DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
Slide Apresentação - Aline de Souza Santos.pptx
1. Mestranda: Aline de Souza Santos
Banca examinadora da defesa:
Prof. Dr. Kleber Aparecido da Silva - Orientador (UnB)
Profª. Drª. Fernanda de Castro Modl - Avaliador interno (UESB)
Profª. Drª. Rosinda de Castro Guerra Ramos - Avaliador externo
(PUC-SP)
Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB
Programa de Pós-Graduação em Letras: Cultura, Educação
e Linguagens
3. Os professores de Língua Inglesa do Ensino Fundamental II,
atuantes na comunidade marginalizada do Uruguai, localizada
em Salvador, enfrentam dificuldades para (re) significar o
ensino crítico de inglês de maneira que ampare os alunos para
resistir às barreiras sociais, especialmente na localidade que
vivem?
4. • Reconexão com a minha identidade de mulher negra e favelada;
• A minha origem está intimamente relacionada com minha docência e a
forma como atuo na sala de aula, especialmente na construção de uma
educação combativa, consciente e reflexiva;
• “[...]uma Pedagogia que venha empretecer seus referenciais com ginga e
mandinga Petit (2015, p. 67)”;
• Estando esta pesquisa fazendo jus ao termo pesquisador (SILVA, 2022), ou seja,
aquele que ausculta as dores e as transformam narrativas;
• Recontar histórias, mas desta vez como protagonistas, desafiando a
objetividade e linearidade acadêmica, que, durante décadas, refutou qualquer
traço de expressão das travessias pessoais.
5. • Investigar se os professores
de Língua Inglesa do Ensino
Fundamental II que atuam na
comunidade do Uruguai, em
Salvador-BA, possuem
dificuldade para desenvolver
um ensino crítico e (re)
significá-lo como forma de
proporcionar aos alunos do
Ensino Fundamental II dessa
comunidade, um mecanismo
de resistência.
• Averiguar possíveis
dificuldades de professores
de Língua Inglesa, atuantes
na comunidade do Uruguai
em Salvador, para
desenvolver um ensino
crítico;
• Identificar os procedimentos
utilizados por professores de
língua estrangeira atuantes na
comunidade do Uruguai em
salvador para (re) significar o
ensino de Língua Inglesa
tornando-o significativo para
os alunos.
Geral Específico 1 Específico 2
6. • O chão social dessa pesquisa é a comunidade periférica do Uruguai,
localizada na cidade de salvador – BA;
• Surgimento do bairro em meaados dos anos 50;
• A origem do bairro remonta da ruptura e reclassificação do
conglomerado de assentamentos conhecido como Alagados.
• Surgimento 1946;
• Boom industrial;
• Região conhecida como Enseada dos Tanheiros;
• O terreno ocupado pertencia à União e em parte à Marinha;
• Caracterizado por barracos de palafita sob o mar.
7. 01
03
02
04
Linguística Aplicada
Educação Linguística Crítica
Linguística Aplicada Crítica
Educação brasileira e seus interesses
05 Ensinar para resistir
[...]a construção de uma teoria da ação. Buscando na utilização do conceito de habitus em Panofsky um
antídoto ao paradigma estruturalista com o qual se defrontava, ele contestava particularmente a ausência de
uma teoria da ação estruturalista, tal como proposta na noção de inconsciente de Lévi-Strauss, segundo a qual
os homens seriam suportes ou vítimas das estruturas (ANDRADE, 2006, p.103).
8. Natureza da pesquisa
Metodo de investigação
• Qualitativa.
“[...]uma abordagem naturalista, interpretativa, para o mundo,
o que significa que seus pesquisadores estudam as coisas em
seus cenários naturais, tentando entender, ou interpretar, os
fenômenos em termos dos significados que as pessoas a eles
conferem (2006, p. 17)”.
• Estudo de caso.
“um tipo de pesquisa qualitativa, com ênfase maior na
exploração e descrição detalhada de um determinado evento ou
situação, sem a preocupação de descobrir uma verdade
universal e generalizável”.
9. Colaboradores da pesquisa
Instrumento da pesquisa
• 4 professores de Língua inglesa, atuantes em duas
escolas do bairro do Uruguai, a saber: Escola Estadual
Solange Hortelio Franco e Colégio Polivalente San Diego.
• Questionário on-line
10. “[..] uma ação pedagógica que leve, no que tange à
formação de professores, à avaliação dos discursos
produzidos, à contextualização dos sentidos e à
participação ativa dos sujeitos na construção de seus
conhecimentos. Consoante a essa proposição, destaco
dois aspectos fundamentais para a (trans)formação
docente – exercício da crítica na e para a formação de
professores e a construção de processos de comunicação
(Baptista,2014, p.145-146)”
ENSINANDO LÍNGUA PARA RESISTIR
11. ENSINO CRÍTICO DE LÍNGUA INGLESA
“os alunos são questionados, levados a
interpretar e discutir o assunto, partindo do
que já sabem e do confronto com a realidade
(Fonseca, 2008, p.15)”
“[...] consiga desenvolver uma prática ativo-
responsiva de leitura de maneira crítica,
objetivando desvelar as finalidades, intenções,
ideologias presentes nos textos, bem como
desneutralizar os discursos e significações neles
presentes, é urgente que a escola favoreça a esse
aluno a compreensão de que o texto deve também
ser visto/trabalhado e em relação a outros
discursos “Gomes e Latties, (2021, p.247)”.
12. Os professores de Língua Inglesa do Ensino Fundamental II, atuantes na comunidade marginalizada do
Uruguai, localizada em Salvador/BA, enfrentam dificuldades para (re) significar o ensino crítico de inglês de
maneira que ampare os alunos para resistir às barreiras sociais, especialmente na localidade que vivem?
RETORNO Á PERGUNTA DE PESQUISA
“Não vejo dificuldades. Tudo nessa
realidade é desafiador, sempre converso
com eles. Então busco trabalhar dentro de
um “feeling time”
“Não, desde que o saber formalizado seja
significativo e, portanto, dialogue com as
vivências, experiências, o entorno, as
subjetividades dos sujeitos estudantis, suas
urgências e demandas”
“[...] envolve a problematização: das iniquidades da vida social, buscando transformá-la em bases mais
justas; das normas hegemônicas, objetivando entender como se constituíram assim [...] (PESSOA; SILVA;
FREITAS, 2021, p.15)”.
13. • Narrativas como as apresentadas nessa
pesquisa possa vigorar mais naturalmente nas
produções acadêmicas;
• Discutir sobre o lugar social de cada indivíduo e as
relações que engendram esses lugares e os marcam
socialmente, além disso, compreendem que a língua
pode ser aliada na desconstrução de padrões
sociais normativos;
• Abrir os baús que guardaram histórias esquecidas;
• Possibilitar discutir “[...]questões mais críticas
relacionadas à acesso, poder, disparidade, desejo,
diferença e resistência. Também insiste em uma
compreensão histórica de como as relações sociais
vieram a ser como são (Pennycook, 2001, p.6)