SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 50
Baixar para ler offline
Desenho Técnico
Email: flaviop.dutra@hotmail.com Whatsapp: (74) 99941-0127
Instrumentos e utensílios utilizados no
desenho técnico
Prancheta: Utilizaremos para fixar os papéis para a
execução dos desenhos. A prancheta é nada mais que
um retângulo de madeira apoiado sobre um cavalete
onde os 4 lados devem estar no esquadro. A superfície
deve ser lisa.
Instrumentos e utensílios utilizados no
desenho técnico
Régua Paralela: É uma régua composta de uma haste
e fios para fixá-la na prancheta. Uma vez fixa, desliza
sobre ela e é possível traçar-se linhas paralelas
horizontais ou ainda apoiar esquadros para traçar-se
linhas verticais ou com determinada inclinação. São
fabricadas em acrílico transparente e podem ser
encontradas em vários tamanhos.
Instrumentos e utensílios utilizados no
desenho técnico
Esquadros: São fabricados em material transparente para
observar os pontos de contato. Tem forma de triângulo
retângulo, formando ângulos de 30°,45º e 60º. São utilizados
para o traçado de retas paralelas, retas oblíquas e retas
perpendiculares.
Escalímetro ou Escala: Desenvolvida no formato triangular
com seis tipos de escala sendo 1:20, 1:25, 1:50, 1:75, 1:100 e
1:125
Instrumentos e utensílios utilizados no
desenho técnico
Compasso: É o instrumento que serve para traçar
circunferências ou arcos de circunferência. A posição correta
do seu uso é vertical com o movimento no sentido da esquerda
para a direita. Usa-se o compasso da seguinte forma: abre-se
conforme o raio necessário, fixa-se a ponta seca no centro da
circunferência a traçar e, segura-se o compasso pela parte
superior com os dedos do indicador e polegar, rotacionar até
completar a circunferência.
Instrumentos e utensílios utilizados no
desenho técnico
Transferidor: É um círculo ou semi círculo, fabricado em
acrílico, com graduação de grau para medir ângulos.
Utilização:Coloca-se o diâmetro coincidindo com um dos
lados do ângulo e o centro do transferidor sobre o vértice. O
outro lado nos dará a medida do ângulo.
Complementares: Fita adesiva, Borracha e Papeis A4, A3 e
Milimetrado.
Instrumentos e utensílios utilizados no
desenho técnico
Lápis / Lapiseiras: Os lápis e lapiseiras de desenho são
sextavados para que sejam bem presos entre os dedos e não
rolem sobre a mesa. O grafite deve ser de grânulo fino e
resistente à ruptura, além disso deve ter traço uniforme e fácil
de ser apagado. As lapiseiras devem apertar o grafite de modo
que não escorreguem para dentro ao se forçar sobre o papel e
não girar no desenho. A ponta apoia-se diretamente sobre a
face da régua ou do esquadro girando lentamente a fim de
obter um traço.
Utilização dos Equipamentos
Utilização dos Equipamentos
Utilização dos Equipamentos
EXERCÍCIO
Exercício 01 – Dividir o papel A4 em 4 partes, e preencher
cada parte com retas traçadas com os seguintes ângulos: 0° ou
180°, 30°, 60°, 75°.
1 – Elaborar em Papel A4;
2 – Utilizar apenas a régua paralela e esquadros;
3 – 1° e 4° Quadro as retas devem estar espaçadas a cada 0,5
cm;
4 – 2° e 3° Quadro as retas devem estar espaçadas a cada 1
cm;
Normas Técnicas
As normas técnicas são normas que devem ser utilizadas tanto
para produtos, como para serviços, nos mais variados campos.
Para o desenho técnico, seja ele o mecânico ou o
arquitetônico, as normas visam uma uniformidade dentro de
uma rede produtiva mundial.
Normas Técnicas
1 - NBR 10647 – Desenho Técnico
Esta norma tem como objetivo geral definir os termos
empregados em desenho técnico quanto aos aspectos
geométricos: projetivos e não projetivos. Os desenhos
projetivos correspondem às vistas ortográficas e as
perspectivas, enquanto os desenhos não projetivos
correspondem aos fluxogramas, organogramas e gráficos. A
norma trata ainda o grau de elaboração dos desenhos que são:
o esboço, o desenho preliminar, o croqui e o desenho
definitivo.
Normas Técnicas
2 - NBR 10068/87 – Folha de desenho – layout e
dimensões
