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INFORME COMPLEMENTAR
ANDRÉ PEPITONE DA NÓBREGA
DIRETOR - GERAL
Brasília, 04 de abril de 2019
SUMÁRIO
1) Informações Consolidadas de Tarifas
2) Tarifa Branca Tarifa Social de Energia
Elétrica - TFSEE
3) Bandeiras Tarifárias
4) CFURH
5) Leilões Designadas
6) Qualidade do Serviço
7) PLPT
8) Segurança de Barragens
9) Perdas Não Técnicas
10)Interligação Manaus – Boa Vista
11)Risco Hidrológico & GSF
12)P&D
13)Potencial Hidráulico
2 – TARIFA BRANCA
CONCEITO
O consumidor de baixa tensão (B1,B2 e B3) tem a possibilidade de pagar valores diferentes de tarifa em função da
hora e do dia da semana . Consumidores Baixa Renda e Iluminação Pública não são elegíveis.
ATUALMENTE: NOVOS CONSUMIDORES E CONSUMO > 250 KWH/MÊS
2 – TARIFA BRANCA
Prazos de Solicitação
1/1/2018 – novos consumidores e consumo > 500 kWh/mês;
1/1/2019 – novos consumidores e consumo > 250 kWh/mês;
1/1/2020 – todos.
Prazos de Atendimento
A distribuidora tem 30 dias para atender o pedido do consumidor;
O consumidor pode solicitar a qualquer tempo o retorno a tarifa convencional, a distribuidora
terá o prazo de 30 dias para atender o pedido.
Instalação do medidor
Os custos relativos ao medidor e à sua instalação são de responsabilidade da
distribuidora; eventuais custos para alterações no padrão de entrada da unidade
consumidora competem ao consumidor.
2 – TARIFA BRANCA
Fonte: ANEEL; 1 SGT, 2 SRD, 3 SRT, 4 ASD, 5 SCT
SITUAÇÃO ATUAL
3557 Consumidores com Tarifa Branca
1.685 residenciais, 52 rurais e 1.818 industriais/comerciais
Redução potencial
da fatura
deslocamento de todo o consumo
para o horário fora ponta
- 20%
Redução média da
fatura
Janeiro de 2019
- 6,16%
3 – TARIFA SOCIAL DE ENERGIA ELÉTRICA
Consumidores Residenciais Baixa Renda têm direito a descontos nas tarifas.
Quem tem direito?
• Famílias inscritas no Cadastro Único para Programas
Sociais do Governo Federal, com renda per capita
igual ou inferior a ½ salário mínimo.
• Quem recebe o Benefício de Prestação Continuada
da Assistência Social – BPC.
• Família inscrita no Cadastro Único com renda de 3
salários mínimos, que tenha portador de doença ou
deficiência que faça uso de equipamentos que
demandem uso continuado de energia.
Os descontos incidentes são calculados de
modo cumulativo
Parcela de Consumo Mensal ( PCM) DESCONTO
𝑷𝑪𝑴 <= 𝟑𝟎𝑲𝑾𝒉 65%
𝟑𝟎𝑲𝑾𝒉 < 𝑷𝑪𝑴 <= 𝟏𝟎𝟎 𝑲𝑾𝒉 40%
𝟏𝟎𝟎𝑲𝑾𝒉 < 𝑷𝑪𝑴 ≤ 𝟐𝟎𝟎 𝑲𝑾𝒉 10%
𝟐𝟎𝟎𝑲𝑾𝒉 < 𝑷𝑪𝑴 0%
3 – TARIFA SOCIAL DE ENERGIA ELÉTRICA
ESTADO
RESIDENCIAL
TOTAL
BAIXA RENDA
% BAIXA RENDA /
RESIDENCIAL
MA 2.099.996 650.065 30,96
PI 1.121.477 343.996 30,67
CE 2.792.255 809.309 28,98
SE 837.728 241.513 28,83
PB 1.359.607 389.385 28,64
PA 1.912.004 515.015 26,94
TO 488.086 119.138 24,41
PE 3.273.470 792.552 24,21
RN 1.265.835 292.185 23,08
BA 5.281.572 1.046.925 19,82
AC 209.546 35.940 17,15
AL 1.063.270 161.095 15,15
MS 834.852 118.724 14,22
AM 864.579 101.323 11,72
AP 181.474 21.062 11,61
MT 1.100.701 123.368 11,21
RO 458.874 44.024 9,59
RR 156.657 14.648 9,35
MG 7.239.025 645.707 8,92
PR 3.879.441 281.582 7,26
ES 1.288.917 91.189 7,07
RJ 6.063.874 329.931 5,44
GO 2.588.839 139.440 5,39
SP 18.747.435 1.004.023 5,36
RS 4.062.750 188.870 4,65
SC 2.537.631 40.983 1,62
DF 950.005 8.320 0,88
REGIÃO RESIDENCIAL TOTAL BAIXA RENDA
% BAIXA RENDA /
RESIDENCIAL
TOTAL BRASIL 72.659.900 8.550.312 11.76
Nordeste 19.095.210 4.727.025 24,76
Norte 4.271.220 851.150 19,93
Centro-Oeste 5.474.397 389.852 7,12
Sudeste 33.339.251 2.070.850 6,21
Sul 10.479.822 511.435 4,88
Participação
Baixa Renda
Fevereiro/19
11,7%
Consumo Médio
Fevereiro/19
121,66 MWh
Número de
consumidores
Fevereiro/19
8,5 mi
OBJETIVO
COM AS BANDEIRAS TARIFÁRIAS:
• Ameniza a defasagem entre o custo real e o repasse tarifário
• O consumidor tem informação mais precisa e transparente sobre o
custo real da energia elétrica
• O consumidor ganha um papel mais ativo na definição de sua conta
de energia e tem a oportunidade adaptar seu consumo, se assim
desejar
• Incentiva-se o uso racional e consciente da energia elétrica
Sinalizar aos consumidores as condições reais de geração de energia
elétrica no Sistema Interligado Nacional - SIN, podendo resultar na
cobrança de valor adicional à Tarifa de Energia - TE
CUSTOS COBERTOS NAS TARIFAS
Custo dos Contratos de Comercialização de Energia
no Ambiente Regulado por Disponibilidade (CCEAR-
D)
Resultado no Mercado de Curto Prazo - MCP
Risco Hidrológico das usinas contratadas em regime
de Cotas, Itaipu e Repactuadas
Encargo de Serviços do Sistema relativo ao
despacho de usinas fora da ordem de mérito e com
CVU acima do PLD máximo
Resultado da Conta de Energia de Reserva (CONER)
4 – BANDEIRA TARIFÁRIA
Vermelha 2
COR DA
BANDEIRA 2018 2019 (AP) VARIAÇÃO
Vermelha 1
Amarela
Verde
5,00
3,00
1,00
0,00
6,00
3,50
1,50
0,00
1,00
0,50
0,50
0,00
ADICIONAIS BANDEIRAS
2019
(R$ / 100kWh) - AP
5 – CFURH – COMPENSAÇÃO FINANCEIRA PELA UTILIZAÇÃO DE RECURSOS
HÍDRICOS
Os Estados e Municípios produtores de energia
hidrelétrica são compensados pela utilização dos
recursos hídricos.
