SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 24
Escola SENAI “ Mariano Ferraz”
Núcleo-Odonto-Médico-Hospitalar
CURSO TÉCNICO DE EQUIPAMENTOS BIOMÉDICOS
Banhos Maria
Escola SENAI “ Mariano Ferraz”
Núcleo-Odonto-Médico-Hospitalar
Conceitos
Banho-maria é um método utilizado tanto na cozinha como em
laboratórios químicos e na indústria (farmacêutica, cosmética,
conservas, etc.) para aquecer lenta e uniformemente qualquer
substância líquida ou sólida num recipiente, submergindo-o noutro, onde
existe água a ferver ou quase.
O famoso Banho-Maria, utilizado até hoje quer seja para um simples
cozimento em nossas casas ou como sofisticados banhos termostáticos
nos laboratórios, tem mais de 1700 anos de história.
Originalmente, este equipamento foi concebido no ano de 300 depois de
Cristo aproximadamente, por uma alquimista egípcio-caldaica de nome
Maria - A Judia. Maria desenvolveu vários equipamentos para
sublimação, destilação, decantação e separação de materiais, utilizados
na constante busca dos alquimistas pela pedra filosofal - capaz de
transformar qualquer metal, impuro, em ouro alquímico, puro.
Escola SENAI “ Mariano Ferraz”
Núcleo-Odonto-Médico-Hospitalar
Conceitos
É interessante notar que os conceitos de calor só foram introduzidos no
século XVI, e mesmo o primeiro termômetro foi idealizado muito tempo
depois. Os antigos conheciam o "calor" como uma forma de energia
divina, vinda do fogo, que era também considerado sagrado, e tinham
apenas noções de suas implicações e utilizações.
O equipamento banho maria é uma espécie de caixa metálica , com
outra caixa interna de plástico ou metálica, um pouco menor , com
isolação térmica entre elas. Na caixa interna colocamos água destilada
que será aquecida.
Do lado externo , a caixa se mantém fria , e do lado interno aquecemos
agua por meio de resistências blindadas até 37 ºC ou mais, dependendo
do modelo.
Escola SENAI “ Mariano Ferraz”
Núcleo-Odonto-Médico-Hospitalar
Conceitos
banho maria sorológico
Geralmente os banho maria vem
com uma tampa do tipo
pingadeira , que é para coletar a
água condensada e vem com
algum tipo de prateleira de tubos
de ensaio , que pode ser de
acrílico ou aço inox ou ainda
ferro cromado.
Escola SENAI “ Mariano Ferraz”
Núcleo-Odonto-Médico-Hospitalar
Utilidade
A banho maria é um equipamento simples que serve para aquecer lenta e
uniformemente materiais ou substancias , produtos ou reações quimicas de
laboratório ou para manter aquecido material biológico.
No caso de material biológico, deve-se manter a água numa temperatura
constante de 37 grau s centígrados , na maioria dos casos. Excepcionalmente
usa-se a temperatura de 51 ° centígrados para culturas especificas.
Quando o banho maria é usadi em laboratórios químicos de universidades ou de
pesquisa industrial , , a temperatura da água pode ser ajustada entre os valores
de temperatura ambiente e o máximo de 100° .
No caso da cultura biológica podemos usar um termostato de posição fixa. Para
uso em laborátótrios usamos banho maria com termostato ajustável
Atualmente ,a tendência na área médica ou odontológica é utilizar banhos
termostatizados , porém a banho maria ainda é muito usada em clinicas
médicos, ou de dentistas , clínicas de estética , centros veterinários ,
universidades e até em indústrias.
Escola SENAI “ Mariano Ferraz”
Núcleo-Odonto-Médico-Hospitalar
Vemos no diagrama que as resistências são ligadas em série com o
termostato , chave liga desliga e fusível.
Uma lâmpada piloto , geralmente do tipo néon , fica ligada em paralelo
com as resistências , mostrando quando estas estão energizadas.
Tecnologia – Diagrama Elétrico
Escola SENAI “ Mariano Ferraz”
Núcleo-Odonto-Médico-Hospitalar
Tecnologia - Resistências
Nos banho maria usamos sómente resistências tipo blindado ,que ficam
imersas na água.
Normalmente usamos resistências niqueladas ou cromadas , não se
usa de tubo de cobre porque este contamina a água.
Escola SENAI “ Mariano Ferraz”
Núcleo-Odonto-Médico-Hospitalar
Tecnologia - Termostatos
O controle termostático é feito
com diferentes tipos de
termostatos , ou por
controladores eletrônicos de
temperatura que podem até ser
microprocessados .
Normalmente se usa controle
microprocessado nos banho
maria industriais e nos banho
maria de laboratóeios de
pesquisa universitária.
Usa-se , nos banhos-maria
comuns, termostato tipo
bimetálico , ou tipo capilar , ou
ainda termostato tipo eletrônico.
Escola SENAI “ Mariano Ferraz”
Núcleo-Odonto-Médico-Hospitalar
Tecnologia - Termostatos
O termostato tipo capilar , também conhecido como hidráulico,
apresenta uma caixa onde temos os contatos elétricos e o eixo com
botão de ajuste, saindo dela um tubo de cobre muito fino e comprido,
que é o capilar , e na ponta deste um tipo de tubo mais largo, que é a
