SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 13
Baixar para ler offline
Capítulo 12 - Microusinagem Mecânica
Usinagem para Engenharia
A.C. Araujo a
, A.L. Mougo b
e F.O. Campos c
.
a
araujo@insa-toulouse.fr, INSA-Toulouse, Institute Clément Ader, França
b
adriane.mougo@cefet-rj.br, CEFET/RJ, Rio de Janeiro, Brasil
c
fabio.campos@cefet-rj.br, CEFET/RJ, Rio de Janeiro, Brasil
Slides propostos
Setembro de 2020
Cap. 12 - Microusinagem Mecânica
Processos de microfabricação
Os processos de microfabricação são classificados de acordo com a forma de energia
utilizada (processos mecânicos, físicos, químicos e eletroquímicos)
A microusinagem mecânica se destaca pela possibilidade de fabricar estruturas com
geometrias complexas em 3D de todos os materiais.
O efeito de escala influencia a relação entre a cinemática do processo de
microusinagem e do processo de usinagem convencional.
1 12
Cap. 12 - Microusinagem Mecânica
Table 1: Características das escalas no processo de usinagem
Escala Nanométrica Micrométrica Milimétrica
Limites dimensionais 1 nm - 102 nm 1 µm - 102 µm 1 mm
(10−9m) (10−6m) (10−3m)
Característica Nanousinagem Microusinagem Macrousinagem
Área da seção transversal 1-105 µm2 1-105 µm2 1-105 µm2
Volume de remoção 10−3-102 µm3 10−3-10−2 µm3 10−3-10−2 µm3
Taxa de remoção do material 10−5-1µm3s−1 10−5-1mm3s−1 10−5-1cm3s−1
2 12
Cap. 12 - Microusinagem Mecânica
(a) Raio da aresta de corte (b) Ângulo de hélice (c) Raio de ponta
Figura 1: Geometria de uma microfresa de metal duro com diâmetro de 0,8 µm [Mougo 2016]1
1
MOUGO, A. L. - Microfresamento do aço superduplex: uma comparação mecanística com os aços inoxidáveis austenítico
e ferrítico para as forças de usinagem e avaliação da superfície usinada. Tese de Doutorado — COPPE/UFRJ, 2016.
3 12
Figura 2: Imagem das superfícies de saída e folga de uma microferramenta obtida através da técnica
de microscopia confocal para medida do raio da aresta de corte re [Oliveira 2012]
2
2
OLIVEIRA, F. B. - Estudo dos mecanismos governantes do efeito de escala na microusinagem. Dissertação de Mestrado —
Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", 2012.
4 12
3
Figura 3: Imagem das superfícies de saída e folga de uma ferramenta para fresamento (escala meso)
obtida através da técnica de IFM (Alicona) para medida do raio da aresta de corte re.
3
Imagem realizada no LABOMAP - ENSAM-Cluny - http://labomap.ensam.eu/
5 12
Efeito de escala na microusinagem
As principais influências do efeito de escala na microusinagem são:
(i) a ocorrência de ploughing (riscamento) abaixo da espessura mínima (hmin);
(ii) um maior valor relativo entre h e a recuperação elástica do material e
(iii) a relação entre h e o tamanho e direção dos grãos usinados.
Ferramenta
h hmin
g
ge
re
a
(a) Espessura mínima de corte e ploughing
Ferramenta
Recuperação
Elástica
g
ge
re
(b) Recuperação elástica
Figura 4: Mecanismo de corte na microusinagem [Araujo, Mougo e Campos 2020]
6 12
h < re o ângulo de saída efetivo passa a ser negativo (γef ), o que pode gerar esforços
excessivos durante o corte e diminuir a vida da ferramenta;