117 empresas pagadoras
190 UHE’s pagadoras
200 reservatórios atingidos
1,25 bilhão de arrecadação para
22 estados e 707 municípios
29% 28% 27% 26% 25% 25% 25% 24% 24% 24% 24% 24% 23% 23% 22% 22% 21% 21% 21% 21% 20% 20% 19% 19%
16% 16% 15%
MA PA RJ DF PB PI PR AL CE GO RS TO MG SE MS SC MT RR ES PE BA AC RN AP SP AM RO
CFURH PAGA AOS MUNICÍPIOS EM ANO 2018CFURH PAGA AOS ESTADO EM 2018
MUNICÍPIO RECEBEDOR VALOR (R$)
PIMENTA BUENO (RO) 960.394,07
PORTO VELHO (RO) 80.595.926,48
ALTO PARAÍSO (RO) 66.478,71
CANDEIAS DO JAMARI (RO) 1.193.973,20
CUJUBIM (RO) 5.710,33
ITAPUÃ DO OESTE (RO) 648.971,76
TOTAL 83.471.454,55
5 – CFURH – COMPENSAÇÃO FINANCEIRA PELA UTILIZAÇÃO DE RECURSOS
HÍDRICOS
USINAS PAGADORAS VALOR ($)
JIRAU 27.104.604,51
RONDON II 645.927,82
SAMUEL 1.319.465,17
SANTO ANTÔNIO 28.769.062,79
TOTAL 57.839.060,29
6 - LEILÕES DESIGNADAS
DISTRIBUIDORA DATA LEILÃO VENCEDOR DESÁGIO
IMPACTO
TARIFÁRI
O
(5 anos)
REDUÇÃO
RGR
(25 anos)
BONUS
OUTORGA
AUMENTO DE
CAPITAL (R$)
INVESTS.
ESTIMADOS
CONTRATO
CONCESSÃO
RGR1
AMAZONAS ENERGIA 10/12/2018 Oliveira/ATEM 0% 0,00% 0 - 491.370.787,84 2,8 bi
1, de
11/04/2018
1.759.835.180,01
BOA VISTA2 30/08/2018 Oliveira/ATEM 0% 0,00% 0 - 175.999.185,71 212,3 mi
4, de
11/12/2018
349.375.653,27
CEA 388.324.361,13
CEAL3 28/12/2018 Equatorial
0%
(DI = 45,47%)
-2,14%2 -1,55% - 545.770.485,33 837,2 mi 631.932.824,15
CEPISA3 26/07/2018 Equatorial
119%
(DI = 61,31%)
-8% -4,50% 95.000.000,00 720.915.595,51 720 mi
1, de
18/10/2018
902.897.161,97
CERON 30/08/2018 Energisa 21% -1,81% -0,73% - 253.844.157,06 712 mi
2, de
30/10/2018
553.175.459,10
ELETROACRE 30/08/2018 Energisa 31% -3,43% -1,05% - 238.805.729,30 607 mi
3, de
7/12/2018
181.870.056,89
INFORMAÇÕES RESULTADOS DOS LEILÕES
1 EMPRÉSTIMOS EM VALROES NOMINAIS ATÉ DEZEMBRO/2018
2 ESTIMADO
6 - LEILÕES DESIGNADAS
FLEXIBILIZAÇÕES NOS CONTRATOS DE CONCESSÕES DAS EMPRESAS PRIVATIZADAS
Subcláusula quarta – Até o vigésimo quarto mês subsequente ao mês de assinatura do contrato de
concessão, a fiscalização exercida pela ANEEL terá o caráter orientativo e/ou determinativo, sem
aplicação de penalidades, exceto em caso de descumprimento de determinações feitas pela Diretoria
da ANEEL.
Subcláusula não impede a fiscalização da ANEEL, tão somente afasta a aplicação de penalidades
por um período de 24 meses. Essa flexibilização foi necessária para que o novo controlador tivesse
tempo para se adequar as exigências regulatórias, e para que ele não ficasse sujeito a penalidades
decorrentes de ações do controlador anterior.
SUBCLÁUSULA QUARTA DA CLÁUSULA VIGÉSIMA DO CONTRATO DE
CONCESSÃO.
6 - LEILÕES DESIGNADAS
FLEXIBILIZAÇÕES NOS CONTRATOS DE CONCESSÕES DAS EMPRESAS PRIVATIZADAS
Subcláusula primeira – A Distribuidora poderá destinar os recursos das compensações por violação
dos limites de qualidade, referentes à continuidade do serviço e às medidas amostrais do nível de
tensão em regime permanente, para a realização de investimentos na área de concessão, até o final
do quinto ano civil subsequente à data de assinatura do contrato de concessão.
Essa flexibilização se justifica pela necessidade de se investir elevados valores na concessão para
recuperar a qualidade do serviço. Relevante observar que os investimentos realizados com valores
de compensação são contabilizados como Obrigações Especiais, e, portanto, a distribuidora não
receberá a remuneração e o capital investimento.
SUBCLÁUSULA PRIMEIRA DA CLÁUSULA VIGÉSIMA DO CONTRATO DE CONCESSÃO.
7 - QUALIDADE DO SERVIÇO
Desempenho individual das distribuidoras melhorando a cada ano
DEC e FEC abaixo dos limites, com os melhores resultados históricos
Quantidade de interrupções está diminuindo:
Redução de 28% no FEC nos últimos 3 anos.
Duração total das interrupções está diminuindo:
Redução de 32% no DEC nos últimos 3 anos.
7 - QUALIDADE DO SERVIÇO
15,99 17,91 16,17 15,51 16,26 15,73 15,63 16,17 18,26 18,42 18,61 18,78 18,49 18,03 18,60
15,81 14,35 12,63
24,24
22,33 22,23
21,10 20,44 19,48 18,85 18,26 17,44 17,01 16,23 15,87 15,19 14,58 13,94 13,31 12,77 12,72
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
DEC Brasil
DEC Apurado DEC Limite
7 - QUALIDADE DO SERVIÇO
14,05 14,63
12,65 11,74 12,09 11,17 11,36 10,99 11,27 11,31 11,21 11,17 10,60 10,08 9,86 8,87 8,20 7,10
22,46
20,53
19,22
18,03 17,71 17,17 16,57 15,99 15,19 14,54 13,61 13,19 12,47 11,77 11,03 10,33 9,72 9,52
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
FEC Brasil
FEC Apurado FEC Limite
8 - PLPT
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XX
Universalização
Marco Legal - L. 10.438/2002
UNIVERSALIZAÇÃO
99,8% dos
domicílios
100,0% Área Urbana
98,2% Área Rural
Fonte: IEA – World Energy Outlook, 2017
86%
52%
99,8% 100%
82%
Developingcountries
Africa
Brazil
China
India
8 - PLPT
3,4 milhões de famílias atendidas
R$ 19,0 bilhões de investimentos
prorrogado até 2022
(DEC 9.357/2018)
Estados com demanda na área rural
AM, AC, AP, RO, PA, MA, PI, BA, GO, MT, MS
≈ 706,9 mil famílias a serem atendidas
R$ 12,5 bilhões (R$ 17,6 mil / ligação)
Estado universalizado
Programa Luz para Todos
Área Rural
Lei nº 12.334/2010
Estabelece a Política Nacional de Segurança de Barragens
Resolução Normativa nº 696/2015
Estabelece critérios para classificação, formulação do Plano de Segurança e
realização da Revisão Periódica de Segurança em barragens fiscalizadas pela
ANEEL
9 - SEGURANÇA DE BARRAGENS
DECRETO Nº 9.691, DE 25 DE JANEIRO DE 2019, CRIA O CONSELHO MINISTERIAL DE SUPERVISÃO DE
RESPOSTAA DESASTRE
Resolução nº 1, de 28 de janeiro de 2019
 Imediata fiscalização nas barragens possuidoras de "dano potencial associado alto" ou com "risco alto
 Atualização imediata dos Planos de Segurança de Barragem.
