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Sobre o amor na família
Estudo 1
Início de conversa... 2
3
Castelo Branco e Alfredo
Stroessner inauguram a Ponte da
Amizade
27/3
I Festival de Música Popular
Brasileira
06/4
A Rede Globo inicia suas
transmissões
26/4
A.I. 2 - Castelo Branco extingue os
Partidos Políticos
27/10
Organização do MDB
4
“A íntima comunidade
da vida e do amor
conjugal, fundada
pelo Criador e dotada
de leis próprias, é
instituída por meio da
aliança matrimonial”
(Gaudium et Spes, 2)
Muito antes da Amoris Laetitia 5
6
Muito antes da Amoris Laetitia
“A Palavra de Deus convida
repetidas vezes os noivos a
alimentar e robustecer o seu
noivado com um amor casto, e os
esposos a sua união com um
amor indiviso. (...) Esse amor,
dado que é eminentemente
humano - pois vai de pessoa a
pessoa com um afeto voluntário -
compreende o bem de toda a
pessoa e, por conseguinte, pode
conferir especial dignidade às
manifestações do corpo e do
espírito, enobrecendo-as como
elementos e sinais peculiares do
amor conjugal.” (GS,49)
7
E o que você fazia em
1980?
8
Frank Sinatra
5ª Assembleia Ordinária do Sínodo dos Bispos
“Missão da família cristã no mundo
contemporâneo” – Outubro/1980.
João Paulo II
9
"O futuro da humanidade
passa pela família! É pois
indispensável e urgente
que cada homem de boa
vontade se empenhe em
salvar e promover os
valores e as exigências da
família.“
(Familiaris Consortio, 1981, conclusão)
10
Então surge o
Papa Francisco
E lança seu olhar de pastor sobre o
Matrimônio e a família
Papa Francisco lança um olhar sobre a família 12
“Os desafios pastorais
da família no contexto
da evangelização”
2013 2014 2015 2016
“A vocação e a missão da
família na Igreja e no
mundo contemporâneo”
13
A 1ª pergunta de 2013
Qual é o conhecimento real
dos ensinamentos da Bíblia,
da “Gaudium et Spes”, da
“Familiaris Consortio” e de
outros documentos do
Magistério pós-conciliar
sobre o valor da família
segundo a Igreja católica?
Como os nossos fiéis são
formados para a vida
familiar, em conformidade
com o ensinamento da
Igreja?
conhecimento
Bíblia
Gaudium et
Spes
Familiaris
Consortio
Magistério
pós-conciliar
www.familia.va 14
Documentos sobre a Família 15
CONCÍLIOS ECUMÊNICOS
• Concílio de Florença
• Decretum pro Armenis, 1439
• Concílio de Trento
• Decreto Tametsi, 1563
• Concílio Vaticano II
• Lumen Gentium, 1964; nos. 11, 12, 35
• Gaudium et Spes, 1965; nos. 46-52, 93
• Apostolicam Actuositatem, 1966; nº. 11
• Gravissimum Educationis, 1965; nº. 3
Código de Direito Canônico, 1983: Can.834-848, 1055-
1165
Catecismo da Igreja Católica, 1992: nos. 1601-1666, 1691-
1698, 2331-2359, 2360-2400, 2514-2533
Documentos sobre a Família 16
MAGISTÉRIO PONTIFÍCIO
Leão XIII
• Arcanum Divinae, 1880
Pio XI
• Casti Connubii, 1930
Documentos sobre a Família 17
MAGISTÉRIO PONTIFÍCIO
Pio XII
• Mensagem aos participantes na Conferência
Internacional sobre a Família, 1958
João XXIII
• Mater et Magistra, de 1961; nos. 32, 33, 144, 173,
180, 182, 229
Documentos sobre a Família 18
MAGISTÉRIO PONTIFÍCIO
Paulo VI
• Humanae Vitae, 1968
• Discurso ao Movimento "Equipes de Nossa Senhora",
1970
• Discurso à Peregrinação das "Equipes de Nossa
Senhora", 1976
João Paulo II
• Familiaris Consortio, 1981
• Mulieris dignitatem, 1988
• Gratissimam sane, 1994 – (Carta às Famílias)
• Ad paucos dies, 1994 – (Carta às crianças)
• Evangelium Vitae, 1995
• A cada um de vós, 1995 – (Carta às mulheres dirigida
à IV Conferência Mundial sobre a mulher)
Documentos sobre a Família 19
MAGISTÉRIO PONTIFÍCIO
Bento XVI
• Considerações sobre os projetos de reconhecimento legal
das uniões entre pessoas homossexuais, 2003
• Carta aos Bispos da Igreja Católica sobre a colaboração do
homem e da mulher na Igreja e no mundo, 2004
• Aos participantes da Assembleia Plenária do Pontifício
Conselho para a Família, 2006
• Aos participantes da Assembleia Plenária do Pontifício
Conselho para a Família sobre o tema: "Os avós: o seu
testemunho e presença na família", 2008
• Esclarecimento sobre o aborto provocado, 2009
• Nota sobre a banalização da sexualidade. A respeito de
algumas cartas de "Luz do mundo", 2010
• Aos participantes na XIX Assembleia Plenária do Pontifício
Conselho para a Família, 2010
• Aos participantes da Plenária do Pontifício Conselho para a
Família , 2011
20
Documentos sobre a Família
DOCUMENTOS DA SANTA SÉ
• Pontifício Conselho para a Família
• Carta dos Direitos da Família, 1983
• A serviço da vida, 1992
• A Igreja e o Ano Internacional da
Família, 1993
• Evoluções demográficas: Dimensões
ética e pastorais, 1994
• Sexualidade humana: verdade e
significado. Orientações educativas na
família, 1995
• Preparação para o sacramento do
matrimônio, 1996
• Vademecum para os confessores sobre
alguns temas de moral pertinente a
vida conjugal, 1997
• Congregação para a Doutrina da Fé
• Persona Humana, 1975
• Donum Vitae, 1987
• Annus Internationalis, 1994
• Instrução Dignitas Personae sobre
algumas questões de bioéticas, 2008
• Pontifício Conselho para os Textos
Legislativos
• Declaração sobre o cânon 915 do CIC,
2000
ENCONTROS MUNDIAIS DAS FAMÍLIAS
• Roma, 1994
• Rio, 1997
• Roma, 2000
• Manila, 2003
• Valência , 2006
• México, 2009
• Milão, 2012
Congresso Teológico Pastoral
• Discursos do Santo Padre
21
Documentos sobre a Família
OUTROS DOCUMENTOS DO PCF
• A exploração sexual de crianças, 1992
• Os métodos naturais de regulação da fertilidade,
1992
• Os direitos da família e os meios de comunicação,
1993
• Os direitos da família no limiar do terceiro
milênio, 1993
• Os Institutos para a família e para a bioética, 1993
• XXV aniversário da Humanae Vitae, 1993
• Os direitos e cuidados dos idosos, 1993
• Família e Adoção, 1994
• A família e a Conferência do Cairo, 1994
• Matrimônios e famílias no mundo, 1994
• A igreja doméstica seja o santuário da vida, 1995
• A família e a economia no futuro da sociedade,
1996
• A dignidade da vida familiar e a vida na política
americana, 1996
• Família e demografia na Europa, 1996
• A família, dom e compromisso, 1996
• Liberalização das drogas?, 1997
• A pastoral dos divorciados recasados, 1997
• Famílias de crianças com alterações cerebrais,
1997
• A família - Rio de Janeiro, 1997
• Declaração sobre a diminuição da fecundidade no
mundo, 1998
• Os direitos humanos e os direitos da família, 1998
• A familiar e a vida, 50 anos da Declaração
Universal dos Direitos Humanos, 1999
• Família e vida na Europa de hoje, 1999
• Família e Direitos Humanos, 1999
• Declaração sobre a resolução do Parlamento
Europeu, que equipara à família as "uniões de
fato" , incluindo homossexuais, 2000
• Família, matrimônio e "uniões de fato", 2000
• Clonagem: desaparecimento da progénie e
negação da família, 2003
• Os valores familiares e o chamado "seguro sexo",
2003
Vocação e Missão 22
A VOCAÇÃO E A MISSÃO DA FAMÍLIA NA IGREJA E NO
MUNDO CONTEMPORÂNEO
Uma exortação para os casais e à família 23
VOCAÇÃO
•chamado
•“Sigam-
me”
MISSÃO
•envio
•“Ide pelo
mundo”
Duas atitudes do pastor 24
2016 – Exortação Apostólica Pós-Sinodal
Datado de 19/03
Publicado em 08/04
Contém os dois anos de
reflexão e discussão
sobre a família e sobre
a atualidade que a
cerca e as realidades
que a envolvem.