Esta norma estabelece as características dimensionais da folha
de desenho, destacando os formatos das folhas a partir do
formato básico que é designado como A0 onde configura um
retângulo de 1m² e os demais formatos são bipartições do
formato A0. Além disso, a norma apresenta layout da folha de
desenho, onde especifica posição da legenda (identificação do
desenho), sistemas de reprodução para arquivamentos e outros
itens.
Normas Técnicas
3 - NBR 10582 - Apresentação da folha para
desenho técnico
Elaborada pela Comissão de Estudo de Desenho Técnico
Geral, a norma fixa as condições exigíveis para a
localização e disposição do espaço para desenho, espaço
para texto e espaço para legenda, e respectivos conteúdos.
Sendo assim, a folha para o desenho deve conter:
espaço para desenho, espaço para texto e espaço para legenda. A
legenda deve conter: designação da empresa; projetista, desenhista
ou outro responsável; local, data e assinatura; nome e localização do
projeto; conteúdo do desenho; escala; número do desenho e mais
outras informações essenciais.
Normas Técnicas
4 – NBR 8403/84 - Aplicação de linhas em desenhos
– Tipos de linhas - Larguras das linhas.
Elaborada pela Comissão de Estudo de Desenho Técnico
Geral, esta norma fixa tipos e o escalonamento de larguras de
linhas para uso em desenhos técnicos e documentos
semelhantes. A característica principal da norma é a fixação
das espessuras para uso em desenho técnico: 0,13; 0,18; 0,25;
0,35; 0,50; 0,70; 1,00; 1,40; 2,00mm.
E a definição de 10 tipos de linhas (contínua, traço e ponto,
traço dois pontos, etc).
Formato do papel
Os formatos de papel para a execução dos desenhos técnicos
são padronizados obedecendo as normas estabelecidas pela
ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). O
formato básico, designado por A0 é o do retângulo de lado
medindo 841 e 1189 mm, tendo área de 1 m². A partir deste
formato básico derivam os demais da série A, pela bipartição
ou duplicação sucessiva, que são: A0, A1, A2, A3 e A4 os mais
usados, porém, existem ainda formatos menores que A4 e
maiores que A0.
Formato do papel
FORMATOS TAMANHO
(MM)
MARGEM
ESQUERDA (MM)
MARGEM
(MM)
A0 841 x 1189 25 10
A1 594 x 841 25 10
A2 420 x 594 25 7
A3 297 x 420 25 7
A4 210 x 297 25 7
Formato do papel
Internamente ao traço que delimita o padrão será feito
o traço da margem do desenho. No lado vertical
esquerdo sempre será 25 mm (para arquivamento do
desenho em classificadores) e nos demais lados para
nosso caso, papel A3 e A4 7 mm.
Formato do papel
Margens do Papel – A4
• Margem esquerda: 2,5cm / Margens direita, superior e inferior: 0,7cm.
Margens do Papel – A3
• Margem esquerda: 2,5cm / Margens direita, superior e inferior: 0,7cm.
Dobragem de Folhas
Na dobragem das folhas, o formato final deve ser o A4,
facilitando o arquivamento em pastas. Os formatos devem
ser dobrados primeiramente na largura e posteriormente
na altura; e de modo a ficar visível o quadro destinado à
legenda e o lado esquerdo à ser fixado no arquivo.
Efetua-se o dobramento a partir do lado d (direito), em
dobras verticais de 185 mm. A parte final a é dobrada ao
meio.
Dobragem – A0
Dobragem – A1
Dobragem – A2
Dobragem – A3
Configuração da Folha
A região acima da legenda é reservada para marcas de revisão,
para observações, convenções e carimbos de aprovação de
órgãos públicos.
Caligrafia Técnica
A Caligrafia Técnica é aplicada ao Desenho arquitetônico nas
seguintes situações:
- Cotagem de desenhos;
- Preenchimento do Carimbo / Legenda;
- Apresentação de especificações técnicas;
- Anotações em geral;
- Notas explicativas, etc.
Caligrafia Técnica
As exigências gerais da caligrafia técnica aplicada ao
desenho arquitetônico são:
- Legibilidade;
- Uniformidade (altura, tipo de letra, espaço
entrelinhas, etc);
- Letras maiúsculas e não inclinadas;
- Altura máxima das letras de 5mm;
Caligrafia Técnica
- Altura mínima das letras de 3mm;
- Espaço entrelinhas mínimo de 2mm;
- Não utilização de serifas.
Na tipografia, as Serifas são os
pequenos traços e/ou
