O documento resume brevemente a história das guerras ao longo dos tempos, desde os conflitos entre indivíduos na pré-história até invasões e guerras modernas. Apresenta alguns exemplos históricos de invasões, como os egípcios na terra de Israel, os gregos comandados por Alexandre, o Grande, os romanos, árabes, turcos, portugueses, franceses, ingleses, holandeses, americanos, chineses, soviéticos e russos. Conclui que infelizmente os con
2. Abril de 2022
MEMÓRIAS DO PASSADO
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Guerras, um flagelo milenar
NOs conflitos entre os indivíduos fazem parte
da natureza humana desde os tempos primór-
dios: o indivíduo que tem ciúmes e mata o pró-
ximo, por um pedaço de terra, os jovens que
brigam por uma mulher e se matam, os irmãos
que se matam por questões de herança, os jo-
vens que matam para recuperar um telemóvel,
os adeptos de futebol, que competem para que-
rer ganhar a todo o custo, as tribos que se mas-
sacram para recuperar o gado e os alimentos,
os impérios que invadem continentes inteiros,
para recuperar recursos naturais , ou para
impor uma religião, uma ideologia política.
Aqui alguns exemplos historicos :
Na pré-história os egípcios invadiram a terra de
Israel, trouxeram de volta esse povo como es-
cravos;
No ano -330 aJC os gregos, com Alexandre o
Grande, empurraram a invasão de seu império
do Mediterrâneo para a Índia;
Os romanos invadiram e dominaram metade da
Europa, o Magrebe e o Oriente Médio, durante
600 anos;
Os árabes no ano 700 conquistaram o norte da
África e parte da Europa;
Os turcos em 1354 conquistaram a parte dos
Balcãs, norte da África e Oriente Médio;~
A partir de 1500 os portugueses invadiram parte
da África, a Espanha a América Latina;
A partir de 1600, a França, a Inglaterra, os Paí-
ses Baixos invadiram metade do mundo e man-
tiveram o controle por 400 anos;
Os americanos em 1800 invadiram o Texas, Ca-
lifórnia, Novo México;
Em 1945, os alemães invadiram a Europa Orien-
tal, o Japão o Sudeste Asiático;
A China invadiu o Tibete em 1950;
No passado recente os soviéticos invadem o
Afeganistão 1979;
Os americanos invadem o Iraque em 2003;
Os Russos invadem a Ucrânia em 2022;
Infelizmente, conflitos entre indivíduos, guerras
entre estados, potencias , economicas , milita-
res, demograficas continuarão até o fim dos
tempos.
Tudo isso por um motivo, pode ser resumido em
uma palavra: poseder
Possuir o que você não tem, e quer a todo
custo, aplicando a lei do mais forte.
Autoria de Acurcio Pinto de Sousa
3. Abril de 2022 - POESIA
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Autoria de Lusia Cardoso - 02/04/2022
I
Jeseus quando eresceu
começou a sua missão
a palavra do pai defendeu
na sua pregação
II
12 apostolos o seguiram
e o povo escutou
2 deles o trairam
arrependeu-se e se enforcou
III
Santanás o tentou
aparecem em forma humana
ele logo desconfiou
o diabo pensa que o engana
IV
Por calfás ele passou
disse sou filho de Deus
calfás não gostou
a pôncio pilatos foi levado
V
Calpa não encontraram
mas ouvi-lo era necessário
a condenação anunciaram
o seu caminho foi até ao calvário
VI
Jesus carrega a cruz
nos ombros e vai acaminhando
o povo o conduz
e também o vai ajudando
VII
Alivio ele sentiu
quando a mãe apareceu
grande amor nela viu
quando seu olhar ergueu
VIII
Apareceu no caminho
Cerineu que o ajudou
parecia um anjinho
que à beira dele chegou
Paixão de Cristo
CANTINHO DA POESIA
4. Abril de 2022 - POESIA
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Autoria de Lusia Cardoso - 02/04/2022
IX
Veio a Verónica também
Seu sangue do resto limpou
Continuou até mais além
e ver a onde ficou
X
É despojadas dos seus vestidos
repartidos entre eles
nunca tinham assistido
a um acto daqueles
XI
Foi pregado na Cruz
com muito crueldade
mas ele era Jesus
o rei da humanidade
XII
Descido foi Cruz
para os braços de sua mãe
com lágrimas beijou seu filho jesus
e sentiu alívio também
XIII
A mãe e as 3 Marias
o sepulcro guardaram
juntaram-se outros fizeram vigilias
e a ressurreição esperaram
XIV
No Sábado foi dado sinal
que jesus ressuscitava
nunca viram nada igual
abriu-se o sepulcro Jesus ao Céu se elevava
XV
Carreguemos a nossa cruz
com paciência e amor
pedir ajuda a Jesus
para lívio da nossa dor
Paixão de Cristo
Fotografias de António Teixeira
CANTINHO DA POESIA
5. Abril de 2021 - DESTAQUE
Caserna
Do Cimo do Lugar
Caserna
Do Cimo do Lugar
Dezembro de 2021 - ATUALIDADE
Fotografias de Carolina Dionísio, António Teixeira e Município de T.Moncorvo
Abril 2022
REPORTAGEM FOTOGRÁFICA
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6. Abril de 2022 - POESIA
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O felgar sempre foi no passado ,uma aldeia , onde a sua população , possuía a veia poética .