 Avaliação da necessidade de remoção de instalações de suporte aos empreendimentos localizados na área de influência
das barragens.
9 - SEGURANÇA DE BARRAGENS
673 UHEs
(890 barragens)
UHEs enquadradas na
Lei: 12.334/2010:
446 (616 barragens)
Obrigatoriedade de apresentar o PSB
Fiscalização in loco
UHEs com DPA/
Risco Alto:
335 (528 barragens)
797 CGH
Cadastradas no RCG
113 CGH
Se enquadram na Lei
USINAS
HIDRELÉTRIC
AS
ABARCADAS
PELA LEI DE
SEGURANÇA
DE
BARRAGENS
E PELO
DECRETO N.
9.691/2019
9 - SEGURANÇA DE BARRAGENS
MODELO DE FISCALIZAÇÃO DA SEGURANÇA DE BARRAGENS
Monitoramento
Ações
Remotas
Ações
Presenciais
• Universo completo
• Base Indicadores
• Universo selecionado
• Base documental
• Universo Específico
• Base Inspeção
9 - SEGURANÇA DE BARRAGENS
Foco das Campanhas:
2016 – Entrega dos formulários para Primeiro Ciclo de Classificação
2017 – Coerência das declarações e Condições de conservação
2018 – Elaboração do Plano de Segurança de Barragens
2016
2017
2018
MONITORAMENTO AÇÃO À DISTÂNCIA AÇÃO DE CAMPO
715
698
673
60
63
132
60
30
32
NÚMEROS DAS CAMPANHAS DE
FISCALIZAÇÃO
142 UHE até maio
193 UHE entre maio e dezembro
Em 2019
• ANEEL – 28 servidores
• Agências Estaduais:
AGERGS (RS) / AGR (GO) / AGER (MT) / AGEPAN (MS) /
ARSESP (SP)
• Apoio de empresas credenciadas:
24 técnicos
100% FISCALIZADAS,
com a inspeção “in loco” de
9 - SEGURANÇA DE BARRAGENS
NOS PRIMEIROS
45 DIAS
86USINAS HIDRELÉTRICAS
FISCALIZADAS
Agências Estaduais Conveniadas
A ANEEL não
faz Fiscalização
de Engenharia
AANEEL realiza
FISCALIZAÇÃO
REGULATÓRIA
ESCOPO DA FISCALIZAÇÃO
Avaliação dos
PSB e PAE
Verificação das
inspeções de
segurança
Verificação das
condições operativas e
estado de conservação
Reuniões com a
Defesa Civil dos
Municípios
9 - SEGURANÇA DE BARRAGENS
FOCO DA CAMPANHA DE SEGURANÇA DE BARRAGENS 2019
Atualização do PSB e PAE
Cumprimento de melhorias identificadas na Campanha 2018, se couber
Cumprimento das recomendações dos Relatórios de Inspeção
ART específica contendo a atividade “segurança da barragem”
Assinatura do Responsável Legal no PSB e PAE
PAE e articulação com Defesa Civil
Adequação do FSB 2018
9 - SEGURANÇA DE BARRAGENS
Matriz de Classificação da REN 696/2015, avalia dois aspectos das barragens
A. Categoria de Risco, que avalia a vulnerabilidade a
um acidente maciço. São avaliadas as
características técnicas (material de construção, tipo
de fundação, idade do barramento), o estado de
conservação (condições das estruturas, existência
de deformações ou deteriorações) e o Plano de
Segurança
B. Dano Potencial Amplo – DPA, que avalia os danos
que a barragem pode trazer para os elementos
localizados a jusante. São avaliados o volume total do
reservatório, a ocupação de vidas humanas à jusante,
existência de área de preservação ambiental e existência
de atividades econômicas.
A classificação final da barragem corresponde a avaliação conjugada das
matrizes relacionadas à A. Categoria de Risco e ao B. Dano Potencial Associado
CLASSIFICAÇÃO DE BARRAGENS – REN N° 696/2015
CLASSIFICAÇÃO DE BARRAGENS
10 – PERDAS NÃO TÉCNICAS
Resumo das premissas da metodologia de perdas não técnicas
• As concessionária possuem gestão das perdas não técnicas. Assim não é justo repassar aos
consumidores a parcela de perdas associada à ineficiência da concessionária
• Por outro lado, também é razoável supor que parcela das perdas não estão sobre a gestão da
concessionária, dado à ausência de poder de estado e a fatores socioeconômicos graves de cada
área de concessão.
• Assim, se observado que parte das perdas se dá em razão da ineficiência da própria distribuidora
no gerenciamento das perdas, a totalidade das perdas não é repassadas às tarifas
• Outra medida adotada no tratamento regulatório das perdas é criar mecanismos para que as
empresas reguladas se tornem mais eficientes no combate às perdas. (Análise de benchmarking)
• Por fim, é importante ressaltar que a exclusão total da cobertura tarifária para perdas resultaria em
um impacto muito elevado sobre os custos das empresas, dado a grande participação do furto de
energia nas despesas de algumas distribuidoras. A solução mais sensata, adotada pela ANEEL, é
de estabelecer uma redução gradativa do limite regulatório de perdas.
• Deve-se ainda ponderar que, como em qualquer atividade produtiva, uma parte dos custos
decorrentes de perdas é repassada ao preço final dos produtos.
10 – PERDAS NÃO TÉCNICAS
As perdas totais representaram 13,6% do mercado consumidor em
2017. Essas perdas equivalem ao consumo de energia elétrica das
regiões Norte e Centro-Oeste em 2016.
A figura abaixo apresenta a participação das
concessionárias em relação às perdas não
técnicas no Brasil em 2017.
10 – PERDAS NÃO TÉCNICAS
De 2008 a 2017, as perdas não técnicas reais
reduziram em 2,1 pontos percentuais. 628
710
900 921
1.703
1.590
1.165
1.454
1.791
1.180
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
A Figura abaixo apresenta os valores glosados pela
ANEEL nas tarifas dos consumidores, de 2008 a 2017,
em milhões de reais. Em 2017, os valores não
repassados foram de aproximadamente R$ 1,2 bi.
