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Licenciatura em Engenharia Informática e de Computação
Informática Industrial
Anexo C
Introdução ao ambiente de desenvolvimento do
TSX-3721/22
António Rocha Quintas, Gil Manuel Gonçalves
Setembro de 2001
Informática Industrial 2001/2002
Anexo C – Introdução ao ambiente de desenvolvimento do TSX 37-21/22 2
Introdução
Este anexo pretende apresentar o ambiente de desenvolvimento para os autómatos da série
TSX 37 e TSX 57, o software PL7 Junior. Uma descrição mais completa, quer dos autómato
e das suas características, quer do software, está disponível na documentação disponível no
laboratório – manuais em papel ou documentação instalada nos PCs (Technical
Documentation TSX).
Os autómatos utilizados nas aulas práticas como base para a implementação sistemas de
controlo serão os TSX 37-21 e TSX 37-22. Estes autómatos consistem num bloco único que
integra uma fonte de alimentação, o processador, a memória associada e três posições para
módulos. A figura 1 apresenta o autómato, um bloco de extensão e o tipo de módulos
suportados.
figura 1 – autómato
Na figura 2 estão indicados os principais pontos característicos do autómato:
1. Autómato.
2. Ponto de montagem.
3. Display.
4. Terminal TER.
5. Terminal AUX.
6. Slot para extensão de memória.
7. Tampa dos terminais da fonte de
alimentação.
8. Etiqueta.
9. Terminais de alimentação.
10. Slot para placa de comunicação
(PCMCIA).
11. Tampa da bateria.
12. Conector para módulo de extensão.
13. Pontos de montagem DIN.
14. Portas para funções integradas
analógicas e de contagem.
Informática Industrial 2001/2002
Anexo C – Introdução ao ambiente de desenvolvimento do TSX 37-21/22 3
figura 2 – pontos característicos
Informática Industrial 2001/2002
Anexo C – Introdução ao ambiente de desenvolvimento do TSX 37-21/22 4
PL7 Junior
O PL7 Junior é um software de programação para os autómatos TSX 37 e TSX 57. Este
software oferece quatro linguagens para programação dos autómatos:
• Uma linguagem gráfica, a linguagem ladder (LD), para a programação de processamento
combinatório.
• Uma linguagem boleana, a linguagem de “lista de instruções” (IL1
), que é uma linguagem
máquina para a programação de operação lógicas e de processamento numérico.
• Uma linguagem de texto estruturado (ST2
) para processamento de dados.
• A linguagem Grafcet (GR7) utilizada para representar a operação de um sistema de
controlo sequencial de forma gráfica e estruturada.
Estas linguagens incluem blocos pré definidos onde se incluem contadores, temporizadores,
registos, etc.
Desenvolvimento de uma aplicação
Os passos sugeridos para o desenvolvimento de uma aplicação para o autómato são:
1. Criação da aplicação.
2. Definição da estrutura do programa.
3. Configuração do PLC e dos parâmetros dos módulos.
4. Estruturação de variáveis e símbolos.
5. Programação.
6. Comunicação com o PLC.
Criação da aplicação
Arranque o software PL7 Junior e seleccione o comando File/New. Identifique o autómato
programável para o qual pretende desenvolver a aplicação (TSX Micro 37-21/22 V2.0) e, se
pretender utilizar Grafect, deve seleccionar Yes na opção de Grafcet.
1
Instruction List
2
Structured Text
Informática Industrial 2001/2002
Anexo C – Introdução ao ambiente de desenvolvimento do TSX 37-21/22 5
Definição da estrutura do programa
Um programa PL7 é constituído por secções e subrotinas. Cada uma das secções pode ser
programada na linguagem mais apropriada para o processamento a realizar (LD, IL, ST ou
Grafcet). Esta divisão em secções pode ser utilizada para criar um programa estruturado e
criar ou incorporar módulos rapidamente.
figura 3 – Estrutura de um programa PL7
Configuração do PLC
No Application Browser seleccione Configuration. Seleccione Hardware configuration para
definir os módulos instalados nas várias posições do autómato (no seu caso seleccione o
módulo TSX DMZ 28DR)
figura 4 – configuração do hardware
Informática Industrial 2001/2002
Anexo C – Introdução ao ambiente de desenvolvimento do TSX 37-21/22 6
Na Software configuration define os parâmetros da aplicação e no Grafcet object
configuration define parâmetros específicos do Grafect.
Por defeito é apresentada a configuração para o TSX37-20. Os módulos de I/O podem ocupar
as posições de 1 a 10 nos autómatos TSX37-21 e TSX37-22. Um módulo de formato standard
ocupa duas posições. A posição 0 é reservada para o processador e para as módulos
integrados. No final deve confirmar a configuração carregando no botão .
Especificação de variáveis e símbolos
O editor de variáveis permite definir variáveis internas e definir símbolos para serem
utilizados na aplicação. Permite ainda parametrizar os blocos funcionais pré definidos. Para
aceder ao editor de variáveis seleccione Application Browser/ STATION/ Variables/
escolhendo depois o tipo de variável que pretende definir: I/O, blocos funcionais pré
definidos, constantes, objectos do sistema ou memória.
Programação
A programação da aplicação pode ser efectuada em cada uma das linguagens já referidas.
Mais a diante vão ser apresentados métodos de programação para as linguagens IL e GR7.
Comunicação com o PLC
A transferência de programas pode ser efectuada do PC para o PLC ou do PLC para o PC. A
comunicação com o PLC é efectuada através da ligação do terminal TER ou AUX à porta
série do PC. No menu PLC tem disponíveis as várias possibilidades para interagir com o
autómato. Quando está a trabalhar no modo ON LINE (visível na barra de estado da
aplicação) é possível enviar comandos para o PLC: RUN, STOP ou INIT.
Informática Industrial 2001/2002
Anexo C – Introdução ao ambiente de desenvolvimento do TSX 37-21/22 7
Programação em IL
Composição de um programa em Instruction List (IL)
Um programa escrito em IL é constituído por um conjunto de instruções que são executadas
sequencialmente pelo autómato. As instruções encontram-se organizadas em sequências, em
que cada sequência é composta por uma ou mais instruções. Cada instrução ocupa no máximo
uma linha.
A programação é efectuada utilizando um editor que efectua syntax highlighting, isto é,
apresenta a azul as palavras chave (AND, OR, etc.), a verde os comentários, enquanto que o
restante é apresentado a preto.
figura 5 – sequência de um programa em IL
Cada sequência de instruções começa com um ponto de exclamação (inserido
automaticamente) e pode incluir um comentário e uma etiqueta. Uma sequência contém no
máximo 128 linhas, incluindo instruções, comentários e etiquetas. No editor, a sequência que
está a ser programada é apresentada a vermelho. A sequência seleccionada apresenta uma
delimitação verde.
As instruções AND e OR podem utilizar parêntesis, até 8 níveis de encadeamento. A abertura
de parêntesis é associada a uma instrução AND ou OR, sendo o fecho uma instrução que tem
de existir para cada parêntesis aberto. Podem-se associar os seguintes modificadores aos
parêntesis: N, negação; R, flanco ascendente; F, flanco descendente; [, comparação.
As regras de utilização de parêntesis incluem, para além da obrigatoriedade de fechar todos os
parêntesis abertos, a não utilização de etiquetas (%Li), saltos (JMP), chamadas a subrotinas
(SRi) e programação de instruções de atribuição (ST, S e R) entre parêntesis.
Informática Industrial 2001/2002
Anexo C – Introdução ao ambiente de desenvolvimento do TSX 37-21/22 8
Criação de um programa em IL
Começa-se por criar uma secção correspondente a IL. Para isso, no Application Browser,
selecciona-se o directório da tarefa onde se pretende programar a secção e utilizando o botão
do lado direito do rato (ou SHIFT + F10) cria-se uma nova secção seleccionando a linguagem
IL para a sua programação.
Assim que se inicia a introdução do programa, este passa a ser apresentado a vermelho.
Quando termina de introduzir o programa deve pressionar o botão (ou CTRL + W) para
confirmar. Quando é efectuada a confirmação o texto introduzido é formatado de modo a
apresentar o código indentado.
Os possíveis erros são detectados durante a confirmação. Caso estes existam, o cursor é
posicionado no primeiro erro encontrado sendo a sua referência apresentada na fundo da
janela de edição.
Uma secção pode ser constituída por diversas sequências. Para introduzir uma nova sequência
seleccione no menu Edit/ Insert Sequence (ou CTRL + I). A sequência que está a ser editada é
apresentada a vermelho, dentro de uma moldura a preto, enquanto que as restantes são
apresentadas a preto. Um sequência seleccionada (por exemplo para ser apagada) é
apresentada com uma moldura verde.