25
26
A Alegria do Amor
A Alegria do Amor
“A alegria do amor que se vive nas famílias é também o
júbilo da Igreja. Apesar dos numerosos sinais de crise no
matrimônio – como foi observado pelos Padres sinodais –
« o desejo de família permanece vivo, especialmente entre
os jovens, e isto incentiva a Igreja ». Como resposta a este
anseio, « o anúncio cristão sobre a família é
verdadeiramente uma boa notícia ».” (AL,1)
27
A Alegria do Amor
"O conjunto das
intervenções dos Padres,
que ouvi com atenção
constante, pareceu-me um
precioso poliedro,
formado por muitas
preocupações legítimas e
questões honestas e
sinceras.”
28
A Alegria do Amor
“Por isso, considerei
oportuno redigir uma
Exortação Apostólica
pós-sinodal que recolha
contribuições dos dois
Sínodos recentes sobre
a família, acrescentando
outras considerações
que possam orientar a
reflexão, o diálogo ou a
práxis pastoral, e
simultaneamente
ofereçam coragem,
estímulo e ajuda às
famílias na sua doação e
nas suas dificuldades.”
(AL,4)
29
Relatórios Sinodais
O documento apoia-se
totalmente nos dois
documentos sinodais:
- Relatio Synodi –
Out/2014
- Relatio Finalis –
Out/2015
30
Referências citadas além do Magistério
Documentos das
conferências episcopais:
Austrália, Chile,
Colômbia, Coréia,
Espanha, Itália, México,
Quênia e, é claro,
Argentina.
31
Referências citadas além do Magistério
o poeta e escritor argentino
Jorge Luís Borges
o Nobel de Literatura de
1990, o mexicano Octavio Paz
o poeta e escritor uruguaio,
Mário Benedetti
32
Referências citadas além do Magistério
o ativista e pastor protestante
Martin Luther King
o filósofo existencialista francês
Gabriel Marcel
o sociólogo, psicanalista e filósofo
humanista alemão, Erich Fromm
33
Índice 34
Introdução: A alegria do amor
CAPÍTULO I - À luz da Palavra
CAPÍTULO II - A Realidade e os desafios das famílias
CAPÍTULO III - O Olhar fixo em Jesus: A Vocação da Família
CAPÍTULO IV - O Amor no Matrimônio
CAPÍTULO V - O Amor que se torna Fecundo
CAPÍTULO VI - Algumas perspectivas pastorais
CAPÍTULO VII - Reforçar a educação dos filhos
CAPÍTULO VIII - Acompanhar, discernir e integrar a
fragilidade
CAPÍTULO IX - Espiritualidade conjugal e familiar
Introdução
Apresentação e explicações necessárias
feitas pelo Papa Francisco
35
“Alegria do Amor” ou “Amor Alegre”?
Apresenta a motivação da Igreja e
as explicações necessárias.
36
Amor e misericórdia
“Esta Exortação adquire um
significado especial no
contexto deste Ano Jubilar
da Misericórdia, em
primeiro lugar, porque a
vejo como uma proposta
para as famílias cristãs, que
as estimule a apreciar os
dons do matrimónio e da
família e a manter um amor
forte e cheio de valores
como a generosidade, o
compromisso, a fidelidade e
a paciência;
37
Amor e misericórdia
“em segundo lugar, porque
se propõe encorajar todos a
serem sinais de misericórdia
e proximidade para a vida
familiar, onde esta não se
realize perfeitamente ou
não se desenrole em paz e
alegria.” (AL, 5)
38
Capítulo I
À luz da Palavra
Colocando a Palavra de Deus como Luz
para o caminho de evangelização da
família
39
Capítulos e temas abordados
Introdução: A alegria do amor [1-7]
CAPÍTULO I - À LUZ DA PALAVRA
Tu e a tua esposa [9-13]
Os teus filhos como rebentos de oliveira [14-18]
Um rasto de sofrimento e sangue [19-22]
O fruto do teu próprio trabalho [23-26]
A ternura do abraço [27-30]
40
O salmo 128/127 41
« Felizes os que obedecem ao Senhor e andam nos seus
caminhos. Comerás do fruto do teu próprio trabalho: assim
serás feliz e viverás contente. A tua esposa será como
videira fecunda na intimidade do teu lar; os teus filhos
serão como rebentos de oliveira ao redor da tua mesa.
Assim vai ser abençoado o homem que obedece ao Senhor.
O Senhor te abençoe do monte Sião! Possas contemplar a
prosperidade de Jerusalém todos os dias da tua vida, e
chegues a ver os filhos dos teus filhos. Paz a Israel! » (Sl
128/127, 1-6).
Capítulos e temas abordados
É possível perceber pelos próprios
subtítulos do capítulo, que o Papa reflete
os pontos importantes do Salmo.
A cada trecho vai revelando como o amor
entre esposos, sua união íntima e
profunda servem ao propósito do da
revelação e do anúncio de Deus ao
mundo.
Foge da espinha dorsal o ultimo subtítulo
“A ternura do abraço”. Aqui o Papa trata
de algo muito importante, que é o carinho
e o afeto que a cada dia é distanciado das
relações familiares.
42
A ternura 43
“Frutos do amor
são também a
misericórdia e o
perdão.”
(AL, 27)
A ternura 44
“No horizonte do amor,
essencial na experiência
cristã do matrimônio e
da família, destaca-se
ainda outra virtude, um
pouco ignorada nestes
tempos de relações
frenéticas e superficiais
a ternura.
(AL, 26)
Capítulo II
A Realidade e os
Desafios das
Famílias
Uma análise da situação da família 👪
que apenas atualiza alguns aspectos, mas
que não é uma novidade
45
46
Temas abordados
CAPÍTULO II - A REALIDADE E
OS DESAFIOS DAS FAMÍLIAS
• A situação atual da família
[32-49]
• Alguns desafios [50-57]
47
Os perigos que assolam a família
“O bem da família é
decisivo para o futuro
do mundo e da Igreja.”
(AL,31)
48
“Não tenho a pretensão
de apresentar aqui tudo
aquilo que poderia ser
dito sobre os vários
temas relacionados com
a família no contexto
atual.”
(AL,31)
Humildade do reconhecimento 49
“Ao mesmo tempo devemos ser humildes e
realistas, para reconhecer que às vezes a nossa
maneira de apresentar as convicções cristãs e a
forma como tratamos as pessoas ajudaram a
provocar aquilo de que hoje nos lamentamos, pelo
que nos convém uma salutar reação de autocrítica.
