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Andréia Roma
Fundadora e Diretora de Projetos da Editora Leader. Acumula
mais de 10 anos de experiência no mercado comercial e editorial,
atuado nas áreas de criação, vendas e marketing.
Master Coach, Master em PNL , Mentora Editorial, com
certificações internacionais, Andreia é uma incansável buscadora
de conhecimento nas diferentes áreas do desenvolvimento
humano, como gestão de pessoas, gestão de risco, comunicação
verbal e não-verbal e mentoring.
Atualmente, além de conduzir a Editora Leader, dedica-se a
projetos que visam apoiar novos Escritores, Coaches, Empresários
e demais profissionais que desejam ampliar seus horizontes e
alçar voos mais altos em suas carreiras.
editorial
EXPEDIENTE
Diretora de projetos:
Andréia Roma
Edição e projeto gráfico:
Roberta Regato
Foto da capa:
Robson Regato
Revisão:
Miriam Franco Novaes
Diretor executivo:
Alessandro Roma
Gerente comercial:
Liliana Araujo Evangelista
C
ada vez mais presente no mercado
de trabalho, o Coaching vem
provocando uma verdadeira
revolução no modo como os
profissionais de diversas áreas
são percebidos dentro do ambiente corporativo.
Tendo como foco principal o indivíduo, a
abordagem do Coaching é sempre tratar questões
pertinentes a cada pessoa, isto é, o Coaching
tem um grande impacto no mercado de trabalho
por lidar com aspectos individuais que, uma vez
inseridos em um contexto coletivo, são capazes de
gerar transformações de sucesso.
Com colunas de profissionais Coaches
experientes no assunto, como Marcos Wunderlich,
presidente executivo do Instituto Holos, entre
muitos outros nomes de destaque na área de
Coaching e Gestão, esta primeira edição está
repleta de histórias de sucesso e valiosas lições de
vida.
Apresentamos um exemplo de superação
chamado Maria Goret Chagas, artista plástica,
escritora e palestrante motivacional que nunca
se deixou abater por limitações, e saudamos a
Programação Neurolinguística (PNL) em seus 40
anos atuando como ferramenta educacional e
transformacional do comportamento humano,
sendo capaz de nortear indivíduos rumo a
maiores e melhores conquistas ao longo de seus
caminhos.
E para parabenizar a PNL por tantos anos
de sucesso e realizações, contamos com uma
coluna mais do que especial de Deborah
Epelman, fundadora do PAHC – Sociedade
Brasileira de Programação em Autoconhecimento
e Comunicação -, com sua vasta formação
e experiência na área da Programação
Neurolinguística. Ela nos conta um pouco mais
sobre essa história e nos faz um convite para
conhecer novos dados sobre o assunto.
Nosso conteúdo inaugural também brinda
nossos leitores com uma coluna dedicada ao
planejamento financeiro, matéria especial para um
povo que não se deixa abater pelas condições que
são alheias a sua (força de) vontade. Rosângela
Muniz nos ajuda a refletir sobre a relação entre
finanças e valores reais. Mas isso não é tudo!
É apenas um convite para que vocês possam
abrir as portas para o mundo do Coaching, do
autoconhecimento e de uma vida mais plena.
Boa leitura!
Bem-vindos à
primeira edição
da Revista
Digital Leader
5
Revista Digital Leader
Venci o mundo! - Maria Goret Chagas.....................................................................................................6
E você? Vai correr, enfrentar ou se fingir de morto? - Jorge Penillo.................................................8
Mapeamento de perfis nas sucessões em empresas - Alexandre Prado....................................10
Ajustando as finanças e redescobrindo valores - Rosangela Muniz..................................................12
COACHING - Perguntas poderosas.......................................................................................14	
COACHING e o impacto no mercado de trabalho - Marcos Wunderlich...........................................16
Como as técnicas de Coaching podem alavancar as
vendas diante do mercado - Bethânia Brum.........................................................................................20
O seu diferencial no mercado de trabalho - Marco Túlio Costa..........................................................22
Conhecendo o eneagrama e sua aplicação no
mundo pessoal e profissional - Matoso Oliveira...................................................................................24
A comemoração dos 40 anos oficiais da PNL - Deborah Epelman....................................................26
Pressupostos da PNL...........................................................................................................29
O legado cultural como palestrante - Silvia Patriani.............................................................................30
Serviços oferecidos pela Editora Leader...............................................................................32
Catálogo de livros................................................................................................................34
Projetos para 2016..............................................................................................................35
Índice
76
Revista Digital Leader Editora Leader
superação
Venci o mundo!
MARIA GORET CHAGAS: artista plástica;
palestrante motivacional; escritora.
www.artgoretchagas.com
Quantas vezes no vazio da tela
nasce um poema, pinceladas de palavras
na descrição da arte
... enquanto a cor espera!
SER ...
O inconsciente!
É noite...
quero ser um pincel mágico,
contemporâneo.
Delinear, colorir com aguada.
A água que escorre, destino e resultado
da pintura...
Na tela - a alma translúcida, inquieta,
que dorme, que sonha.
Sonhos abstratos, reais,
surreais nada mais.
S
ou artista plástica! Pertenço à
Associação dos Pintores com a boca
e os pés pelo talento!
Deficiente física, diferenciada,
mas reconhecida no Brasil
e internacionalmente, digo isto não por
vaidade, mas com a vitória de uma luta, com a
determinação e visão prospectiva que ‘’ a arte é
meu ponto de equilíbrio’’.
Agora posso gritar:
Venci o mundo!
Hoje estou criando o meu amanhã.
Sim, sou reconhecida como profissional, o
dom dado por Deus e aprimorado pela vocação,
estudo e experiência conquistando espaço:
Segundo Bella Josef:
‘’A arte é um processo de recuperação do
instante de origem e a passagem para o mundo
da possibilidade.’’
Limitações a superar?
Esta é a autêntica riqueza da experiência
humana, só devemos trabalhar, crer e não
Desanimar jamais, equilibrar mente e coração,
no menor que seja, estimular e ser estimulado,
neuro plasticidade, superação, determinação,
resiliência estes são os grandes segredos do
sucesso e de tudo que seu coração deseja!
O sucesso que faz bem para a alma, pois não
é individual, mas plural...
Deus e o artista.
A obra...
Você!
O outro!
‘’ não é indiferente o que faças com tua vida.
Tua vida está exposta diante de possibilidades
a escolher. ‘’
Maria Goret Chagas
Silo
Nós, pintores / poetas, quando criamos uma
obra verbal ou visual, a palavra e a pincelada
pessoal é visível, mas a arte como um todo,
finalizada, reflete uma dimensão que ultrapassa o
individual e alcança o coletivo.
Somos visionários e esperamos isto de quem
faz releitura do poema e da tela, que tenham uma
ótica que vê além, nosso desejo, muitas vezes, é
de mudança individual e universal.
É que ela transcenda o tempo e o espaço, a
essência artística influenciando na essência
humana.
Mário de Andrade disse que Arte não é um
elemento vital, mas um elemento de Vida!
A imagem é criação pura do espírito, é forte,
possui poder emotivo e realidade poética.
É espontânea, reflete a calma ou a ansiedade
interior e, as vezes, é utópica.
Amo pintar flores, pois elas ressurgem de
terreno fértil à terreno árido, representam um
gesto de impotência diante de uma realidade de
‘’espinhos,’’ uma tentativa de suavizar caminhos,
proporcionar probabilidades diante do improvável
– metáfora da realidade!
O mundo artístico engrandece a Alma!
Nele compreendemos o que o ‘’pintor/poeta
quer, e sentimos aquilo que quisermos.’’
Literatura e Arte são desejos de imitar a vida –
sentimentos/ sensações/
sonhos/ anseios/ inspirações ideais e reais,
verbais e visuais.
A inspiração vem da alma, um risco, um
rabisco e no infinito o encontro da criação que sai
do coração antes de passar pela razão.
‘’ Tintas transformam – se em flores, palavras
em versos ‘
Somos como a gaivota uma imagem ilimitada
da liberdade .
Em Fernando Capello Gaivota ‘’Vê melhor a
gaivota que voa mais alto.’’
Na arte, é assim também como na vida, a
liberdade é a própria inspiração que supera limites
e realiza projetos!
98
Revista Digital Leader Editora Leader
carreira
E você?
Vai correr, enfrentar
ou se fingir de morto?
R
ecentemente tive a oportunidade de
conversar durante um almoço com
dois empresários e um professor. Em
nosso bate papo, falamos sobre a
nossas vidas e projetos pessoais.
O primeiro empresário que é meu amigo de
infância, comentou que as coisas não andavam
muito bem, os negócios já não eram como antes,
que devido a crise e os escândalos, estava apenas
esperando para ver no que ia dar tudo isso na
política.
O outro empresário que estava conosco a
mesa durante o almoço, comentou a mesma
coisa, que o mar não estava para peixe, e que a
crise o atingiu em cheio, também não se sentia
seguro para fazer qualquer investimento, muito
pelo contrário, já havia dispensado dezoito
funcionários em uma tacada só por esperar o pior
até o final do ano.
O professor que também que é um amigo
recente, pois nos conhecemos há apenas dois
meses, também comentou que estava esperando
o pior, e que durante suas aulas, quase todos os
dias os temas de debate com os alunos girava em
torno da crise e o afundamento econômico do
Brasil.
Desde criança, quando tinha o hábito de
assistir documentários da vida animal na televisão,
aprendi que os animais quando atacados por
predadores, tem a característica de imobilizar-se,
ou seja, fingir-se de morto como estratégia de
sobrevivência, correr ou enfrentar seu predador.
Pura questão de escolha estratégica.
Quando me perguntaram como as coisas
andavam para mim, respondi que não podia
reclamar de nada, afinal em seis meses havia
lançado meu livro, construído meu site, aberto
uma empresa, me tornado palestrante e ainda
atuava como instrutor de cursos sobre carreira
profissional. Tudo isso sem largar meu emprego
que mantenho por trinta anos como especialista
no setor elétrico.
Falei sobre meus projetos até os próximos
dois anos com muita naturalidade e segurança.
Então, os três me perguntaram se eu não
tinha percebido o tamanho da crise que o Brasil se
enfiou nos últimos seis meses.
De maneira muita tranquila, respondi que
havia percebido sim, mas não nos últimos seis
meses, mas nos últimos quarenta e quatro anos,
exatamente a idade que tenho.
Disse que desde pequeno minha mãe falava
da crise, da carestia que hoje chamam de inflação,
e do desemprego, esse discurso sempre foi
comum aos meus ouvidos.
O fato é que nasci em um país em crise, me
criei em um país em crise, portanto crise para
mim é sinônimo de Brasil, e te adianto isso
não é privilégio só nosso, todo país pobre vive
continuamente em crise, eu decidi enfrentar.
E você, vai correr, enfrentar ou se fingir de
morto?
O sucesso da sua carreira, do seu negócio e
da sua vida depende dessa decisão.
Jorge Penillo
Especialista em Sistemas Elétricos de
Potência, escritor e palestrante.
jorgepenillo@hotmail.com
Freepik.com
1110
Revista Digital Leader
liderança
U
ma das situações mais comuns
com as quais nos deparamos no
mundo corporativo é o surgimento
de eventos para os quais não nos
preparamos adequadamente. Para
muitos deles, realmente não temos muito a fazer.
Para outros, no entanto, é possível tomar certas
precauções e investir alguns recursos – tempo
e dinheiro, entre eles – para mitigar eventuais
resultados desagradáveis.
Um dos eventos muitas vezes previamente
conhecidos é a sucessão de líderes nas empresas.
As sucessões no mundo corporativo, cada
vez mais, têm margem de erro menor. Decisões
equivocadas podem consumir um tempo
precioso e altas somas de recursos humanos e
financeiros. A escolha errada do sucessor pode,
por exemplo, postergar em meses o início de
um novo projeto ou gerar efeitos danosos no
ambiente da empresa. A saída, então, é buscar,
através de abordagens e ferramentas específicas
para cada caso, antecipar resultados e identificar o
maior número de variáveis possível, assim como,
também, maximizar aqueles que sejam desejados.
Nesse processo pode ser complexa a
escolha do sucessor. Já é sabido que, cada vez
mais, os profissionais são promovidos por suas
experiências e suas competências técnicas
e dispensados pela falta ou insuficiência de
competências comportamentais. Por isso,
identificar previamente o perfil de quem
sucederá é importante antes de decidir se é ou
não adequado à função para a qual está sendo
considerado. Várias ferramentas são amplamente
utilizadas de forma a identificar o candidato certo
e a fim de mitigar o risco de uma escolha errada:
consultores especializados, entrevistas, dinâmicas,
avaliações e testes dos mais diversos (técnicos ou
não).
No entanto, há uma faceta de cada candidato
que nem sempre é a visível: sua personalidade.
Pessoas podem ser treinadas para adotar um ou
outro comportamento, agir desta ou daquela
forma em um contexto específico, mas sua
personalidade é algo mais profundo e complexo
de ser mapeado. Trata-se da natureza do
indivíduo! O fato é que, quão mais congruentes
forem os comportamentos do indivíduo com
os traços de sua personalidade, e ambos com o
perfil determinado pela empresa, melhor será sua
performance. Todos ganham nesse jogo!
Dentre as várias ferramentas utilizadas, a que
trago para os holofotes são os assessments, em
livre tradução, avaliação.
Assessments são ferramentas úteis ao
desenvolvimento pessoal e profissional na medida
em que permitem ao indivíduo entender traços
de sua personalidade, suas habilidades, suas
competências, seus aspectos fortes ou aqueles
que podem ser aperfeiçoados.
