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Resposta da Demanda
Workshop Infraestrutura Energia - Setor Elétrico e
Mecanismos de Resposta pela Demanda
Roberto Castro
Conselheiro de Administração
21/06/17
Agenda
Resposta da demanda
A CCEE
Conceituação do Gerenciamento pelo Lado da Demanda
Mecanismos de Resposta da Demanda
Geração Distribuída
Diagrama Esquemático
Modelo e Proposta
Conclusões
2
Agenda
Resposta da demanda
A CCEE
Conceituação do Gerenciamento pelo Lado da Demanda
Mecanismos de Resposta da Demanda
Geração Distribuída
Diagrama Esquemático
Modelo e Proposta
Conclusões
2
Resposta da Demanda
4
Conceituação do Gerenciamento pelo Lado da Demanda (GLD)
O objetivo é reduzir o consumo nos períodos críticos e deslocá-los para os
períodos de menor consumo
Gestão pelo Lado da
Demanda (GLD)
Eficiência Energética (EE)
Longo Prazo
Resposta da Demanda (RD)
Curto Prazo
Novos hábitos de consumo
Equipamentos mais eficientes
Alteração nos processos
produtivos
Envolvimento ativo e voluntário dos
consumidores em troca de benefícios
financeiros, via tarifa ou incentivos
Corte de carga
Postergação do consumo
Suprimento de Geração
Própria (GD, armazenamento
ou backup)
5
Mecanismos de Resposta da Demanda podem ser baseados em...
Preço/Tarifa Incentivo
Estabelecidos pelo Operador
Incentivo via crédito ou descontos
na conta
Ocorre quando o suprimento está
comprometido e/ou os preços
elevados
Pode ocorrer de forma
automatizada ou manual, após
aviso do Operador
Existência de contrato entre
consumidor e Operador
Penalidades podem ser aplicadas
aos consumidores que
descumprirem os contratos
Consumidor define a alteração
do consumo, de forma
voluntária
Consumidor altera o consumo
de energia de acordo com
diferentes valores de tarifa ao
longo do dia (ex. ponta e fora
da ponta)
Incentivo à redução do
consumo nos horários de pico
e em condições críticas do
sistema
6
Mecanismos de Resposta da Demanda
Recurso Despachável
Confiabilidade
Programas Baseados
em Incentivo
Geração Distribuída
Recurso Não
Despachável
Tarifas Dinâmicas
Tarifa por Horário de
Uso
Tarifa de Ponta Crítica
Tarifa em Tempo Real
Programas Baseados
em Tarifa
Oferta da Redução de
Carga
Formação do Preço
Segurança
Energética
Eficiência Econômica
Mercado de Serviços
Ancilares
Regulação de
Frequência
Reserva Operativa
Capacidade
Controle Direto da
Carga
Carga Interruptível
Programas
Emergenciais
Mercado de
Capacidade
Tarifa por horário de Uso: precificação da energia no tempo (hora, dias e/ou períodos do ano)
Tarifa de Ponta Crítica: valor adicional que sobrepõe às outras tarifas em momento de contingência
Tarifa em tempo Real: o preço varia a cada hora ou a cada dia de antecedência
Bandeiras Tarifárias
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7
Brasil: Geração Distribuída
Decreto 5.163
Jul/2004
REN 482/2016
Abr/2012
Port. 538/2015
Dez/2015
Define a Geração
Distribuída
“... produção de energia
elétrica proveniente
de empreendimentos de
agentes concessionários,
permissionários ou
autorizados, conectados
diretamente no sistema
elétrico de distribuição do
comprador*”
Define e Estabelece condições para o
acesso de microgeração e
minigeração distribuída e o sistema
de compensação de energia elétrica
Microgeração: Sistemas de geração de
energia renovável ou cogeração qualificada
com potência superior a 75 kW
Minigeração: Sistemas de geração de
energia renovável ou cogeração qualificada
com potência superior a 75 kW e inferior a 5
MW ( limite de 3 MW para fonte hídrica)
* Exceto empreendimentos elétricos com capacidade instalada superior a 30 MW e térmico, inclusive de
cogeração, com eficiência inferior a 75%.
