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ESTUDO DE IMPACTO
AMBIENTAL
SETOR HABITACIONAL PONTE DE TERRA
AUDIÊNCIA PÚBLICA
GAMA , 28 MAIO DE 2013
CONTRA TANTE
TERRACAP – Agência de Desenvolvimento do Distrito
Federal.
EMPRESA CONTRATADA
Geo Lógica Consultoria Ambiental Ltda.
CONTRATO NUTRA/PROJU Nº 292/2010
CONTEÚDO DO ESTUDO AMBIENTAL
 LOCALIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
 LEGISLAÇÃO AMBIENTAL E UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
 DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
 PROGNÓSTICO, IMPACTOS AMBIENTAIS E MEDIDAS
MITIGADORAS
 PLANO DE ACOMPANHAMENTO E CONTROLE AMBIENTAL
 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
ESTUDO AMBIENTAL
LOCALIZAÇÃO
LOCALIZAÇÃO
• Constituição Federal de 1988
 Direito à moradia
 Estudos de Impacto Ambiental
• Lei do Parcelamento do Solo Urbano - Lei Nº 6766/79
• Código Florestal – Lei Nº 12.727/2012
• PDOT – Lei Complementar Nº 854/2012
 Setor Habitacional de Regularização
 Zona Urbana de Uso Controlado
 Área de Regularização de Interesse Específico – ARINE
• Áreas de Proteção de Manancial
• APM Córrego Olhos D’Água
• APM Ponte de Terra
• Termo de Ajuste de Conduta nº 002/2007 – TAC
ASPECTOS LEGAIS
ASPECTOS LEGAIS
Auxiliar o ordenamento territorial e o processo de regularização
a partir da definição de diretrizes e parâmetros
urbanísticos, de estruturação viária e de endereçamento.
Visa à adequação de assentamentos informais às conformações
legais (...) garantindo o direito à moradia, as funções sociais
da propriedade urbana e o direito ao meio ambiente
equilibrado.
Compreende as medidas jurídicas, urbanísticas, ambientais e
sociais promovidas pelo Poder Público por razões de interesse
social ou de interesse específico.
PDOT/09 – SETOR HABITACIONAL DE
REGULARIZAÇÃO
ASPECTOS LEGAIS
PDOT/ 09 - ZONA URBANA DE USO CONTROLADO
II
Áreas predominantemente habitacionais de baixa e média
densidade demográfica sujeitas a restrições ambientais e
pela proteção dos mananciais de abastecimento de
água.
DIRETRIZES
 III – regularizar o uso e a ocupação do
solo, considerando-se as questões
urbanística, ambiental, construtiva e fundiária;
 IV – qualificar e recuperar áreas degradadas ocupadas
por assentamentos informais, minimizando os danos
ambientais.
ASPECTOS LEGAIS
ASPECTOS LEGAIS – PDOT/2009 –
MACROZONEAMENTO
OBJETIVO
 Regularização fundiária de assentamentos informais (art.
130).
PDOT/09 ARINE – ÁREAS DE REGULARIZAÇÃO
DE INTERESSE ESPECÍFICO
É um processo de intervenção pública, que objetiva
legalizar áreas urbanas ocupadas irregularmente para
fins de habitação, implicando melhorias no ambiente
urbano, no resgate da cidadania e da qualidade de vida
da população.
ASPECTOS LEGAIS
ÁREAS DE PROTEÇÃO DE MANANCIAL – APM
São porções do território que apresentam situações
diversas de proteção em função da captação de água
destinada ao abastecimento público.
DIRETRIZES
 Proibir a exploração de minerais.
 Proibir, nos corpos hídricos, práticas potencialmente
poluidoras ou geradoras de risco à captação.
 Promover programas específicos de educação
ambiental.
 Proibido o parcelamento de solo.
ASPECTOS LEGAIS
ÁREAS DE PROTEÇÃO DE MANANCIAIS - APM
• Art. 98. As Áreas de Regularização (...) situadas nas
APM’s terão os critérios específicos de regularização.
[...]
• IV – nas APMs Olho D’Água e Ponte de Terra.