h << hmin a recuperação elástica da superfície é preponderante de acordo com as
propriedades do material da peça. Esta recuperação pode gerar uma superfície mais
rugosa ou ondulada, diferente da original.
Table 2: Relação da espessura mínima de corte hmin com re para alguns materiais metálicos
Autor hmin Material da peça
[Vogler, Devor e Kapoor 2003]4
0,2 e 0,3 re aço ferrítico e perlítico
[Kim, Mayor e Ni 2004] 5
0,3re latão
[Lai et al. 2008] 6
0,25 re cobre
4
VOGLER, M. P.; DEVOR, R. E.; KAPOOR, S. G. Microstructure-level force prediction model for micro-milling of
multi-phase materials. Journal of manufacturing science and engineering, v. 125, p. 202–209, 2003.
5
KIM, C.; MAYOR, J. R.; NI, J. A static model of chip formation in microscalle milling. Transaction of the ASME, v. 126, p.
710–718, 2004.
6
LAI, X. et al. Modelling and analysis of micro scale milling considering size effect, micro cutter edge radius and minimum
chip thickness. International Journal of Machine Tools and Manufacture, v. 48, p. 1–14, 2008
7 12
Microfresamento
fz x
Vf
θmin
θPf
θP
y
Figura 5: Ângulo mínimo θmin e
máximo θP f
0 < θP < θPi: Quando a fresa inicia o contato
com a peça até um ângulo de posição crítico
(θPi = θmin) sabe-se que h < hmin e isso favorece
a ocorrência do efeito ploughing;
θPi < θP < θPf : Após esta etapa tem-se
h > hmin, ocorre o corte por cisalhamento e a
formação de cavaco;
θPf < θP < 180o: Por último, quando o dente da
fresa atinge novamente a posição limite de
θpf = 180o − θmin, o mesmo fenômeno da
primeira etapa se repete.
8 12
Obtenção da recuperação elástica no ensaio de nanodureza
Figura 6: Ensaio de nanodureza
hre - altura da
recuperação elástica
hre = h ρre (1)
ρre =
Pmax
Shmax
(2)
9 12
Forças de microusinagem
Ferramenta
h hmin
g
ge
re
a
Ff1
Fc2 Ff2
Fc1
Figura 7: Forças na região terciária
[Araujo, Mougo e Campos 2020]
Adição de um novo termo devido a
influência da região terciária:
dFc = (Kch + Ke)db + (KpVp)db
Os valores de K podem ser utilizados
também como índice de usinabilidade
dos materiais e permite a compreensão
do processo de corte.
10 12
Rebarba no microfresamento
A rebarba aumenta quando fz<re devido ao efeito ploughing (apesar da rugosidade
usualmente diminuir).
Figura 8: Altura da rebarba de topo a partir do avanço da ferramenta 7
7
MOUGO, A. L. - Microfresamento do aço superduplex: uma comparação mecanística com os aços inoxidáveis austenítico
e ferrítico para as forças de usinagem e avaliação da superfície usinada. Tese de Doutorado — COPPE/UFRJ, 2016.
11 12
Cap. 12 - Microusinagem Mecânica
Máquinas-ferramenta para microusinagem
Maior precisão de posição: aproximadamente 0,1 µm nos eixos responsáveis pelo
avanço e em torno de 1 µm na direção da profundidade de corte;
A diferença entre o eixos de rotação e posicionamento do centro da ferramenta
(run-out) deve ser baixa (inferior à 1 µm).
Elevada rigidez estática e frequências naturais diferenciadas com características mais
finas e estáveis que os equipamentos de usinagem;
Estrutura com alta estabilidade térmica, pois alguns mícrons de dilatação térmica
podem refletir uma alteração dimensional relevante;
12 / 12