Além disso, muitas vezes apresentámos de tal
maneira o matrimônio que o seu fim unitivo, o
convite a crescer no amor e o ideal de ajuda mútua
ficaram ofuscados por uma ênfase quase exclusiva
no dever da procriação.”
Humildade do reconhecimento 50
“Também não fizemos um bom acompanhamento dos
jovens casais nos seus primeiros anos, com propostas
adaptadas aos seus horários, às suas linguagens, às
suas preocupações mais concretas. Outras vezes,
apresentamos um ideal teológico do matrimônio
demasiado abstrato, construído quase artificialmente,
distante da situação concreta e das possibilidades
efetivas das famílias tais como são. Esta excessiva
idealização, sobretudo quando não despertamos a
confiança na graça, não fez com que o matrimônio
fosse mais desejável e atraente; muito pelo contrário.”
(AL,36)
51
“Por isso, aprecia-se
que a Igreja ofereça
espaços de apoio e
aconselhamento
sobre questões
relacionadas com o
crescimento do amor,
a superação dos
conflitos e a educação
dos filhos.”
(AL,38)
52
No mundo atual, aprecia-se
também o testemunho dos
cônjuges que não se
limitam a perdurar no
tempo, mas continuam a
sustentar um projeto
comum e conservam o
afeto. Isto abre a porta a
uma pastoral positiva,
acolhedora, que torna
possível um
aprofundamento gradual
das exigências do
Evangelho.
(AL,38)
Capítulo III
O olhar fixo em
Jesus: a vocação
da família
53
Temas abordados
CAPÍTULO III - O OLHAR FIXO EM
JESUS: A VOCAÇÃO DA FAMÍLIA
• Jesus recupera e realiza plenamente
o projeto divino [61-66]
• A família nos documentos da Igreja
[67-70]
• O sacramento do matrimônio [71-75]
• Sementes do Verbo e situações
imperfeitas [76-79]
• A transmissão da vida e a educação
dos filhos [80-85] A família e a Igreja
[86-88]
54
55
“O nosso
ensinamento sobre o
matrimônio e a
família não pode
deixar de se inspirar
e transfigurar à luz
deste anúncio de
amor e ternura, se
não quiser tornar-se
mera defesa duma
doutrina fria e sem
vida.”
(AL,59)
56
“Na mútua recepção e com a
graça de Cristo, os noivos
prometem-se entrega total,
fidelidade e abertura à vida, e
também reconhecem como
elementos constitutivos do
matrimônio os dons que Deus
lhes oferece, tomando a sério o
seu mútuo compromisso, em
nome de Deus e perante a
Igreja. Ora, na fé, é possível
assumir os bens do matrimônio
como compromissos que se
podem cumprir melhor com a
ajuda da graça do sacramento.”
“Portanto, o olhar
da Igreja volta-se
para os esposos
como o coração
da família inteira,
que, por sua vez,
levanta o seu
olhar para Jesus.”
(AL,78)
57
Capítulo IV
O Amor no
Matrimônio
Manifestação divina no humano
58
Temas abordados
CAPÍTULO IV - O AMOR NO
MATRIMÔNIO
• O nosso amor quotidiano [90]
• Paciência [91-92]
• Atitude de serviço [93-94]
• Curando a inveja [95-96]
• Sem ser arrogante nem se orgulhar
[97-98]
• Amabilidade [99-100]
• Desprendimento [101-102]
• Sem violência interior [103-104]
• Perdão [105-108]
• Alegrar-se com os outros [109-110]
• Tudo desculpa [111-113]
• Confia [114-115]
• Espera [116-117]
• Tudo suporta [118-119]
• Crescer na caridade conjugal [120-
122]
• A vida toda, tudo em comum [123-
125]
• Alegria e beleza [126-130]
• Casar-se por amor [131-132]
• Amor que se manifesta e cresce [133-
135]
• O diálogo [136-141]
• Amor apaixonado [142]
• O mundo das emoções [143-146]
• Deus ama a alegria dos seus filhos
[147-149]
• A dimensão erótica do amor [150-
152]
• Violência e manipulação [153-157]
• Matrimônio e virgindade [158-162]
• A transformação do amor [163-164]
59
60
« O amor é paciente, é
benfazejo; não é invejoso,
não é presunçoso nem se
incha de orgulho, nada faz
de vergonhoso, não é
interesseiro, não se
encoleriza, nem leva em
conta o mal sofrido; não se
alegra com a injustiça, mas
fica alegre com a verdade.
Ele desculpa tudo, crê tudo,
espera tudo, suporta »
(1 Cor 13, 4-7).
61
As três palavras
“O amor de amizade unifica
todos os aspectos da vida
matrimonial e ajuda os
membros da família a
avançarem em todas as suas
fases. Por isso, os gestos que
exprimem este amor devem ser
constantemente cultivados, sem
mesquinhez, cheios de palavras
generosas. Na família, « é
necessário usar três palavras:
com licença, obrigado, desculpa.
Três palavras-chave.”
(AL,133)
62
Destacamos em especial
os números 150 a 157
são dedicados a falar
sobre sexualidade e sexo
no matrimônio.
Capítulo V
O Amor que se
torna Fecundo
Fazer crescer o amor
63
Temas abordados
CAPÍTULO V - O AMOR QUE SE TORNA
FECUNDO
• Acolher uma nova vida [166-167]
• O amor na expectativa própria da
gravidez [168-171]
• Amor de mãe e de pai [172-177]
• Fecundidade alargada [178-184]
• Distinguir o Corpo [185-186]
• A vida na família em sentido amplo
[187]
• Ser filho [188-190]
• Os idosos [191-193]
• Ser irmão [194-195]
• Um coração grande [196-198]
64
65
“O amor sempre dá vida.
Por isso, o amor conjugal «
não se esgota no interior do
próprio casal (...). Os
cônjuges, enquanto se
doam entre si, doam para
além de si mesmos a
realidade do filho,
reflexo vivo do seu amor, sinal permanente da
unidade conjugal e síntese viva e indissociável do
ser pai e mãe ».” (AL,165)
Capítulo VI
Algumas
perspectivas
pastorais
O que podemos fazer para as famílias
66
Temas abordados
CAPÍTULO VI - ALGUMAS PERSPECTIVAS
PASTORAIS
• Anunciar hoje o Evangelho da família
[200-204]
• Guiar os noivos no caminho de
preparação para o matrimônio [205-211]
• A preparação da celebração [212-216]
• Acompanhamento nos primeiros anos da
vida matrimonial [217-222]
• Alguns recursos [223-230]
67
Temas abordados
CAPÍTULO VI - ALGUMAS PERSPECTIVAS
PASTORAIS
• Iluminar crises, angústias e dificuldades
[231]
• O desafio das crises [232-238]
• Velhas feridas [239-240]
• Acompanhar depois das rupturas e dos
divórcios [241-246]
• Algumas situações complexas [247-252]
• Quando a morte crava o seu aguilhão
[253-258]
68
69
“A principal contribuição
para a pastoral familiar é
oferecida pela paróquia,
que é uma família de
famílias, onde se
harmonizam os
contributos das
pequenas comunidades,
movimentos e
associações eclesiais.”
(AL,202)
Uma Igreja atenta aos problemas conjugais 70
“Tornou-se frequente que, quando um
cônjuge sente que não recebe o que deseja,
ou não se realiza o que sonhava, isso lhe
pareça ser suficiente para pôr termo ao
matrimônio. Mas, assim, não haverá
matrimónio que dure. Às vezes, para decidir
que tudo acabou, basta uma desilusão, a
ausência num momento em que se precisava
do outro, um orgulho ferido ou um temor
indefinido.”
