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RFM0005 Embriologia
Prof. Dr. Klaus Hartfelder
Depto. Biologia Celular e Molecular e Bioagentes Patogênicos
fone: 3602 3063 email: klaus@fmrp.usp.br
Bibliografia
- Moore KL & Persaud TVN – Embriologia Clínica, 9ª ed., 2013, Elsevier
- Moore KL & Persaud TVN – Embriologia Básica, 9ª ed., 2013, Elsevier
- Schoenwolf GC et al. – Larsen Embriologia Humana, 4 ed, 2010, Elsevier
- Sadler TW – Langman, Fundamentos da Embriologia Médica, 2007,
Guanabara-Koogan
- Gilbert SF – Developmental Biology, 10ª ed, Sinauer, 2013
Objetivos
- Obter conhecimento básico dos processos mais
importantes do desenvolvimento humano
- Conhecer a importância do desenvolvimento
embrionário para forma e função de órgãos e
sistemas do corpo humano
- Ser capacitado de discutir de forma informada tópicos
atuais, como infertilidade, fertilização in vitro,
clonagem reprodutiva e terapéutica, células tronco e
influência de fatores ambientais e teratogênicos no
desenvolvimento embrionário
Embriologia Humana
1) Gametogênese e Fertilização
2) Formação do disco bilaminar e gastrulação
3) Neurulação, somitogênese e organogênese
4) Período fetal - aspectos gerais, anexos
embrionários, introdução a teratogênese
Quando inicia a gametogênese?
células tronco
(oct4)
linhagem
germinativa
(vasa)
a gametogênese inicia na fase embrionária
migração das células germinativas primordiais
em direção as cristas gonadais somáticas
Oct4- carácterística de
células tronco
e de células capazes da
meiose
posição final das células
germinativas: na medula no
sexo masculino,
no cortex no sexo feminino
desenvolvimento
dos cordões sexuais
primários
depende do sexo
(genético) da crista
gonadal
(mesoderme
intermediário)
e da interação com
as células
germinativas
primordiais
masculino: medula
feminino: cortex
determinação de sexo
determinação primário: cromossômico TDF no Y - sexo gonadal
determinação secundário: controle hormonal do fenótipo
TDF no Y humano: SRY
em dose única SRY
é epistático sobre
DAX1 (fator de
diferenciação de
ovário
cascata gênica de determinação primário do sexo gonadal
gônada bipotente
testículo ovário
determinação do
sexo masculino
inicia com
comprometimento
das células Sertoli
via Sry e Fgf9
determinação do sexo
feminino inicia com
comprometimento das
células granulosa por
R-spondin1 (modulador
de Wnt4) e Foxl2
determinação sexual secundário:
regulação hormonal do fenótipo sexual
Fase 1: embrionária
diferenciação da gônada
bipotencial e dos
ductos
- AMH (células Sertoli)
causa degeneração do
ducto Mülleriano
- testosterona (células
Leydig) manutenção do
ducto Wolffiano
- testosterona
convertido em DHT
causa masculinização
da genitália externa
Fase 2: puberdade
Quando inicia a meiose ?
mitose
meiose I
2 células 2n
4 gametas n
recombinação entre
cromossomos
homólogos
meiose em vez de mitose - uma grande decisão na linhagem germinativa
meiose II
ovogênese
- proliferação mitótica de células germinativas primordiais
(ovogônias), seguida por alta taxa de morte celular
programada
- entrada em prófase de meiose (ovócito primário) já na
fase embrionária
- bloqueio meiótico persiste até ovulação
- controle hormonal garante e sincroniza desenvolvimento
do folículo dominante e do endométrio uterino em cada
ciclo
Descrição detalhada da foliculogênese: Reinier de Graaf
(1641-1673)
Descoberta do ovo humano_ Karl Ernst von Baer, em 1827
meiose no sexo feminino e ovogênese
mitose em ovogônias ovócito primário em
meiose I:
gera ovócito secundário e
corpusculo polar I
ovócito secundário
em meiose II:
gera óvulo maduro e
corpusculo polar II
ocorre inativação
do centrossoma
materno
proliferação de
células
germinativas
primordiais
apoptose da
maioria até fase
perinatal
400.000 - 500.000
ovócitos
primários
ovogônias e ovócitos primários
desenvolvimento de folículos no ciclo ovariáno
folículo: ovócito primário com zona pelúcida (matriz extracelular)
camadas celulares somáticas: granulosa e tecas
folículos primário folículo terciário (Graaf)
granulosa
ovócito
antro
tecas
crescimento de folículos
competição entre folículos,
o “folículo dominante”
ovulação
atividade do corpo lúteo
ovulação
óvulo (ovócito secundário) é expulso com corona radiata
movimento do tubo uterino durante ovulação
ovôcito pós ovulatório
(células granulosa da corona
radiata foram removidas)
relação células
granulosa da corona
radiata com membrana
