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Balanço entre Demanda e OfertaBalanço entre Demanda e Oferta
de Gás Natural no Brasilde Gás Natural no Brasil ––
20112011--2015201520112011--20152015
Superintendência de Comercialização e Movimentação de Petróleo, seus
Derivados e Gás Natural
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - ANP
15 de Fevereiro de 2011
• Situação Atual
• Oferta de Gás Natural no Brasil
• Demanda de Gás Natural no Brasil
• Hipóteses utilizadas na Projeção de Oferta e Demanda
• Usinas Termelétricas (UTEs) a Gás Natural em Operação no Brasil
• UTEs a Gás Natural em Construção e Vendidas nos Últimos Leilões de Geração de
Sumário
• UTEs a Gás Natural em Construção e Vendidas nos Últimos Leilões de Geração de
Empreendimentos Novos no Brasil
• Balanço Oferta x Demanda - 2011-2015
• Considerações Finais
Situação Atual (1)
Em 2010, a produção nacional média de gás natural ficou em torno de 62.839 mil
m3/d. O consumo próprio na produção (15,5%), a queima e perda (10,6%) e a
reinjeção (19%) nesse período corresponderam na média a 45% da produção,
ocasionando o saldo – a produção nacional líquida – de 34.519 mil m3/d.
No mesmo período, a média da importação de gás natural pelo GASBOL manteve-No mesmo período, a média da importação de gás natural pelo GASBOL manteve-
se em 26.909 mil m3/d e a regaseificação de GNL importado contabilizou 7.639 mil
m3/d, com destaque para o segundo semestre (média de 13.692 mil m3/d).
No tocante ao consumo final do gás natural, os dados estatísticos da ABEGÁS para
o ano de 2010 mostram que a demanda total média nos diferentes segmentos foi de
49.828 mil m3/d, respondendo o consumo térmico por 31% deste valor .
O consumo médio do ano de 2010 representou o máximo histórico da série temporal
de demanda de gás natural iniciada no ano 2000, superando o consumo médio
anual registrado em 2008 (49.679 mil m3/d).
Situação Atual (2)
A diferença observada entre a demanda informada pela ABEGÁS (49.828
mil m3/d) e o somatório da produção nacional líquida e importação de gás
natural (total de 69.067 mil m3/d) deve-se à não contabilização, nos dados
da ABEGÁS, do consumo médio referente às refinarias e FAFENs (9
milhões de m3/d), e do consumo termelétrico direto do produtor (média demilhões de m /d), e do consumo termelétrico direto do produtor (média de
3 milhões de m3/d).
Devem ser considerados também o gás de uso do sistema de transporte
(média de 3 milhões de m3/d) e a absorção em UPGNs (média de 4
milhões de m3/d) .
Oferta de Gás Natural no Brasil (1)
Gráfico – Produção Nacional de Gás Natural - jan/00-dez/10
50.000
60.000
70.000
80.000
50.000
60.000
70.000
80.000
milm³/d
0
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20.000
30.000
40.000
0
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20.000
30.000
40.000
jan/00
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jan/01
jul/01
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jul/02
jan/03
jul/03
jan/04
jul/04
jan/05
jul/05
jan/06
jul/06
jan/07
jul/07
jan/08
jul/08
jan/09
jul/09
jan/10
jul/10
Produção nacional líquida Reinjeção Queima e perda Consumo próprio Produção
Fontes: ANP/SCM; ANP/SDP .
Oferta de Gás Natural no Brasil (2)
Gráfico – Composição da Oferta de Gás Natural - jan/00-dez/10
60.000
70.000
80.000
90.000
100.000
60.000
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milm³/d
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jan/07
jul/07
jan/08
jul/08
jan/09
jul/09
jan/10
jul/10
milm³/d
Produção nacional líquida Importação Oferta
Fontes: ANP/SCM; ANP/SDP.
(1) Equivale ao mercado aparente e inclui LGN, ajustes de balanço, outros consumos internos
nas operações com gás natural e consumo em refinarias.
Fontes: ANP/SCM; ANP/SDP.
(1) Equivale ao mercado aparente e inclui LGN, ajustes de balanço, outros consumos internos
nas operações com gás natural e consumo em refinarias.