Basicamente, todas as ferramentas de
assessment seguem a mesma sistemática: o
indivíduo responde a um questionário online com
diversas perguntas sobre seu comportamento,
seus gostos, suas percepções e, a partir das suas
respostas, uma plataforma, eletronicamente,
determina seu perfil, indicando aspectos da
personalidade, competências, habilidades,
entre outros. Alguns são situacionais, outros
necessitam ser contextualizados; uns apresentam
recomendações para aperfeiçoamento, outros
levam o indivíduo à reflexão sobre o que pode ser
desenvolvido. Uns apresentam dados dispostos
de forma isolada, outros fornecem informações
analisadas de forma sistêmica.
Em minha abordagem como Coach e
consultor sou usuário contumaz do assessment
internacional PEAKS. Através dele pode-se
aferir, por exemplo, a aderência do perfil de
personalidade do candidato a sucessor ao que é
esperado pela empresa. O grau de assertividade é
altíssimo e a escolha do sucessor é muito eficaz.
Trata-se de colocar a pessoa certa no lugar
certo!
Mapeamento
de perfis nas
sucessões
em empresas Alexandre Prado
Coach, consultor e professor especialista
em desenvolvimento humano e orga-
nizacional, e é presidente da Núcleo
Expansão. Atuou por mais de 20 anos
como alto executivo em empresas nacio-
nais e multinacionais. Tem no currículo
pós-graduação em Administração Finan-
ceira, MBA em Mercados Financeiros,
mestrado em Economia e especializações
nos Estados Unidos e Inglaterra.
Editora Leader
1312
Revista Digital Leader Editora Leader
Ajustando
as finanças e
redescobrindo
valores
finanças
N
osso comportamento
centrado e detalhista
pode ser um ótimo
aliado na hora de
compor as nossas
finanças, ou também pode nos
direcionar para as pegadinhas do
consumo por impulso, afinal, somos
mulheres. Neste momento cheio de
incertezas econômicas, é preciso estar
atenta para avaliar muito bem como
vamos ajustar as nossas finanças. Sou
favorável a utilizar os nossos recursos de
forma ajustada e consciente, trabalhamos
muito e somos multifuncionais, nosso
comportamento também acaba
influenciando os nossos filhos e a nossa
família. Considero uma vida equilibrada
financeiramente quando somos capazes de
arcar com os nossos compromissos, guardar
uma reserva para situações emergenciais
e usufruir com lazer e atividades culturais.
Nossos recursos podem nos proporcionar
sim momentos felizes, contudo, é preciso
avaliar bem o presente e a nossa projeção
futura.
Já sabemos que estamos vivendo mais
e com maior qualidade de vida, portanto,
isto significa que devemos e podemos medir
melhor os nossos ganhos e os nossos gastos,
pois à nossa frente estão uma expectativa de
vida maior, as adversidades e inúmeras surpresas
econômicas que necessitam da nossa visão
feminina, amplamente voltada para acertar o
rumo de nossas finanças.
O nosso futuro requer um cuidado maior
nestes tempos de crise, já sabemos que a nossa
aposentadoria encontra-se incerta (modificações
nas leis, idade, recursos) e que temos longos anos
de trabalho pela frente. Diante desta realidade
então vamos valorizar os nossos ganhos e arrumar
as nossas finanças. Para organizar melhor os
nossos gastos, podemos rever as nossas atitudes
mais assertivas na vida.
Minha sugestão é direcionar um olhar crítico
e seguro para as nossas despesas, a fim de
possamos usufruir melhor ao longo de nossas
vidas, contemplando todas as áreas que mereçam
de fato um ajuste. Somos bombardeadas ao
consumo pelas redes sociais, idas ao shopping,
TPM, enfim, tudo nos leva a consumir e a gastar
de forma desenfreada, e eu o que tenho feito para
driblar estas armadilhas? A seguir alguns passos
que podem te ajudar:
$ Eleja as suas prioridades financeiras, fica
mais fácil realizar sonhos planejando melhor.
$ Faça uma lista com os seus 10 objetivos
anuais e separe aqueles que necessitam de
recursos financeiros para sua realização.
$ Converse em família sobre finanças,
principalmente com a participação dos filhos,
propondo ações de economia nas despesas
familiares.
$ Pergunte aos filhos quais são os seus
objetivos e os gastos envolvidos, família que
sonha unida trabalha comprometida para a
realização dos sonhos.
$ Não compre nada por impulso, avalie se
realmente você precisa comprar.
$ Evite levar na bolsa cartões de crédito e
dinheiro além da conta, defina antes de sair de
casa o seu objetivo, se vai passear não mude de
ideia no meio do percurso, isto irrita as pessoas
que nos acompanham e traz sérias consequências
para o nosso bolso.
$ Faça conta de seus gastos diversos, lazer,
compras, alimentação fora de casa, presentes,
porque normalmente estes gastos comprometem
o nosso orçamento sem percebermos.
$ Faça um levantamento de tudo o que você
tem: bolsas, sapatos, roupas e acessórios.
$ Identifique as peças que você não usou
durante os últimos 12 meses e sem medo algum
organize tudo, retire do armário e faça uma bela
doação, o que, além de muito prazeroso, abre
espaço para os objetos que realmente você usa.
$ Faça opção por um armário reduzido e
com locais definidos, não caia na tentação de se
expandir porque o closet novo oferece um espaço
maior, ocupe com objetos reciclados, organize
seus livros e abra espaços para a circulação de ar,
perceba que roupa guardada muito tempo não
tem um cheiro bom.
Podemos aproveitar todo este momento
de crise para uma profunda reflexão sobre
nossas atitudes em relação ao dinheiro, quando
compro menos e gasto menos contribuo para
uma sociedade mais sustentável e cuido melhor
do planeta, educo melhor os filhos, com uma
consciência de que nem tudo é gastar e valorizo
de maneira melhor a vida em família. Ultimamente
tenho aproveitado para cozinhar com a minha
filha e minha nora, percebi que ficamos muito
unidas e que também o nosso cardápio ficou mais
diversificado e saboroso, estamos apreciando
novos sabores e novas receitas e, é claro, toda
a família acaba ganhando. Com isso reduzimos
muito o desperdício e os momentos das refeições
ficaram mais surpreendentes e alegres.
A vida nos reserva excelentes momentos que
independem do nosso dinheiro, por ansiedade,
pressa, distração jogamos fora. Sempre que eu
digo isto me pedem exemplos, então, costumo
citar aqueles que me tocam o coração:
1. Uma frase de agradecimento pelo seu dia.
2. Um sorriso largo e um abraço apertado.
3. Dizer eu te amo para a sua família.
Ajustando
as finanças e
redescobrindo
valores
Rosangela Muniz
Rosangela Muniz: trinta anos de mercado em instituições financeiras, forma-
da em Marketing Estratégico, palestrante motivacional, cursos extracurricu-
lares de gestão e liderança, oratória, teatro, escuta, qualidade de crédito e
finanças, é consultora na empresa RDS Consultoria.
rl-muniz@uol.com.br / rdsconsultoria@rededosabor.com.br
Possui 30 anos de mercado,
em instituições financeiras,
formada em Marketing
Estratégico, palestrante
motivacional, cursos
extracurriculares de gestão
e liderança, oratória, teatro,
escuta, qualidade de crédito
e finanças, é consultora na
empresa RDS Consultoria.
15
Revista Digital Leader Editora Leader
14 coaching
erguntas
oderosas
Reserve um tempo para essas questões.
Responda em voz alta.
Ouça você mesmo.
Depois, escreva suas respostas.
Guarde, se possível, em algum lugar que seja visível ou de fácil acesso.
Leia as respostas com frequência... perceba se está seguindo o que foi
escrito e mude o que julgar necessário.
P Você está no caminho para
atingir essas metas?
Não?
O que está impedindo?
O que você
pode fazer para
transformar uma
vivência negativa
em aprendizado?
Quais são suas metas
para os próximos 5 anos?
Sim?
Qual caminho escolheu?
Reflita!
Lembre-se sempre: Não existe resposta certa ou errada.
Você escolhe o caminho que deve seguir.
17
Revista Digital Leader Editora Leader
16 coaching
B
om, o que eu faço há 15 anos, desde
que se iniciou o Coaching no Brasil,
é a Formação de Profissionais em
Coaching e Mentoring.
Porém, desde o final da década de
80 até pouco mais da segunda metade dos anos
90, eu já ministrava cursos de Desenvolvimento
Humano e Formação de Consultores de Pessoas
com a metodologia denominada de Holoprática®
- hoje entendo que esta atividade já era uma
espécie de “pré Coaching”! Sendo assim, migrar
para a Formação em Coaching, propriamente
dito, foi um processo quase automático e sendo
necessárias apenas poucas adaptações.
Comecei a trabalhar com o Coaching por
perceber o grande potencial desta metodologia,
além de vislumbrar uma forte oportunidade de
abranger e, consequentemente, beneficiar mais
pessoas.
No entanto, percebi que, para muitos,
o Coaching era entendido apenas como um
processo de metas, desempenhos e resultados,
ou seja, como um processo mais mecanicista e
com pouca consideração aos aspectos humanos.
Como não aceitei muito bem esta visão, passei
a incorporar a metodologia de Mentoring como
sendo o aspecto humano do Coaching.
Nesta fase eu também evoluía com as
ferramentas e instrumentais da Holoprática®
que se transformaram, naturalmente, num
conjunto instrumental científico-pedagógico
mais elaborado e condizente na medida em
que inseria conhecimentos da antiga e moderna
Sabedoria Humana, da Neurociências, dos
conhecimentos científicos e com os ensinamentos
dos grandes mestres da administração, levando,
a partir de 2004, a denominar tudo isto como
Sistema ISOR®.
Mas percebia, ainda que intuitivamente,
que, mesmo como Mentoring, ainda não
havia chegado na causa raiz da problemática
humana! Aos poucos ficou claro que a causa
das dificuldades era a mentalidade e a visão de
mundo. Mergulhei então nos estudos da mente e
da mentalidade e descobri a visão ou abordagem
holo-sistêmica que poderia ser usada na aplicação
das ferramentas de Coaching e Mentoring.
Este salto possibilitou aos clientes a
descoberta e a elaboração de uma nova visão de
e o impacto no
mercado de trabalho Marcos Wunderlich
Presidente executivo
do Instituto Holos
Coaching
19
Editora LeaderRevista Digital Leader
18 coaching
mundo. Visão mais ampliada e livre que facilitava, sobremaneira,
a resolução própria das questões pessoais e profissionais.
A questão da ampliação de visão foi fundamental, pois
nossos mundos individuais são apenas projeções de nossa
mente – construímos o mundo a cada instante a partir de nossos
paradigmas, valores, crenças, memórias e visão de mundo –
tanto as coisas boas como as ruins. Em suma: os problemas são
criados a partir da nossa forma de ver, isto é, são criado por nós
mesmos e, se mantivermos as mesmas visões, nossos problemas
continuarão sendo os mesmos.
A este processo mais abrangente de mentalidade holo-
sistêmica o denominei de HoloMentoring®! Uma metodologia
ampla e aberta que contém e permite experiências mais
elaboradas de Mentoring e de Coaching.
Como sempre persisti em estudos e pesquisas e, num
dado momento, descobri que poderia aprofundar ainda mais
o processo de Coaching e Mentoring se, a tomada de decisões
em temas mais complexos de meus clientes, partisse do que
se chama de Sabedoria de Campo, ou seja, que as decisões
emanassem do campo de sabedoria interior que todas as
pessoas possuem.
Assim, a partir de 2012, incorporei no Sistema ISOR®
a Teoria U de Otto Scharmer e as práticas de Presencing
preconizadas por Peter Senge, ambas especialmente elaboradas
para lidar com questões complexas a partir da Sabedoria de
Campo.
Então, esta foi a evolução que ocorreu a partir do Coaching
convencional, foi um processo pessoal, particular e também
único dado ao nível de questionamentos vivenciais que eu
tinha como Ser Humano. Não pude aceitar o Coaching apenas
como metodologia e metas, percebia que a Vida é mais do
que isto, e que, metas e resultados – embora necessários -
nem sempre suprem a necessidade de felicidade das pessoas.
E assim iniciou-se um processo que desemboca numa visão
sistêmica e integrada de todos os processos, desde o Coaching
convencional até o HoloMentoring®.
2120
Revista Digital Leader Editora Leader
coaching
T
emos visto, a cada dia com mais
frequência, pessoas falando sobre
Coaching. Os ganhos são grandes
com a metodologia do Coaching
e, no mercado atual, tem sido um
grande aliado no alcance dos seus objetivos,
sendo o profissional de Coach especialista e
possuidor de ferramentas capazes de acompanhar,
direcionar o coachee (cliente) para objetivos
estratégicos específicos. Adquirindo melhores
resultados nas áreas que lhe trarão mais sucesso e
felicidade, potencializando conquistas de grandes
resultados, oferecendo ferramentas, modelos
e técnicas que permitam à pessoa se conectar
com seus objetivos, gerando ações e resultados
específicos.
Diante de um mercado amplo que está
em grande crescimento é que o Coaching
(ferramenta) tem crescido cada vez mais, pois
muitas são as suas áreas de atuação:
• Coaching de Vida: envolve relacionamentos;
vocação; carreira; equilíbrio; bem-estar;
• Coaching de Negócios: onde desenvolve
carreira; equipes; crise e transição de carreira;
stress e mudança; orientação profissional;
• Coaching Executivo: propósito;
performance; valores/missão/autoconhecimento;
• Coaching de liderança: perfil de
personalidade.