parte sensora de temperatura.
Geralmente este tipo de termostato quando estraga, não apresenta
conserto, sendo preciso trocar por um novo igual ou equivalente.
Escola SENAI “ Mariano Ferraz”
Núcleo-Odonto-Médico-Hospitalar
Tecnologia - Termostatos
O termostato tipo eletrônico , que pode ser microprocessado ou não,
pode usar vários tipos de sensores: termopar, PT100, NTC, PTC,
depende do fabricante e das faixas de controle desejadas.
Geralmente quando tem um botão de potenciômetro para ajuste, o
controlador não é microprocessado.
Quando temos indicadores digitais
e ou botões de pressão, o
controlador é microprocessado.
Escola SENAI “ Mariano Ferraz”
Núcleo-Odonto-Médico-Hospitalar
Manutenção
Conforme o aprendido em outras aulas , durante o atendimento à
primeira chamada do cliente, devemos obter o máximo possivel de
informações sobre o equipamento com defeito: qual equipamento,
modelo, fabricante, tipo de defeito , se faz ou não algo de atipico , se
faltou energia da rede, se está em reformas, se foi mudado de lugar,
se faz barulho, se caiu etc...
Então deve-se seguir o procedimento da oficina, cada qual com os
seus próprios quesitos e organizar o material de trabalho conforme o
checklist abaixo.
Escola SENAI “ Mariano Ferraz”
Núcleo-Odonto-Médico-Hospitalar
Manutenção – Checklist
Procedimento para a manutenção de estufas fora da oficina . Antes de
sair para trabalhar no banho-maria, deve-se seguir o checklist de
saída da oficina ( i ); e chegando no cliente, completam-se os
checklist ( ii ) e ( iii).
Antes de sair da oficina para o cliente. Verificar o checklist :
( ) Kit de ferramentas p/ banho-maria
( ) Kit de peças de banho-maria
( ) Kit aparelhos de medição e calibração ( normas )
( ) Fichas , manuais , etiquetas , normas
( ) Avental
Escola SENAI “ Mariano Ferraz”
Núcleo-Odonto-Médico-Hospitalar
Manutenção – Checklist
Chegando no local , conversar com a chefia de enfermagem ou com
o responsável , perguntar o que acontece com a estufa , pedir
para alguém ir junto para identificar a estufa. É importante que
nessa ocasião tenha alguém da enfermagem junto do técnico, para
confirmar a verificação abaixo.
Se for possível , é muito bom que a própria chefia da enfermagem , ou
o médico ,acompanhe o técnico até a estufa ( ou estufas ) , para
verificar o estado das mesmas.
Escola SENAI “ Mariano Ferraz”
Núcleo-Odonto-Médico-Hospitalar
Manutenção – Checklist
Se possível junto da enfermagem , fazer o checklist : sim/não ( s/n )
Estufa -___________________- numero/código Local__________
( ) ligado na tomada
( ) tomada tem força
( ) 110 ( ) 220
( ) seletor de tensão ligado ( )110 ( ) 220
( ) FOI LIGADO ERRADO
( ) porta ok ( ) puxador ok
( ) estantes ok
( ) termômetro ok
( ) pintura interna ok
------------------------------------------ --------------------------------------- _ / _ /_09
nome e assinatura do técnico nome e assinatura da enfermeira
* importante * pegar a assinatura da enfermagem para lista acima.
Escola SENAI “ Mariano Ferraz”
Núcleo-Odonto-Médico-Hospitalar
Manutenção – Checklist
Se a enfermeira quiser ir embora , já pode , mas se ela ficar e assinar
a lista abaixo , seria muito bom .
A lista acima refere-se às condições de uso e conservação por parte
da enfermagem , e a lista seguinte refere-se mais às condições
de funcionamento da estufa.
Escola SENAI “ Mariano Ferraz”
Núcleo-Odonto-Médico-Hospitalar
Manutenção – Checklist
iii) Ligar a estufa . Completar checklist : S ou N
( ) painel acende
( ) resistência aquece
( ) ventoinha funciona ( ) barulhenta
( ) termostato funciona
( ) alarme max funciona alarme min funciona ( )
------------------------------------------ --------------------------------------- _ / _ /_09
nome e assinatura do técnico nome e assinatura da enfermeira
Se as resistências estiverem queimadas , a estufa deve ser encaminhada
para a oficina. Explicar p/o cliente que será necessário desmontar a
estufa e a lã de vidro vai sujar todo o ambiente , causando reações
alérgicas em todos.
Escola SENAI “ Mariano Ferraz”
Núcleo-Odonto-Médico-Hospitalar
Procedimentos
Segue adiante um tipo de listagem dos possíveis defeitos que
acontecem com as estufas.
Para todos os tipos de estufa , tipos de defeito:
Para todos os tipos de estufa , geralmente podem ser consertados no
local : cabo de força , fiação do painel, termostato, lâmpadas ,
contatores , suporte de fusível, chave seletora de tensão ,
termômetro bimetálico , resistências blindadas FANEM para
estufas de cultura bacteriológica , resistência enrolada em suporte
de porcelana para outros tipos de estufa.
Escola SENAI “ Mariano Ferraz”
Núcleo-Odonto-Médico-Hospitalar
Procedimentos
1. Liga , aquece , mas não controla a temperatura : termostato
defeituoso