ASPECTOS LEGAIS
ÁREAS DE PROTEÇÃO DE MANANCIAIS
ASPECTOS LEGAIS
ÁREAS DE PROTEÇÃO DE MANANCIAIS
ASPECTOS LEGAIS
PARQUES
NOME DA
UC
ADM
ÁREA
(HA)
ENDEREÇO
DECRETO DE
CRIAÇÃO
Parque
Urbano e
Vivencial do
Gama
Distrital 25,56
Situado entre as
quadras 1 e 2 do
Setor Norte da
Região
Administrativa do
Gama - RA II
- Lei 1.959/1998
- ADIN nº
2008.00.2.011819-3
Parque
Ecológico
Luiz Cruls
Distrital 36,86
Situado no Lote
01 da PQN do
Setor Habitacional
Catetinho – SHTC
-Decreto 13.147/1991
- Decreto 23.731/2003 -
Renomeia Parque
Catetinho para Luiz Cruls
Parque
Ecológico
Lauro Muller
Distrital 24,14
Situado no Lote
01 da PQS do
Setor Habitacional
Catetinho – SHTC
Decreto 13.147/1991
Decreto 23.730/2003 -
Renomeia Parque
Catetinho para Lauro
Muller
- URB 76/90
ASPECTOS LEGAIS
UNIDADES DE CONSERVAÇÃO - RAIO DE 3KM
UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
Meio Físico
Meio Biótico
Meio Antrópico
MEIO FÍSICO
GEOLOGIA
Formada por intercalações de
rochas ricas em quartzo com
camadas com espessuras
variáveis de argila.
Rochas que apresentam
elevada resistência a erosão.
RELEVO
Relevo suave com
declividade inferior a 10%
em toda a poligonal do
Setor.
SOLOS METODOLOGIA
• Levantamento de dados secundários.
• Pesquisa de campo: 10 Glebas.
• Total de 130 amostras.
• Caracterização Física:
- Sondagem a trado.
- Testes de infiltração.
• Análises físico-químicas.
MEIO FÍSICO
MEIO FÍSICO – Mapa de solos
TIPOS E CARACTERÍSTICAS DOS
SOLOS
Latossolo Vermelho, Latossolo Vermelho-
Amarelo, Solos Hidromórficos
Indiscriminados
 Latossolos
• Grandes espessuras.
• Lençol freático profundo.
• Bao permeabilidade.
• Impermeável quando compactado.
• Boa capacidade de suporte.
 Hidromórfico (gleissolo)
• Solo escuro argiloso.
• Lençol freático raso.
• Restrições técnicas: baixa capacidade de
suporte.
• Insalubridade.
MEIO FÍSICO
 Todos os solos foram caracterizados física e
quimicamente:
MEIO FÍSICO
Caracterização Química
Nenhuma amostra de solo
apresentou valores de
contaminação acima do
estabelecido pela Resolução
Conama nº 420/09.
Caracterização Física
Solos muito argilosos.
Permeabilidade muito baixa a
impermeável.
Susceptibilidade à erosão baixa.
ÁGUAS
SUPERFICIAIS
◦ Avaliação da
qualidade da água
dos córregos Ponte de
Terra e Olhos D’Água.
◦ 3 pontos de
amostragem.
MEIO FÍSICO
Resultados
 Inconformidade com a Resolução Conama no 357/2005
para DBO, óleos e graxas.
 DBO e nitrogênio amoniacal elevados, quando
comparados com o monitoramento realizado pela
Adasa para a estação Ponte Alta.
 O IQA da Caesb indicou decréscimo em seus valores
ao longo do período de monitoramento, refletindo o
aumento de poluição nas águas do córrego Ponte de
Terra.
 Decréscimo de parâmetros biológicos sugerindo
melhora no destino dos efluentes sanitários.
Águas Superficiais
MEIO FÍSICO
ÁGUAS
SUBTERRÂNEAS
•Amostragem em 15
pontos dentro da
poligonal da SHPT.
•17 parâmetros
avaliados.
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS
SUBTERRÂNEAS
Resultados
 Valores acima do permitido para Portaria no 518 do Ministério da
Saúde e Resolução Conama no 420/2009:
 Coliformes totais.
 Coliformes termotolerantes.
 Escherichia coli.
 Amônia, nitrato e cloreto.
MEIO FÍSICO
 Aumento da impermeabilização.
 Diminuição da recarga do aquífero.
