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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E
TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
Técnicas de Guiamento
Juliani Brignol Walotek
Profª Curso de Guia de turismo
Campus Garopaba
Juliani.walotek@ifsc.edu.br
PROCEDIMENTOS
TÉCNICOS
Antes de iniciar a atividade de condução, deve-se:
Vestir-se de maneira discreta e compatível com a
exigência da atividade;
Levar todo equipamento apropriado para a
realização desta atividade. Agasalho, capa de chuva,
um estojo de primeiros socorros, lanterna, alimento e
água; mesmo em atividades com poucas horas de
duração.
Conhecer e respeitar a legislação e as regras
concernentes às unidades de conservação, às outras
áreas de visitação e à sua atividade.
PROCEDIMENTOS
TÉCNICOS
Reunir o grupo o mais próximo de você,
solicitando a cooperação do grupo;
Ao se dirigir ao grupo, se apresente e dê as boas-
vindas, usando voz alta e firme, sempre olhando
para o grupo;
Fornecer uma prévia sobre o passeio, os
atrativos, o tempo que permanecerão, os locais de
parada, o ecossistema, os costumes e
peculiaridades da cultura local. Essas informações
poderão ser retornadas durante o passeio.
Orientar ao grupo sobre as regras do local e de
segurança a serem observadas.
PROCEDIMENTOS
TÉCNICOS
Orientar sobre as dificuldades durante a atividade,
como subidas ou descidas íngremes, etc, e que
levem , ao menos, água potável, um agasalho ou
abrigo impermeável.
Neste momento, é necessário que o responsável
tenha uma atenção redobrada, para que todos o
escutem, principalmente se for em espaços abertos,
e observar se cada um do grupo apresente as
condições físicas ou se está devidamente trajado e
calçado para esta atividade. Caso contrário, deve-
se orientar que eles não a façam;
PROCEDIMENTOS
TÉCNICOS
Avisar que dará tempo para as fotografias,
após as explanações;
Procure transmitir as informações com
segurança e equilíbrio emocional ao grupo,
utilizando o bom senso em qualquer situação,
mantendo a calma e controlando o grupo em
situações de risco ou emergência;
E não se esqueça de estabelecer alguma forma
eficaz de contagem do número de pessoas no
grupo de visitantes.
PROCEDIMENTOS
TÉCNICOS
O ritmo da condução deve ser imposto pelo
guia de turismo/condutor, não deixando
ninguém para trás e respeitando a capacidade
e limitações do grupo;
Ficar atento e dar apoio às pessoas que
apresentarem dificuldades no trajeto, não
significando que você deverá levá-las pela
mão ou às suas costas;
Esteja sempre na frente do grupo e informe
a importância de você se encontrar sempre na
frente;
Evitar falar andando de costa para o grupo;
PROCEDIMENTOS
TÉCNICOS
De acordo com as características de cada local e
com o tamanho, interesse e necessidades de
cada grupo, se deve programar um maior ou
menos número de paradas;
Elas também servem para fazer a recontagem
das pessoas, integrar-se com os visitantes,
discorrer sobre aspectos interessantes do
local;
Buscar um lugar seguro, com sombra e que se
tenha uma visão privilegiada do local a ser
exposto;
PROCEDIMENTOS
TÉCNICOS
O grupo nunca deve estar de costa para algo
que o você esteja mostrando. A lateralidade
deve favorecer o turista em qualquer situação;
A informação deve ser dada no início,
nomeando o atrativo, criação e os demais
detalhes, além da sua importância ...
Solicite que não se dispersem demasiada-
mente e não abandonem o local sem aviso;
Fazer um percurso, que preferencialmente,
não seja necessário retornar a um ponto já
passado;
PROCEDIMENTOS
TÉCNICOS
Jamais leve um grupo a locais onde nunca
tenha estado antes e que não conheça muito
bem;
Nunca deixe um visitante desacompanhado,
sempre acompanhando-os de perto nos locais
que envolvam algum risco, como costões ou
locais altos e pouco protegidos.
Caso um visitante ou grupo deseje retornar
antes do final do passeio deve ser orientado o
caminho de retorno e, se possível,
acompanhado de, ao menos, um condutor
experiente.
PRINCÍPIOS PARA O MÍNIMO
IMPACTO
Em áreas naturais, independente da atividade,
deve-se promover ações que orientem aos
visitantes no mínimo impacto nos recursos
naturais;
Solicite que não se retirem nada do local,
como flores e plantas, rochas, frutos, sementes
e conchas, e não se devem molestar ou
alimentar os animais.