2. Liga , mas não aquece : termostato defeituoso, triac ou relê ou
contator defeituosos , fiação defeituosa , ou resistência queimada.
3. Não liga : cabo de força ou tomada defeituosos , suporte de
fusível , chave de tensão ou fiação defeituosos , termostato , relê
,triac defeituosos , resistências queimadas.
4. Dá choque ! : fiação ou resistências com defeito , levar p/ oficina.
5. Gasta muita energia ou aquece lento : porta com defeito ou parte
das resistências queimadas. ( ou mau uso do cliente ).
Escola SENAI “ Mariano Ferraz”
Núcleo-Odonto-Médico-Hospitalar
Procedimentos
Para estufas microprocessadas , tipos de defeito :
1. As vezes funciona , as vezes não , perde memória , muda
temperatura de controle : interferência eletromagnética , tentar
colocar na alimentação do termostato um capacitor de poliéster
metalizado de 0,1 ou 0,22 ou 0,47 µF.
2. Se o sensor for termopar , verificar se não está aberto. Idem para
PT 100.
Escola SENAI “ Mariano Ferraz”
Núcleo-Odonto-Médico-Hospitalar
Procedimentos
Para estufas de circulação de ar forçada , tipos de defeito:
1 – Ar não circula : motor com defeito ou fiação do motor com defeito ,
ou ventoinha solta.
Escola SENAI “ Mariano Ferraz”
Núcleo-Odonto-Médico-Hospitalar
Procedimentos
A troca de motor na estufa com circulação de ar forçada geralmente
pode ser feita no local onde está a estufa , como essas estufas
são grandes , é difícil tirá-las do local , e usa-se tombar a estufa
com ajuda de duas ou mais pessoas.
Aquelas estufas onde as resistências ficam presas nas paredes
da caixa interna , sempre devem ser levadas à oficina , devido ser
necessário desmontar a estufa e retirar a lã de vidro , que se
espalha toda pelo ambiente , causando reações alérgicas nas
pessoas.
É claro que o técnico deve usar EPI , isto é , máscara , ( pode ser
simples ) roupa com mangas compridas , sapatos , avental e
luvas de borracha.
Escola SENAI “ Mariano Ferraz”
Núcleo-Odonto-Médico-Hospitalar
Procedimentos
O local onde a estufa vai ser desmontada também é importante , não
deve ser passagem usual de pessoas, melhor se for ao ar livre ,
porém coberto contra chuva e sol. ( uma cobertura no fundo do
quintal é ótimo ! ).
Deve-se providenciar uma caixa de papelão grande para guardar a lã
de vidro , geralmente uma por estufa.
‘As vezes pode ser necessário fazer pintura da caixa interna e da
parte interna da porta, nesse caso pode –se usar uma lata de
spray de tinta de alta temperatura cor aluminio com vantagem.
Outras vezes é necessário fazer um retoque ou mesmo repintar a
estufa inteira, do lado de fora.Nesses casos deveremos ter um
local adequado para realizar esse serviço. Coberto, ventilado ,
sem ser passagem de pessoas , sem cair sujeira do teto, porque a
tinta pode levar dias para secar.
Escola SENAI “ Mariano Ferraz”
Núcleo-Odonto-Médico-Hospitalar
Normas de Segurança
O técnico deve usar EPI quando for desmontar uma estufa, por causa
da lã de vidro . Lembrar também de escolher o local adequado
para trabalhar com a desmontagem da estufa ( lã de vidro fora ) e
local adequado para trabalhar na parte elétrica , para evitar
choques. Usar sempre sapatos com sola de borracha.
Nunca esquecer de desligar a estufa da tomada , quando for trocar
termostatos , lâmpadas e outras partes , e quando a estufa estiver
energisada, cuidar para não tocar em partes descobertas .
No caso de fazer a pintura da estufa , o local deve ser adequado ,
porque além da limpeza da pintura , estaremos usando material
inflamável.
As estufas são regidas pelas normas NBR IEC 601 – 1 , de 1994
( atualmente 60601 – 1 ) , que são de âmbito geral no que toca a
segurança elétrica .
Escola SENAI “ Mariano Ferraz”
Núcleo-Odonto-Médico-Hospitalar
Instalação de Estufas
Na instalação de uma estufa de secagem e esterilização , primeiramente
devemos observar se ela está sobre uma base bem segura.
É muito comum em consultórios colocar a estufa sobre uma pia , e nem
sempre a pia é o local mais adequado. Se a estufa for pequena, tudo
bem.
Para estufas grandes , o ideal é uma pequena mesa feita especialmente para
ela, ou ainda , direto no chão.
No geral devemos evitar vibração da estufa e desequilíbrio , principalmente
quando se abre a porta. Podem cair coisas quentes da estufa.
A segunda parte mais importante , tanto quanto a primeira, é a capacidade da
rede elétrica alimentar a estufa sem perigo. A grossura da fiação e a
tomada da parede devem ser compatíveis com a carga apresentada pela
estufa. Não se deve usar tomadas T , ou extensões com fio fino , isso
deve ser explicado ao cliente , pois ele corre risco de incêndio.
Também não se deve colocar a estufa debaixo de uma saída de ar
condicionado , porque pode enganar o termostato. E nem em passagens
ou corredores .