10 – PERDAS NÃO TÉCNICAS
Os patamares de perdas se diferenciam
bastante por região do Brasil
REGIÃO NORDESTE
REGIÃO NORTE
11 – INTERLIGAÇÃO MANAUS - BOA VISTA
• Contrato de Concessão no 3/2012: assinado em
25/1/2012, com a Transnorte Energia S.A. – TNE (51%
Alupar e 49% Eletronorte)
• Duração do contrato: 30 anos (3 anos de implantação
e 27 de amortização)
• Receita Anual Permitida – RAP: R$ 183 milhões
(preços de jan/19).
• Previsão de entrada em operação comercial:
25/1/2015
• Implantação paralisada em função da não emissão da
Licença de Instalação (LI) pelo IBAMA.
• Pleito da TNE para continuidade da concessão: RAP de
R$ 396 milhões.
Instalações (investimento de R$ 1 bilhão):
LT Eng. Lechuga (Manaus) – Equador – Boa Vista
(CD-715 km)
Ses Equador e Boa vista
(Compensador Estático – CER)
11 – INTERLIGAÇÃO MANAUS - BOA VISTA
PROCESSO PUNITIVO
Contrato assinado para
operação em 25/1/2015
* (Jan/2012)
CER em operação *
(Mai/2015)
Obras não
iniciadas **
Transnorte solicitou
rescisão amigável do
Contrato mediante
indenização (Ago/2015)
ANEEL recomendou ao
MME a rescisão
amigável sem
indenização (Dez/2016)
CONJUR/MME deu
parecer negativo a essa
rescisão
Processo punitivo de
falhas e transgressões
(Set/2018)
SANÇÕES ADMINISTRATIVAS:
Termo de Intimação relacionado à
recomendação de caducidade do
contrato (em fase final)
* Compensador Estático - CER previsto para 25/1/2014
** LT intercepta a Terra Indígena Waimiri/Atroari (planejamento); obras não iniciadas por falta de licença ambiental de instalação
11 – INTERLIGAÇÃO MANAUS - BOA VISTA
Em 2018 foram contabilizados 71 blecautes na área da
Boa Vista
Em 2019, houve 25 desligamentos na Interligação Brasil
– Venezuela
• Todos com origem na Venezuela
• 14 blecautes (56%)
Desde de 7 de março a operação está sendo realizada
sem a importação da energia da Venezuela
Sem o suprimento da Venezuela, o consumo diário de
óleo diesel passou de 500 mil litros por dia, para 1
milhão de litros por dia
O estoque de combustível mantido pela Boa Vista é de 8
dias (autonomia), sendo reposto por 84 carretas
O tempo médio de viagem Manaus - Boa Vista - Manaus
é de 12 horas
IMPORTAÇÃO DE ENERGIA DA
VENEZUELA
18 18 22 25
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15 14 16 20
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59
46
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57 61 63
111.8
-10
10
30
50
70
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110
130
Aug-17
Sep-17
Oct-17
Nov-17
Dec-17
Jan-18
Feb-18
Mar-18
Apr-18
May-18
Jun-18
Jul-18
Aug-18
Sep-18
Oct-18
Nov-18
Dec-18
Jan-19
Feb-19
Mar-19
R$Milhões
Evolução do Custo Total de Geração
REEMBOLSO MENSAL (COMPETÊNCIA)
CUSTO TOTAL DA GERAÇÃO (COMPETÊNCIA)
O Custo Total de Geração em mar/19 foi estimado
em R$ 111,7 milhões. O Reembolso da CCC
estimado para o mesmo mês é de R$ 79,9 milhões.
12 – RISCO HIDROLÓGICO E GSF
Questões regulatórias em discussão na ANEEL
GSF
Tratadas no
PL10.985/18
Ajuste no
MRE
Elegibilidade do deslocamento por razão elétrica
e importação
Efeitos de antecipação de Garantia Física
Atrasos de transmissão
Expurgos de indisponibilidade
Alocação dos vertimentos turbináveis
12 – RISCO HIDROLÓGICO E GSF
Ampliação do volume passível de ser
compensado (Encargo de Serviços do Sistema)
aos geradores hidrelétricos em razão de:
PL 10.985/18
• geração termelétrica para atendimento de restrições
elétricas
• Importação de energia elétrica
• Programas para incentivo de redução de carga para
consumidores
12 – RISCO HIDROLÓGICO E GSF
Compensação (extensão da outorga) aos geradores
hidrelétricos, na proporção da energia livremente
comercializada em decorrência de:
PL 10.985/18
• Antecipação de garantia física das
usinas estruturantes
• Restrições do escoamento da energia
passível de ser produzida nas usinas
estruturantes (Jirau, Santo Antônio e Belo
Monte);
13 – P&D e EE
ROL = R$ 215,04 bi 1% ROL = R$ 2,15 bi ROL(D) = R$ 139,78 bi => 65,6% (ROL)
R$ 660,4Mi
R$ 528,3Mi
0,5%
ROL
D
Total
EE
EE
P&D
R$ 1,49 bi
0,2% MME
0,4% FNDCT
R$ 597,7Mi
R$ 597,7Mi
R$ 298,8Mi
1%
ROL
G
1%
ROL
T
0,5%
ROL
D
Total
P&D
0,4%
1% ROL
Receita
Operacional
Líquida
0,1% PROCEL
0,4%
R$ 132,1Mi
(*) Valores de 2017.