Oriente que os visitantes apenas tirem
fotografias e levem para casa apenas suas
memórias;
PRINCÍPIOS PARA O MÍNIMO
IMPACTO
Manter o grupo sempre nas trilhas abertas
e bem marcadas, mesmo se elas estiverem
molhadas ou lamacentas;
Uso de atalhos e trilhas improvisadas
colaboram para favorecer a erosão e a
destruição de muitas plantas, ninhos e tocas,
molestar os animais que não estão
familiarizados com a presença humana, além
disso, o risco de acidentes aumenta muito
nesses caminhos improvisados;
PRINCÍPIOS PARA O MÍNIMO
IMPACTO
Também orientar ao grupo que eles andem, se
possível, em silêncio e evitem repelentes e
desodorantes, principalmente aqueles que
exalam odores mais fortes;
Procure evitar as épocas chuvosas;
E nunca é demais lembrar a todos que
tragam de volta toda e qualquer embalagem
ou lixo que for produzido no passeio.
Em alguns casos, deve-se ter sempre à mão
sacos apropriados para acondicionar o lixo;
SITUAÇÕES QUE DEVEM SER
EVITADAS
O uso de roupas inadequadas ou sem
uniforme (quando se exige) e sem a
identificação necessária para a atuação desta
atividade;
Apresentar com o condicionamento físico não
compatível com a atividade a ser realizada;
Ingerir qualquer tipo de bebida alcoólica ou
fumar tabaco ou qualquer outra folha, durante
o exercício de suas funções;
SITUAÇÕES QUE DEVEM SER
EVITADAS
Exercer qualquer outra função enquanto
estiver conduzindo um grupo. Se o passeio
será filmado, passe essa função para outra
pessoa;
Perder alguém do grupo que está
conduzindo;
Fumar enquanto estiver conduzindo o grupo;
Ingerir bebidas alcóolicas durante todo o
trajeto.
LEMBRETE
Você é o principal responsável por sua
segurança e pela segurança do grupo que o
está conduzindo.
A ocorrência de qualquer simples acidente
ou incidente pode trazer sérios prejuízos ao
passeio, desde a fatalidade, que seria o mais
crítico, até o descrédito do grupo a você.
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TECNICAS DE GUIA DE TURISMO.pdf

  • 1. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA Técnicas de Guiamento Juliani Brignol Walotek Profª Curso de Guia de turismo Campus Garopaba Juliani.walotek@ifsc.edu.br
  • 2. PROCEDIMENTOS TÉCNICOS Antes de iniciar a atividade de condução, deve-se: Vestir-se de maneira discreta e compatível com a exigência da atividade; Levar todo equipamento apropriado para a realização desta atividade. Agasalho, capa de chuva, um estojo de primeiros socorros, lanterna, alimento e água; mesmo em atividades com poucas horas de duração. Conhecer e respeitar a legislação e as regras concernentes às unidades de conservação, às outras áreas de visitação e à sua atividade.
  • 3. PROCEDIMENTOS TÉCNICOS Reunir o grupo o mais próximo de você, solicitando a cooperação do grupo; Ao se dirigir ao grupo, se apresente e dê as boas- vindas, usando voz alta e firme, sempre olhando para o grupo; Fornecer uma prévia sobre o passeio, os atrativos, o tempo que permanecerão, os locais de parada, o ecossistema, os costumes e peculiaridades da cultura local. Essas informações poderão ser retornadas durante o passeio. Orientar ao grupo sobre as regras do local e de segurança a serem observadas.
  • 4. PROCEDIMENTOS TÉCNICOS Orientar sobre as dificuldades durante a atividade, como subidas ou descidas íngremes, etc, e que levem , ao menos, água potável, um agasalho ou abrigo impermeável. Neste momento, é necessário que o responsável tenha uma atenção redobrada, para que todos o escutem, principalmente se for em espaços abertos, e observar se cada um do grupo apresente as condições físicas ou se está devidamente trajado e calçado para esta atividade. Caso contrário, deve- se orientar que eles não a façam;
  • 5. PROCEDIMENTOS TÉCNICOS Avisar que dará tempo para as fotografias, após as explanações; Procure transmitir as informações com segurança e equilíbrio emocional ao grupo, utilizando o bom senso em qualquer situação, mantendo a calma e controlando o grupo em situações de risco ou emergência; E não se esqueça de estabelecer alguma forma eficaz de contagem do número de pessoas no grupo de visitantes.
