2. Introdução
O complexo de salinas de Samouco apresenta-se como uma grande
área (360 hectares) que serve de alimentação, refúgio e nidificação
para milhares de aves, das quais se destacam espécies como a chilreta,
o pernilongo e o borrelho-de-coleira-interrompida, e localiza-se na
margem sul do estuário do Tejo.
Atualmente, as salinas de Samouco apresentam-se como o salgado com
a maior riqueza e abundância de aves durante o período de preia-mar
de todo o Tejo. Durante a visita verificámos a utilização das salinas, a
produção de sal e entrámos em contacto com as espécies de aves que
habitam nesta região.
3.
4. No decorrer da visita observámos as salinas, as
espécies de aves que nela habitam durante parte do
ano e provámos uma planta herbácea que está a ser
utlizada na alimentação, a salicórnia. Arrancámo-la
diretamente do solo e verificámos que tem um
sabor muito salgado. O guia da visita disse-nos que
esta planta está a ser usada cada vez mais na
alimentação, como tempero e complemento ao sal.
Durante a visita embalámos sal, que trouxemos
para usar nas nossas casas.
5. A proximidade à maior e mais importante zona
húmida de Portugal, o Estuário do Tejo, faz com que
as salinas constituam um ótimo local de abrigo para
muitas aves aquáticas, que durante as suas
migrações, encontram nos diferentes tanques, um
ótimo local para se alimentarem e repousarem. Já
na época de nidificação, as aves encontram
condições ideias para se reproduzirem.
6. Nas salinas pudemos observar a produção de sal
certificado, o qual é usado na alimentação, na
manutenção de piscinas e noutras utilizações do
dia-a-dia. O sal marinho é produzido de forma
artesanal em salinas centenárias.
A Flôr de Sal é recolhida de forma artesanal. Vimos
a sua recolha com objetos artesanais, efetuada por
trabalhadores da salina. A Flôr de Sal contém
componentes que enriquecem o seu paladar
relativamente a qualquer outro sal, nomeadamente
em saladas e grelhados.