2. O que é?
• A palavra “astenosfera” vem de sthenos (frágil) e sfera (camada), recebendo essa
denominação devido ás ondas sísmicas diminuíram a sua velocidade ao longo desta
camada;
• Situa-se abaixo da litosfera, com uma profundidade que ronda os 350 km;
• É uma camada composta principalmente por materiais sólidos que estão sujeitos a
elevada pressão e calor, por isso se comporta de forma plástica;
• Esta camada tem inúmeras aplicações práticas no conhecimento de nosso planeta e na
geologia.
Astenosfera
3. Correntes de convecção
• O calor interno da Terra provoca correntes de convecção térmica na astenosfera, onde a
rocha é menos rígida, embora esteja no estado sólido.
• Estas correntes arrastam consigo a litosfera, estas forças acabam por partir a litosfera
em pedaços (placas litosféricas).
• Promove a renovação e a expansão do fundo do oceano, isso pois o movimento das
correntes move as placas em direções opostas, assim graças á abertura no rifte é
preenchido por novo basalto que se forma pela consolidação do magma que ascende da
astenosfera.
Correntes de convecção
4. Propriedades
• Alta viscosidade:
- É a camada rochosa com a maior taxa de viscosidade, embora o seu trabalho mecânico
seja a área mais frágil em comparação com as restantes.
• Densidade:
- Apresenta uma elevada densidade, razão pela qual seus minerais derretidos fluem de
forma perene.
• Temperatura:
- Têm temperaturas muito elevadas (superior a 1200º C), o que faz com que tenha
menor rigidez.
5. Zona de baixa velocidade
• Através do estudo das ondas sísmicas, sabe-se que a velocidade tende a aumentar em
profundidade. No entanto, a velocidade de propagação das ondas sísmicas diminui
consideravelmente na parte superior da astenosfera, que se designa por zona de baixa
velocidade. Assim, conclui-se que a astenosfera é menos rigída que a litosfera.
• As ondas sísmicas S continuam a propagar-se, motivo pelo qual não se pode afirmar
que esta seja uma camada no estado líquido.
• Admite-se, então, as rochas peridotíticas nesta camada se encontrem próximas do seu
ponto de fusão, podendo mesmo existir partes de rochas em fusão parcial, em resultado
da combinação dos valores de pressão e de temperatura ali presentes.
7. Isostasia
• Devido á sua profundidade está sujeita a temperaturas muito distintas e a ajustamentos
isostáticos, o que origina movimentos plásticos.
• Quando há um aumento local da temperatura e/ou uma diminuição da ação
compressiva da litosfera, pode dar-se uma fusão da substância vítrea, que será expelida
para a superfície através dos vulcões.
• O estado de equilíbrio chamado isostasia, que é obtido a partir das diferentes
densidades das zonas que compõem a superfície da Terra, e a deriva continental são
possíveis graças à existência da astenosfera, onde os movimentos são desenvolvidos
graças ás correntes de convecção.
8. Importância do estudo
• É crucial, pois podemos obter diversas informações sobre a estrutura
interna da Terra, tais como o estado físico, a propagação das ondas em
profundidade, pressão, entre outros.
• O estudo da sismologia na astenosfera, permitiu descobrir uma
descontinuidade entre os limites da litosfera e astenosfera, a
descontinuidade de Mohorovicic (Moho).
Estudo da astenosfera
através da sismologia