Informática Industrial 2001/2002
Anexo C – Introdução ao ambiente de desenvolvimento do TSX 37-21/22 9
Exemplo de criação e edição de um programa em IL
Descrição do sistema – Depósito de água
Um depósito de água é cheio através de uma bomba (BOMBA). O sistema é posto em
funcionamento através da actuação de um botão de arranque (ARRANQUE) e desligado
através da actuação de um botão de paragem (PARAGEM). Se o nível do líquido ultrapassar
o limite superior (SUPERIOR) a bomba deve parar, arrancando automaticamente quando o
nível descer abaixo do limite inferior (INFERIOR). Quando o nível do líquido ultrapassar o
limite superior deve ser acesa uma luz de sinalização (LUZ) durante 5 segundos. Se ao fim
dos 5 segundos o nível ainda se mantiver acima do limite superior a luz de sinalização deve-se
manter acesa por mais 5 segundos. Admita que os detectores SUPERIOR e INFERIOR estão
no nível lógico 1 quando cobertos por líquido.
Pretende-se desenvolver o sistema de controlo para o depósito baseado num autómato
programável cuja programação deve ser efectuada através de IL.
Implementação do Sistema de Controlo
Comece por criar uma nova aplicação. Arranque o software PL7 Junior e seleccione
File/New. Identifique o autómato programável com que esta a trabalhar – TSX Micro 37-
21/22 V2.0 – e seleccione No na opção de Grafcet.
Configure a aplicação para o seu autómato, defina as variáveis e a tabela de animação. Na
janela Application Browser seleccione STATION/ Configuration/ Hardware Configuration:
• Adicione o módulo TSX DMZ 28 DR na posição 1.
• Confirme a alteração no botão .
Na janela Application Browser seleccione STATION/ Variables/ I/O:
• No modulo 1: TSX DMZ 28 DR defina as entradas.
• No modulo 2: TSX DMZ 28 DR defina as saídas.
Informática Industrial 2001/2002
Anexo C – Introdução ao ambiente de desenvolvimento do TSX 37-21/22 10
Entradas Saídas
ARRANQUE (%I1.1)
PARAGEM(%I1.2)
SUPERIOR (%I1.3)
INFERIOR (%I1.4)
BOMBA (%Q2.1)
LUZ (%Q2.2)
tabela 1 – entradas e saídas do controlador
Na janela Application Browser seleccione STATION/ Variables/ Memory Objects:
• Defina uma variável interna para guardar o estado do sistema - ESTADO (%M0).
Para este exemplo vamos utilizar um bloco funcional pré definido do autómato: o
temporizador. A sua utilização passa por uma definição prévia de um conjunto de valores.
No caso do temporizador (%TM0) é necessário definir o valor da temporização, o modo de
funcionamento (TP, TON ou TOF) e a base de tempo associada. Na janela Application
Browser seleccione STATION/ Variables/ PredefinedFB:
• Seleccione a opção Parameters e o tipo TM.
• Defina o valor Preset para a temporização pretendida (5 segundos), seleccione o modo TP
e escolha para base de tempo (TB) 1 sec.
Na janela Application Browser seleccione STATION/ Animation Table/ Create:
• Adicione as variáveis de entrada e de saída à tabela de animação.
• Adicione as variáveis internas à tabela de animação.
• Adicione o valor actual (.V) do bloco pré-definido à tabela de animação.
• Confirme a alteração no botão .
Edição do Programa
Abra o editor em Station/ Program/ MAST Task/ Main. Seleccione a linguagem de
programação IL. No editor, introduza o programa, dividido em diversas sequências,
correspondente ao esquema de funcionamento do sistema. Para o exemplo actual, uma
solução possível para o programa seria a apresentada na figura 6.
Informática Industrial 2001/2002
Anexo C – Introdução ao ambiente de desenvolvimento do TSX 37-21/22 11
figura 6 – programa em IL
Após terminar a introdução de uma sequência do programa deve validá-la no botão ou
através do menu Edit/Confirm. Quando uma sequência é confirmada o seu aspecto altera-se
passando o texto de vermelho para preto.
Teste e experimentação do sistema de controlo
Utilize o kit “Parque Automóvel” para simular o funcionamento do depósito. Considere que o
botão BE representa o botão ARRANQUE e o botão BS representa o botão PARAGEM.
Inclua dois botões exteriores para representar os sensores SUPERIOR e INFERIOR. Utilize o
conjunto de leds CANCELA ABERTA para representar a bomba (BOMBA), o led
SEMÁFORO VERDE para representar o sinal luminoso (LUZ) e o led SEMÁFORO
VERMELHO para representar o sinal sonoro (ALARME).
Depois de realizar as ligações indicadas entre o PLC e o kit de simulação estabeleça a ligação
entre o computador e o PLC – menu PLC/ Connect (ou CTRL + K). Seleccione a opção de
transferir do PC para o PLC. Uma vez efectuada a transferência (indicação ON LINE na barra
de estados) dê ordem de arranque ao autómato – menu PLC/ Run (ou CTRL + SHIFT + R).
Animação
Quando o autómato se encontra em modo Run é possível visualizar no editor de IL a
evolução do estado das diferentes instruções, associando-lhes um quadrado a cheio quando o
seu valor lógico é 1.
Informática Industrial 2001/2002
Anexo C – Introdução ao ambiente de desenvolvimento do TSX 37-21/22 12
figura 7 – animação do programa em IL
Em simultâneo pode utilizar a tabela de animação que definiu inicialmente para observar a
evolução das variáveis de entrada e saída.
figura 8 – tabela de animação
Informática Industrial 2001/2002
Anexo C – Introdução ao ambiente de desenvolvimento do TSX 37-21/22 13
Programação em Grafcet
Composição de um programa em Grafcet (GR7)
O Grafcet é uma linguagem que permite descrever sistemas de controlo sequenciais de forma
gráfica e estruturada. Esta descrição é efectuada utilizando objectos gráficos que representam:
• Etapas – às quais podem ser associadas acções3
.
• Transições – às quais podem ser associadas condições de transição.
• Arcos direccionados – ligam uma etapa a uma transição ou uma transição a uma etapa.
Editor gráfico
O diagrama é construído utilizando o editor gráfico que se encontra na figura seguinte.
figura 9 – Editor de GR7 do PL7 Junior
3
Indicam o que deve ser realizado quando a etapa associada está activa (em particular descrevem os
comandos que devem ser enviados para o sistema físico ou para outros sistemas de controlo).
Informática Industrial 2001/2002
Anexo C – Introdução ao ambiente de desenvolvimento do TSX 37-21/22 14
O editor suporta 8 páginas, referenciadas de 0 a 7 na barra de estado. Cada página apresenta a
forma de uma matriz com 14 linhas e 11 colunas que definem 154 células. Uma mesma
página pode conter vários diagramas. Apenas pode ser colocado um objecto – etapa,
transição, etc. – por célula.
Cada página do editor tem dois tipos de linhas:
• Linhas de etapas – onde podem ser colocadas etapas, macro-etapas4
e conectores.
• Linhas de transição – onde podem ser colocadas transições e conectores fonte.
Os comentários são objectos independentes, que não estão associados a etapas ou transições,
que podem ser introduzidos em qualquer um dos tipos de linha.
figura 10 – Página de GR7
Objectos gráficos
Os objectos gráficos que podem ser utilizados para construir os diagramas (apresentados da
figura 11 à figura 16) são os seguintes:
• Etapas (inicial ou simples) – podem-se associar acções (expressas em LD, ST ou IL).
• Etapa + transição.
• Transições – são associadas condições de transição (receptividades) às transições
(expressas em LD, ST ou IL).
• Arcos orientados.
• Conectores.
• Comentários.
4
Não suportado pelo TSX 37-21/22
Informática Industrial 2001/2002
Anexo C – Introdução ao ambiente de desenvolvimento do TSX 37-21/22 15
figura 11 - etapas
figura 12 – etapa + transição
figura 13 - transições
figura 14 – arcos orientados
Informática Industrial 2001/2002
Anexo C – Introdução ao ambiente de desenvolvimento do TSX 37-21/22 16
figura 15 - conectores
figura 16 – comentários
Objectos específicos do GR7
Existe um conjunto de objectos que são específicos da programação em GR7:
• Objectos (bits) associados às etapas - %Xi.
• Objectos (bits) do sistema associados ao GR7 - %S21, %S22, %S23 e %S26.
• Objectos (words) associados às etapas e que indicam o tempo de actividade das mesmas -
%Xi.T.
• Objectos (words) do sistema associadas ao GR7 - %SW20 e %SW21.
Os objectos associados às etapas - %Xi - tomam o valor 1 quando a respectiva etapa está
activa. O seu valor pode ser testado em todas as tarefas de processamento mas apenas pode
ser modificado no pré processamento da tarefa principal.
Os objectos que indicam o tempo de actividade das etapas - %Xi.T - são incrementados de
100 em 100 ms e apresentam à quanto tempo a etapa está activa em (ms). Quando uma etapa é
activada, o conteúdo deste objecto é colocado a zero e passa a ser incrementado enquanto esta
se mantiver activa. Quando uma etapa é desactivada o seu conteúdo é mantido.
Acções associadas com etapas
Cada etapa pode ter acções associadas (programadas em LD, ST ou IL) que apenas são
executadas enquanto a etapa a que se encontram associadas estiver activa. São admissíveis
três tipos de acções que podem ser utilizadas em simultâneo numa mesma etapa:
• Acções na activação – executadas assim que a etapa a que estão associadas se torna activa
(e apenas nessa altura).
