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• Xabi Alonso, o influente pivot defensivo merengue, está suspenso para o jogo da final 
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Arbeloa (ausente desde 2 de Março) e Khedira (15 de Novembro) regressaram à competição 
há muito pouco tempo, após debelarem lesões nos joelhos
Constituição da equipa 
Sistema 4/3/3 
Linha defensiva com Carvajal, Varame, Sérgio Ramos e Coentrão. Centrais a participar na 1º 
fase de construção. Laterias ofensivos especialmente Coentrão, no lado esquerdo, muito 
rápido a tentar desequilíbrios na defesa contrária No meio campo com kedira e Modric na zona 
central com o ultimo a descair ligeiramente sobre o lado direito, um pouco mais à frente e com 
movimentação de dentro para fora em grande diagonal Angel Di Maria. 
Organização ofensiva: 
Linha avançada com Bale na direita, embora mais por dentro, Benzema como avançado na 
zona central e Cristiano Ronaldo, como médio esquerdo, mas com muitos movimentos de 
aproximação á zona central. 
Tentativa de aproveitar o espaço deixado com a movimentação de Cristiano para a zona 
central, por parte de Di Maria ou Coentrão. 
Transição Ofensiva: 
TRANSIÇÃO OFENSIVA: 
viria a surgir, num lance de bola parada.
A equipa poucas vezes conseguiu sair em ataque rápido ou contra ataque, onde é muito 
forte. Tentou várias vezes, mas quase sempre sem sucesso, pela ação bem conseguida da 
equipa adversária, tendo um reação muito forte à perda da bola, tentando recupera-la 
rapidamente. Quando não acontecia, baixavam a linha defensiva e jogavam num bloco muito 
baixo 4/4/2, com muito rigor e responsabilidade tática zonal. 
Na segunda parte a entrada de Marcelo mexeu um pouco com o jogo, tendo-se mostrado 
muito objectivo transferindo ao jogo maior intensidade e dessa forma alguns desequilíbrios 
pelo lado esquerdo, a saída de kedira, também foi benéfica ao jogo ofensivo do Real, 
aparecendo com pivot defensivo Modric, jogador muito mais rápido imprimindo dessa forma 
mais velocidade na 2ª e 3ª fases de construção. Com o aproximar do final do jogo e em 
desvantagem o Real forçou colocando um frente de ataque com 4 homens, Di Maria aberto 
à esquerda, Ronaldo, Morata e Bale em posição mais central, aparecendo muitas vezes, o 
lateral direito Carvajal quase com extremo direito, além disso quando tinha a bola o lateral 
esquerdo Marcelo, rompia no flanco esquerdo interior, quase sempre, provocando 
desequilíbrios, com tanta insistência.
Transição ofensiva 
Mudança de atitude rápida embora menos agressiva e direcionada a um dos elementos da 
frente com melhor posicionamento. Movimentação de Cristiano para a zona central deixando 
espaço para Di Maria ou Coentrão na esquerda, no lado oposto movimentação rápida de 
Bale é a principal ameaça. Da zona defensiva, os centrais muitas vezes lateralizam, dando 
inicio ao ataque organizado em posse. Kedira também inicia a 1ª fase de construção mas 
com menos qualidade e velocidade que Modric que também aparece para essa função 
embora com menos regularidade. 
Boa dinâmica colectiva, mas lenta e pouco agressivos com bola. Desequilíbrios causados 
por Di Maria no lado esquerdo, ou mesmo por Modric ( embora mais discreto e participativo, 
com muitas missões táticas). Raramente criaram perigo em transições rápidas e tiveram 
quase sempre que assumir o jogo em ataque organizado face a um bloco por vezes muito 
baixo imposto pelo adversário, utilizando o jogo variância entre o jogo interior e o jogo 
exterior seguido de cruzamentos, nem sempre feitos perto da linha final. 
Organização defensiva: 
4/3/3 em que por vezes Modric se aproxima na zona central emparelhado com Kedira um 
duplo pivô defensivo. 
Baile e Di Maria defendem muito a zona interior quando a bola se encontra no lado oposto, 
tentando fazer equipa pequena, muita concentração na zona da bola.
Ronaldo tenta fechar o lado esquerdo, o que por vezes não acontece, fazendo que Di Maria 
equilibre nesse lado e Kedira esteja muita atento ao seu lado esquerdo defensivo. Os 
homens mais adiantados da equipa tentam pressionar efectivamente, a partir do final da 1ª 
fase de construção, da equipa da equipa adversária, até ai quando abola esta controlada, 
deixam jogar. 