Mais conteúdo relacionado

Mais de Anna Carla Araujo

Cap04-Maquinas_ferramentas.pdf
Cap04-Maquinas_ferramentas.pdfCap04-Maquinas_ferramentas.pdf
Cap04-Maquinas_ferramentas.pdfAnna Carla Araujo
 
Cap05-Materiais-ferramentas.pdf
Cap05-Materiais-ferramentas.pdfCap05-Materiais-ferramentas.pdf
Cap05-Materiais-ferramentas.pdfAnna Carla Araujo
 
Usinagem_para_Engenharia_Resolucao_Exercicios - Cap02.pdf
Usinagem_para_Engenharia_Resolucao_Exercicios - Cap02.pdfUsinagem_para_Engenharia_Resolucao_Exercicios - Cap02.pdf
Usinagem_para_Engenharia_Resolucao_Exercicios - Cap02.pdfAnna Carla Araujo
 
Usinagem_para_Engenharia_Resolucao_Exercicios - Cap11.pdf
Usinagem_para_Engenharia_Resolucao_Exercicios - Cap11.pdfUsinagem_para_Engenharia_Resolucao_Exercicios - Cap11.pdf
Usinagem_para_Engenharia_Resolucao_Exercicios - Cap11.pdfAnna Carla Araujo
 
Usinagem_para_Engenharia_Resolucao_Exercicios - Cap04.pdf
Usinagem_para_Engenharia_Resolucao_Exercicios - Cap04.pdfUsinagem_para_Engenharia_Resolucao_Exercicios - Cap04.pdf
Usinagem_para_Engenharia_Resolucao_Exercicios - Cap04.pdfAnna Carla Araujo
 
Usinagem_para_Engenharia_Resolucao_Exercicios - Cap05.pdf
Usinagem_para_Engenharia_Resolucao_Exercicios - Cap05.pdfUsinagem_para_Engenharia_Resolucao_Exercicios - Cap05.pdf
Usinagem_para_Engenharia_Resolucao_Exercicios - Cap05.pdfAnna Carla Araujo
 

Mais de Anna Carla Araujo (15)

Cap10-Desgaste_vida.pdf
Cap10-Desgaste_vida.pdfCap10-Desgaste_vida.pdf
Cap10-Desgaste_vida.pdf
 
Cap11-Usinabilidade.pdf
Cap11-Usinabilidade.pdfCap11-Usinabilidade.pdf
Cap11-Usinabilidade.pdf
 
Cap08-Temperatura.pdf
Cap08-Temperatura.pdfCap08-Temperatura.pdf
Cap08-Temperatura.pdf
 
Cap13-Monitoramento.pdf
Cap13-Monitoramento.pdfCap13-Monitoramento.pdf
Cap13-Monitoramento.pdf
 
Cap07-Forca_potencia.pdf
Cap07-Forca_potencia.pdfCap07-Forca_potencia.pdf
Cap07-Forca_potencia.pdf
 
Cap01-Introducao.pdf
Cap01-Introducao.pdfCap01-Introducao.pdf
Cap01-Introducao.pdf
 
Cap04-Maquinas_ferramentas.pdf
Cap04-Maquinas_ferramentas.pdfCap04-Maquinas_ferramentas.pdf
Cap04-Maquinas_ferramentas.pdf
 
Cap06-Tensoes_mecanicas.pdf
Cap06-Tensoes_mecanicas.pdfCap06-Tensoes_mecanicas.pdf
Cap06-Tensoes_mecanicas.pdf
 
Cap03-Geomatria_cavaco.pdf
Cap03-Geomatria_cavaco.pdfCap03-Geomatria_cavaco.pdf
Cap03-Geomatria_cavaco.pdf
 
Cap02-Usin-convencional.pdf
Cap02-Usin-convencional.pdfCap02-Usin-convencional.pdf
Cap02-Usin-convencional.pdf
 
Cap05-Materiais-ferramentas.pdf
Cap05-Materiais-ferramentas.pdfCap05-Materiais-ferramentas.pdf
Cap05-Materiais-ferramentas.pdf
 
Usinagem_para_Engenharia_Resolucao_Exercicios - Cap02.pdf
Usinagem_para_Engenharia_Resolucao_Exercicios - Cap02.pdfUsinagem_para_Engenharia_Resolucao_Exercicios - Cap02.pdf
Usinagem_para_Engenharia_Resolucao_Exercicios - Cap02.pdf
 
Usinagem_para_Engenharia_Resolucao_Exercicios - Cap11.pdf
Usinagem_para_Engenharia_Resolucao_Exercicios - Cap11.pdfUsinagem_para_Engenharia_Resolucao_Exercicios - Cap11.pdf
Usinagem_para_Engenharia_Resolucao_Exercicios - Cap11.pdf
 
