Este documento descreve um projeto realizado por alunos sobre processamento de texto e memória de idosos. O projeto consistiu na criação de um "livro virtual" com histórias de vida, fotografias e vídeos dos idosos para publicar online. O objetivo era estimular as memórias dos idosos e dar a conhecer suas histórias ao público. O documento discute conceitos como tipos de memória, causas de problemas de memória e o uso de processadores de texto.
1. Escola Superior de Educação de Beja2010/2011CET – PsicogerontologiaDisciplina: Tecnologias de Apoio ao Idoso Processamento de texto e memória Docente: Ana Paula Discente:Ana Sebastião Celeste Kenge Mara Pedro Vera Palma
10. Memória fotográfica; Memória sensorial; Memória sentimental; Memória declarativa; Memória de curto; Memória de longo; Memórias de procedimento. Tipos de Memórias
11. Problemas de memória e as suas possíveis causas Ansiedade; Desidratação; Depressão; Infecções; Efeitos colaterais dos medicamentos; A má nutrição; O stress psicológico; O abuso da substância; Desequilíbrio da tiróide.
12. Socializar; Praticar de uma actividade física; Jogos para treinar o cérebro; Em caso de dificuldades na audição e visão, ir ao médico de forma a arranjar uma solução prática; Autocontrole; Escrever; Evitar as distracções; Não seguir um estereotipo; Dicas para manter uma boa memoria
13. O que é um processador de texto É um programa usado para : escrever; criar documentos simples até arquivos profissionais; cartas; currículos; ofícios e procurações.
14. Funções essenciais Memorizar e recuperar o texto; Correcção ortográfica e sinónimos, Matemática; Visualização de documentos finais; Gráficos; Colunas e tabelas; Numeração automática de secções; Notas; Índice automático; Formulários;
15. Este projecto encontra-se inserido no trabalho de processamento de texto e memória da disciplina de TAG (tecnologias de apoio ao geronte). A ideia de criar um “livro” virtual cheio de memórias de vida, nomeadamente fotografias, vídeos e histórias do passado dos gerontes surgiu como forma de conciliar as novas tecnologias e as memórias passadas. Este “livro” será inserido no blogue da turma de psicogerontologia e pretende assim dar a conhecer aos utilizadores as histórias recolhidas, fazendo com que estes recorram às suas memórias estimulando assim esta capacidade. Temos o objectivo de o “actualizar para que o utilizadores possam usufruir deste “mundo” com satisfação e entusiasmo pretendo assim saber mais e mais sobre o “antigamente”. Projecto:”Memórias de uma vida”
16. Histórias De: Catarina Graça “… Comecei a mondar com nove anos, levava um rego que não era capaz de levar à *marja, e mesmo assim a minha mãe tinha que me ajudar. … Comecei a ceifar com 15 anos, era um trabalho muito custoso devido ao calor, trabalhava de sol a sol. Começava antes de o sol nascer e só deixava depois de se pôr. Às nove horas almoçávamos, e ao meio dia jantávamos, era assim no outro tempo, às dezassete era a merendinha. … Desde pequena que via a minha mãe fazer pão, por volta dos meus 15 anos despertou em mim o prazer de o fazer. Assim ia fazê-lo para outras pessoas para, Atalaia, Sobreira e Monte do Corxo. Por dia fazia dois alguidares de massa e fazia sessenta pães por cada alguidar, por dia ganhava cinco escudos, era o que ganha, morria trabalhando nesse tempo e não ganhava nada a não ser comida.” * Marja – mais de dois regos.
17. De: Dilar “Eu morava numa pequena aldeia chamada “ Rio de Moinhos do Sado” nasci e foi lá criada, também me casei, os meus filhos também nasceram lá… fui muito feliz naquela pequena aldeia… Eu era muito nova quando comecei a trabalhar, comecei a trabalhar aos 8 anos em casa ajudar a minha mãe nos deveres de casa, nunca fui para a escola, mas hoje sei ler escrever e a ler aprendi sozinha! O meu pai era alcoólico e nós éramos muitos filhos então tínhamos de ajudar todos e ajudei também a criar o meus irmãos mais novos. Quando andava na apanha do arroz levantava-me muito cedo, andava muito a pé custava muito no inverno em que a água era gelada e tinha-mos os pés gelados, as manhãs de inverno com muito frio, tempos muito cruéis! Mas havia partes boas, cantava-mos muito para passar o tempo… chegava a casa de noite e mal estava com os meus filhos…”
20. Com a realização deste foi-nos possível aprofundar os nossos conhecimentos, nomeadamente a nível do processamento de texto, conhecer um pouco das histórias dos nossos gerontes e ainda aprender a manusear o moviemaker. Pensamos que a realização deste trabalho foi bastante positiva e principalmente o trabalho realizado fora das aulas (trabalho de campo) em que foram realizadas as “entrevistas” e os entrevistados contaram as suas memórias e histórias da sua infância. A ideia de implementar o “livro virtual” neste trabalho pensamos ter sido bastante positiva visto que desta forma conseguimos conciliar este com o tema em questão e promover assim as memorias do “antigamente” com a tecnologia de hoje promovendo estas junto dos gerontes em questão. Conclusão