E, em tempos de incertezas e previsões
negativas, muitas organizações, empreendedores
e profissionais estão na busca constante do
alcance do objetivo e do sucesso.
Uma luta diária e difícil. Para aqueles que
vinham habitualmente atingindo suas metas,
superando seus objetivos, encontrar no mercado
atual uma resistência, uma alta competitividade,
redução nas vendas e margens cada vez menores,
tem sido um convite para as organizações,
empreendedores, profissionais liberais buscarem
maneiras de produzir e fazer o “menos” se
transformar em “mais”.
São comércios e fábricas fechando, deixando
profissionais e empresários preocupados. O
setor de vendas tornando-se um verdadeiro
canteiro de batalha, cada cliente que entra
Como as técnicas de
Coaching podem
alavancar as vendas
diante do mercado
no estabelecimento é disputado, obviamente
que as cobranças aumentam, tanto na própria
organização pelos responsáveis do setor, quanto
pela própria cobrança que cada representante de
vendas faz de si próprio, o que gera desarmonia,
insegurança, desmotivação e é diante dessa
insatisfação pessoal que a procura pelo profissional
de Coaching tem aumentado na área de vendas.
Mas hoje o mercado quer MAIS, pois exige
cada vez mais do profissional de vendas uma
postura de sucesso, ideias inovadoras, deixando a
procrastinação e fazendo que ele saiba exatamente
o que tem de ser feito. Não basta apenas conhecer
o produto e técnicas de vendas e sim o “algo a
mais”.
Com a orientação e auxilio do profissional
de Coaching voltado para a equipe de vendas
é possível realizar a alavancagem de vendas
da empresa e aumento da conversão com
foco das equipes e vendedores, identificação
de oportunidades e ameaças, com metas no
crescimento de vendas e ampliação de mercado.
Em uma busca cada dia maior, diante de
tanta desmotivação e de um cenário difícil, o
Coach contribui da seguinte forma: melhora o
autoconhecimento; permite ao cliente alcançar
seus objetivos pessoais e profissionais; descobrir
e aprimorar talentos e competências; conhecer
seus sentimentos e limitações, a fim de superá-
los; melhorar e aperfeiçoar a abordagem;
melhorar a performance profissional; aumento
da produtividade quando as pessoas sabem quais
são as metas e como alcançá-las; atingimento
das metas e resultados estipulados; aprimorar
a comunicação intrapessoal; maior capacidade
de vendas; construção de carteira de clientes;
construção de relacionamento comercial; maior
capacidade para a equipe entender as demandas
do cliente; entender o que o mercado exige;
desenvolvimento de inteligência e controle
emocional; definição de foco, metas, objetivos
e planos de ação; organização; diminuição
de estresse; melhoria da autoestima e
autoconfiança; criação de campo relacional com
o cliente; autofeedback projetivo; ampliação da
percepção do eu (autoconhecimento); ampliação
da capacidade de persuasão; melhoria na
produtividade (vendas); autodesenvolvimento e
motivação; maior autocontrole; aprimoramento e
desenvolvimento de habilidades; desenvolvimento
da capacidade de ouvir na essência; planejamento
estratégico sistêmico; gestão eficaz de tempo;
relacionamento interpessoal; ferramentas para
organização do tempo (tríade do tempo);
venda orientada para RESULTADOS; redução
de resistências e objeções; sinergia para atingir
resultados (1+1 = 3). E é diante de um cenário de
mudanças e incertezas que aqueles que acreditam
e investem no Coaching definitivamente terão
um diferencial que fará com que não apenas
sobrevivam, mas superem com destaque a crise
atual.
Bethânia Brum
Coach
Diretora da empresa Evoluir – Treinamen-
to e Desenvolvimento Humano
www.bethaniabrum.com
23
Revista Digital Leader Editora Leader
22 competências
U
ma das principais perguntas dos
profissionais no mercado de
trabalho é a seguinte: “Como posso
me preparar para o atual mercado
de trabalho sem ser somente mais
um?” A resposta é: “Você tem que buscar se
diferenciar”. Buscamos remuneração, qualidade
de vida, aprendizado contínuo, oportunidade de
crescer. Mas, como conseguir tudo isso? Como se
diferenciar em um mercado tão competitivo?
O mercado está cada vez mais competitivo e
a melhor forma de lidar com a imprevisibilidade
no futuro será investir no conhecimento. Contudo,
hoje em dia, não basta somente ser qualificado,
é preciso ser competente. Mas, o que são estes
conceitos de qualificação e competência?
Vamos recorrer à História. Na França,
no período pós-guerra surge o conceito de
qualificação que determinava a padronização
dos conteúdos da qualificação: a cada profissão,
a cada posto de trabalho correspondia um nível
escolar; uma vez adquiridos os conhecimentos
dessa categoria profissional, o trabalhador
poderia ali permanecer sem que lhe exigissem
novas aprendizagens. Havia, assim, uma estável
correspondência entre “nível de formação” e “nível
de qualificação” que garantia aos trabalhadores
uma carreira profissional sólida e previsível e
permitia um planejamento educacional a partir da
análise das ocupações. O sistema de qualificação
é concebido em torno da noção de nível padrão
homologada pelo diploma. Mas, será que
atualmente o diploma é suficiente? Por exemplo,
será que algum de vocês já presenciou o fato de
o primeiro lugar de uma turma de formados não
conseguir emprego? Claro que não quero dizer
que todo primeiro lugar não terá emprego, muitos
são extremamente competentes, mas, o que falta
para aquele que não consegue emprego apesar
de ser “medalha de ouro” na faculdade?
O conceito de competências envolve um
conjunto de conhecimentos, habilidades e
atitudes necessárias para a pessoa exercer seu
trabalho. O profissional precisa ser competente,
ou seja, alinhar o conhecimento adquirido à
habilidade que está relacionada à aplicação
produtiva do conhecimento, ou seja, as empresas
querem profissionais que saibam trabalhar em
equipe, se comunicar, influenciar pessoas e
tenham também atitude de comprometimento,
engajamento com o trabalho, pois a atitude diz
respeito a um sentimento ou à predisposição da
pessoa de querer fazer algo.
Verifica-se no mercado que a maioria dos
executivos continua investindo em estudos
mesmo quando chegam a posições privilegiadas
na carreira. O profissional que constantemente
busca a atualização é bem visto pela empresa
onde trabalha ou mesmo pelas que estão de
olho no profissional que se destaca. O que
se verifica é que muitas vezes as empresas
precisam contratar, mas os desempregados não
têm preparo para ocupar os postos. Ou seja,
falta gente competente!!! No mercado atual é
importante perceber que sucesso não é a ausência
de problemas, mas sim a capacidade de resolver
estes problemas. Vivemos um momento de crise
no Brasil e por isso devemos cruzar os braços? Ao
contrário, este é o momento em que cada um de
nós deve buscar as competências necessárias para
nos diferenciarmos e não sermos simplesmente
“mais um”.
Como profissional, ficar imaginando como
seria bom ver seu sonho realizado não vai torná-
lo realidade. Planejar e cumprir o passo-a-passo
é que permitirá o sucesso da empreitada. Quem
se limita ao dia-a-dia de trabalho dificilmente
consegue manter-se antenado com as tendências
de sua área. Essas pessoas acabam ficando muito
funcionais, focadas apenas na execução. Para você
se diferenciar no mercado, trace planos de curto,
médio e longo prazos, pense onde você quer estar
daqui a um, dois, cinco, dez anos e conduza sua
vida profissional, pois, se você não souber aonde
quer chegar, vai acabar encontrando pessoas
que vão te utilizar para atingir os objetivos delas.
Lembre-se de que a velocidade só faz sentido se
você estiver na direção certa.
Seus planos devem ser claros, pois existem
dois tipos de pessoas:
As que sofrem por incompetência;
As que sofrem por competência.
As que sofrem por incompetência devem
buscar desenvolver suas competências para
permanecerem no mercado. E as que sofrem
por competência? Eis uma grande habilidade do
profissional moderno: saiba dizer não. Lembre-
se de que em determinados momentos não é
somente a empresa que te escolhe, você também
pode escolher onde e como quer trabalhar, por
isso, não queira ser tudo para todos. Você terá
que dizer não para algumas possibilidades.
De maneira geral, o que fazer então para ser
um profissional de destaque no mundo atual?
• Capacidade para aprender – será este o
elemento chave da “sobrevivência” no mercado
laboral. De acordo com o ilustre e já falecido
Peter Drucker, o trabalhador do conhecimento
terá ao longo da sua vida que gerir a si próprio
e enfrentar várias mudanças ao longo da sua
carreira.
• Desenvolver e atualizar suas competências (não
basta tê-las, é preciso que elas sejam percebidas).
• Ampliar seus conhecimentos (não apenas os
técnicos).
• Expandir sua rede de relacionamentos dentro e
fora da empresa.
As pessoas têm algo em comum: são todas
diferentes. E, se você quer ser “diferente” no
mercado de trabalho, não se esqueça de sempre
atualizar suas competências.
O seu diferencial no
mercado de trabalho
Marco Túlio Costa
Mestre em Administração pela Fead Minas, MBA em Gestão Comercial pela
Fundação Getúlio Vargas, MBA Americano pela Ohio University, Trainer em
Liderança, Comportamento Humano e Comunicação Eficaz pela Carnegie
University nos EUA, Coach pela International Community Coaching, Master
Coach e Mentor com certificação internacional reconhecida pela International
Coaching Federation, Master em PNL pela The Society of NLP, formação em
hipnose clássica e Ericksoniana reconhecida pela ABECE. Engenheiro pelo Centro
Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais.
2524
Revista Digital Leader Editora Leader
autoconhecimento
O
eneagrama é um sistema
de autoconhecimento e
desenvolvimento pessoal
e profissional. A palavra é
derivada do grego (enea =
nove, grammos = figura) e faz alusão aos nove
pontos identificados ao longo da circunferência
externa do eneagrama. Ele descreve os nove
tipos de comportamentos (perfeição, prestativo,
performance, profundidade, privacidade,
precavido, prazer, poder e paz). O eneagrama
aponta maneiras para que os líderes e liderados
possam compreender e superar seus pontos
fracos, ajudando na identificação dos problemas
e qual caminho será utilizado para resolvê-los,
aliando profundidade e respeito às pessoas e à
linguagem corporativa em sua abordagem.
O principal pilar do eneagrama é estudar de
forma coesa os nove tipos de personalidades
existentes que auxiliam no conhecimento
dos padrões de comportamento. A base que
discrimina os noves padrões de comportamento
é esclarecedora e leva as pessoas a assumirem e
superarem seus pontos fracos. É uma ferramenta
útil e vem sendo muito utilizada nas grandes
corporações.
A maneira como enxergamos e agimos
diante do comportamento que adotamos pode
prejudicar a imagem que queremos passar
aos outros. O autoconhecimento é a base
de tudo. Para isso, profissionais gabaritados
estão utilizando o eneagrama como método
de potencializar os profissionais e desenvolver
um modelo de se autoconhecer. Conhecer os
próprios defeitos, hábitos e manias são algumas
características que podem, por exemplo, ser
questionadas numa entrevista de emprego, com
colegas de trabalho e familiares.
Muitas empresas aderem ao eneagrama
como ferramenta de identificação de líderes ou
nos processos de seleção de pessoal, construção
de equipes de alto desempenho, mudanças na
cultura organizacional, desenvolvimento gerencial
e de liderança, gestão de conflitos, facilitação
na implementação de diversos programas de
gestão, bem como de motivação e integração
dos funcionários. Os líderes aprendem a fazer
uma triagem e tratar de maneira adequada
cada personalidade, isso facilita a gestão da
empresa, pois saber onde locar cada prestador
é fundamental para conseguir bons resultados,
sejam eles internos ou externos.
Conhecer a si própria torna a pessoa mais
consciente de suas potencialidades, dos seus
pontos fortes, fica mais preparada para suas
escolhas, atitudes e a forma como vai influenciar
positivamente a realidade de que faz parte.
Os executivos e outros profissionais em início
ou transição de carreira estão buscando este
Conhecendo o
eneagrama e sua
aplicação no mundo
pessoal e profissional
método, não apenas
para se conhecer, mas
para aprender a lidar
com as diferentes
personalidades
das pessoas. O
intuito é otimizar
o tempo e tomar
decisões certeiras. O
autoconhecimento
deve ser adquirido
para entender melhor
os outros e assim
contribuir para o
crescimento pessoal e
profissional.
Dentro do
corporativismo, o
eneagrama também
ajuda a pessoa a como se comportar no ambiente
de trabalho, assim como no relacionamento com
os clientes. Realizar um bom atendimento, ser
gentil, cordial, educado são pontos primordiais. A
ferramenta pode ser utilizada tanto nos processos
de planejamento pessoal quanto profissional,
também pode ser utilizada em processos de
aprimoramento e controle de eficiência na
qualidade de atendimento, relações comerciais,
desenvolvimento/implantação de call center,
formação e liderança de equipes e consultoria
profissional. É essencial para uma boa relação
manter sempre uma interface entre setores
empresariais como forma de interagir e criar um
relacionamento direto e permanente entre sua
equipe e seus parceiros comerciais.
A importância do eneagrama
para o Coaching
Para conhecer o mercado corporativo
é preciso que
o profissional
de Coaching
use técnicas
e ferramentas
certificadas.
O Coach faz
com que a pessoa
enxergue cada
desafio como uma
oportunidade,
transformando
problemas em
soluções. Para isso,
o profissional analisa
os valores pessoais,
competências e
habilidades, a partir
disso, o Coach
potencializa este talento que ele está lapidando e
faz com que as fraquezas sejam deixadas de lado
e a pessoa comece a ampliar sua visão, traçando
estratégias de como ela executará sua função.