Usinagem_para_Engenharia_Resolucao_Exercicios - Cap04.pdf
Usinagem_para_Engenharia_Resolucao_Exercicios - Cap04.pdfUsinagem_para_Engenharia_Resolucao_Exercicios - Cap04.pdf
Usinagem_para_Engenharia_Resolucao_Exercicios - Cap04.pdf
 
Usinagem_para_Engenharia_Resolucao_Exercicios - Cap05.pdf
Usinagem_para_Engenharia_Resolucao_Exercicios - Cap05.pdfUsinagem_para_Engenharia_Resolucao_Exercicios - Cap05.pdf
Usinagem_para_Engenharia_Resolucao_Exercicios - Cap05.pdf
 

Cap12-Microusinagem.pdf

  • 1. Capítulo 12 - Microusinagem Mecânica Usinagem para Engenharia A.C. Araujo a , A.L. Mougo b e F.O. Campos c . a araujo@insa-toulouse.fr, INSA-Toulouse, Institute Clément Ader, França b adriane.mougo@cefet-rj.br, CEFET/RJ, Rio de Janeiro, Brasil c fabio.campos@cefet-rj.br, CEFET/RJ, Rio de Janeiro, Brasil Slides propostos Setembro de 2020
  • 2. Cap. 12 - Microusinagem Mecânica Processos de microfabricação Os processos de microfabricação são classificados de acordo com a forma de energia utilizada (processos mecânicos, físicos, químicos e eletroquímicos) A microusinagem mecânica se destaca pela possibilidade de fabricar estruturas com geometrias complexas em 3D de todos os materiais. O efeito de escala influencia a relação entre a cinemática do processo de microusinagem e do processo de usinagem convencional. 1 12
  • 3. Cap. 12 - Microusinagem Mecânica Table 1: Características das escalas no processo de usinagem Escala Nanométrica Micrométrica Milimétrica Limites dimensionais 1 nm - 102 nm 1 µm - 102 µm 1 mm (10−9m) (10−6m) (10−3m) Característica Nanousinagem Microusinagem Macrousinagem Área da seção transversal 1-105 µm2 1-105 µm2 1-105 µm2 Volume de remoção 10−3-102 µm3 10−3-10−2 µm3 10−3-10−2 µm3 Taxa de remoção do material 10−5-1µm3s−1 10−5-1mm3s−1 10−5-1cm3s−1 2 12
  • 4. Cap. 12 - Microusinagem Mecânica (a) Raio da aresta de corte (b) Ângulo de hélice (c) Raio de ponta Figura 1: Geometria de uma microfresa de metal duro com diâmetro de 0,8 µm [Mougo 2016]1 1 MOUGO, A. L. - Microfresamento do aço superduplex: uma comparação mecanística com os aços inoxidáveis austenítico e ferrítico para as forças de usinagem e avaliação da superfície usinada. Tese de Doutorado — COPPE/UFRJ, 2016. 3 12
  • 5. Figura 2: Imagem das superfícies de saída e folga de uma microferramenta obtida através da técnica de microscopia confocal para medida do raio da aresta de corte re [Oliveira 2012] 2 2 OLIVEIRA, F. B. - Estudo dos mecanismos governantes do efeito de escala na microusinagem. Dissertação de Mestrado — Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", 2012. 4 12
  • 6. 3 Figura 3: Imagem das superfícies de saída e folga de uma ferramenta para fresamento (escala meso) obtida através da técnica de IFM (Alicona) para medida do raio da aresta de corte re. 3 Imagem realizada no LABOMAP - ENSAM-Cluny - http://labomap.ensam.eu/ 5 12
  • 7. Efeito de escala na microusinagem As principais influências do efeito de escala na microusinagem são: (i) a ocorrência de ploughing (riscamento) abaixo da espessura mínima (hmin); (ii) um maior valor relativo entre h e a recuperação elástica do material e (iii) a relação entre h e o tamanho e direção dos grãos usinados. Ferramenta h hmin g ge re a (a) Espessura mínima de corte e ploughing Ferramenta Recuperação Elástica g ge re (b) Recuperação elástica Figura 4: Mecanismo de corte na microusinagem [Araujo, Mougo e Campos 2020] 6 12
