palavras? A língua pode “contaminar o corpo inteiro” e “colocar em chamas toda carreira da existênci a humana” (Tg 3:6-10). Derek Prince disse que “Deus ordenou a sociedade humana, numa maneira que haja relacionamentos entre pessoas onde uma em virtude do relacionamento, tenha autor idade sobre a outra. Assim como o marido tem autoridade sobre a esposa, pais têm autoridade sobr e os filhos, professores têm autoridade sobre os alunos, o pastor tem autoridade sobre sua cong regação”. Nomes podem revelar maldições. Walter Kaiser, PhD, diz que a palavra ‘nome’ (do hebraico shem), com origem no árabe, que dizer Assinalar, marcar com ferro quente. “O nome es colhido para uma criança freqüentemente expressava os desejos e expectativas que os pais tin ham por ela quando viesse amadurecer. Isso fica evidente no processo de mudar o nome, por ex emplo, quando Jacó se torna Israel (Gn 35:10)”. Abaixo temos uma série de expressões que devem ser banidas do nosso vocabulário, pois as mesmas podem vir carregadas de morte espiritual e opressão sobre quem as lançarmos: Imbecil, canalha, vadio, burro, jumento, desgraçado, o diabo te carregue, vai pro inferno, isso é mal de família, esse menino é igualzinho ao pai, estou com as macacas (quer dizer, estar possesso por um demônio), doida varrida, moleque (é uma variação de Moloque)1, danado (quer dizer, imund o, nas trevas), hoje é meu dia de azar, pobre nasceu pra sofrer, estou com uma fome do in ferno, um dia você me paga, você vai se casar e seu marido vai fazer a mesma coisa com você, seus fi lhos um dia farão o mesmo com você, você vai passar fome, que você se dane etc. 1
  • 20. O termo é associado a crianças porque Moloque era um deus pagão que recebia sacrifícios de crianças.
  • 21. 18 Maldição Auto-Imposta – Sl 109:17 É quando alguém profere palavras ou frases que têm um sentido pernicioso e destruidor contra si mesmo. A auto-maldição reflete uma crise de identidade cristã e a falta de conheciment o acerca de quem somos em Cristo. Eis alguns exemplos de auto-maldições: Sou uma pessoa tão burra que fiz... Como sou desastrada... Eu sou um imbecil... Para mim nunca dá certo... Pobre nasceu é pra sofrer... Não sou capaz de nada... Eu não dou pra nada... Vou morrer na miséria... Como sou idiota... É terrível ser desastrado como eu... Meu corpo é horrível... 6 . ARGUMENTOS CONTRA Ez 18:1-32. "Porque não leva o filho a iniquidade do pai? Porque o filho fez o que era reto e justo, e guardou todos os meus estatutos e os praticou, e por isto certamente viverá". "A alma que pecar, essa morrerá: o filho não levará a iniquidade do pai, nem o pai a i niquidade do filho; a justiça do justo ficará com ele, e a perversidade do perverso cairá sobre este". Ver sículos 19 e 20. De acordo com Dr. Plumtree esta passagem foi escrita pelo profeta para evitar o abuso dos Israelitas que jogavam a responsabilidade do seu sofrimento à desobediência dos seus antepassados, sem tomarem uma posição de arrependimento e mudança de atitudes. Por outro lado, o Dr. Brewnlee diz qu e o profeta estava tentando convencer o povo de Deus ao arrependimento, pois, ele estava tendo uma atitude fatalista, dizendo que nada poderia ser feito, pois ele estava condenado pelos pecados dos pais, ou seja, dos antepassados. O livro de Ezequiel foi escrito durante o cativeiro babilônico, este é o contexto hi stórico. No capítulo 18, O profeta Ezequiel está tratando com a responsabilidade pessoal para com o pecado. Não reconhecendo seu pecado o povo adotou uma posição “fatalista” (ref. Lm 5:7), alegando que o motivo de seu castigo foram as iniquidades de Manassés e de outros reis que levaram a nação à idolatria. A cul pa é pessoal. A Escritura diz que o salário do pecado é a morte (Rm 6:23), e o interessante é que a ênfa se de Ezequiel quanto a consequência do pecado é a morte (v.4,13,17,18,21,23,24,26,28,31). A morte é consequência individual do pecado. Meu filho não leva o meu pecado nem irá morrer por ele, e nem eu irei morrer pelos seus pecados. A responsabilidade é pessoal. Cada um vai dar conta de si a De us. Estamos considerando a maldição, os efeitos do pecado, as consequências do pecado e não a culpa do pecado. Da mesma forma, como a culpa do pecado deve ser apropriada pessoalmente a consequênci
  • 22. a ou o julgamento do pecado (tais como: opressão, enfermidade, hábitos, vícios, etc.) que já foi resolvida na cruz do
  • 23. 19 calvário, deve ser apropriada pela fé. Para concluir, entendemos então, que Ezequiel 1 8 trata da culpa individual, enquanto que textos como Êxodo 20:5, tratam da consequência dos pecados nas gerações. 7 . PROPÓSITO DAS MALDIÇÕES (GERAL) 1 Lugar – A maldição é a denúncia contra o pecado (Dt 27:15-26). 2 Lugar – A maldição é o julgamento de Deus contra o pecado (Is 24:5-6). 3 Lugar – Mostrar a conseqüência do pecado, ou seja, da quebra de nossa aliança com Deus (Dt 28:1568). 4 Lugar – Demonstrar que o uso indevido e inconseqüente da língua pode trazer sérios prej uízos espirituais, sobretudo se estas palavras são proferidas por pessoas que são autorida des sobre outras (Tg 3:6-10). 8 . INSTRUMENTOS DA MALDIÇÃO Homem e Mulher: São os portadores da autoridade de Deus na terra. II Co 5:20; Tg 3 :10; Js 6:26; Mt 18:18. Pessoas com autoridade de parentesco: Pais, avós, tios, irmãos. Gn 31:32; Ef 6:2-4; 5:22-25. Autoridades civis, políticas, eclesiásticas em geral: Ef 6:5-9; Hb 13:17; Êx 18:13-27; Mt 8:1-13; At 23:5; Rm 13:1-7. Médiuns e espíritas: Dt 18:10. 9 . AS CAUSAS DAS MALDIÇÕES Dt 27 e 28 nos fala acerca de maldições e bênçãos. Quando as maldições foram proclamadas, tod s os homens, mulheres, crianças, avôs e avós as ouviram e responderam "Amém, assim seja". Deu s queria que soubessem que o pecado traz uma maldição. Estava procurando ser severo com respeito ao pecado, mas desejava no fundo ser bondosos para com eles, para que não atraíssem maldições sobre sua s vidas. Na verdade, todas as maldições têm raízes na desobediência. No ministério de libertação, temo aprendido a ser específicos com o pecado; por isso, baseados principalmente no tex to de Deuteronômio 27 e em outros, especificaremos tipos de pecados que trazem maldições. 1Causa: Idolatria e Ocultismo (Dt 2:15; Êx 20:1-5). Não é surpresa o fato de serem, os primeiros da lista, pois as maldições mais fortes vêm destes pecados. 2 Causa: Desonrar os pais (Dt 2: 16) - Filhos que desprezam e se rebelam contra o s pais, estão sob maldição. Derek Prince diz que "nunca soube de alguém com atitudes erradas para com os pais que veio sobre ele completa bênção de Deus". 3 Causa: Toda forma de injustiça (Dt 27:17-19, 24, 25) - Injustiças como: Roubo de te rra (v. 17); oprimir e desrespeitar o cego (v. 18); o órfão, a viúva e o estrangeiro (v. 19); e peq uenos em geral; homicídio (vv. 24-25); aborto; etc. 4 Causa: Sexo desnatural (Dt 27:20-23) - Adultério, incesto (v. 22), bestialidade ( v. 21), fornicação, práticas homossexuais, etc. Marylin Hickey considera o pecado sexual como o pior. 5Causa: O homem que confia no homem (Jr 17:5-6) - Deixar de confiar em Deus para confiar no próprio braço.
  • 24. 6 Causa: Roubo do dízimo e da oferta (Ml 3:8-10).