Pode ser definida como geração conectada diretamente à rede de distribuição
ou situada no próprio consumidor
Geração com base eólica, solar, biomassa, hidráulica e cogeração qualificada
REN 687/2015
Nov/2015
ProGD
Amplia ações de
estímulo à GD
Prevê estudo para
comercialização no ACL
Estabelece os Valores
de Referência
Específicos para
fotovoltaicas, cogeração
e gás
8
Brasil: Geração Distribuída em números
Fonte: ANEEL
(19/06/2017)
9
11.374Usinas cadastradas como
Geração Distribuída
130,3MW
De potência total
12.687Unidades consumidoras
que recebem os créditos
69%
14%
9%
8%
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Eólicas
8.981
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Resposta da Demanda: Diagrama Esquemático
Vendedores
Consumidores Livres/ Especiais,
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Distribuidores, Transmissores,
Geradores, Comercializadores
RESPOSTA DA DEMANDA A PREÇOS
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Serviços Prestados: Redução do Risco de
Déficit, Estabilização do Preço Spot, Menor
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Resposta da Demanda pode ser definida como um recurso virtual a ser negociado
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10
Proposta da CCEE para a Resposta da Demanda como Novo Negócio
Distribuidores e Transmissores necessitam manter a confiabilidade do sistema
de potência durante os períodos de pico de carga e em condições críticas de
operação
Geradores, Comercializadores e Consumidores enfrentam riscos financeiros
causados pela volatilidade do preço spot no mercado de energia
Uma forma inovadora para minimizar tais problemas é o
Programa de Resposta da Demanda
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em especial as mais caras e poluentes, em ocorrência de hidraulicidade crítica
ou problemas de segurança elétrica
11
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com Cargas Flexíveis e
Infraestrutura de
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Modelo de Resposta da Demanda
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Agregador de Carga /
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Operadores
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Fases de implantação
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participação
Verifica o seu cumprimento
Detalha interfaces,
procedimentos e
responsabilidades
Oferta da Redução
de Carga
Segurança Energética Preço
Capacidade
Serviços Ancilares
Opera o
Mercado
Opera o
Sistema
Centro de
Operações
de Resposta
da Demanda
*Necessário MME definir diretrizes e ANEEL regulamentar as Novas Regras 12
Impactos da Resposta da Demanda na Formação de Preço
Redução e maior estabilidade do CMO e
portanto, do PLD
Menor volatilidade do PLD e redução de
desembolso referente ao custo variável de
operação (parcela combustível) das Térmicas
Redução do risco de déficit ou elevação da
confiabilidade para as cargas estáticas, que não
têm como responder a preços, mas que são
beneficiadas com o corte voluntário de algumas
cargas seletivas
Redução de perdas elétricas e postergação de
investimentos na expansão da Distribuição e
Transmissão
13
Conclusões
14
É importante que se estabeleça
papéis e responsabilidades de cada
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15
Obrigado
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Roberto Castro
conselheiro
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Resposta da demanda - Workshop Infraestrutura Energia

  • 1. Resposta da Demanda Workshop Infraestrutura Energia - Setor Elétrico e Mecanismos de Resposta pela Demanda Roberto Castro Conselheiro de Administração 21/06/17
  • 2. Agenda Resposta da demanda A CCEE Conceituação do Gerenciamento pelo Lado da Demanda Mecanismos de Resposta da Demanda Geração Distribuída Diagrama Esquemático Modelo e Proposta Conclusões 2
  • 3. Agenda Resposta da demanda A CCEE Conceituação do Gerenciamento pelo Lado da Demanda Mecanismos de Resposta da Demanda Geração Distribuída Diagrama Esquemático Modelo e Proposta Conclusões 2
  • 5. Conceituação do Gerenciamento pelo Lado da Demanda (GLD) O objetivo é reduzir o consumo nos períodos críticos e deslocá-los para os períodos de menor consumo Gestão pelo Lado da Demanda (GLD) Eficiência Energética (EE) Longo Prazo Resposta da Demanda (RD) Curto Prazo Novos hábitos de consumo Equipamentos mais eficientes Alteração nos processos produtivos Envolvimento ativo e voluntário dos consumidores em troca de benefícios financeiros, via tarifa ou incentivos Corte de carga Postergação do consumo Suprimento de Geração Própria (GD, armazenamento ou backup) 5
  • 6. Mecanismos de Resposta da Demanda podem ser baseados em... Preço/Tarifa Incentivo Estabelecidos pelo Operador Incentivo via crédito ou descontos na conta Ocorre quando o suprimento está comprometido e/ou os preços elevados Pode ocorrer de forma automatizada ou manual, após aviso do Operador Existência de contrato entre consumidor e Operador Penalidades podem ser aplicadas aos consumidores que descumprirem os contratos Consumidor define a alteração do consumo, de forma voluntária Consumidor altera o consumo de energia de acordo com diferentes valores de tarifa ao longo do dia (ex. ponta e fora da ponta) Incentivo à redução do consumo nos horários de pico e em condições críticas do sistema 6