Os maiores benefícios que o Coaching pode
proporcionar aos profissionais é que eles tenham
a percepção de suas limitações e resistências,
iniciativa de mudanças, clareza em relação a
metas, planejamento da carreira, equilíbrio entre
vida pessoal e profissional, ganho de autoestima
e autoconfiança, além do aumento da sua
motivação.
No processo de Coaching, o eneagrama
possibilita que se faça um mapeamento das
personalidades e das motivações da equipe. O
Coach realiza o trabalho de desenvolvimento
do poder de liderança e comunicação, assim,
as empresas podem formar equipes preparadas
para enfrentar possíveis desafios impostos pelo
mercado atual.
Graduado em Administração pela Faculdade de Administração de Brasília; pós-graduado em Dinâmica dos Grupos
(SBDG); MBA em Gestão Empresarial (FGV); é terapeuta, Coach, escritor, head trainner, treinador e palestrante.
Autor dos livros: Casados enfim Rico$; Solteiros Rico$ e Felizes; Felizes para Sempre; Dicas de Felicidade e Suce$$o;
VENDA$ – “A transformação de Vendedores em Vendedores Profissionais”; O Vendedor Profissional – “O Excesso
de Gentileza não Substitui a Eficiência”.
matoso.oliveira@conexãov.com.br http://www.conexaov.com.br
Matoso Oliveira
27
Editora LeaderRevista Digital Leader
26 pnl
A comemoração dos
40 anos
oficiais
da PNL
A
ntes de tudo, quero agradecer
à Andréia Roma me convidar
para ser a colunista sobre PNL
nesta revista. Como tem sido
desde que ela começou com
sua Editora Leader, tenho certeza de que este
empreendimento será mais um grande sucesso!!
Parabéns Andréia e equipe pelo que vocês vêm
fazendo em prol do desenvolvimento humano!
Quando soube que a revista ia ser lançada
este ano, resolvi escrever sobre a comemoração
dos 40 anos da PNL, evento que ocorreu entre
16 e 24 de agosto, e então quero aproveitar para
compartilhar com você, leitor, a alegria de ter
podido participar de momentos grandiosos.
Este ano a PNL está comemorando,
oficialmente, 40 anos de vida.
Dizemos oficialmente pois as pesquisas sobre
esse campo começaram em 1972, mas o nome,
seguido da primeira palestra e do lançamento do
primeiro livro, “A Estrutura da Magia”, surgiram em
1975, ou seja, 40 anos atrás, e a NLP University, de
Robert Dilts, Teresa Epstein (viúva do pesquisador
Todd Epstein e sócia da NLPU) e Judith DeLozier,
promoveu naqueles nove dias o encontro de mais
de 100 pessoas ligadas à área, assim como dos
pesquisadores que a fizeram existir. Todos foram
convidados, mas só quem tinha agenda liberada
nesse período pôde comparecer pessoalmente.
Richard Bandler e Stephen Gilligan, por exemplo,
que não puderam estar presentes, enviaram
vídeos para participar, mesmo que de uma forma
virtual.
Dessa maneira, além dos próprios anfitriões,
tivemos a honra de conhecer e assistir palestras
dos pesquisadores Frank Pucelik, Tim &
Kris Hallbom, Suzi Smith, Christina Hall, Ian
McDermott, Lynne Conwell, Michael Hall e Sid
Jacobson.
A ideia desses nove dias foi de falarmos do
passado, do presente e planejarmos juntos o
futuro dessa metodologia ainda não reconhecida
oficialmente, no mundo, como uma ciência.
Quando falamos do passado, houve uma
declaração que surpreendeu a todos os presentes,
pois até então o que se sabia da história da PNL
era que quem fez as primeiras pesquisas, no
início da década de 70, foi Richard Bandler e que
após mais ou menos um ano de pesquisas John
Grinder se uniu a ele para dar continuidade a
esses estudos. Só que nunca havia sido citado que
Bandler não estava sozinho no início e, sim, que
Frank Pucelik foi seu parceiro nas modelagens
iniciais, de Virginia Satir e Milton Erickson; e
de toda pesquisa que deu origem ao muito
importante metamodelo de linguagem, sobre
o qual foi escrito o primeiro livro desse campo,
“A Estrutura da Magia”... O próprio Frank nos
contou a “verdade” desses tempos: ele e Bandler
Psicóloga; fundadora da PAHC
- Soc. Bras. de Programação em
Autoconhecimento e Comunicação.
Tem formação em “NLP Trainer”,
“NLP Advanced Trainer” e “NLPU
Master Trainer” pela NLP University,
na Califórnia. É membro da
“GTC - Global NLP Training and
Consulting Community”. Faz parte
da “Comunidade Mundial de Saúde
com PNL”.
deborah@pahc.com.br
www.pahc.com.br
Deborah Epelman
2928
Revista Digital Leader Editora Leader
pnl
pesquisaram por dois anos antes da entrada de
Grinder e, pouco antes de a PNL receber um nome
e ter seu primeiro livro editado, Frank recebeu
uma proposta de trabalho e foi embora para
a cidade de Oakland/Califórnia. A partir desse
momento, tanto Bandler quanto Grinder nunca
mais citaram a presença de Frank nesse início...
Em sua palestra, Frank, além de nos ter
contado essas informações históricas, disse
também que foi veterano do Vietnã e que, há mais
de 20 anos, mora na Ucrânia fazendo um trabalho
a convite do governo russo, com os veteranos
de guerra que têm traumas e fobias, que os
impediria de ter uma vida “normal”, se não fosse
o trabalho de Frank em que utiliza basicamente o
metamodelo de linguagem e as submodalidades
para ajudar essas pessoas a reprogramarem suas
emoções a fim de terem uma vida melhor, mesmo
depois do que passaram no front. Essa é mais uma
comprovação do poder dessa metodologia.
Em relação ao presente, nos foram
apresentadas por vários desses pesquisadores
inúmeras inovações que vêm sendo organizadas
por suas pesquisas: Suzi Smith nos contou
como avançou na compreensão da chamada
longevidade; Iam McDermott nos relatou quanto
está avançando na percepção do chamado estado
de presença; Lynne Conwell nos mostrou seus
estudos sobre a identidade do ser.
Mas confesso que para mim, de todas as
apresentações, a que mais me sensibilizou foi
a de Kris & Tim Hallbom, pois Kris há mais ou
menos um ano foi diagnosticada com câncer e
os médicos deram poucas possibilidades como
prognóstico, e agendaram uma cirurgia para
“verem o que era possível fazer”...
Os dois então, nos 15 dias que precederam a
cirurgia, trabalharam “na Kris” tudo o que ela pôde
encontrar como “causas” dessa doença e, como
ela mesma disse, houve uma “mudança profunda
de identidade” como efeito desse trabalho. Muito
bem, chegou o dia da cirurgia, e os médicos
disseram ao Tim que, caso demorassem mais
de duas horas com ela, seria sinal de alguma
dificuldade e gravidade. Passaram quase quatro
horas quando ela foi trazida de volta do centro
cirúrgico e, para satisfação de todos, foi dito que a
demora ocorreu porque eles ficaram procurando
as células cancerígenas, que já não existiam mais
no corpo de Kris... fizeram desde então exames
periódicos à procura de algo e não encontram
nada!! Os médicos chamaram o ocorrido de
“milagre” e o casal sabe que o “milagre” foi a
determinação de ambos, principalmente dela, é
claro, de enfrentar e transmutar todas as emoções,
programações, crenças, que fizeram com que
o câncer fosse criado, de forma a desfazê-lo
totalmente.
Já existiam muitos relatos de cura através
das estratégias da PNL, de câncer (por exemplo,
no livro “Crenças”, Robert Dilts conta como
ajudou sua mãe a se curar) e de outras doenças
como miomas, pedras nos rins ou na vesícula,
miopia, obesidade, anorexia, entre outras mais,
então novamente através do relato da Kris só me
confirmou o poder de cura que existe dentro do
ser humano.
Além de todas essas palestras e painéis, o
que me deixou também muito feliz foi verificar
mais uma vez que a PNL está presente em quase
todos os países do planeta, pois somente nesses
dias pude conhecer pessoas de vários Estados dos
EUA, e do Canadá, México, Colômbia, Argentina,
Uruguai, Chile, Inglaterra, França, Itália, Espanha,
Portugal, Suécia, Bélgica, Polônia, Ucrânia, Turquia,
Alemanha, Finlândia, Rússia, Nigéria, Índia,
Indonésia, China, Japão, Grécia, Malásia, Tailândia,
Coreia do Sul, República da Coreia, Singapura,
Irã, República Checa. Em outros Encontros
promovidos pela NLPU conheci pessoas de Israel,
Arábia Saudita, Áustria e Austrália.
Assim, posso afirmar com muita satisfação
que a PNL, que faz parte de minha vida há 31
anos e já me ajudou a melhorar minha existência
e a de outras tantas pessoas aqui no Brasil, vem
colaborando e ainda fará muito mais, como diz o
querido máster e pesquisador Robert Dilts, “Um
Mundo ao Qual as Pessoas Queiram Pertencer”.
Iremos, em cada edição, abordar alguns
pressupostos da PNL.
Vale, sempre, refletir a respeito.
O mapa não é o território.
Nossos mapas mentais do mundo não são o mundo.
Reagimos aos nossos mapas em vez de reagir
diretamente ao mundo.
Mapas mentais, especialmente sensações e
interpretações, podem ser atualizados com mais
facilidade do que se pode mudar o mundo.
Se o que você
está fazendo não
está funcionando,
faça outra coisa.
Faça qualquer coisa.
Se você sempre faz o
que sempre fez, você
sempre conseguirá o
que sempre conseguiu.
Se você quer algo
novo, faça algo
novo, especialmente
quando existem tantas
alternativas.
pressupostos
31superação30
Revista Digital Leader Editora Leader
O legado
cultural como
palestrante
M
ensagens transmitidas e
recebidas pelas pessoas
na hora certa – escritas
ou faladas -, imortalizam
situações, fatos e marcam
para sempre uma trajetória.
O legado cultural é algo transferido como
herança, assim como na área jurídica, mas não
para um só indivíduo, e sim um povo, uma nação,
um conteúdo que pretende tornar a vida daqueles
que a recebem ainda melhor, e que deixa o nome
do autor (a) registrado na história.
O palestrante profissional tem entre suas
atribuições a responsabilidade de ser aquele que
transmite um legado cultural, é um mensageiro
da perseverança, alguém que cria e torna sua
mensagem única e marcante. Lembrando que as
pessoas que recebem esta mensagem também a
tornam única, de acordo com sua interpretação,
conhecimento e momento de vida. Para alguns
a mensagem será inspiradora, para outros
motivadora, neutra, de alerta, de fortalecimento,
e entre essa lacuna de sentimentos as ações
acontecem, muitas vezes mudando realidades
individuais e outras vezes realidades históricas.
Para construir sua carreira e legado todo
palestrante deve ter resiliência e a certeza de que
nunca atingirá e agradará a todos. E, independe
disso, deve persistir, construir e deixar a sua
história pessoal e profissional através de seu
exemplo. Críticas sempre acontecerão, pois todo
gerador de mudanças atuará com sentimentos,
vícios, virtudes e realidades, e a natureza do ser
humano é resistir a qualquer alteração em seus
hábitos e comportamentos, pois isso modifica sua
zona de conforto e segurança.
Em minha rotina diária de mentoria a
pergunta mais comum é:
– Silvia, como faço para construir meu legado?
Há anos venho respondendo este
questionamento, com “toques” diferenciados
para cada palestrante, mas embasamento único. E
algumas destas dicas acertadas de como construir
seu legado com força e forma sistemática de
trabalho compartilho com você nestes 5 passos:
1. Fale com convicção, motivação e brilho
nos olhos: muitos palestrantes vão para o
palco totalmente apáticos e acabam deixando
sua audiência frustrada e na dúvida de sua
capacidade. Falar com convicção, motivação e
brilho nos olhos é essencial para construir um
legado.
2. Tenha relevância de conteúdo: será ele que
dará base e sustentação a seu trabalho. O mundo
tem informação demais e as pessoas têm seu
tempo cada vez mais escasso tanto em relação
ao que ler, como em relação ao que fazer. Como
regra de ouro aqui cabe dizer que dentro do
possível seja singular na sua forma de falar, na sua
forma de passar a mensagem e na sua forma de
abordar o tema.
3. Tenha uma mensagem que leve as
pessoas tanto a refletir, como a agir com
discernimento: falar em público exige
responsabilidade, zelo e detalhamento no
conteúdo a ser passado. A audiência precisa
interpretar dentro de suas crenças e valores o que
você fala, e também precisa conseguir incorporar
a mensagem percebida com possibilidade
imediata de alcançar resultados para a sua vida
pessoal e profissional.
4. Tenha uma mensagem motivadora: uma
mensagem para ser entendida como motivadora
deve ter no mínimo três elementos: consistência
no conteúdo falado ou escrito, congruência
naquilo que você faz e fala e conexão com
o público. O erro mais comum que vejo nos
palestrantes é falar para o público “errado” ou no
momento “errado” da palestra a mensagem que
deseja passar. Isso acontece por vários motivos, e
um dos mais graves é o excesso de slides que se
usa numa palestra.