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Banho Maria 1.pptx

Apostila de seguranca em laboratorio
Apostila de seguranca em laboratorioApostila de seguranca em laboratorio
Apostila de seguranca em laboratorioHalley Cometa
 
esterilização, desinfecção e limpeza.pdf
esterilização, desinfecção e limpeza.pdfesterilização, desinfecção e limpeza.pdf
esterilização, desinfecção e limpeza.pdfssuserce79331
 
Aula 3 riscos físicos março-abril de 2013
Aula 3 riscos físicos março-abril de 2013Aula 3 riscos físicos março-abril de 2013
Aula 3 riscos físicos março-abril de 2013danielserpa
 
Catálogo Indústria em Geral - Foco setor Plástico
Catálogo Indústria em Geral - Foco setor PlásticoCatálogo Indústria em Geral - Foco setor Plástico
Catálogo Indústria em Geral - Foco setor Plásticomkt_refrisat
 
Laboratorios
LaboratoriosLaboratorios
LaboratoriosHacker32
 

Semelhante a Banho Maria 1.pptx (9)

Apostila de seguranca em laboratorio
Apostila de seguranca em laboratorioApostila de seguranca em laboratorio
Apostila de seguranca em laboratorio
 
Slides vacinção
Slides vacinçãoSlides vacinção
Slides vacinção
 
esterilização, desinfecção e limpeza.pdf
esterilização, desinfecção e limpeza.pdfesterilização, desinfecção e limpeza.pdf
esterilização, desinfecção e limpeza.pdf
 
Ficha da visita estudo
Ficha da visita estudoFicha da visita estudo
Ficha da visita estudo
 
Aula 3 riscos físicos março-abril de 2013
Aula 3 riscos físicos março-abril de 2013Aula 3 riscos físicos março-abril de 2013
Aula 3 riscos físicos março-abril de 2013
 
LGBioq
LGBioqLGBioq
LGBioq
 
Catálogo Indústria em Geral - Foco setor Plástico
Catálogo Indústria em Geral - Foco setor PlásticoCatálogo Indústria em Geral - Foco setor Plástico
Catálogo Indústria em Geral - Foco setor Plástico
 
Laboratorios
LaboratoriosLaboratorios
Laboratorios
 
Apostila 30
Apostila 30Apostila 30
Apostila 30
 

Último

ATIVIDADE 1 - CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II - 52_2024.docx2m Assessoria
 
ATIVIDADE 1 - GESTÃO DE PESSOAS E DESENVOLVIMENTO DE EQUIPES - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - GESTÃO DE PESSOAS E DESENVOLVIMENTO DE EQUIPES - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - GESTÃO DE PESSOAS E DESENVOLVIMENTO DE EQUIPES - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - GESTÃO DE PESSOAS E DESENVOLVIMENTO DE EQUIPES - 52_2024.docx2m Assessoria
 
Entrevistas, artigos, livros & citações de Paulo Pagliusi
Entrevistas, artigos, livros & citações de Paulo PagliusiEntrevistas, artigos, livros & citações de Paulo Pagliusi
Entrevistas, artigos, livros & citações de Paulo PagliusiPaulo Pagliusi, PhD, CISM
 