Transição defensiva: 
Tentam recuperar a bola aquando da perda, reação imediata, disponibilidade colectiva, 
embora por vezes não seja tão agressiva quanto necessária. Ronaldo por vezes não 
acompanha o lateral do seu lado provocando desequilíbrios. 
Esquemas táticos 
Marcação mista em todos os esquemas táticos defensivos. 
Pontapés de canto defensivos 
Três homens com missão especifica, um ao 1º poste, um dentro da pequena área mais á 
frente do 1º poste e outro em frente ao 1º poste, em cima da linha da pequena área. Mais á 
frente mais um jogador solto na da marca de grande penalidade descaído para o lado em 
que o canto é marcado. Todos os restantes marcam individualmente os adversário. 
Pontapés de canto ofensivo 
Cinco homens tentam o cabeceamento dentro da área adversária, movimentações de 
Ronaldo ao primeiro poste, Baile e Sérgio Ramos na marca de grande penalidade e Varame 
e Benzema/ Morata (este com movimento contrario ao dos colegas) na direcção do 2 poste.
Do lado direito bate Modric e o lateral desse lado fica para o eventual canto curto. 
Estatística da equipa na Final
Atlético Madrid 
Informação geral 
O Atlético continua invicto na prova e sofreu apenas seis golos em 12 jogos. 
• Gabi está disponível após ter cumprido um jogo de castigo na segunda mão das meias-finais. 
• O Atlético conquistou o campeonato pela décima vez –, apesar de não ter ganho nenhum dos 
últimos três jogos. 
• O Atlético marcou 115 golos em todas as competições. A equipa de Diego Simeone foi a 
defesa menos batida do campeonato, com 26 golos sofridos. 
• Diego Costa marcou 27 golos na Liga espanhola desta época, O avançado saiu aos 16 
minutos do jogo de sábado passado, frente ao Barcelona, devido a um estiramento num tendão 
da coxa direita. Arda Turan (pélvis) abandonou também o jogo pouco depois. 
• Recuperado de problemas físicos, Javi Manquillo não joga desde que se lesionou no 
pescoçol, a 11 de Fevereiro. 
Constituição da equipa
1 
Organização ofensiva: 
Inicialmente com Diego Costa em jogo 4/4/2 com 3 linhas bem estipuladas. 
Com Juan Fran na direita e Filipe Luís na esquerda, depois com Tiago e Gabi com duplo 
pivot defensivo, tendo o português menos liberdade de açao , Raul Garcia e Koke, na direita 
e esquerda, mas nunca jogando muito por fora, na frente Diego Costa nos primeiros 9 
minutos depois Adrian e David Vila. Equipa que preenche muito o corredor central, agressiva 
na perda da bola e muita rápida e criteriosa na transição rápida defensiva para um bloco 
baixo, constituído por 3 linhas bem definidas. 
Quase nunca saem a jogar apos a bola sair pela linha final optando por bater a bola para o 
meio campo adversário, onde existe a intenção de concentrar muitos jogadores na zona 
onde a bola é direccionado, geralmente no lado direito do ataque. Quando a bola é 
recuperada por um defesa ou pelo guarda redes, geralmente saem a jogar, tendo Tiago um 
papel fundamental na 1ª fase de construção. Jogam geralmente simples com processos de 
dois ou três toques com muita mobilidade, especialmente no meio campo adversário, na 1ª e 
2ª fase de construção correm pouco riscos. Neste jogo deram mais iniciativa à equipa 
contrária, dado comprovado pela percentagem de posse de bola.(60% media final para o 
Real) esse fato levou a que a equipa do atlético corresse mais do que o seu adversário 
durante a 1º e a 2ª parte o que poderá ter levado a uma ligeira quebra no prolongamento 
como se pode comprovar pelos dados em baixo.
Transição ofensiva: 
A utilização de Diego Costa que de início ainda dava esperança á equipa do Atlético, sendo 
a principal referência ofensiva da equipa, mas cedo demostrou que não estava em 
condiciones físicas e foi substituído, perdendo desta forma o homem mais importante com 
referência de ataque rápido ou contra ataque. 
Ainda tentaram sair em algumas transições rápidas dando a iniciativa atacante ao 
adversário, mas não tiveram muito sucesso, passando a privilegiar o ataque organizado. 