Demanda de Gás Natural no Brasil
Gráfico – Consumo De Gás Natural Por Setor - abr/00-dez/10
50.000,0
60.000,0
70.000,0
Fonte: Elaboração própria a partir de dados da ABEGÁS
0,0
10.000,0
20.000,0
30.000,0
40.000,0
milm3/dia
Industrial Automotivo Residencial Comercial Geração Outros ( GNC)
Hipóteses utilizadas na Projeção de Oferta e Demanda
Oferta:
A produção nacional de gás natural cresce a uma taxa de 9,95% a.a. (taxa menos
conservadora do que a adotada no Plano de Negócios Petrobras 2010 – 2014, de 9,4%) e a
produção nacional líquida corresponde a 53,7% da produção total (média jan/2000 –
dez/2010);
A importação pelo GASBOL mantém-se estável em 24,06 milhões de m3/dia (take-or-pay deA importação pelo GASBOL mantém-se estável em 24,06 milhões de m3/dia (take-or-pay de
80% do volume contratado de 30,08 milhões de m3/dia), enquanto a regaseificação de GNL
importado foi utilizada como uma variável de saldo*, calculada de modo a impedir excesso de
oferta ou não atendimento da demanda.
Demanda:
O consumo não térmico cresce linearmente a uma taxa de 7,9% a.a. (mesma taxa observada
de crescimento entre 2001 e 2010);
O consumo térmico é projetado assumindo-se o despacho simultâneo de todas as UTEs a
gás natural na base, a partir do 1º semestre de 2011.
Nota: * Considerou-se que o volume total de gás natural regaseificado o somatório das capacidades máximas dos Terminais de GNL de Pecém-CE (7,0 milhões de
m3/dia) e da Baía da Guanabara-RJ (20,0 milhões de m3/dia).
Usinas Termelétricas a Gás Natural em
Operação no Brasil
Usina
Tipo de
Térmica
Capacidade
Instalada Total (MW)
- ONS
Custo Variável
(R$/MWh)
Consumo Específico
(mil m3/dia/MW)
Consumo Gás Natural
(MMm3/dia)
Usinas Pertencentes ao Programa Prioritário de Termeletricidade
Euzébio Rocha (ex-Cubatão) cc 249,90 191,21 5,20 1,30
Barbosa. Lima Sobrinho (ex-Eletrobolt) ca 385,92 224,97 5,85 2,26
Mário Lago (ex-Macaé Merchant) ca 922,60 222,22 5,85 5,40
Termoceará ca 220,00 184,26 6,56 1,44
Governador Leonel Brizola (ex-Termorio) ccv 1.058,60 122,00 4,89 5,18
Tabela - Usinas Termelétricas a Gás Natural em Operação no Brasil
Luiz Carlos Prestes (ex-Três Lagoas) ca 258,00 100,97 7,46 1,92
Araucária cc 484,50 175,15 4,57 2,21
Aureliano Chaves (ex -Ibirité) cc 226,00 168,62 4,38 0,99
Juiz de Fora ca 87,00 150,00 5,98 0,52
Norte Fluminense cc 868,00 37,80 4,35 3,78
Termofortaleza cc 346,70 82,34 4,78 1,66
Termopernambuco cc 532,80 70,16 4,35 2,32
Uruguaiana cc 639,90 141,18 4,37 2,80
Demais Usinas
Jesus Soares Pereira (ex-Vale do Açú) cav 367,92 204,48 6,43 2,37
Celso Furtado (ex-Termobahia) cav 186,00 157,69 7,40 1,38
Rômulo Almeida (ex-FAFEN) cav 137,90 178,59 6,24 0,86
Fernando Gasparian (ex-Nova Piratininga) cc 385,00 182,56 5,02 1,93
Cuiabá cc 529,20 6,27 4,37 2,31
Camaçari ca 345,00 401,67 7,77 2,68
Sepé Tiaraju (ex-Canoas)1 ca 160,57 385,22 6,56 1,05
William Arjona1 ca 206,35 197,85 7,30 1,51
TOTAL: 8.230,94 45,86
Fonte: Elaboração própria a partir de dados do ONS, ANEEL e MME.
