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Aluna: Talissa Ferreira Leal
Orientador: Msc. Guilherme Dias
Banca Examinadora: Msc. Carlos Frederico Coelho
                        Msc. Juliana Benício
   Fatos e dados empíricos

   Pré-sal: A grande descoberta
   A esperança brasileira de se tornar um Global-player e
    Global-trader de maior relevância

   Da euforia à realidade

  A Doença Holandesa: introdução histórico-conceitual
-Reservas do Mar do Norte
-
Especialização
                               Ricardiana em
                                 Vantagens
                               Comparativas

                                                                 Altas
                                                           exportações de
    Dano à indústria
                                                              Recursos
       nacional
                                                            Naturais – sem
                                                           valor agregado




Queda das
                                                                   Apreciação
exportações
                                                                    cambial
   gerais




                                                   Perda de
                 Aumento das
                                                competitividade
                 importações
                                                  no mercado
                    gerais
                                                 internacional
“O petróleo é 10 por cento de economia e 90 por cento de
    política”. YERGIN, D. 2003, p. 331 (apud SÉBILE-LOPEZ, 2006)

   A importância do estudo da Economia Política Internacional
   O estudo político-econômico direcionado aos países
    subdesenvolvidos da América Latina: CEPAL

   A defesa do controle estatal na economia para a ascensão
    no cenário e mercado internacional
   Contraposição com o liberalismo
   O conceito de desindustrialização
   Nova teoria nacional da macroeconomia do
    desenvolvimento
   Dados relevantes da história econômica e industrial
    holandesa
   A atual e desenvolvida economia holandesa
   A descoberta das jazidas de Gás Natural e a análise
    empírica da Doença Holandesa na economia dos Países
    Baixos
   Da Doença Holandesa ao Milagre holandês
    -Moderação salarial, redução de carga fiscal industrial e despesas
    públicas e diminuição das políticas de bem-estar-social
A participação percentual das exportações de
Histórico da taxa cambial do Florim em relação   bens e serviços no PIB holandês no período 1960 à
ao Dólar                                                                                      1997

ƒ 4.00

ƒ 3.50

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         1988
         1989
         1990
                        A derrocada do emprego industrial na Holanda
                        dos anos 1960 e 1970
   Antecedentes históricos da economia e indústria brasileira
   A descoberta do Pré-sal
   O Novo Marco Regulatório
   O novo sistema de Partilha, a criação da Petro-sal e o Fundo
    Social Soberano
   Análises de discursos do governo brasileiro em relação ao
    Pré-sal
   O debate sobre a presença da Doença Holandesa no Brasil
Discurso do governo para a defesa da indústria   A Participação das exportações de bens e serviços
contra a Doença Holandesa                                     nos PIBs brasileiro, holandês e mundial




                         Taxa de câmbio nominal: a desvalorização do US$
                                          comercial
   Problema:
    “As condições existentes na Holanda dos anos de 1960, 1970
    e 1980 são as mesmas encontradas no Brasil a partir de
    2008, especialmente no que se refere ao petróleo do Pré-
    sal?”

   Hipótese 1:
    “O país vivencia um cenário de desindustrialização, pois
    perde participação dos bens e serviços comercializáveis no
    PIB e possui elevada apreciação cambial desde 2008.”
   Hipótese 2:
    “O sistema de Partilha é uma maneira de salvaguardar a
    maioria dos lucros advindos dos poços do Pré-
    sal, descobertos a partir de 2008 como propriedades do
    Estado brasileiro.”
   Ainda é prematuro o julgamento crítico de equivalência da Doença
    Holandesa dos Países Baixos entre as décadas de 1960 e 1980, exatamente
    por que o petróleo do Pré-sal ainda não foi exportado e mesmo que haja
    comprovações de um cenário de desindustrialização, provenientes da
    perda de participação da exportação dos bens e serviços comercializáveis
    no PIB e a elevada apreciação cambial desde 2008, entende-se que essa
    desindustrialização não pode ser atribuída à exportação de crude oil do
    Pré-sal.

   A hipótese sobre o sistema de Partilha é uma afirmativa verdadeira, pois
    esse, em todas as regulações busca o maior controle governamental para
    que maiores lucros sejam adquiridos para a União.