  • 7. Mecanismos de Resposta da Demanda Recurso Despachável Confiabilidade Programas Baseados em Incentivo Geração Distribuída Recurso Não Despachável Tarifas Dinâmicas Tarifa por Horário de Uso Tarifa de Ponta Crítica Tarifa em Tempo Real Programas Baseados em Tarifa Oferta da Redução de Carga Formação do Preço Segurança Energética Eficiência Econômica Mercado de Serviços Ancilares Regulação de Frequência Reserva Operativa Capacidade Controle Direto da Carga Carga Interruptível Programas Emergenciais Mercado de Capacidade Tarifa por horário de Uso: precificação da energia no tempo (hora, dias e/ou períodos do ano) Tarifa de Ponta Crítica: valor adicional que sobrepõe às outras tarifas em momento de contingência Tarifa em tempo Real: o preço varia a cada hora ou a cada dia de antecedência Bandeiras Tarifárias Tarifa Branca 7
  • 8. Brasil: Geração Distribuída Decreto 5.163 Jul/2004 REN 482/2016 Abr/2012 Port. 538/2015 Dez/2015 Define a Geração Distribuída “... produção de energia elétrica proveniente de empreendimentos de agentes concessionários, permissionários ou autorizados, conectados diretamente no sistema elétrico de distribuição do comprador*” Define e Estabelece condições para o acesso de microgeração e minigeração distribuída e o sistema de compensação de energia elétrica Microgeração: Sistemas de geração de energia renovável ou cogeração qualificada com potência superior a 75 kW Minigeração: Sistemas de geração de energia renovável ou cogeração qualificada com potência superior a 75 kW e inferior a 5 MW ( limite de 3 MW para fonte hídrica) * Exceto empreendimentos elétricos com capacidade instalada superior a 30 MW e térmico, inclusive de cogeração, com eficiência inferior a 75%. Pode ser definida como geração conectada diretamente à rede de distribuição ou situada no próprio consumidor Geração com base eólica, solar, biomassa, hidráulica e cogeração qualificada REN 687/2015 Nov/2015 ProGD Amplia ações de estímulo à GD Prevê estudo para comercialização no ACL Estabelece os Valores de Referência Específicos para fotovoltaicas, cogeração e gás 8
  • 9. Brasil: Geração Distribuída em números Fonte: ANEEL (19/06/2017) 9 11.374Usinas cadastradas como Geração Distribuída 130,3MW De potência total 12.687Unidades consumidoras que recebem os créditos 69% 14% 9% 8% Fotovoltaica Térmicas CGHs Eólicas 8.981 1.753 243 397 Residencial Comercial Industrial Outros
  • 10. Resposta da Demanda: Diagrama Esquemático Vendedores Consumidores Livres/ Especiais, Isolados ou Representados por Comercializadores/Varejistas Compradores Distribuidores, Transmissores, Geradores, Comercializadores RESPOSTA DA DEMANDA A PREÇOS Serviços Prestados: elétricos e energéticos Percentual dos benefícios oferecidos e devidamente qualificados e quantificados Definição do Conjunto de Cargas Seletivas aptas ao Programa de Resposta da Demanda a Preços Solução da modelagem das variáveis ELÉTRICAS (e.g., ANAREDE e NH2) Solução da modelagem das variáveis ENERGÉTICAS (e.g., NEWAVE e DECOMP) Qualificação e quantificação dos benefícios inerentes ao Programa de Resposta da Demanda a Preços Em termos percentuais (e.g. 20%), ou resultante de um processo de otimização Serviços Prestados: Redução de Perdas Elétricas e Afundamento de Tensão, Postergação da Expansão, Elevação da Confiabilidade Serviços Prestados: Redução do Risco de Déficit, Estabilização do Preço Spot, Menor ESS e Menor Emissão de Carbono Resposta da Demanda pode ser definida como um recurso virtual a ser negociado entre o primeiro grupo, de vendedores, e o segundo grupo, de compradores 10
  • 11. Proposta da CCEE para a Resposta da Demanda como Novo Negócio Distribuidores e Transmissores necessitam manter a confiabilidade do sistema de potência durante os períodos de pico de carga e em condições críticas de operação Geradores, Comercializadores e Consumidores enfrentam riscos financeiros causados pela volatilidade do preço spot no mercado de energia Uma forma inovadora para minimizar tais problemas é o Programa de Resposta da Demanda A lógica do Programa é evitar o despacho de um grande volume de térmicas, em especial as mais caras e poluentes, em ocorrência de hidraulicidade crítica ou problemas de segurança elétrica 11
  • 12. Estabelece processos com Cargas Flexíveis e Infraestrutura de Medição Modelo de Resposta da Demanda Consumidores Agregador de Carga / Comercializador Varejista Mecanismos de Mercado Operadores /Agentes Define Produtos e Fases de implantação Amplia o volume e promove a otimização da carga Define Regras de participação Verifica o seu cumprimento Detalha interfaces, procedimentos e responsabilidades Oferta da Redução de Carga Segurança Energética Preço Capacidade Serviços Ancilares Opera o Mercado Opera o Sistema Centro de Operações de Resposta da Demanda *Necessário MME definir diretrizes e ANEEL regulamentar as Novas Regras 12
  • 13. Impactos da Resposta da Demanda na Formação de Preço Redução e maior estabilidade do CMO e portanto, do PLD Menor volatilidade do PLD e redução de desembolso referente ao custo variável de operação (parcela combustível) das Térmicas Redução do risco de déficit ou elevação da confiabilidade para as cargas estáticas, que não têm como responder a preços, mas que são beneficiadas com o corte voluntário de algumas cargas seletivas Redução de perdas elétricas e postergação de investimentos na expansão da Distribuição e Transmissão 13
  • 15. É importante que se estabeleça papéis e responsabilidades de cada instituição, e seguramente a CCEE terá papel chave neste programa Conclusões sobre a Resposta da Demanda A participação ativa da Demanda, de forma voluntária e incentivada, é amplamente empregada nos mercados de energia de países desenvolvidos Há que se definir políticas e diretrizes para a implantação do programa de Resposta da Demanda no Brasil, que trará vantajosos benefícios na operação do mercado e do sistema 15