  • 25. 20 7 Causa: Fazer a obra do Senhor com relaxo (Jr 48:10). 8 Causa: Maldições proferidas por pessoas investidas de autoridade (Gn 31:22-32; Rm 1 3:1-7; Ef 6:1-4). 9 Causa: Maldição auto-imposta (Mt 15:11; Pv 18:21). 10 Causa: Maldições proferidas por representantes de satanás: médiuns, feiticeiros etc. ( Nm 23:23; Dt 18:10-12). 11 Causa: Aliança com ímpios (II Co 6:14-16) - Estar em aliança com pessoas que estão uni das com forças malignas. 12 Causa: Maldição de oração personificada (Tg 3:14-15; 4:3) - Prince diz que "pessoas po dem falar e até orar contra outro. Assim fazendo, se não estão na direção do Espírito, mas na direção da a, elas oram por más ou ruins emoções, e as conseqüências de sua oração é uma maldição". 13 Causa: Desobediência generalizada (Dt 27:26) - As maldições vem quando desobedecemos a Deus. Esta é a causa principal. 10 . MALDIÇÃO SEM CAUSA "Como o pássaro que foge, como a andorinha no seu vôo, assim a maldição sem causa não se c umpre". (Pv 26:2). Esse versículo expõe um princípio bíblico que é respeitado no mundo espiritual: toda maldição só se estabelece quando há uma causa. Grave isto: Por trás de cada maldição há um pecado não trata do ou inconfesso. A causa das maldições na família é o pecado. Pecado de quem? Dos pais. Qual é a causa da auto-maldição? O pecado de se auto-amaldiçoar. A ordem de Deus é que não amaldiçoemos, mas que abençoemos tanto aos outros como a nós mesmos. As nossas palavra s tanto liberam a ação divina como a ação satânica. A maldição de terceiros também só terá êxito se houver causa. Normalmente as maldições são lançadas devido aos conflitos, discórdias e contendas. Uma pessoa que se sinta ofend ida pode lançar maldições sobre outra. Mas as palavras não alcançarão seu destino, se houve justiça e integr idade por parte de quem as recebe (Nm. 23:8). 11. ROMPENDO AS MALDIÇÕES Gl 3:13 – “Cristo nos resgatou (gr. exegorasen - comprou para fora de) da maldição da le i, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar, porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendur ado em madeiro” Se Cristo nos resgatou da maldição, por que há sinais evidentes de maldições sobre muitos cristãos? Ef 1:3 – “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestes em Cristo” Mt 18:18 – “Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra, terá sido ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra, terá sido desligado no céu” O verbo da expressão “terá sido ligado no céu” e “terá sido desligado no céu” está no particí ito passivo (WILLIAMS); então, a referência é às coisas num estado de já realizadas, isto é, já l gadas ou desligadas no céu. Isto nos ensina que qualquer coisa que seja ligada ou desligada
  • 26. pelo crente é feita na base de que essa mesma coisa já está feita “nos céus”, quer dizer, pelo próprio Senhor Jesus . “Isso indica
  • 27. 21 a necessidade de sincronização entre o céu e a terra. A sequência é: o céu toma a iniciativa ; e, na terra, os crentes obedecem” (Peter Wagner) Dois Pontos Importantes: Apropriar-se da obra de Cristo realizada na Cruz João Calvino – “Já salientei que Cristo não deixou inacabada nenhuma parte da obra da noss a salvação; mas, não devemos inferir disto que já possuímos todos os benefícios obtidos por Ele para nós, pois Paulo diz com verdade, ‘...em esperança somos salvos’, ‘ainda não se manifestou o que havemos de ser’ (I Jo 3:3). (...) Nesta vida atual desfrutamos de Cristo à medida que o abraçamos por meio das suas promessas” (Institutas – Resumo, pg.167,168) Augustus Nicodemus – “...A igreja vai encontrar tremenda oposição desses principados e p otestades, das forças espirituais do mal, que vão ataca-la continuamente, tentando evitar que o s cristãos desfrutem dos seus privilégios em Cristo, e fazendo com que se desviem da sua direção e propósito” ( Guerra Espiritual, pg.15) Seja um cumpridor da Aliança João Calvino – Neste santo matrimônio importa que haja mútua fidelidade. Dt 30:19 – “Os céus e a terra tomo hoje por testemunhas contra ti que te propus a vida e a morte, a bênção e a maldição: escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência”. 12 . LIDANDO COM AS MALDIÇÕES NA LINHAGEM 1 . Faça um diagnóstico acerca de sinais de maldições que tem estado presentes na sua vi da e na de seus familiares (incluindo todos os parentes). Anote os ‘sinais’ mais repetitivos. ( cf. Dt 28:45-46; Dn 9:11-15). Ex: prostituição, divórcio, enfermidades específicas, violência, mortes estranha s etc. 2 . Reconheça humildemente que sua vida e família podem estar sob o jugo de uma mald ição. Daniel reconheceu tal realidade, “...a maldição e imprecações que estão escritas na lei de Moisés, s rvo de Deus, se derramaram sobre nós; porque temos pecado contra ele” (9:11). 3 . Confessar se identificando com os pecados do toda a sua família, incluindo anc estrais. Como já falamos Daniel (Dn 9:1-19), Neemias (Ne 1:4-11), Esdras (Ed 9:1-15), assim como todo o Israel (Ne 9:1-3), confessaram não só seus pecados, mas também os de seu povo e também dos seus antepassados. Primeiramente, anote todos os padrões pecaminosos da família (caso não s aiba use a lista de Dt 27) e então, confesse todos os pecados ao Senhor. Será necessário tempo pa ra que faça isso. Em Ne 9:3, vemos o povo de Israel passando uma quarta parte do dia só confes sando pecados. Isso nos ensina, que não podemos lidar com o pecado de qualquer forma. 4. Tome posse e declare conforme Gl 3:13, que Cristo já levou todas as suas maldições para a cruz. 5 . Em último lugar, comande aos espíritos familiares que saiam da sua vida e linhag em familiar. Use a sua autoridade para ligar e desligar (Mt 16:19; Lc 10:19). De acordo com a nat ureza dos ‘sintomas
  • 28. familiares’ (veja no item 1), comande aos demônios que se retirem, em nome de Jesus. Ex: Se na sua família há muita violência, confronte o espírito de violência. Assim faça com os outros sina is de maldição.
  • 29. 22 13 . LIDANDO COM AS MALDIÇÕES DE TERCEIROS E AUTO-IMPOSTAS 1 . Anote todas as palavras ou frases negativas que foram proferidas contra você. Rememore, sobretudo as palavras proferidas por aqueles que são autoridades sobre sua vida. A note também palavras de maldição que citou contra si mesmo. 2 . Reconheça mais uma vez que pode estar sob o efeito de alguma destas palavras a maldiçoadoras que foram proferidas contra você ou por você mesmo. 3 . Faça uma lista daqueles que te amaldiçoaram e perdoe-os individualmente. 4. Reconheça e agradeça ao Senhor por Ele ter levado cada uma das suas maldições para a cruz, conforme Gl 3:13. 5 . Cite cada palavra ou frase de maldição e quebre o seu poder espiritual, em nome de Jesus. 6 . Comande aos demônios que concretizaram estas palavras sobre a sua vida, que sa iam em nome de Jesus
  • 30. 23 ALIANÇAS DO PASSADO Josué 9:1-6; 14-16 Alcione Emerich 1 . ALIANÇAS NOS TEMPOS BÍBLICOS Deus e Noé Deus e Abraão Deus e Davi, etc Jesus e os Discípulos – “...o sangue da nova aliança” – Mt 26:28 O que quer dizer uma aliança? Relação Comprometida. No mundo antigo: seriedade de uma aliança. 2 . EXISTEM ALIANÇAS PERIGOSAS Quando Israel entrasse em Canaã, deveria tomar cuidado com alianças erradas e engano sas. 3 . ISRAEL ENTRA EM CANAÃ Derrotaram Jericó; então, ... surgem os Gibeonitas com uma proposta – “fazer uma aliança”. Israel não consulta a Deus. Josué 24 – Mensagem de despedida e Renovação da aliança (versos 14 a 25). Pergunta: Na medida em que o povo renova seu pacto com Deus, o pacto antigo com os Gibeonitas foi automaticamente cancelado? Sim ou não? Qual é a sua opinião? Leia 2 Sm 21 4 . ALIANÇAS QUE PRECISAM SER RENUNCIADAS Alianças com Deuses ou Demônios Ex 23:31-33 –Laço, armadilha Salmo 115:1-8 - Despersonalização I Co 10:19-20 – Koinonia Caso 1 – “Mas isto foi a 13 anos!?” Caso 2 – Atração pelo mar Caso 3 – Idolatria pelos cabelos Caso 4 – Compulsão para se comer doces Alianças Através do Sexo I Co 6:15-18; Eclesiastes 7:26
  • 31. 24 Como se dá um casamento nos dias de hoje? Etapas... Willian Coleman – Manual dos Tempos e Costumes Bíblicos: “Sabemos que era a prática do a to sexual que selava o casamento. Apos a cerimônia e a troca de presentes, a relação sexual era o que determinava que eles se encontravam realmente casados” (Pg. 109) Paulo (como judeu-cristão) afirma: é o ato sexual que faz de duas pessoas UMA SÓ CARNE (dentro ou fora do casamento). Veja as implicações disto! Sexo: físico, psicológico e espiritual (derramamento de sangue) Ilustração das Folhas Caso 1 – Presa ao ex-marido Caso 2 – “É como se ele me acompanhasse” Caso 3 – Sonhos com o primeiro namorado Caso 4 – “Não gosto dele, mas ele me domina” (seminarista) Alianças Através de Relacionamentos Inescrupulosos Modos de fazer aliança: Promessas e juramentos (Gn 21:23; 26:29; Josué 9) Dar e trocar presentes (Jos 9; Gn 21:27; 1 Sm 18:1-5) Objeto memorial (Gn 31:45-46) Comer juntos (Gn 31:46; 26:30) Caso 1: “Eu entreguei minha alma para ele” Caso 2: “Um espírito transferiu-se para mim” Caso 3: Dor na perna insuportável 4 . ORAÇÃO DE DESLIGAMENTO DOS PARCEIROS SEXUAIS “Pai celestial, quero neste momento confessar todos os meus pecados sexuais e toda s as vezes que entreguei ilicitamente o meu corpo aos espíritos de prostituição (confesse dando nomes aos pecados). Quero nesta hora, também, renunciar e me desligar, no mundo espiritual, de cada pa rceiro (a) com quem me envolvi no passado (cite nome por nome – é importante que se comece da primeira e xperiência). Declaro que o meu corpo, minha alma e meu espírito estão separados destas pessoas. E u tomo a espada do espírito e corto todas estas ligações. Eu ponho a mão em meu coração e entrego todas as p artes desta pessoa que estão em mim e devolvo tudo o que é dela e que ainda permanece em mim. E, finalmente, coloco o sangue de Jesus entre mim e cada parceiro (a) sexual do passado, em nom e de Jesus”.