AGENTES DO
SETOR ELÉTRICO
AGENTES DO
SETOR ELÉTRICO
Recursos Disponíveis em 2018
13 – P&D e EE
Investimentos nos últimos 10 anos
P&D Investimento Total: R$ 4,62 mi EE Investimento Total: R$ 4,59 mi
-
100.00
200.00
300.00
400.00
500.00
600.00
700.00
P&D Realizado
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017*
-
100.00
200.00
300.00
400.00
500.00
600.00
700.00
PEE Realizado
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017*
14 – POTENCIAL HIDRÁULICO
Até 50MW: 17.032 MW
Maior que 50MW: 55.205 MW
TOTAL: 72.237 MW
Fonte: ANEEL/SCG, em 14/1/2018
32.081 MW
Maior que 50 MW
(UHE) Eixos disponíveis
23.124 MW
Maior que 50 MW
(UHE) Em elaboração
6.884 MW
Até 50 MW
(PCH e UHEAUT) Eixo disponível
10.148 MW
Até 50 MW (PCH e UHEAUT)
Em elaboração, aguardando análise,
DRS emitido
14 – POTENCIAL HIDRÁULICO
Incentivo às políticas de
reservatórios de regularização
Necessidade de aproximação e
articulação com o setor ambiental
Discussão prévia da viabilidade ambiental de
uma usina já na etapa dos Estudos de
Inventário Hidrelétrico (Inventário Participativo)
DESAFIOS
ENDEREÇO: SGAN 603 Módulos I e J - Brasília/DF
CEP: 70830-110
TELEFONE GERAL: 061 2192 8620
OUVIDORIA SETORIAL:167 Brasília, 04 de abril de 2019
ANDRÉ PEPITONE DA NÓBREGA
DIRETOR - GERAL

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Relatório sobre qualidade do serviço, tarifas e investimentos no setor elétrico brasileiro

  • 1. INFORME COMPLEMENTAR ANDRÉ PEPITONE DA NÓBREGA DIRETOR - GERAL Brasília, 04 de abril de 2019
  • 2. SUMÁRIO 1) Informações Consolidadas de Tarifas 2) Tarifa Branca Tarifa Social de Energia Elétrica - TFSEE 3) Bandeiras Tarifárias 4) CFURH 5) Leilões Designadas 6) Qualidade do Serviço 7) PLPT 8) Segurança de Barragens 9) Perdas Não Técnicas 10)Interligação Manaus – Boa Vista 11)Risco Hidrológico & GSF 12)P&D 13)Potencial Hidráulico
  • 3. 2 – TARIFA BRANCA CONCEITO O consumidor de baixa tensão (B1,B2 e B3) tem a possibilidade de pagar valores diferentes de tarifa em função da hora e do dia da semana . Consumidores Baixa Renda e Iluminação Pública não são elegíveis. ATUALMENTE: NOVOS CONSUMIDORES E CONSUMO > 250 KWH/MÊS
  • 4. 2 – TARIFA BRANCA Prazos de Solicitação 1/1/2018 – novos consumidores e consumo > 500 kWh/mês; 1/1/2019 – novos consumidores e consumo > 250 kWh/mês; 1/1/2020 – todos. Prazos de Atendimento A distribuidora tem 30 dias para atender o pedido do consumidor; O consumidor pode solicitar a qualquer tempo o retorno a tarifa convencional, a distribuidora terá o prazo de 30 dias para atender o pedido. Instalação do medidor Os custos relativos ao medidor e à sua instalação são de responsabilidade da distribuidora; eventuais custos para alterações no padrão de entrada da unidade consumidora competem ao consumidor.
  • 5. 2 – TARIFA BRANCA Fonte: ANEEL; 1 SGT, 2 SRD, 3 SRT, 4 ASD, 5 SCT SITUAÇÃO ATUAL 3557 Consumidores com Tarifa Branca 1.685 residenciais, 52 rurais e 1.818 industriais/comerciais Redução potencial da fatura deslocamento de todo o consumo para o horário fora ponta - 20% Redução média da fatura Janeiro de 2019 - 6,16%
  • 6. 3 – TARIFA SOCIAL DE ENERGIA ELÉTRICA Consumidores Residenciais Baixa Renda têm direito a descontos nas tarifas. Quem tem direito? • Famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, com renda per capita igual ou inferior a ½ salário mínimo. • Quem recebe o Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social – BPC. • Família inscrita no Cadastro Único com renda de 3 salários mínimos, que tenha portador de doença ou deficiência que faça uso de equipamentos que demandem uso continuado de energia. Os descontos incidentes são calculados de modo cumulativo Parcela de Consumo Mensal ( PCM) DESCONTO 𝑷𝑪𝑴 <= 𝟑𝟎𝑲𝑾𝒉 65% 𝟑𝟎𝑲𝑾𝒉 < 𝑷𝑪𝑴 <= 𝟏𝟎𝟎 𝑲𝑾𝒉 40% 𝟏𝟎𝟎𝑲𝑾𝒉 < 𝑷𝑪𝑴 ≤ 𝟐𝟎𝟎 𝑲𝑾𝒉 10% 𝟐𝟎𝟎𝑲𝑾𝒉 < 𝑷𝑪𝑴 0%
  • 7. 3 – TARIFA SOCIAL DE ENERGIA ELÉTRICA ESTADO RESIDENCIAL TOTAL BAIXA RENDA % BAIXA RENDA / RESIDENCIAL MA 2.099.996 650.065 30,96 PI 1.121.477 343.996 30,67 CE 2.792.255 809.309 28,98 SE 837.728 241.513 28,83 PB 1.359.607 389.385 28,64 PA 1.912.004 515.015 26,94 TO 488.086 119.138 24,41 PE 3.273.470 792.552 24,21 RN 1.265.835 292.185 23,08 BA 5.281.572 1.046.925 19,82 AC 209.546 35.940 17,15 AL 1.063.270 161.095 15,15 MS 834.852 118.724 14,22 AM 864.579 101.323 11,72 AP 181.474 21.062 11,61 MT 1.100.701 123.368 11,21 RO 458.874 44.024 9,59 RR 156.657 14.648 9,35 MG 7.239.025 645.707 8,92 PR 3.879.441 281.582 7,26 ES 1.288.917 91.189 7,07 RJ 6.063.874 329.931 5,44 GO 2.588.839 139.440 5,39 SP 18.747.435 1.004.023 5,36 RS 4.062.750 188.870 4,65 SC 2.537.631 40.983 1,62 DF 950.005 8.320 0,88 REGIÃO RESIDENCIAL TOTAL BAIXA RENDA % BAIXA RENDA / RESIDENCIAL TOTAL BRASIL 72.659.900 8.550.312 11.76 Nordeste 19.095.210 4.727.025 24,76 Norte 4.271.220 851.150 19,93 Centro-Oeste 5.474.397 389.852 7,12 Sudeste 33.339.251 2.070.850 6,21 Sul 10.479.822 511.435 4,88 Participação Baixa Renda Fevereiro/19 11,7% Consumo Médio Fevereiro/19 121,66 MWh Número de consumidores Fevereiro/19 8,5 mi
  • 8. OBJETIVO COM AS BANDEIRAS TARIFÁRIAS: • Ameniza a defasagem entre o custo real e o repasse tarifário • O consumidor tem informação mais precisa e transparente sobre o custo real da energia elétrica • O consumidor ganha um papel mais ativo na definição de sua conta de energia e tem a oportunidade adaptar seu consumo, se assim desejar • Incentiva-se o uso racional e consciente da energia elétrica Sinalizar aos consumidores as condições reais de geração de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional - SIN, podendo resultar na cobrança de valor adicional à Tarifa de Energia - TE CUSTOS COBERTOS NAS TARIFAS Custo dos Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado por Disponibilidade (CCEAR- D) Resultado no Mercado de Curto Prazo - MCP Risco Hidrológico das usinas contratadas em regime de Cotas, Itaipu e Repactuadas Encargo de Serviços do Sistema relativo ao despacho de usinas fora da ordem de mérito e com CVU acima do PLD máximo Resultado da Conta de Energia de Reserva (CONER)
  • 9. 4 – BANDEIRA TARIFÁRIA Vermelha 2 COR DA BANDEIRA 2018 2019 (AP) VARIAÇÃO Vermelha 1 Amarela Verde 5,00 3,00 1,00 0,00 6,00 3,50 1,50 0,00 1,00 0,50 0,50 0,00 ADICIONAIS BANDEIRAS 2019 (R$ / 100kWh) - AP
