SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 3
ADN

CN7,
Edições
ASA
1
Visita de estudo virtual | Geopark Açores
1. Introdução
O Geopark Açores assenta numa rede de geossítios, dispersos pelas nove ilhas do arquipélago dos
Açores e na zona marinha envolvente, que expressa a representatividade da geodiversidade que
caracteriza o território açoriano. Possui 121 geossítios, notáveis sob o ponto de vista científico, que
testemunham a história vulcânica dos Açores.
2. Saída de campo virtual
Propomos uma saída de campo virtual a nove geossítios do Geopark Açores. Cada paragem desta visita
virtual representa uma oportunidade para aplicar os conteúdos das Ciências Naturais a um contexto real.
Propomos que os alunos explorem a visita virtual utilizando a ficha de trabalho como guia, permitindo que
foquem a sua atenção nos aspetos essenciais de cada paragem, tirando o máximo proveito desta
experiência imersiva.
A visita de estudo virtual proposta tem a seguinte sequência:
Paragem Descrição do geossítio
Capítulos
abordados
P1-Caldeirado
vulcãodasSete
Cidades(ilhadeS.
Miguel)
O Vulcão das Sete Cidades é um vulcão de tipo central com uma enorme
depressão no topo, designada de caldeira, formada pelo colapso do cone
vulcânico. Esta grande depressão apresenta um contorno quase circular,
com diâmetro médio de 5,3 km, e ter-se-á formado há cerca de 36.000
anos. Nesta caldeira formaram-se as lagoas Verde e Azul (cujo espelho de
água está 260 m acima do nível do mar).
3.1. – Atividade
vulcânica
P2 – Caldeira do
vulcão das
Furnas (ilha de
S. Miguel)
O Vulcão das Furnas é um grande edifício vulcânico, formado por
numerosas erupções ao longo dos últimos 800 mil anos. Apresenta uma
caldeira com 8 km por 5,6 km. A zona em que o vulcão se localiza possui
uma importante geodiversidade, destacando-se a Lagoa das Furnas,
campos de fumarolas e uma grande variedade de nascentes de águas
minerais e termais. Neste local existem, ainda, diversas manifestações
culturais associadas à geologia fortemente enraizadas na população, como
é o caso do “Cozido das Furnas” (feito no solo quente do vulcão), os banhos
termais em poças ou piscinas naturais, o uso de lamas vulcânicas em
tratamentos diversos e a utilização de águas com diferentes características
medicinais, incluindo as conhecidas “águas azedas”.
P3 – Caldeira do
vulcão do Fogo
(ilha de S.
Miguel)
O Vulcão do Fogo é um vulcão de tipo central, formado ao longo dos
últimos 300 mil anos. No topo possui a mais jovem e mais pequena
caldeira da ilha de São Miguel, com um diâmetro médio de 2,8 km e
profundidade máxima de cerca de 400 m. Esta depressão vulcânica está
parcialmente preenchida por uma lagoa. Existem algumas praias de
pedra pomes nas suas margens, na sua maioria proveniente das encostas
adjacentes. Esta é a caldeira menos modificada pelo ser humano, cuja
praia foi eleita a melhor praia selvagem de Portugal, no âmbito do
concurso 7 Maravilhas - Praias de Portugal.
P4 – Fontanário
da Ribeira Seca
(ilha de S.
Miguel)
O Fontanário da Ribeira Seca constitui uma memória de uma erupção
que teve lugar em julho de 1563 e cujas escoadas de lava soterraram
parte da freguesia da Ribeira Seca. A erupção teve foco no Pico do
Sapateiro, implantado no flanco norte do vulcão do Fogo, e foi precedida
de uma outra erupção que ocorreu na caldeira do vulcão do Fogo. Este
antigo fontanário resistiu às escoadas de lava porque a lava era muito
fluida e envolveu a sua estrutura, conservando-a até ao presente. Mais
tarde, foi exposta devido a obras de escavação na zona.
P5 – Ponta da
Ferraria e Pico
O Pico das Camarinhas é o cone vulcânico responsável pelas escoadas de
lava que deram origem à fajã da Ponta da Ferraria, há cerca de 900 anos
3.1. – Atividade
vulcânica
ADN