• Acções contínuas – executas continuamente enquanto a etapa a que estão associadas se
encontra activa.
Informática Industrial 2001/2002
Anexo C – Introdução ao ambiente de desenvolvimento do TSX 37-21/22 17
• Acções na desactivação – executadas quando a etapa a que estão associadas é desactivada
(e apenas nessa altura).
As regras de programação das etapas são as seguintes:
• Todas as acções são tratadas como acções memorizadas, consequentemente:
• Uma acção que é controlada pela duração de uma etapa Xn deve ser desactivada
quando da desactivação da etapa Xn ou da activação da etapa Xn+1.
• Uma acção que afecta várias etapas é activada na activação da etapa Xn e desactivada
na desactivação da etapa Xn+m.
• Todas as acções podem ser controladas por condições lógicas.
• As acções que são controladas por esquemas de segurança ou modos de funcionamento
devem ser programadas no pós processamento.
Condições de transição (receptividade)
Cada transição tem associada condições de transição (programada em LD, ST ou IL) que
apenas são avaliadas quando a transição a que estão associadas está validada (receptiva). No
PL7 Junior uma condição de transição não programada é sempre avaliada como falsa.
Quando as condições de transição são programadas em IL é necessário considerar algumas
diferenças para a utilização normal da linguagem:
• Não é utilizada a etiqueta %L.
• Não podem ser utilizadas instruções de acção.
• Não são permitidos saltos nem chamadas a subrotinas.
Estrutura de um programa em Grafcet (single task)
O programa numa aplicação single task
está associado a uma única tarefa principal:
MAST. O programa associado com esta
tarefa principal pode ser estruturado em
diversos módulos. Dependendo ou não de
se estar a utilizar GR7, existem duas
alternativas.
figura 17
Informática Industrial 2001/2002
Anexo C – Introdução ao ambiente de desenvolvimento do TSX 37-21/22 18
Sem Grafcet
• Processo principal (MAIN).
• Subrotina SRi (i=0 até 253): as subrotinas são módulos programados independentemente,
podendo ser chamadas do processo principal ou de outras subrotinas (é possível ter até 8
níveis encadeados de subrotinas).
Com Grafcet
• Pré processamento (PRL): executado antes do Grafcef, utilizado para processar a lógica
de entrada e inicializar o Grafcet.
• Grafcet (CHART): condições de transição associadas às transições e acções associadas às
etapas são programadas nas páginas do Grafcet.
• Pós processamento (POST):
executado depois do Grafcet,
utilizado para processar a lógica
de saída, monitorizar e definir
esquemas de segurança.
• Subrotina SRi (i=0 até 253): as
subrotinas são módulos
programados
independentemente, podendo ser
chamadas do processo principal
ou de outras subrotinas (é
possível ter até 8 níveis
encadeados de subrotinas). figura 18
Informática Industrial 2001/2002
Anexo C – Introdução ao ambiente de desenvolvimento do TSX 37-21/22 19
Exemplo de criação e edição de um programa em GR7
Descrição do sistema – Portão de Garagem
O portão de uma garagem é accionado por um motor que pode ser comandado remotamente.
O sistema de comando dispõe de 2 sensores de fim de curso, do tipo normalmente aberto, que
indicam se o portão está completamente fechado (FECHADO) ou completamente aberto
(ABERTO). O motor pode ser controlado quanto ao sentido de abertura (ABRIR) ou fecho
(FECHAR) do portão. O comando à distância dispõe de um botão de pressão (COMANDO)
do tipo normalmente aberto. O funcionamento do sistema é o seguinte:
• Quando é pressionado o botão do comando e o portão está fechado é accionado o motor
no sentido ABRIR. O motor manterá este sentido de funcionamento até ser detectado que
o portão está aberto ou voltar a ser pressionado o botão do comando.
• Quando é pressionado o botão do comando e o portão está aberto é accionado o motor no
sentido FECHAR. O motor manterá este sentido de funcionamento até ser detectado que
o portão está fechado ou voltar a ser pressionado o botão do comando.
• Se, enquanto o portão se encontra em movimento (em qualquer um dos sentidos), voltar a
ser pressionado o botão do comando o motor para imediatamente. Voltando a pressionar o
botão do comando o motor é accionado no sentido contrário ao que se deslocava
anteriormente (se estava a FECHAR passa a ABRIR; se estava a ABRIR passa a
FECHAR).
Pretende-se desenvolver o sistema de controlo para este portão baseado num autómato
programável cuja programação deve ser efectuada através de Grafcet.
Implementação do sistema de controlo
Comece por criar uma nova aplicação. Arranque o software PL7 Junior e seleccione
File/New. Identifique o autómato programável com que esta a trabalhar – TSX Micro 37-
21/22 V2.0 – e seleccione Yes na opção de Grafcet.
Configure a aplicação para o seu autómato, defina as variáveis e a tabela de animação. Na
janela Application Browser seleccione STATION/ Configuration/ Hardware Configuration:
• Adicione o módulo TSX DMZ 28 DR na posição 1.
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Anexo C – Introdução ao ambiente de desenvolvimento do TSX 37-21/22 20
• Confirme a alteração no botão .
Na janela Application Browser seleccione STATION/ Variables/ I/O:
• No modulo 1: TSX DMZ 28 DR defina as entradas.
• No modulo 2: TSX DMZ 28 DR defina as saídas.
Entradas Saídas
ABERTO (%I1.1)
FECHADO (%I1.2)
COMANDO (%I1.5)
ABRIR (%Q2.1)
FECHAR (%Q2.2)
tabela 2 – entradas e saídas do controlador
Na janela Application Browser seleccione STATION/ Animation Table/ Create:
• Adicione as variáveis de entrada e de saída à tabela de animação
• Confirme a alteração no botão .
Edição do programa
Abra o editor em Station/Program/MAST Task/Chart. Utilizando a barra de ferramentas que
se encontra no fundo da janela de edição construa o diagrama correspondente ao esquema de
funcionamento sequencial do sistema.
figura 19 – barra de ferramentas do editor
Para o exemplo actual, o GR7 correspondente deve apresentar o seguinte aspecto.
Após terminar a construção do diagrama deve validá-lo no botão ou através do menu
Edit/Confirm. Quando um diagrama é confirmado o seu aspecto altera-se: os objectos passam
de vermelho para preto e a delimitação das páginas torna-se cinzenta.
Neste altura podem ser definidas as condições de transição (para as diferentes transições) e
programadas as acções (associadas às diferentes etapas).
Informática Industrial 2001/2002
Anexo C – Introdução ao ambiente de desenvolvimento do TSX 37-21/22 21
figura 20 – diagrama do exemplo
Para efectuar a programação das acções e das condições de transição o diagrama deve estar
validado. Sempre que efectuar uma alteração no diagrama deve voltar a validá-lo.
figura 21 – programação de condições de transição
A programação das transições é acessível seleccionando a transição com o botão do lado
direito do rato. Abra a transição e seleccione a linguagem para a programação (LD, ST ou IL).
Informática Industrial 2001/2002
Anexo C – Introdução ao ambiente de desenvolvimento do TSX 37-21/22 22
figura 22 – escolha da linguagem de programação
Neste caso vamos seleccionar a linguagem IL e programar a condição de transição para a
transição entre as etapas 0 e 1 (figura 23). Após programar a condição deve validá-la através
do botão . As condições para as restantes transições são programadas de modo
semelhante.
figura 23 – definição da condição de transição 0/1
A tabela seguinte apresenta as condições de transição para as restantes transições no GR7.
0/1 1/2 1/4 2/3 4/3 3/0 3/5 5/1
! LDR %I1.5 ! LDR %I1.1 ! LDR %I1.5 ! LDR %I1.5 ! LDR %I1.5 ! LDR %I1.2 ! LDR %I1.5 ! LDR %I1.5
tabela 3 – condições de transição
A programação das acções é efectua seleccionando a etapa pretendida com o botão direito do
rato (ou com o botão esquerdo e de seguida premindo Shift+F10). Comece por seleccionar o
tipo de acção associado com a etapa (acção na activação, acção contínua ou acção na
desactivação) e de seguida a linguagem em que pretende programar a acção (LD, ST ou IL).
Informática Industrial 2001/2002
Anexo C – Introdução ao ambiente de desenvolvimento do TSX 37-21/22 23
figura 24 – programação das acções
Para este caso vão ser utilizadas acções na activação e acções na desactivação, isto é, que são
executadas enquanto a etapa a que estão associadas é activada e quando é desactivada,
programadas em IL. A figura seguinte apresenta a programação da acção na activação
associada à etapa 1. Após programar a acção deve validá-la através do botão .As restantes
acções são programadas de modo semelhante.
figura 25 – acção na activação da etapa 1
A tabela seguinte apresenta as acções a programar no GR7. Apenas é necessário associar
acções às etapas 1 (a abrir) e 3 (a fechar).