Uma Igreja atenta aos problemas conjugais 71
“Há situações próprias da inevitável fragilidade
humana, a que se atribui um peso emotivo
demasiado grande. Por exemplo, a sensação de não
ser completamente correspondido, os ciúmes, as
diferenças que podem surgir entre os dois, a
atração suscitada por outras pessoas, os novos
interesses que tendem a apoderar-se do coração,
as mudanças físicas do cônjuge e tantas outras
coisas que, mais do que atentados contra o amor,
são oportunidades que convidam a recriá-lo uma
vez mais.” (AL,237)
Capítulo VII
Reforçar a
educação dos
filhos
Dever e direito dos pais
72
Temas abordados
CAPÍTULO VII - REFORÇAR A
EDUCAÇÃO DOS FILHOS
• Onde estão os filhos? [260-
262]
• A formação ética dos filhos
[263-267]
• O valor da sanção como
estímulo [268-270]
• Realismo paciente [271-273]
• A vida familiar como contexto
educativo [274-279]
• Sim à educação sexual [280-
286]
• Transmitir a fé [287-290]
73
Capítulo VIII
Acompanhar,
discernir e
integrar a
fragilidade
O acolhimento e a caridade para com os
que estão feridos
74
Temas abordados
CAPÍTULO VIII - ACOMPANHAR, DISCERNIR E INTEGRAR A
FRAGILIDADE
• A gradualidade na pastoral [293-295]
• O discernimento das situações chamadas « irregulares »
[296-300]
• As circunstâncias atenuantes no discernimento pastoral
[301-303]
• As normas e o discernimento [304-306]
• A lógica da misericórdia pastoral [307-312]
75
76
77
A esperança e a misericórdia
“Trata-se de integrar a todos, deve-
se ajudar cada um a encontrar a
sua própria maneira de participar
na comunidade eclesial, para que
se sinta objeto duma misericórdia
« imerecida, incondicional e
gratuita ». Ninguém pode ser
condenado para sempre, porque
esta não é a lógica do Evangelho!”
(AL,297)
Capítulo IX
Espiritualidade
conjugal e
familiar
78
Temas abordados
CAPÍTULO IX - ESPIRITUALIDADE CONJUGAL E FAMILIAR
• Espiritualidade da comunhão sobrenatural [314-316]
• Unidos em oração à luz da Páscoa [317-318]
• Espiritualidade do amor exclusivo e libertador [319-320]
• Espiritualidade da solicitude, da consolação e do
estímulo [321-324]
• Oração à Sagrada Família [325]
79
80
“É uma experiência
espiritual profunda
contemplar cada ente
querido com os olhos
de Deus e reconhecer
Cristo nele. Isto exige
uma disponibilidade
gratuita que permita
apreciar a sua
dignidade.”
(AL,323)
Simples assim, simples Francisco.
Papa toma mate na Praça de São Pedro
81
Estudando a
Amoris Laetitia
82
Duas finalidades 83
Cuidar
Acolher
84
Como estudar Amoris Laetitia
1.Leitura pessoal
2.Leitura em grupo
• Grupo de leitura
semanal, onde a cada
semana uma pessoa
prepara um capítulo.
• As dúvidas são
anotadas e a pesquisa
pode ser feita ao padre
ou depois em um
encontro maior.
85
Como estudar Amoris Laetitia
1.Modo de leitura:
• Sequencial – indicada
para o leitor solo
• Por capítulos de
interesse – indicada
para o leitor solo e
para os grupos
86
Uma indicação de roteiro de leitura
1. O capítulo I, sobre a
Palavra de Deus na qual
o Papa se apoia para as
reflexões.
2. O capítulo IV, sobre o
Amor.
3. O capítulo VI, sobre o
trabalho pastoral
4. O capítulo II, sobre a
realidade do matrimônio
e da família hoje
5. O capítulo III, sobre o
caminho em Cristo na
Igreja
6. O capítulo VIII, sobre as
situações complicadas
na família
7. O capítulo V, sobre a
fecundidade e os filhos
8. O capítulo VII, sobre a
educação dos filhos
9. O capítulo IX, sobre a
espiritualidade conjugal.
Indicação do Papa Francisco 87
“Por isso, não aconselho uma leitura geral
apressada. Poderá ser de maior proveito, tanto para
as famílias como para os agentes de pastoral
familiar, aprofundar pacientemente uma parte de
cada vez ou procurar nela aquilo de que precisam
em cada circunstância concreta. É provável, por
exemplo, que os esposos se identifiquem mais com
o quarto e quinto capítulo, que os agentes pastorais
tenham especial interesse pelo capítulo sexto, e
que todos se sintam muito interpelados pelo
oitavo.” (AL, 7)
Obrigado a
todos!
André e Ritinha
Facebook.com/andrekaw
Facebook.com/ritinha.mk
88
Parasecomunicarconosco...
• andrekaw@uol.com.br
• ritinha_mk@yahoo.com.br
• www.andrekaw.com.br
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A alegria do amor na família

  • 1. Sobre o amor na família Estudo 1
  • 3. 3
  • 4. Castelo Branco e Alfredo Stroessner inauguram a Ponte da Amizade 27/3 I Festival de Música Popular Brasileira 06/4 A Rede Globo inicia suas transmissões 26/4 A.I. 2 - Castelo Branco extingue os Partidos Políticos 27/10 Organização do MDB 4
  • 5. “A íntima comunidade da vida e do amor conjugal, fundada pelo Criador e dotada de leis próprias, é instituída por meio da aliança matrimonial” (Gaudium et Spes, 2) Muito antes da Amoris Laetitia 5
  • 6. 6 Muito antes da Amoris Laetitia “A Palavra de Deus convida repetidas vezes os noivos a alimentar e robustecer o seu noivado com um amor casto, e os esposos a sua união com um amor indiviso. (...) Esse amor, dado que é eminentemente humano - pois vai de pessoa a pessoa com um afeto voluntário - compreende o bem de toda a pessoa e, por conseguinte, pode conferir especial dignidade às manifestações do corpo e do espírito, enobrecendo-as como elementos e sinais peculiares do amor conjugal.” (GS,49)
  • 7. 7 E o que você fazia em 1980?