CN7,
Edições
ASA
2
das Camarinhas
(ilha de S.
Miguel)
atrás. No extremo sul da fajã brota uma nascente termal submarina (a
62°C) que, ao se misturar com a água do mar, cria uma peculiar zona de
banhos muito procurada por locais e por visitantes da ilha.
P6 – Furnas do
Enxofre (ilha
Terceira)
Este é o mais importante campo de fumarolas da ilha Terceira, constituído
por diversos focos que emitem essencialmente vapor de água (cerca de
97%) com temperaturas máximas da ordem de 95 a 98°C. Esta área termal
resulta da ascensão e libertação de vapor de água e gases vulcânicos
através de um complexo sistema subterrâneo de fendas, fraturas e poros.
P7 – Algar do
Carvão (ilha
Terceira)
O Algar do Carvão situa-se na zona central da ilha Terceira e corresponde
a uma chaminé vulcânica com 80 m de profundidade. O teto e paredes
desabaram em alguns locais, enquanto noutros estão revestidos por vidro
vulcânico (obsidiana). A água das chuvas que se infiltra alimenta um lago
de águas límpidas no seu interior e origina estalactites e estalagmites de
opala, que chegam a atingir cerca de 1 m de comprimento e 40 a 50 cm de
diâmetro, as mais belas e raras existentes em cavidades vulcânicas no
Mundo. A primeira descida ao algar ocorreu em 1893, estando aberto ao
público desde 1 de dezembro de 1968.
P8 – Vulcão dos
Capelinhos (ilha
do Faial)
O vulcão dos Capelinhos é o mais recente e mais ocidental dos vulcões que
formam a Península do Capelo, na ilha do Faial. A sua erupção teve início
no mar, a 27 de setembro de 1957. Esta primeira fase de atividade foi
caracterizada por grandes explosões e emissão de jatos de cinzas, colunas
de vapor de água e gases vulcânicos, alternando com períodos mais
calmos. Em novembro desse mesmo ano, a acumulação dos materiais
libertados pelo vulcão fez com que se tivesse ligado à ilha do Faial. Em maio
de 1958 a erupção passou a terrestre, com a formação de um cone e a
emissão de lava basáltica. Esta erupção vulcânica, que terminou a 24 de
outubro de 1958, marcou a dinâmica social da ilha. Em consequência da
erupção, cerca de 40% da população ativa emigrou, a maioria para os
Estados Unidos da América.
P9 – Caldeirão
(ilha do Corvo)
O Caldeirão corresponde a uma caldeira implantada no topo do vulcão
central da ilha do Corvo. A caldeira, com um diâmetro de mais de 2 km,
formou-se após uma erupção muito intensa do vulcão que levou ao
esvaziamento quase completo da câmara magmática e ao abatimento do
cone vulcânico. A depressão formada é ocupada por uma lagoa, com uma
profundidade máxima de 2 metros, e por alguns cones vulcânicos de
pequena dimensão.
3. Propostas de solução
1. A caldeira é uma grande depressão de contorno quase circular, com diâmetro médio de 5,3 km,
que se formou há cerca de 36.000 anos. Nesta caldeira estão implantadas duas lagoas, a Lagoa
Verde e a Lagoa Azul.
2. Três dos seguintes: o “Cozido das Furnas”, os banhos termais em poças ou piscinas naturais, o uso
de lamas vulcânicas em tratamentos diversos e a utilização de águas com diferentes características
medicinais, incluindo as conhecidas “águas azedas”.
3. A caldeira do vulcão do Fogo tem uma beleza invulgar e uma praia na margem da lagoa que foi
eleita a melhor praia selvagem no âmbito do concurso 7 Maravilhas - Praias de Portugal.
4. Este geossítio representa as evidências de uma erupção vulcânica que destruiu parte da freguesia
de Ribeira Seca em 1563. Portanto, recorda o perigo para as populações de viverem numa região
vulcânica.
5. Neste geossítio há uma peculiar zona balnear procurada por locais e por turistas devido à mistura
da água termal submarina com a água do mar.
ADN

CN7,
Edições
ASA
3
6. As fumarolas deste geossítio emitem essencialmente vapor de água e gases vulcânicos a
temperaturas elevadas (entre 95 e 98 ºC).
7. O Algar do Carvão corresponde a uma chaminé vulcânica com 80 m de profundidade.
8. A erupção iniciou-se a 27 de setembro de 1957.
9. A erupção vulcânica dos Capelinhos levou a que 40% da população ativa da ilha migrasse para
outros locais, a maioria para os Estados Unidos da América.
10. O Caldeirão formou-se após uma erupção muito intensa do vulcão que levou ao esvaziamento
quase completo da câmara magmática e ao abatimento do cone vulcânico.

