1. “Eu não estava sozinha na insanidade de um tor-
nado interno de sentimentos, estávamos juntos
nessa tempestade de areia que escorria com as
horas, de mãos dadas. Nós, contra a implacável
ampulheta do tempo.”
“Os beijos diziam o que as palavras ainda não ti-
nham coragem, o que fazíamos força para calar
num canto qualquer dentro da revolta química
que acontecia em nossa biologia. E os olhos...
Os olhos gritavam estas palavras escondidas,
como uma câmera interna que acusava nossa
culpa, perdiam-se na imensidão daquela imagem
em longos momentos de encontro.”
“Entre as brincadeiras, o intenso carinho que
crescia a cada riso calou as piadas e preencheu
de um silêncio muito mais significativo. Um
silêncio que traduzia o que não havia palavra
que pudesse fazê-lo.”
Carol Szabadkai
Brasileira, natural de Sorocaba, interior de São
Paulo. Passou a morar em Pécs, na Hungria,
depois de seguir o brilho de certos olhos cor
de mel. Formada em Publicidade e Propaganda,
com real experiência em ser mãe de dois meni-
nos com muita energia. Romântica compulsiva,
indiscutivelmente otimista, colecionadora de
sonhos, dona da mania de se descobrir escreven-
do e personagem principal desse romance que
a ensinou a comandar a própria história.
Autora do blog Carol Brasil/Hungria (http://
www.carolbrasilhungria.blogspot.com/), onde
se retrata em crônicas e reflexões e colunista no
blog Curta Crônicas.
Contato pelo e-mail:
carol.szabadkai@gmail.com
Imagine esperar pelo amor da sua vida e encontrá-lo em um
momento em que você está quase desistindo, depois de ter
tomado um banho de cerveja dentro de uma discoteca? Carol
passou por isso e, naquele instante, mesmo com a sua vida
revirada e suas certezas abaladas, ela decidiu arriscar, pois
seu coração batia forte por Zsombor, um rapaz húngaro, que
se encontrava no Brasil.
Grão de Areia é o tipo de livro que envolve, nos faz sonhar,
emociona com a delicadeza e simplicidade que a autora usa
para descrever seus sentimentos. Uma leitura que sibila entre
a agonia do nó na garganta e o suspiro de alívio quando ele
desata, que traz a esperança em cada linha e que nos deixa uma
lição de vida. Quando o destino une, não há acaso que mude.
Aryane Silva (autora de Reencontros)
9 788567 673103
ISBN 978-85-67673-10-3