prolongamentos aplicados às
extremidades das hastes das
letras.
ABC ABC
http://marlenemagalhaes.com
Caligrafia Técnica
Ao desenhar manualmente, a escrita se produz
observando algumas regras:
- A parte superior de certas letras e algarismos
normalmente é desenhada um pouco menor que a
parte inferior
Caligrafia Técnica
- Os traços horizontais intermediários devem ser
colocados ligeiramente acima do meio.
Estas características conferem certa estabilidade às
letras e algarismos.
Caligrafia Técnica
Outro recurso que se utiliza ao escrever as letras e algarismos
manualmente é desenha-los SEMPRE :
- Apoiados em linhas auxiliares quase invisíveis que
modulam a altura dos mesmos,
- O topo da letra ou algarismo toca a linha auxiliar superior e a
base toca a linha auxiliar inferior.
Desta forma garante-se uma regularidade na altura das letras e
algarismos.
Caligrafia Técnica
Linhas auxiliares – Contínuas:
Para construção de desenhos, guia
de letras e números, com traço; o
mais leve possível. ±0,1 mm
Caligrafia Técnica
Para exercitar inicialmente a escrita das letras e algarismos
pode se desenhá-las na pauta de um caderno de caligrafia.
38
Desenhar o Carimbo:
5 mm 178
89
89
7
7 98
7
Exercício
Exercício 02 – Desenhar no Papel A4 e A3 as
margens, ponto de dobras e Legenda/Carimbo. Praticar
a caligrafia técnica.
1 – Margens e linhas da Legendas com Lapiseira 0.9
mm;
2 – Letras com a lapiseira 0.7;
Tipos de Linhas
Tipo / Espessura Representação de
Contínua / larga Alvenaria/Estrutura em corte
Contínua / Média Outros elementos em corte
Contínua / Estreita
Arestas visíveis
Elementos em vista
Linhas auxiliares
Linhas de cota, etc
Traço-ponto / larga Plano de corte
Tracejada / estreita Arestas invisíveis
Projeções (usual)
Traço–dois pontos /
estreita
Projeções (NBR)
Média Interrupção
Tipos de Linhas
Concreto
Madeira
Aterro, Solo
Alvenaria ou
Área construída
Tipos de Linhas
Tipos de Linhas
Linhas
Recomendação para o traçado de linhas
1 - As linhas cheias devem ser traçadas num só sentido. Não se
deve voltar o lápis sobre a linha traçada.
2 - Deve-se girar o lápis enquanto se traça a linha, para que a
ponta tenha um desgaste uniforme, não acarretando variação
da espessura.
3 - Nas linhas tracejadas os traços devem ter o mesmo
comprimento e ser igualmente espaçados.
Linhas
Recomendação para o traçado de linhas
4 - Quando uma linha tracejada, é transversal a uma cheia, é
traçada a partir da linha cheia desta forma o primeiro traço
deve tocar na linha cheia.
5 - Quando duas linhas tracejadas partem de um mesmo ponto
os seus traços iniciais devem partir deste ponto.
6 - Quando uma linha tracejada está no prolongamento de uma
linha cheia, o seu primeiro traço, deve estar espaçado do
término desta.
Linhas
Linhas de cota
Colocadas de preferência fora do projeto, paralelas às
dimensões à serem cotadas e terminadas nas linhas de
chamada, nos eixos ou nos contornos visíveis das vistas.
Linhas de Chamada ou linhas de extensão
Prolongam-se para fora das vistas para se indicar a
distância medida.
Linhas
Linhas de cota e linha de chamada
obs: Linhas de cota e de chamada são sempre do tipo traço
fino.
Linhas
Linhas de referência
São empregadas para representar alguma observação em
relação ao projeto. Traçada em linha fina inclinadas de
preferência a 60° em relação a horizontal, terminadas em setas
que tocam a linha a qual se referem.
Linhas
Observação importante
Quando houver superposição de linhas no desenho, deve-se
representar apenas uma delas, obedecida a seguinte ordem de
precedência:
1 - Arestas visíveis
2 - Arestas invisíveis
3 - Linhas de corte
4 - Linhas de centro
5 - linhas de extensão.
Exercício
Exercício 03 – Dividir o papel A4 em 6 partes, e preencher
cada parte com os seguintes tipos de linhas:
1 – Parte 1 – Linha continua larga – Lapiseira 0.9 mm;
2 – Parte 2 – Tracejada estreita – Lapiseira 0.5 mm;
3 – Parte 3 – Continua média – Lapiseira 0.7 mm;
4 – Parte 4 – Traço dois pontos estreita – Lapiseira 0.5 mm;
5 – Parte 5 – Traço Ponto larga – Lapiseira 0.9 mm;