  • 6. PROCEDIMENTOS TÉCNICOS O ritmo da condução deve ser imposto pelo guia de turismo/condutor, não deixando ninguém para trás e respeitando a capacidade e limitações do grupo; Ficar atento e dar apoio às pessoas que apresentarem dificuldades no trajeto, não significando que você deverá levá-las pela mão ou às suas costas; Esteja sempre na frente do grupo e informe a importância de você se encontrar sempre na frente; Evitar falar andando de costa para o grupo;
  • 7. PROCEDIMENTOS TÉCNICOS De acordo com as características de cada local e com o tamanho, interesse e necessidades de cada grupo, se deve programar um maior ou menos número de paradas; Elas também servem para fazer a recontagem das pessoas, integrar-se com os visitantes, discorrer sobre aspectos interessantes do local; Buscar um lugar seguro, com sombra e que se tenha uma visão privilegiada do local a ser exposto;
  • 8. PROCEDIMENTOS TÉCNICOS O grupo nunca deve estar de costa para algo que o você esteja mostrando. A lateralidade deve favorecer o turista em qualquer situação; A informação deve ser dada no início, nomeando o atrativo, criação e os demais detalhes, além da sua importância ... Solicite que não se dispersem demasiada- mente e não abandonem o local sem aviso; Fazer um percurso, que preferencialmente, não seja necessário retornar a um ponto já passado;
  • 9. PROCEDIMENTOS TÉCNICOS Jamais leve um grupo a locais onde nunca tenha estado antes e que não conheça muito bem; Nunca deixe um visitante desacompanhado, sempre acompanhando-os de perto nos locais que envolvam algum risco, como costões ou locais altos e pouco protegidos. Caso um visitante ou grupo deseje retornar antes do final do passeio deve ser orientado o caminho de retorno e, se possível, acompanhado de, ao menos, um condutor experiente.
  • 10. PRINCÍPIOS PARA O MÍNIMO IMPACTO Em áreas naturais, independente da atividade, deve-se promover ações que orientem aos visitantes no mínimo impacto nos recursos naturais; Solicite que não se retirem nada do local, como flores e plantas, rochas, frutos, sementes e conchas, e não se devem molestar ou alimentar os animais. Oriente que os visitantes apenas tirem fotografias e levem para casa apenas suas memórias;
  • 11. PRINCÍPIOS PARA O MÍNIMO IMPACTO Manter o grupo sempre nas trilhas abertas e bem marcadas, mesmo se elas estiverem molhadas ou lamacentas; Uso de atalhos e trilhas improvisadas colaboram para favorecer a erosão e a destruição de muitas plantas, ninhos e tocas, molestar os animais que não estão familiarizados com a presença humana, além disso, o risco de acidentes aumenta muito nesses caminhos improvisados;
  • 12. PRINCÍPIOS PARA O MÍNIMO IMPACTO Também orientar ao grupo que eles andem, se possível, em silêncio e evitem repelentes e desodorantes, principalmente aqueles que exalam odores mais fortes; Procure evitar as épocas chuvosas; E nunca é demais lembrar a todos que tragam de volta toda e qualquer embalagem ou lixo que for produzido no passeio. Em alguns casos, deve-se ter sempre à mão sacos apropriados para acondicionar o lixo;
  • 13. SITUAÇÕES QUE DEVEM SER EVITADAS O uso de roupas inadequadas ou sem uniforme (quando se exige) e sem a identificação necessária para a atuação desta atividade; Apresentar com o condicionamento físico não compatível com a atividade a ser realizada; Ingerir qualquer tipo de bebida alcoólica ou fumar tabaco ou qualquer outra folha, durante o exercício de suas funções;
  • 14. SITUAÇÕES QUE DEVEM SER EVITADAS Exercer qualquer outra função enquanto estiver conduzindo um grupo. Se o passeio será filmado, passe essa função para outra pessoa; Perder alguém do grupo que está conduzindo; Fumar enquanto estiver conduzindo o grupo; Ingerir bebidas alcóolicas durante todo o trajeto.
  • 15. LEMBRETE Você é o principal responsável por sua segurança e pela segurança do grupo que o está conduzindo. A ocorrência de qualquer simples acidente ou incidente pode trazer sérios prejuízos ao passeio, desde a fatalidade, que seria o mais crítico, até o descrédito do grupo a você.