 Diminuição da vazão dos córregos Ponte de Terra e Olhos d’Água.
 Recomendação: adoção de taxa de ocupação inferior a
30 hab/ha.
INFLUÊNCIA DA OCUPAÇÃO NAS ÁGUAS
SUBTERRÂNEAS
Pontos de Amostragem
METODOLOGIA DOS
ESTUDOS DE VEGETAÇÃO
• Levantamento
bibliográfico.
• Amostragem em:
• Áreas próximas.
• Cerrado e Mata de Galeria.
• Áreas que guardam
relação com a
fitofisionomia originalmente
existente no SHPT.
MEIO FÍSICO
Flora
Resultados
 Fitofisionomias: Cerrado, Mata de Galeria, Vereda e
Murundus.
 Densidade: 465 indivíduos/ha.
 Espécies mais conhecidas:
 Jacarandá;
 Sucupira-branca.
 Pau-santo;
 Pequi;
 Gomeira;
 Ipê-amarelo;
 Mandiocão;
 Araticum;
 Fruta-de-pomba;
 Pau-terra.
MEIO BIÓTICO
Gomeira Mandiocão
Pau-santo
MEIO BIÓTICO
OFICINA COMUNITÁRIA
RECONHECIMENTO DA FLORA
MEIO BIÓTICO
MAPEAMENTO DA
VEGETAÇÃO
FAUNA
METODOLOGIA
 Coleta de dados secundários e visitas a campo.
 Observação direta, observação indireta e entrevistas.
 7 pontos de amostragem:Cerrado, Matas de
Galeria, APM e outros potenciais corredores de fauna.
MEIO BIÓTICO
FAUNA
RESULTADOS
 23 espécies de anfíbios.
 27 de répteis.
 80 espécies de aves.
 32 espécies de mamífero.
 Espécies exóticas e domésticas.
 A região não apresentou nenhuma espécie
pertencente à lista da fauna brasileira ameaçada
de extinção (MMA, 2003 e 2008).
 Duas espécies de aves endêmicas do bioma
Cerrado:
◦ Soldadinho (Antilophia galeata).
◦ Pula-pula-de-sobrancelhas (Basileuterus leucophrys).
MEIO BIÓTICO
OFICINA COMUNITÁRIA
RECONHECIMENTO DA FAUNA
MEIO BIÓTICO
SOCIOECONOMIA
METODOLOGIA
 Investigação exploratória de abordagem mista (qualitativa e
quantitativa).
 Aplicação de 300 questionários (10%) (Terracap, 2010).
MEIO ANTRÓPICO
Masculino
60.467
47,6%
Feminino
66.654
52,4%
1%
13%
10%
2%
37%
10%
27%
Nunca Estudou
Fundamental
Incompleto
Fundamental Completo
Médio Incompleto
Médio Completo
Superior Incompleto
Superior Completo
SOCIOECONOMIA
Sexo Escolaridade
MEIO ANTRÓPICO
MEIO ANTRÓPICO
até 2 2 a 4 4 a 5 acima de 5
Renda 23.7 24 28 24.3
21
22
23
24
25
26
27
28
29
%
Renda
sem
filhos
1 2
5 ou
mais
N. de Filhos (%) 16.7 17 29.7 9
0
5
10
15
20
25
30
35
%
Número de Filhos
SOCIOECONOMIA
SOCIOECONOMIA
Principais Ocupações dos Moradores
Servidores públicos civis e
militares
Autônomos
Comerciantes
Professores
Vendedores
Do lar
Estudantes
Aposentados
MEIO ANTRÓPICO
PERCEPÇÃO SOBRE FACILIDADES DE ACESSO
Fácil
Média
Facilidade
Difícil
Transporte 13.7 14 69.3
Telefonia 50.3 20 28.3
Energia 72.7 16 10
0
10
20
30
40
50
60
70
80
%
Acesso à Infraestrutura
Fácil
Média
Facilidade
Difícil
Educação (%) 12 15.3 68.7
Saúde (%) 6.3 15 78
Segurança (%) 11.7 18.7 69.3
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
%
Acesso a Equipamentos Públicos
MEIO ANTRÓPICO
18,3%
28,7%
42,7%
8,7%
0
20
40
60
80
100
120
140
Caesb Cisterna Poço artesiano PTP*
16,3%
2,3%
27,7%
51,3%
2%
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
Acidentes de
Trânsito
Acidentes de
Trabalho
Homicídios Roubos e
Assaltos
Maus Tratos
SOCIOECONOMIA
Uso da Água Acidentes e Violência
MEIO ANTRÓPICO
PERCEPÇÃO AMBIENTAL
Quanto a presença de áreas
protegidas na região:
MEIO ANTRÓPICO
APP UC APM
% de percepção 30 13.3 45.3
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
%
Áreas de Proteção
14%
81%
5%
Cerrado preservado
Paisagismo
Lote limpo
LEVANTAMENTO ARQUEOLÓGICO
Metodologia
 Levantamento bibliográfico.