  • 8. 8 Frank Sinatra 5ª Assembleia Ordinária do Sínodo dos Bispos “Missão da família cristã no mundo contemporâneo” – Outubro/1980. João Paulo II
  • 9. 9
  • 10. "O futuro da humanidade passa pela família! É pois indispensável e urgente que cada homem de boa vontade se empenhe em salvar e promover os valores e as exigências da família.“ (Familiaris Consortio, 1981, conclusão) 10
  • 11. Então surge o Papa Francisco E lança seu olhar de pastor sobre o Matrimônio e a família
  • 12. Papa Francisco lança um olhar sobre a família 12 “Os desafios pastorais da família no contexto da evangelização” 2013 2014 2015 2016 “A vocação e a missão da família na Igreja e no mundo contemporâneo”
  • 13. 13 A 1ª pergunta de 2013 Qual é o conhecimento real dos ensinamentos da Bíblia, da “Gaudium et Spes”, da “Familiaris Consortio” e de outros documentos do Magistério pós-conciliar sobre o valor da família segundo a Igreja católica? Como os nossos fiéis são formados para a vida familiar, em conformidade com o ensinamento da Igreja? conhecimento Bíblia Gaudium et Spes Familiaris Consortio Magistério pós-conciliar
  • 15. Documentos sobre a Família 15 CONCÍLIOS ECUMÊNICOS • Concílio de Florença • Decretum pro Armenis, 1439 • Concílio de Trento • Decreto Tametsi, 1563 • Concílio Vaticano II • Lumen Gentium, 1964; nos. 11, 12, 35 • Gaudium et Spes, 1965; nos. 46-52, 93 • Apostolicam Actuositatem, 1966; nº. 11 • Gravissimum Educationis, 1965; nº. 3 Código de Direito Canônico, 1983: Can.834-848, 1055- 1165 Catecismo da Igreja Católica, 1992: nos. 1601-1666, 1691- 1698, 2331-2359, 2360-2400, 2514-2533
  • 16. Documentos sobre a Família 16 MAGISTÉRIO PONTIFÍCIO Leão XIII • Arcanum Divinae, 1880 Pio XI • Casti Connubii, 1930
  • 17. Documentos sobre a Família 17 MAGISTÉRIO PONTIFÍCIO Pio XII • Mensagem aos participantes na Conferência Internacional sobre a Família, 1958 João XXIII • Mater et Magistra, de 1961; nos. 32, 33, 144, 173, 180, 182, 229
  • 18. Documentos sobre a Família 18 MAGISTÉRIO PONTIFÍCIO Paulo VI • Humanae Vitae, 1968 • Discurso ao Movimento "Equipes de Nossa Senhora", 1970 • Discurso à Peregrinação das "Equipes de Nossa Senhora", 1976 João Paulo II • Familiaris Consortio, 1981 • Mulieris dignitatem, 1988 • Gratissimam sane, 1994 – (Carta às Famílias) • Ad paucos dies, 1994 – (Carta às crianças) • Evangelium Vitae, 1995 • A cada um de vós, 1995 – (Carta às mulheres dirigida à IV Conferência Mundial sobre a mulher)
  • 19. Documentos sobre a Família 19 MAGISTÉRIO PONTIFÍCIO Bento XVI • Considerações sobre os projetos de reconhecimento legal das uniões entre pessoas homossexuais, 2003 • Carta aos Bispos da Igreja Católica sobre a colaboração do homem e da mulher na Igreja e no mundo, 2004 • Aos participantes da Assembleia Plenária do Pontifício Conselho para a Família, 2006 • Aos participantes da Assembleia Plenária do Pontifício Conselho para a Família sobre o tema: "Os avós: o seu testemunho e presença na família", 2008 • Esclarecimento sobre o aborto provocado, 2009 • Nota sobre a banalização da sexualidade. A respeito de algumas cartas de "Luz do mundo", 2010 • Aos participantes na XIX Assembleia Plenária do Pontifício Conselho para a Família, 2010 • Aos participantes da Plenária do Pontifício Conselho para a Família , 2011
  • 20. 20 Documentos sobre a Família DOCUMENTOS DA SANTA SÉ • Pontifício Conselho para a Família • Carta dos Direitos da Família, 1983 • A serviço da vida, 1992 • A Igreja e o Ano Internacional da Família, 1993 • Evoluções demográficas: Dimensões ética e pastorais, 1994 • Sexualidade humana: verdade e significado. Orientações educativas na família, 1995 • Preparação para o sacramento do matrimônio, 1996 • Vademecum para os confessores sobre alguns temas de moral pertinente a vida conjugal, 1997 • Congregação para a Doutrina da Fé • Persona Humana, 1975 • Donum Vitae, 1987 • Annus Internationalis, 1994 • Instrução Dignitas Personae sobre algumas questões de bioéticas, 2008 • Pontifício Conselho para os Textos Legislativos • Declaração sobre o cânon 915 do CIC, 2000 ENCONTROS MUNDIAIS DAS FAMÍLIAS • Roma, 1994 • Rio, 1997 • Roma, 2000 • Manila, 2003 • Valência , 2006 • México, 2009 • Milão, 2012 Congresso Teológico Pastoral • Discursos do Santo Padre
  • 21. 21 Documentos sobre a Família OUTROS DOCUMENTOS DO PCF • A exploração sexual de crianças, 1992 • Os métodos naturais de regulação da fertilidade, 1992 • Os direitos da família e os meios de comunicação, 1993 • Os direitos da família no limiar do terceiro milênio, 1993 • Os Institutos para a família e para a bioética, 1993 • XXV aniversário da Humanae Vitae, 1993 • Os direitos e cuidados dos idosos, 1993 • Família e Adoção, 1994 • A família e a Conferência do Cairo, 1994 • Matrimônios e famílias no mundo, 1994 • A igreja doméstica seja o santuário da vida, 1995 • A família e a economia no futuro da sociedade, 1996 • A dignidade da vida familiar e a vida na política americana, 1996 • Família e demografia na Europa, 1996 • A família, dom e compromisso, 1996 • Liberalização das drogas?, 1997 • A pastoral dos divorciados recasados, 1997 • Famílias de crianças com alterações cerebrais, 1997 • A família - Rio de Janeiro, 1997 • Declaração sobre a diminuição da fecundidade no mundo, 1998 • Os direitos humanos e os direitos da família, 1998 • A familiar e a vida, 50 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, 1999 • Família e vida na Europa de hoje, 1999 • Família e Direitos Humanos, 1999 • Declaração sobre a resolução do Parlamento Europeu, que equipara à família as "uniões de fato" , incluindo homossexuais, 2000 • Família, matrimônio e "uniões de fato", 2000 • Clonagem: desaparecimento da progénie e negação da família, 2003 • Os valores familiares e o chamado "seguro sexo", 2003
  • 22. Vocação e Missão 22 A VOCAÇÃO E A MISSÃO DA FAMÍLIA NA IGREJA E NO MUNDO CONTEMPORÂNEO
  • 23. Uma exortação para os casais e à família 23 VOCAÇÃO •chamado •“Sigam- me” MISSÃO •envio •“Ide pelo mundo”
  • 24. Duas atitudes do pastor 24
  • 25. 2016 – Exortação Apostólica Pós-Sinodal Datado de 19/03 Publicado em 08/04 Contém os dois anos de reflexão e discussão sobre a família e sobre a atualidade que a cerca e as realidades que a envolvem. 25
  • 27. A Alegria do Amor “A alegria do amor que se vive nas famílias é também o júbilo da Igreja. Apesar dos numerosos sinais de crise no matrimônio – como foi observado pelos Padres sinodais – « o desejo de família permanece vivo, especialmente entre os jovens, e isto incentiva a Igreja ». Como resposta a este anseio, « o anúncio cristão sobre a família é verdadeiramente uma boa notícia ».” (AL,1) 27
  • 28. A Alegria do Amor "O conjunto das intervenções dos Padres, que ouvi com atenção constante, pareceu-me um precioso poliedro, formado por muitas preocupações legítimas e questões honestas e sinceras.” 28
  • 29. A Alegria do Amor “Por isso, considerei oportuno redigir uma Exortação Apostólica pós-sinodal que recolha contribuições dos dois Sínodos recentes sobre a família, acrescentando outras considerações que possam orientar a reflexão, o diálogo ou a práxis pastoral, e simultaneamente ofereçam coragem, estímulo e ajuda às famílias na sua doação e nas suas dificuldades.” (AL,4) 29
