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Dia Internacional da
Deficiência
3 de Dezembro
•Era uma vez uma
manada de elefantes.
•Alguns eram novos,
outros velhos, uns
eram elegantes,
outros gordinhos,
havia também
elefantes altos e
baixos…. Mas todos
eram felizes e todos
da mesma cor. Todos
menos o Elmer.
•O Elmer era
diferente.
•O Elmer era aos
quadrados.
•Ele era amarelo,
cor de laranja,
azul, verde,
roxo…
•O Elmer não
era cor de
elefante.
•Mas o Elmer era muito
divertido.
•Era ele que mantinha a
manada animada, era ele
que contava anedotas,
pregava partidas, fazia
cócegas…
•Se havia um sorriso na
manada, era o Elmer que o
tinha provocado.
•Mas o Elmer pensava
muito…pensava muito por
ser diferente.
• Estava farto de ser
diferente.
• Um dia, quando todos
dormiam, o Elmer
escapou-se, muito de
mansinho,
sem que nenhum dos seus
amigos desse conta.
•Atravessou a
floresta e passou por
vários animais que lhe
diziam:
“olá Elmer”.
Todos o
conheciam…era o
elefante aos
quadrados.
Tenho de
mudar…
•Depois de muito
andar, o Elmer
encontrou aquilo
que procurava – um
grande arbusto. Um
arbusto com frutos
cor de elefante!
Agarrou-se ao
arbusto, abanou-o
com muita força e
fez com que os seus
frutos caíssem para
o chão.
•Quando o chão estava
coberto pelos frutos cor
de elefante, o Elmer
deitou-se e rebolou de
um lado para o outro…
uma vez e outra.
•Depois, pegou nos
frutos e esfregou-os no
seu corpo, cobrindo-se
de sumo dos frutos cor
de elefante até não
haver sinais de amarelo,
verde, vermelho…
•Quando acabou o Elmer
estava parecido com
outro elefante qualquer.
Finalmente era cor de
elefante!
•Depois de ter
conseguido aquilo
que queria, o Elmer
regressou para
junto da manada.
•De caminho voltou
a passar pelos
animais da floresta,
mas desta vez
nenhum o
reconheceu. Apenas
diziam “bom dia
elefante”. E o Elmer
sorria e dizia “bom
dia” muito
satisfeito por não
ser reconhecido.
•Quando o Emer
se juntou à
manada eles
estavam muito
quietos e calados.
Nenhum deles o
reconheceu
•Passado algum
tempo o Elmer
sentiu que algo de
errado se passava.
Mas o que seria?
Olhou em volta e
viu: a mesma
floresta de
sempre, os mesmos
animais de sempre,
os mesmos
companheiros
elefantes de
sempre, a mesma
nuvem escura que
aparecia de tempos
a tempos. Tudo
parecia igual…
•Depois percebeu
que apesar dos
elefantes serem os
mesmos, eles
estavam muito
calados e quase não
se mexiam.
•Ele nunca os tinha
visto tão sérios e
sossegados. Quanto
mais olhava para
eles assim quietos
mais vontade lhe
dava de rir!! Por fim
não conseguiu
aguentar mais.
Levantou a tromba e
berrou com toda a
sua força:
•Com o susto, os
elefantes deram um
salto e caíram cada
um para seu lado.
“São Trombino nos
valha!”, disseram
eles.
•Assim que
acalmaram viram que
um deles continuava
a rir sem conseguir
parar. Quem seria?
O Elmer, isso
mesmo!!
• - Só podias ser tu…
seu brincalhão!
•E todos se riram da
partida pregada pelo
Elmer.
•Enquanto se riam a nuvem
escura apareceu e
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gotinhas. Sem que desse
conta, a cor de elefante ia
saindo e os seus
quadrados coloridos
voltavam a ver-se.
• - Ó Elmer, já tens
pregado boas partidas,
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•Mas durou pouco esse
disfarce, a chuva já te
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•Este foi sem dúvida um
dia muito especial na nossa
manada – disse um dos
elefantes – temos de
comemorá-lo todos os
anos!
•Vai-se
chamar o
dia do
Elmer.
Todos os
elefantes
vão ter de
se pintar de
forma
colorida e
diferente e
o Elmer vai-
se pintar de
cor de
elefante.
•E assim foi.
Todos os
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Elmer.
•A manada
inteira
pinta-se e
desfila.
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• Devemos gostar de nós próprios;
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gostar de nós,
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• (…)
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Agrupamento de Escolas D. Francisco Manuel
de Melo
EB1 da Venteira
Ano lectivo 2009/2010
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•Profª Júlia Santos
•Profª Carla Serra

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  • 2.
  • 3.
  • 4. •Era uma vez uma manada de elefantes. •Alguns eram novos, outros velhos, uns eram elegantes, outros gordinhos, havia também elefantes altos e baixos…. Mas todos eram felizes e todos da mesma cor. Todos menos o Elmer.