1 3
activação desactivação activação desactivação
! LD TRUE
S %Q2.1
! LD TRUE
R %Q2.1
! LD TRUE
S %Q2.2
! LD TRUE
R %Q2.2
tabela 4 – acções
Informática Industrial 2001/2002
Anexo C – Introdução ao ambiente de desenvolvimento do TSX 37-21/22 24
O aspecto final do GR7 deverá ser semelhante ao da figura seguinte. Os quadrados a cheio
junto aos objectos (transições e etapas) indicam quais são os que têm as respectivas condições
de transição (para as transições) ou acções (para as etapas) definidas.
figura 26 – aspecto final do GR7
Teste e experimentação do sistema de controlo
Utilize o kit “Parque Automóvel” para simular o funcionamento do portão. Considere que o
botão BE representa o sensor ABERTO e o botão BS representa o sensor FECHADO. Inclua
um botão exterior para representar o botão COMANDO. Utilize o led SEMÁFORO VERDE
para representar o portão a abrir (ABRIR) e o led SEMÁFORO VERMELHO para
representar o portão a fechar (FECHAR).
Depois de realizar as ligações indicadas entre o PLC e o kit de simulação estabeleça a ligação
entre o computador e o PLC – menu PLC/ Connect (ou CTRL + K). Seleccione a opção de
transferir do PC para o PLC. Uma vez efectuada a transferência (indicação ON LINE na barra
de estados) dê ordem de arranque ao autómato – menu PLC/ Run (ou CTRL + SHIFT + R).
Animação
Quando o autómato se encontra em modo Run é possível visualizar no editor de GR7 a
evolução do estado do autómato. Uma etapa activa é indicada a preto enquanto que uma etapa
não activa é indicada a branco. Para tal, a função de animação deve estar activa (quando o
PLC está no modo Run).
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Anexo C – Introdução ao ambiente de desenvolvimento do TSX 37-21/22 25
figura 27 – animação do GR7
Em simultâneo pode utilizar a tabela de animação que definiu inicialmente para observar a
evolução das variáveis de entrada e saída.
figura 28 – tabela de animação
Tópicos avançados
Temporização de paragem
Considere agora um modo de funcionamento diferente. Ao contrário do que foi especificado
inicialmente, quando o portão é parado antes de alcançar o extremo (ABERTO, quando o
portão está a ABRIR, ou FECHADO, quando o portão está a FECHAR) e ficar nessa posição
até que volte a ser pressionado o botão COMANDO (instante em que se começa a mover no
sentido contrário), este deve permanecer imóvel por 30 segundos e, após esse período de
tempo, deve começar a mover-se no sentido contrário ao que se movia inicialmente.
Para satisfazer este requisito de funcionamento deve utilizar um objecto específico do Grafcet
- %Xi.T - associado às etapas. Substitua as condições de transição das transições 4/3 e 5/0
pelas apresentadas na tabela seguinte.
4/3 5/0
! LD [%X4.T>30] ! LD [%X5.T>30]
tabela 5 –condições de transição para temporização de paragem
Informática Industrial 2001/2002
Anexo C – Introdução ao ambiente de desenvolvimento do TSX 37-21/22 26
Célula fotoeléctrica
Considere agora que o sistema, retomando o modo de funcionamento inicial, dispõe de um
outro sensor. Existe uma célula fotoeléctrica5
(CELULA), um sensor do tipo normalmente
aberto, que detecta objectos atravessados no portão. Considere dois modos de funcionamento
distintos.
Paragem
Considere que se, quando o portão está a fechar, a célula detecta um objecto atravessado no
portão este pára imediatamente e mantém-se imóvel, sem responder ao botão COMANDO,
enquanto se mantiver um objecto atravessado o
portão. Quando o objecto deixa de ser detectado
retoma o fecho do portão. Este requisito é
implementado através de acções condicionais. Para
isso acrescente uma acção contínua associado à
etapa 3 (A fechar) incluindo um teste ao valor da
célula. Também é necessário alterar as condições de transição das transições 3/0 e 3/5 pelas
apresentadas na tabela seguinte.
3/0 3/5
! LDR %I1.2
ANDN %I1.3
! LDR %I1.5
ANDN %I1.3
tabela 7 – condições de transição para paragem condicionada
Abertura
Considere que se, quando o portão está a fechar, a célula detecta um objecto atravessado no
portão este pára imediatamente e após 5 segundos move-se no sentido contrário até estar
completamente aberto. Enquanto se mantiver um objecto atravessado o portão mantém-se
imóvel sem responder ao botão COMANDO.
Este requisito é implementado recorrendo a macro acções. Para tal deve construir um novo
diagrama que representa o funcionamento sequencial do esquema de segurança baseado na
célula fotoeléctrica. Os diagramas resultantes são apresentados na figura 29. As condições de
transição para o novo GR7 são apresentadas na tabela 8.
5
Inclua uma nova variável de entrada – CELULA (%I1.3).
3
! LD %X3
ANDN %I1.3
ST %Q2.2
Informática Industrial 2001/2002
Anexo C – Introdução ao ambiente de desenvolvimento do TSX 37-21/22 27
figura 29 – GR7 com macro acções
O GR7 que representa o funcionamento do esquema de segurança da célula define dois
estados de funcionamento para o portão: o estado de funcionamento normal (sem obstáculos -
etapa 6) e bloqueio (com obstáculos – etapas 7, 8 e 9). A transição do estado normal para
bloqueio só é possível se o portão estiver a fechar.
6/7 7/8 8/9 8/7 9/6
! LDR %I1.3
AND %X3
! LDN %I1.3 ! LD [%X8.T>50] ! LDR %I1.3 ! LD TRUE
tabela 8 – condições de transição para o GR7 da CELULA
O pré processamento (programado em LD, ST ou IL) é utilizado para alterar o estado actual
do GR7 (ou seja “forçar” determinados estados no GR7) quando ocorre uma alteração no
modo de operação (por exemplo quando ocorre uma falha que provoca uma degradação do
desempenho). As macro acções são programadas
no pré processamento, pois é aqui que podem ser
alterados os bits associados às etapas do GR7
(%Xi: instruções de Set e Reset6
). Para esta
situação a macro acção estaria localizada na etapa 9
que alteraria o GR7 do portão, desactivando a etapa
3 e activando a etapa 1. Esta macro acção é
6
Quando se efectua o Reset de uma etapa, as acções associadas à sua desactivação não são executadas.
3
! LD %X3
ANDN %X7
ANDN %X8
ANDN %X9
ST %Q2 2
Informática Industrial 2001/2002
Anexo C – Introdução ao ambiente de desenvolvimento do TSX 37-21/22 28
utilizada em conjunto com a acção condicionada que vimos no caso anterior que neste caso
teria que ser alterada de modo ficar relacionada com o estado do sistema.
Para programar a macro acção abra o editor no módulo de pré processamento – (Application
Browser) Station/ Program/ MAST Task/ Prl – e introduza a sequência da tabela seguinte.
Também é necessário voltar a alterar as
condições de transição das transições 3/0 e 3/5
pelas apresentadas na tabela seguinte, de modo a
relacionar o disparo da transição com o estado em
que o sistema se encontra.
3/0 3/5
! LDR %I1.2
ANDN %X7
ANDN %X8
ANDN %X9
! LDR %I1.5
ANDN %X7
ANDN %X8
ANDN %X9
tabela 11 – condições de transição para temporização de paragem
Sistema de iluminação
Considere agora um requisito adicional para o modo de funcionamento inicial. Existe um
sistema de iluminação (LUZ) que também deve ser controlado pelo autómato. Pretende-se
que, assim que o portão seja accionado (seja para abrir ou fechar) a luz se acenda e, após a
imobilização do portão, se mantenha acesa por um período de 5 minutos. A iluminação da
garagem pode também ser controlada por um interruptor (INTERRUPTOR) de pressão, do
tipo normalmente aberto. Quando o INTERRUPTOR é accionado, e caso esteja apagada, a
iluminação deve acender imediatamente e manter-se acesa por 5 minutos. Se entretanto o
portão for accionado o sistema de iluminação passa ao primeiro modo de funcionamento
(apaga passados 5 minutos da imobilização do portão).
Sistema de iluminação com sensor de luminosidade
Uma vez que a garagem tem iluminação natural é desnecessário que o sistema de iluminação
funcione durante o dia. Para isso foi colocado um sensor luminosidade (LUMINOSIDADE).
Considere que o sensor tem toda a lógica associada que permite ter à entrada do autómato um
sinal digital (0 / 1). Assim um 0 significa que existe luz natural suficiente (isto é, não é
necessário accionar o sistema de iluminação) e um 1 significa luz natural insuficiente.
Pré Processamento (IL)
! LD %X9
R %X3
S %X1
Informática Industrial 2001/2002
Anexo C – Introdução ao ambiente de desenvolvimento do TSX 37-21/22 29
Pretende-se alterar o sistema de controlo, incorporando este sensor, de modo a garantir que
sempre que exista luz natural suficiente o sistema de iluminação não é accionado.