Gente humilde, simples , de condição modesta , mas com o gosto pela poesia . Esses felgarense , trans-
mitiam através dos versos, com palavras simples , a sua percepção da vida , nos mais vastos domínios :
vida social, infelicidades , tragédias , maleitas de amor ,etc .
Lembro-me , na minha infância ,que nas noites de inverno , nos longos serões , a volta da lareira ,comiam-
se , castanhas assados , e cozidas, e as gerações que nos precederam ( pais, avos ) , recitavam poemas
que nos aqueciam a alma . Infelizmente, a maioria desses poetas felgarenses, arquivavam os versos na sua
memoria ,recitavam-nos , mas não os transcreviam para livros ou cadernos. Uma grande parte , dessa ri-
queza cultural ,perdeu-se . Hoje na época da informática , as gerações felgarense presentes ,deviam tentar
salvaguardar , e publicar , essa riqueza cultural dos nossos , antepassados . « Um povo que esquece o seu
passado , não tem futuro »
Eu publico aqui uns versos , escritos pela minha mãe ,( Zulmira da Conceição Pinto ) sobre a aldeia do Felgar
, e faço votos para que os felgarenses, recolham ,arquivem , e publiquem os versos das gerações que nos
precederam.
POESIA A MINHA ALDEIA
Versos da Autoria da minha mãe ( Zulmira Pinto)
Este povo do felgar faz inveja
A muita gente
Tem o cimo do lugar
Um transporte permanente
O felgar tem boa gente
São todos muito humanos
So que de pouco a pouco
Se instalaram alguns estranhos
Tem a praça da Censura
De velhas e meia idade
Então as de minissaia
Levam ali que contar
Poetas felgarenses
Autoria de Acurcio Pinto de Sousa e Zulmira da Conceição Pinto
Tem conegos e engenheiros
Médicos e advogados
Trolhas e alguns padeiros
também tem desempregados
Tem professores ,militares de carreira
Todos com categoria
Também tem uma enfermeira
E técnicos de radiologia
Também ca tinha dois padres
Mas desistiram de ser
Ambos jà estão casados
Pro céu da vida viver
Tem uma igreja tão linda
Onde todos vão rezar
Pedirem a Deus perdão
Por estarem sempre a falar
Também tem uma capela
Que està muito bem situada
Tem um escadario
Para ver a santa barbara
CANTINHO DA POESIA
7. Abril de 2022 - POESIA
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No lugar do espírito santo
Ainda tem outra capela
Alguns, por enquanto
La se vão ocupando dela
Tem o Bairro do Pombal
Onde fizeram um lar
Para o convívio dos velhos
Deste povo do Felgar
Tem uma escola importante
La no meio dos palheiros
Que da jeito aos pastores
Para de la fazerem lameiros
Tem o Bairro da Beleza
Esta muito bem situado
Ate davam para ministras
Ou secretarias de estado
Tem a Banda Musical
Que é muito encantadora
E o que tem mais importante
E só Nossa Senhora
Tem muita agua fresquinha
Nestas fontes a correr
Para dar a toda gente
Quem dela quizer beber
A muitas ruas na aldeia
Que esta tudo desabitado
Quase parece um terramoto
Ja do cicloro passado
Também tem quatro cafés
Para a malta enbebedar
Mas o destino para alguns
E terem que os fichar
Autoria de Acurcio Pinto de Sousa e Zulmira da Conceição Pinto
Também tem supermercados
Com tudo para comer
O bom frégés vai pagando
Mas o reles fica a dever
Tem um pronto a vestir
Para senhoras da alta roda
Porque para estes figorinos
Tem de andar sempre na
moda
Esta la em cima um bairro
novo
Situado no calvario
Tem la de tudo um pouco
Fazem la um bom diario
Tem o salão dos correios
É o que tem mais movimento
Onde tudo vai pagar
E receber o rendimento
É uma terra delicada
Tudo se fàz pois então
Ainda a dias ca se fez
A festa do tio joão
Teve bombo e guitarras
Um acordião bem tocado
Faziam trio de odemira
Era um conjunto engraçado
Também teve fogueteiro
Como não pudia faltar
E a banda de freguesia
Para a festinha animar
Também tinha quatro lagares
Para azeitona moer
Mas so jà trabalhão dois
Porque os outros acabaram por
morrer
Tinha do fabrica do pimento
vendia para portugal inteiro
Mas mudou a vida e o tempo
Acabou o pimenteiro
Avia também tecelagem
Para fazer cobertores
Mas após um acidente
Foi fechada com dores
Avia também moinhos
Onde moíam o pão
Percorriam as aldeias
Para recuperar o grão
Avia também oleiros
Mas ninguém quis aprender
Esta arte de pocareiros
O felgar deixou morrer
Havia tudo no felgar
Mas a vida era tão dura
Muitos tiveram que emigrar
Com dor e amargura
Este tempo acabou
Tudo mudou ,isso e certo
hoje a vida melhorou
mas o felgar ficou deserto
CANTINHO DA POESIA