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Bruna Nóbile Fracaro
Carolina Laurino Rossini
       Felipe Benvenutti
   Do ponto de vista fonético, em frases afirmativas, a
    presença ou não do verbo TO BE é quase imperceptível aos
    ouvidos do aluno principiante que está acostumado com a
    clara sinalização fonética da presença de qualquer verbo
    em português. Obviamente, a função gramatical de um
    verbo numa frase é preponderante. Portanto, se faltar
    onde deveria estar, ou se ocorrer quando não deveria, o
    erro é grosseiro.
O aluno com este tipo de dificuldade deve treinar o ouvido e a
pronúncia, até acostumar-se a perceber a grande diferença
funcional deste pequeno detalhe fonético.
   Em português, temos orações sem sujeito e orações cujo
    sujeito está oculto:

   (1)Está chovendo – oração se sujeito (fenômenos da natureza, passagem de
    tempo, verbo “haver” com sentido de “existir”)

   (2)Corro todos os dias para pegar o ônibus – sujeito oculto (implícito na
    oração devido à desinência verbal)

   Em inglês, isso não ocorre. Não podemos ocultar o sujeito
    da oração, simplesmente, ou retirá-lo dela.
   (3) It’s rainning.

   (4)*Is rainning.

   (5)Run every day to get the bus.
   No primeiro caso, a oração seria classificada como sem sujeito se
    estivéssemos analisando o português, pois indica fenômeno da
    natureza. É por esse motivo que os falantes de português
    apresentam dificuldade, quando começam a aprender a língua
    inglesa, em realizar sentenças como (3) da maneira correta.


   O que normalmente ocorre é a realização de sentenças como em
    (4), na tentativa de expressar o que se quer dizer em (3). A sentença
    (4), no entanto, não é boa em língua inglesa.


   No caso da sentença (5), ocorre algo curioso. Ao retirar o sujeito
    da frase, ela passa a existir no imperativo, atuando
    possivelmente como uma ordem. Isso acontece porque a
    desinência em inglês só difere em 3ª pessoa do singular.
   a)       Eu não tenho nenhuma dúvida.
   b)       Isso não me interessa nada.
   c)       Eu não vi ninguém.

   Nas frases anteriores, utilizam-se dois elementos negativos na mesma
    frase. O uso de duas formas de negação serve para reforçar a negativa.
    Quando o advérbio “não” surge em primeiro lugar, podem surgir
    pronomes indefinidos com sentido negativo em segundo lugar (nenhum,
    nada, ninguém…). Assim, qualquer uma das frases acima apresentadas
    está correta.
   Contudo, caso o pronome indefinido com sentido negativo surja
    no início da frase, não se deve usar o advérbio “não”. Exemplos:


   -   Ninguém te viu.
   - Nada me interessa.

   Em relação à frase da alínea a) podemos, ao invés do uso da
    dupla negativa, usar o “não” seguido de algum (alguma, alguns,
    algumas), desde que este apareça antes do substantivo.
    Exemplo:


   - Eu não tenho dúvida alguma.
   No português normalmente colocamos dupla-negações na mesma
    frase. Pronomes indefinidos como NADA, NENHUM, NINGUÉM,
    podem ser usados livremente em frases negativas. Isto em inglês é
    gramaticalmente incorreto. Exemplos:



   Não tem nada que eu possa fazer. - There's nothing I can do. /
    There isn't anything I can do.



   Eu não tenho nenhum problema. - I have no problems. / I don't have
    any problems.



   Não tem ninguém em casa. - There's nobody home. / There isn't
    anybody home.

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  • 1. Bruna Nóbile Fracaro Carolina Laurino Rossini Felipe Benvenutti
  • 2. Do ponto de vista fonético, em frases afirmativas, a presença ou não do verbo TO BE é quase imperceptível aos ouvidos do aluno principiante que está acostumado com a clara sinalização fonética da presença de qualquer verbo em português. Obviamente, a função gramatical de um verbo numa frase é preponderante. Portanto, se faltar onde deveria estar, ou se ocorrer quando não deveria, o erro é grosseiro.
  • 3. O aluno com este tipo de dificuldade deve treinar o ouvido e a pronúncia, até acostumar-se a perceber a grande diferença funcional deste pequeno detalhe fonético.
  • 4.
  • 5. Em português, temos orações sem sujeito e orações cujo sujeito está oculto:  (1)Está chovendo – oração se sujeito (fenômenos da natureza, passagem de tempo, verbo “haver” com sentido de “existir”)  (2)Corro todos os dias para pegar o ônibus – sujeito oculto (implícito na oração devido à desinência verbal)  Em inglês, isso não ocorre. Não podemos ocultar o sujeito da oração, simplesmente, ou retirá-lo dela.  (3) It’s rainning.  (4)*Is rainning.  (5)Run every day to get the bus.
  • 6. No primeiro caso, a oração seria classificada como sem sujeito se estivéssemos analisando o português, pois indica fenômeno da natureza. É por esse motivo que os falantes de português apresentam dificuldade, quando começam a aprender a língua inglesa, em realizar sentenças como (3) da maneira correta.  O que normalmente ocorre é a realização de sentenças como em (4), na tentativa de expressar o que se quer dizer em (3). A sentença (4), no entanto, não é boa em língua inglesa.  No caso da sentença (5), ocorre algo curioso. Ao retirar o sujeito da frase, ela passa a existir no imperativo, atuando possivelmente como uma ordem. Isso acontece porque a desinência em inglês só difere em 3ª pessoa do singular.
  • 7. a) Eu não tenho nenhuma dúvida.  b) Isso não me interessa nada.  c) Eu não vi ninguém.  Nas frases anteriores, utilizam-se dois elementos negativos na mesma frase. O uso de duas formas de negação serve para reforçar a negativa. Quando o advérbio “não” surge em primeiro lugar, podem surgir pronomes indefinidos com sentido negativo em segundo lugar (nenhum, nada, ninguém…). Assim, qualquer uma das frases acima apresentadas está correta.
  • 8. Contudo, caso o pronome indefinido com sentido negativo surja no início da frase, não se deve usar o advérbio “não”. Exemplos:  - Ninguém te viu.  - Nada me interessa.  Em relação à frase da alínea a) podemos, ao invés do uso da dupla negativa, usar o “não” seguido de algum (alguma, alguns, algumas), desde que este apareça antes do substantivo. Exemplo:  - Eu não tenho dúvida alguma.
  • 9. No português normalmente colocamos dupla-negações na mesma frase. Pronomes indefinidos como NADA, NENHUM, NINGUÉM, podem ser usados livremente em frases negativas. Isto em inglês é gramaticalmente incorreto. Exemplos:  Não tem nada que eu possa fazer. - There's nothing I can do. / There isn't anything I can do.  Eu não tenho nenhum problema. - I have no problems. / I don't have any problems.  Não tem ninguém em casa. - There's nobody home. / There isn't anybody home.