  • 32. 25 5 . RENÚNCIA DE ALIANÇAS ATRAVÉS DE RELACIONAMENTOS INESCRUPULOSOS “Pai celestial, neste momento quero te pedir perdão por ter me envolvido com esta pe ssoa (cite o nome) pois este relacionamento foi de grande prejuízo para mim. Quero, em nome de Jesus, renunciar a toda aliança que estabeleci e, também, declarar o desligamento de minha vida desta pessoa . Renuncio os juramentos (cite cada um), os presentes dados e recebidos (cite cada um), os obj etos que estipulamos como memoriais de nosso relacionamento (cite cada um) e assim, também, renuncio a todas as vezes que fortalecemos nosso vínculo fazendo as refeições juntos. Cancelo e expulso todos os demôn ios que se transferiram para minha vida, assim como mando embora aquelas entidades que esti veram ligando minha alma à alma desta pessoa (cite o nome). Te agradeço pela minha libertação, em nome de Jesus” 6 . IMPLICAÇÕES HISTÓRICAS O que se entende por oração de renúncia? No primeiro século, era costume fazer a seguint e pergunta aos adultos que iriam passar pelo batismo: “Você renuncia ao diabo e a todas as suas obr as?”; e, o batizando respondia: “Eu renuncio ao diabo e a todas as suas obras”. Depois disso, ele era bat izado. Na língua latina, esta oração era chamada de “abrenuntiatia diabole”. Kelly diz ainda que Justino descreve como os pagãos renunciavam a ídolos e se voltavam a Jesus Cristo. Esta tradição de renunciar a S atanás, antes do batismo, remonta ao terceiro século na África e a tradição apostólica, de acordo com os re latos de Hipólito. Neil T. Anderson, no seu livro, Quebrando Correntes, confirma o que falamos ante riormente, dizendo que “a igreja primitiva incluía isto em sua declaração pública de fé: “Eu te renuncio Satanás a todas as tuas obras e estratagemas”. A igreja católica, a igreja ortodoxa oriental e muitas o utras igrejas adeptas de rituais litúrgicos ainda requerem esta renúncia como parte da confirmação. Por alguma razão, essa renúncia desapareceu da maioria das igrejas evangélicas. Você não só deve acatar a verdade , mas também renunciar a satanás e suas mentiras”. Ainda hoje, no ritual da Igreja Anglicana e na Igreja Metodista, ainda encontram os uma declaração de renúncia e de abjuração de Satanás, na hora do batismo ou quando a pessoa vai se tornar membro da Igreja. Uma fraqueza neste tipo de ritual é que isto pode tornar-se apenas uma tra dição morta, e a pessoa poderá repeti-la sem nenhuma consciência. Mas o fato de se ter este tipo de abjuração de Satanás e às suas obras no ritual da Igreja Anglicana é muito significativo. Isto mostra quanto os pais da Igreja estavam conscientes quanto a realidade do mundo dos espíritos e quanto eles sabiam da importância da abjuração da antiga lealdade aos deuses deste século, por parte dos que queriam tornar -se seguidores de Jesus Cristo. Após trabalhar algum tempo com este ministério, comecei a pesquisar, na história da ig
  • 33. reja, como os cristãos antigos procediam na libertação de oprimidos. Descobri que existem abundantes provas históricas de que a Igreja antiga praticava com freqüência a oração de renúncia. No livro “Vozes do Cri stianismo Primitivo”, da autoria de Paulo Siepierski e E. Glen Hinson, verificamos que estes autores fizeram uma pesquisa sobre a prática do batismo da Igreja Primitiva nos anos 100 e 200 AD. Seg undo eles, o contexto da Igreja Primitiva era tão feiticeiro quanto o nosso. A igreja primitiva concebeu e praticou o batismo em meio a uma sociedade que temia espíritos, e, sobretudo, a idéia principal do batismo na igreja primitiva, era a de participação no triunfo de Cristo sobre Satanás e suas hostes através do dom do Espírito Santo. E. Glenn Hinson e Paulo Siepierski fazem o seguinte comentário: “Um estudo dos sermões e tratados sobre batismo na época dos Pais da igreja, confirma a impressão criada pelas observânc ias batismais enunciadas, ou seja, que todo o processo de iniciação almejava preparar o novo conve rtido para sua batalha contra os espíritos. Por trás desse objetivo estava o seguinte raciocínio: ant es de se tornar cristão, acreditava-se, o convertido era súdito de Satanás, sendo, literalmente, e não a penas na teoria, mantido cativo. Isso era verdade em relação a todos os cidadãos do “mundo”, a esfera domin ada por Satanás. O caráter e os hábitos destes cidadãos tinham sido moldados por poderes demoníaco s; estavam
  • 34. 26 servindo Satanás em suas vocações e ocupações. Algumas vocações, particularmente, representav m os interesses de Satanás - feitiçaria, confecção de ídolos, corrida de cavalos, luta em comba tes de gladiadores, prostituição, alcovitamento, ensino em escolas pagãs etc. Quando uma pessoa se tornava cristã, deveria quebrar o jugo dos espíritos e não deixar nenhum vestígio do controle deles, para que ela pudesse se submeter totalmente a Cristo e partic ipar em seu reino. O jugo de Satanás era tão firme sobre os mágicos, por exemplo, que no terceiro século, o cismátic o bispo Hipólito, de Roma, não permitia sequer que eles recebessem instruções preliminares. No g eral, entretanto, a igreja aceitava todos que quisessem mudar seus hábitos e ocupações, cert a que Cristo poderia verdadeiramente transformar a vida deles. Mas, uma vez que a igreja aceitava um dos escravos de Satanás, investia com toda f orça para libertá-lo dos espíritos. A renúncia a “Satanás, sua pompa e seu serviço”, olhando para o ocidente, ver balizava o rompimento; o reconhecimento de Cristo, olhando para o oriente, completava a dem onstração de uma total troca de fidelidade. Teatro, corrida de cavalos, caça, oração em templos de ídolos , adoração de ídolos, adivinhação, leitura de vôos dos pássaros, uso de amuletos e todas as outras coisa s que pertenciam à “pompa” e “serviço” de Satanás tinham que acabar. Tais coisas, conforme explica iceta de Ramesiana,“são as correntes da serpente, as quais são algemadas na alma das pessoas e as levam para a prisão do inferno”. Quando uma pessoa renuncia a Satanás, arremete as correntes para trás de suas costas, na face do inimigo ” 7 . IMPLICAÇÕES TEOLÓGICAS O que é uma Aliança? “Uma promessa solene feita, ligando através de juramento, que pode ser uma fórmula ver bal ou através de uma ação simbólica. Tal ação ou fórmula é reconhecida por ambas as partes como um ato form l que liga o ator a cumprir a sua promessa” (Interpreter’s Dictionary of the Bible). “Aliança (berit) – tratado, aliança de amizade, entre indivíduos, acordo ou trato; em uma obrigação entre um monarca e seus subordinados: Uma constituição; entre Deus e o homem: uma al iança acompanhada de sinais, sacrifícios e um juramento solene que selava o pacto com pr omessas de bênção para quem guardasse a aliança e de maldição para quem o quebrasse. A etimologia da palavra é incerta. Pode estar relacionada com a palavra acadiana b urru, que significa ‘estabelecer uma situação legal por meio de um testemunho acompanhado de juramento’; alg uns, porém, relacionam o termo com a palavra acadiana birtu, ‘grilhão’, que é um derivado da palavra que tem o sentido de ‘entre’ (preposição). L. Kohler sustenta que a palavra está relacionada com a r aiz brt, que tem relação com a comida e a porção envolvida na refeição da aliança. A raiz não é usada, em nenh arte, como verbo no AT, como também nenhum derivado desta raiz; todavia, a ação que envolve