  • 30. Relatórios Sinodais O documento apoia-se totalmente nos dois documentos sinodais: - Relatio Synodi – Out/2014 - Relatio Finalis – Out/2015 30
  • 31. Referências citadas além do Magistério Documentos das conferências episcopais: Austrália, Chile, Colômbia, Coréia, Espanha, Itália, México, Quênia e, é claro, Argentina. 31
  • 32. Referências citadas além do Magistério o poeta e escritor argentino Jorge Luís Borges o Nobel de Literatura de 1990, o mexicano Octavio Paz o poeta e escritor uruguaio, Mário Benedetti 32
  • 33. Referências citadas além do Magistério o ativista e pastor protestante Martin Luther King o filósofo existencialista francês Gabriel Marcel o sociólogo, psicanalista e filósofo humanista alemão, Erich Fromm 33
  • 34. Índice 34 Introdução: A alegria do amor CAPÍTULO I - À luz da Palavra CAPÍTULO II - A Realidade e os desafios das famílias CAPÍTULO III - O Olhar fixo em Jesus: A Vocação da Família CAPÍTULO IV - O Amor no Matrimônio CAPÍTULO V - O Amor que se torna Fecundo CAPÍTULO VI - Algumas perspectivas pastorais CAPÍTULO VII - Reforçar a educação dos filhos CAPÍTULO VIII - Acompanhar, discernir e integrar a fragilidade CAPÍTULO IX - Espiritualidade conjugal e familiar
  • 35. Introdução Apresentação e explicações necessárias feitas pelo Papa Francisco 35
  • 36. “Alegria do Amor” ou “Amor Alegre”? Apresenta a motivação da Igreja e as explicações necessárias. 36
  • 37. Amor e misericórdia “Esta Exortação adquire um significado especial no contexto deste Ano Jubilar da Misericórdia, em primeiro lugar, porque a vejo como uma proposta para as famílias cristãs, que as estimule a apreciar os dons do matrimónio e da família e a manter um amor forte e cheio de valores como a generosidade, o compromisso, a fidelidade e a paciência; 37
  • 38. Amor e misericórdia “em segundo lugar, porque se propõe encorajar todos a serem sinais de misericórdia e proximidade para a vida familiar, onde esta não se realize perfeitamente ou não se desenrole em paz e alegria.” (AL, 5) 38
  • 39. Capítulo I À luz da Palavra Colocando a Palavra de Deus como Luz para o caminho de evangelização da família 39
  • 40. Capítulos e temas abordados Introdução: A alegria do amor [1-7] CAPÍTULO I - À LUZ DA PALAVRA Tu e a tua esposa [9-13] Os teus filhos como rebentos de oliveira [14-18] Um rasto de sofrimento e sangue [19-22] O fruto do teu próprio trabalho [23-26] A ternura do abraço [27-30] 40
  • 41. O salmo 128/127 41 « Felizes os que obedecem ao Senhor e andam nos seus caminhos. Comerás do fruto do teu próprio trabalho: assim serás feliz e viverás contente. A tua esposa será como videira fecunda na intimidade do teu lar; os teus filhos serão como rebentos de oliveira ao redor da tua mesa. Assim vai ser abençoado o homem que obedece ao Senhor. O Senhor te abençoe do monte Sião! Possas contemplar a prosperidade de Jerusalém todos os dias da tua vida, e chegues a ver os filhos dos teus filhos. Paz a Israel! » (Sl 128/127, 1-6).
  • 42. Capítulos e temas abordados É possível perceber pelos próprios subtítulos do capítulo, que o Papa reflete os pontos importantes do Salmo. A cada trecho vai revelando como o amor entre esposos, sua união íntima e profunda servem ao propósito do da revelação e do anúncio de Deus ao mundo. Foge da espinha dorsal o ultimo subtítulo “A ternura do abraço”. Aqui o Papa trata de algo muito importante, que é o carinho e o afeto que a cada dia é distanciado das relações familiares. 42
  • 43. A ternura 43 “Frutos do amor são também a misericórdia e o perdão.” (AL, 27)
  • 44. A ternura 44 “No horizonte do amor, essencial na experiência cristã do matrimônio e da família, destaca-se ainda outra virtude, um pouco ignorada nestes tempos de relações frenéticas e superficiais a ternura. (AL, 26)
  • 45. Capítulo II A Realidade e os Desafios das Famílias Uma análise da situação da família 👪 que apenas atualiza alguns aspectos, mas que não é uma novidade 45
  • 46. 46 Temas abordados CAPÍTULO II - A REALIDADE E OS DESAFIOS DAS FAMÍLIAS • A situação atual da família [32-49] • Alguns desafios [50-57]
  • 47. 47 Os perigos que assolam a família “O bem da família é decisivo para o futuro do mundo e da Igreja.” (AL,31)
  • 48. 48 “Não tenho a pretensão de apresentar aqui tudo aquilo que poderia ser dito sobre os vários temas relacionados com a família no contexto atual.” (AL,31)
  • 49. Humildade do reconhecimento 49 “Ao mesmo tempo devemos ser humildes e realistas, para reconhecer que às vezes a nossa maneira de apresentar as convicções cristãs e a forma como tratamos as pessoas ajudaram a provocar aquilo de que hoje nos lamentamos, pelo que nos convém uma salutar reação de autocrítica. Além disso, muitas vezes apresentámos de tal maneira o matrimônio que o seu fim unitivo, o convite a crescer no amor e o ideal de ajuda mútua ficaram ofuscados por uma ênfase quase exclusiva no dever da procriação.”
  • 50. Humildade do reconhecimento 50 “Também não fizemos um bom acompanhamento dos jovens casais nos seus primeiros anos, com propostas adaptadas aos seus horários, às suas linguagens, às suas preocupações mais concretas. Outras vezes, apresentamos um ideal teológico do matrimônio demasiado abstrato, construído quase artificialmente, distante da situação concreta e das possibilidades efetivas das famílias tais como são. Esta excessiva idealização, sobretudo quando não despertamos a confiança na graça, não fez com que o matrimônio fosse mais desejável e atraente; muito pelo contrário.” (AL,36)
  • 51. 51 “Por isso, aprecia-se que a Igreja ofereça espaços de apoio e aconselhamento sobre questões relacionadas com o crescimento do amor, a superação dos conflitos e a educação dos filhos.” (AL,38)
  • 52. 52 No mundo atual, aprecia-se também o testemunho dos cônjuges que não se limitam a perdurar no tempo, mas continuam a sustentar um projeto comum e conservam o afeto. Isto abre a porta a uma pastoral positiva, acolhedora, que torna possível um aprofundamento gradual das exigências do Evangelho. (AL,38)
  • 53. Capítulo III O olhar fixo em Jesus: a vocação da família 53
  • 54. Temas abordados CAPÍTULO III - O OLHAR FIXO EM JESUS: A VOCAÇÃO DA FAMÍLIA • Jesus recupera e realiza plenamente o projeto divino [61-66] • A família nos documentos da Igreja [67-70] • O sacramento do matrimônio [71-75] • Sementes do Verbo e situações imperfeitas [76-79] • A transmissão da vida e a educação dos filhos [80-85] A família e a Igreja [86-88] 54
  • 55. 55 “O nosso ensinamento sobre o matrimônio e a família não pode deixar de se inspirar e transfigurar à luz deste anúncio de amor e ternura, se não quiser tornar-se mera defesa duma doutrina fria e sem vida.” (AL,59)
  • 56. 56 “Na mútua recepção e com a graça de Cristo, os noivos prometem-se entrega total, fidelidade e abertura à vida, e também reconhecem como elementos constitutivos do matrimônio os dons que Deus lhes oferece, tomando a sério o seu mútuo compromisso, em nome de Deus e perante a Igreja. Ora, na fé, é possível assumir os bens do matrimônio como compromissos que se podem cumprir melhor com a ajuda da graça do sacramento.”