Nota: Capacidade Instalada Fiscalizada pela ANEEL.
UTEs a Gás Natural em Construção e Vendidas nos
Últimos Leilões de Geração de Empreendimentos
Novos no Brasil
Tabela - Projeção da Demanda e Oferta de Gás Natural no Brasil (MMm3/dia) – 2011-2015
Usina
Tipo de
Térmica
Capacidade
Instalada Total
(MW)
Consumo
Específico (mil
m3/dia/MW)
Consumo Gás
Natural
(MMm3/dia)
Leilão Data
Linhares ca 204,00 5,66 1,15 A-3 17/9/2008
MC2 Cacimbaes cc 127,00 4,89 0,62 A-5 30/9/2008
Escolha cc 338,00 4,89 1,65 A-5 30/9/2008
Fonte: Elaboração própria a partir de dados do MME.
Escolha cc 338,00 4,89 1,65 A-5 30/9/2008
MC2 Joinville Motor cc 330,00 4,22 1,39 A-5 30/9/2008
MC2 João Neiva Motor cc 330,00 4,22 1,39 A-5 30/9/2008
José de Alencar Motor cc 330,00 5,90 1,95 A-3 17/9/2008
TOTAL: 1.659,00 8,16
Balanço Oferta x Demanda - 2011-2015 (1)
2011 2012 2013 2014 2015
Demanda
Não Térmico 37,06 39,98 43,14 46,54 50,21
Térmico 45,86 48,96 48,96 54,02 54,02
Tabela – Projeção da Demanda e Oferta de Gás Natural no Brasil (MMm3/dia) – 2011-2015
Fonte: Elaboração própria.
Térmico 45,86 48,96 48,96 54,02 54,02
Demanda Total 82,92 88,94 92,10 100,56 104,23
Oferta
Produção Nacional 77,54 84,21 85,29 97,21 101,88
Produção Líquida 41,66 45,24 45,83 52,23 54,74
Importação (GASBOL) 24,08 24,08 24,08 24,08 24,08
Importação (GNL) 17,18 19,62 22,19 24,25 25,41
Oferta Total 82,92 88,94 92,10 100,56 104,23
Balanço Oferta x Demanda - 2011-2015 (2)
Gráfico – Demanda dos Mercados Térmico e Não-Térmico - 2011-2015
40,00
50,00
60,00
Fonte: Elaboração própria.
0,00
10,00
20,00
30,00
2011 2012 2013 2014 2015
MMm3/dia
Não Térmico Térmico
Balanço Oferta x Demanda - 2011-2015 (3)
Gráfico – Balanço Oferta x Demanda - 2011-2015
80,00
100,00
Fonte: Elaboração própria.
0,00
20,00
40,00
60,00
2011 2012 2013 2014 2015
MMm3/dia
Produção Líquida Importação (GASBOL) Importação (GNL) Demanda Total
Considerações Finais
Importância da flexibilidade no transporte de gás natural (inversões de fluxo e
investimentos em aumento de capacidade):
• Atendimento da demanda térmica - prioridade do Governo Federal no atendimento das UTEs; e
• Possibilidade de realizar trocas operacionais de gás (swap), a partir da publicação do Decreto
Regulamentar da Lei do Gás.
Grande participação da produção de gás natural a partir dos poços do pré-sal no aumento
da oferta;da oferta;
Flexibilidade na importação de gás natural (excedente no GASBOL e nos Terminais de
GNL). Projeto de terminal de GNL na Bahia, com capacidade para regaseificar 14 milhões
de m3/d;
Contratação de curto prazo de gás natural (leilões);
Potencial de crescimento da demanda industrial encontra-se limitado, já que grande parte
do parque já encontra-se convertido;
Intenção de usar excedente em plantas de fertilizantes (amônia e uréia) e no uso do gás
natural como redutor siderúrgico, além de cogeração; e
Maior liberdade para os agentes do mercado a partir da regulamentação da Lei do Gás
(autoprodutor, auto-importador, consumidor livre e concessão com licitação prévia de
gasodutos de transporte).
