2. Problema:
• Grande parte do espaço físico da universidade data das décadas de 70 e 80, precedendo leis e normas de
acessibilidade.
• Ações pontuais, como intervenções em ocasião de reformas, apesar de mitigarem o problema em
algumas unidades, não demonstraram capacidade satisfatória de resposta em escala e tempo hábeis.
• As demandas da comunidade e solicitações de órgãos de controle estavam se acumulando. Adequações
em acessibilidade entravam na mesma fila de prioridades de todos os serviços.
• Faltava conhecimento especializado e padronização das soluções.
3. Projeto Campus Acessível
• Em fevereiro de 2015, uma profissional na NPPPi/CPPO/SUMAI* foi dedicada para trabalhar
exclusivamente com projetos de adequação em acessibilidade para as edificações e campi da UFBA
* NPPPi/CPPO/SUMAI
Núcleo de Planejamento, Projetos e Patrimônio Imobiliário / Coordenação de Planejamento, Projetos e Obras / Superintendência de Meio Ambiente e Infraestrutura
• Em julho, foi submetido a aceito projeto
solicitando apoio de 3 bolsas Permanecer (Proae-
UFBA)
• Foram desenvolvidos relatórios técnicos, checklist
de acessibilidade, projetos arquitetônicos e
orçamento para adequação de 14 edificações e
uma grande área do campus, abrangendo uma área
de 48 mil metros quadrados em edificações e 12
mil metros quadrados de área externa.
• Com base neste estudo de caso, fez-se uma
estimativa de tempo e recurso necessário para
adequar todo o espaço físico da universidade.
4. Proposta de Programa de Adequações em Acessibilidade
Em respostas a solicitações feitas às Universidades Federais, através do MEC, TCU, Ministério Público, e da
comunidade, torna-se necessário apoio político e recursos orçamentários para realizar as adaptações
necessárias nos espaços físicos da universidade, visto o nosso dever de:
“Estabelecer padrões de qualidade para edifícios e ambientes educacionais de ensino superior,
incluindo a realização de diagnóstico acerca da acessibilidade dos campi e das necessidades de
adaptações, eliminação e supressão de barreiras arquitetônicas existentes em seus edifícios.” (Ofício
Circular 02/2015)
• Sanitários acessíveis: criação, reformas e complementações
• Rampas
• Sinalização e adequação de escadas
• Guarda-corpos, corrimãos
• Sinalização visual, tátil e podotátil
• Trocas e adequações em portas e passagens
• Adaptações em auditórios
• Requalificação de passeios
• Pavimentação de novas rotas acessíveis
• Execução de travessias elevadas, rebaixamento de guias
• Outras adequações
5. Estudo de Caso
A Tabela 1 é um resumo da planilha
orçamentária do Pacote de Ações em
Acessibilidade – Volume 1 (P.A.A.1), o estudo
de caso utilizado para a projeção. Ver P.A.A.1.
Na descrição são elencados serviços iniciais e
finais para realização das obras,
administração local, lucros e despesas
indiretas (LDI) e a soma do custo de materiais
e serviços para cada edificação. Neste pacote
estão todos os pavilhões de aulas localizados
na cidade do Salvador e algumas unidades
acadêmicas e administrativa.
Tabela 1: Resumo da planilha orçamentária para
obras de acessibilidade do estudo de caso, com 14
edificações e a Praça Cívica da UFBA.
Valores de outubro de 2015.
6. A partir das áreas já minuciosamente projetadas e
orçadas do P.A.A.1 foram extraídos dois parâmetros:
um parâmetro para áreas de edificações e outro
para áreas externas, dividindo o valor de cada
grupo pela área.
Desta forma, foram encontrados os seguintes
valores médios para adequações:
• Intervenções em edificações universitárias:
R$ 42,30/ m2
• Intervenções em áreas externas do campus:
R$ 22,22/ m2
Tabela 2: Estimativa de custo por metro quadrado de
intervenções em acessibilidade para áreas edificáveis e áreas
externas.
Estudo de Caso - parâmetros
7. Projeção para áreas edificadas
A partir destes valores médios, as Tabelas 3 e 4 apresentam uma estimativa de custo para a realização das obras
de adequação das edificações e áreas externas, respectivamente, de toda a Universidade.