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a 02 - FAI_AULA_SEMANA 02_ENGAGRONOMICA_ 02-03-2018.pdf

Apostila desenho técnico básico
Apostila desenho técnico básicoApostila desenho técnico básico
Apostila desenho técnico básicoLehTec
 
Desenho tecnico candido_mendes
Desenho tecnico candido_mendesDesenho tecnico candido_mendes
Desenho tecnico candido_mendesAnderson Inacio
 
Curso desenho técnico
Curso   desenho técnicoCurso   desenho técnico
Curso desenho técnicoHeromo
 
Apresentação normas abnt desenho técnico
Apresentação normas abnt desenho técnicoApresentação normas abnt desenho técnico
Apresentação normas abnt desenho técnicoTiago Gomes
 
Apostila desenho-tecnico-2018
Apostila desenho-tecnico-2018Apostila desenho-tecnico-2018
Apostila desenho-tecnico-2018paulosergiojreis1
 
Desenho Técnico - Conceitos e Normas
Desenho Técnico - Conceitos e NormasDesenho Técnico - Conceitos e Normas
Desenho Técnico - Conceitos e NormasJadsonPassos1
 
Apresentação normas abnt desenho técnico
Apresentação normas abnt desenho técnicoApresentação normas abnt desenho técnico
Apresentação normas abnt desenho técnicoTiago Gomes
 
Apresentação normas abnt desenho técnico
Apresentação normas abnt desenho técnicoApresentação normas abnt desenho técnico
Apresentação normas abnt desenho técnicoTiago Gomes
 
Apresentação normas abnt desenho técnico
Apresentação normas abnt desenho técnicoApresentação normas abnt desenho técnico
Apresentação normas abnt desenho técnicoKlaumir Torres
 
Apostila de expressão gráfica 02
Apostila de expressão gráfica 02Apostila de expressão gráfica 02
Apostila de expressão gráfica 02Djanane Anjos
 
86138340 aula-desenho-para-engenharia-aspectos-gerais-do-desenho-tecnico
86138340 aula-desenho-para-engenharia-aspectos-gerais-do-desenho-tecnico86138340 aula-desenho-para-engenharia-aspectos-gerais-do-desenho-tecnico
86138340 aula-desenho-para-engenharia-aspectos-gerais-do-desenho-tecnicoIsa Guerreiro
 
Aula 3 Desenho Técnico - Eng. Mecânica e Produção Anhanguera 2015
Aula 3 Desenho Técnico - Eng. Mecânica e Produção Anhanguera 2015Aula 3 Desenho Técnico - Eng. Mecânica e Produção Anhanguera 2015
Aula 3 Desenho Técnico - Eng. Mecânica e Produção Anhanguera 2015Camilla Borges
 
Aula 01 desenho tecnico- cetep
Aula 01  desenho tecnico- cetepAula 01  desenho tecnico- cetep
Aula 01 desenho tecnico- cetepMargarete Santana
 

Semelhante a 02 - FAI_AULA_SEMANA 02_ENGAGRONOMICA_ 02-03-2018.pdf (20)