Segurança anti-stress
Por razões de segurança do material, pretende-se introduzir no sistema de controlo um
esquema de segurança anti-stress. Este esquema pretende evitar possíveis danos ao sistema
causados por utilizadores que accionam o botão COMANDO quatro ou mais vezes seguidas
(ou quando é accionado por vários utilizadores em simultâneo). Pretende-se que o sistema
pare de responder, por um período de 30 segundos, a partir do momento que o botão
COMANDO é accionado mais de três vezes num espaço de 20 segundos. Ao fim dos 30
segundos de paragem deve regressar ao modo de funcionamento em que se encontrava.

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Controle Depósito Água

  • 1. Licenciatura em Engenharia Informática e de Computação Informática Industrial Anexo C Introdução ao ambiente de desenvolvimento do TSX-3721/22 António Rocha Quintas, Gil Manuel Gonçalves Setembro de 2001
  • 2. Informática Industrial 2001/2002 Anexo C – Introdução ao ambiente de desenvolvimento do TSX 37-21/22 2 Introdução Este anexo pretende apresentar o ambiente de desenvolvimento para os autómatos da série TSX 37 e TSX 57, o software PL7 Junior. Uma descrição mais completa, quer dos autómato e das suas características, quer do software, está disponível na documentação disponível no laboratório – manuais em papel ou documentação instalada nos PCs (Technical Documentation TSX). Os autómatos utilizados nas aulas práticas como base para a implementação sistemas de controlo serão os TSX 37-21 e TSX 37-22. Estes autómatos consistem num bloco único que integra uma fonte de alimentação, o processador, a memória associada e três posições para módulos. A figura 1 apresenta o autómato, um bloco de extensão e o tipo de módulos suportados. figura 1 – autómato Na figura 2 estão indicados os principais pontos característicos do autómato: 1. Autómato. 2. Ponto de montagem. 3. Display. 4. Terminal TER. 5. Terminal AUX. 6. Slot para extensão de memória. 7. Tampa dos terminais da fonte de alimentação. 8. Etiqueta. 9. Terminais de alimentação. 10. Slot para placa de comunicação (PCMCIA). 11. Tampa da bateria. 12. Conector para módulo de extensão. 13. Pontos de montagem DIN. 14. Portas para funções integradas analógicas e de contagem.
  • 3. Informática Industrial 2001/2002 Anexo C – Introdução ao ambiente de desenvolvimento do TSX 37-21/22 3 figura 2 – pontos característicos
  • 4. Informática Industrial 2001/2002 Anexo C – Introdução ao ambiente de desenvolvimento do TSX 37-21/22 4 PL7 Junior O PL7 Junior é um software de programação para os autómatos TSX 37 e TSX 57. Este software oferece quatro linguagens para programação dos autómatos: • Uma linguagem gráfica, a linguagem ladder (LD), para a programação de processamento combinatório. • Uma linguagem boleana, a linguagem de “lista de instruções” (IL1 ), que é uma linguagem máquina para a programação de operação lógicas e de processamento numérico. • Uma linguagem de texto estruturado (ST2 ) para processamento de dados. • A linguagem Grafcet (GR7) utilizada para representar a operação de um sistema de controlo sequencial de forma gráfica e estruturada. Estas linguagens incluem blocos pré definidos onde se incluem contadores, temporizadores, registos, etc. Desenvolvimento de uma aplicação Os passos sugeridos para o desenvolvimento de uma aplicação para o autómato são: 1. Criação da aplicação. 2. Definição da estrutura do programa. 3. Configuração do PLC e dos parâmetros dos módulos. 4. Estruturação de variáveis e símbolos. 5. Programação. 6. Comunicação com o PLC. Criação da aplicação Arranque o software PL7 Junior e seleccione o comando File/New. Identifique o autómato programável para o qual pretende desenvolver a aplicação (TSX Micro 37-21/22 V2.0) e, se pretender utilizar Grafect, deve seleccionar Yes na opção de Grafcet. 1 Instruction List 2 Structured Text
  • 5. Informática Industrial 2001/2002 Anexo C – Introdução ao ambiente de desenvolvimento do TSX 37-21/22 5 Definição da estrutura do programa Um programa PL7 é constituído por secções e subrotinas. Cada uma das secções pode ser programada na linguagem mais apropriada para o processamento a realizar (LD, IL, ST ou Grafcet). Esta divisão em secções pode ser utilizada para criar um programa estruturado e criar ou incorporar módulos rapidamente. figura 3 – Estrutura de um programa PL7 Configuração do PLC No Application Browser seleccione Configuration. Seleccione Hardware configuration para definir os módulos instalados nas várias posições do autómato (no seu caso seleccione o módulo TSX DMZ 28DR) figura 4 – configuração do hardware
  • 6. Informática Industrial 2001/2002 Anexo C – Introdução ao ambiente de desenvolvimento do TSX 37-21/22 6 Na Software configuration define os parâmetros da aplicação e no Grafcet object configuration define parâmetros específicos do Grafect. Por defeito é apresentada a configuração para o TSX37-20. Os módulos de I/O podem ocupar as posições de 1 a 10 nos autómatos TSX37-21 e TSX37-22. Um módulo de formato standard ocupa duas posições. A posição 0 é reservada para o processador e para as módulos integrados. No final deve confirmar a configuração carregando no botão . Especificação de variáveis e símbolos O editor de variáveis permite definir variáveis internas e definir símbolos para serem utilizados na aplicação. Permite ainda parametrizar os blocos funcionais pré definidos. Para aceder ao editor de variáveis seleccione Application Browser/ STATION/ Variables/ escolhendo depois o tipo de variável que pretende definir: I/O, blocos funcionais pré definidos, constantes, objectos do sistema ou memória. Programação A programação da aplicação pode ser efectuada em cada uma das linguagens já referidas. Mais a diante vão ser apresentados métodos de programação para as linguagens IL e GR7. Comunicação com o PLC A transferência de programas pode ser efectuada do PC para o PLC ou do PLC para o PC. A comunicação com o PLC é efectuada através da ligação do terminal TER ou AUX à porta série do PC. No menu PLC tem disponíveis as várias possibilidades para interagir com o autómato. Quando está a trabalhar no modo ON LINE (visível na barra de estado da aplicação) é possível enviar comandos para o PLC: RUN, STOP ou INIT.
  • 7. Informática Industrial 2001/2002 Anexo C – Introdução ao ambiente de desenvolvimento do TSX 37-21/22 7 Programação em IL Composição de um programa em Instruction List (IL) Um programa escrito em IL é constituído por um conjunto de instruções que são executadas sequencialmente pelo autómato. As instruções encontram-se organizadas em sequências, em que cada sequência é composta por uma ou mais instruções. Cada instrução ocupa no máximo uma linha. A programação é efectuada utilizando um editor que efectua syntax highlighting, isto é, apresenta a azul as palavras chave (AND, OR, etc.), a verde os comentários, enquanto que o restante é apresentado a preto. figura 5 – sequência de um programa em IL Cada sequência de instruções começa com um ponto de exclamação (inserido automaticamente) e pode incluir um comentário e uma etiqueta. Uma sequência contém no máximo 128 linhas, incluindo instruções, comentários e etiquetas. No editor, a sequência que está a ser programada é apresentada a vermelho. A sequência seleccionada apresenta uma delimitação verde. As instruções AND e OR podem utilizar parêntesis, até 8 níveis de encadeamento. A abertura de parêntesis é associada a uma instrução AND ou OR, sendo o fecho uma instrução que tem de existir para cada parêntesis aberto. Podem-se associar os seguintes modificadores aos parêntesis: N, negação; R, flanco ascendente; F, flanco descendente; [, comparação. As regras de utilização de parêntesis incluem, para além da obrigatoriedade de fechar todos os parêntesis abertos, a não utilização de etiquetas (%Li), saltos (JMP), chamadas a subrotinas (SRi) e programação de instruções de atribuição (ST, S e R) entre parêntesis.
  • 8. Informática Industrial 2001/2002 Anexo C – Introdução ao ambiente de desenvolvimento do TSX 37-21/22 8 Criação de um programa em IL Começa-se por criar uma secção correspondente a IL. Para isso, no Application Browser, selecciona-se o directório da tarefa onde se pretende programar a secção e utilizando o botão do lado direito do rato (ou SHIFT + F10) cria-se uma nova secção seleccionando a linguagem IL para a sua programação. Assim que se inicia a introdução do programa, este passa a ser apresentado a vermelho. Quando termina de introduzir o programa deve pressionar o botão (ou CTRL + W) para confirmar. Quando é efectuada a confirmação o texto introduzido é formatado de modo a apresentar o código indentado. Os possíveis erros são detectados durante a confirmação. Caso estes existam, o cursor é posicionado no primeiro erro encontrado sendo a sua referência apresentada na fundo da janela de edição. Uma secção pode ser constituída por diversas sequências. Para introduzir uma nova sequência seleccione no menu Edit/ Insert Sequence (ou CTRL + I). A sequência que está a ser editada é apresentada a vermelho, dentro de uma moldura a preto, enquanto que as restantes são apresentadas a preto. Um sequência seleccionada (por exemplo para ser apagada) é apresentada com uma moldura verde.