[ServiceNow] Upgrade de versão - 2ª edição (Revisada, atualizada e ampliada)
[ServiceNow] Upgrade de versão - 2ª edição (Revisada, atualizada e ampliada)[ServiceNow] Upgrade de versão - 2ª edição (Revisada, atualizada e ampliada)
[ServiceNow] Upgrade de versão - 2ª edição (Revisada, atualizada e ampliada)Alessandro Almeida
 
ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx2m Assessoria
 
COI CENTRO DE OPERAÇÕES INDUSTRIAIS NAS USINAS
COI CENTRO DE OPERAÇÕES INDUSTRIAIS NAS USINASCOI CENTRO DE OPERAÇÕES INDUSTRIAIS NAS USINAS
COI CENTRO DE OPERAÇÕES INDUSTRIAIS NAS USINASMarcio Venturelli
 
EAD Curso - CIÊNCIA DE DADOS NA INDÚSTTRIA
EAD Curso - CIÊNCIA DE DADOS NA INDÚSTTRIAEAD Curso - CIÊNCIA DE DADOS NA INDÚSTTRIA
EAD Curso - CIÊNCIA DE DADOS NA INDÚSTTRIAMarcio Venturelli
 
Palestras sobre Cibersegurança em Eventos - Paulo Pagliusi
Palestras sobre Cibersegurança em Eventos - Paulo PagliusiPalestras sobre Cibersegurança em Eventos - Paulo Pagliusi
Palestras sobre Cibersegurança em Eventos - Paulo PagliusiPaulo Pagliusi, PhD, CISM
 

Último (8)

ATIVIDADE 1 - CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II - 52_2024.docx
 
ATIVIDADE 1 - GESTÃO DE PESSOAS E DESENVOLVIMENTO DE EQUIPES - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - GESTÃO DE PESSOAS E DESENVOLVIMENTO DE EQUIPES - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - GESTÃO DE PESSOAS E DESENVOLVIMENTO DE EQUIPES - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - GESTÃO DE PESSOAS E DESENVOLVIMENTO DE EQUIPES - 52_2024.docx
 
Entrevistas, artigos, livros & citações de Paulo Pagliusi
Entrevistas, artigos, livros & citações de Paulo PagliusiEntrevistas, artigos, livros & citações de Paulo Pagliusi
Entrevistas, artigos, livros & citações de Paulo Pagliusi
 
[ServiceNow] Upgrade de versão - 2ª edição (Revisada, atualizada e ampliada)
[ServiceNow] Upgrade de versão - 2ª edição (Revisada, atualizada e ampliada)[ServiceNow] Upgrade de versão - 2ª edição (Revisada, atualizada e ampliada)
[ServiceNow] Upgrade de versão - 2ª edição (Revisada, atualizada e ampliada)
 
ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx
 
COI CENTRO DE OPERAÇÕES INDUSTRIAIS NAS USINAS
COI CENTRO DE OPERAÇÕES INDUSTRIAIS NAS USINASCOI CENTRO DE OPERAÇÕES INDUSTRIAIS NAS USINAS
COI CENTRO DE OPERAÇÕES INDUSTRIAIS NAS USINAS
 
EAD Curso - CIÊNCIA DE DADOS NA INDÚSTTRIA
EAD Curso - CIÊNCIA DE DADOS NA INDÚSTTRIAEAD Curso - CIÊNCIA DE DADOS NA INDÚSTTRIA
EAD Curso - CIÊNCIA DE DADOS NA INDÚSTTRIA
 
Palestras sobre Cibersegurança em Eventos - Paulo Pagliusi
Palestras sobre Cibersegurança em Eventos - Paulo PagliusiPalestras sobre Cibersegurança em Eventos - Paulo Pagliusi
Palestras sobre Cibersegurança em Eventos - Paulo Pagliusi
 