  • 35. o estabelecimento de uma aliança emprega a expressão ‘cortar (fazer-ARA) uma aliança’ (Gn 15 :18); isto é, fazer um sacrifício de sangue como parte do ritual da aliança. Kohler teria assim o animal comido na refeição da aliança. A aliança, como tratado ou acordo entre nações ou indivíduos, deve ser entendida com bas e no fato de as partes serem equivalentes ou ser uma delas superior à outra. Em Gn 14:13, Abraão e o s amorreus eram partes equivalentes em um tratado, mas não é o caso de Israel (sob o comando de Josué) e dos gibeonitas (Js 9). Aqui o aspecto do juramento da aliança se mostra de suma importância. Apesar de os vassalos gibeonitas estarem sujeitos a uma maldição por haverem mentido (9:22 e 23), Josué e Is rael ainda estavam obrigados a prover proteção para eles. Muito depois, quando Saul fracassou e m cumprir estas obrigações dos juramentos da aliança, sua família sofreu punição (II Sm 21). Era prática comum levantar uma coluna de pedra em sinal de que um tratado tinha si do estabelecido entre duas casas ou nações (Gn 31:44 a 47). Em ambos os lados é feito um apelo à divindade com o testemunha,
  • 36. 27 demonstrando que a aliança é inalterável. Além disso, como no caso do Sinai, Jacó e Labão of ereceram um sacrifício na montanha e tomaram, juntos, uma refeição (Gn 31:54,55). Eram usados o utros sinais que selavam tal acordo, tal como um casamento entre duas casas reais (I Rs 9:16). To davia, a melhor maneira de estabelecer uma aliança veio a ser através de um documento escrito, em que as pal avras da aliança, seus termos, na forma de promessas e condições, eram lidas, testemunhadas, assinadas e seladas. Tais documentos existem em grande quantidade. Behm conclui: “Não há garantia mais firme de segurança legal, paz ou lealdade pessoal, do que a aliança”. (Dicionário Internacional de Teolog ia do Antigo Testamento) Como podemos perceber, as alianças, do ponto de vista bíblico, não são meros acordos ou comprometimentos sem quaisquer implicações no mundo espiritual. Uma aliança torna as p essoas envolvidas a cumprirem o que prometeram um ao outro. Se alguém faz um determinado pacto ou acordo com o Diabo, terá como obrigação cumpri-lo. Se este indivíduo algum dia voltar-se para C risto, é importante que quebre verbalmente cada pacto estabelecido. Não basta apenas fazer uma aliança com Cristo, é preciso também romper com os antigos deuses. Nos textos abaixo, veremos qu e Deus ordenou que não fizéssemos alianças com os outros deuses, pois isso nos serviria de laço (confor me Ex 23:32-33). As pessoas que vieram do baixo espiritismo, do satanismo e de outros envolviment os aprofundados com as trevas, podem testemunhar o quão doloroso foi para se livrarem dos espíritos mali gnos e, igualmente, quebrarem os pactos passados. Há casos em que se levam meses de ministrações, em que a pessoa é levada a rever todo o seu passado, tomar nota de cada aliança feita, em especial, com os demônios, pedindo perdão a Deus e rompendo verbalmente com cada pacto. Alianças podem ser feitas com: Deus (Gn 9:16; 15:18) Entre homens (Gn 21:27; 31:44) Entre nações – política (Ex 34:12; I Rs 5:12) Entre homem e mulher – casamento (Gn 2:24; I Co 6:16,17) Com os deuses – demônios (Ex 23:31-33; 34:12-16; Dt 7:2-9) 8 . COMO DEVE SER FEITA A RENÚNCIA DOS VÍNCULOS Implicações Práticas: □ Deve ser feita com muita consciência. A oração de renúncia não pode se tornar um mero ritu al mecânico e morto. O indivíduo precisa ter total consciência do que está fazendo, do que está renunciando e da seriedade deste ato no mundo espiritual. □ A renúncia não é uma oração a Deus, mas uma declaração ao diabo. É uma renúncia do passado dos antigos deuses. A renúncia precisa ser ousada e destemida. □ Deve ser feita em voz audível, não importado a tonalidade, pois o diabo não é onisciente . Quando a pessoa não tem idéia de como proceder, geralmente, pede-se que repita a oração de libe rtação
  • 37. juntamente com o conselheiro ou ministrante. Quando a opressão é mínima, a pessoa faci lmente poderá repeti-la. Outras vezes, a pessoa terá grande dificuldade em dizê-la, pelo grau de opressão a que está submetida. Os que foram envolvidos com o espiritismo é de máxima importância que façam imediatament e a oração de renúncia para anular todas as ligações.
  • 38. 28 A Oração de Confissão: Temos aprendido também acerca da importância de confessarmos os nossos pecados indiv idualmente diante do Senhor. Isto em libertação é fundamental. Hoje há um mau costume no meio evangél ico que tenho denominado “confissão por atacado”. Você já escutou orações do tipo, “Senhor, perdoe a tidão dos meus pecados...”, “Senhor, me perdoe por qualquer coisa ... etc”. Um pedido de per dão geral, quase sempre gera um perdão igualmente geral, pois é isso que vemos nas relações interpessoais . A Bíblia é clara quando ensina-nos que o pecado tem nome. Leia em Dt 27 e a lista que Paulo faz em Gl 5:19 a 21, e perceba como Deus se preocupa em dar nome aos nossos erros. Aprendamos então esta lição: Meu pecado tem nome, por isso devo confessá-lo nomeando-o e sendo específico. Outra coisa que aprendemos com Deus é que o tempo não apaga os nossos pecados. Quand o o povo de Israel estava no cativeiro, os líderes da nação entenderam que foram principalmente os pecados dos seus pais (e também os seus) que estavam trazendo conseqüência de maldição sobre o povo. (confo rme Dn 9 e Nm 1,9:1-2. O tempo não apaga pecado, assim como também não apaga as nossas feridas da alma. Mas há algo que pode exterminar com os nossos pecados: O sangue de Jesus. “E, sem derram amento de sangue, não há remissão” (Hb 9:22). Quando o grande evangelista Charles Finney (séc.19) falou sobre o avivamento e a f orma de prepararmonos para recebê-lo, uma das coisas que ele nos ensina é acerca da confissão específica de nossos pecados. “Passemos em revista a história do nosso passado. Tomemos, um a um, os nossos próprios pecados e examinemo-los. Não quero dizer que devemos dar um simples relance à vida passada, ve rificando que foi repleta de pecados, para então ir a Deus fazendo-lhe uma espécie de confissão geral e pedindo o seu perdão. Não é assim. Temos que toma-los um a um. Seria aconselhável tomas nota de cada u m à medida que nos lembrarmos. Devemos revê-los com o mesmo cuidado que um comerciante revisa os seus livros, e todas as vezes que nos vier à memória um pecado, acrescentemo-lo à lista. Confissões g erais de pecados não servem. Nossos pecados foram cometidos um a um, e até onde nos for possíve l apura-los, devemos nos arrepender de um por um”. A Confissão de Fé de Westminster, escrita no ano de 1643 por 121 teólogos na Inglaterr a, também expressa o mesmo princípio quanto ao modo, como devemos lidar com os nossos pecado s, “Os homens não devem se contentar com um arrependimento geral, mas é dever de todos procurar ar repender-se particularmente de cada um de seus pecados” (pg.80). O Desligamento dos Parceiros Sexuais: A Palavra de Deus ensina-nos que o ato sexual tem sérias implicações para aqueles que estão envolvidos. Paulo nos diz aos Coríntios, “ou não sabeis que o homem que se une à prostituta forma um só corpo com ela? Porque, como se diz, serão os dois uma só carne” (I Co 6:17; Gn 2:24). Quem se un
  • 39. e sexualmente com uma pessoa, está formando um só corpo com ela. Em outras palavras, a partir de e ntão passam a estar unidos espiritualmente um ao outro. Por isso, no entender de Paulo, o sexo envolve muito mais do que corpo e alma, mas também tem o poder de ligar um homem e uma mulher no mundo e spiritual. Devido à seriedade do ato em si, Deus ordenou que o mesmo fosse praticado no casam ento e tão somente nele. Mas o que acontece com aquelas pessoas que vão praticando o sexo fora do padrão esta belecido por Deus, que é o casamento? Além de contaminarem-se com o pecado, passam a estabelecer no mundo espiritual uma série de alianças com os parceiros. Também os demônios que atuam em um se vêem livres para atuar no outro. De fato, os relatórios de pessoas que mesmo após longos anos di stantes fisicamente de algum antigo parceiro (e muitas destas já se encontram casadas), e ainda assim, são assediadas com sonhos, impressões, pensamentos fixos, vozes, sentimentos obsessivos etc, são os mai s diversos e servem para ratificar este princípio bíblico.
