1. Ano X – Nº 93 – Santo Antônio do Descoberto, GO – 1º de março de 2013
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“Plantando sonhos, colhendo vitórias.” 1
Dia Internacional da
Sim à dignidade feminina
Não ao feminismo
No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica
de tecidos, situada na cidade norte-americana de Nova Ior-
que, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e come-
çaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais
como: redução na carga diária de trabalho para dez horas (as
fábricas exigiam 16 horas
de trabalho diário), equi-
paração de salários com
os homens (as mulheres
chegavam a receber até
um terço do salário de um
homem, para executar o
mesmo tipo de trabalho) e
tratamento digno dentro
do ambiente de trabalho.
A manifestação foi reprimida com total violência. As
mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendi-
ada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas,
num ato totalmente desumano. Porém, somente no ano de
1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido
que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mu-
lher", em homenagem às mulheres que morreram na fábrica
em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decre-
to, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações
Unidas).
Ao ser criada esta data, não se pretendia apenas co-
memorar. Na maioria dos países, realizam-se conferências,
debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher
na sociedade atual. O esforço é para tentar diminuir e, quem
sabe um dia terminar, com o preconceito e a desvalorização
da mulher. Mesmo com todos os avanços, elas ainda sofrem,
em muitos locais, com salários baixos, violência masculina,
jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira
profissional. Muito foi conquistado, mas muito ainda há para
ser modificado nesta história.
Podemos dizer que o dia 24 de fevereiro de 1932 foi
um marco na história da mulher brasileira. Nessa data foi
instituído o voto feminino. As mulheres conquistavam, de-
pois de muitos anos de reivindicações e discussões, o direito
de votar e serem eleitas para cargos no executivo e legislati-
vo.
Mesmo durante o domínio católico-romano (que se
diz cristão) a mulher não teve seu espaço conquistado por
Jesus, Gl 3.28. Isso ocasionou o surgimento do feminismo,
que é o extremo oposto da dignidade da mulher.
Parabéns, irmãs, por esse dia que foi escolhido para
lembrarmos da importância de vocês em todos os aspectos!
SEMANA SANTA
Que isso significa?
Passada a festa da carne (carnaval), os católicos-
romanos iniciam um período de festividades de purificação,
começando na Quarta-Feira de Cinzas, que neste ano ocorreu
no dia 13/02. As cinzas, no Antigo Testamento, significavam
entre outras coisas, o arrependimento. Quando alguém que-
ria demonstrar isso, rasgava as roupas, ficava sem comer,
sem tomar banho e se envolvia com cinzas, Jó 42.6; Dn 9.3.
Segundo a tradição católica-romana, esse ritual significa,
para eles, o entendimento da fragilidade humana e da neces-
sidade de coversão.
A partir desse Dia de Cinzas, eles contam 40 dias de
penitências, quando não comem carne, fazem jejuns, orações
mais acentuadas, votos, vão à igreja com mais frequência,
realizam boas ações etc. Esse período de 40 dias é chamado,
em latim de “quaresma” (quadragésima).
Findos os 40 dias (quaresma), que neste ano dá no
dia 24/03 (domingo), começa a contar a “Semana Santa”.
Nesse período relembram os eventos ocorridos em cada um
dos dias da semana da vida de Jesus, por isso é chamada de
“santa”. Então, o primeiro Dia Santo é o Domingo de Ramos.
É assim chamado porque nesse dia Jesus entrou em Jerusa-
lém e foi saudado pelo povo com palmas ou ramos.
Na segunda-feira, Jesus teria sido preso. Na terça-
feira santa, são celebradas as “sete dores da Virgem Maria”.
Na quarta-feira santa os católicos realizam a procissão do
“encontro de Nosso Senhor dos Passos com a Senhora das
Dores”. Quinta-feira santa é o dia em que o bispo se reúne
com o clero para a celebração do crisma (confirmação da fé
católica). Nesse dia encerra-se a quaresma propriamente dia.
