Diretrizes de projeto, diagnóstico, e procedimentos gerenciais empregados na primeira restauração do edifício

1. EDIFÍCIO SAMPAIO MOREIRA
O DESAFIO DA RESTAURAÇÃO - I
fev/2.019

2. Agradecimentos:
Ao nosso amigo Arq.° Prof.° Samuel Kruchin,
sempre afinado aos nossos objetivos, além
de autor do projeto de restauração,
foi o principal mentor desta realização
Ao dedicado Eng.º Luiz Alfredo Falcão Bauer,
conselheiro de todas as horas

5. Rua Líbero Badaró, n.° 346 – Centro
São Paulo - SP

7. 1.930

9. 1.954

14. Projeto: Cristiano Stockler das
Neves
Construção: 1.922
Terreno: 596,00 m²
Construção: 5.360,00 m²
Pavimentos: 12
Restauração: Construtora
Marino Barros Ltda.
Período: 1.989 – 1.991

15. Restauro fase II
(2.016), por empresa
terceira (não este
autor)

16. Fachada
principal
Aprovação do projeto - Condephaat
Aprovação execução - Condephaat
Aprovação – Compresp/PMSP
Aprovação Regional Sé
Autorização concessionários públicos
Comunicação CET - PMSP

17. Intenso fluxo de pedestres e
veículos no local
Presença de tubulações de
concessionários sob o passeio
Necessidade do normal
funcionamento do condomínio no
decorrer das obras
Ausência de local para canteiro de
obras. Onde depositar os materiais
A engenharia diagnóstica sequer
existia naquela época
Como especificar os materiais de
revestimento de fachadas
Proteção sobre o passeio e via
pública
Andaimes que não depositassem
toda a carga própria sobre o
passeio
Locação de terreno para guarda de
materiais e ferramentas
Planejamento para uso de insumos
necessários a cada período de
trabalho
Diagnóstico por meio prático, com
bateria de amostras
Uso de Quartzito vindo de
Descalvado - SP

18. Nosso grande adversário!!!
A conturbada economia brasileira
Como ela era muito complicada
resolveram dar uma solução definitiva nela,
para o bem de nós todos!!!

20. Desesperar jamais
Aprendemos muito nesses anos
Afinal de contas, não tem cabimento
Entregar o jogo no primeiro tempo
Nada de correr da raia
Nada de morrer na praia
Nada! Nada! Nade de esquecer
No balanço de perdas e danos
Já tivemos muitos desenganos
Já tivemos de correr
Mas agora, acho que chegou a hora
De fazer valer o dito popular
Desesperar jamais
Cutucou por debaixo, o de cima sai
Desesperar jamais
Cutucou com jeito, não levanta mais
IVAN LINS
Paralisação da obra
Pensar! Pensar e pensar!
Reformulação do cronograma físico
e financeiro
Reformulação do partido gerencial
Renegociação com fornecedores
Apoio técnico junto aos problemas
dos fornecedores
Retomada da obra

21. Fachada
principal
Lavagem plena da fachada
Remoção dos painéis lisos
Manutenção dos ornatos
Aplicação de chapisco industrializado, pouco
usado na época
Aplicação de argamassa de revestimento
industrializada
Execução de sulcos sobre argamassa de
revestimento

22. Fachada
principal
Revisão da solidarização dos ornatos
Execução de novos ornatos – João de Cristo
Estucamento dos ornatos
Desenvolvimento de barbotina para
aplicação de velatura sobre ornatos
Aplicação do revestimentos nos painéis lisos
Aplicação de friso branco nos painéis lisos

24. Consultoria: L. A. FALCÃO BAUER

26. Argamassa
reboco
Solidarizada ao emboço
Inexistência da camada de chapisco junto
ao substrato – mesma técnica verificada
na Casa das Rosas
Substrato – alvenaria tijolos maciços
Teste a percussão revelou painéis lisos de
emboço destacados e ornatos
solidarizados ao substrato

27. Causas
Comprometimento da camada de
emboço em painéis lisos
Infiltração de umidade
Inexistência de chapisco
Cobrimento deficiente de armadura
Oxidação de armaduras

28. Solução
Constatado comprometimento total do
emboço em painéis lisos
Sugestão 1: Injeção de resinas,
revelando-se inviável economicamente
e pela ocorrência de oxidação em
armaduras
Sugestão 2: Substituição do reboco
sobre os painéis lisos e recomposição
dos ornatos

29. Empolamento de
argamassa –
ausência de
chapisco – caso
genérico

30. Reboco
constituição
Componentes empregados e
dosagens
Textura dos componentes
empregados
Análise feita pelo IPT - Instituto
de Pesquisas Tecnológicas
(29/set/1.989)

33. Aplicação
Analise Química e Granulométrica
Necessidade de agregados
homogêneos
Quartzito fino utilizado pela
indústria do vidro
Corante mineral para cor creme clara
Dosagem em massa

34. Reboco
Tipologia Massa
raspada

38. Maiores informações
técnicas, consultem o
arquivo Ed. Sampaio
Moreira II

40. Alberto Barth é técnico
industrial em cerâmica,
engenheiro civil, pós-
graduado em perícias e
avaliações de engenharia,
perito judicial, membro
titular do IBAPE/SP, diretor
desde 1.994, do Escritório
Técnico de Engenharia e
ConsultoriaAlberto Barth SS
Ltda.

41. o b r i g a d o