  • 40. 29 Posso me lembrar de uma senhora com mais ou menos 50 anos, casada, instrutora de um seminário teológico, que me procurou relatando os seus sonhos noturnos semanais com um antig o noivo (quando ainda tinha 19 anos), dos quais não conseguia livrar-se. Já era casada há quase 30 ano s e apesar do grande espaço de tempo e de não possuir qualquer sentimento pelo antigo parceiro, não consegu ia livrar-se destes sonhos. Somente após renunciar os envolvimentos lascivos e toda aliança estabelecida no reino espiritual entre ela e o noivo, foi que então se viu livre em Cristo e sem mais estes ‘pesadelo s noturnos’. 9 . O QUE SE DEVE RENUNCIAR Primeiramente, deve-se fazer uma lista completa de todos os compromissos, rituai s e práticas do ocultismo, espiritismo, umbanda, entidades recebidas e homenageadas, banhos, pas ses, cantigas de invocação, marcas no corpo, trabalhos espirituais realizados, etc. Deve também assinal ar ligações com catolicismo e todas as seitas em geral. Em segundo lugar, aliste o envolvimento com outros pecados como drogas, bebedeir a, músicas profanas, abortos, homicídios e outros pecados de natureza moral. Em último lugar, faça um levantamento de todo envolvimento com o sexo pervertido. É ne cessário que se confesse e renuncie os envolvimentos sexuais e também que se desligue a pessoa de cada antigo parceiro, citando o seu nome. Coloque o sangue de Jesus entre ela e cada um. Neuza Itioka tem aconselhado também a pessoa a orar tomando de volta tudo aquilo que ficou com o antigo parceir o (parte da alma) e devolver tudo que é dele espiritualmente falando, em nome de Jesus. 10 . RESULTADOS DA RENÚNCIA □ O reino espiritual age baseado na lei da legalidade. Por isso, os demônios perdem o direito de posse e de permanência. As ataduras são cortadas e a pessoa tem liberdade para camin har espiritualmente com êxito. □ A pessoa liberta passa a experimentar de forma mais ampla a provisão da cruz de Cr isto. □ As compulsões são desfeitas e a pessoa tem liberdade para ser ela mesma. Muitas enfermidades são curadas. □ Cortadas as ligações, os espíritos podem se manifestar. □É bastante palpável a diferença que se verifica na pessoa que confessou seus pecados e renunciou a satanás e suas obras. O peso, a ansiedade, a angústia, a depressão e as prisões que ac ompanhavam a pessoa desaparecem 11 . EXEMPLO DE ORAÇÃO DE RENÚNCIA E CONFISSÃO “Em nome de Jesus Cristo, eu confesso este pecado (cite o pecado) e peço perdão a Deus . Eu renuncio (cite cada vínculo, prática ou aliança) e comando para que todos os demônios, que vieram em decorrências destas práticas, sejam amarrados e saiam da minha vida e não voltem mais, no nome de Jesus Cristo”
  • 41.
  • 42. O FÍSICO, O PSICOLÓGICO E O ESPIRITUAL I tessalonicenses 5:23 Alcione Emerich O homem é um ser tridimensional, sendo a sua natureza tríplice (I Tes. 5:23). As dim ensões do homem são as seguintes: a) ESPÍRITO HUMANO = A dimensão do homem que lida com âmbito espiritual. A parte do homem que conhece a Deus e percebe as coisas espirituais. b) ALMA = A dimensão do homem que lida com o âmbito mental. Podemos dividi-la em cin co partes: intelecto (raciocínio), emoções (sentimento), vontade (desejo), consciência (jui z interior) e livre-arbítrio (poder de decisão) c) CORPO = A dimensão do homem que lida com o âmbito físico. A casa em que habitamos “Que se passa comigo?” pergunta alguém. Está é uma esfera na qual as atividades do diabo são particularmente frequência e por demais perniciosas. Somos criaturas complexas, fe itas de corpo, alma e espírito; esses são interligados e regem uns aos outros. Muitos dos nossos problemas na vida se devem a esse fato e em nossa incapacidade de compreender o lugar, a função e o âmbito de cada uma dessas esferas. Naturalmente, o diabo tira vantagem disto. De fato, muitos cristãos estão n a mais completa ignorância nesta área em que os limites fronteiriços do físico, do psicológico e do espiri tual se encontram. Essa ignorância tem trazido grandes danos. CONSIDERE O FÍSICO COM O ESPIRITUAL Há cristãos que às vezes ficam em grande dificuldade porque confundem uma condição, simplesmente física com uma condição espiritual. Exemplos: I – ENFERMIDADES: Jesus ensinou a diferenciação das esferas: Mc 16:17-18; Mc 7:32-35; 9: 25 (existem enfermidades orgânicas e existem enfermidades espirituais) Paulo: I Tm 5:23 e Gl 4:13 – O que podemos aprender? I Tm 5:23 1- Um crente fiel pode passar pela enfermidade 2- Não é motivo de vergonha (Prov 31:4-7) 3- Deus usa a medicina Gálatas 4:12-14 1- Soberania de Deus (“A sua maior dor será o seu maior ministério”) 2- Não houve associação com pecado ou falta de fé
  • 43. II- ALTERAÇÕES HORMONAIS - A produção de hormônios tem de fato, um profundo efeito no esta do de espírito, no temperamento e na eficiência mental. As situações de hiper ou hiposecreção ( acima ou abaixo do normal) das glândulas podem causar distúrbios emocionais e mentais que aba lam a saúde e a paz de espírito - A hipersecreção da tiroxina, pela tireoide, por exemplo, torna a pessoa nervosa e irritadiça (hipertireoidismo). A baixa produção deixará a pessoa prostrada e depressiva (hipotire oidismo). - As mulheres demonstram acentuado otimismo e maior autoconfiança no período de ovul ação, quando o estrogênio e a progesterona alcançam elevado índice de produção, mas se tornam extremamente ansiosas ou hostis quando os níveis desses hormônios caem, durante os p eríodos pré-menstrual e menstrual. - Depressão pós-parto: “O pós-parto é um período de deficiência hormonal. Durante a gestação, organismo da mulher esteve submetido a altas doses de hormônios e tanto o estrógeno quanto a progesterona agem no sistema nervoso central, mexendo com os neurotransmissores que estabelecem a ligação entre os neurônios. De repente, em algumas horas depois do parto , o nível desses hormônios cai vertiginosamente, o que pode ser um fator importante no desen cadeamento dos transtornos pós-parto” III – ALTERAÇÕES NOS NEUROTRANSMISSORES - Os neurotransmissores são substâncias químicas produzidas pelos neurônios, as células ne rvosas com a função de biossinalização. Por meio delas, podem enviar informações a outras células. Podem t mbém estimular a continuidade de um impulso ou efetuar a reação final no órgão ou músculo alvo. Os neurotransmissores agem nas sinapses, que são o ponto de junção do neurônio com outra célu la. - Psicotrópicos são substâncias químicas, naturais ou sintéticas, que são capazes de modific ar de vários modos a atividade mental, excitando, deprimindo ou provocando uma ação perturbadora no psiquismo. - Antidepressivo: é uma substância considerada eficaz na remissão de sintomas caracterís ticos da síndrome depressiva, em pelo menos um grupo de pacientes com transtorno depress ivo. Hipóteses: a) Redução da quantidade de neurotransmissores (serotonina e noradrenalina); b) Anormal idade nos receptores (up-regulation) – muito receptor, mas pouca serotonina (Os anti-depress ivos inibem a receptação desses neurotransmissores) - Ansiolítico é nome que se dá aos medicamentos capazes de reduzir a ansiedade e exerc er um efeito calmante, com pouco ou nenhum efeito sobre as funções motoras ou mentais. O termo se dativo é sinônimo de calmante ou sedante. - Antipsicóticos: na esquizofrenia tem-se excesso de dopamina (os antipsicóticos blo queiam receptores D2 pós-sinapticos) IV- ANEMIA: A anemia também consta na lista dos problemas originados do físico que p
  • 44. odem ser confundidos com o espiritual. Vejamos quais são suas causas: dieta alimentar defic iente, dificuldade do organismo em absorver determinadas vitaminas, sangramento excessivo (hemorragias , período menstrual prolongado), dentre tantos outros. Agora, alguém que está anêmico apresentará quais sint omas? Veja alguns deles: dificuldades na respiração, fraqueza, cansaço, dificuldade de concentração, perda de energia, vigor e disposição para fazer as coisas.