Apostila desenho técnico básico
Apostila desenho técnico básicoApostila desenho técnico básico
Apostila desenho técnico básico
 
Desenho tecnico candido_mendes
Desenho tecnico candido_mendesDesenho tecnico candido_mendes
Desenho tecnico candido_mendes
 
Apostiladesenho1
Apostiladesenho1Apostiladesenho1
Apostiladesenho1
 
Curso desenho técnico
Curso   desenho técnicoCurso   desenho técnico
Curso desenho técnico
 
Apresentação normas abnt desenho técnico
Apresentação normas abnt desenho técnicoApresentação normas abnt desenho técnico
Apresentação normas abnt desenho técnico
 
Apostila des basico de carlos kleber
Apostila des basico de carlos kleberApostila des basico de carlos kleber
Apostila des basico de carlos kleber
 
Apostila dtb
Apostila dtbApostila dtb
Apostila dtb
 
Apostila dtb
Apostila dtbApostila dtb
Apostila dtb
 
Dtm aula 1
Dtm aula 1Dtm aula 1
Dtm aula 1
 
Apostila desenho-tecnico-2018
Apostila desenho-tecnico-2018Apostila desenho-tecnico-2018
Apostila desenho-tecnico-2018
 
Desenho Técnico - Conceitos e Normas
Desenho Técnico - Conceitos e NormasDesenho Técnico - Conceitos e Normas
Desenho Técnico - Conceitos e Normas
 
Apresentação normas abnt desenho técnico
Apresentação normas abnt desenho técnicoApresentação normas abnt desenho técnico
Apresentação normas abnt desenho técnico
 
Apresentação normas abnt desenho técnico
Apresentação normas abnt desenho técnicoApresentação normas abnt desenho técnico
Apresentação normas abnt desenho técnico
 
Apresentação normas abnt desenho técnico
Apresentação normas abnt desenho técnicoApresentação normas abnt desenho técnico
Apresentação normas abnt desenho técnico
 
Apostila de expressão gráfica 02
Apostila de expressão gráfica 02Apostila de expressão gráfica 02
Apostila de expressão gráfica 02
 
Desenho Tecnico 2.pdf
Desenho Tecnico 2.pdfDesenho Tecnico 2.pdf
Desenho Tecnico 2.pdf
 
86138340 aula-desenho-para-engenharia-aspectos-gerais-do-desenho-tecnico
86138340 aula-desenho-para-engenharia-aspectos-gerais-do-desenho-tecnico86138340 aula-desenho-para-engenharia-aspectos-gerais-do-desenho-tecnico
86138340 aula-desenho-para-engenharia-aspectos-gerais-do-desenho-tecnico
 
Aula 3 Desenho Técnico - Eng. Mecânica e Produção Anhanguera 2015
Aula 3 Desenho Técnico - Eng. Mecânica e Produção Anhanguera 2015Aula 3 Desenho Técnico - Eng. Mecânica e Produção Anhanguera 2015
Aula 3 Desenho Técnico - Eng. Mecânica e Produção Anhanguera 2015
 
Aula 3 dt
Aula 3 dtAula 3 dt
Aula 3 dt
 
Aula 01 desenho tecnico- cetep
Aula 01  desenho tecnico- cetepAula 01  desenho tecnico- cetep
Aula 01 desenho tecnico- cetep
 

Último

ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdflucassilva721057
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficasprofcamilamanz
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfMárcio Azevedo
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 

Último (20)

ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 

02 - FAI_AULA_SEMANA 02_ENGAGRONOMICA_ 02-03-2018.pdf

  • 2. Instrumentos e utensílios utilizados no desenho técnico Prancheta: Utilizaremos para fixar os papéis para a execução dos desenhos. A prancheta é nada mais que um retângulo de madeira apoiado sobre um cavalete onde os 4 lados devem estar no esquadro. A superfície deve ser lisa.
  • 3. Instrumentos e utensílios utilizados no desenho técnico Régua Paralela: É uma régua composta de uma haste e fios para fixá-la na prancheta. Uma vez fixa, desliza sobre ela e é possível traçar-se linhas paralelas horizontais ou ainda apoiar esquadros para traçar-se linhas verticais ou com determinada inclinação. São fabricadas em acrílico transparente e podem ser encontradas em vários tamanhos.
  • 4. Instrumentos e utensílios utilizados no desenho técnico Esquadros: São fabricados em material transparente para observar os pontos de contato. Tem forma de triângulo retângulo, formando ângulos de 30°,45º e 60º. São utilizados para o traçado de retas paralelas, retas oblíquas e retas perpendiculares. Escalímetro ou Escala: Desenvolvida no formato triangular com seis tipos de escala sendo 1:20, 1:25, 1:50, 1:75, 1:100 e 1:125
  • 5. Instrumentos e utensílios utilizados no desenho técnico Compasso: É o instrumento que serve para traçar circunferências ou arcos de circunferência. A posição correta do seu uso é vertical com o movimento no sentido da esquerda para a direita. Usa-se o compasso da seguinte forma: abre-se conforme o raio necessário, fixa-se a ponta seca no centro da circunferência a traçar e, segura-se o compasso pela parte superior com os dedos do indicador e polegar, rotacionar até completar a circunferência.
  • 6. Instrumentos e utensílios utilizados no desenho técnico Transferidor: É um círculo ou semi círculo, fabricado em acrílico, com graduação de grau para medir ângulos. Utilização:Coloca-se o diâmetro coincidindo com um dos lados do ângulo e o centro do transferidor sobre o vértice. O outro lado nos dará a medida do ângulo. Complementares: Fita adesiva, Borracha e Papeis A4, A3 e Milimetrado.
  • 7. Instrumentos e utensílios utilizados no desenho técnico Lápis / Lapiseiras: Os lápis e lapiseiras de desenho são sextavados para que sejam bem presos entre os dedos e não rolem sobre a mesa. O grafite deve ser de grânulo fino e resistente à ruptura, além disso deve ter traço uniforme e fácil de ser apagado. As lapiseiras devem apertar o grafite de modo que não escorreguem para dentro ao se forçar sobre o papel e não girar no desenho. A ponta apoia-se diretamente sobre a face da régua ou do esquadro girando lentamente a fim de obter um traço.
  • 11. EXERCÍCIO Exercício 01 – Dividir o papel A4 em 4 partes, e preencher cada parte com retas traçadas com os seguintes ângulos: 0° ou 180°, 30°, 60°, 75°. 1 – Elaborar em Papel A4; 2 – Utilizar apenas a régua paralela e esquadros; 3 – 1° e 4° Quadro as retas devem estar espaçadas a cada 0,5 cm; 4 – 2° e 3° Quadro as retas devem estar espaçadas a cada 1 cm;
  • 12. Normas Técnicas As normas técnicas são normas que devem ser utilizadas tanto para produtos, como para serviços, nos mais variados campos. Para o desenho técnico, seja ele o mecânico ou o arquitetônico, as normas visam uma uniformidade dentro de uma rede produtiva mundial.
  • 13. Normas Técnicas 1 - NBR 10647 – Desenho Técnico Esta norma tem como objetivo geral definir os termos empregados em desenho técnico quanto aos aspectos geométricos: projetivos e não projetivos. Os desenhos projetivos correspondem às vistas ortográficas e as perspectivas, enquanto os desenhos não projetivos correspondem aos fluxogramas, organogramas e gráficos. A norma trata ainda o grau de elaboração dos desenhos que são: o esboço, o desenho preliminar, o croqui e o desenho definitivo.
