Este documento fornece um resumo da anatomia feminina com foco na vulva, clitóris, ponto G, ponto A e outras áreas sensíveis. Explica as diferenças entre orgasmos clitorianos e vaginais, descrevendo estes últimos como experiências que envolvem o corpo todo ao invés de apenas uma área. O objetivo é familiarizar o leitor com a anatomia feminina para melhor satisfazer as mulheres.
2. Sejam bem-vindos ao módulo 3
do curso “A arte do Orgasmo
Feminino”. Neste módulo,
entraremos mais a fundo na
anatomia feminina e em como
podemos utilizá-la para obter
mais sucesso na cama.
Aqui, trabalharemos muito mais
com imagens que anteriormente,
e assim poderemos entender
melhor como satisfazer as
mulheres baseando-nos em
conceitos mais biológicos.
Apesar disso, não utilizaremos
neste módulo nenhum nome
científico ou conceitos de
reprodução.
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3. A ideia é entender um pouco mais
da anatomia feminina para que, nos
próximos módulos, quando
estivermos vendo como podemos
gerar diferentes tipos de orgasmos
em uma mulher, você já esteja
familiarizado com alguns conceitos.
Iniciaremos a parte anatômica
falando um pouco do exterior da
vagina, mais conhecida como Vulva.
Muitos homens amam essa imagem
abaixo, porém poucos param para
tentar entendê-la, e como pode ser
visto pela numeração, há diversos
fatores importantíssimos a serem
levados em consideração quando
falamos de vulva vaginal.
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4. O primeiro ponto a ser citado
aqui é o clitóris e acima dele
temos o capuz clitóriano.
Na foto acima podemos ver
tanto o Capuz clitoriano e o
clitóris em si, pois a vagina está
aberta. Nela, podemos observar
uma área muito importante e
sensível da mulher que fica bem
abaixo do clitóris.
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5. Esta área equivale à cabeça do
pau para um homem, há muitos
nervos nessa área que
permitem gerar muito prazer
para as minas.
Logo, quando estivermos no
módulo de sexo oral, esta área
se tornará muito importante,
lembrem-se dela.
Mais abaixo temos a uretra,
lugar onde ocorre a saída de
urina e da ejaculação.
Falaremos da ejaculação que
ocorre na uretra em módulos
mais avançados, principalmente
quando estivermos falando de
“squirting” .
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6. Mais abaixo, temos a abertura
vaginal, mais uma área de alta
sensibilidade, até chegarmos ao
ânus. Tendo apresentado a imagem
acima, agora expandiremos a
discussão de alguns nomes já
citados.
Começando pelo clitóris, como dito
anteriormente, este órgão feminino
equivale ao pênis do homem.
Tal fato se dá já porque no início da
gestação o clitóris e o pênis
possuem o mesmo membro sexual,
e com o avanço da gestação, caso
você seja um homem, tal órgão se
desenvolve para um pênis e no
caso de uma mulher, desenvolve-se
para um clitóris.
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7. O fator interessante é que, por
possuírem a mesma origem,
ambos possuem muitos nervos
sensitivos na área, sendo assim
um órgão de extremo prazer
tanto para a mulher quanto para
o homem.
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A foto acima foca no clitóris,
como se estivéssemos olhando
por trás da Vulva.
8. Aqui, podemos ver bem o
clitóris, tanto a parte que se
localiza para fora quanto a parte
escondida do clitóris.
O que devemos observar nesta
foto é exatamente isso.
O clitóris não é apenas a parte
pequena que se encontra para
fora da Vulva, ele se estende por
trás da vulva para ambos os
lados.
O prazer nesse ponto pode ser
aproveitado muito mais caso a
pessoa saiba de sua extensão.
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9. Ao ampliar a cabeça do clitóris, há
aproximadamente 68 mil
terminações nervosas. Então,
você pode imaginar, essa é uma
parte extremamente sensível do
corpo da mulher.
As mulheres podem ter orgasmos
por estimulação do clitóris, mas
tenha sempre cuidado na hora de
tocá-lo, porque se você for lá e
simplesmente tocá-lo antes do
momento certo, pode ser
doloroso para ela. Portanto, tenha
isso em mente.
Bem, agora vamos adiante e falar
um pouco sobre o ponto G e o
ponto A, que são os pontos que
você deve estimular para levar a
mulher a um orgasmo vaginal.
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10. A imagem acima é realmente
muito boa, mostra uma mulher
sentada e é como se você
usasse a mão para estimulá-la
com seus dedos, então na
imagem o dedo aponta para o
ponto G, aproximadamente.