 Levantamento de campo.
 Entrevistas com moradores.
Trabalho de Campo
 Levantamento em 14 áreas.
 78 poços de coleta.
Resultados
 Não foram identificados vestígios arqueológicos na
área.
MEIO ANTRÓPICO
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
Urbanismo
Infraestrutura
Localização privilegiada (cercado por rodovias).
 Falta de hierarquia.
 Malha em grandes quarteirões (pouca integração).
 Dimensionamento inadequado (largura).
 Inexistência de calçadas, dispositivos de acessibilidade e
estacionamento.
 Ausência de áreas de visibilidade – chanfro nos muros
das esquinas.
 Inexistência de áreas de retorno e raios de giro.
 Falta de infraestrutura – pavimentação e drenagem.
ASPECTOS URBANÍSTICOS
Sistema Viário
URBANISMO
ASPECTOS URBANÍSTICOS - Sistema Viário
URBANISMO
URBANISMO
OFICINA COMUNITÁRIA
MOBILIDADE
ASPECTOS URBANÍSTICOS
Sistema Viário
URBANISMO
Cruzamento da Av. São Francisco com a Av. Buritis Rua sem saída
URBANISMO
 Uso predominantemente Residencial Unifamiliar.
 Atividades comerciais apenas nas vias principais
 Usos incompatíveis com a habitação (casas de festas).
 Falta de padrões quanto à ocupação (afastamentos,
impermeabilização e gabarito) e limites dos lotes.
 Ocupação ainda fragmentada (“condomínios horizontais”)
 Densidade média atual é de cerca de 5,7 hab./ ha. (nas
áreas mais ocupadas - 45 hab./ha).
ASPECTOS URBANÍSTICOS
USO DO SOLO
URBANISMO
USO DO SOLO EXISTENTE
URBANISMO
OFICINA COMUNITÁRIA
URBANISMO/ Uso do solo
ASPECTOS URBANÍSTICOS
URBANISMO
URBANISMO
OFICINA COMUNITÁRIA
URBANISMO/Equipamentos/Serviços Públicos
Mobiliário Urbano
 Algumas ruas são nomeadas por número, outras por nome (Av.
Buritis).
 Alguns endereços possuem CEP.
 A grande dimensão de parte das quadras dificulta a localização do
endereçamento.
ENDEREÇAMENTO
ASPECTOS URBANÍSTICOS
URBANISMO
SISTEMA DE ENDEREÇAMENTO
Organizar e facilitar a localização dentro de uma determinada área.
URBANISMO
INFRAESTRUTURA
INFRAESTRUTURA
INFRAESTRUTURA
ABASTECIMENTO DE ÁGUA
Atendimento atual pela
CAESB no Residencial
Palmeiras e poços nas
demais áreas.
Futuro depende de
novos sistemas
(Corumbá, Lago
Paranoá e Bananal).
INFRAESTRUTURA
ESGOTAMENTO SANITÁRIO
Futuro com interligação
ao sistema existente
Gama.
Uso de fossas
sépticas e/ou
rudimentares (risco
contaminação lençol e
interferências com
captação CAESB).
INFRAESTRUTURA
DRENAGEM URBANA
Divisão da gleba em 5 (cinco) áreas de contribuição.
Estudo de 4 (quatro) alternativas de arranjo de
reservatórios de qualidade e detenção (ADASA) e
pontos de lançamentos nos córregos.
Não há sistema existente ou projetado (alagamentos).