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP
www.anp.gov.br

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  • 1. Balanço entre Demanda e OfertaBalanço entre Demanda e Oferta de Gás Natural no Brasilde Gás Natural no Brasil –– 20112011--2015201520112011--20152015 Superintendência de Comercialização e Movimentação de Petróleo, seus Derivados e Gás Natural Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - ANP 15 de Fevereiro de 2011
  • 2. • Situação Atual • Oferta de Gás Natural no Brasil • Demanda de Gás Natural no Brasil • Hipóteses utilizadas na Projeção de Oferta e Demanda • Usinas Termelétricas (UTEs) a Gás Natural em Operação no Brasil • UTEs a Gás Natural em Construção e Vendidas nos Últimos Leilões de Geração de Sumário • UTEs a Gás Natural em Construção e Vendidas nos Últimos Leilões de Geração de Empreendimentos Novos no Brasil • Balanço Oferta x Demanda - 2011-2015 • Considerações Finais
  • 3. Situação Atual (1) Em 2010, a produção nacional média de gás natural ficou em torno de 62.839 mil m3/d. O consumo próprio na produção (15,5%), a queima e perda (10,6%) e a reinjeção (19%) nesse período corresponderam na média a 45% da produção, ocasionando o saldo – a produção nacional líquida – de 34.519 mil m3/d. No mesmo período, a média da importação de gás natural pelo GASBOL manteve-No mesmo período, a média da importação de gás natural pelo GASBOL manteve- se em 26.909 mil m3/d e a regaseificação de GNL importado contabilizou 7.639 mil m3/d, com destaque para o segundo semestre (média de 13.692 mil m3/d). No tocante ao consumo final do gás natural, os dados estatísticos da ABEGÁS para o ano de 2010 mostram que a demanda total média nos diferentes segmentos foi de 49.828 mil m3/d, respondendo o consumo térmico por 31% deste valor . O consumo médio do ano de 2010 representou o máximo histórico da série temporal de demanda de gás natural iniciada no ano 2000, superando o consumo médio anual registrado em 2008 (49.679 mil m3/d).
  • 4. Situação Atual (2) A diferença observada entre a demanda informada pela ABEGÁS (49.828 mil m3/d) e o somatório da produção nacional líquida e importação de gás natural (total de 69.067 mil m3/d) deve-se à não contabilização, nos dados da ABEGÁS, do consumo médio referente às refinarias e FAFENs (9 milhões de m3/d), e do consumo termelétrico direto do produtor (média demilhões de m /d), e do consumo termelétrico direto do produtor (média de 3 milhões de m3/d). Devem ser considerados também o gás de uso do sistema de transporte (média de 3 milhões de m3/d) e a absorção em UPGNs (média de 4 milhões de m3/d) .
  • 5. Oferta de Gás Natural no Brasil (1) Gráfico – Produção Nacional de Gás Natural - jan/00-dez/10 50.000 60.000 70.000 80.000 50.000 60.000 70.000 80.000 milm³/d 0 10.000 20.000 30.000 40.000 0 10.000 20.000 30.000 40.000 jan/00 jul/00 jan/01 jul/01 jan/02 jul/02 jan/03 jul/03 jan/04 jul/04 jan/05 jul/05 jan/06 jul/06 jan/07 jul/07 jan/08 jul/08 jan/09 jul/09 jan/10 jul/10 Produção nacional líquida Reinjeção Queima e perda Consumo próprio Produção Fontes: ANP/SCM; ANP/SDP .
  • 6. Oferta de Gás Natural no Brasil (2) Gráfico – Composição da Oferta de Gás Natural - jan/00-dez/10 60.000 70.000 80.000 90.000 100.000 60.000 70.000 80.000 90.000 100.000 milm³/d 0 10.000 20.000 30.000 40.000 50.000 60.000 0 10.000 20.000 30.000 40.000 50.000 60.000 jan/00 jul/00 jan/01 jul/01 jan/02 jul/02 jan/03 jul/03 jan/04 jul/04 jan/05 jul/05 jan/06 jul/06 jan/07 jul/07 jan/08 jul/08 jan/09 jul/09 jan/10 jul/10 milm³/d Produção nacional líquida Importação Oferta Fontes: ANP/SCM; ANP/SDP. (1) Equivale ao mercado aparente e inclui LGN, ajustes de balanço, outros consumos internos nas operações com gás natural e consumo em refinarias. Fontes: ANP/SCM; ANP/SDP. (1) Equivale ao mercado aparente e inclui LGN, ajustes de balanço, outros consumos internos nas operações com gás natural e consumo em refinarias.