Banho Maria 1.pptx

  • 1. Escola SENAI “ Mariano Ferraz” Núcleo-Odonto-Médico-Hospitalar CURSO TÉCNICO DE EQUIPAMENTOS BIOMÉDICOS Banhos Maria
  • 2. Escola SENAI “ Mariano Ferraz” Núcleo-Odonto-Médico-Hospitalar Conceitos Banho-maria é um método utilizado tanto na cozinha como em laboratórios químicos e na indústria (farmacêutica, cosmética, conservas, etc.) para aquecer lenta e uniformemente qualquer substância líquida ou sólida num recipiente, submergindo-o noutro, onde existe água a ferver ou quase. O famoso Banho-Maria, utilizado até hoje quer seja para um simples cozimento em nossas casas ou como sofisticados banhos termostáticos nos laboratórios, tem mais de 1700 anos de história. Originalmente, este equipamento foi concebido no ano de 300 depois de Cristo aproximadamente, por uma alquimista egípcio-caldaica de nome Maria - A Judia. Maria desenvolveu vários equipamentos para sublimação, destilação, decantação e separação de materiais, utilizados na constante busca dos alquimistas pela pedra filosofal - capaz de transformar qualquer metal, impuro, em ouro alquímico, puro.
  • 3. Escola SENAI “ Mariano Ferraz” Núcleo-Odonto-Médico-Hospitalar Conceitos É interessante notar que os conceitos de calor só foram introduzidos no século XVI, e mesmo o primeiro termômetro foi idealizado muito tempo depois. Os antigos conheciam o "calor" como uma forma de energia divina, vinda do fogo, que era também considerado sagrado, e tinham apenas noções de suas implicações e utilizações. O equipamento banho maria é uma espécie de caixa metálica , com outra caixa interna de plástico ou metálica, um pouco menor , com isolação térmica entre elas. Na caixa interna colocamos água destilada que será aquecida. Do lado externo , a caixa se mantém fria , e do lado interno aquecemos agua por meio de resistências blindadas até 37 ºC ou mais, dependendo do modelo.
  • 4. Escola SENAI “ Mariano Ferraz” Núcleo-Odonto-Médico-Hospitalar Conceitos banho maria sorológico Geralmente os banho maria vem com uma tampa do tipo pingadeira , que é para coletar a água condensada e vem com algum tipo de prateleira de tubos de ensaio , que pode ser de acrílico ou aço inox ou ainda ferro cromado.
  • 5. Escola SENAI “ Mariano Ferraz” Núcleo-Odonto-Médico-Hospitalar Utilidade A banho maria é um equipamento simples que serve para aquecer lenta e uniformemente materiais ou substancias , produtos ou reações quimicas de laboratório ou para manter aquecido material biológico. No caso de material biológico, deve-se manter a água numa temperatura constante de 37 grau s centígrados , na maioria dos casos. Excepcionalmente usa-se a temperatura de 51 ° centígrados para culturas especificas. Quando o banho maria é usadi em laboratórios químicos de universidades ou de pesquisa industrial , , a temperatura da água pode ser ajustada entre os valores de temperatura ambiente e o máximo de 100° . No caso da cultura biológica podemos usar um termostato de posição fixa. Para uso em laborátótrios usamos banho maria com termostato ajustável Atualmente ,a tendência na área médica ou odontológica é utilizar banhos termostatizados , porém a banho maria ainda é muito usada em clinicas médicos, ou de dentistas , clínicas de estética , centros veterinários , universidades e até em indústrias.
  • 6. Escola SENAI “ Mariano Ferraz” Núcleo-Odonto-Médico-Hospitalar Vemos no diagrama que as resistências são ligadas em série com o termostato , chave liga desliga e fusível. Uma lâmpada piloto , geralmente do tipo néon , fica ligada em paralelo com as resistências , mostrando quando estas estão energizadas. Tecnologia – Diagrama Elétrico
  • 7. Escola SENAI “ Mariano Ferraz” Núcleo-Odonto-Médico-Hospitalar Tecnologia - Resistências Nos banho maria usamos sómente resistências tipo blindado ,que ficam imersas na água. Normalmente usamos resistências niqueladas ou cromadas , não se usa de tubo de cobre porque este contamina a água.
  • 8. Escola SENAI “ Mariano Ferraz” Núcleo-Odonto-Médico-Hospitalar Tecnologia - Termostatos O controle termostático é feito com diferentes tipos de termostatos , ou por controladores eletrônicos de temperatura que podem até ser microprocessados . Normalmente se usa controle microprocessado nos banho maria industriais e nos banho maria de laboratóeios de pesquisa universitária. Usa-se , nos banhos-maria comuns, termostato tipo bimetálico , ou tipo capilar , ou ainda termostato tipo eletrônico.
  • 9. Escola SENAI “ Mariano Ferraz” Núcleo-Odonto-Médico-Hospitalar Tecnologia - Termostatos O termostato tipo capilar , também conhecido como hidráulico, apresenta uma caixa onde temos os contatos elétricos e o eixo com botão de ajuste, saindo dela um tubo de cobre muito fino e comprido, que é o capilar , e na ponta deste um tipo de tubo mais largo, que é a parte sensora de temperatura. Geralmente este tipo de termostato quando estraga, não apresenta conserto, sendo preciso trocar por um novo igual ou equivalente.