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Ficha de trabalho_ Visita Virtual ao Geopark Açores (Professor) (1).docx

Semelhante a Ficha de trabalho_ Visita Virtual ao Geopark Açores (Professor) (1).docx (20)

Ficha_formativa_Nº2.pdf
Ficha_formativa_Nº2.pdfFicha_formativa_Nº2.pdf
Ficha_formativa_Nº2.pdf
 
Cc bg10 teste 3 10 versão 1
Cc bg10 teste 3 10 versão 1Cc bg10 teste 3 10 versão 1
Cc bg10 teste 3 10 versão 1
 
Terramoto 1522
Terramoto 1522Terramoto 1522
Terramoto 1522
 
áGuas oceânicas
áGuas oceânicasáGuas oceânicas
áGuas oceânicas
 
Unidade 3 temas 3 e 4
Unidade 3 temas 3 e 4Unidade 3 temas 3 e 4
Unidade 3 temas 3 e 4
 
Relatório da visita ao Geoparque de Arouca
Relatório da visita ao Geoparque de AroucaRelatório da visita ao Geoparque de Arouca
Relatório da visita ao Geoparque de Arouca
 
Uma visita geo mad port
Uma visita geo mad portUma visita geo mad port
Uma visita geo mad port
 
O Ceano.
O Ceano.O Ceano.
O Ceano.
 
Lugares
LugaresLugares
Lugares
 
Os 10 lugares mais estranhos do planeta terra
Os 10 lugares mais estranhos do planeta terraOs 10 lugares mais estranhos do planeta terra
Os 10 lugares mais estranhos do planeta terra
 
Fontes de energia
Fontes de energiaFontes de energia
Fontes de energia
 
Ártico
ÁrticoÁrtico
Ártico
 
Relatório visita de estudo lourinhã
Relatório visita de estudo lourinhãRelatório visita de estudo lourinhã
Relatório visita de estudo lourinhã
 
Sete cidades
Sete cidadesSete cidades
Sete cidades
 
Os Fantásticos da Natureza - A Descoberta Interior
Os Fantásticos da Natureza - A Descoberta InteriorOs Fantásticos da Natureza - A Descoberta Interior
Os Fantásticos da Natureza - A Descoberta Interior
 
Oceanos andreia 9º2
Oceanos andreia 9º2Oceanos andreia 9º2
Oceanos andreia 9º2
 
Vulcanismo em Portugal
Vulcanismo em PortugalVulcanismo em Portugal
Vulcanismo em Portugal
 
Gorringe2
Gorringe2Gorringe2
Gorringe2
 
Ártico
Ártico Ártico
Ártico
 
Vulcanismo 00
Vulcanismo 00Vulcanismo 00
Vulcanismo 00
 

Mais de DinaBrtolo

Ficha de trabalho - Intensidade sísmica (1).docx
Ficha de trabalho - Intensidade sísmica (1).docxFicha de trabalho - Intensidade sísmica (1).docx
Ficha de trabalho - Intensidade sísmica (1).docxDinaBrtolo
 
Métodos de estudo do interior da Terra.pptx
Métodos de estudo do interior da Terra.pptxMétodos de estudo do interior da Terra.pptx
Métodos de estudo do interior da Terra.pptxDinaBrtolo
 
Documento.pptx
Documento.pptxDocumento.pptx
Documento.pptxDinaBrtolo
 
Modelos do interior da Terra.pptx
Modelos do interior da Terra.pptxModelos do interior da Terra.pptx
Modelos do interior da Terra.pptxDinaBrtolo
 