ESTIMATIVA PARA ADEQUAÇÕES DE TODAS AS EDIFICAÇÕES EXISTENTES
Qtd. Edificações (*)
Denominação das
Edificações
Área construída
(m²)
Preço Total
28 Campus Canela 122.340,96 5.175.022,61
3 Campus Anísio Teixeira 14.164,06 599.139,74
67
Campus Federação /
Ondina
156.944,19 6.638.739,24
11
Centro de
Desenvolvimento da
Pecuaria
2.996,00 126.730,80
39 Dispersas em Salvador 51.858,65 2.193.620,90
9
Fazenda Experimental de
São Gonçalo dos Campos
916,50 38.767,95
7
Fazenda Regional de
Criação de Entre Rios
1.749,00 73.982,70
164 T O T A I S 350.969,36 14.846.003,93
As informações de áreas totais foram
obtidas com o Núcleo de
Planejamento, Projetos e Patrimônio
Imobiliário da SUMAI e servem
também de parâmetro para os
contratos de manutenção da UFBA.
Tabela 3 - custo total das intervenções em
áreas edificadas somaria 14,8 milhões de
reais (baseado em valores de outubro de 2015).
8. Projeção para áreas externas
Conforme Tabela 4, para as áreas externas, excluindo-se a área ocupada pelas edificações e áreas de vegetação
densa, calculou-se um montante aproximado de 14.7 milhões (valores de outubro de 2015).
ESTIMATIVA PARA ADEQUAÇÕES DE TODAS AS
ÁREAS EXTERNAS
CAMPI ÁREAS EXTERNAS (m²)
Unidades dispersas + Campi Canela,
Federação e Conquista
853.685,27
Área de vegetação densa −56876,72
Área ocupada por edificações −133293,46
ÁREA FINAL 663.515,09
TOTAL R$ 14.743.305,30
9.
10.
11.
12. Método
para desenvolver Pacotes de Ações em Acessibilidade (PAA)
Vistoria
Checklist
Caderno de Recomendações
Projeto
Orçamento e Planejamento
15. • Desenvolvimento de documentos modelo (relatório, checklist de projeto e de
obra, detalhes arquitetônicos, planilha orçamentária global, caderno de
especificação de materiais)
• Capacitação de arquitetos e engenheiros (suprir carência da formação)
• Sensibilização e promoção de debates e parcerias com a comunidade
• Aperfeiçoamento de uma metodologia de fácil replicação em universidades
• Divulgação do nosso trabalho para inspirar outras universidades
Trabalhos presentes + futuros
Boa tarde a todos!
Sou Halany Brito dos Santos, técnica em edificações e estudante de eng. Civil.
Venho aqui mostrar a metologia e os resultados iniciais do Projeto Campus Acessível da Universidade Federal da Bahia*, que visa realizar adequações em acessibilidade em todas os acessos e edificações da universidade.
*Coordenação de Planejamento, Projetos e Obras (CPPO) da Superintendência de Meio Ambiente e Infraestrutura.
Então estabelecemos um fluxograma de atividades a serem desenvolvidas para cada edificação, e no final agrupando-as em Pacotes de Ações em Acessibilidade com 8 a 15 edificações a fim de tornar a licitação das obras mais atrentes e possibilitar maior economia na aquisição dos materiais, serviços e administração.
Nosso processo funciona da seguinte forma:
(ver slide)
Claro que antes de ir para a vistoria, há processos da organização interna, mas podemos resumir assim: (ver slide)
Além destes materiais para cada unidade, visamos elaborar tb:
Caderno de Especificações Gerais em Acessibilidade,
Manual para Projeto de Comunicação Visual e Sinalização Acessível
Manual de Utilização para diretores e administradores de unidades
A vistoria dura de 1 a 12 horas, a depender do porte e complexidade da unidade.
Neste momento, todas as fotos devem ser tiradas, plantas devem ser pontuadas e anotadas.
É muito importante que a diretoria e o administrador na unidade estejam presentes para a sensibilização, conscientização e até capacitação destas pessoas, que serão nossas parceiras na manutenção da acessibilidade – já que nossa universidade é tão grande.
Cursos de capacitação!
sanitário para uso de ostomizados
Falta de sensibilização e capacitação dos profissionais envolvidos na construção civil
Carência das universidades de corpo técnico para desenvolvimento de trabalhos dedicados
Critérios estritos da acessibilidade não são observados no checklist