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BOI
Universidad La Gran Colombia
BUMBA
HISTÓRIA
• Impressionou-o também a beleza e
ousadia da fantasia do brincante
travestido em "mulher" do tuxaua
(chefe indígena).
•Esses fatos favorecem a percepção
diversidade da brincadeira já em seus
primórdios, e sugerem sua
disseminação simultânea em várias
províncias brasileiras na segunda
metade do século XIX
•A segunda referência data de 1859, e
vem de Manaus.
•A primeira referência escrita
conhecida à brincadeira do boi no
país data de 1840 e vem do Recife
um "cortejo pagão",
introduzido no seio de "festa
católica", em homenagem a
são Pedro e são Paulo.
A descrição destaca a dança
do boi com o pajé ao ritmo do
maracá, a "morte" do boi, os
"maravilhosos efeitos de luz"
provocados pelos archotes
durante a dança em volta do
boi "morto".
O personagem do padre
estava então proibido.
O viajante viu no Bumbá,
"com seus coros e saltos
cuidadosamente cadenciados,
algo atraente, algo de lídima
poesia selvagem".
ONDE E QUANDO
A cidade de Parintins tem
cerca de 42 mil
habitantes e o município,
do mesmo nome, cerca
de sessenta mil
•A região é cheia de
sítios arqueológicos
Parintins abriga,
entretanto, extraordinária
riqueza cultural. Sob esse
aspecto, destaca-se
como uma espécie de
capital no cenário local.
•A cidade é sede de ativa
diocese católica
Festival Folclórico de Parintins, é comemorado na última
semana de junho. O festival apresenta, nas noites de 28, 29
e 30 de junho, a competição entre os dois Bois-Bumbás
locais: o Boi Caprichoso e o Boi Garantido. O sucesso dessa
apresentação tornou o festival folclórico conhecido como o
Festival dos Bois-Bumbás
Promove também muitas festas,
entre as quais destacam-se a
romaria de Nossa Senhora do
Carmo, a padroeira da cidade,
entre os dias 6 e 16 de julho, e o
Festival Folclórico de Parintins
O QUE SE FAZ ?
No festival, Boi Caprichoso (azul) e Boi Garantido
(vermelho) revezam-se no Bumbódromo, nas
noites de 28, 29 e 30 de junho, em apresentações
que duram no máximo três horas. Cada Boi tem
cerca de 3.500 brincantes e, a cada noite, os
figurinos, alegorias e lendas se renovam. A
limitação da competição a dois oponentes tem
como contrapartida a repetição, e resultou na
elaborada sofisticação interna da apresentação. O
auto da morte e ressurreição do boi expandiu-se.
O Bumbá de Parintins abriu-se, incorporando em
sua narrativa o universo mítico regional, a
moderna bandeira ecológica, e elaborando um
novo indianismo.
COSTUMES E
TRADIÇÕESA eterna luta com o conquistador e opressor branco é o motivo
desta alegre e desenfreada festa que hoje atrai multidões, mas
que, como toda a história da conquista da América, guarda triste
memória.
No Bumbódromo, como é chamado o local do tradicional
namoro, o Garantido e o Caprichoso fazem parte das lendas, dos
costumes dos ribeirinhos e dos rituais indígenas de divulgação
da cultura local.
Este evento relembra as duras histórias de desigualdades entre
conquistadores e proprietários de terras e seus escravos negros
e índios.
Os trajes coloridos refletem as diferentes tradições e costumes
das tribos indígenas da Amazônia e
Os elaborados desenhos dos carros alegóricos incluem
personagens de mitos e lendas dos povos indígenas do Brasil.
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Boi bumba

  • 1. BOI Universidad La Gran Colombia BUMBA
  • 2. HISTÓRIA • Impressionou-o também a beleza e ousadia da fantasia do brincante travestido em "mulher" do tuxaua (chefe indígena). •Esses fatos favorecem a percepção diversidade da brincadeira já em seus primórdios, e sugerem sua disseminação simultânea em várias províncias brasileiras na segunda metade do século XIX •A segunda referência data de 1859, e vem de Manaus. •A primeira referência escrita conhecida à brincadeira do boi no país data de 1840 e vem do Recife um "cortejo pagão", introduzido no seio de "festa católica", em homenagem a são Pedro e são Paulo. A descrição destaca a dança do boi com o pajé ao ritmo do maracá, a "morte" do boi, os "maravilhosos efeitos de luz" provocados pelos archotes durante a dança em volta do boi "morto". O personagem do padre estava então proibido. O viajante viu no Bumbá, "com seus coros e saltos cuidadosamente cadenciados, algo atraente, algo de lídima poesia selvagem".
  • 3. ONDE E QUANDO A cidade de Parintins tem cerca de 42 mil habitantes e o município, do mesmo nome, cerca de sessenta mil •A região é cheia de sítios arqueológicos Parintins abriga, entretanto, extraordinária riqueza cultural. Sob esse aspecto, destaca-se como uma espécie de capital no cenário local. •A cidade é sede de ativa diocese católica Festival Folclórico de Parintins, é comemorado na última semana de junho. O festival apresenta, nas noites de 28, 29 e 30 de junho, a competição entre os dois Bois-Bumbás locais: o Boi Caprichoso e o Boi Garantido. O sucesso dessa apresentação tornou o festival folclórico conhecido como o Festival dos Bois-Bumbás Promove também muitas festas, entre as quais destacam-se a romaria de Nossa Senhora do Carmo, a padroeira da cidade, entre os dias 6 e 16 de julho, e o Festival Folclórico de Parintins
  • 4. O QUE SE FAZ ? No festival, Boi Caprichoso (azul) e Boi Garantido (vermelho) revezam-se no Bumbódromo, nas noites de 28, 29 e 30 de junho, em apresentações que duram no máximo três horas. Cada Boi tem cerca de 3.500 brincantes e, a cada noite, os figurinos, alegorias e lendas se renovam. A limitação da competição a dois oponentes tem como contrapartida a repetição, e resultou na elaborada sofisticação interna da apresentação. O auto da morte e ressurreição do boi expandiu-se. O Bumbá de Parintins abriu-se, incorporando em sua narrativa o universo mítico regional, a moderna bandeira ecológica, e elaborando um novo indianismo.
  • 5. COSTUMES E TRADIÇÕESA eterna luta com o conquistador e opressor branco é o motivo desta alegre e desenfreada festa que hoje atrai multidões, mas que, como toda a história da conquista da América, guarda triste memória. No Bumbódromo, como é chamado o local do tradicional namoro, o Garantido e o Caprichoso fazem parte das lendas, dos costumes dos ribeirinhos e dos rituais indígenas de divulgação da cultura local. Este evento relembra as duras histórias de desigualdades entre conquistadores e proprietários de terras e seus escravos negros e índios. Os trajes coloridos refletem as diferentes tradições e costumes das tribos indígenas da Amazônia e Os elaborados desenhos dos carros alegóricos incluem personagens de mitos e lendas dos povos indígenas do Brasil.
  • 6.