1) Roberto acorda em uma praia sem memória de como chegou lá e é confrontado por uma mulher armada com uma espingarda.
2) A mulher ameaça matar Roberto porque tem dúvidas sobre sua história, mas Roberto tenta desarmá-la para se defender.
3) Uma luta corporal se inicia entre os dois, mas Roberto é apunhalado por uma terceira pessoa e desmaia.
1. - Quem é você? – Gritou a pessoa, ainda distante, porém
com a espingarda apontada pra mim.
- Meu nome é Roberto – Respondi. Eu ainda não conseguia
vê-la direito. Pela voz, deduzi que fosse uma mulher.
Ela se aproximou, sem desapontar a arma. Era uma mulher
com cabelos castanhos e olhos verdes. Em seguida, perguntou:
- O quê você está fazendo aqui?
Demorei um pouco para responder. Não sabia por que
estava ali. Na verdade, eu não sabia nem onde estava.
- Responda – Apressou-me, com raiva.
- Bem... – Comecei – Não sei direito o que estou fazendo
aqui. Acordei, a pouco, nessa praia. Não me lembro de como vim.
Muito menos porque vim.
Ela parecera pensativa. Então, falou:
2. - Tenho dúvidas sobre o que você fala ser verdade. Não
posso correr riscos. É melhor te matar agora mesmo.
Espavori-me como quando o monstro me atacara. Porém,
dessa vez, eu tinha uma chance. Naquela distância, eu poderia
tentar desarma-la. Mas o risco de tomar um tiro ainda era grande.
- Por favor, não faça isso – Supliquei – Não sou uma ameaça
pra você. Só quero entender o que está acontecendo e voltar para
casa.
- Seus olhos parecem dizer a verdade. Mesmo assim, você
sofrerá menos morrendo agora.
Naquele momento, tive certeza de que atiraria. Logo,
levantei-me completamente e esmurrei a arma, fazendo a mulher
a soltar. Percebi a fúria em seus olhos.
Ela me chutou e, seguidamente, me socou o rosto. O golpe
foi exatamente onde o humanoide me arranhara. A dor se
exacerbou. Caí na areia, novamente.
Vendo-a tentar recuperar a espingarda, passei-lhe uma
rasteira. O medo de morrer superou a dor. Rastejei e pulei em
cima dela. Tentou me esbofetear, mas acertei um soco nela antes.
Achando que havia vencido, me preparei para dar o soco
final. Foi aí que alguém me apunhalou o ombro utilizando uma
adaga. Desmaiei.