  • 45. 32 V – ESTRESSE: I Tm 4:16 – “Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Continua nestes deveres; porque, fazendo assim, salvarás tanto a ti mesmo como aos teus ouvintes” 1- Minha história de estresse (eletroencefalograma e revelação) 2- O que é o stress? Pecado contra o templo do Espírito 3- A ordem é: cuide de você primeiro, depois você terá condições de cuidar dos outros 4- Reveja suas prioridades: a. Paul Yong Cho quase se divorcia (Deus – Eu – Cônjuge – Filhos – Igreja) B – Caso de Lana Hodem – “Não havia uma noite livre...” “Somos tentados a ver a pilha de correspondência em nossa mesa e a agenda cheia de compromissos como indicadores da nossa importância e popularidade. Na verdade, ele são sinais é de que temos medo de ser insignificantes e de que não sabemos estabelecer l imites, dando prioridade ao que de fato importa” (Gary Olliver – pg. 43) * Abaixo de Deus, o que a sua família pensa sobre você deve significar mais do que a opinião de qualquer outra pessoa na face desta terra (eles conhecem o seu caráter e os outros normalmente apenas a sua reputação) Dificuldades relatadas por pessoas que se encontravam em cada fase do stress Marilda Lipp Fase de Alerta: SONO: Dificuldade em dormir muito acentuada devido à adrenalina. SEXO: Libido (vontade de ter sexo) alta. Muita energia. O sexo ajuda a relaxar. TRABALHO: Grande produtividade e criatividade. Pode varar a noite sem dificuldad e. CORPO: Tenso. Músculos retesados. No inicio da fase, aparece a taquicardia (coração di sparado). Sudorese. Sem fome e sem sono. Mandíbula tensa. Respiração mais ofegante do que o norm al. No todo, o organismo reage em uma perfeita união entre mente e corpo. A tensão do corpo encontr a correspondência na mente. HUMOR: Eufórico. Pode ter grande irritabilidade devido à tensão física e mental experime ntada. Fase de Resistência: SONO: Normalizado. SEXO: Libido (vontade de ter sexo) começa a baixar. Pouca energia. O sexo não aprese nta interesse. TRABALHO: A produtividade e a criatividade voltam ao usual, mas às vezes não consegu e ter novas r quê. CORPO: Cansado, mesmo tendo dormido bem. O esforço de resistir ao stress se manife sta em uma certa sensação de cansaço. A memória começa a falhar. Mesmo não estando com alguma doença, o organi mo se sente “doente”. HUMOR: Cansado. Só se preocupa com a fonte de seu stress. Repete o mesmo assunto e se torna tedioso.
  • 46. 33 Fase de Quase-exaustão: SONO: Insônia. Acorda muito cedo e não consegue voltar a dormir. SEXO: Libido (vontade de ter sexo) quase desaparece. A energia para o sexo está se ndo usada na luta contra o stress e a pessoa perde o interesse. TRABALHO: A produtividade e a criatividade caem dramaticamente. Consegue somente dar conta da rotina, mas não cria e nem tem r quê originais. CORPO: Cansado. Uma sensação de desgaste aparece. A memória é muito afetada e a pessoa e squece fatos corriqueiros, até mesmo seu próprio telefone. Doenças começam a surgir. As mulhere s apresentam dificuldades na área ginecológica. Todo o organismo se sente mal. Ansiedade passa a ser sentida quase que todo dia. HUMOR: A vida começa a perder o brilho. Não acha graça nas coisas. Não quer socializar. Não sente vontade de aceitar convites ou de convidar. Considera tudo muito sem graça e as pe ssoas tediosas. Fase de Exaustão: SONO: Dorme pouco. Acorda cedíssimo e não se sente revigorado pelo sono. SEXO: Libido (vontade de ter sexo) desaparece quase que completamente. TRABALHO: Não consegue mais trabalhar como normalmente. Não produz. Não consegue se co ncentrar e nem decidir.O trabalho perde o interesse. CORPO: Desgastado e cansado. Doenças graves podem ocorrer, como depressão, úlceras, pr essão alta, diabetes, enfarte, psoríase etc. Não há mais como resistir ao stress. A batalha foi pe rdida. A pessoa necessita de ajuda médica e psicológica para se recuperar. Em casos mais graves, pod e ocorrer a morte. HUMOR: Não socializa. Foge dos amigos. Não vai a festas. Perde o senso de humor. Fic a apático. Muitas pessoas têm vontade de morrer. Como controlar o stress? Marilda Lipp Sugerimos atenção para quatro áreas da vida: alimentação, exercício físico, relaxamento e asp ctos emocionais. □ Alimentação anti-stress: Deve ser rica em legumes, verduras e frutas. Evite gordura, chocolate,café, refrigerantes e sal. □ Exercício físico: Consulte o seu médico antes de começar a se exercitar. Sugerimos camin hadas de 30 minutos pelo menos 3 vezes por semana □ Relaxamento: Quando relaxamos, o nosso corpo e mente têm a chance de se livrarem d as tensões acumuladas, de se prepararem para novos desafios. Todo ser humano precisa de pel o menos meia hora por dia para relaxar e se desligar dos problemas. Não há formula mágica para rela
  • 47. xarmos. Alguns gostam de música, outros de bate papo, outros de TV. O que importa é você se de sligar dos problemas por alguns minutos. □ Estabilidade emocional: Tente pensar de modo positivo, vendo o lado bom das cois as. Se algo o incomoda, tente falar sobre o assunto. Se alguém o magoar, converse com a pessoa d e modo calmo sobre seus sentimentos. Se enfocar o que você sente e não o que ela fez de err ado, ela não terá como magoá-lo ainda mais.
  • 48. 34 Ser competitivo demais, querer fazer tudo muito rápido e várias coisas ao mesmo temp o cria stress. Tente vivenciar a vida um pouco mais devagar, sentindo o prazer de cada atividade enqu anto está envolvido nela. VI- VELHICE: Se analisarmos alguns casos ou estivermos vivendo a terceira idade, verificaremos que algumas mudanças naturais acontecerão: a concentração pode ficar mais debilitada, lapsos de memória ocorrem com maior frequência, o vigor físico tende a diminuir, declínio na coordenação mus cular, menor capacidade para enfrentar tensões emocionais, bem como mudanças na aparência física. Tod os estes processos são normais e fazem parte do ciclo de nossas vidas. VII- CARNE (Natureza Humana): Até aqui falamos do corpo (gr. Soma). Qual é a carne q ue deve morrer, segundo as Escrituras? É a nossa natureza humana decaída desde o Éden. Esta natureza não é material e sim, interior ao homem. Como nós mesmos sabemos, ela é comumente chamada na Bíblia de carne, que em grego, é sarx. Sobre ela, o apóstolo nos diz, “Porque eu sei que em mim, isto é, na m inha carne (sarx), não habita bem nenhum: pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo” (Rm 7:18). Escrevendo aos Gálatas, Paulo também nos ensinou que, “a carne (sarx) milita contra o Espírito, e o Espírito contra a carne (sarx), porque são opostos entre si: para que não faças o que po rventura do vosso querer” (Gl 5:17). Em outras palavras: nossa carne é inimiga de Deus e a mesma precisa morrer, se é que queremos viver na presença de Deus. □ “O diabo chorando na porta da igreja” □ “A mulher que tinha espírito de preguiça” VIII- FALHA HUMANA : O erro humano deve ser reconhecido como vindo do homem e não de satanás. Um exemplo, pode ser que você não saiba dirigir um carro, então pega o veículo de alguém e por motivo de “barbeiragem” colide seu carro com outro. Eu pergunto: de quem é a culpa? Para muit os é o diabo ou porque começaram a fazer o curso do Secrai e o “inimigo está furioso”. Infelizmente, con tinuarão reincidindo nos mesmos erros enquanto não aprenderem esta lição: Não dê mérito a satanás daqu lo que ele não fez. Precisamos reconhecer que muitos dos nossos problemas advém de nossas f alhas pessoais. CONSIDERE O PSICOLÓGICO COM O ESPIRITUAL I - TEMPERAMENTO, PERSONALIDADE E CARÁTER: Em termos simples, podemos dizer que o temperamento nós herdamos geneticamente, o caráter é formado no decorrer de nossa vida , já a personalidade é apenas o “rosto exterior” que mostramos para as pessoas. Esta última nem
  • 49. sempre corresponde ao que somos por “dentro”. Temperamento – genético (Classificação de Tim Lahae: Sanguíneo, Colérico, Melancólico e Fleumático) Personalidade – reputação (aparência) – “é o eu social” Caráter – - São traços internos (invisíveis) que definem um homem. É a nossa fibra moral. São paradigmas invisíveis que guiam a nossa vida. (ex: a história do peixe)