  • 57. “Portanto, o olhar da Igreja volta-se para os esposos como o coração da família inteira, que, por sua vez, levanta o seu olhar para Jesus.” (AL,78) 57
  • 58. Capítulo IV O Amor no Matrimônio Manifestação divina no humano 58
  • 59. Temas abordados CAPÍTULO IV - O AMOR NO MATRIMÔNIO • O nosso amor quotidiano [90] • Paciência [91-92] • Atitude de serviço [93-94] • Curando a inveja [95-96] • Sem ser arrogante nem se orgulhar [97-98] • Amabilidade [99-100] • Desprendimento [101-102] • Sem violência interior [103-104] • Perdão [105-108] • Alegrar-se com os outros [109-110] • Tudo desculpa [111-113] • Confia [114-115] • Espera [116-117] • Tudo suporta [118-119] • Crescer na caridade conjugal [120- 122] • A vida toda, tudo em comum [123- 125] • Alegria e beleza [126-130] • Casar-se por amor [131-132] • Amor que se manifesta e cresce [133- 135] • O diálogo [136-141] • Amor apaixonado [142] • O mundo das emoções [143-146] • Deus ama a alegria dos seus filhos [147-149] • A dimensão erótica do amor [150- 152] • Violência e manipulação [153-157] • Matrimônio e virgindade [158-162] • A transformação do amor [163-164] 59
  • 60. 60 « O amor é paciente, é benfazejo; não é invejoso, não é presunçoso nem se incha de orgulho, nada faz de vergonhoso, não é interesseiro, não se encoleriza, nem leva em conta o mal sofrido; não se alegra com a injustiça, mas fica alegre com a verdade. Ele desculpa tudo, crê tudo, espera tudo, suporta » (1 Cor 13, 4-7).
  • 61. 61 As três palavras “O amor de amizade unifica todos os aspectos da vida matrimonial e ajuda os membros da família a avançarem em todas as suas fases. Por isso, os gestos que exprimem este amor devem ser constantemente cultivados, sem mesquinhez, cheios de palavras generosas. Na família, « é necessário usar três palavras: com licença, obrigado, desculpa. Três palavras-chave.” (AL,133)
  • 62. 62 Destacamos em especial os números 150 a 157 são dedicados a falar sobre sexualidade e sexo no matrimônio.
  • 63. Capítulo V O Amor que se torna Fecundo Fazer crescer o amor 63
  • 64. Temas abordados CAPÍTULO V - O AMOR QUE SE TORNA FECUNDO • Acolher uma nova vida [166-167] • O amor na expectativa própria da gravidez [168-171] • Amor de mãe e de pai [172-177] • Fecundidade alargada [178-184] • Distinguir o Corpo [185-186] • A vida na família em sentido amplo [187] • Ser filho [188-190] • Os idosos [191-193] • Ser irmão [194-195] • Um coração grande [196-198] 64
  • 65. 65 “O amor sempre dá vida. Por isso, o amor conjugal « não se esgota no interior do próprio casal (...). Os cônjuges, enquanto se doam entre si, doam para além de si mesmos a realidade do filho, reflexo vivo do seu amor, sinal permanente da unidade conjugal e síntese viva e indissociável do ser pai e mãe ».” (AL,165)
  • 66. Capítulo VI Algumas perspectivas pastorais O que podemos fazer para as famílias 66
  • 67. Temas abordados CAPÍTULO VI - ALGUMAS PERSPECTIVAS PASTORAIS • Anunciar hoje o Evangelho da família [200-204] • Guiar os noivos no caminho de preparação para o matrimônio [205-211] • A preparação da celebração [212-216] • Acompanhamento nos primeiros anos da vida matrimonial [217-222] • Alguns recursos [223-230] 67
  • 68. Temas abordados CAPÍTULO VI - ALGUMAS PERSPECTIVAS PASTORAIS • Iluminar crises, angústias e dificuldades [231] • O desafio das crises [232-238] • Velhas feridas [239-240] • Acompanhar depois das rupturas e dos divórcios [241-246] • Algumas situações complexas [247-252] • Quando a morte crava o seu aguilhão [253-258] 68
  • 69. 69 “A principal contribuição para a pastoral familiar é oferecida pela paróquia, que é uma família de famílias, onde se harmonizam os contributos das pequenas comunidades, movimentos e associações eclesiais.” (AL,202)
  • 70. Uma Igreja atenta aos problemas conjugais 70 “Tornou-se frequente que, quando um cônjuge sente que não recebe o que deseja, ou não se realiza o que sonhava, isso lhe pareça ser suficiente para pôr termo ao matrimônio. Mas, assim, não haverá matrimónio que dure. Às vezes, para decidir que tudo acabou, basta uma desilusão, a ausência num momento em que se precisava do outro, um orgulho ferido ou um temor indefinido.”
  • 71. Uma Igreja atenta aos problemas conjugais 71 “Há situações próprias da inevitável fragilidade humana, a que se atribui um peso emotivo demasiado grande. Por exemplo, a sensação de não ser completamente correspondido, os ciúmes, as diferenças que podem surgir entre os dois, a atração suscitada por outras pessoas, os novos interesses que tendem a apoderar-se do coração, as mudanças físicas do cônjuge e tantas outras coisas que, mais do que atentados contra o amor, são oportunidades que convidam a recriá-lo uma vez mais.” (AL,237)
  • 72. Capítulo VII Reforçar a educação dos filhos Dever e direito dos pais 72
  • 73. Temas abordados CAPÍTULO VII - REFORÇAR A EDUCAÇÃO DOS FILHOS • Onde estão os filhos? [260- 262] • A formação ética dos filhos [263-267] • O valor da sanção como estímulo [268-270] • Realismo paciente [271-273] • A vida familiar como contexto educativo [274-279] • Sim à educação sexual [280- 286] • Transmitir a fé [287-290] 73
  • 74. Capítulo VIII Acompanhar, discernir e integrar a fragilidade O acolhimento e a caridade para com os que estão feridos 74
  • 75. Temas abordados CAPÍTULO VIII - ACOMPANHAR, DISCERNIR E INTEGRAR A FRAGILIDADE • A gradualidade na pastoral [293-295] • O discernimento das situações chamadas « irregulares » [296-300] • As circunstâncias atenuantes no discernimento pastoral [301-303] • As normas e o discernimento [304-306] • A lógica da misericórdia pastoral [307-312] 75
  • 76. 76
  • 77. 77 A esperança e a misericórdia “Trata-se de integrar a todos, deve- se ajudar cada um a encontrar a sua própria maneira de participar na comunidade eclesial, para que se sinta objeto duma misericórdia « imerecida, incondicional e gratuita ». Ninguém pode ser condenado para sempre, porque esta não é a lógica do Evangelho!” (AL,297)
  • 79. Temas abordados CAPÍTULO IX - ESPIRITUALIDADE CONJUGAL E FAMILIAR • Espiritualidade da comunhão sobrenatural [314-316] • Unidos em oração à luz da Páscoa [317-318] • Espiritualidade do amor exclusivo e libertador [319-320] • Espiritualidade da solicitude, da consolação e do estímulo [321-324] • Oração à Sagrada Família [325] 79
  • 80. 80 “É uma experiência espiritual profunda contemplar cada ente querido com os olhos de Deus e reconhecer Cristo nele. Isto exige uma disponibilidade gratuita que permita apreciar a sua dignidade.” (AL,323)
  • 81. Simples assim, simples Francisco. Papa toma mate na Praça de São Pedro 81
  • 84. 84 Como estudar Amoris Laetitia 1.Leitura pessoal 2.Leitura em grupo • Grupo de leitura semanal, onde a cada semana uma pessoa prepara um capítulo. • As dúvidas são anotadas e a pesquisa pode ser feita ao padre ou depois em um encontro maior.