  • 10. 5 – CFURH – COMPENSAÇÃO FINANCEIRA PELA UTILIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS Os Estados e Municípios produtores de energia hidrelétrica são compensados pela utilização dos recursos hídricos. 117 empresas pagadoras 190 UHE’s pagadoras 200 reservatórios atingidos 1,25 bilhão de arrecadação para 22 estados e 707 municípios 29% 28% 27% 26% 25% 25% 25% 24% 24% 24% 24% 24% 23% 23% 22% 22% 21% 21% 21% 21% 20% 20% 19% 19% 16% 16% 15% MA PA RJ DF PB PI PR AL CE GO RS TO MG SE MS SC MT RR ES PE BA AC RN AP SP AM RO
  • 11. CFURH PAGA AOS MUNICÍPIOS EM ANO 2018CFURH PAGA AOS ESTADO EM 2018 MUNICÍPIO RECEBEDOR VALOR (R$) PIMENTA BUENO (RO) 960.394,07 PORTO VELHO (RO) 80.595.926,48 ALTO PARAÍSO (RO) 66.478,71 CANDEIAS DO JAMARI (RO) 1.193.973,20 CUJUBIM (RO) 5.710,33 ITAPUÃ DO OESTE (RO) 648.971,76 TOTAL 83.471.454,55 5 – CFURH – COMPENSAÇÃO FINANCEIRA PELA UTILIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS USINAS PAGADORAS VALOR ($) JIRAU 27.104.604,51 RONDON II 645.927,82 SAMUEL 1.319.465,17 SANTO ANTÔNIO 28.769.062,79 TOTAL 57.839.060,29
  • 12. 6 - LEILÕES DESIGNADAS DISTRIBUIDORA DATA LEILÃO VENCEDOR DESÁGIO IMPACTO TARIFÁRI O (5 anos) REDUÇÃO RGR (25 anos) BONUS OUTORGA AUMENTO DE CAPITAL (R$) INVESTS. ESTIMADOS CONTRATO CONCESSÃO RGR1 AMAZONAS ENERGIA 10/12/2018 Oliveira/ATEM 0% 0,00% 0 - 491.370.787,84 2,8 bi 1, de 11/04/2018 1.759.835.180,01 BOA VISTA2 30/08/2018 Oliveira/ATEM 0% 0,00% 0 - 175.999.185,71 212,3 mi 4, de 11/12/2018 349.375.653,27 CEA 388.324.361,13 CEAL3 28/12/2018 Equatorial 0% (DI = 45,47%) -2,14%2 -1,55% - 545.770.485,33 837,2 mi 631.932.824,15 CEPISA3 26/07/2018 Equatorial 119% (DI = 61,31%) -8% -4,50% 95.000.000,00 720.915.595,51 720 mi 1, de 18/10/2018 902.897.161,97 CERON 30/08/2018 Energisa 21% -1,81% -0,73% - 253.844.157,06 712 mi 2, de 30/10/2018 553.175.459,10 ELETROACRE 30/08/2018 Energisa 31% -3,43% -1,05% - 238.805.729,30 607 mi 3, de 7/12/2018 181.870.056,89 INFORMAÇÕES RESULTADOS DOS LEILÕES 1 EMPRÉSTIMOS EM VALROES NOMINAIS ATÉ DEZEMBRO/2018 2 ESTIMADO
  • 13. 6 - LEILÕES DESIGNADAS FLEXIBILIZAÇÕES NOS CONTRATOS DE CONCESSÕES DAS EMPRESAS PRIVATIZADAS Subcláusula quarta – Até o vigésimo quarto mês subsequente ao mês de assinatura do contrato de concessão, a fiscalização exercida pela ANEEL terá o caráter orientativo e/ou determinativo, sem aplicação de penalidades, exceto em caso de descumprimento de determinações feitas pela Diretoria da ANEEL. Subcláusula não impede a fiscalização da ANEEL, tão somente afasta a aplicação de penalidades por um período de 24 meses. Essa flexibilização foi necessária para que o novo controlador tivesse tempo para se adequar as exigências regulatórias, e para que ele não ficasse sujeito a penalidades decorrentes de ações do controlador anterior. SUBCLÁUSULA QUARTA DA CLÁUSULA VIGÉSIMA DO CONTRATO DE CONCESSÃO.
  • 14. 6 - LEILÕES DESIGNADAS FLEXIBILIZAÇÕES NOS CONTRATOS DE CONCESSÕES DAS EMPRESAS PRIVATIZADAS Subcláusula primeira – A Distribuidora poderá destinar os recursos das compensações por violação dos limites de qualidade, referentes à continuidade do serviço e às medidas amostrais do nível de tensão em regime permanente, para a realização de investimentos na área de concessão, até o final do quinto ano civil subsequente à data de assinatura do contrato de concessão. Essa flexibilização se justifica pela necessidade de se investir elevados valores na concessão para recuperar a qualidade do serviço. Relevante observar que os investimentos realizados com valores de compensação são contabilizados como Obrigações Especiais, e, portanto, a distribuidora não receberá a remuneração e o capital investimento. SUBCLÁUSULA PRIMEIRA DA CLÁUSULA VIGÉSIMA DO CONTRATO DE CONCESSÃO.
  • 15. 7 - QUALIDADE DO SERVIÇO Desempenho individual das distribuidoras melhorando a cada ano DEC e FEC abaixo dos limites, com os melhores resultados históricos Quantidade de interrupções está diminuindo: Redução de 28% no FEC nos últimos 3 anos. Duração total das interrupções está diminuindo: Redução de 32% no DEC nos últimos 3 anos.
  • 16. 7 - QUALIDADE DO SERVIÇO 15,99 17,91 16,17 15,51 16,26 15,73 15,63 16,17 18,26 18,42 18,61 18,78 18,49 18,03 18,60 15,81 14,35 12,63 24,24 22,33 22,23 21,10 20,44 19,48 18,85 18,26 17,44 17,01 16,23 15,87 15,19 14,58 13,94 13,31 12,77 12,72 0,00 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00 30,00 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 DEC Brasil DEC Apurado DEC Limite
  • 17. 7 - QUALIDADE DO SERVIÇO 14,05 14,63 12,65 11,74 12,09 11,17 11,36 10,99 11,27 11,31 11,21 11,17 10,60 10,08 9,86 8,87 8,20 7,10 22,46 20,53 19,22 18,03 17,71 17,17 16,57 15,99 15,19 14,54 13,61 13,19 12,47 11,77 11,03 10,33 9,72 9,52 0,00 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 FEC Brasil FEC Apurado FEC Limite
  • 18. 8 - PLPT XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XX Universalização Marco Legal - L. 10.438/2002 UNIVERSALIZAÇÃO 99,8% dos domicílios 100,0% Área Urbana 98,2% Área Rural Fonte: IEA – World Energy Outlook, 2017 86% 52% 99,8% 100% 82% Developingcountries Africa Brazil China India
  • 19. 8 - PLPT 3,4 milhões de famílias atendidas R$ 19,0 bilhões de investimentos prorrogado até 2022 (DEC 9.357/2018) Estados com demanda na área rural AM, AC, AP, RO, PA, MA, PI, BA, GO, MT, MS ≈ 706,9 mil famílias a serem atendidas R$ 12,5 bilhões (R$ 17,6 mil / ligação) Estado universalizado Programa Luz para Todos Área Rural
  • 20. Lei nº 12.334/2010 Estabelece a Política Nacional de Segurança de Barragens Resolução Normativa nº 696/2015 Estabelece critérios para classificação, formulação do Plano de Segurança e realização da Revisão Periódica de Segurança em barragens fiscalizadas pela ANEEL 9 - SEGURANÇA DE BARRAGENS DECRETO Nº 9.691, DE 25 DE JANEIRO DE 2019, CRIA O CONSELHO MINISTERIAL DE SUPERVISÃO DE RESPOSTAA DESASTRE Resolução nº 1, de 28 de janeiro de 2019  Imediata fiscalização nas barragens possuidoras de "dano potencial associado alto" ou com "risco alto  Atualização imediata dos Planos de Segurança de Barragem.  Avaliação da necessidade de remoção de instalações de suporte aos empreendimentos localizados na área de influência das barragens.