Também comemoram, à noite, “os três gestos de Jesus du-
rante a última ceia: instituição da eucaristia (ceia), o lava-pés
e o sacerdócio. Passam a noite em “vigília ao Santíssimo”,
relembrando os sofrimentos de Jesus, que tiveram início
nesta noite de quinta. Estão em luto. Por isso retiram dos
altares os enfeites, toalhas, flores, velas e cobrem todas as
imagens existentes no templo. Tudo para simbolizar que
Jesus está preso.
Na sexta-feira santa ou da paixão, eles recordam a
morte de Jesus e realizam a Adoração da Cruz. É dia Santís-
simo. Ficam tristes, não realizam os afazeres habituais.
No dia seguinte é o Sábado de Aleluia. Estão aguar-
dando a ressurreição. Muitas coisas já voltam ao normal.
Iniciam-se as festas profanas. Finalmente, é Domingo de
Páscoa ou Domingo da Ressurreição. Começam a contar 50
dias para a Festa do Pentecostes.
Para nós evangélicos, essa mistura de tradição judai-
ca e pagã resulta em hipocria e não retrada a fé verdadeira,
sem rituais, Jo 4.20-23.
Contudo, a opinião do Ministério Árvore da Vida é a
de que devemos ficar com Rm 14.5 “Algumas pessoas pen-
sam que certos dias são mais importantes do que outros,
enquanto que outras pessoas pensam que todos os dias
são iguais. Cada um deve estar bem firme em suas opini-
ões”.
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“Plantando sonhos, colhendo vitórias.” 2
Padrinhos de batismo
Origem e validade
O costume de usar padrinhos no
batismo vem da Igreja antiga que, em
tempos de perseguição, exigia que os
candidatos ao batismo fossem apre-
sentados por cristãos fiéis que decla-
ravam ser o candidato um autêntico
convertido ao cristianismo.
Também, alguns pais, por não
terem parentes cristãos, sabendo que
poderiam não viver o suficiente para
criar os filhos, nomeavam padrinhos,
no ato batismal, os quais se respon-
sabilizavam em criá-los na ausência
dos pais. Com isso, pretendia-se eli-
minar os falsos crentes e, no segundo
caso, a orfandade. Este costume per-
durou pelos séculos e hoje os padri-
nhos funcionam basicamente como
testemunhas do batismo, Jo 8.17.
Aqueles que não adotam padri-
nhos alegam que este costume é mui-
to arraigado na mentalidade católica-
romana. Portanto, para estabelecer a
diferença, não o adotam.
Para o Ministério Árvore da Vida
trata-se de um costume que serviu a
Igreja Primitiva e, portanto, hoje, não
se reveste de nenhuma obrigatorie-
dade por parte da Igreja. Sendo, as-
sim, fica a critério do batizando. Se
este desejar ter padrinhos, e os can-
didatos apresentados como tais en-
tendam o significado e responsabili-
dade, a igreja não se oporá.
Contudo, ao renunciar o catoli-
cismo, o novo cristão também renun-
cia seus rituais. Sendo, assim, se o
batismo católico-romano não é váli-
do, também não o são os padrinhos.
Ao ser batizado no Ministério Árvore
da Vida, o interessado deve nomear
novos representantes ou os mesmos,
desde que sejam evangélicos.
Por que “Março”?
O nome vem do deus da guer-
ra Marte. Neste mês começa a primave-
ra no hemisfério norte, que é uma óti-
ma época para iniciar campanhas mili-
tares. Então o calendário romano, que
deu origem a atual calendário gregoria-
no, homenageou esse deus mitológico.
greco-romano.
O plano da salvação
A importância do sangue
no plano da salvação
Muita gente não entende porque
as Escrituras mencionam tanto os sa-
crifícios cruentos. Uns chegam até a
dizer que o evangelho é a “religião do
matadouro”, mas o derramamento de
sangue tão enfatizado na Bíblia para
expiar o pecado, tão somente evidencia
a hediondez deste e que seu salário é a
morte. Os sacrifícios do AT eram im-
perfeitos e não poderiam expiar de vez
o pecado, mas o Cordeiro de Deus – o
Senhor Jesus Cristo – com seu sacrifício
no Calvário, resolveu para sempre o
problema do pecado.