Modelos do interior da Terra.pptx
Modelos do interior da Terra.pptxModelos do interior da Terra.pptx
Modelos do interior da Terra.pptxDinaBrtolo
 
Métodos de estudo do interior da Terra.pptx
Métodos de estudo do interior da Terra.pptxMétodos de estudo do interior da Terra.pptx
Métodos de estudo do interior da Terra.pptxDinaBrtolo
 
Métodos de estudo do interior da Terra.pptx
Métodos de estudo do interior da Terra.pptxMétodos de estudo do interior da Terra.pptx
Métodos de estudo do interior da Terra.pptxDinaBrtolo
 
Modelos do interior da Terra.pptx
Modelos do interior da Terra.pptxModelos do interior da Terra.pptx
Modelos do interior da Terra.pptxDinaBrtolo
 
Documento.pptx
Documento.pptxDocumento.pptx
Documento.pptxDinaBrtolo
 
Ficha.Bio.10º.Leya.docx
Ficha.Bio.10º.Leya.docxFicha.Bio.10º.Leya.docx
Ficha.Bio.10º.Leya.docxDinaBrtolo
 
Ficha.Bio.10º.Leya.docx
Ficha.Bio.10º.Leya.docxFicha.Bio.10º.Leya.docx
Ficha.Bio.10º.Leya.docxDinaBrtolo
 
5- Sismos, definição e causas (1).pptx
5- Sismos, definição e causas (1).pptx5- Sismos, definição e causas (1).pptx
5- Sismos, definição e causas (1).pptxDinaBrtolo
 

Mais de DinaBrtolo (12)

Ficha de trabalho - Intensidade sísmica (1).docx
Ficha de trabalho - Intensidade sísmica (1).docxFicha de trabalho - Intensidade sísmica (1).docx
Ficha de trabalho - Intensidade sísmica (1).docx
 
Métodos de estudo do interior da Terra.pptx
Métodos de estudo do interior da Terra.pptxMétodos de estudo do interior da Terra.pptx
Métodos de estudo do interior da Terra.pptx
 
Documento.pptx
Documento.pptxDocumento.pptx
Documento.pptx
 
Modelos do interior da Terra.pptx
Modelos do interior da Terra.pptxModelos do interior da Terra.pptx
Modelos do interior da Terra.pptx
 
Modelos do interior da Terra.pptx
Modelos do interior da Terra.pptxModelos do interior da Terra.pptx
Modelos do interior da Terra.pptx
 
Métodos de estudo do interior da Terra.pptx
Métodos de estudo do interior da Terra.pptxMétodos de estudo do interior da Terra.pptx
Métodos de estudo do interior da Terra.pptx
 
Métodos de estudo do interior da Terra.pptx
Métodos de estudo do interior da Terra.pptxMétodos de estudo do interior da Terra.pptx
Métodos de estudo do interior da Terra.pptx
 
Modelos do interior da Terra.pptx
Modelos do interior da Terra.pptxModelos do interior da Terra.pptx
Modelos do interior da Terra.pptx
 
Documento.pptx
Documento.pptxDocumento.pptx
Documento.pptx
 
Ficha.Bio.10º.Leya.docx
Ficha.Bio.10º.Leya.docxFicha.Bio.10º.Leya.docx
Ficha.Bio.10º.Leya.docx
 
Ficha.Bio.10º.Leya.docx
Ficha.Bio.10º.Leya.docxFicha.Bio.10º.Leya.docx
Ficha.Bio.10º.Leya.docx
 
5- Sismos, definição e causas (1).pptx
5- Sismos, definição e causas (1).pptx5- Sismos, definição e causas (1).pptx
5- Sismos, definição e causas (1).pptx
 

Último

Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxTainTorres4
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFtimaMoreira35
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfMárcio Azevedo
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamentalAntônia marta Silvestre da Silva
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 

Último (20)

Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 

Ficha de trabalho_ Visita Virtual ao Geopark Açores (Professor) (1).docx

  • 1. ADN  CN7, Edições ASA 1 Visita de estudo virtual | Geopark Açores 1. Introdução O Geopark Açores assenta numa rede de geossítios, dispersos pelas nove ilhas do arquipélago dos Açores e na zona marinha envolvente, que expressa a representatividade da geodiversidade que caracteriza o território açoriano. Possui 121 geossítios, notáveis sob o ponto de vista científico, que testemunham a história vulcânica dos Açores. 2. Saída de campo virtual Propomos uma saída de campo virtual a nove geossítios do Geopark Açores. Cada paragem desta visita virtual representa uma oportunidade para aplicar os conteúdos das Ciências Naturais a um contexto real. Propomos que os alunos explorem a visita virtual utilizando a ficha de trabalho como guia, permitindo que foquem a sua atenção nos aspetos essenciais de cada paragem, tirando o máximo proveito desta experiência imersiva. A visita de estudo virtual proposta tem a seguinte sequência: Paragem Descrição do geossítio Capítulos abordados P1-Caldeirado vulcãodasSete Cidades(ilhadeS. Miguel) O Vulcão das Sete Cidades é um vulcão de tipo central com uma enorme depressão no topo, designada de caldeira, formada pelo colapso do cone vulcânico. Esta grande depressão apresenta um contorno quase circular, com diâmetro médio de 5,3 km, e ter-se-á formado há cerca de 36.000 anos. Nesta caldeira formaram-se as lagoas Verde e Azul (cujo espelho de água está 260 m acima do nível do mar). 3.1. – Atividade vulcânica P2 – Caldeira do vulcão das Furnas (ilha de S. Miguel) O Vulcão das Furnas é um grande edifício vulcânico, formado por numerosas erupções ao longo dos últimos 800 mil anos. Apresenta uma caldeira com 8 km por 5,6 km. A zona em que o vulcão se localiza possui uma importante geodiversidade, destacando-se a Lagoa das Furnas, campos de fumarolas e uma grande variedade de nascentes de águas minerais e termais. Neste local existem, ainda, diversas manifestações culturais associadas à geologia fortemente enraizadas na população, como é o caso do “Cozido das Furnas” (feito no solo quente do vulcão), os banhos termais em poças ou piscinas naturais, o uso de lamas vulcânicas em tratamentos diversos e a utilização de águas com diferentes características medicinais, incluindo as conhecidas “águas azedas”. P3 – Caldeira do vulcão do Fogo (ilha de S. Miguel) O Vulcão do Fogo é um vulcão de tipo central, formado ao longo dos últimos 300 mil anos. No topo possui a mais jovem e mais pequena caldeira da ilha de São Miguel, com um diâmetro médio de 2,8 km e profundidade máxima de cerca de 400 m. Esta depressão vulcânica está parcialmente preenchida por uma lagoa. Existem algumas praias de pedra pomes nas suas margens, na sua maioria proveniente das encostas adjacentes. Esta é a caldeira menos modificada pelo ser humano, cuja praia foi eleita a melhor praia selvagem de Portugal, no âmbito do concurso 7 Maravilhas - Praias de Portugal. P4 – Fontanário da Ribeira Seca (ilha de S. Miguel) O Fontanário da Ribeira Seca constitui uma memória de uma erupção que teve lugar em julho de 1563 e cujas escoadas de lava soterraram parte da freguesia da Ribeira Seca. A erupção teve foco no Pico do Sapateiro, implantado no flanco norte do vulcão do Fogo, e foi precedida de uma outra erupção que ocorreu na caldeira do vulcão do Fogo. Este antigo fontanário resistiu às escoadas de lava porque a lava era muito fluida e envolveu a sua estrutura, conservando-a até ao presente. Mais tarde, foi exposta devido a obras de escavação na zona. P5 – Ponta da Ferraria e Pico O Pico das Camarinhas é o cone vulcânico responsável pelas escoadas de lava que deram origem à fajã da Ponta da Ferraria, há cerca de 900 anos 3.1. – Atividade vulcânica