  • 7. Demanda de Gás Natural no Brasil Gráfico – Consumo De Gás Natural Por Setor - abr/00-dez/10 50.000,0 60.000,0 70.000,0 Fonte: Elaboração própria a partir de dados da ABEGÁS 0,0 10.000,0 20.000,0 30.000,0 40.000,0 milm3/dia Industrial Automotivo Residencial Comercial Geração Outros ( GNC)
  • 8. Hipóteses utilizadas na Projeção de Oferta e Demanda Oferta: A produção nacional de gás natural cresce a uma taxa de 9,95% a.a. (taxa menos conservadora do que a adotada no Plano de Negócios Petrobras 2010 – 2014, de 9,4%) e a produção nacional líquida corresponde a 53,7% da produção total (média jan/2000 – dez/2010); A importação pelo GASBOL mantém-se estável em 24,06 milhões de m3/dia (take-or-pay deA importação pelo GASBOL mantém-se estável em 24,06 milhões de m3/dia (take-or-pay de 80% do volume contratado de 30,08 milhões de m3/dia), enquanto a regaseificação de GNL importado foi utilizada como uma variável de saldo*, calculada de modo a impedir excesso de oferta ou não atendimento da demanda. Demanda: O consumo não térmico cresce linearmente a uma taxa de 7,9% a.a. (mesma taxa observada de crescimento entre 2001 e 2010); O consumo térmico é projetado assumindo-se o despacho simultâneo de todas as UTEs a gás natural na base, a partir do 1º semestre de 2011. Nota: * Considerou-se que o volume total de gás natural regaseificado o somatório das capacidades máximas dos Terminais de GNL de Pecém-CE (7,0 milhões de m3/dia) e da Baía da Guanabara-RJ (20,0 milhões de m3/dia).
  • 9. Usinas Termelétricas a Gás Natural em Operação no Brasil Usina Tipo de Térmica Capacidade Instalada Total (MW) - ONS Custo Variável (R$/MWh) Consumo Específico (mil m3/dia/MW) Consumo Gás Natural (MMm3/dia) Usinas Pertencentes ao Programa Prioritário de Termeletricidade Euzébio Rocha (ex-Cubatão) cc 249,90 191,21 5,20 1,30 Barbosa. Lima Sobrinho (ex-Eletrobolt) ca 385,92 224,97 5,85 2,26 Mário Lago (ex-Macaé Merchant) ca 922,60 222,22 5,85 5,40 Termoceará ca 220,00 184,26 6,56 1,44 Governador Leonel Brizola (ex-Termorio) ccv 1.058,60 122,00 4,89 5,18 Tabela - Usinas Termelétricas a Gás Natural em Operação no Brasil Luiz Carlos Prestes (ex-Três Lagoas) ca 258,00 100,97 7,46 1,92 Araucária cc 484,50 175,15 4,57 2,21 Aureliano Chaves (ex -Ibirité) cc 226,00 168,62 4,38 0,99 Juiz de Fora ca 87,00 150,00 5,98 0,52 Norte Fluminense cc 868,00 37,80 4,35 3,78 Termofortaleza cc 346,70 82,34 4,78 1,66 Termopernambuco cc 532,80 70,16 4,35 2,32 Uruguaiana cc 639,90 141,18 4,37 2,80 Demais Usinas Jesus Soares Pereira (ex-Vale do Açú) cav 367,92 204,48 6,43 2,37 Celso Furtado (ex-Termobahia) cav 186,00 157,69 7,40 1,38 Rômulo Almeida (ex-FAFEN) cav 137,90 178,59 6,24 0,86 Fernando Gasparian (ex-Nova Piratininga) cc 385,00 182,56 5,02 1,93 Cuiabá cc 529,20 6,27 4,37 2,31 Camaçari ca 345,00 401,67 7,77 2,68 Sepé Tiaraju (ex-Canoas)1 ca 160,57 385,22 6,56 1,05 William Arjona1 ca 206,35 197,85 7,30 1,51 TOTAL: 8.230,94 45,86 Fonte: Elaboração própria a partir de dados do ONS, ANEEL e MME. Nota: Capacidade Instalada Fiscalizada pela ANEEL.