  • 50. 35 Quando um caráter está com problemas (deficiente): 1- Dificuldades com a transparência (verdade) 2- Dificuldades com o arrependimento e o quebrantamento 3- Quando nossas atitudes são movidas por sentimentos perversos 4- Quando estamos mais preocupados com a aparência do que com nosso interior 5- Fugimos das oportunidades de tratamento 6- Quando temos histórico de desonra aos pais e autoridades 7- Brincamos com o sagrado 8- Optamos pelo isolamento ou pelos maus relacionamentos II – DOENÇAS PSÍQUICAS: I Cor 14:23 □ Caso de Esquizofrenia (Minha primeira experiência) □ Caso da moça que surtou (“Liga-Liga...”) □ Casos de histeria (pseudo-possessão) Esta é uma tarefa de muito responsabilidade, conforme afirmou o psiquiatra alemão, A lfred Lechler, “Fazer distinção entre a opressão demoníaca e a doença mental, porém, não é muito fácil. Por , muitas pessoas envolvidas estreitamente no trabalho com doentes mentais refutam categoricamente a possibilidade da existência de qualquer forma de influência demoníaca. Alegam que o pr oblema pode ser facilmente explicado pela psicologia profunda ou pela psicopatologia. Por outro lado, muitos obreiros cristãos são favoráveis ao ponto-de-vista de que, por trás de todo fenômeno anormal, relac ionado com a vida emocional e espiritual de uma pessoa, há uma influência demoníaca. Devemos, porta nto, procurar distinguir, com a maior clareza possível, a diferença entre a doença e a operação demoníaca” . Recomendamos que os casos de distúrbios psiquiátricos devem ser encaminhados para os profissionais da área médica e psicológica. III – BEBIDAS E NARCÓTICOS EM GERAL: Tanto a ingestão do álcool como o uso das diversas drogas, tendem a trazer uma série de alterações no funcionamento do sistema nervoso do homem (alucinações, visões, violência, audição de vozes, reações psicóticas, etc). O fato é que se mos estes sintomas e o modo como podem manifestar-se no cotidiano de alguém, corremos mais uma vez o risco de espiritualizarmos um problema tipicamente físico ou emocional. Primeirame nte, quais são os sintomas de alguém embriagado pelo álcool? Ao contrário do que muitos pensam, o álcool não é um estimulante, mas sim um sedativo (calmante) que ataca e entorpece os centros cer ebrais, reduzindo assim o seu controle inibidor. Alguém alcoolizado pode manifestar dificuldades na coorde nação motora e assim também terá seus pensamentos confusos. A pessoa pode até ficar inconsciente, caso a ta xa alcoólica no sangue atinja 0,5 por cento e ainda, caso as concentrações alcoólicas ultrapassem 0,55
  • 51. por cento, poderá haver morte. É bom lembrar, que não é a quantidade de bebida ingerida que determina o grau da embriaguez, mas sim, a quantidade de álcool consumida. Em alguns casos, na vida de pessoas que vivem o alcoolismo, podem ser desencadeadas reações psicóticas. Alguns podem ter alucinações (vi são e audição de vozes imaginárias– ex: podem ver pessoas, bichos, animais, etc), delírios (fals as idéias que se fixam na mente – ex: podem gritar por socorro: “alguém quer me matar!”), ataques de ira homicida 2 Koch, Kurt, Op. Cit., Pg. 108
  • 52. 36 (tenta-se matar alguém), agitação, excitação, tremores nítidos das mãos, da língua e dos lábi stas crises podem durar horas ou até dias, dependendo do caso IV- TRAUMAS EMOCIONAIS: Os autores Peter Stratton e Nichy hayes, no Dicionário de Psicologia, definem o que é um trauma: “É uma experiência que, em virtude de sua intensidade e de su a imprevisibilidade, é danosa. A reação inicial é um choque que pode ou não ser seguido de r ecuperação. Freud chegou a acreditar que todas as neuroses eram causadas por traumas na infânc ia que permaneciam não resolvidos no adulto. Na Medicina, o termo significa danos corporais causados por um objeto externo”3. Tem sido comum para mim ver pessoas que carregam traumas terríveis há muito s anos. Nunca falaram sobre isto, alguns nem mesmo para Deus. É algo angustiante que constanteme nte lhes afeta o coração. Chegam a sonhar com isto. CONSIDERE O ESPIRITUAL COM O FÍSICO E O PSICOLÓGICO Há uma tendência hoje em se tratar dos problemas espirituais, explicando-os em termo s do psicológico ou do puramente físico. A psicologia e nem a psiquiatria trará cura para a s opressões de origem espiritual. O nosso inimigo é por demais inteligente. Ele vive nas trevas e sempre procurará nos levar para as trevas. Na minha perspectiva espiritual, posso crer que 90% dos at aques demoníacos contra nós são de difícil percepção. O inimigo se utiliza muito de meios, canais, objetos, etc., para expressar camufladamente os seus ardis. O Dr. Rey C. Stedman diz que “os principais ataques do diabo e de seus exércitos contra a vida humana não se efetuam por meios diretos, mas sim, por meios indiretos – mediante sugestões satânicas, através de eventos naturais e corriqueiros da vida”. Satanás procura explorar nossas debilidades, e tanto pode nos atacar indiretamente, como diretam ente. ATAQUES INDIRETOS – (se utiliza de meios) a- Ataca os temperamentos, fomentando e até nos prendendo em certas áreas negativas do temperamento. Ex.: pode intensificar uma depressão. (Mt. 16:21-23 – O Diabo explora o temperamento impulsivo de Pedro). b- Intensifica a dor das feridas e dos traumas, e muitas vezes as traz à tona. c- Intensifica a gravidade dos problemas não solucionados. d- Intensifica a gravidade de enfermidades físicas. e- Através dos impulsos da carne e da atmosfera mundana nos tenta ao pecado. OBS.: Nestes casos o inimigo precisa de uma base de pouso. Ele não é o causador (bas e do problema), mas atua por trás. ATAQUES DIRETOS – (não se utiliza de meios) a- Em alguns períodos, tentarão atingir o nosso temperamento, com objetivo de coloca r características emocionais (malignas) que não nos pertencem. (Ex.: “Como fui fazer isso ?”; “Nunca tive este pensamento!”).
  • 53. b- Ataca lembrando-nos de coisas marcantes ocorridas no passado. c- Ataca, criando ou estimulando o surgimento de problemas. 3 Idem, Ibidem, pp.238
  • 54. 37 d- Ataca com enfermidades malignas. e- Em algumas circunstâncias, pode nos tentar fortemente ao pecado. Ele é o tentador (Mt. 4:3). OBS.: Nestes casos, o inimigo é o causador. Não se utiliza de bases. Mas lembre-se: Geralmente, satanás se utiliza de legalidades, tentações ou problemas que já estão em curso de ação. CONSIDERE O PSICOLÓGICO COM O FÍSICO A medicina psicossomática tem comprovado que cerca de 70 a 80 por cento das enferm idades físicas são de fundo emocional. Muitas vezes perdemos tempo orando pela cura física de pessoas, se não orarmos pela cura de sua alma. A cura interior trará cura para muitas das enfermid ades físicas. Nestes casos, chamamos estas enfermidades de psicossomáticas. A psicossomatia é a teoria te rapêutica referente à constante e inseparável ação entre a mente e o corpo. COMO RESOLVER OS PROBLEMAS Identifique de onde brotam os problemas. Veja qual é a esfera (físico, alma ou espir itual?) que está regendo e prejudicando as outras esferas. I – Como Curar o Físico d) Oração de apropriação e) Alguém orando por nós f) Deus pode usar um médico? g) A enfermidade pode estar em sua alma? II – Como Curar o Psicológico Gary Olliver – Cruzamento das rodovias: Pare, Olhe, Escute, fale! a) Pare Tirar tempo para dedicar a um amigo Atitudes de Jesus: Aceitação (não quer dizer aprovação); Compreensão (sem condenar); Sinceridade (sem condescendência) Atenção ao problema da pessoa h) Olhe Olhar atento e cheio de compaixão Não precisa ser fixo, mas também não deve ser disperso Observe além das palavras (gesticulações, suor, expressões, etc)
  • 55. 38 i) Escute O que vou dizer a esta pessoa? Nada! Pare, olhe, escute e finalmente fale (o problema é que invertemos a ordem) Nunca comece dando conselhos j) Fale Perguntas fechadas: “sim” e “não” Perguntas abertas: “me fale do seu casamento” Perguntas que explorem as emoções (O que sentiu? O que quis fazer? O que sente agora ?) Tempo: “Tentamos acelerar o processo e acabamos suturando um corte que ainda não pas sou por uma boa assepsia” (Gary Olliver) III – Como Curar o Espiritual a) Arrependimento b) Renúncia de pactos c) Desligamento dos parceiros d) Quebrar maldições e) Expulsão de demônios f) Perdão g) Limpar a casa