Outro erro é o excesso de tempo de uma
palestra. Seja conciso em sua mensagem, e ela
será percebida com mais valor, com mais respeito
e com um apelo motivacional adequado e
relevante. A audiência deve e precisa lembrar-se
de você de forma positiva, alguém que tenha feito
a diferença sendo inspirador, e não aborrecedor.
5. Presença marcante: é o elemento-chave
para que você deixe seu legado. É ela que faz
os olhos das pessoas brilharem ao estarem na
sua presença, fazem ficar boquiabertos de sua
segurança ao falar, ficam encantadas pela sua
história única e intransferível devido à construção
contínua de algo de valor. Cabe aqui alertar
sobre excessos, seja nas roupas, em gestos
desnecessários ou fala muito enfeitada e vazia de
significado. Presença marcante é estar em total
conexão com seu público, seja no palco ou na
escrita. As pessoas precisam e devem sentir que
sua mensagem é única e indispensável para que
mudem suas vidas para melhor.
Enfim, para deixar um legado de palestrante
é necessário ter a convicção de que as pessoas
ao estarem na sua presença tenham a certeza
de encontrar na sua fala, escrita e contribuições
uma vida própria, equilibrada, saudável, longa e
feliz. E que mesmo depois de meses, anos ou até
depois de sua morte, sua mensagem permaneça
e fortaleça outras gerações a serem melhores a
cada dia.
Diretora do Grupo Patriani, que hoje
integra as empresas Patriani Eventos,
Patriani Palestrantes e Patriani Produções.
Pós-graduada em Gestão Estratégica em
Gestão de Pessoas.
Silvia Patriani
Revista Digital Leader Editora Leader
Andréia Roma: a trajetória de uma líder editorial

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Andréia Roma: a trajetória de uma líder editorial

  • 1.
  • 2. Andréia Roma Fundadora e Diretora de Projetos da Editora Leader. Acumula mais de 10 anos de experiência no mercado comercial e editorial, atuado nas áreas de criação, vendas e marketing. Master Coach, Master em PNL , Mentora Editorial, com certificações internacionais, Andreia é uma incansável buscadora de conhecimento nas diferentes áreas do desenvolvimento humano, como gestão de pessoas, gestão de risco, comunicação verbal e não-verbal e mentoring. Atualmente, além de conduzir a Editora Leader, dedica-se a projetos que visam apoiar novos Escritores, Coaches, Empresários e demais profissionais que desejam ampliar seus horizontes e alçar voos mais altos em suas carreiras. editorial EXPEDIENTE Diretora de projetos: Andréia Roma Edição e projeto gráfico: Roberta Regato Foto da capa: Robson Regato Revisão: Miriam Franco Novaes Diretor executivo: Alessandro Roma Gerente comercial: Liliana Araujo Evangelista C ada vez mais presente no mercado de trabalho, o Coaching vem provocando uma verdadeira revolução no modo como os profissionais de diversas áreas são percebidos dentro do ambiente corporativo. Tendo como foco principal o indivíduo, a abordagem do Coaching é sempre tratar questões pertinentes a cada pessoa, isto é, o Coaching tem um grande impacto no mercado de trabalho por lidar com aspectos individuais que, uma vez inseridos em um contexto coletivo, são capazes de gerar transformações de sucesso. Com colunas de profissionais Coaches experientes no assunto, como Marcos Wunderlich, presidente executivo do Instituto Holos, entre muitos outros nomes de destaque na área de Coaching e Gestão, esta primeira edição está repleta de histórias de sucesso e valiosas lições de vida. Apresentamos um exemplo de superação chamado Maria Goret Chagas, artista plástica, escritora e palestrante motivacional que nunca se deixou abater por limitações, e saudamos a Programação Neurolinguística (PNL) em seus 40 anos atuando como ferramenta educacional e transformacional do comportamento humano, sendo capaz de nortear indivíduos rumo a maiores e melhores conquistas ao longo de seus caminhos. E para parabenizar a PNL por tantos anos de sucesso e realizações, contamos com uma coluna mais do que especial de Deborah Epelman, fundadora do PAHC – Sociedade Brasileira de Programação em Autoconhecimento e Comunicação -, com sua vasta formação e experiência na área da Programação Neurolinguística. Ela nos conta um pouco mais sobre essa história e nos faz um convite para conhecer novos dados sobre o assunto. Nosso conteúdo inaugural também brinda nossos leitores com uma coluna dedicada ao planejamento financeiro, matéria especial para um povo que não se deixa abater pelas condições que são alheias a sua (força de) vontade. Rosângela Muniz nos ajuda a refletir sobre a relação entre finanças e valores reais. Mas isso não é tudo! É apenas um convite para que vocês possam abrir as portas para o mundo do Coaching, do autoconhecimento e de uma vida mais plena. Boa leitura! Bem-vindos à primeira edição da Revista Digital Leader
  • 3. 5 Revista Digital Leader Venci o mundo! - Maria Goret Chagas.....................................................................................................6 E você? Vai correr, enfrentar ou se fingir de morto? - Jorge Penillo.................................................8 Mapeamento de perfis nas sucessões em empresas - Alexandre Prado....................................10 Ajustando as finanças e redescobrindo valores - Rosangela Muniz..................................................12 COACHING - Perguntas poderosas.......................................................................................14 COACHING e o impacto no mercado de trabalho - Marcos Wunderlich...........................................16 Como as técnicas de Coaching podem alavancar as vendas diante do mercado - Bethânia Brum.........................................................................................20 O seu diferencial no mercado de trabalho - Marco Túlio Costa..........................................................22 Conhecendo o eneagrama e sua aplicação no mundo pessoal e profissional - Matoso Oliveira...................................................................................24 A comemoração dos 40 anos oficiais da PNL - Deborah Epelman....................................................26 Pressupostos da PNL...........................................................................................................29 O legado cultural como palestrante - Silvia Patriani.............................................................................30 Serviços oferecidos pela Editora Leader...............................................................................32 Catálogo de livros................................................................................................................34 Projetos para 2016..............................................................................................................35 Índice
  • 4. 76 Revista Digital Leader Editora Leader superação Venci o mundo! MARIA GORET CHAGAS: artista plástica; palestrante motivacional; escritora. www.artgoretchagas.com Quantas vezes no vazio da tela nasce um poema, pinceladas de palavras na descrição da arte ... enquanto a cor espera! SER ... O inconsciente! É noite... quero ser um pincel mágico, contemporâneo. Delinear, colorir com aguada. A água que escorre, destino e resultado da pintura... Na tela - a alma translúcida, inquieta, que dorme, que sonha. Sonhos abstratos, reais, surreais nada mais. S ou artista plástica! Pertenço à Associação dos Pintores com a boca e os pés pelo talento! Deficiente física, diferenciada, mas reconhecida no Brasil e internacionalmente, digo isto não por vaidade, mas com a vitória de uma luta, com a determinação e visão prospectiva que ‘’ a arte é meu ponto de equilíbrio’’. Agora posso gritar: Venci o mundo! Hoje estou criando o meu amanhã. Sim, sou reconhecida como profissional, o dom dado por Deus e aprimorado pela vocação, estudo e experiência conquistando espaço: Segundo Bella Josef: ‘’A arte é um processo de recuperação do instante de origem e a passagem para o mundo da possibilidade.’’ Limitações a superar? Esta é a autêntica riqueza da experiência humana, só devemos trabalhar, crer e não Desanimar jamais, equilibrar mente e coração, no menor que seja, estimular e ser estimulado, neuro plasticidade, superação, determinação, resiliência estes são os grandes segredos do sucesso e de tudo que seu coração deseja! O sucesso que faz bem para a alma, pois não é individual, mas plural... Deus e o artista. A obra... Você! O outro! ‘’ não é indiferente o que faças com tua vida. Tua vida está exposta diante de possibilidades a escolher. ‘’ Maria Goret Chagas Silo Nós, pintores / poetas, quando criamos uma obra verbal ou visual, a palavra e a pincelada pessoal é visível, mas a arte como um todo, finalizada, reflete uma dimensão que ultrapassa o individual e alcança o coletivo. Somos visionários e esperamos isto de quem faz releitura do poema e da tela, que tenham uma ótica que vê além, nosso desejo, muitas vezes, é de mudança individual e universal. É que ela transcenda o tempo e o espaço, a essência artística influenciando na essência humana. Mário de Andrade disse que Arte não é um elemento vital, mas um elemento de Vida! A imagem é criação pura do espírito, é forte, possui poder emotivo e realidade poética. É espontânea, reflete a calma ou a ansiedade interior e, as vezes, é utópica. Amo pintar flores, pois elas ressurgem de terreno fértil à terreno árido, representam um gesto de impotência diante de uma realidade de ‘’espinhos,’’ uma tentativa de suavizar caminhos, proporcionar probabilidades diante do improvável – metáfora da realidade! O mundo artístico engrandece a Alma! Nele compreendemos o que o ‘’pintor/poeta quer, e sentimos aquilo que quisermos.’’ Literatura e Arte são desejos de imitar a vida – sentimentos/ sensações/ sonhos/ anseios/ inspirações ideais e reais, verbais e visuais. A inspiração vem da alma, um risco, um rabisco e no infinito o encontro da criação que sai do coração antes de passar pela razão. ‘’ Tintas transformam – se em flores, palavras em versos ‘ Somos como a gaivota uma imagem ilimitada da liberdade . Em Fernando Capello Gaivota ‘’Vê melhor a gaivota que voa mais alto.’’ Na arte, é assim também como na vida, a liberdade é a própria inspiração que supera limites e realiza projetos!
  • 5. 98 Revista Digital Leader Editora Leader carreira E você? Vai correr, enfrentar ou se fingir de morto? R ecentemente tive a oportunidade de conversar durante um almoço com dois empresários e um professor. Em nosso bate papo, falamos sobre a nossas vidas e projetos pessoais. O primeiro empresário que é meu amigo de infância, comentou que as coisas não andavam muito bem, os negócios já não eram como antes, que devido a crise e os escândalos, estava apenas esperando para ver no que ia dar tudo isso na política. O outro empresário que estava conosco a mesa durante o almoço, comentou a mesma coisa, que o mar não estava para peixe, e que a crise o atingiu em cheio, também não se sentia seguro para fazer qualquer investimento, muito pelo contrário, já havia dispensado dezoito funcionários em uma tacada só por esperar o pior até o final do ano. O professor que também que é um amigo recente, pois nos conhecemos há apenas dois meses, também comentou que estava esperando o pior, e que durante suas aulas, quase todos os dias os temas de debate com os alunos girava em torno da crise e o afundamento econômico do Brasil. Desde criança, quando tinha o hábito de assistir documentários da vida animal na televisão, aprendi que os animais quando atacados por predadores, tem a característica de imobilizar-se, ou seja, fingir-se de morto como estratégia de sobrevivência, correr ou enfrentar seu predador. Pura questão de escolha estratégica. Quando me perguntaram como as coisas andavam para mim, respondi que não podia reclamar de nada, afinal em seis meses havia lançado meu livro, construído meu site, aberto uma empresa, me tornado palestrante e ainda atuava como instrutor de cursos sobre carreira profissional. Tudo isso sem largar meu emprego que mantenho por trinta anos como especialista no setor elétrico. Falei sobre meus projetos até os próximos dois anos com muita naturalidade e segurança. Então, os três me perguntaram se eu não tinha percebido o tamanho da crise que o Brasil se enfiou nos últimos seis meses. De maneira muita tranquila, respondi que havia percebido sim, mas não nos últimos seis meses, mas nos últimos quarenta e quatro anos, exatamente a idade que tenho. Disse que desde pequeno minha mãe falava da crise, da carestia que hoje chamam de inflação, e do desemprego, esse discurso sempre foi comum aos meus ouvidos. O fato é que nasci em um país em crise, me criei em um país em crise, portanto crise para mim é sinônimo de Brasil, e te adianto isso não é privilégio só nosso, todo país pobre vive continuamente em crise, eu decidi enfrentar. E você, vai correr, enfrentar ou se fingir de morto? O sucesso da sua carreira, do seu negócio e da sua vida depende dessa decisão. Jorge Penillo Especialista em Sistemas Elétricos de Potência, escritor e palestrante. jorgepenillo@hotmail.com Freepik.com