  • 14. Normas Técnicas 2 - NBR 10068/87 – Folha de desenho – layout e dimensões Esta norma estabelece as características dimensionais da folha de desenho, destacando os formatos das folhas a partir do formato básico que é designado como A0 onde configura um retângulo de 1m² e os demais formatos são bipartições do formato A0. Além disso, a norma apresenta layout da folha de desenho, onde especifica posição da legenda (identificação do desenho), sistemas de reprodução para arquivamentos e outros itens.
  • 15. Normas Técnicas 3 - NBR 10582 - Apresentação da folha para desenho técnico Elaborada pela Comissão de Estudo de Desenho Técnico Geral, a norma fixa as condições exigíveis para a localização e disposição do espaço para desenho, espaço para texto e espaço para legenda, e respectivos conteúdos. Sendo assim, a folha para o desenho deve conter: espaço para desenho, espaço para texto e espaço para legenda. A legenda deve conter: designação da empresa; projetista, desenhista ou outro responsável; local, data e assinatura; nome e localização do projeto; conteúdo do desenho; escala; número do desenho e mais outras informações essenciais.
  • 16. Normas Técnicas 4 – NBR 8403/84 - Aplicação de linhas em desenhos – Tipos de linhas - Larguras das linhas. Elaborada pela Comissão de Estudo de Desenho Técnico Geral, esta norma fixa tipos e o escalonamento de larguras de linhas para uso em desenhos técnicos e documentos semelhantes. A característica principal da norma é a fixação das espessuras para uso em desenho técnico: 0,13; 0,18; 0,25; 0,35; 0,50; 0,70; 1,00; 1,40; 2,00mm. E a definição de 10 tipos de linhas (contínua, traço e ponto, traço dois pontos, etc).
  • 17. Formato do papel Os formatos de papel para a execução dos desenhos técnicos são padronizados obedecendo as normas estabelecidas pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). O formato básico, designado por A0 é o do retângulo de lado medindo 841 e 1189 mm, tendo área de 1 m². A partir deste formato básico derivam os demais da série A, pela bipartição ou duplicação sucessiva, que são: A0, A1, A2, A3 e A4 os mais usados, porém, existem ainda formatos menores que A4 e maiores que A0.
  • 18. Formato do papel FORMATOS TAMANHO (MM) MARGEM ESQUERDA (MM) MARGEM (MM) A0 841 x 1189 25 10 A1 594 x 841 25 10 A2 420 x 594 25 7 A3 297 x 420 25 7 A4 210 x 297 25 7
  • 19. Formato do papel Internamente ao traço que delimita o padrão será feito o traço da margem do desenho. No lado vertical esquerdo sempre será 25 mm (para arquivamento do desenho em classificadores) e nos demais lados para nosso caso, papel A3 e A4 7 mm.
  • 21. Margens do Papel – A4 • Margem esquerda: 2,5cm / Margens direita, superior e inferior: 0,7cm.
  • 22. Margens do Papel – A3 • Margem esquerda: 2,5cm / Margens direita, superior e inferior: 0,7cm.
  • 23. Dobragem de Folhas Na dobragem das folhas, o formato final deve ser o A4, facilitando o arquivamento em pastas. Os formatos devem ser dobrados primeiramente na largura e posteriormente na altura; e de modo a ficar visível o quadro destinado à legenda e o lado esquerdo à ser fixado no arquivo. Efetua-se o dobramento a partir do lado d (direito), em dobras verticais de 185 mm. A parte final a é dobrada ao meio.
  • 28. Configuração da Folha A região acima da legenda é reservada para marcas de revisão, para observações, convenções e carimbos de aprovação de órgãos públicos.
  • 29. Caligrafia Técnica A Caligrafia Técnica é aplicada ao Desenho arquitetônico nas seguintes situações: - Cotagem de desenhos; - Preenchimento do Carimbo / Legenda; - Apresentação de especificações técnicas; - Anotações em geral; - Notas explicativas, etc.
  • 30. Caligrafia Técnica As exigências gerais da caligrafia técnica aplicada ao desenho arquitetônico são: - Legibilidade; - Uniformidade (altura, tipo de letra, espaço entrelinhas, etc); - Letras maiúsculas e não inclinadas; - Altura máxima das letras de 5mm;
  • 31. Caligrafia Técnica - Altura mínima das letras de 3mm; - Espaço entrelinhas mínimo de 2mm; - Não utilização de serifas. Na tipografia, as Serifas são os pequenos traços e/ou prolongamentos aplicados às extremidades das hastes das letras. ABC ABC http://marlenemagalhaes.com