  • 10. Escola SENAI “ Mariano Ferraz” Núcleo-Odonto-Médico-Hospitalar Tecnologia - Termostatos O termostato tipo eletrônico , que pode ser microprocessado ou não, pode usar vários tipos de sensores: termopar, PT100, NTC, PTC, depende do fabricante e das faixas de controle desejadas. Geralmente quando tem um botão de potenciômetro para ajuste, o controlador não é microprocessado. Quando temos indicadores digitais e ou botões de pressão, o controlador é microprocessado.
  • 11. Escola SENAI “ Mariano Ferraz” Núcleo-Odonto-Médico-Hospitalar Manutenção Conforme o aprendido em outras aulas , durante o atendimento à primeira chamada do cliente, devemos obter o máximo possivel de informações sobre o equipamento com defeito: qual equipamento, modelo, fabricante, tipo de defeito , se faz ou não algo de atipico , se faltou energia da rede, se está em reformas, se foi mudado de lugar, se faz barulho, se caiu etc... Então deve-se seguir o procedimento da oficina, cada qual com os seus próprios quesitos e organizar o material de trabalho conforme o checklist abaixo.
  • 12. Escola SENAI “ Mariano Ferraz” Núcleo-Odonto-Médico-Hospitalar Manutenção – Checklist Procedimento para a manutenção de estufas fora da oficina . Antes de sair para trabalhar no banho-maria, deve-se seguir o checklist de saída da oficina ( i ); e chegando no cliente, completam-se os checklist ( ii ) e ( iii). Antes de sair da oficina para o cliente. Verificar o checklist : ( ) Kit de ferramentas p/ banho-maria ( ) Kit de peças de banho-maria ( ) Kit aparelhos de medição e calibração ( normas ) ( ) Fichas , manuais , etiquetas , normas ( ) Avental
  • 13. Escola SENAI “ Mariano Ferraz” Núcleo-Odonto-Médico-Hospitalar Manutenção – Checklist Chegando no local , conversar com a chefia de enfermagem ou com o responsável , perguntar o que acontece com a estufa , pedir para alguém ir junto para identificar a estufa. É importante que nessa ocasião tenha alguém da enfermagem junto do técnico, para confirmar a verificação abaixo. Se for possível , é muito bom que a própria chefia da enfermagem , ou o médico ,acompanhe o técnico até a estufa ( ou estufas ) , para verificar o estado das mesmas.
  • 14. Escola SENAI “ Mariano Ferraz” Núcleo-Odonto-Médico-Hospitalar Manutenção – Checklist Se possível junto da enfermagem , fazer o checklist : sim/não ( s/n ) Estufa -___________________- numero/código Local__________ ( ) ligado na tomada ( ) tomada tem força ( ) 110 ( ) 220 ( ) seletor de tensão ligado ( )110 ( ) 220 ( ) FOI LIGADO ERRADO ( ) porta ok ( ) puxador ok ( ) estantes ok ( ) termômetro ok ( ) pintura interna ok ------------------------------------------ --------------------------------------- _ / _ /_09 nome e assinatura do técnico nome e assinatura da enfermeira * importante * pegar a assinatura da enfermagem para lista acima.
  • 15. Escola SENAI “ Mariano Ferraz” Núcleo-Odonto-Médico-Hospitalar Manutenção – Checklist Se a enfermeira quiser ir embora , já pode , mas se ela ficar e assinar a lista abaixo , seria muito bom . A lista acima refere-se às condições de uso e conservação por parte da enfermagem , e a lista seguinte refere-se mais às condições de funcionamento da estufa.
  • 16. Escola SENAI “ Mariano Ferraz” Núcleo-Odonto-Médico-Hospitalar Manutenção – Checklist iii) Ligar a estufa . Completar checklist : S ou N ( ) painel acende ( ) resistência aquece ( ) ventoinha funciona ( ) barulhenta ( ) termostato funciona ( ) alarme max funciona alarme min funciona ( ) ------------------------------------------ --------------------------------------- _ / _ /_09 nome e assinatura do técnico nome e assinatura da enfermeira Se as resistências estiverem queimadas , a estufa deve ser encaminhada para a oficina. Explicar p/o cliente que será necessário desmontar a estufa e a lã de vidro vai sujar todo o ambiente , causando reações alérgicas em todos.
  • 17. Escola SENAI “ Mariano Ferraz” Núcleo-Odonto-Médico-Hospitalar Procedimentos Segue adiante um tipo de listagem dos possíveis defeitos que acontecem com as estufas. Para todos os tipos de estufa , tipos de defeito: Para todos os tipos de estufa , geralmente podem ser consertados no local : cabo de força , fiação do painel, termostato, lâmpadas , contatores , suporte de fusível, chave seletora de tensão , termômetro bimetálico , resistências blindadas FANEM para estufas de cultura bacteriológica , resistência enrolada em suporte de porcelana para outros tipos de estufa.