  • 6. 1110 Revista Digital Leader liderança U ma das situações mais comuns com as quais nos deparamos no mundo corporativo é o surgimento de eventos para os quais não nos preparamos adequadamente. Para muitos deles, realmente não temos muito a fazer. Para outros, no entanto, é possível tomar certas precauções e investir alguns recursos – tempo e dinheiro, entre eles – para mitigar eventuais resultados desagradáveis. Um dos eventos muitas vezes previamente conhecidos é a sucessão de líderes nas empresas. As sucessões no mundo corporativo, cada vez mais, têm margem de erro menor. Decisões equivocadas podem consumir um tempo precioso e altas somas de recursos humanos e financeiros. A escolha errada do sucessor pode, por exemplo, postergar em meses o início de um novo projeto ou gerar efeitos danosos no ambiente da empresa. A saída, então, é buscar, através de abordagens e ferramentas específicas para cada caso, antecipar resultados e identificar o maior número de variáveis possível, assim como, também, maximizar aqueles que sejam desejados. Nesse processo pode ser complexa a escolha do sucessor. Já é sabido que, cada vez mais, os profissionais são promovidos por suas experiências e suas competências técnicas e dispensados pela falta ou insuficiência de competências comportamentais. Por isso, identificar previamente o perfil de quem sucederá é importante antes de decidir se é ou não adequado à função para a qual está sendo considerado. Várias ferramentas são amplamente utilizadas de forma a identificar o candidato certo e a fim de mitigar o risco de uma escolha errada: consultores especializados, entrevistas, dinâmicas, avaliações e testes dos mais diversos (técnicos ou não). No entanto, há uma faceta de cada candidato que nem sempre é a visível: sua personalidade. Pessoas podem ser treinadas para adotar um ou outro comportamento, agir desta ou daquela forma em um contexto específico, mas sua personalidade é algo mais profundo e complexo de ser mapeado. Trata-se da natureza do indivíduo! O fato é que, quão mais congruentes forem os comportamentos do indivíduo com os traços de sua personalidade, e ambos com o perfil determinado pela empresa, melhor será sua performance. Todos ganham nesse jogo! Dentre as várias ferramentas utilizadas, a que trago para os holofotes são os assessments, em livre tradução, avaliação. Assessments são ferramentas úteis ao desenvolvimento pessoal e profissional na medida em que permitem ao indivíduo entender traços de sua personalidade, suas habilidades, suas competências, seus aspectos fortes ou aqueles que podem ser aperfeiçoados. Basicamente, todas as ferramentas de assessment seguem a mesma sistemática: o indivíduo responde a um questionário online com diversas perguntas sobre seu comportamento, seus gostos, suas percepções e, a partir das suas respostas, uma plataforma, eletronicamente, determina seu perfil, indicando aspectos da personalidade, competências, habilidades, entre outros. Alguns são situacionais, outros necessitam ser contextualizados; uns apresentam recomendações para aperfeiçoamento, outros levam o indivíduo à reflexão sobre o que pode ser desenvolvido. Uns apresentam dados dispostos de forma isolada, outros fornecem informações analisadas de forma sistêmica. Em minha abordagem como Coach e consultor sou usuário contumaz do assessment internacional PEAKS. Através dele pode-se aferir, por exemplo, a aderência do perfil de personalidade do candidato a sucessor ao que é esperado pela empresa. O grau de assertividade é altíssimo e a escolha do sucessor é muito eficaz. Trata-se de colocar a pessoa certa no lugar certo! Mapeamento de perfis nas sucessões em empresas Alexandre Prado Coach, consultor e professor especialista em desenvolvimento humano e orga- nizacional, e é presidente da Núcleo Expansão. Atuou por mais de 20 anos como alto executivo em empresas nacio- nais e multinacionais. Tem no currículo pós-graduação em Administração Finan- ceira, MBA em Mercados Financeiros, mestrado em Economia e especializações nos Estados Unidos e Inglaterra. Editora Leader
  • 7. 1312 Revista Digital Leader Editora Leader Ajustando as finanças e redescobrindo valores finanças N osso comportamento centrado e detalhista pode ser um ótimo aliado na hora de compor as nossas finanças, ou também pode nos direcionar para as pegadinhas do consumo por impulso, afinal, somos mulheres. Neste momento cheio de incertezas econômicas, é preciso estar atenta para avaliar muito bem como vamos ajustar as nossas finanças. Sou favorável a utilizar os nossos recursos de forma ajustada e consciente, trabalhamos muito e somos multifuncionais, nosso comportamento também acaba influenciando os nossos filhos e a nossa família. Considero uma vida equilibrada financeiramente quando somos capazes de arcar com os nossos compromissos, guardar uma reserva para situações emergenciais e usufruir com lazer e atividades culturais. Nossos recursos podem nos proporcionar sim momentos felizes, contudo, é preciso avaliar bem o presente e a nossa projeção futura. Já sabemos que estamos vivendo mais e com maior qualidade de vida, portanto, isto significa que devemos e podemos medir melhor os nossos ganhos e os nossos gastos, pois à nossa frente estão uma expectativa de vida maior, as adversidades e inúmeras surpresas econômicas que necessitam da nossa visão feminina, amplamente voltada para acertar o rumo de nossas finanças. O nosso futuro requer um cuidado maior nestes tempos de crise, já sabemos que a nossa aposentadoria encontra-se incerta (modificações nas leis, idade, recursos) e que temos longos anos de trabalho pela frente. Diante desta realidade então vamos valorizar os nossos ganhos e arrumar as nossas finanças. Para organizar melhor os nossos gastos, podemos rever as nossas atitudes mais assertivas na vida. Minha sugestão é direcionar um olhar crítico e seguro para as nossas despesas, a fim de possamos usufruir melhor ao longo de nossas vidas, contemplando todas as áreas que mereçam de fato um ajuste. Somos bombardeadas ao consumo pelas redes sociais, idas ao shopping, TPM, enfim, tudo nos leva a consumir e a gastar de forma desenfreada, e eu o que tenho feito para driblar estas armadilhas? A seguir alguns passos que podem te ajudar: $ Eleja as suas prioridades financeiras, fica mais fácil realizar sonhos planejando melhor. $ Faça uma lista com os seus 10 objetivos anuais e separe aqueles que necessitam de recursos financeiros para sua realização. $ Converse em família sobre finanças, principalmente com a participação dos filhos, propondo ações de economia nas despesas familiares. $ Pergunte aos filhos quais são os seus objetivos e os gastos envolvidos, família que sonha unida trabalha comprometida para a realização dos sonhos. $ Não compre nada por impulso, avalie se realmente você precisa comprar. $ Evite levar na bolsa cartões de crédito e dinheiro além da conta, defina antes de sair de casa o seu objetivo, se vai passear não mude de ideia no meio do percurso, isto irrita as pessoas que nos acompanham e traz sérias consequências para o nosso bolso. $ Faça conta de seus gastos diversos, lazer, compras, alimentação fora de casa, presentes, porque normalmente estes gastos comprometem o nosso orçamento sem percebermos. $ Faça um levantamento de tudo o que você tem: bolsas, sapatos, roupas e acessórios. $ Identifique as peças que você não usou durante os últimos 12 meses e sem medo algum organize tudo, retire do armário e faça uma bela doação, o que, além de muito prazeroso, abre espaço para os objetos que realmente você usa. $ Faça opção por um armário reduzido e com locais definidos, não caia na tentação de se expandir porque o closet novo oferece um espaço maior, ocupe com objetos reciclados, organize seus livros e abra espaços para a circulação de ar, perceba que roupa guardada muito tempo não tem um cheiro bom. Podemos aproveitar todo este momento de crise para uma profunda reflexão sobre nossas atitudes em relação ao dinheiro, quando compro menos e gasto menos contribuo para uma sociedade mais sustentável e cuido melhor do planeta, educo melhor os filhos, com uma consciência de que nem tudo é gastar e valorizo de maneira melhor a vida em família. Ultimamente tenho aproveitado para cozinhar com a minha filha e minha nora, percebi que ficamos muito unidas e que também o nosso cardápio ficou mais diversificado e saboroso, estamos apreciando novos sabores e novas receitas e, é claro, toda a família acaba ganhando. Com isso reduzimos muito o desperdício e os momentos das refeições ficaram mais surpreendentes e alegres. A vida nos reserva excelentes momentos que independem do nosso dinheiro, por ansiedade, pressa, distração jogamos fora. Sempre que eu digo isto me pedem exemplos, então, costumo citar aqueles que me tocam o coração: 1. Uma frase de agradecimento pelo seu dia. 2. Um sorriso largo e um abraço apertado. 3. Dizer eu te amo para a sua família. Ajustando as finanças e redescobrindo valores Rosangela Muniz Rosangela Muniz: trinta anos de mercado em instituições financeiras, forma- da em Marketing Estratégico, palestrante motivacional, cursos extracurricu- lares de gestão e liderança, oratória, teatro, escuta, qualidade de crédito e finanças, é consultora na empresa RDS Consultoria. rl-muniz@uol.com.br / rdsconsultoria@rededosabor.com.br Possui 30 anos de mercado, em instituições financeiras, formada em Marketing Estratégico, palestrante motivacional, cursos extracurriculares de gestão e liderança, oratória, teatro, escuta, qualidade de crédito e finanças, é consultora na empresa RDS Consultoria.
  • 8. 15 Revista Digital Leader Editora Leader 14 coaching erguntas oderosas Reserve um tempo para essas questões. Responda em voz alta. Ouça você mesmo. Depois, escreva suas respostas. Guarde, se possível, em algum lugar que seja visível ou de fácil acesso. Leia as respostas com frequência... perceba se está seguindo o que foi escrito e mude o que julgar necessário. P Você está no caminho para atingir essas metas? Não? O que está impedindo? O que você pode fazer para transformar uma vivência negativa em aprendizado? Quais são suas metas para os próximos 5 anos? Sim? Qual caminho escolheu? Reflita! Lembre-se sempre: Não existe resposta certa ou errada. Você escolhe o caminho que deve seguir.
  • 9. 17 Revista Digital Leader Editora Leader 16 coaching B om, o que eu faço há 15 anos, desde que se iniciou o Coaching no Brasil, é a Formação de Profissionais em Coaching e Mentoring. Porém, desde o final da década de 80 até pouco mais da segunda metade dos anos 90, eu já ministrava cursos de Desenvolvimento Humano e Formação de Consultores de Pessoas com a metodologia denominada de Holoprática® - hoje entendo que esta atividade já era uma espécie de “pré Coaching”! Sendo assim, migrar para a Formação em Coaching, propriamente dito, foi um processo quase automático e sendo necessárias apenas poucas adaptações. Comecei a trabalhar com o Coaching por perceber o grande potencial desta metodologia, além de vislumbrar uma forte oportunidade de abranger e, consequentemente, beneficiar mais pessoas. No entanto, percebi que, para muitos, o Coaching era entendido apenas como um processo de metas, desempenhos e resultados, ou seja, como um processo mais mecanicista e com pouca consideração aos aspectos humanos. Como não aceitei muito bem esta visão, passei a incorporar a metodologia de Mentoring como sendo o aspecto humano do Coaching. Nesta fase eu também evoluía com as ferramentas e instrumentais da Holoprática® que se transformaram, naturalmente, num conjunto instrumental científico-pedagógico mais elaborado e condizente na medida em que inseria conhecimentos da antiga e moderna Sabedoria Humana, da Neurociências, dos conhecimentos científicos e com os ensinamentos dos grandes mestres da administração, levando, a partir de 2004, a denominar tudo isto como Sistema ISOR®. Mas percebia, ainda que intuitivamente, que, mesmo como Mentoring, ainda não havia chegado na causa raiz da problemática humana! Aos poucos ficou claro que a causa das dificuldades era a mentalidade e a visão de mundo. Mergulhei então nos estudos da mente e da mentalidade e descobri a visão ou abordagem holo-sistêmica que poderia ser usada na aplicação das ferramentas de Coaching e Mentoring. Este salto possibilitou aos clientes a descoberta e a elaboração de uma nova visão de e o impacto no mercado de trabalho Marcos Wunderlich Presidente executivo do Instituto Holos Coaching
  • 10. 19 Editora LeaderRevista Digital Leader 18 coaching mundo. Visão mais ampliada e livre que facilitava, sobremaneira, a resolução própria das questões pessoais e profissionais. A questão da ampliação de visão foi fundamental, pois nossos mundos individuais são apenas projeções de nossa mente – construímos o mundo a cada instante a partir de nossos paradigmas, valores, crenças, memórias e visão de mundo – tanto as coisas boas como as ruins. Em suma: os problemas são criados a partir da nossa forma de ver, isto é, são criado por nós mesmos e, se mantivermos as mesmas visões, nossos problemas continuarão sendo os mesmos. A este processo mais abrangente de mentalidade holo- sistêmica o denominei de HoloMentoring®! Uma metodologia ampla e aberta que contém e permite experiências mais elaboradas de Mentoring e de Coaching. Como sempre persisti em estudos e pesquisas e, num dado momento, descobri que poderia aprofundar ainda mais o processo de Coaching e Mentoring se, a tomada de decisões em temas mais complexos de meus clientes, partisse do que se chama de Sabedoria de Campo, ou seja, que as decisões emanassem do campo de sabedoria interior que todas as pessoas possuem. Assim, a partir de 2012, incorporei no Sistema ISOR® a Teoria U de Otto Scharmer e as práticas de Presencing preconizadas por Peter Senge, ambas especialmente elaboradas para lidar com questões complexas a partir da Sabedoria de Campo. Então, esta foi a evolução que ocorreu a partir do Coaching convencional, foi um processo pessoal, particular e também único dado ao nível de questionamentos vivenciais que eu tinha como Ser Humano. Não pude aceitar o Coaching apenas como metodologia e metas, percebia que a Vida é mais do que isto, e que, metas e resultados – embora necessários - nem sempre suprem a necessidade de felicidade das pessoas. E assim iniciou-se um processo que desemboca numa visão sistêmica e integrada de todos os processos, desde o Coaching convencional até o HoloMentoring®.