  • 32. Caligrafia Técnica Ao desenhar manualmente, a escrita se produz observando algumas regras: - A parte superior de certas letras e algarismos normalmente é desenhada um pouco menor que a parte inferior
  • 33. Caligrafia Técnica - Os traços horizontais intermediários devem ser colocados ligeiramente acima do meio. Estas características conferem certa estabilidade às letras e algarismos.
  • 34. Caligrafia Técnica Outro recurso que se utiliza ao escrever as letras e algarismos manualmente é desenha-los SEMPRE : - Apoiados em linhas auxiliares quase invisíveis que modulam a altura dos mesmos, - O topo da letra ou algarismo toca a linha auxiliar superior e a base toca a linha auxiliar inferior. Desta forma garante-se uma regularidade na altura das letras e algarismos.
  • 35. Caligrafia Técnica Linhas auxiliares – Contínuas: Para construção de desenhos, guia de letras e números, com traço; o mais leve possível. ±0,1 mm
  • 36. Caligrafia Técnica Para exercitar inicialmente a escrita das letras e algarismos pode se desenhá-las na pauta de um caderno de caligrafia.
  • 37.
  • 38. 38 Desenhar o Carimbo: 5 mm 178 89 89 7 7 98 7
  • 39. Exercício Exercício 02 – Desenhar no Papel A4 e A3 as margens, ponto de dobras e Legenda/Carimbo. Praticar a caligrafia técnica. 1 – Margens e linhas da Legendas com Lapiseira 0.9 mm; 2 – Letras com a lapiseira 0.7;
  • 40. Tipos de Linhas Tipo / Espessura Representação de Contínua / larga Alvenaria/Estrutura em corte Contínua / Média Outros elementos em corte Contínua / Estreita Arestas visíveis Elementos em vista Linhas auxiliares Linhas de cota, etc Traço-ponto / larga Plano de corte Tracejada / estreita Arestas invisíveis Projeções (usual) Traço–dois pontos / estreita Projeções (NBR) Média Interrupção
  • 44. Linhas Recomendação para o traçado de linhas 1 - As linhas cheias devem ser traçadas num só sentido. Não se deve voltar o lápis sobre a linha traçada. 2 - Deve-se girar o lápis enquanto se traça a linha, para que a ponta tenha um desgaste uniforme, não acarretando variação da espessura. 3 - Nas linhas tracejadas os traços devem ter o mesmo comprimento e ser igualmente espaçados.
  • 45. Linhas Recomendação para o traçado de linhas 4 - Quando uma linha tracejada, é transversal a uma cheia, é traçada a partir da linha cheia desta forma o primeiro traço deve tocar na linha cheia. 5 - Quando duas linhas tracejadas partem de um mesmo ponto os seus traços iniciais devem partir deste ponto. 6 - Quando uma linha tracejada está no prolongamento de uma linha cheia, o seu primeiro traço, deve estar espaçado do término desta.
  • 46. Linhas Linhas de cota Colocadas de preferência fora do projeto, paralelas às dimensões à serem cotadas e terminadas nas linhas de chamada, nos eixos ou nos contornos visíveis das vistas. Linhas de Chamada ou linhas de extensão Prolongam-se para fora das vistas para se indicar a distância medida.
  • 47. Linhas Linhas de cota e linha de chamada obs: Linhas de cota e de chamada são sempre do tipo traço fino.
  • 48. Linhas Linhas de referência São empregadas para representar alguma observação em relação ao projeto. Traçada em linha fina inclinadas de preferência a 60° em relação a horizontal, terminadas em setas que tocam a linha a qual se referem.
  • 49. Linhas Observação importante Quando houver superposição de linhas no desenho, deve-se representar apenas uma delas, obedecida a seguinte ordem de precedência: 1 - Arestas visíveis 2 - Arestas invisíveis 3 - Linhas de corte 4 - Linhas de centro 5 - linhas de extensão.
  • 50. Exercício Exercício 03 – Dividir o papel A4 em 6 partes, e preencher cada parte com os seguintes tipos de linhas: 1 – Parte 1 – Linha continua larga – Lapiseira 0.9 mm; 2 – Parte 2 – Tracejada estreita – Lapiseira 0.5 mm; 3 – Parte 3 – Continua média – Lapiseira 0.7 mm; 4 – Parte 4 – Traço dois pontos estreita – Lapiseira 0.5 mm; 5 – Parte 5 – Traço Ponto larga – Lapiseira 0.9 mm;