  • 9. Informática Industrial 2001/2002 Anexo C – Introdução ao ambiente de desenvolvimento do TSX 37-21/22 9 Exemplo de criação e edição de um programa em IL Descrição do sistema – Depósito de água Um depósito de água é cheio através de uma bomba (BOMBA). O sistema é posto em funcionamento através da actuação de um botão de arranque (ARRANQUE) e desligado através da actuação de um botão de paragem (PARAGEM). Se o nível do líquido ultrapassar o limite superior (SUPERIOR) a bomba deve parar, arrancando automaticamente quando o nível descer abaixo do limite inferior (INFERIOR). Quando o nível do líquido ultrapassar o limite superior deve ser acesa uma luz de sinalização (LUZ) durante 5 segundos. Se ao fim dos 5 segundos o nível ainda se mantiver acima do limite superior a luz de sinalização deve-se manter acesa por mais 5 segundos. Admita que os detectores SUPERIOR e INFERIOR estão no nível lógico 1 quando cobertos por líquido. Pretende-se desenvolver o sistema de controlo para o depósito baseado num autómato programável cuja programação deve ser efectuada através de IL. Implementação do Sistema de Controlo Comece por criar uma nova aplicação. Arranque o software PL7 Junior e seleccione File/New. Identifique o autómato programável com que esta a trabalhar – TSX Micro 37- 21/22 V2.0 – e seleccione No na opção de Grafcet. Configure a aplicação para o seu autómato, defina as variáveis e a tabela de animação. Na janela Application Browser seleccione STATION/ Configuration/ Hardware Configuration: • Adicione o módulo TSX DMZ 28 DR na posição 1. • Confirme a alteração no botão . Na janela Application Browser seleccione STATION/ Variables/ I/O: • No modulo 1: TSX DMZ 28 DR defina as entradas. • No modulo 2: TSX DMZ 28 DR defina as saídas.
  • 10. Informática Industrial 2001/2002 Anexo C – Introdução ao ambiente de desenvolvimento do TSX 37-21/22 10 Entradas Saídas ARRANQUE (%I1.1) PARAGEM(%I1.2) SUPERIOR (%I1.3) INFERIOR (%I1.4) BOMBA (%Q2.1) LUZ (%Q2.2) tabela 1 – entradas e saídas do controlador Na janela Application Browser seleccione STATION/ Variables/ Memory Objects: • Defina uma variável interna para guardar o estado do sistema - ESTADO (%M0). Para este exemplo vamos utilizar um bloco funcional pré definido do autómato: o temporizador. A sua utilização passa por uma definição prévia de um conjunto de valores. No caso do temporizador (%TM0) é necessário definir o valor da temporização, o modo de funcionamento (TP, TON ou TOF) e a base de tempo associada. Na janela Application Browser seleccione STATION/ Variables/ PredefinedFB: • Seleccione a opção Parameters e o tipo TM. • Defina o valor Preset para a temporização pretendida (5 segundos), seleccione o modo TP e escolha para base de tempo (TB) 1 sec. Na janela Application Browser seleccione STATION/ Animation Table/ Create: • Adicione as variáveis de entrada e de saída à tabela de animação. • Adicione as variáveis internas à tabela de animação. • Adicione o valor actual (.V) do bloco pré-definido à tabela de animação. • Confirme a alteração no botão . Edição do Programa Abra o editor em Station/ Program/ MAST Task/ Main. Seleccione a linguagem de programação IL. No editor, introduza o programa, dividido em diversas sequências, correspondente ao esquema de funcionamento do sistema. Para o exemplo actual, uma solução possível para o programa seria a apresentada na figura 6.
  • 11. Informática Industrial 2001/2002 Anexo C – Introdução ao ambiente de desenvolvimento do TSX 37-21/22 11 figura 6 – programa em IL Após terminar a introdução de uma sequência do programa deve validá-la no botão ou através do menu Edit/Confirm. Quando uma sequência é confirmada o seu aspecto altera-se passando o texto de vermelho para preto. Teste e experimentação do sistema de controlo Utilize o kit “Parque Automóvel” para simular o funcionamento do depósito. Considere que o botão BE representa o botão ARRANQUE e o botão BS representa o botão PARAGEM. Inclua dois botões exteriores para representar os sensores SUPERIOR e INFERIOR. Utilize o conjunto de leds CANCELA ABERTA para representar a bomba (BOMBA), o led SEMÁFORO VERDE para representar o sinal luminoso (LUZ) e o led SEMÁFORO VERMELHO para representar o sinal sonoro (ALARME). Depois de realizar as ligações indicadas entre o PLC e o kit de simulação estabeleça a ligação entre o computador e o PLC – menu PLC/ Connect (ou CTRL + K). Seleccione a opção de transferir do PC para o PLC. Uma vez efectuada a transferência (indicação ON LINE na barra de estados) dê ordem de arranque ao autómato – menu PLC/ Run (ou CTRL + SHIFT + R). Animação Quando o autómato se encontra em modo Run é possível visualizar no editor de IL a evolução do estado das diferentes instruções, associando-lhes um quadrado a cheio quando o seu valor lógico é 1.
  • 12. Informática Industrial 2001/2002 Anexo C – Introdução ao ambiente de desenvolvimento do TSX 37-21/22 12 figura 7 – animação do programa em IL Em simultâneo pode utilizar a tabela de animação que definiu inicialmente para observar a evolução das variáveis de entrada e saída. figura 8 – tabela de animação
  • 13. Informática Industrial 2001/2002 Anexo C – Introdução ao ambiente de desenvolvimento do TSX 37-21/22 13 Programação em Grafcet Composição de um programa em Grafcet (GR7) O Grafcet é uma linguagem que permite descrever sistemas de controlo sequenciais de forma gráfica e estruturada. Esta descrição é efectuada utilizando objectos gráficos que representam: • Etapas – às quais podem ser associadas acções3 . • Transições – às quais podem ser associadas condições de transição. • Arcos direccionados – ligam uma etapa a uma transição ou uma transição a uma etapa. Editor gráfico O diagrama é construído utilizando o editor gráfico que se encontra na figura seguinte. figura 9 – Editor de GR7 do PL7 Junior 3 Indicam o que deve ser realizado quando a etapa associada está activa (em particular descrevem os comandos que devem ser enviados para o sistema físico ou para outros sistemas de controlo).
  • 14. Informática Industrial 2001/2002 Anexo C – Introdução ao ambiente de desenvolvimento do TSX 37-21/22 14 O editor suporta 8 páginas, referenciadas de 0 a 7 na barra de estado. Cada página apresenta a forma de uma matriz com 14 linhas e 11 colunas que definem 154 células. Uma mesma página pode conter vários diagramas. Apenas pode ser colocado um objecto – etapa, transição, etc. – por célula. Cada página do editor tem dois tipos de linhas: • Linhas de etapas – onde podem ser colocadas etapas, macro-etapas4 e conectores. • Linhas de transição – onde podem ser colocadas transições e conectores fonte. Os comentários são objectos independentes, que não estão associados a etapas ou transições, que podem ser introduzidos em qualquer um dos tipos de linha. figura 10 – Página de GR7 Objectos gráficos Os objectos gráficos que podem ser utilizados para construir os diagramas (apresentados da figura 11 à figura 16) são os seguintes: • Etapas (inicial ou simples) – podem-se associar acções (expressas em LD, ST ou IL). • Etapa + transição. • Transições – são associadas condições de transição (receptividades) às transições (expressas em LD, ST ou IL). • Arcos orientados. • Conectores. • Comentários. 4 Não suportado pelo TSX 37-21/22
  • 15. Informática Industrial 2001/2002 Anexo C – Introdução ao ambiente de desenvolvimento do TSX 37-21/22 15 figura 11 - etapas figura 12 – etapa + transição figura 13 - transições figura 14 – arcos orientados
  • 16. Informática Industrial 2001/2002 Anexo C – Introdução ao ambiente de desenvolvimento do TSX 37-21/22 16 figura 15 - conectores figura 16 – comentários Objectos específicos do GR7 Existe um conjunto de objectos que são específicos da programação em GR7: • Objectos (bits) associados às etapas - %Xi. • Objectos (bits) do sistema associados ao GR7 - %S21, %S22, %S23 e %S26. • Objectos (words) associados às etapas e que indicam o tempo de actividade das mesmas - %Xi.T. • Objectos (words) do sistema associadas ao GR7 - %SW20 e %SW21. Os objectos associados às etapas - %Xi - tomam o valor 1 quando a respectiva etapa está activa. O seu valor pode ser testado em todas as tarefas de processamento mas apenas pode ser modificado no pré processamento da tarefa principal. Os objectos que indicam o tempo de actividade das etapas - %Xi.T - são incrementados de 100 em 100 ms e apresentam à quanto tempo a etapa está activa em (ms). Quando uma etapa é activada, o conteúdo deste objecto é colocado a zero e passa a ser incrementado enquanto esta se mantiver activa. Quando uma etapa é desactivada o seu conteúdo é mantido. Acções associadas com etapas Cada etapa pode ter acções associadas (programadas em LD, ST ou IL) que apenas são executadas enquanto a etapa a que se encontram associadas estiver activa. São admissíveis três tipos de acções que podem ser utilizadas em simultâneo numa mesma etapa: • Acções na activação – executadas assim que a etapa a que estão associadas se torna activa (e apenas nessa altura). • Acções contínuas – executas continuamente enquanto a etapa a que estão associadas se encontra activa.