  • 8. h < re o ângulo de saída efetivo passa a ser negativo (γef ), o que pode gerar esforços excessivos durante o corte e diminuir a vida da ferramenta; h << hmin a recuperação elástica da superfície é preponderante de acordo com as propriedades do material da peça. Esta recuperação pode gerar uma superfície mais rugosa ou ondulada, diferente da original. Table 2: Relação da espessura mínima de corte hmin com re para alguns materiais metálicos Autor hmin Material da peça [Vogler, Devor e Kapoor 2003]4 0,2 e 0,3 re aço ferrítico e perlítico [Kim, Mayor e Ni 2004] 5 0,3re latão [Lai et al. 2008] 6 0,25 re cobre 4 VOGLER, M. P.; DEVOR, R. E.; KAPOOR, S. G. Microstructure-level force prediction model for micro-milling of multi-phase materials. Journal of manufacturing science and engineering, v. 125, p. 202–209, 2003. 5 KIM, C.; MAYOR, J. R.; NI, J. A static model of chip formation in microscalle milling. Transaction of the ASME, v. 126, p. 710–718, 2004. 6 LAI, X. et al. Modelling and analysis of micro scale milling considering size effect, micro cutter edge radius and minimum chip thickness. International Journal of Machine Tools and Manufacture, v. 48, p. 1–14, 2008 7 12
  • 9. Microfresamento fz x Vf θmin θPf θP y Figura 5: Ângulo mínimo θmin e máximo θP f 0 < θP < θPi: Quando a fresa inicia o contato com a peça até um ângulo de posição crítico (θPi = θmin) sabe-se que h < hmin e isso favorece a ocorrência do efeito ploughing; θPi < θP < θPf : Após esta etapa tem-se h > hmin, ocorre o corte por cisalhamento e a formação de cavaco; θPf < θP < 180o: Por último, quando o dente da fresa atinge novamente a posição limite de θpf = 180o − θmin, o mesmo fenômeno da primeira etapa se repete. 8 12
  • 10. Obtenção da recuperação elástica no ensaio de nanodureza Figura 6: Ensaio de nanodureza hre - altura da recuperação elástica hre = h ρre (1) ρre = Pmax Shmax (2) 9 12
  • 11. Forças de microusinagem Ferramenta h hmin g ge re a Ff1 Fc2 Ff2 Fc1 Figura 7: Forças na região terciária [Araujo, Mougo e Campos 2020] Adição de um novo termo devido a influência da região terciária: dFc = (Kch + Ke)db + (KpVp)db Os valores de K podem ser utilizados também como índice de usinabilidade dos materiais e permite a compreensão do processo de corte. 10 12
  • 12. Rebarba no microfresamento A rebarba aumenta quando fz<re devido ao efeito ploughing (apesar da rugosidade usualmente diminuir). Figura 8: Altura da rebarba de topo a partir do avanço da ferramenta 7 7 MOUGO, A. L. - Microfresamento do aço superduplex: uma comparação mecanística com os aços inoxidáveis austenítico e ferrítico para as forças de usinagem e avaliação da superfície usinada. Tese de Doutorado — COPPE/UFRJ, 2016. 11 12
  • 13. Cap. 12 - Microusinagem Mecânica Máquinas-ferramenta para microusinagem Maior precisão de posição: aproximadamente 0,1 µm nos eixos responsáveis pelo avanço e em torno de 1 µm na direção da profundidade de corte; A diferença entre o eixos de rotação e posicionamento do centro da ferramenta (run-out) deve ser baixa (inferior à 1 µm). Elevada rigidez estática e frequências naturais diferenciadas com características mais finas e estáveis que os equipamentos de usinagem; Estrutura com alta estabilidade térmica, pois alguns mícrons de dilatação térmica podem refletir uma alteração dimensional relevante; 12 / 12