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11. Não fica muito longe, são só
alguns centímetros para dentro,
então se você puser o dedo para
dentro e levantá-lo, está bem aí,
não muito longe da entrada.
Mais para trás, nós temos o
ponto A, que na imagem, em
inglês, é chamado de Deep Spot.
Vamos falar sobre o ponto A e os
tipos de orgasmo que a mulher
pode ter a partir daí, bem no
fundo da vagina, perto da
entrada do útero.
É um ponto que fica muito longe
e pode ser difícil de alcançar, e
também é onde a mulher pode
ter orgasmos muito poderosos.
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12. É onde ela poderá ter orgasmo
com o sexo anal, porque a parte
de trás do ponto A é pressionada
durante a penetração anal.
Aí na imagem também há o canal
da uretra, que é ponto de saída da
ejaculação, basicamente o buraco
da urina, com o canal vindo desde
a bexiga.
Ali, mais ou menos onde está
desenhado um círculo, é onde
está um ponto chamado de
esponja uretral, que vai inchar
durante a estimulação e depois
poderá expelir a ejaculação
feminina. Vamos voltar a falar
nisso quando estivermos tratando
de orgasmos com “squirting".
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13. Também quero chamar a
atenção para o osso púbico.
Quando eu for apresentar
algumas técnicas, vou contar
como utilizá-lo também, porque
se você pressioná-lo por fora,
como se a partir daí quisesse
tocar nos dedos que estão do
lado de dentro, você estará
estimulando toda a esponja
uretral bem ali, será como se
você estivesse atingindo o
ponto G pelos dois lados.
Então, lembre-se também do
osso púbico.
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14. Na imagem acima, temos uma
visão lateral do corpo da mulher,
onde também podemos ver o
canal vaginal, a uretra e a
esponja uretral, que fica inchada
quando você estimula o ponto G
ou conforme você o pressiona
com sua mão ou seu pênis.
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15. Um pouco mais para cima, junto
ao cérvix, terá uma área sensível
chamada “de ponto A” , que não
se trata de um único ponto na
parede frontal, mas se estende
em um círculo por toda a
parede do canal.
Se você conseguir alcançá-lo
com seu dedo, é uma ótima
maneira de dar à mulher um
orgasmo vaginal.
Agora, observe a entrada do
cérvix, se você tocar aí, pode ser
desconfortável para a mulher,
na verdade, poucas mulheres
gostam de ter seu cérvix
tocado.
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16. Então, quando você for em
busca do ponto A, tenha isso em
mente.
Você vai sentir o cérvix, é difícil
descrever, é meio como a ponta
de um nariz ou um tipo de
botão, você vai sentir, é um
ponto mais rígido ali. E bem ao
lado disso está o ponto A.
Ali onde está a bexiga, há
músculos que são o esfíncter
uretral, então quando a esponja
uretral incha, ela vai contrair o
esfíncter para impedir a mulher
de urinar.
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17. Muitas mulheres têm medo de
urinar quando gozam, então elas
tensionam e seguram toda a
ejaculação lá dentro, sem saber
que o esfíncter já está segurando
a urina, como acontece no
homem, quando o esfíncter se
fecha para a passagem do
esperma.
Se a mulher não relaxar, sua
ejaculação não tem para onde ir e
acaba indo para a bexiga, então
ela precisa relaxar seus músculos
da urina para a ejaculação sair,
você precisa lembrá-la, ela
precisa saber que não há como a
urina sair, mas sim a ejaculação.
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18. Esta imagem eu incluí porque
queria mostrar as glândulas de
Skene. Há muita confusão em
torno disso, não só porque
muita gente não entende a
ejaculação feminina, mas
também porque as glândulas de
Skene têm vários nomes, como
“glândulas parauretrais” ou a
“próstata feminina”.
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19. Os cientistas estão começando a
entender como a mulher ejacula
e agora já se sabe que a
ejaculação feminina tem mais a
ver com o líquido expelido pela
próstata masculina, por isso
começaram a chamar as
glândulas de “próstata feminina”.
Você pode ver que elas estão na
parede externa da vagina, e na
verdade, elas fazem parte dessa
esponja uretral de que eu estava
falando, então conforme a
esponja incha e se enche de
fluido, quando a mulher é
estimulada, isso vai sendo
drenado e ela será capaz de
ejacular, assim como o homem,
através da uretra, através do
buraco da urina.
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20. Essas glândulas são muito
difíceis de ver, eu sei que na
imagem dá para ver, mas eu não
iria procurá-las em uma mulher,
porque elas são realmente
muito pequenas e difíceis de
achar.