  • 17. Informática Industrial 2001/2002 Anexo C – Introdução ao ambiente de desenvolvimento do TSX 37-21/22 17 • Acções na desactivação – executadas quando a etapa a que estão associadas é desactivada (e apenas nessa altura). As regras de programação das etapas são as seguintes: • Todas as acções são tratadas como acções memorizadas, consequentemente: • Uma acção que é controlada pela duração de uma etapa Xn deve ser desactivada quando da desactivação da etapa Xn ou da activação da etapa Xn+1. • Uma acção que afecta várias etapas é activada na activação da etapa Xn e desactivada na desactivação da etapa Xn+m. • Todas as acções podem ser controladas por condições lógicas. • As acções que são controladas por esquemas de segurança ou modos de funcionamento devem ser programadas no pós processamento. Condições de transição (receptividade) Cada transição tem associada condições de transição (programada em LD, ST ou IL) que apenas são avaliadas quando a transição a que estão associadas está validada (receptiva). No PL7 Junior uma condição de transição não programada é sempre avaliada como falsa. Quando as condições de transição são programadas em IL é necessário considerar algumas diferenças para a utilização normal da linguagem: • Não é utilizada a etiqueta %L. • Não podem ser utilizadas instruções de acção. • Não são permitidos saltos nem chamadas a subrotinas. Estrutura de um programa em Grafcet (single task) O programa numa aplicação single task está associado a uma única tarefa principal: MAST. O programa associado com esta tarefa principal pode ser estruturado em diversos módulos. Dependendo ou não de se estar a utilizar GR7, existem duas alternativas. figura 17
  • 18. Informática Industrial 2001/2002 Anexo C – Introdução ao ambiente de desenvolvimento do TSX 37-21/22 18 Sem Grafcet • Processo principal (MAIN). • Subrotina SRi (i=0 até 253): as subrotinas são módulos programados independentemente, podendo ser chamadas do processo principal ou de outras subrotinas (é possível ter até 8 níveis encadeados de subrotinas). Com Grafcet • Pré processamento (PRL): executado antes do Grafcef, utilizado para processar a lógica de entrada e inicializar o Grafcet. • Grafcet (CHART): condições de transição associadas às transições e acções associadas às etapas são programadas nas páginas do Grafcet. • Pós processamento (POST): executado depois do Grafcet, utilizado para processar a lógica de saída, monitorizar e definir esquemas de segurança. • Subrotina SRi (i=0 até 253): as subrotinas são módulos programados independentemente, podendo ser chamadas do processo principal ou de outras subrotinas (é possível ter até 8 níveis encadeados de subrotinas). figura 18
  • 19. Informática Industrial 2001/2002 Anexo C – Introdução ao ambiente de desenvolvimento do TSX 37-21/22 19 Exemplo de criação e edição de um programa em GR7 Descrição do sistema – Portão de Garagem O portão de uma garagem é accionado por um motor que pode ser comandado remotamente. O sistema de comando dispõe de 2 sensores de fim de curso, do tipo normalmente aberto, que indicam se o portão está completamente fechado (FECHADO) ou completamente aberto (ABERTO). O motor pode ser controlado quanto ao sentido de abertura (ABRIR) ou fecho (FECHAR) do portão. O comando à distância dispõe de um botão de pressão (COMANDO) do tipo normalmente aberto. O funcionamento do sistema é o seguinte: • Quando é pressionado o botão do comando e o portão está fechado é accionado o motor no sentido ABRIR. O motor manterá este sentido de funcionamento até ser detectado que o portão está aberto ou voltar a ser pressionado o botão do comando. • Quando é pressionado o botão do comando e o portão está aberto é accionado o motor no sentido FECHAR. O motor manterá este sentido de funcionamento até ser detectado que o portão está fechado ou voltar a ser pressionado o botão do comando. • Se, enquanto o portão se encontra em movimento (em qualquer um dos sentidos), voltar a ser pressionado o botão do comando o motor para imediatamente. Voltando a pressionar o botão do comando o motor é accionado no sentido contrário ao que se deslocava anteriormente (se estava a FECHAR passa a ABRIR; se estava a ABRIR passa a FECHAR). Pretende-se desenvolver o sistema de controlo para este portão baseado num autómato programável cuja programação deve ser efectuada através de Grafcet. Implementação do sistema de controlo Comece por criar uma nova aplicação. Arranque o software PL7 Junior e seleccione File/New. Identifique o autómato programável com que esta a trabalhar – TSX Micro 37- 21/22 V2.0 – e seleccione Yes na opção de Grafcet. Configure a aplicação para o seu autómato, defina as variáveis e a tabela de animação. Na janela Application Browser seleccione STATION/ Configuration/ Hardware Configuration: • Adicione o módulo TSX DMZ 28 DR na posição 1.
  • 20. Informática Industrial 2001/2002 Anexo C – Introdução ao ambiente de desenvolvimento do TSX 37-21/22 20 • Confirme a alteração no botão . Na janela Application Browser seleccione STATION/ Variables/ I/O: • No modulo 1: TSX DMZ 28 DR defina as entradas. • No modulo 2: TSX DMZ 28 DR defina as saídas. Entradas Saídas ABERTO (%I1.1) FECHADO (%I1.2) COMANDO (%I1.5) ABRIR (%Q2.1) FECHAR (%Q2.2) tabela 2 – entradas e saídas do controlador Na janela Application Browser seleccione STATION/ Animation Table/ Create: • Adicione as variáveis de entrada e de saída à tabela de animação • Confirme a alteração no botão . Edição do programa Abra o editor em Station/Program/MAST Task/Chart. Utilizando a barra de ferramentas que se encontra no fundo da janela de edição construa o diagrama correspondente ao esquema de funcionamento sequencial do sistema. figura 19 – barra de ferramentas do editor Para o exemplo actual, o GR7 correspondente deve apresentar o seguinte aspecto. Após terminar a construção do diagrama deve validá-lo no botão ou através do menu Edit/Confirm. Quando um diagrama é confirmado o seu aspecto altera-se: os objectos passam de vermelho para preto e a delimitação das páginas torna-se cinzenta. Neste altura podem ser definidas as condições de transição (para as diferentes transições) e programadas as acções (associadas às diferentes etapas).
  • 21. Informática Industrial 2001/2002 Anexo C – Introdução ao ambiente de desenvolvimento do TSX 37-21/22 21 figura 20 – diagrama do exemplo Para efectuar a programação das acções e das condições de transição o diagrama deve estar validado. Sempre que efectuar uma alteração no diagrama deve voltar a validá-lo. figura 21 – programação de condições de transição A programação das transições é acessível seleccionando a transição com o botão do lado direito do rato. Abra a transição e seleccione a linguagem para a programação (LD, ST ou IL).
  • 22. Informática Industrial 2001/2002 Anexo C – Introdução ao ambiente de desenvolvimento do TSX 37-21/22 22 figura 22 – escolha da linguagem de programação Neste caso vamos seleccionar a linguagem IL e programar a condição de transição para a transição entre as etapas 0 e 1 (figura 23). Após programar a condição deve validá-la através do botão . As condições para as restantes transições são programadas de modo semelhante. figura 23 – definição da condição de transição 0/1 A tabela seguinte apresenta as condições de transição para as restantes transições no GR7. 0/1 1/2 1/4 2/3 4/3 3/0 3/5 5/1 ! LDR %I1.5 ! LDR %I1.1 ! LDR %I1.5 ! LDR %I1.5 ! LDR %I1.5 ! LDR %I1.2 ! LDR %I1.5 ! LDR %I1.5 tabela 3 – condições de transição A programação das acções é efectua seleccionando a etapa pretendida com o botão direito do rato (ou com o botão esquerdo e de seguida premindo Shift+F10). Comece por seleccionar o tipo de acção associado com a etapa (acção na activação, acção contínua ou acção na desactivação) e de seguida a linguagem em que pretende programar a acção (LD, ST ou IL).