  • 11. 2120 Revista Digital Leader Editora Leader coaching T emos visto, a cada dia com mais frequência, pessoas falando sobre Coaching. Os ganhos são grandes com a metodologia do Coaching e, no mercado atual, tem sido um grande aliado no alcance dos seus objetivos, sendo o profissional de Coach especialista e possuidor de ferramentas capazes de acompanhar, direcionar o coachee (cliente) para objetivos estratégicos específicos. Adquirindo melhores resultados nas áreas que lhe trarão mais sucesso e felicidade, potencializando conquistas de grandes resultados, oferecendo ferramentas, modelos e técnicas que permitam à pessoa se conectar com seus objetivos, gerando ações e resultados específicos. Diante de um mercado amplo que está em grande crescimento é que o Coaching (ferramenta) tem crescido cada vez mais, pois muitas são as suas áreas de atuação: • Coaching de Vida: envolve relacionamentos; vocação; carreira; equilíbrio; bem-estar; • Coaching de Negócios: onde desenvolve carreira; equipes; crise e transição de carreira; stress e mudança; orientação profissional; • Coaching Executivo: propósito; performance; valores/missão/autoconhecimento; • Coaching de liderança: perfil de personalidade. E, em tempos de incertezas e previsões negativas, muitas organizações, empreendedores e profissionais estão na busca constante do alcance do objetivo e do sucesso. Uma luta diária e difícil. Para aqueles que vinham habitualmente atingindo suas metas, superando seus objetivos, encontrar no mercado atual uma resistência, uma alta competitividade, redução nas vendas e margens cada vez menores, tem sido um convite para as organizações, empreendedores, profissionais liberais buscarem maneiras de produzir e fazer o “menos” se transformar em “mais”. São comércios e fábricas fechando, deixando profissionais e empresários preocupados. O setor de vendas tornando-se um verdadeiro canteiro de batalha, cada cliente que entra Como as técnicas de Coaching podem alavancar as vendas diante do mercado no estabelecimento é disputado, obviamente que as cobranças aumentam, tanto na própria organização pelos responsáveis do setor, quanto pela própria cobrança que cada representante de vendas faz de si próprio, o que gera desarmonia, insegurança, desmotivação e é diante dessa insatisfação pessoal que a procura pelo profissional de Coaching tem aumentado na área de vendas. Mas hoje o mercado quer MAIS, pois exige cada vez mais do profissional de vendas uma postura de sucesso, ideias inovadoras, deixando a procrastinação e fazendo que ele saiba exatamente o que tem de ser feito. Não basta apenas conhecer o produto e técnicas de vendas e sim o “algo a mais”. Com a orientação e auxilio do profissional de Coaching voltado para a equipe de vendas é possível realizar a alavancagem de vendas da empresa e aumento da conversão com foco das equipes e vendedores, identificação de oportunidades e ameaças, com metas no crescimento de vendas e ampliação de mercado. Em uma busca cada dia maior, diante de tanta desmotivação e de um cenário difícil, o Coach contribui da seguinte forma: melhora o autoconhecimento; permite ao cliente alcançar seus objetivos pessoais e profissionais; descobrir e aprimorar talentos e competências; conhecer seus sentimentos e limitações, a fim de superá- los; melhorar e aperfeiçoar a abordagem; melhorar a performance profissional; aumento da produtividade quando as pessoas sabem quais são as metas e como alcançá-las; atingimento das metas e resultados estipulados; aprimorar a comunicação intrapessoal; maior capacidade de vendas; construção de carteira de clientes; construção de relacionamento comercial; maior capacidade para a equipe entender as demandas do cliente; entender o que o mercado exige; desenvolvimento de inteligência e controle emocional; definição de foco, metas, objetivos e planos de ação; organização; diminuição de estresse; melhoria da autoestima e autoconfiança; criação de campo relacional com o cliente; autofeedback projetivo; ampliação da percepção do eu (autoconhecimento); ampliação da capacidade de persuasão; melhoria na produtividade (vendas); autodesenvolvimento e motivação; maior autocontrole; aprimoramento e desenvolvimento de habilidades; desenvolvimento da capacidade de ouvir na essência; planejamento estratégico sistêmico; gestão eficaz de tempo; relacionamento interpessoal; ferramentas para organização do tempo (tríade do tempo); venda orientada para RESULTADOS; redução de resistências e objeções; sinergia para atingir resultados (1+1 = 3). E é diante de um cenário de mudanças e incertezas que aqueles que acreditam e investem no Coaching definitivamente terão um diferencial que fará com que não apenas sobrevivam, mas superem com destaque a crise atual. Bethânia Brum Coach Diretora da empresa Evoluir – Treinamen- to e Desenvolvimento Humano www.bethaniabrum.com
  • 12. 23 Revista Digital Leader Editora Leader 22 competências U ma das principais perguntas dos profissionais no mercado de trabalho é a seguinte: “Como posso me preparar para o atual mercado de trabalho sem ser somente mais um?” A resposta é: “Você tem que buscar se diferenciar”. Buscamos remuneração, qualidade de vida, aprendizado contínuo, oportunidade de crescer. Mas, como conseguir tudo isso? Como se diferenciar em um mercado tão competitivo? O mercado está cada vez mais competitivo e a melhor forma de lidar com a imprevisibilidade no futuro será investir no conhecimento. Contudo, hoje em dia, não basta somente ser qualificado, é preciso ser competente. Mas, o que são estes conceitos de qualificação e competência? Vamos recorrer à História. Na França, no período pós-guerra surge o conceito de qualificação que determinava a padronização dos conteúdos da qualificação: a cada profissão, a cada posto de trabalho correspondia um nível escolar; uma vez adquiridos os conhecimentos dessa categoria profissional, o trabalhador poderia ali permanecer sem que lhe exigissem novas aprendizagens. Havia, assim, uma estável correspondência entre “nível de formação” e “nível de qualificação” que garantia aos trabalhadores uma carreira profissional sólida e previsível e permitia um planejamento educacional a partir da análise das ocupações. O sistema de qualificação é concebido em torno da noção de nível padrão homologada pelo diploma. Mas, será que atualmente o diploma é suficiente? Por exemplo, será que algum de vocês já presenciou o fato de o primeiro lugar de uma turma de formados não conseguir emprego? Claro que não quero dizer que todo primeiro lugar não terá emprego, muitos são extremamente competentes, mas, o que falta para aquele que não consegue emprego apesar de ser “medalha de ouro” na faculdade? O conceito de competências envolve um conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias para a pessoa exercer seu trabalho. O profissional precisa ser competente, ou seja, alinhar o conhecimento adquirido à habilidade que está relacionada à aplicação produtiva do conhecimento, ou seja, as empresas querem profissionais que saibam trabalhar em equipe, se comunicar, influenciar pessoas e tenham também atitude de comprometimento, engajamento com o trabalho, pois a atitude diz respeito a um sentimento ou à predisposição da pessoa de querer fazer algo. Verifica-se no mercado que a maioria dos executivos continua investindo em estudos mesmo quando chegam a posições privilegiadas na carreira. O profissional que constantemente busca a atualização é bem visto pela empresa onde trabalha ou mesmo pelas que estão de olho no profissional que se destaca. O que se verifica é que muitas vezes as empresas precisam contratar, mas os desempregados não têm preparo para ocupar os postos. Ou seja, falta gente competente!!! No mercado atual é importante perceber que sucesso não é a ausência de problemas, mas sim a capacidade de resolver estes problemas. Vivemos um momento de crise no Brasil e por isso devemos cruzar os braços? Ao contrário, este é o momento em que cada um de nós deve buscar as competências necessárias para nos diferenciarmos e não sermos simplesmente “mais um”. Como profissional, ficar imaginando como seria bom ver seu sonho realizado não vai torná- lo realidade. Planejar e cumprir o passo-a-passo é que permitirá o sucesso da empreitada. Quem se limita ao dia-a-dia de trabalho dificilmente consegue manter-se antenado com as tendências de sua área. Essas pessoas acabam ficando muito funcionais, focadas apenas na execução. Para você se diferenciar no mercado, trace planos de curto, médio e longo prazos, pense onde você quer estar daqui a um, dois, cinco, dez anos e conduza sua vida profissional, pois, se você não souber aonde quer chegar, vai acabar encontrando pessoas que vão te utilizar para atingir os objetivos delas. Lembre-se de que a velocidade só faz sentido se você estiver na direção certa. Seus planos devem ser claros, pois existem dois tipos de pessoas: As que sofrem por incompetência; As que sofrem por competência. As que sofrem por incompetência devem buscar desenvolver suas competências para permanecerem no mercado. E as que sofrem por competência? Eis uma grande habilidade do profissional moderno: saiba dizer não. Lembre- se de que em determinados momentos não é somente a empresa que te escolhe, você também pode escolher onde e como quer trabalhar, por isso, não queira ser tudo para todos. Você terá que dizer não para algumas possibilidades. De maneira geral, o que fazer então para ser um profissional de destaque no mundo atual? • Capacidade para aprender – será este o elemento chave da “sobrevivência” no mercado laboral. De acordo com o ilustre e já falecido Peter Drucker, o trabalhador do conhecimento terá ao longo da sua vida que gerir a si próprio e enfrentar várias mudanças ao longo da sua carreira. • Desenvolver e atualizar suas competências (não basta tê-las, é preciso que elas sejam percebidas). • Ampliar seus conhecimentos (não apenas os técnicos). • Expandir sua rede de relacionamentos dentro e fora da empresa. As pessoas têm algo em comum: são todas diferentes. E, se você quer ser “diferente” no mercado de trabalho, não se esqueça de sempre atualizar suas competências. O seu diferencial no mercado de trabalho Marco Túlio Costa Mestre em Administração pela Fead Minas, MBA em Gestão Comercial pela Fundação Getúlio Vargas, MBA Americano pela Ohio University, Trainer em Liderança, Comportamento Humano e Comunicação Eficaz pela Carnegie University nos EUA, Coach pela International Community Coaching, Master Coach e Mentor com certificação internacional reconhecida pela International Coaching Federation, Master em PNL pela The Society of NLP, formação em hipnose clássica e Ericksoniana reconhecida pela ABECE. Engenheiro pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais.
  • 13. 2524 Revista Digital Leader Editora Leader autoconhecimento O eneagrama é um sistema de autoconhecimento e desenvolvimento pessoal e profissional. A palavra é derivada do grego (enea = nove, grammos = figura) e faz alusão aos nove pontos identificados ao longo da circunferência externa do eneagrama. Ele descreve os nove tipos de comportamentos (perfeição, prestativo, performance, profundidade, privacidade, precavido, prazer, poder e paz). O eneagrama aponta maneiras para que os líderes e liderados possam compreender e superar seus pontos fracos, ajudando na identificação dos problemas e qual caminho será utilizado para resolvê-los, aliando profundidade e respeito às pessoas e à linguagem corporativa em sua abordagem. O principal pilar do eneagrama é estudar de forma coesa os nove tipos de personalidades existentes que auxiliam no conhecimento dos padrões de comportamento. A base que discrimina os noves padrões de comportamento é esclarecedora e leva as pessoas a assumirem e superarem seus pontos fracos. É uma ferramenta útil e vem sendo muito utilizada nas grandes corporações. A maneira como enxergamos e agimos diante do comportamento que adotamos pode prejudicar a imagem que queremos passar aos outros. O autoconhecimento é a base de tudo. Para isso, profissionais gabaritados estão utilizando o eneagrama como método de potencializar os profissionais e desenvolver um modelo de se autoconhecer. Conhecer os próprios defeitos, hábitos e manias são algumas características que podem, por exemplo, ser questionadas numa entrevista de emprego, com colegas de trabalho e familiares. Muitas empresas aderem ao eneagrama como ferramenta de identificação de líderes ou nos processos de seleção de pessoal, construção de equipes de alto desempenho, mudanças na cultura organizacional, desenvolvimento gerencial e de liderança, gestão de conflitos, facilitação na implementação de diversos programas de gestão, bem como de motivação e integração dos funcionários. Os líderes aprendem a fazer uma triagem e tratar de maneira adequada cada personalidade, isso facilita a gestão da empresa, pois saber onde locar cada prestador é fundamental para conseguir bons resultados, sejam eles internos ou externos. Conhecer a si própria torna a pessoa mais consciente de suas potencialidades, dos seus pontos fortes, fica mais preparada para suas escolhas, atitudes e a forma como vai influenciar positivamente a realidade de que faz parte. Os executivos e outros profissionais em início ou transição de carreira estão buscando este Conhecendo o eneagrama e sua aplicação no mundo pessoal e profissional método, não apenas para se conhecer, mas para aprender a lidar com as diferentes personalidades das pessoas. O intuito é otimizar o tempo e tomar decisões certeiras. O autoconhecimento deve ser adquirido para entender melhor os outros e assim contribuir para o crescimento pessoal e profissional. Dentro do corporativismo, o eneagrama também ajuda a pessoa a como se comportar no ambiente de trabalho, assim como no relacionamento com os clientes. Realizar um bom atendimento, ser gentil, cordial, educado são pontos primordiais. A ferramenta pode ser utilizada tanto nos processos de planejamento pessoal quanto profissional, também pode ser utilizada em processos de aprimoramento e controle de eficiência na qualidade de atendimento, relações comerciais, desenvolvimento/implantação de call center, formação e liderança de equipes e consultoria profissional. É essencial para uma boa relação manter sempre uma interface entre setores empresariais como forma de interagir e criar um relacionamento direto e permanente entre sua equipe e seus parceiros comerciais. A importância do eneagrama para o Coaching Para conhecer o mercado corporativo é preciso que o profissional de Coaching use técnicas e ferramentas certificadas. O Coach faz com que a pessoa enxergue cada desafio como uma oportunidade, transformando problemas em soluções. Para isso, o profissional analisa os valores pessoais, competências e habilidades, a partir disso, o Coach potencializa este talento que ele está lapidando e faz com que as fraquezas sejam deixadas de lado e a pessoa comece a ampliar sua visão, traçando estratégias de como ela executará sua função. Os maiores benefícios que o Coaching pode proporcionar aos profissionais é que eles tenham a percepção de suas limitações e resistências, iniciativa de mudanças, clareza em relação a metas, planejamento da carreira, equilíbrio entre vida pessoal e profissional, ganho de autoestima e autoconfiança, além do aumento da sua motivação. No processo de Coaching, o eneagrama possibilita que se faça um mapeamento das personalidades e das motivações da equipe. O Coach realiza o trabalho de desenvolvimento do poder de liderança e comunicação, assim, as empresas podem formar equipes preparadas para enfrentar possíveis desafios impostos pelo mercado atual. Graduado em Administração pela Faculdade de Administração de Brasília; pós-graduado em Dinâmica dos Grupos (SBDG); MBA em Gestão Empresarial (FGV); é terapeuta, Coach, escritor, head trainner, treinador e palestrante. Autor dos livros: Casados enfim Rico$; Solteiros Rico$ e Felizes; Felizes para Sempre; Dicas de Felicidade e Suce$$o; VENDA$ – “A transformação de Vendedores em Vendedores Profissionais”; O Vendedor Profissional – “O Excesso de Gentileza não Substitui a Eficiência”. matoso.oliveira@conexãov.com.br http://www.conexaov.com.br Matoso Oliveira