Organização defensiva: 
Inicialmente em 4-4-2 com 3 linhas bem definidas em bloco baixo, em defesa zonal. Muito 
sólidos e solidários, taticamente quase perfeitos. E com grande responsabilidade tatica 
individual e colectiva. 
Na segunda parte mudaram por algum tempo o esquema tatico( 4/5/1 ou 4/1/4/1) com a 
entrada de Sosa e a saída de Raul Garcia, Adrian derivou mais para o lado esquerdo, 
ficando Vila mais sozinho na frente de ataque.
Mais para o final do jogo( últimos quinze minutos tendo vantagem no marcador optaram por 
tentar fechar novamente a zona central provocando uma grande concentração nessa zona 
defensiva. A entrada de Alderweireld, ajudou a esse fato também, juntando esse jogador 
mais na zona central. 
Transição defensiva: 
Tentam recuperar a bola aquando da perda, através de reaçao muito efetiva imediata, 
grande disponibilidade individual e colectiva e muito agressiva. Sabiam que o adversário era 
muito forte nas transições ofensivas e conseguiram quase sempre anular isso. Pressão 
muito alta quando perdiam em posse, no ultimo terço ofensivo, principalmente nos 
corredores laterais onde tentavam dar o mínimo de espaço possível para que o Real não 
conseguisse criar perigo daquela zona. Sempre que não conseguiam recuperar tentavam a 
falta, e baixavam rapidamente o bloco. Muita solidariedade e cumplicidade em quase todas 
estas acções individuais e colectivas. 
Esquemas táticos 
Cantos defensivos 
Marcação mista, com 4 homens posicionados em quadrado conforme mostra a figura, os 
restantes fazem marcações individuais, um homem faz cobertura ao canto curto.
Cantos ofensivos 
Linha de 5 jogadores bem dentro da pequena area, Koke ao 2 poste, Miranda em frente ao 
guarda redes. 
No lado oposto á marcaçao do canto aparece um homem no bico da grande area. 
Livres laterias contra 
Quatro homens na barreira, os restantes marcam os homens que aparecem dentro da area. 
Neste caso, caso 4 marcaçoes individuais, uma homem atras da barreira e 3 na zona de 
finalizaçao. Os dois que ficam sem marcaçao dentro da rea estão atentos ás segundas bolas 
e á entrada da area.
Estatística da equipa na Final 
Analise Final 
Vitória para a equipa( Real Madrid) que embora tenha estado até ao fim em desvantagem, 
possui os melhores registo estatísticos do jogo, mais posse de bola(cerca de 60%), o dobro 
das tentativas de golo (21/10), o dobro dos remates á baliza( 12/6), mais passes realizados 
entre outros aspectos importantes do jogo. 
Acreditou sempre que poderia chegar ao golo e discutir o resultado, foi bafejado com um 
golo já nos descontos, mas que de alguma forma traduz uma maior justiça ao resultado final. 
No prolongamento o Real foi sempre mais objectivo e aproveitou alguma falta de frescura 
física do adversário juntando o adiantamento da equipa do Atlético, conseguiu em transições 
rápidas chegar a números expressivos e consensuais. 
Na equipa do Real destacava Di Maria com o jogador mais importante da final, pelo que 
trabalhou, e pela maneira que foi influente em toda a manobra defensiva e sobretudo 
ofensiva da equipa, destacamos também Sérgio Ramos, e Ronaldo, que mesmo não 
estando no seu melhor, é sempre um jogador que assume o jogo e
Na equipa do Atletico destingo Koke, pelo que lutou, pelo que correu e seguramente pelo seu 
enorme pontencial futebolistico, expresso de forma inequivoca nesta final. Tambem Tiago 
pela qualidade e experiencia e o central Miranda pela segurança defensiva.
Para a história fica um bom jogo de Futebol cheio de emoçao 
Que venha a proxima!!!