  • 23. Informática Industrial 2001/2002 Anexo C – Introdução ao ambiente de desenvolvimento do TSX 37-21/22 23 figura 24 – programação das acções Para este caso vão ser utilizadas acções na activação e acções na desactivação, isto é, que são executadas enquanto a etapa a que estão associadas é activada e quando é desactivada, programadas em IL. A figura seguinte apresenta a programação da acção na activação associada à etapa 1. Após programar a acção deve validá-la através do botão .As restantes acções são programadas de modo semelhante. figura 25 – acção na activação da etapa 1 A tabela seguinte apresenta as acções a programar no GR7. Apenas é necessário associar acções às etapas 1 (a abrir) e 3 (a fechar). 1 3 activação desactivação activação desactivação ! LD TRUE S %Q2.1 ! LD TRUE R %Q2.1 ! LD TRUE S %Q2.2 ! LD TRUE R %Q2.2 tabela 4 – acções
  • 24. Informática Industrial 2001/2002 Anexo C – Introdução ao ambiente de desenvolvimento do TSX 37-21/22 24 O aspecto final do GR7 deverá ser semelhante ao da figura seguinte. Os quadrados a cheio junto aos objectos (transições e etapas) indicam quais são os que têm as respectivas condições de transição (para as transições) ou acções (para as etapas) definidas. figura 26 – aspecto final do GR7 Teste e experimentação do sistema de controlo Utilize o kit “Parque Automóvel” para simular o funcionamento do portão. Considere que o botão BE representa o sensor ABERTO e o botão BS representa o sensor FECHADO. Inclua um botão exterior para representar o botão COMANDO. Utilize o led SEMÁFORO VERDE para representar o portão a abrir (ABRIR) e o led SEMÁFORO VERMELHO para representar o portão a fechar (FECHAR). Depois de realizar as ligações indicadas entre o PLC e o kit de simulação estabeleça a ligação entre o computador e o PLC – menu PLC/ Connect (ou CTRL + K). Seleccione a opção de transferir do PC para o PLC. Uma vez efectuada a transferência (indicação ON LINE na barra de estados) dê ordem de arranque ao autómato – menu PLC/ Run (ou CTRL + SHIFT + R). Animação Quando o autómato se encontra em modo Run é possível visualizar no editor de GR7 a evolução do estado do autómato. Uma etapa activa é indicada a preto enquanto que uma etapa não activa é indicada a branco. Para tal, a função de animação deve estar activa (quando o PLC está no modo Run).
  • 25. Informática Industrial 2001/2002 Anexo C – Introdução ao ambiente de desenvolvimento do TSX 37-21/22 25 figura 27 – animação do GR7 Em simultâneo pode utilizar a tabela de animação que definiu inicialmente para observar a evolução das variáveis de entrada e saída. figura 28 – tabela de animação Tópicos avançados Temporização de paragem Considere agora um modo de funcionamento diferente. Ao contrário do que foi especificado inicialmente, quando o portão é parado antes de alcançar o extremo (ABERTO, quando o portão está a ABRIR, ou FECHADO, quando o portão está a FECHAR) e ficar nessa posição até que volte a ser pressionado o botão COMANDO (instante em que se começa a mover no sentido contrário), este deve permanecer imóvel por 30 segundos e, após esse período de tempo, deve começar a mover-se no sentido contrário ao que se movia inicialmente. Para satisfazer este requisito de funcionamento deve utilizar um objecto específico do Grafcet - %Xi.T - associado às etapas. Substitua as condições de transição das transições 4/3 e 5/0 pelas apresentadas na tabela seguinte. 4/3 5/0 ! LD [%X4.T>30] ! LD [%X5.T>30] tabela 5 –condições de transição para temporização de paragem
  • 26. Informática Industrial 2001/2002 Anexo C – Introdução ao ambiente de desenvolvimento do TSX 37-21/22 26 Célula fotoeléctrica Considere agora que o sistema, retomando o modo de funcionamento inicial, dispõe de um outro sensor. Existe uma célula fotoeléctrica5 (CELULA), um sensor do tipo normalmente aberto, que detecta objectos atravessados no portão. Considere dois modos de funcionamento distintos. Paragem Considere que se, quando o portão está a fechar, a célula detecta um objecto atravessado no portão este pára imediatamente e mantém-se imóvel, sem responder ao botão COMANDO, enquanto se mantiver um objecto atravessado o portão. Quando o objecto deixa de ser detectado retoma o fecho do portão. Este requisito é implementado através de acções condicionais. Para isso acrescente uma acção contínua associado à etapa 3 (A fechar) incluindo um teste ao valor da célula. Também é necessário alterar as condições de transição das transições 3/0 e 3/5 pelas apresentadas na tabela seguinte. 3/0 3/5 ! LDR %I1.2 ANDN %I1.3 ! LDR %I1.5 ANDN %I1.3 tabela 7 – condições de transição para paragem condicionada Abertura Considere que se, quando o portão está a fechar, a célula detecta um objecto atravessado no portão este pára imediatamente e após 5 segundos move-se no sentido contrário até estar completamente aberto. Enquanto se mantiver um objecto atravessado o portão mantém-se imóvel sem responder ao botão COMANDO. Este requisito é implementado recorrendo a macro acções. Para tal deve construir um novo diagrama que representa o funcionamento sequencial do esquema de segurança baseado na célula fotoeléctrica. Os diagramas resultantes são apresentados na figura 29. As condições de transição para o novo GR7 são apresentadas na tabela 8. 5 Inclua uma nova variável de entrada – CELULA (%I1.3). 3 ! LD %X3 ANDN %I1.3 ST %Q2.2
  • 27. Informática Industrial 2001/2002 Anexo C – Introdução ao ambiente de desenvolvimento do TSX 37-21/22 27 figura 29 – GR7 com macro acções O GR7 que representa o funcionamento do esquema de segurança da célula define dois estados de funcionamento para o portão: o estado de funcionamento normal (sem obstáculos - etapa 6) e bloqueio (com obstáculos – etapas 7, 8 e 9). A transição do estado normal para bloqueio só é possível se o portão estiver a fechar. 6/7 7/8 8/9 8/7 9/6 ! LDR %I1.3 AND %X3 ! LDN %I1.3 ! LD [%X8.T>50] ! LDR %I1.3 ! LD TRUE tabela 8 – condições de transição para o GR7 da CELULA O pré processamento (programado em LD, ST ou IL) é utilizado para alterar o estado actual do GR7 (ou seja “forçar” determinados estados no GR7) quando ocorre uma alteração no modo de operação (por exemplo quando ocorre uma falha que provoca uma degradação do desempenho). As macro acções são programadas no pré processamento, pois é aqui que podem ser alterados os bits associados às etapas do GR7 (%Xi: instruções de Set e Reset6 ). Para esta situação a macro acção estaria localizada na etapa 9 que alteraria o GR7 do portão, desactivando a etapa 3 e activando a etapa 1. Esta macro acção é 6 Quando se efectua o Reset de uma etapa, as acções associadas à sua desactivação não são executadas. 3 ! LD %X3 ANDN %X7 ANDN %X8 ANDN %X9 ST %Q2 2
  • 28. Informática Industrial 2001/2002 Anexo C – Introdução ao ambiente de desenvolvimento do TSX 37-21/22 28 utilizada em conjunto com a acção condicionada que vimos no caso anterior que neste caso teria que ser alterada de modo ficar relacionada com o estado do sistema. Para programar a macro acção abra o editor no módulo de pré processamento – (Application Browser) Station/ Program/ MAST Task/ Prl – e introduza a sequência da tabela seguinte. Também é necessário voltar a alterar as condições de transição das transições 3/0 e 3/5 pelas apresentadas na tabela seguinte, de modo a relacionar o disparo da transição com o estado em que o sistema se encontra. 3/0 3/5 ! LDR %I1.2 ANDN %X7 ANDN %X8 ANDN %X9 ! LDR %I1.5 ANDN %X7 ANDN %X8 ANDN %X9 tabela 11 – condições de transição para temporização de paragem Sistema de iluminação Considere agora um requisito adicional para o modo de funcionamento inicial. Existe um sistema de iluminação (LUZ) que também deve ser controlado pelo autómato. Pretende-se que, assim que o portão seja accionado (seja para abrir ou fechar) a luz se acenda e, após a imobilização do portão, se mantenha acesa por um período de 5 minutos. A iluminação da garagem pode também ser controlada por um interruptor (INTERRUPTOR) de pressão, do tipo normalmente aberto. Quando o INTERRUPTOR é accionado, e caso esteja apagada, a iluminação deve acender imediatamente e manter-se acesa por 5 minutos. Se entretanto o portão for accionado o sistema de iluminação passa ao primeiro modo de funcionamento (apaga passados 5 minutos da imobilização do portão). Sistema de iluminação com sensor de luminosidade Uma vez que a garagem tem iluminação natural é desnecessário que o sistema de iluminação funcione durante o dia. Para isso foi colocado um sensor luminosidade (LUMINOSIDADE). Considere que o sensor tem toda a lógica associada que permite ter à entrada do autómato um sinal digital (0 / 1). Assim um 0 significa que existe luz natural suficiente (isto é, não é necessário accionar o sistema de iluminação) e um 1 significa luz natural insuficiente. Pré Processamento (IL) ! LD %X9 R %X3 S %X1
  • 29. Informática Industrial 2001/2002 Anexo C – Introdução ao ambiente de desenvolvimento do TSX 37-21/22 29 Pretende-se alterar o sistema de controlo, incorporando este sensor, de modo a garantir que sempre que exista luz natural suficiente o sistema de iluminação não é accionado. Segurança anti-stress Por razões de segurança do material, pretende-se introduzir no sistema de controlo um esquema de segurança anti-stress. Este esquema pretende evitar possíveis danos ao sistema causados por utilizadores que accionam o botão COMANDO quatro ou mais vezes seguidas (ou quando é accionado por vários utilizadores em simultâneo). Pretende-se que o sistema pare de responder, por um período de 30 segundos, a partir do momento que o botão COMANDO é accionado mais de três vezes num espaço de 20 segundos. Ao fim dos 30 segundos de paragem deve regressar ao modo de funcionamento em que se encontrava.