  • 10. UTEs a Gás Natural em Construção e Vendidas nos Últimos Leilões de Geração de Empreendimentos Novos no Brasil Tabela - Projeção da Demanda e Oferta de Gás Natural no Brasil (MMm3/dia) – 2011-2015 Usina Tipo de Térmica Capacidade Instalada Total (MW) Consumo Específico (mil m3/dia/MW) Consumo Gás Natural (MMm3/dia) Leilão Data Linhares ca 204,00 5,66 1,15 A-3 17/9/2008 MC2 Cacimbaes cc 127,00 4,89 0,62 A-5 30/9/2008 Escolha cc 338,00 4,89 1,65 A-5 30/9/2008 Fonte: Elaboração própria a partir de dados do MME. Escolha cc 338,00 4,89 1,65 A-5 30/9/2008 MC2 Joinville Motor cc 330,00 4,22 1,39 A-5 30/9/2008 MC2 João Neiva Motor cc 330,00 4,22 1,39 A-5 30/9/2008 José de Alencar Motor cc 330,00 5,90 1,95 A-3 17/9/2008 TOTAL: 1.659,00 8,16
  • 11. Balanço Oferta x Demanda - 2011-2015 (1) 2011 2012 2013 2014 2015 Demanda Não Térmico 37,06 39,98 43,14 46,54 50,21 Térmico 45,86 48,96 48,96 54,02 54,02 Tabela – Projeção da Demanda e Oferta de Gás Natural no Brasil (MMm3/dia) – 2011-2015 Fonte: Elaboração própria. Térmico 45,86 48,96 48,96 54,02 54,02 Demanda Total 82,92 88,94 92,10 100,56 104,23 Oferta Produção Nacional 77,54 84,21 85,29 97,21 101,88 Produção Líquida 41,66 45,24 45,83 52,23 54,74 Importação (GASBOL) 24,08 24,08 24,08 24,08 24,08 Importação (GNL) 17,18 19,62 22,19 24,25 25,41 Oferta Total 82,92 88,94 92,10 100,56 104,23
  • 12. Balanço Oferta x Demanda - 2011-2015 (2) Gráfico – Demanda dos Mercados Térmico e Não-Térmico - 2011-2015 40,00 50,00 60,00 Fonte: Elaboração própria. 0,00 10,00 20,00 30,00 2011 2012 2013 2014 2015 MMm3/dia Não Térmico Térmico
  • 13. Balanço Oferta x Demanda - 2011-2015 (3) Gráfico – Balanço Oferta x Demanda - 2011-2015 80,00 100,00 Fonte: Elaboração própria. 0,00 20,00 40,00 60,00 2011 2012 2013 2014 2015 MMm3/dia Produção Líquida Importação (GASBOL) Importação (GNL) Demanda Total
  • 14. Considerações Finais Importância da flexibilidade no transporte de gás natural (inversões de fluxo e investimentos em aumento de capacidade): • Atendimento da demanda térmica - prioridade do Governo Federal no atendimento das UTEs; e • Possibilidade de realizar trocas operacionais de gás (swap), a partir da publicação do Decreto Regulamentar da Lei do Gás. Grande participação da produção de gás natural a partir dos poços do pré-sal no aumento da oferta;da oferta; Flexibilidade na importação de gás natural (excedente no GASBOL e nos Terminais de GNL). Projeto de terminal de GNL na Bahia, com capacidade para regaseificar 14 milhões de m3/d; Contratação de curto prazo de gás natural (leilões); Potencial de crescimento da demanda industrial encontra-se limitado, já que grande parte do parque já encontra-se convertido; Intenção de usar excedente em plantas de fertilizantes (amônia e uréia) e no uso do gás natural como redutor siderúrgico, além de cogeração; e Maior liberdade para os agentes do mercado a partir da regulamentação da Lei do Gás (autoprodutor, auto-importador, consumidor livre e concessão com licitação prévia de gasodutos de transporte).
  • 15. Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP www.anp.gov.br