  • 14. 27 Editora LeaderRevista Digital Leader 26 pnl A comemoração dos 40 anos oficiais da PNL A ntes de tudo, quero agradecer à Andréia Roma me convidar para ser a colunista sobre PNL nesta revista. Como tem sido desde que ela começou com sua Editora Leader, tenho certeza de que este empreendimento será mais um grande sucesso!! Parabéns Andréia e equipe pelo que vocês vêm fazendo em prol do desenvolvimento humano! Quando soube que a revista ia ser lançada este ano, resolvi escrever sobre a comemoração dos 40 anos da PNL, evento que ocorreu entre 16 e 24 de agosto, e então quero aproveitar para compartilhar com você, leitor, a alegria de ter podido participar de momentos grandiosos. Este ano a PNL está comemorando, oficialmente, 40 anos de vida. Dizemos oficialmente pois as pesquisas sobre esse campo começaram em 1972, mas o nome, seguido da primeira palestra e do lançamento do primeiro livro, “A Estrutura da Magia”, surgiram em 1975, ou seja, 40 anos atrás, e a NLP University, de Robert Dilts, Teresa Epstein (viúva do pesquisador Todd Epstein e sócia da NLPU) e Judith DeLozier, promoveu naqueles nove dias o encontro de mais de 100 pessoas ligadas à área, assim como dos pesquisadores que a fizeram existir. Todos foram convidados, mas só quem tinha agenda liberada nesse período pôde comparecer pessoalmente. Richard Bandler e Stephen Gilligan, por exemplo, que não puderam estar presentes, enviaram vídeos para participar, mesmo que de uma forma virtual. Dessa maneira, além dos próprios anfitriões, tivemos a honra de conhecer e assistir palestras dos pesquisadores Frank Pucelik, Tim & Kris Hallbom, Suzi Smith, Christina Hall, Ian McDermott, Lynne Conwell, Michael Hall e Sid Jacobson. A ideia desses nove dias foi de falarmos do passado, do presente e planejarmos juntos o futuro dessa metodologia ainda não reconhecida oficialmente, no mundo, como uma ciência. Quando falamos do passado, houve uma declaração que surpreendeu a todos os presentes, pois até então o que se sabia da história da PNL era que quem fez as primeiras pesquisas, no início da década de 70, foi Richard Bandler e que após mais ou menos um ano de pesquisas John Grinder se uniu a ele para dar continuidade a esses estudos. Só que nunca havia sido citado que Bandler não estava sozinho no início e, sim, que Frank Pucelik foi seu parceiro nas modelagens iniciais, de Virginia Satir e Milton Erickson; e de toda pesquisa que deu origem ao muito importante metamodelo de linguagem, sobre o qual foi escrito o primeiro livro desse campo, “A Estrutura da Magia”... O próprio Frank nos contou a “verdade” desses tempos: ele e Bandler Psicóloga; fundadora da PAHC - Soc. Bras. de Programação em Autoconhecimento e Comunicação. Tem formação em “NLP Trainer”, “NLP Advanced Trainer” e “NLPU Master Trainer” pela NLP University, na Califórnia. É membro da “GTC - Global NLP Training and Consulting Community”. Faz parte da “Comunidade Mundial de Saúde com PNL”. deborah@pahc.com.br www.pahc.com.br Deborah Epelman
  • 15. 2928 Revista Digital Leader Editora Leader pnl pesquisaram por dois anos antes da entrada de Grinder e, pouco antes de a PNL receber um nome e ter seu primeiro livro editado, Frank recebeu uma proposta de trabalho e foi embora para a cidade de Oakland/Califórnia. A partir desse momento, tanto Bandler quanto Grinder nunca mais citaram a presença de Frank nesse início... Em sua palestra, Frank, além de nos ter contado essas informações históricas, disse também que foi veterano do Vietnã e que, há mais de 20 anos, mora na Ucrânia fazendo um trabalho a convite do governo russo, com os veteranos de guerra que têm traumas e fobias, que os impediria de ter uma vida “normal”, se não fosse o trabalho de Frank em que utiliza basicamente o metamodelo de linguagem e as submodalidades para ajudar essas pessoas a reprogramarem suas emoções a fim de terem uma vida melhor, mesmo depois do que passaram no front. Essa é mais uma comprovação do poder dessa metodologia. Em relação ao presente, nos foram apresentadas por vários desses pesquisadores inúmeras inovações que vêm sendo organizadas por suas pesquisas: Suzi Smith nos contou como avançou na compreensão da chamada longevidade; Iam McDermott nos relatou quanto está avançando na percepção do chamado estado de presença; Lynne Conwell nos mostrou seus estudos sobre a identidade do ser. Mas confesso que para mim, de todas as apresentações, a que mais me sensibilizou foi a de Kris & Tim Hallbom, pois Kris há mais ou menos um ano foi diagnosticada com câncer e os médicos deram poucas possibilidades como prognóstico, e agendaram uma cirurgia para “verem o que era possível fazer”... Os dois então, nos 15 dias que precederam a cirurgia, trabalharam “na Kris” tudo o que ela pôde encontrar como “causas” dessa doença e, como ela mesma disse, houve uma “mudança profunda de identidade” como efeito desse trabalho. Muito bem, chegou o dia da cirurgia, e os médicos disseram ao Tim que, caso demorassem mais de duas horas com ela, seria sinal de alguma dificuldade e gravidade. Passaram quase quatro horas quando ela foi trazida de volta do centro cirúrgico e, para satisfação de todos, foi dito que a demora ocorreu porque eles ficaram procurando as células cancerígenas, que já não existiam mais no corpo de Kris... fizeram desde então exames periódicos à procura de algo e não encontram nada!! Os médicos chamaram o ocorrido de “milagre” e o casal sabe que o “milagre” foi a determinação de ambos, principalmente dela, é claro, de enfrentar e transmutar todas as emoções, programações, crenças, que fizeram com que o câncer fosse criado, de forma a desfazê-lo totalmente. Já existiam muitos relatos de cura através das estratégias da PNL, de câncer (por exemplo, no livro “Crenças”, Robert Dilts conta como ajudou sua mãe a se curar) e de outras doenças como miomas, pedras nos rins ou na vesícula, miopia, obesidade, anorexia, entre outras mais, então novamente através do relato da Kris só me confirmou o poder de cura que existe dentro do ser humano. Além de todas essas palestras e painéis, o que me deixou também muito feliz foi verificar mais uma vez que a PNL está presente em quase todos os países do planeta, pois somente nesses dias pude conhecer pessoas de vários Estados dos EUA, e do Canadá, México, Colômbia, Argentina, Uruguai, Chile, Inglaterra, França, Itália, Espanha, Portugal, Suécia, Bélgica, Polônia, Ucrânia, Turquia, Alemanha, Finlândia, Rússia, Nigéria, Índia, Indonésia, China, Japão, Grécia, Malásia, Tailândia, Coreia do Sul, República da Coreia, Singapura, Irã, República Checa. Em outros Encontros promovidos pela NLPU conheci pessoas de Israel, Arábia Saudita, Áustria e Austrália. Assim, posso afirmar com muita satisfação que a PNL, que faz parte de minha vida há 31 anos e já me ajudou a melhorar minha existência e a de outras tantas pessoas aqui no Brasil, vem colaborando e ainda fará muito mais, como diz o querido máster e pesquisador Robert Dilts, “Um Mundo ao Qual as Pessoas Queiram Pertencer”. Iremos, em cada edição, abordar alguns pressupostos da PNL. Vale, sempre, refletir a respeito. O mapa não é o território. Nossos mapas mentais do mundo não são o mundo. Reagimos aos nossos mapas em vez de reagir diretamente ao mundo. Mapas mentais, especialmente sensações e interpretações, podem ser atualizados com mais facilidade do que se pode mudar o mundo. Se o que você está fazendo não está funcionando, faça outra coisa. Faça qualquer coisa. Se você sempre faz o que sempre fez, você sempre conseguirá o que sempre conseguiu. Se você quer algo novo, faça algo novo, especialmente quando existem tantas alternativas. pressupostos
  • 16. 31superação30 Revista Digital Leader Editora Leader O legado cultural como palestrante M ensagens transmitidas e recebidas pelas pessoas na hora certa – escritas ou faladas -, imortalizam situações, fatos e marcam para sempre uma trajetória. O legado cultural é algo transferido como herança, assim como na área jurídica, mas não para um só indivíduo, e sim um povo, uma nação, um conteúdo que pretende tornar a vida daqueles que a recebem ainda melhor, e que deixa o nome do autor (a) registrado na história. O palestrante profissional tem entre suas atribuições a responsabilidade de ser aquele que transmite um legado cultural, é um mensageiro da perseverança, alguém que cria e torna sua mensagem única e marcante. Lembrando que as pessoas que recebem esta mensagem também a tornam única, de acordo com sua interpretação, conhecimento e momento de vida. Para alguns a mensagem será inspiradora, para outros motivadora, neutra, de alerta, de fortalecimento, e entre essa lacuna de sentimentos as ações acontecem, muitas vezes mudando realidades individuais e outras vezes realidades históricas. Para construir sua carreira e legado todo palestrante deve ter resiliência e a certeza de que nunca atingirá e agradará a todos. E, independe disso, deve persistir, construir e deixar a sua história pessoal e profissional através de seu exemplo. Críticas sempre acontecerão, pois todo gerador de mudanças atuará com sentimentos, vícios, virtudes e realidades, e a natureza do ser humano é resistir a qualquer alteração em seus hábitos e comportamentos, pois isso modifica sua zona de conforto e segurança. Em minha rotina diária de mentoria a pergunta mais comum é: – Silvia, como faço para construir meu legado? Há anos venho respondendo este questionamento, com “toques” diferenciados para cada palestrante, mas embasamento único. E algumas destas dicas acertadas de como construir seu legado com força e forma sistemática de trabalho compartilho com você nestes 5 passos: 1. Fale com convicção, motivação e brilho nos olhos: muitos palestrantes vão para o palco totalmente apáticos e acabam deixando sua audiência frustrada e na dúvida de sua capacidade. Falar com convicção, motivação e brilho nos olhos é essencial para construir um legado. 2. Tenha relevância de conteúdo: será ele que dará base e sustentação a seu trabalho. O mundo tem informação demais e as pessoas têm seu tempo cada vez mais escasso tanto em relação ao que ler, como em relação ao que fazer. Como regra de ouro aqui cabe dizer que dentro do possível seja singular na sua forma de falar, na sua forma de passar a mensagem e na sua forma de abordar o tema. 3. Tenha uma mensagem que leve as pessoas tanto a refletir, como a agir com discernimento: falar em público exige responsabilidade, zelo e detalhamento no conteúdo a ser passado. A audiência precisa interpretar dentro de suas crenças e valores o que você fala, e também precisa conseguir incorporar a mensagem percebida com possibilidade imediata de alcançar resultados para a sua vida pessoal e profissional. 4. Tenha uma mensagem motivadora: uma mensagem para ser entendida como motivadora deve ter no mínimo três elementos: consistência no conteúdo falado ou escrito, congruência naquilo que você faz e fala e conexão com o público. O erro mais comum que vejo nos palestrantes é falar para o público “errado” ou no momento “errado” da palestra a mensagem que deseja passar. Isso acontece por vários motivos, e um dos mais graves é o excesso de slides que se usa numa palestra. Outro erro é o excesso de tempo de uma palestra. Seja conciso em sua mensagem, e ela será percebida com mais valor, com mais respeito e com um apelo motivacional adequado e relevante. A audiência deve e precisa lembrar-se de você de forma positiva, alguém que tenha feito a diferença sendo inspirador, e não aborrecedor. 5. Presença marcante: é o elemento-chave para que você deixe seu legado. É ela que faz os olhos das pessoas brilharem ao estarem na sua presença, fazem ficar boquiabertos de sua segurança ao falar, ficam encantadas pela sua história única e intransferível devido à construção contínua de algo de valor. Cabe aqui alertar sobre excessos, seja nas roupas, em gestos desnecessários ou fala muito enfeitada e vazia de significado. Presença marcante é estar em total conexão com seu público, seja no palco ou na escrita. As pessoas precisam e devem sentir que sua mensagem é única e indispensável para que mudem suas vidas para melhor. Enfim, para deixar um legado de palestrante é necessário ter a convicção de que as pessoas ao estarem na sua presença tenham a certeza de encontrar na sua fala, escrita e contribuições uma vida própria, equilibrada, saudável, longa e feliz. E que mesmo depois de meses, anos ou até depois de sua morte, sua mensagem permaneça e fortaleça outras gerações a serem melhores a cada dia. Diretora do Grupo Patriani, que hoje integra as empresas Patriani Eventos, Patriani Palestrantes e Patriani Produções. Pós-graduada em Gestão Estratégica em Gestão de Pessoas. Silvia Patriani
  • 17. Revista Digital Leader Editora Leader