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  • 2. Junho 2014 Final da Champions League 2013/2014 Real Madrid Atlético Madrid 24 de Maio de 2014 19.45h Estádio da Luz/ Lisboa/ Portugal
  • 3. Real Madrid Informação importante: • Xabi Alonso, o influente pivot defensivo merengue, está suspenso para o jogo da final • O Real Madrid é a equipa mais concretizadora do torneio, com 37 golos • Cristiano Ronaldo marcou 16 golos nesta campanha. Ronaldo marcou 51 golos em 50 partidas na competição ao serviço do Real Madrid. Marcou igualmente 59 golos nos últimos 49 jogos em participau pelo clube e pela selecção, incluindo cinco "hat-tricks". Não joga desde algum tempo fruto de um problema numa coxa. • Os "merengues" ganharam apenas um dos últimos quatro jogos no campeonato após garantirem o apuramento para a final de Lisboa, ao vencerem em Munique. Empataram ante Valencia CF (2-2) e Real Valladolid CF (1-1) e perderam depois por 2-0 contra o RC Celta de Vigo, antes de encerrarem a campanha com um triunfo por 3-1 na recepção ao RCD Espanyol, a 17 de Maio. • O Real Madrid terminou a Liga espanhola no terceiro lugar, a três pontos do adversário desta final, o campeão Atlético Madrid. • Totalista nas campanhas do Real Madrid na Europa e na Taça de Espanha desta temporada, Casillas realizou o primeiro jogo no campeonato desde 20 de Janeiro de 2013, unicamente a 7 de Maio. • Sergio Ramos apontou cinco tentos nos últimos seis jogos em que participou depois de ter estado 41 partidas sem marcar, pelo Real e pela selecção de Espanha. • Pepe falhou os dois últimos jogos devido a uma lesão nos gémeos da perna esquerda, enquanto Benzema sofreu uma distensão muscular ao fazer uma assistência para golo no ultimo jogo. Jesé Rodríguez fez uma rotura nos ligamentos de um joelho a 18 de Março. Arbeloa (ausente desde 2 de Março) e Khedira (15 de Novembro) regressaram à competição há muito pouco tempo, após debelarem lesões nos joelhos
  • 4. Constituição da equipa Sistema 4/3/3 Linha defensiva com Carvajal, Varame, Sérgio Ramos e Coentrão. Centrais a participar na 1º fase de construção. Laterias ofensivos especialmente Coentrão, no lado esquerdo, muito rápido a tentar desequilíbrios na defesa contrária No meio campo com kedira e Modric na zona central com o ultimo a descair ligeiramente sobre o lado direito, um pouco mais à frente e com movimentação de dentro para fora em grande diagonal Angel Di Maria. Organização ofensiva: Linha avançada com Bale na direita, embora mais por dentro, Benzema como avançado na zona central e Cristiano Ronaldo, como médio esquerdo, mas com muitos movimentos de aproximação á zona central. Tentativa de aproveitar o espaço deixado com a movimentação de Cristiano para a zona central, por parte de Di Maria ou Coentrão. Transição Ofensiva: TRANSIÇÃO OFENSIVA: viria a surgir, num lance de bola parada.
  • 5. A equipa poucas vezes conseguiu sair em ataque rápido ou contra ataque, onde é muito forte. Tentou várias vezes, mas quase sempre sem sucesso, pela ação bem conseguida da equipa adversária, tendo um reação muito forte à perda da bola, tentando recupera-la rapidamente. Quando não acontecia, baixavam a linha defensiva e jogavam num bloco muito baixo 4/4/2, com muito rigor e responsabilidade tática zonal. Na segunda parte a entrada de Marcelo mexeu um pouco com o jogo, tendo-se mostrado muito objectivo transferindo ao jogo maior intensidade e dessa forma alguns desequilíbrios pelo lado esquerdo, a saída de kedira, também foi benéfica ao jogo ofensivo do Real, aparecendo com pivot defensivo Modric, jogador muito mais rápido imprimindo dessa forma mais velocidade na 2ª e 3ª fases de construção. Com o aproximar do final do jogo e em desvantagem o Real forçou colocando um frente de ataque com 4 homens, Di Maria aberto à esquerda, Ronaldo, Morata e Bale em posição mais central, aparecendo muitas vezes, o lateral direito Carvajal quase com extremo direito, além disso quando tinha a bola o lateral esquerdo Marcelo, rompia no flanco esquerdo interior, quase sempre, provocando desequilíbrios, com tanta insistência.