  • 18. Escola SENAI “ Mariano Ferraz” Núcleo-Odonto-Médico-Hospitalar Procedimentos 1. Liga , aquece , mas não controla a temperatura : termostato defeituoso 2. Liga , mas não aquece : termostato defeituoso, triac ou relê ou contator defeituosos , fiação defeituosa , ou resistência queimada. 3. Não liga : cabo de força ou tomada defeituosos , suporte de fusível , chave de tensão ou fiação defeituosos , termostato , relê ,triac defeituosos , resistências queimadas. 4. Dá choque ! : fiação ou resistências com defeito , levar p/ oficina. 5. Gasta muita energia ou aquece lento : porta com defeito ou parte das resistências queimadas. ( ou mau uso do cliente ).
  • 19. Escola SENAI “ Mariano Ferraz” Núcleo-Odonto-Médico-Hospitalar Procedimentos Para estufas microprocessadas , tipos de defeito : 1. As vezes funciona , as vezes não , perde memória , muda temperatura de controle : interferência eletromagnética , tentar colocar na alimentação do termostato um capacitor de poliéster metalizado de 0,1 ou 0,22 ou 0,47 µF. 2. Se o sensor for termopar , verificar se não está aberto. Idem para PT 100.
  • 20. Escola SENAI “ Mariano Ferraz” Núcleo-Odonto-Médico-Hospitalar Procedimentos Para estufas de circulação de ar forçada , tipos de defeito: 1 – Ar não circula : motor com defeito ou fiação do motor com defeito , ou ventoinha solta.
  • 21. Escola SENAI “ Mariano Ferraz” Núcleo-Odonto-Médico-Hospitalar Procedimentos A troca de motor na estufa com circulação de ar forçada geralmente pode ser feita no local onde está a estufa , como essas estufas são grandes , é difícil tirá-las do local , e usa-se tombar a estufa com ajuda de duas ou mais pessoas. Aquelas estufas onde as resistências ficam presas nas paredes da caixa interna , sempre devem ser levadas à oficina , devido ser necessário desmontar a estufa e retirar a lã de vidro , que se espalha toda pelo ambiente , causando reações alérgicas nas pessoas. É claro que o técnico deve usar EPI , isto é , máscara , ( pode ser simples ) roupa com mangas compridas , sapatos , avental e luvas de borracha.
  • 22. Escola SENAI “ Mariano Ferraz” Núcleo-Odonto-Médico-Hospitalar Procedimentos O local onde a estufa vai ser desmontada também é importante , não deve ser passagem usual de pessoas, melhor se for ao ar livre , porém coberto contra chuva e sol. ( uma cobertura no fundo do quintal é ótimo ! ). Deve-se providenciar uma caixa de papelão grande para guardar a lã de vidro , geralmente uma por estufa. ‘As vezes pode ser necessário fazer pintura da caixa interna e da parte interna da porta, nesse caso pode –se usar uma lata de spray de tinta de alta temperatura cor aluminio com vantagem. Outras vezes é necessário fazer um retoque ou mesmo repintar a estufa inteira, do lado de fora.Nesses casos deveremos ter um local adequado para realizar esse serviço. Coberto, ventilado , sem ser passagem de pessoas , sem cair sujeira do teto, porque a tinta pode levar dias para secar.
  • 23. Escola SENAI “ Mariano Ferraz” Núcleo-Odonto-Médico-Hospitalar Normas de Segurança O técnico deve usar EPI quando for desmontar uma estufa, por causa da lã de vidro . Lembrar também de escolher o local adequado para trabalhar com a desmontagem da estufa ( lã de vidro fora ) e local adequado para trabalhar na parte elétrica , para evitar choques. Usar sempre sapatos com sola de borracha. Nunca esquecer de desligar a estufa da tomada , quando for trocar termostatos , lâmpadas e outras partes , e quando a estufa estiver energisada, cuidar para não tocar em partes descobertas . No caso de fazer a pintura da estufa , o local deve ser adequado , porque além da limpeza da pintura , estaremos usando material inflamável. As estufas são regidas pelas normas NBR IEC 601 – 1 , de 1994 ( atualmente 60601 – 1 ) , que são de âmbito geral no que toca a segurança elétrica .
  • 24. Escola SENAI “ Mariano Ferraz” Núcleo-Odonto-Médico-Hospitalar Instalação de Estufas Na instalação de uma estufa de secagem e esterilização , primeiramente devemos observar se ela está sobre uma base bem segura. É muito comum em consultórios colocar a estufa sobre uma pia , e nem sempre a pia é o local mais adequado. Se a estufa for pequena, tudo bem. Para estufas grandes , o ideal é uma pequena mesa feita especialmente para ela, ou ainda , direto no chão. No geral devemos evitar vibração da estufa e desequilíbrio , principalmente quando se abre a porta. Podem cair coisas quentes da estufa. A segunda parte mais importante , tanto quanto a primeira, é a capacidade da rede elétrica alimentar a estufa sem perigo. A grossura da fiação e a tomada da parede devem ser compatíveis com a carga apresentada pela estufa. Não se deve usar tomadas T , ou extensões com fio fino , isso deve ser explicado ao cliente , pois ele corre risco de incêndio. Também não se deve colocar a estufa debaixo de uma saída de ar condicionado , porque pode enganar o termostato. E nem em passagens ou corredores .