  • 85. 85 Como estudar Amoris Laetitia 1.Modo de leitura: • Sequencial – indicada para o leitor solo • Por capítulos de interesse – indicada para o leitor solo e para os grupos
  • 86. 86 Uma indicação de roteiro de leitura 1. O capítulo I, sobre a Palavra de Deus na qual o Papa se apoia para as reflexões. 2. O capítulo IV, sobre o Amor. 3. O capítulo VI, sobre o trabalho pastoral 4. O capítulo II, sobre a realidade do matrimônio e da família hoje 5. O capítulo III, sobre o caminho em Cristo na Igreja 6. O capítulo VIII, sobre as situações complicadas na família 7. O capítulo V, sobre a fecundidade e os filhos 8. O capítulo VII, sobre a educação dos filhos 9. O capítulo IX, sobre a espiritualidade conjugal.
  • 87. Indicação do Papa Francisco 87 “Por isso, não aconselho uma leitura geral apressada. Poderá ser de maior proveito, tanto para as famílias como para os agentes de pastoral familiar, aprofundar pacientemente uma parte de cada vez ou procurar nela aquilo de que precisam em cada circunstância concreta. É provável, por exemplo, que os esposos se identifiquem mais com o quarto e quinto capítulo, que os agentes pastorais tenham especial interesse pelo capítulo sexto, e que todos se sintam muito interpelados pelo oitavo.” (AL, 7)
  • 88. Obrigado a todos! André e Ritinha Facebook.com/andrekaw Facebook.com/ritinha.mk 88
  • 89. Parasecomunicarconosco... • andrekaw@uol.com.br • ritinha_mk@yahoo.com.br • www.andrekaw.com.br • www.amordecasal.com.br • www.facebook.com/encartenamoro • www.facebook.com/novoscasais • www.facebook.com/papomatrimonio

Notas do Editor

  1. Início de conversa... Para falar das assembleias que foram conduzidas pelo Papa Francisco e que culminaram com a Amoris Laetitia, é preciso olhar para o passado para poder entender que o que agora temos em mãos não é novidade e nem muito menos algo que surgiu repentinamente. Ao compreender mais sobre essa história da Igreja, será possível compreender o Amoris Laetitia e vislumbrar os caminhos para o resgate dos valores humanos e cristãos, cujo lugar de direito é no seio da família, pois é ali que tudo deve ser ensinado e testemunhado.
  2. O ano em que o primeiro foi publicado é 1965. Um ano bastante falado aqui no Brasil por vários motivos...
  3. Evoca palavras de São João XXIII, na Pacem in Terris. Esse sentido de amor será aprimorado na Amoris Laetitia.
  4. João Paulo II fez visita de 13 dias ao Brasil (30/6/1980 a 11/07/1980), imortalizada pelo hino “A bênção! João de Deus!”; Frank Sinatra cantou no Maracanã; Ronald Reagan tornou-se presidente dos EUA; O super-homem era assim (!) no segundo filme da série, lançado naquele ano (Christofer Reeve). Em 2014 era assim (Henry Cavill); Arnold Schwarzenegger ganhava o concurso de Mister Olympia naquele ano; O GOL, carro desejado por muitos brasileiros foi lançado em 1980, na sua versão refrigerada a ar, tentativa de enganar os fãs do Fusca que sempre questionaram a refrigeração a água dos carros; Quem queria encontrar variedades em um mesmo lugar procurava, em São Paulo, o Mappim, imortalizado pelo jingle “Mappim! Venha correndo, Mappim!”; Também em 1980 foi lançado o filme “Sexta-feira 13”, para os fãs de filmes de terror. O filme deu uma nova roupagem aos “thrash”. Foram realizadas as Olimpíadas em Moscou, com grande tensão, ainda por causa dos efeitos da Guerra Fria; Tínhamos uma grande seleção se formando. Bons craques. Mas mesmo com o amistoso contra a Rússia, em 1980, perdemos de 2x0. Alguns destes se despediriam da copa de 1982, mandados para casa por um tal zagueiro Paolo Rossi; Morreram: Nelson Rodrigues; Jean Piaget; Jean Paul Sartre; Vinícius de Morais; Alfred Hitchcock; John Lennon; Erich Fromm (sociólogo, psicólogo e filósofo alemão) – mais à frente fará sentido ele estar aqui.
  5. Há 35 anos, são João Paulo II pedia, na conclusão da Exortação Apostólica Pós-Sínodo de 1980 – A missão da família cristã no mundo de hoje – que todos pudessem empenhar-se em salvar a família. Ele fala, neste mesmo trecho sobre como seria amar a família – descobrir seus valores e saber quais ameaças eram iminentes. Nem um coisa, nem outra. Claro que a Igreja e a sociedade não ficaram completamente paradas diante da desconstrução e da destruição das famílias. Há muitos focos de resistência ainda hoje. Mas o futuro de 1981 é hoje, 2016, século XXI. Sabemos como é que estão as coisas?
  6. Instrumentum Laboris - «A vocação e a missão da família na Igreja e no mundo contemporâneo» (23 de junho de 2015) Lineamenta "A vocação e a missão da família na Igreja e no mundo contemporâneo“ "Relatio Synodi" da III Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos: "Os desafios pastorais sobre a família no contexto da evangelização" (5-19 de outubro de 2014) Instrumentum Laboris - "Os desafios pastorais da família no contexto da evangelização" (26 de junho de 2014) 2013 - "Os desafios pastorais da família no contexto da evangelização"
  7. A pergunta surpreende e ao mesmo tempo confirma que a percepção do Papa Francisco, enquanto pastor, aquele que caminhava com suas ovelhas na Arquidiocese de Buenos Aires, era consciente das dificuldades e das deficiências da Igreja. O que na verdade parece transparecer nessa pergunta é uma confirmação daquilo que ele já imaginava.
  8. Ajuda-nos muito o Vaticano, que construiu, através do Pontifício Conselho para a Família, um site: www.família.va
  9. Mulieris Dignitaten – Carta apostólica Gratissimam Sane – Carta Ad palcos dies – Carta Evangelium Vitae – Carta Encíclica
  10. O título da lineamenta de 2015. Saem as palavras
  11. Chamado: “19 Jesus disse para eles: «Sigam-me, e eu farei de vocês pescadores de homens.»” (Mt 4,19) Missão: “15 Então Jesus disse-lhes: «Vão pelo mundo inteiro e anunciem a Boa Notícia para toda a humanidade.” (Mc 16,15)
  12. AL 73
  13. “Vivida de modo humano e santificada pelo sacramento, a união sexual é, por sua vez, caminho de crescimento na vida da graça para os esposos. É o « mistério nupcial ».69 O valor da união dos corpos está expresso nas palavras do consentimento, pelas quais se acolheram e doaram reciprocamente para partilhar a vida toda. Estas palavras conferem um significado à sexualidade, libertando-a de qualquer ambiguidade. Mas, na realidade, toda a vida em comum dos esposos, toda a rede de relações que hão de tecer entre si, com os seus filhos e com o mundo, estará impregnada e robustecida pela graça do sacramento que brota do mistério da Encarnação e da Páscoa, onde Deus exprimiu todo o seu amor pela humanidade e Se uniu intimamente com ela. Os esposos nunca estarão sós, com as suas próprias forças, a enfrentar os desafios que surgem. São chamados a responder ao dom de Deus com o seu esforço, a sua criatividade, a sua perseverança e a sua luta diária, mas sempre poderão invocar o Espírito Santo que consagrou a sua união, para que a graça recebida se manifeste sem cessar em cada nova situação.” (AL,74)
  14. Texto extraído do Familiaris Consortio.
  15. É bem simples mesmo, sob o ponto de vista pastoral aquilo que nos quer transmitir o Papa Francisco.