  • 6. Transição ofensiva Mudança de atitude rápida embora menos agressiva e direcionada a um dos elementos da frente com melhor posicionamento. Movimentação de Cristiano para a zona central deixando espaço para Di Maria ou Coentrão na esquerda, no lado oposto movimentação rápida de Bale é a principal ameaça. Da zona defensiva, os centrais muitas vezes lateralizam, dando inicio ao ataque organizado em posse. Kedira também inicia a 1ª fase de construção mas com menos qualidade e velocidade que Modric que também aparece para essa função embora com menos regularidade. Boa dinâmica colectiva, mas lenta e pouco agressivos com bola. Desequilíbrios causados por Di Maria no lado esquerdo, ou mesmo por Modric ( embora mais discreto e participativo, com muitas missões táticas). Raramente criaram perigo em transições rápidas e tiveram quase sempre que assumir o jogo em ataque organizado face a um bloco por vezes muito baixo imposto pelo adversário, utilizando o jogo variância entre o jogo interior e o jogo exterior seguido de cruzamentos, nem sempre feitos perto da linha final. Organização defensiva: 4/3/3 em que por vezes Modric se aproxima na zona central emparelhado com Kedira um duplo pivô defensivo. Baile e Di Maria defendem muito a zona interior quando a bola se encontra no lado oposto, tentando fazer equipa pequena, muita concentração na zona da bola.
  • 7. Ronaldo tenta fechar o lado esquerdo, o que por vezes não acontece, fazendo que Di Maria equilibre nesse lado e Kedira esteja muita atento ao seu lado esquerdo defensivo. Os homens mais adiantados da equipa tentam pressionar efectivamente, a partir do final da 1ª fase de construção, da equipa da equipa adversária, até ai quando abola esta controlada, deixam jogar. Transição defensiva: Tentam recuperar a bola aquando da perda, reação imediata, disponibilidade colectiva, embora por vezes não seja tão agressiva quanto necessária. Ronaldo por vezes não acompanha o lateral do seu lado provocando desequilíbrios. Esquemas táticos Marcação mista em todos os esquemas táticos defensivos. Pontapés de canto defensivos Três homens com missão especifica, um ao 1º poste, um dentro da pequena área mais á frente do 1º poste e outro em frente ao 1º poste, em cima da linha da pequena área. Mais á frente mais um jogador solto na da marca de grande penalidade descaído para o lado em que o canto é marcado. Todos os restantes marcam individualmente os adversário. Pontapés de canto ofensivo Cinco homens tentam o cabeceamento dentro da área adversária, movimentações de Ronaldo ao primeiro poste, Baile e Sérgio Ramos na marca de grande penalidade e Varame e Benzema/ Morata (este com movimento contrario ao dos colegas) na direcção do 2 poste.
  • 8. Do lado direito bate Modric e o lateral desse lado fica para o eventual canto curto. Estatística da equipa na Final
  • 9. Atlético Madrid Informação geral O Atlético continua invicto na prova e sofreu apenas seis golos em 12 jogos. • Gabi está disponível após ter cumprido um jogo de castigo na segunda mão das meias-finais. • O Atlético conquistou o campeonato pela décima vez –, apesar de não ter ganho nenhum dos últimos três jogos. • O Atlético marcou 115 golos em todas as competições. A equipa de Diego Simeone foi a defesa menos batida do campeonato, com 26 golos sofridos. • Diego Costa marcou 27 golos na Liga espanhola desta época, O avançado saiu aos 16 minutos do jogo de sábado passado, frente ao Barcelona, devido a um estiramento num tendão da coxa direita. Arda Turan (pélvis) abandonou também o jogo pouco depois. • Recuperado de problemas físicos, Javi Manquillo não joga desde que se lesionou no pescoçol, a 11 de Fevereiro. Constituição da equipa
  • 10. 1 Organização ofensiva: Inicialmente com Diego Costa em jogo 4/4/2 com 3 linhas bem estipuladas. Com Juan Fran na direita e Filipe Luís na esquerda, depois com Tiago e Gabi com duplo pivot defensivo, tendo o português menos liberdade de açao , Raul Garcia e Koke, na direita e esquerda, mas nunca jogando muito por fora, na frente Diego Costa nos primeiros 9 minutos depois Adrian e David Vila. Equipa que preenche muito o corredor central, agressiva na perda da bola e muita rápida e criteriosa na transição rápida defensiva para um bloco baixo, constituído por 3 linhas bem definidas. Quase nunca saem a jogar apos a bola sair pela linha final optando por bater a bola para o meio campo adversário, onde existe a intenção de concentrar muitos jogadores na zona onde a bola é direccionado, geralmente no lado direito do ataque. Quando a bola é recuperada por um defesa ou pelo guarda redes, geralmente saem a jogar, tendo Tiago um papel fundamental na 1ª fase de construção. Jogam geralmente simples com processos de dois ou três toques com muita mobilidade, especialmente no meio campo adversário, na 1ª e 2ª fase de construção correm pouco riscos. Neste jogo deram mais iniciativa à equipa contrária, dado comprovado pela percentagem de posse de bola.(60% media final para o Real) esse fato levou a que a equipa do atlético corresse mais do que o seu adversário durante a 1º e a 2ª parte o que poderá ter levado a uma ligeira quebra no prolongamento como se pode comprovar pelos dados em baixo.