  • 21. 9 - SEGURANÇA DE BARRAGENS 673 UHEs (890 barragens) UHEs enquadradas na Lei: 12.334/2010: 446 (616 barragens) Obrigatoriedade de apresentar o PSB Fiscalização in loco UHEs com DPA/ Risco Alto: 335 (528 barragens) 797 CGH Cadastradas no RCG 113 CGH Se enquadram na Lei USINAS HIDRELÉTRIC AS ABARCADAS PELA LEI DE SEGURANÇA DE BARRAGENS E PELO DECRETO N. 9.691/2019
  • 22. 9 - SEGURANÇA DE BARRAGENS MODELO DE FISCALIZAÇÃO DA SEGURANÇA DE BARRAGENS Monitoramento Ações Remotas Ações Presenciais • Universo completo • Base Indicadores • Universo selecionado • Base documental • Universo Específico • Base Inspeção
  • 23. 9 - SEGURANÇA DE BARRAGENS Foco das Campanhas: 2016 – Entrega dos formulários para Primeiro Ciclo de Classificação 2017 – Coerência das declarações e Condições de conservação 2018 – Elaboração do Plano de Segurança de Barragens 2016 2017 2018 MONITORAMENTO AÇÃO À DISTÂNCIA AÇÃO DE CAMPO 715 698 673 60 63 132 60 30 32 NÚMEROS DAS CAMPANHAS DE FISCALIZAÇÃO
  • 24. 142 UHE até maio 193 UHE entre maio e dezembro Em 2019 • ANEEL – 28 servidores • Agências Estaduais: AGERGS (RS) / AGR (GO) / AGER (MT) / AGEPAN (MS) / ARSESP (SP) • Apoio de empresas credenciadas: 24 técnicos 100% FISCALIZADAS, com a inspeção “in loco” de 9 - SEGURANÇA DE BARRAGENS
  • 25. NOS PRIMEIROS 45 DIAS 86USINAS HIDRELÉTRICAS FISCALIZADAS Agências Estaduais Conveniadas
  • 26. A ANEEL não faz Fiscalização de Engenharia AANEEL realiza FISCALIZAÇÃO REGULATÓRIA
  • 27. ESCOPO DA FISCALIZAÇÃO Avaliação dos PSB e PAE Verificação das inspeções de segurança Verificação das condições operativas e estado de conservação Reuniões com a Defesa Civil dos Municípios 9 - SEGURANÇA DE BARRAGENS
  • 28. FOCO DA CAMPANHA DE SEGURANÇA DE BARRAGENS 2019 Atualização do PSB e PAE Cumprimento de melhorias identificadas na Campanha 2018, se couber Cumprimento das recomendações dos Relatórios de Inspeção ART específica contendo a atividade “segurança da barragem” Assinatura do Responsável Legal no PSB e PAE PAE e articulação com Defesa Civil Adequação do FSB 2018
  • 29. 9 - SEGURANÇA DE BARRAGENS Matriz de Classificação da REN 696/2015, avalia dois aspectos das barragens A. Categoria de Risco, que avalia a vulnerabilidade a um acidente maciço. São avaliadas as características técnicas (material de construção, tipo de fundação, idade do barramento), o estado de conservação (condições das estruturas, existência de deformações ou deteriorações) e o Plano de Segurança B. Dano Potencial Amplo – DPA, que avalia os danos que a barragem pode trazer para os elementos localizados a jusante. São avaliados o volume total do reservatório, a ocupação de vidas humanas à jusante, existência de área de preservação ambiental e existência de atividades econômicas. A classificação final da barragem corresponde a avaliação conjugada das matrizes relacionadas à A. Categoria de Risco e ao B. Dano Potencial Associado CLASSIFICAÇÃO DE BARRAGENS – REN N° 696/2015
  • 31. 10 – PERDAS NÃO TÉCNICAS Resumo das premissas da metodologia de perdas não técnicas • As concessionária possuem gestão das perdas não técnicas. Assim não é justo repassar aos consumidores a parcela de perdas associada à ineficiência da concessionária • Por outro lado, também é razoável supor que parcela das perdas não estão sobre a gestão da concessionária, dado à ausência de poder de estado e a fatores socioeconômicos graves de cada área de concessão. • Assim, se observado que parte das perdas se dá em razão da ineficiência da própria distribuidora no gerenciamento das perdas, a totalidade das perdas não é repassadas às tarifas • Outra medida adotada no tratamento regulatório das perdas é criar mecanismos para que as empresas reguladas se tornem mais eficientes no combate às perdas. (Análise de benchmarking) • Por fim, é importante ressaltar que a exclusão total da cobertura tarifária para perdas resultaria em um impacto muito elevado sobre os custos das empresas, dado a grande participação do furto de energia nas despesas de algumas distribuidoras. A solução mais sensata, adotada pela ANEEL, é de estabelecer uma redução gradativa do limite regulatório de perdas. • Deve-se ainda ponderar que, como em qualquer atividade produtiva, uma parte dos custos decorrentes de perdas é repassada ao preço final dos produtos.
  • 32. 10 – PERDAS NÃO TÉCNICAS As perdas totais representaram 13,6% do mercado consumidor em 2017. Essas perdas equivalem ao consumo de energia elétrica das regiões Norte e Centro-Oeste em 2016. A figura abaixo apresenta a participação das concessionárias em relação às perdas não técnicas no Brasil em 2017.
  • 33. 10 – PERDAS NÃO TÉCNICAS De 2008 a 2017, as perdas não técnicas reais reduziram em 2,1 pontos percentuais. 628 710 900 921 1.703 1.590 1.165 1.454 1.791 1.180 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 A Figura abaixo apresenta os valores glosados pela ANEEL nas tarifas dos consumidores, de 2008 a 2017, em milhões de reais. Em 2017, os valores não repassados foram de aproximadamente R$ 1,2 bi.