   O crescimento baseado na exportação de produtos sem valor industrial
    agregado, como as commodities, não promove mudança estrutural cíclica
    econômica e também o crescimento especializado estritamente na
    exportação desses recursos finitos é mais vulnerável às mudanças do
    mercado internacional e a conduta da demanda externa.
Doença Holandesa no Brasil

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Doença Holandesa no Brasil

  • 1. Aluna: Talissa Ferreira Leal Orientador: Msc. Guilherme Dias Banca Examinadora: Msc. Carlos Frederico Coelho Msc. Juliana Benício
  • 2. Fatos e dados empíricos  Pré-sal: A grande descoberta  A esperança brasileira de se tornar um Global-player e Global-trader de maior relevância  Da euforia à realidade  A Doença Holandesa: introdução histórico-conceitual -Reservas do Mar do Norte -
  • 3. Especialização Ricardiana em Vantagens Comparativas Altas exportações de Dano à indústria Recursos nacional Naturais – sem valor agregado Queda das Apreciação exportações cambial gerais Perda de Aumento das competitividade importações no mercado gerais internacional
  • 4. “O petróleo é 10 por cento de economia e 90 por cento de política”. YERGIN, D. 2003, p. 331 (apud SÉBILE-LOPEZ, 2006)  A importância do estudo da Economia Política Internacional  O estudo político-econômico direcionado aos países subdesenvolvidos da América Latina: CEPAL  A defesa do controle estatal na economia para a ascensão no cenário e mercado internacional  Contraposição com o liberalismo  O conceito de desindustrialização  Nova teoria nacional da macroeconomia do desenvolvimento
  • 5. Dados relevantes da história econômica e industrial holandesa  A atual e desenvolvida economia holandesa  A descoberta das jazidas de Gás Natural e a análise empírica da Doença Holandesa na economia dos Países Baixos  Da Doença Holandesa ao Milagre holandês -Moderação salarial, redução de carga fiscal industrial e despesas públicas e diminuição das políticas de bem-estar-social
  • 6. A participação percentual das exportações de Histórico da taxa cambial do Florim em relação bens e serviços no PIB holandês no período 1960 à ao Dólar 1997 ƒ 4.00 ƒ 3.50 ƒ 3.00 ƒ 2.50 ƒ 2.00 ƒ 1.50 1950 1951 1952 1953 1954 1955 1956 1957 1958 1959 1960 1961 1962 1963 1964 1965 1966 1967 1968 1969 1970 1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 A derrocada do emprego industrial na Holanda dos anos 1960 e 1970
  • 7. Antecedentes históricos da economia e indústria brasileira  A descoberta do Pré-sal  O Novo Marco Regulatório  O novo sistema de Partilha, a criação da Petro-sal e o Fundo Social Soberano  Análises de discursos do governo brasileiro em relação ao Pré-sal  O debate sobre a presença da Doença Holandesa no Brasil
  • 8. Discurso do governo para a defesa da indústria A Participação das exportações de bens e serviços contra a Doença Holandesa nos PIBs brasileiro, holandês e mundial Taxa de câmbio nominal: a desvalorização do US$ comercial
  • 9. Problema: “As condições existentes na Holanda dos anos de 1960, 1970 e 1980 são as mesmas encontradas no Brasil a partir de 2008, especialmente no que se refere ao petróleo do Pré- sal?”  Hipótese 1: “O país vivencia um cenário de desindustrialização, pois perde participação dos bens e serviços comercializáveis no PIB e possui elevada apreciação cambial desde 2008.”  Hipótese 2: “O sistema de Partilha é uma maneira de salvaguardar a maioria dos lucros advindos dos poços do Pré- sal, descobertos a partir de 2008 como propriedades do Estado brasileiro.”
  • 10. Ainda é prematuro o julgamento crítico de equivalência da Doença Holandesa dos Países Baixos entre as décadas de 1960 e 1980, exatamente por que o petróleo do Pré-sal ainda não foi exportado e mesmo que haja comprovações de um cenário de desindustrialização, provenientes da perda de participação da exportação dos bens e serviços comercializáveis no PIB e a elevada apreciação cambial desde 2008, entende-se que essa desindustrialização não pode ser atribuída à exportação de crude oil do Pré-sal.  A hipótese sobre o sistema de Partilha é uma afirmativa verdadeira, pois esse, em todas as regulações busca o maior controle governamental para que maiores lucros sejam adquiridos para a União.  O crescimento baseado na exportação de produtos sem valor industrial agregado, como as commodities, não promove mudança estrutural cíclica econômica e também o crescimento especializado estritamente na exportação desses recursos finitos é mais vulnerável às mudanças do mercado internacional e a conduta da demanda externa.