  • 56. 39 MINISTÉRIO DE LIBERTAÇÃO (Aspectos Práticos) Alcione Emerich A igreja é um lugar de culto, de adoração, de pregação da palavra, mas também não devemos nos esquecer, que a igreja é também uma comunidade terapêutica, curadora e libertadora, e por isso, deve ministrar libertação sobre os cativos que lá houverem. Muitas das igrejas atualmente já se esqueceram deste aspecto que aqui tem sido abordado. Ministram seus cultos a Deus (e aqui d eve estar a atenção central), pregam a palavra, mas continuam deixando os cativos, cativos. Fiquei i mpressionado com o fato de que, tanto Champlim como a Bíblia Vida Nova, concordam que a mulher liberta por Jesus em Lucas 13:10-17 já frequentava aquela sinagoga há pelo menos 18 anos, e por incrível que pareça , não conseguiu experimentar sua liberdade que tanto almejava. Dezoito anos de igreja, dezoito a nos de cativeiro. Já pensou nisso!? Se as igrejas atualmente ignorarem este ministério que nos foi ensi nado por Jesus, corremos o risco de termos mais “filhos de Abraão” congregando em um local, onde já deve riam ter alcançado sua total libertação. Infelizmente, alguns objetam que falar de libertação ou te r trabalhos com este teor pode atrair a atenção do povo para o diabo ao invés de Deus. Realmente isto pode ocorrer e infelizmente, temos notado este ‘desequilíbrio’ em algumas denominações cristãs; mas o que nã podemos nos esquecer, é que se exercermos o ministério de libertação tal como a Bíblia nos ensina, ao contrário disso que tememos (focalizar em demasia o diabo), estaremos possibilitan do que o povo de Deus O cultue com mais intensidade e confiança e também afirmando o fato que temos u m inimigo derrotado e um Deus que pode livrar os cativos do diabo. Veja por exemplo aqui e m Lucas 13, que após Jesus atuar confrontando este espírito de enfermidade e termos esta senhora livre, toda a congregação se alegrou grandemente com este feito, “Entretanto o povo se alegrava por todos os gl oriosos feitos que Jesus realizava” (v.17). Em outra situação, em Atos 19, após os efésios entenderem que a a utoridade de Jesus estava sobre Paulo para expelir demônios e curar os enfermos, diz o texto, “ve io temor sobre todos eles e o nome do Senhor Jesus era engrandecido (...) Assim a palavra do Senhor c rescia e prevalecia poderosamente” (19:17,20). O ministério de libertação dentro da visão bíblica, exalta o pode r de Jesus e coloca o diabo no seu devido lugar: fora das pessoas. Do ponto de vista histórico, podemos afirmar que a igreja primitiva logo cedo começo u a exercer oficialmente este ministério. De acordo com R. N. Champlin, “tal como no judaísmo, no cristianismo, o exorcismo, também, desempenhou um papel importante. Da mesma forma que no judaísmo, na igreja cristã surgiu um grupo distinto de exorcistas, conferencistas e porteiros, como se fossem funções específicas das igrejas. Desenvolveu-se, como parte integrante do rito batismal, u ma evocação especial
  • 57. sobre os candidatos ao batismo. Os pais antigos da igreja proferiram palavras fo rtes e decisivas sobre o poder do nome do Senhor Jesus, no tocante à questão do livramento de pessoas do pode r dos espíritos malignos”. Analisando os cristãos primitivos do segundo e terceiro século depois de Cr isto, veja o que diz também E. Glenn Hinson sobre a importância dos novos na fé passarem por sessões de liber tação: “Quando uma pessoa se tornava cristã, deveria quebrar o jugo dos espíritos e não deixar nenhum vestígio do controle deles, para que ela pudesse se submeter totalmente a Cristo e partic ipar em seu reino. O jugo de Satanás era tão firme sobre os mágicos, por exemplo, que no terceiro século, o cismátic o bispo Hipólito, de Roma, não permitia sequer que eles recebessem instruções preliminares. No g eral, entretanto, a igreja aceitava todos que quisessem mudar seus hábitos e ocupações, certa que Cristo poderia verdadeiramente transformar a vida deles. (...) Mas, uma vez que a igreja aceita va um dos escravos de Satanás, investia, com toda a sua força, para libertá-los dos espíritos. (...) Então, rece biam instrução diária e exorcismos até serem batizados. Os exorcismos eram importantes porque expulsavam as hostes satânicas que oprimiam os catecúmenos até que o Espírito Santo os libertasse de uma vez por todas. Na quinta-feira antes do batismo, no domingo de páscoa, os catecúmenos passavam por uma lavagem e purificação preparatória. Na sexta-feira e no sábado, jejuavam. Ainda no sábado, havia um úl timo
  • 58. 40 exorcismo; o bispo fazia um selo com o sinal da cruz e, então, se iniciava uma vigíl ia que durava a noite inteira”4. “O ministério de libertação deve ser considerado dentro do contexto da cura geral: a físic a, a emocional e a demoníaca. Este ministério foi dado à igreja, o corpo de Cristo, e não apenas a um ind ivíduo. O ministério deve ser desenvolvido em equipe, no contexto da igreja local, através dos seus dons, como parte de uma comunidade terapêutica, a igreja de Jesus Cristo. Este ministério lida, muito seriamente, com os pecados, as obras da carne, a renúncia de compromissos com os poderes das t revas, confissão dos pecados, quebra das maldições, cura das memórias, desligamento dos demônios e a expulsão d eles” (Neuza Itioka). “Vemos hoje muitas pessoas expulsando demônios. Estes poderão sair e a bandonar temporariamente as vidas das pessoas, mas eles voltarão, de acordo com a Palavra d e Deus e se as raízes e razões do endemoninhamento não forem tratadas, eles trarão mais sete para permanecer. Precisamos tomar cuidado com o ministério SAI-SAI e ajudar as pessoas a retirar os laços de mor te, que são as portas legais de entrada dos demônios na sua vida” (Jesher Emílio) O grande problema hoje é que muitos limitam o ministério de libertação à simples expulsão de demônios. Mas como vimos anteriormente, este ministério mais além. John Richards emite sua opi nião dizendo que distingue o ministério de libertação do da expulsão de demônios. E diz que expulsar o inva sor é uma tarefa relativamente fácil, mas recuperar a pessoa de todos os estragos causados p elo espírito é um processo demorado. Richards fazendo ainda referência à parábola citada por Jesus Mateu s 12:43-45, diz que “duas são as causas de perturbação numa casa. O problema pode estar na casa ou nos s eus ocupantes. Reformar a primeira é uma operação demorada e fácil de ser compreendida e pode assemelha r-se a uma cura. A expulsão dos ocupantes perturbadores é uma tarefa mais simples e mais rápida”. H arry Cooper, em seu ensaio Deliverance and Healing, começa dizendo: “Libertação e cura; é óbvio que esta é a sequência certa da idéia. Ser liberto é uma coisa: tornar-se são, readaptado, reabilitad o, colocado num contexto certo dentro da sociedade, relacionar-se com homens e com Deus, e assim por diante, é ser curado. Ser simplesmente salvo do mal, poderia ser ‘como o homem da parábola cujo de mônio o deixou vazio e foi buscar mais sete demônios invasores, tornando a situação oito vezes pior d o que antes’. Esse estado resultaria ser simplesmente ‘salvo do mal’. É difícil super enfatizar a importância disso. A igreja não deve se preocupar com o exorcismo sem antes preocupar-se com a cura total”; a cu ra é a meta indicada por Cooper. BASES BÍBLICAS PARA O MINISTÉRIO DE LIBERTAÇÃO Já no início do seu ministério, Jesus frisa o seu envolvimento no campo de libertação. Lem os em
  • 59. Lc 4:19: “... enviou-me para proclamar libertação aos cativos e, ... para pôr em liberda de os oprimidos” (conforme Is 61:1 a 3) Jesus afirma que a chegada do reino estava no fato de que Ele expulsava demônios p elo dedo de Deus (Lc 11:20) Os estudiosos concordam que Jesus passou pelo menos ¼ do seu ministério libertando o s cativos. Jesus concede autoridade aos setenta e aos apóstolos, e ordena que eles exerçam a li bertação (Lc 10:17-20; Mc 16:17) Na grande comissão, disse o “Ide” associado à “expulsão de demônios”. Jesus sabia da impossibilidade de se querer evangelizar sem primeiro amarrar “o deus deste século” (I I Co 4:4) De acordo com Schaeffer, a Bíblia diz mais sobre satanás do que sobre qualquer outro anjo e do que sobre todos os outros juntos. Deus sabe da importância da igreja estudar sobre o este inimigo e como ele atua. 4 Hinson, E. Glenn e Siepierski, Paulo, Vozes do Cristianismo Primitivo, Editora S epal, SP, Pg. 68,69,70