  • 34. 10 – PERDAS NÃO TÉCNICAS Os patamares de perdas se diferenciam bastante por região do Brasil REGIÃO NORDESTE REGIÃO NORTE
  • 35. 11 – INTERLIGAÇÃO MANAUS - BOA VISTA • Contrato de Concessão no 3/2012: assinado em 25/1/2012, com a Transnorte Energia S.A. – TNE (51% Alupar e 49% Eletronorte) • Duração do contrato: 30 anos (3 anos de implantação e 27 de amortização) • Receita Anual Permitida – RAP: R$ 183 milhões (preços de jan/19). • Previsão de entrada em operação comercial: 25/1/2015 • Implantação paralisada em função da não emissão da Licença de Instalação (LI) pelo IBAMA. • Pleito da TNE para continuidade da concessão: RAP de R$ 396 milhões. Instalações (investimento de R$ 1 bilhão): LT Eng. Lechuga (Manaus) – Equador – Boa Vista (CD-715 km) Ses Equador e Boa vista (Compensador Estático – CER)
  • 36. 11 – INTERLIGAÇÃO MANAUS - BOA VISTA PROCESSO PUNITIVO Contrato assinado para operação em 25/1/2015 * (Jan/2012) CER em operação * (Mai/2015) Obras não iniciadas ** Transnorte solicitou rescisão amigável do Contrato mediante indenização (Ago/2015) ANEEL recomendou ao MME a rescisão amigável sem indenização (Dez/2016) CONJUR/MME deu parecer negativo a essa rescisão Processo punitivo de falhas e transgressões (Set/2018) SANÇÕES ADMINISTRATIVAS: Termo de Intimação relacionado à recomendação de caducidade do contrato (em fase final) * Compensador Estático - CER previsto para 25/1/2014 ** LT intercepta a Terra Indígena Waimiri/Atroari (planejamento); obras não iniciadas por falta de licença ambiental de instalação
  • 37. 11 – INTERLIGAÇÃO MANAUS - BOA VISTA Em 2018 foram contabilizados 71 blecautes na área da Boa Vista Em 2019, houve 25 desligamentos na Interligação Brasil – Venezuela • Todos com origem na Venezuela • 14 blecautes (56%) Desde de 7 de março a operação está sendo realizada sem a importação da energia da Venezuela Sem o suprimento da Venezuela, o consumo diário de óleo diesel passou de 500 mil litros por dia, para 1 milhão de litros por dia O estoque de combustível mantido pela Boa Vista é de 8 dias (autonomia), sendo reposto por 84 carretas O tempo médio de viagem Manaus - Boa Vista - Manaus é de 12 horas IMPORTAÇÃO DE ENERGIA DA VENEZUELA 18 18 22 25 20 22 26 27 21 15 14 16 20 49 59 46 35 30 34 80 40 40 46 49 43 45 47 51 44 35 33 35 42 62 85 70 57 61 63 111.8 -10 10 30 50 70 90 110 130 Aug-17 Sep-17 Oct-17 Nov-17 Dec-17 Jan-18 Feb-18 Mar-18 Apr-18 May-18 Jun-18 Jul-18 Aug-18 Sep-18 Oct-18 Nov-18 Dec-18 Jan-19 Feb-19 Mar-19 R$Milhões Evolução do Custo Total de Geração REEMBOLSO MENSAL (COMPETÊNCIA) CUSTO TOTAL DA GERAÇÃO (COMPETÊNCIA) O Custo Total de Geração em mar/19 foi estimado em R$ 111,7 milhões. O Reembolso da CCC estimado para o mesmo mês é de R$ 79,9 milhões.
  • 38. 12 – RISCO HIDROLÓGICO E GSF Questões regulatórias em discussão na ANEEL GSF Tratadas no PL10.985/18 Ajuste no MRE Elegibilidade do deslocamento por razão elétrica e importação Efeitos de antecipação de Garantia Física Atrasos de transmissão Expurgos de indisponibilidade Alocação dos vertimentos turbináveis
  • 39. 12 – RISCO HIDROLÓGICO E GSF Ampliação do volume passível de ser compensado (Encargo de Serviços do Sistema) aos geradores hidrelétricos em razão de: PL 10.985/18 • geração termelétrica para atendimento de restrições elétricas • Importação de energia elétrica • Programas para incentivo de redução de carga para consumidores
  • 40. 12 – RISCO HIDROLÓGICO E GSF Compensação (extensão da outorga) aos geradores hidrelétricos, na proporção da energia livremente comercializada em decorrência de: PL 10.985/18 • Antecipação de garantia física das usinas estruturantes • Restrições do escoamento da energia passível de ser produzida nas usinas estruturantes (Jirau, Santo Antônio e Belo Monte);
  • 41. 13 – P&D e EE ROL = R$ 215,04 bi 1% ROL = R$ 2,15 bi ROL(D) = R$ 139,78 bi => 65,6% (ROL) R$ 660,4Mi R$ 528,3Mi 0,5% ROL D Total EE EE P&D R$ 1,49 bi 0,2% MME 0,4% FNDCT R$ 597,7Mi R$ 597,7Mi R$ 298,8Mi 1% ROL G 1% ROL T 0,5% ROL D Total P&D 0,4% 1% ROL Receita Operacional Líquida 0,1% PROCEL 0,4% R$ 132,1Mi (*) Valores de 2017. AGENTES DO SETOR ELÉTRICO AGENTES DO SETOR ELÉTRICO Recursos Disponíveis em 2018
  • 42. 13 – P&D e EE Investimentos nos últimos 10 anos P&D Investimento Total: R$ 4,62 mi EE Investimento Total: R$ 4,59 mi - 100.00 200.00 300.00 400.00 500.00 600.00 700.00 P&D Realizado 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017* - 100.00 200.00 300.00 400.00 500.00 600.00 700.00 PEE Realizado 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017*
  • 43. 14 – POTENCIAL HIDRÁULICO Até 50MW: 17.032 MW Maior que 50MW: 55.205 MW TOTAL: 72.237 MW Fonte: ANEEL/SCG, em 14/1/2018 32.081 MW Maior que 50 MW (UHE) Eixos disponíveis 23.124 MW Maior que 50 MW (UHE) Em elaboração 6.884 MW Até 50 MW (PCH e UHEAUT) Eixo disponível 10.148 MW Até 50 MW (PCH e UHEAUT) Em elaboração, aguardando análise, DRS emitido
  • 44. 14 – POTENCIAL HIDRÁULICO Incentivo às políticas de reservatórios de regularização Necessidade de aproximação e articulação com o setor ambiental Discussão prévia da viabilidade ambiental de uma usina já na etapa dos Estudos de Inventário Hidrelétrico (Inventário Participativo) DESAFIOS
  • 45. ENDEREÇO: SGAN 603 Módulos I e J - Brasília/DF CEP: 70830-110 TELEFONE GERAL: 061 2192 8620 OUVIDORIA SETORIAL:167 Brasília, 04 de abril de 2019 ANDRÉ PEPITONE DA NÓBREGA DIRETOR - GERAL