Quer dizer, se você for olhar, não
precisa ficar preocupado e
pensar: “Oh meu Deus, ela não
tem a próstata feminina, ela não
poderá ejacular”, porque elas
são mesmo difíceis de se ver.
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21. Orgasmo clitorial
Orgasmo clitorial
X
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Orgasmo vaginal
Orgasmo vaginal
Bem, agora que já vimos as
diferentes áreas da vagina, eu
quero tomar um tempo para
descrever as diferenças entre
um orgasmo clitorial e um
orgasmo vaginal.
O orgasmo clitorial vem da
estimulação do corpo clitorial.
Como dissemos antes, o clitóris
está mais na parte exterior, você
vai estimulá-lo por fora da
vagina, abaixo do osso púbico.
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22. É uma área muito sensível e a
forma mais comum da mulher
chegar ao orgasmo, cerca de dois
terços das mulheres costumam
ter orgasmo clitorial. Também é
como a mulher costuma se
masturbar.
É mais um orgasmo localizado,
algumas mulheres o descrevem
para mim mais como um orgasmo
que acontece naquela área, é
uma sensação mais localizada ali
quando ela goza.
Aí fica difícil de ter orgasmos
múltiplos, muitas mulheres acham
que não podem ter orgasmos
múltiplos porque têm orgasmo
clitorial e depois disso ele fica
sensível e é difícil de ter mais um.
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23. Muito bem, agora vamos falar do
orgasmo vaginal. Ele geralmente
acontece pela estimulação do
ponto G ou ponto A.
A maioria das mulheres nunca
teve um orgasmo vaginal, então
muitas delas nem sabem qual é
a sensação, e assim, espero que
você consiga dar à sua mulher o
seu primeiro.
É o tipo de orgasmo que pode
levar á ejaculação, que até pode
acontecer a partir do orgasmo
clitorial, mas é mais comum
acontecer a partir do orgasmo
vaginal.
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24. Foi descrito para mim mais como
uma experiência do corpo todo,
eu até vou compartilhar uns
depoimentos de mulheres que o
descrevem, mas é mais uma
sensação do corpo todo do que
localizada próximo ao local da
estimulação.
E essas áreas não ficam sensíveis
após o orgasmo, então a mulher
pode ter orgasmos múltiplos. E a
melhor parte disso é que ela pode
ter um orgasmo clitorial e ela
pode ter vários orgasmos
vaginais consecutivos.
Quer dizer, podemos dar a uma
mulher quatro ou cinco orgasmos
na mesma transa, e ela será uma
mulher muito feliz depois disso.
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25. Qual é a sensação do
Qual é a sensação do
orgasmo vaginal?
orgasmo vaginal?
Estas são as palavras reais de
uma mulher que me enviou um
email sobre orgasmos vaginais:
“Nas primeiras vezes que
aconteceu comigo, eu nem
sabia o que era. Só sei que era
ótimo, mas é diferente do
orgasmo clitorial. O orgasmo
clitorial é mais localizado e essa
outra sensação era como
desligar a mente por um
instante, nem sei por quanto
tempo porque nesse momento
eu não me dava conta do que
estava acontecendo”.
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26. Vocês se lembram do que eu
disse antes sobre a ausência de
pensamentos durante o orgasmo,
aqui é onde ela teve a experiência
do orgasmo com o corpo todo e
sua mente desligou, apagou
completamente, ela diz aqui que
nem sabe por quanto tempo ou o
que estava acontecendo.
Então este é um exemplo perfeito
do porquê de sua mulher ter que
deixar seus bloqueios mentais.
Veja outro depoimento:
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27. “Eu sinto algo crescendo até
tomar conta de mim, e de
repente explode e um tremor vai
da minha virilha à minha cabeça e
se espalha por todo o corpo. Eu
posso sentir por todo o meu
corpo, até as pontas dos dedos
das mãos e dos pés”.
Este é um bom exemplo, dá uma
boa ideia de como funciona, diz
que a sensação vai crescendo até
que explode, partindo da área de
estimulação para o corpo todo.
Pela minha experiência, quando a
mulher tem um orgasmo vaginal,
seu corpo inteiro treme, ela tem
contrações quase involuntárias
durante um orgasmo intenso.
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28. Você pode ver que ela está
sentindo com o corpo todo, e é
tão poderoso que pode levá-la às
lágrimas.
Certo, então essas são algumas
partes da anatomia feminina,
agora vamos adiante e aprender
algumas técnicas para estimular
essas áreas.
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