do ovôcito
proliferãção das
camadas do
endométrio e
das glândulas,
vascularização
regulação hormonal
da ovogênese e do
desenvolvimento do
endométrio
hipotálamo: GnRH
hipófise: FSH e LH
folículo: estrógeno e
progesterona
pico de LH quebra
bloqueio da meiose I,
formação e liberação de
ovócito secundário na
ovulação
fase luteal - sem fertilização
corpo lúteo sintetiza
principalmente progesterona e
menos estrógeno
diminuição gradual da produção
hormonal pelo corpo lúteo
baixas conc. de estrógeno e
progesterona induzem liberação
de GnRH
efeito: induz novo ciclo ovariano
fase luteal - com fertilização
corpo lúteo sintetiza
principalmente progesterona e
menos estrógeno
após implantação, síntese de
progesterona no corpo lúteo
mantido por gonadotropina
coriônica produzido pelo
sincíciotrofoblasto
efeito: bloqueia novo ciclo estral
regulação hormonal pós ovulatório
Hartsoeker
(1694)
espermatogênese
inicia na puberdade sob controle de
testosterona
duas fases da espermatogênese:
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- na espermiogênese ocorre a
diferenciação dos espermátides
em espermatozóides
resumo esquemático da espermatogênese
espermatócitos I
espermatócitos II
espermátides
meiose I
meiose II
corpos residuais
espermatozóides
espermiogênese
A1
A2
A3
A4
intermediária
B
A1
espermatogônias
mitoses
no túbulo seminífero a espermatogênese ocorre em
progressão basal-luminal
espermátide
espermatócito II
espermatócito I
A1
Sértoli A2 B
corpos
residuais
lúmen do túbulo
seminífero
camada basal do túbulo
seminífero
espermiogênese
aparelho Golgi forma o
vesículo do acrossomo
(síntese de enzimas líticas)
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citoplasma
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  • 1. RFM0005 Embriologia Prof. Dr. Klaus Hartfelder Depto. Biologia Celular e Molecular e Bioagentes Patogênicos fone: 3602 3063 email: klaus@fmrp.usp.br Bibliografia - Moore KL & Persaud TVN – Embriologia Clínica, 9ª ed., 2013, Elsevier - Moore KL & Persaud TVN – Embriologia Básica, 9ª ed., 2013, Elsevier - Schoenwolf GC et al. – Larsen Embriologia Humana, 4 ed, 2010, Elsevier - Sadler TW – Langman, Fundamentos da Embriologia Médica, 2007, Guanabara-Koogan - Gilbert SF – Developmental Biology, 10ª ed, Sinauer, 2013
  • 2. Objetivos - Obter conhecimento básico dos processos mais importantes do desenvolvimento humano - Conhecer a importância do desenvolvimento embrionário para forma e função de órgãos e sistemas do corpo humano - Ser capacitado de discutir de forma informada tópicos atuais, como infertilidade, fertilização in vitro, clonagem reprodutiva e terapéutica, células tronco e influência de fatores ambientais e teratogênicos no desenvolvimento embrionário
  • 3. Embriologia Humana 1) Gametogênese e Fertilização 2) Formação do disco bilaminar e gastrulação 3) Neurulação, somitogênese e organogênese 4) Período fetal - aspectos gerais, anexos embrionários, introdução a teratogênese
  • 4. Quando inicia a gametogênese?
  • 6. migração das células germinativas primordiais em direção as cristas gonadais somáticas Oct4- carácterística de células tronco e de células capazes da meiose posição final das células germinativas: na medula no sexo masculino, no cortex no sexo feminino
  • 7. desenvolvimento dos cordões sexuais primários depende do sexo (genético) da crista gonadal (mesoderme intermediário) e da interação com as células germinativas primordiais masculino: medula feminino: cortex
  • 8. determinação de sexo determinação primário: cromossômico TDF no Y - sexo gonadal determinação secundário: controle hormonal do fenótipo TDF no Y humano: SRY em dose única SRY é epistático sobre DAX1 (fator de diferenciação de ovário
  • 9. cascata gênica de determinação primário do sexo gonadal gônada bipotente testículo ovário determinação do sexo masculino inicia com comprometimento das células Sertoli via Sry e Fgf9 determinação do sexo feminino inicia com comprometimento das células granulosa por R-spondin1 (modulador de Wnt4) e Foxl2
  • 10. determinação sexual secundário: regulação hormonal do fenótipo sexual Fase 1: embrionária diferenciação da gônada bipotencial e dos ductos - AMH (células Sertoli) causa degeneração do ducto Mülleriano - testosterona (células Leydig) manutenção do ducto Wolffiano - testosterona convertido em DHT causa masculinização da genitália externa Fase 2: puberdade
  • 11.