  • 2. ADN  CN7, Edições ASA 2 das Camarinhas (ilha de S. Miguel) atrás. No extremo sul da fajã brota uma nascente termal submarina (a 62°C) que, ao se misturar com a água do mar, cria uma peculiar zona de banhos muito procurada por locais e por visitantes da ilha. P6 – Furnas do Enxofre (ilha Terceira) Este é o mais importante campo de fumarolas da ilha Terceira, constituído por diversos focos que emitem essencialmente vapor de água (cerca de 97%) com temperaturas máximas da ordem de 95 a 98°C. Esta área termal resulta da ascensão e libertação de vapor de água e gases vulcânicos através de um complexo sistema subterrâneo de fendas, fraturas e poros. P7 – Algar do Carvão (ilha Terceira) O Algar do Carvão situa-se na zona central da ilha Terceira e corresponde a uma chaminé vulcânica com 80 m de profundidade. O teto e paredes desabaram em alguns locais, enquanto noutros estão revestidos por vidro vulcânico (obsidiana). A água das chuvas que se infiltra alimenta um lago de águas límpidas no seu interior e origina estalactites e estalagmites de opala, que chegam a atingir cerca de 1 m de comprimento e 40 a 50 cm de diâmetro, as mais belas e raras existentes em cavidades vulcânicas no Mundo. A primeira descida ao algar ocorreu em 1893, estando aberto ao público desde 1 de dezembro de 1968. P8 – Vulcão dos Capelinhos (ilha do Faial) O vulcão dos Capelinhos é o mais recente e mais ocidental dos vulcões que formam a Península do Capelo, na ilha do Faial. A sua erupção teve início no mar, a 27 de setembro de 1957. Esta primeira fase de atividade foi caracterizada por grandes explosões e emissão de jatos de cinzas, colunas de vapor de água e gases vulcânicos, alternando com períodos mais calmos. Em novembro desse mesmo ano, a acumulação dos materiais libertados pelo vulcão fez com que se tivesse ligado à ilha do Faial. Em maio de 1958 a erupção passou a terrestre, com a formação de um cone e a emissão de lava basáltica. Esta erupção vulcânica, que terminou a 24 de outubro de 1958, marcou a dinâmica social da ilha. Em consequência da erupção, cerca de 40% da população ativa emigrou, a maioria para os Estados Unidos da América. P9 – Caldeirão (ilha do Corvo) O Caldeirão corresponde a uma caldeira implantada no topo do vulcão central da ilha do Corvo. A caldeira, com um diâmetro de mais de 2 km, formou-se após uma erupção muito intensa do vulcão que levou ao esvaziamento quase completo da câmara magmática e ao abatimento do cone vulcânico. A depressão formada é ocupada por uma lagoa, com uma profundidade máxima de 2 metros, e por alguns cones vulcânicos de pequena dimensão. 3. Propostas de solução 1. A caldeira é uma grande depressão de contorno quase circular, com diâmetro médio de 5,3 km, que se formou há cerca de 36.000 anos. Nesta caldeira estão implantadas duas lagoas, a Lagoa Verde e a Lagoa Azul. 2. Três dos seguintes: o “Cozido das Furnas”, os banhos termais em poças ou piscinas naturais, o uso de lamas vulcânicas em tratamentos diversos e a utilização de águas com diferentes características medicinais, incluindo as conhecidas “águas azedas”. 3. A caldeira do vulcão do Fogo tem uma beleza invulgar e uma praia na margem da lagoa que foi eleita a melhor praia selvagem no âmbito do concurso 7 Maravilhas - Praias de Portugal. 4. Este geossítio representa as evidências de uma erupção vulcânica que destruiu parte da freguesia de Ribeira Seca em 1563. Portanto, recorda o perigo para as populações de viverem numa região vulcânica. 5. Neste geossítio há uma peculiar zona balnear procurada por locais e por turistas devido à mistura da água termal submarina com a água do mar.
  • 3. ADN  CN7, Edições ASA 3 6. As fumarolas deste geossítio emitem essencialmente vapor de água e gases vulcânicos a temperaturas elevadas (entre 95 e 98 ºC). 7. O Algar do Carvão corresponde a uma chaminé vulcânica com 80 m de profundidade. 8. A erupção iniciou-se a 27 de setembro de 1957. 9. A erupção vulcânica dos Capelinhos levou a que 40% da população ativa da ilha migrasse para outros locais, a maioria para os Estados Unidos da América. 10. O Caldeirão formou-se após uma erupção muito intensa do vulcão que levou ao esvaziamento quase completo da câmara magmática e ao abatimento do cone vulcânico.