Pontos básicos concernentes
Ao sangue no plano da salvação
Sem derramamento de sangue não
há remissão de pecados, Hb 9.22; 1Pe
1.8,9. Somos remidos do poder do pe-
cado pelo sangue de Jesus – Cordeiro
de Deus, Jo 1.29.
No AT, Deus deu o sangue de ani-
mais para fazer expiação pelas almas,
Lv 17.11. Esse sangue sacrificial de
animais tipicava o sangue de Cristo.
Esse sacrifício repetiu-se até que veio o
perfeito sacrifício, Is 53.10.
O Senhor Jesus deu o seu sangue
para a remissão dos pecados, Mt 26.28.
Esse precioso sangue não só provê o
perdão dos pecados cometidos, mas
também a purificação do pecado con-
gênito da nossa natureza humana, 1Jo
1.7-10.
É pelo sangue de Jesus que somos
justificados diante de Deus. Só desse
modo é a justiça de Deus satisfeita, Rm
5.9,10.
Gospel, mas inadequada!
A música Ressuscita-me, de Aline
Barros contém muitos erros teológicos,
por isso torna-se inadequada para a
liturgia.
Ela deixa dúvida sobre quem re-
moveu a pedra do túmulo de Lázaro.
Pela construção frasal quem remove a
pedra é Lázaro. Em seguida, parece que
é Jesus quem remove a pedra. Mas a
pedra foi removida por homens, Jo
9.39-41.
Mas o erro mais grave está no “res-
suscita-me”. O verdadeiro cristão já
ressuscitou espiritualmente, Cl 3.1-6;
Rm 6.1-11. E fisicamente, só no arreba-
tamento, 1Co 15.
Na próxima edição continuaremos
analisando outras letras.
Apócrifos na Bíblia?
A fonte de Pedro
À semelhança de Judas, Pedro tam-
bém conhecia a literatura apócrifa dos ju-
deus que era bastante popular naqueles
dias nos círculos judaicos-cristãos.
Em suas duas epístolas Pedro faz
menção de “espíritos presos” e que Cristo
foi até eles em espírito e “pregou para e-
les”. Ele chega a especificar que eles são
aqueles dos dias de Noé, 1Pe 3.19,20.
Naqueles dias, alguns judeus acredita-
vam que aqueles “filhos de Deus” citados
em Gn 6.1,2 foram anjos que tiveram rela-
ções sexuais com as “filhas de Deus” (mu-
lheres), daí surgiu uma geração de “gigan-
tes”.
Eles criam assim por causa da literatu-
ra apócrifa judaica que ensina isso de forma
bem clara. E o livro mais popular sobre esse
pensamento é justamente o de Enoque.
Devido a linguagem de Pedro ser mui-
to parecida com dele, alguns acreditam que
ele não só fez uso de Enoque 14, 15 e 16
(onde faz menção a esses “espíritos”), como
acreditava que, de fato, eles eram os anjos
que “deixaram sua habitação” para coabita-
rem com a mulheres, conforme sugere
Judas nos vv. 6 e 7 de sua missiva, fazendo
uso de Enoque 6.
Seja como for, entendemos que os
apóstolos, ao fazerem uso dessa literatura,
tiveram pleno cuidado em selecionar ape-
nas os trechos que tinham “algo aproveitá-
vel” para a construção de suas obras. Isso,
contudo, não aprova a totalidade nem ates-
ta a suposta inspiração desses livros.
Deus não esteve alheio a esse proces-
so, Jr 1.12.
Expediente
Assembleia de Deus Árvore da Vida
“Plantando sonhos, colhendo vitórias”
CNPJ 11.845.824/0001-89
Qd 4 – Lt 4 – Mª Auxiliadora – Cep 72.900-000
Santo Antônio do Descoberto – GO
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