  • 12. Quando inicia a meiose ?
  • 13. mitose meiose I 2 células 2n 4 gametas n recombinação entre cromossomos homólogos meiose em vez de mitose - uma grande decisão na linhagem germinativa meiose II
  • 14. ovogênese - proliferação mitótica de células germinativas primordiais (ovogônias), seguida por alta taxa de morte celular programada - entrada em prófase de meiose (ovócito primário) já na fase embrionária - bloqueio meiótico persiste até ovulação - controle hormonal garante e sincroniza desenvolvimento do folículo dominante e do endométrio uterino em cada ciclo Descrição detalhada da foliculogênese: Reinier de Graaf (1641-1673) Descoberta do ovo humano_ Karl Ernst von Baer, em 1827
  • 15. meiose no sexo feminino e ovogênese mitose em ovogônias ovócito primário em meiose I: gera ovócito secundário e corpusculo polar I ovócito secundário em meiose II: gera óvulo maduro e corpusculo polar II ocorre inativação do centrossoma materno
  • 16. proliferação de células germinativas primordiais apoptose da maioria até fase perinatal 400.000 - 500.000 ovócitos primários ovogônias e ovócitos primários
  • 17. desenvolvimento de folículos no ciclo ovariáno folículo: ovócito primário com zona pelúcida (matriz extracelular) camadas celulares somáticas: granulosa e tecas
  • 18. folículos primário folículo terciário (Graaf) granulosa ovócito antro tecas
  • 19. crescimento de folículos competição entre folículos, o “folículo dominante” ovulação atividade do corpo lúteo
  • 20.
  • 21. ovulação óvulo (ovócito secundário) é expulso com corona radiata movimento do tubo uterino durante ovulação
  • 22. ovôcito pós ovulatório (células granulosa da corona radiata foram removidas) relação células granulosa da corona radiata com membrana do ovôcito
  • 23. proliferãção das camadas do endométrio e das glândulas, vascularização
  • 24. regulação hormonal da ovogênese e do desenvolvimento do endométrio hipotálamo: GnRH hipófise: FSH e LH folículo: estrógeno e progesterona pico de LH quebra bloqueio da meiose I, formação e liberação de ovócito secundário na ovulação
  • 25. fase luteal - sem fertilização corpo lúteo sintetiza principalmente progesterona e menos estrógeno diminuição gradual da produção hormonal pelo corpo lúteo baixas conc. de estrógeno e progesterona induzem liberação de GnRH efeito: induz novo ciclo ovariano fase luteal - com fertilização corpo lúteo sintetiza principalmente progesterona e menos estrógeno após implantação, síntese de progesterona no corpo lúteo mantido por gonadotropina coriônica produzido pelo sincíciotrofoblasto efeito: bloqueia novo ciclo estral regulação hormonal pós ovulatório
  • 26. Hartsoeker (1694) espermatogênese inicia na puberdade sob controle de testosterona duas fases da espermatogênese: - meiose gera 4 espermátides - na espermiogênese ocorre a diferenciação dos espermátides em espermatozóides
  • 27.
  • 28. resumo esquemático da espermatogênese espermatócitos I espermatócitos II espermátides meiose I meiose II corpos residuais espermatozóides espermiogênese A1 A2 A3 A4 intermediária B A1 espermatogônias mitoses
  • 29. no túbulo seminífero a espermatogênese ocorre em progressão basal-luminal espermátide espermatócito II espermatócito I A1 Sértoli A2 B corpos residuais lúmen do túbulo seminífero camada basal do túbulo seminífero
  • 30. espermiogênese aparelho Golgi forma o vesículo do acrossomo (síntese de enzimas líticas) perda de parte do citoplasma condensação da cromatina (inativação) - substituição de histones por protaminas mitocôndrias migram para a base do flagelo e formam agregado (energia) do centríolo inicia--se a formação do flagelo