  • 5. •O Elmer era diferente. •O Elmer era aos quadrados. •Ele era amarelo, cor de laranja, azul, verde, roxo… •O Elmer não era cor de elefante.
  • 6. •Mas o Elmer era muito divertido. •Era ele que mantinha a manada animada, era ele que contava anedotas, pregava partidas, fazia cócegas… •Se havia um sorriso na manada, era o Elmer que o tinha provocado.
  • 7. •Mas o Elmer pensava muito…pensava muito por ser diferente. • Estava farto de ser diferente. • Um dia, quando todos dormiam, o Elmer escapou-se, muito de mansinho, sem que nenhum dos seus amigos desse conta.
  • 8. •Atravessou a floresta e passou por vários animais que lhe diziam: “olá Elmer”. Todos o conheciam…era o elefante aos quadrados.
  • 9. Tenho de mudar… •Depois de muito andar, o Elmer encontrou aquilo que procurava – um grande arbusto. Um arbusto com frutos cor de elefante! Agarrou-se ao arbusto, abanou-o com muita força e fez com que os seus frutos caíssem para o chão.
  • 10. •Quando o chão estava coberto pelos frutos cor de elefante, o Elmer deitou-se e rebolou de um lado para o outro… uma vez e outra. •Depois, pegou nos frutos e esfregou-os no seu corpo, cobrindo-se de sumo dos frutos cor de elefante até não haver sinais de amarelo, verde, vermelho… •Quando acabou o Elmer estava parecido com outro elefante qualquer. Finalmente era cor de elefante!
  • 11. •Depois de ter conseguido aquilo que queria, o Elmer regressou para junto da manada. •De caminho voltou a passar pelos animais da floresta, mas desta vez nenhum o reconheceu. Apenas diziam “bom dia elefante”. E o Elmer sorria e dizia “bom dia” muito satisfeito por não ser reconhecido.
  • 12. •Quando o Emer se juntou à manada eles estavam muito quietos e calados. Nenhum deles o reconheceu
  • 13. •Passado algum tempo o Elmer sentiu que algo de errado se passava. Mas o que seria? Olhou em volta e viu: a mesma floresta de sempre, os mesmos animais de sempre, os mesmos companheiros elefantes de sempre, a mesma nuvem escura que aparecia de tempos a tempos. Tudo parecia igual…
  • 14. •Depois percebeu que apesar dos elefantes serem os mesmos, eles estavam muito calados e quase não se mexiam. •Ele nunca os tinha visto tão sérios e sossegados. Quanto mais olhava para eles assim quietos mais vontade lhe dava de rir!! Por fim não conseguiu aguentar mais. Levantou a tromba e berrou com toda a sua força:
  • 15.
  • 16. •Com o susto, os elefantes deram um salto e caíram cada um para seu lado. “São Trombino nos valha!”, disseram eles. •Assim que acalmaram viram que um deles continuava a rir sem conseguir parar. Quem seria? O Elmer, isso mesmo!! • - Só podias ser tu… seu brincalhão! •E todos se riram da partida pregada pelo Elmer.
  • 17. •Enquanto se riam a nuvem escura apareceu e começaram a cair muitas gotinhas. Sem que desse conta, a cor de elefante ia saindo e os seus quadrados coloridos voltavam a ver-se. • - Ó Elmer, já tens pregado boas partidas, mas esta foi a melhor! •Mas durou pouco esse disfarce, a chuva já te levou a cor de elefante!! •Este foi sem dúvida um dia muito especial na nossa manada – disse um dos elefantes – temos de comemorá-lo todos os anos!
  • 18. •Vai-se chamar o dia do Elmer. Todos os elefantes vão ter de se pintar de forma colorida e diferente e o Elmer vai- se pintar de cor de elefante.
  • 19. •E assim foi. Todos os anos se festeja o Dia do Elmer. •A manada inteira pinta-se e desfila. Apenas um deles pode ser de cor de elefante: o Elmer.
  • 20. O que aprendemos com o Elmer?
  • 21. • Somos todos diferentes… Brancos Cor de elefante Aos quadradinhos Grandes e pequenos
  • 22. • Devemos gostar de nós próprios;
  • 23. • Tal como devemos gostar de nós, apesar dos nossos defeitos, também devemos gostar dos outros, aceitá-los como são e respeitá-los.
  • 24. O que podemos fazer na escola ou fora da escola? • Aceitar a diferença; • Respeitar todos os colegas; • Ajudar quando necessário; • Proteger sempre os mais fracos; • (…)
  • 26. • Imagina que és um elefante e vais festejar o Dia do eLmer. Como te vais pintar?
  • 28. Agrupamento de Escolas D. Francisco Manuel de Melo EB1 da Venteira Ano lectivo 2009/2010 Grupo disciplinar de Educacão Especial •Profª Júlia Santos •Profª Carla Serra