  • 11. Transição ofensiva: A utilização de Diego Costa que de início ainda dava esperança á equipa do Atlético, sendo a principal referência ofensiva da equipa, mas cedo demostrou que não estava em condiciones físicas e foi substituído, perdendo desta forma o homem mais importante com referência de ataque rápido ou contra ataque. Ainda tentaram sair em algumas transições rápidas dando a iniciativa atacante ao adversário, mas não tiveram muito sucesso, passando a privilegiar o ataque organizado. Organização defensiva: Inicialmente em 4-4-2 com 3 linhas bem definidas em bloco baixo, em defesa zonal. Muito sólidos e solidários, taticamente quase perfeitos. E com grande responsabilidade tatica individual e colectiva. Na segunda parte mudaram por algum tempo o esquema tatico( 4/5/1 ou 4/1/4/1) com a entrada de Sosa e a saída de Raul Garcia, Adrian derivou mais para o lado esquerdo, ficando Vila mais sozinho na frente de ataque.
  • 12. Mais para o final do jogo( últimos quinze minutos tendo vantagem no marcador optaram por tentar fechar novamente a zona central provocando uma grande concentração nessa zona defensiva. A entrada de Alderweireld, ajudou a esse fato também, juntando esse jogador mais na zona central. Transição defensiva: Tentam recuperar a bola aquando da perda, através de reaçao muito efetiva imediata, grande disponibilidade individual e colectiva e muito agressiva. Sabiam que o adversário era muito forte nas transições ofensivas e conseguiram quase sempre anular isso. Pressão muito alta quando perdiam em posse, no ultimo terço ofensivo, principalmente nos corredores laterais onde tentavam dar o mínimo de espaço possível para que o Real não conseguisse criar perigo daquela zona. Sempre que não conseguiam recuperar tentavam a falta, e baixavam rapidamente o bloco. Muita solidariedade e cumplicidade em quase todas estas acções individuais e colectivas. Esquemas táticos Cantos defensivos Marcação mista, com 4 homens posicionados em quadrado conforme mostra a figura, os restantes fazem marcações individuais, um homem faz cobertura ao canto curto.
  • 13. Cantos ofensivos Linha de 5 jogadores bem dentro da pequena area, Koke ao 2 poste, Miranda em frente ao guarda redes. No lado oposto á marcaçao do canto aparece um homem no bico da grande area. Livres laterias contra Quatro homens na barreira, os restantes marcam os homens que aparecem dentro da area. Neste caso, caso 4 marcaçoes individuais, uma homem atras da barreira e 3 na zona de finalizaçao. Os dois que ficam sem marcaçao dentro da rea estão atentos ás segundas bolas e á entrada da area.
  • 14. Estatística da equipa na Final Analise Final Vitória para a equipa( Real Madrid) que embora tenha estado até ao fim em desvantagem, possui os melhores registo estatísticos do jogo, mais posse de bola(cerca de 60%), o dobro das tentativas de golo (21/10), o dobro dos remates á baliza( 12/6), mais passes realizados entre outros aspectos importantes do jogo. Acreditou sempre que poderia chegar ao golo e discutir o resultado, foi bafejado com um golo já nos descontos, mas que de alguma forma traduz uma maior justiça ao resultado final. No prolongamento o Real foi sempre mais objectivo e aproveitou alguma falta de frescura física do adversário juntando o adiantamento da equipa do Atlético, conseguiu em transições rápidas chegar a números expressivos e consensuais. Na equipa do Real destacava Di Maria com o jogador mais importante da final, pelo que trabalhou, e pela maneira que foi influente em toda a manobra defensiva e sobretudo ofensiva da equipa, destacamos também Sérgio Ramos, e Ronaldo, que mesmo não estando no seu melhor, é sempre um jogador que assume o jogo e
  • 15. Na equipa do Atletico destingo Koke, pelo que lutou, pelo que correu e seguramente pelo seu enorme pontencial futebolistico, expresso de forma inequivoca nesta final. Tambem Tiago pela qualidade e experiencia e o central Miranda pela segurança defensiva.
  • 16. Para a história fica um bom jogo de Futebol cheio de emoçao Que venha a proxima!!!