INFRAESTRUTURA
DRENAGEM URBANA
INFRAESTRUTURA
DRENAGEM URBANA
Comportamento Hidráulico no Res. Detenção Área 5
INFRAESTRUTURA
DRENAGEM URBANA
Estudo de Risco de Cheias no Córrego Ponte de Terra
0 20 40 60 80 100 120 140
1076
1077
1078
1079
1080
1081
1082
1083
Ponte_T erra-Arine Plan: Plan-PT-11a12 2/1/2012
Secao-12
Station (m)
Elevation(m)
Legend
EGFuturo
WS Futuro
Crit Futuro
Ground
BankSta
.04 .03 .04
INFRAESTRUTURA
DRENAGEM URBANA
Estudo de Risco de Cheias no Córrego Monjolo
0 20 40 60 80
1164
1166
1168
1170
1172
1174
Ponte_T erra-Arine Plan: Plan-Monjolo 2/2/2012
Final
Station (m)
Elevation(m)
Legend
EGFuturo
WS Futuro
Crit Futuro
Ground
BankSta
.04 .03 .04
INFRAESTRUTURA
RESÍDUOS SÓLIDOS E
TELEFONIA FIXA
RESÍDUOS SÓLIDOS
O SLU informou que coleta os resíduos e que
irá melhorar o sistema de acordo com a
demanda.
TELEFONIA FIXA
A OI informou que irá ampliar o sistema de
acordo com a demanda.
INFRAESTRUTURA
ENERGIA ELÉTRICA
ENERGIA ELÉTRICA
Atendimento atual pela CEB.
CEB informou possuir condições de atender
plenamente a população e executará obras de
expansão.
Necessidade de melhorias na garantia da
distribuição e ampliação da iluminação pública.
PROGNÓSTICO
 Cenário 1 - Desconstituição dos lotes e remoção
dos moradores.
 Cenário 2 - Cenário de não regularização.
 Cenário 3 - Alternativa de Projeto
Urbanístico, em função das restrições
ambientais, legais e técnicas documentadas
neste estudo.
PROGNÓSTICO
CENÁRIOS
PROPOSTA DE USO E OCUPAÇÃO
 Desenvolvida conjuntamente entre a Equipe Técnica e a
Comunidade, com base no Plano de Mobilização
Participativa e Oficinas Comunitárias.
PROGNÓSTICO
SISTEMA VIÁRIO
 Hierarquização.
 Adoção de chanfros e raios de giro adequados ao tipo de
via (10 e 6 metros).
 Implantação e/ ou redimensionamento de retornos em
vias sem saídas e solução dos problemas de drenagem.
 Redimensionamento das caixas de vias de modo a
atender os padrões mínimos de segurança de acordo
com a Norma NTD – 6.0 da CEB e a Cartilha de
Acessibilidade da SEDHAB.
 Introdução de ciclovias e ciclofaixas nas Vias Principais.
PROGNÓSTICO
PROPOSTA DE SISTEMA VIÁRIO – Hierarquização
PROGNÓSTICO
TIPO PADRÃO CARACTERÍSTICAS
Marginal
Marginal com
Ciclofaixa
Caixa de Via: 7 metros + Ciclofaixa: 2 metros +
Calçada Interna: 2 m
Principal
Servidão com
Ciclofaixa
2 Caixas de Via: 14 metros + Ciclofaixa: 2 m + Canteiro
Central: variável + 2 Calçadas: 3 metros
Centro com
Ciclofaixa
2 Caixas de Via: 14 metros + Canteiro Central: 3 metros +
Ciclovia: 2 metros + Calçadas: 3 metros
Coletora
ou
secundária
Padrão 13 metros
Caixa de Via: 7 metros + Ciclofaixa: 2 metros +Calçadas: 2
m
Padrão 11 metros Caixa de Via: 7 metros + Calçadas: 2 metros
Local
Padrão 11 metros Caixa de Via: 7 metros + 2 Calçadas: 2 metros
Padrão 10 metros
Caixa de Via: 7 metros + Calçada c/ Poste: 1,80 metros +
Calçada s/ Poste: 1,20 metros
Padrão 8,30 metros
Caixa de Via: 5,50 metros + Calçada c/ Poste: 1,80 metros
+ Calçada s/ Poste: 1,00 metros
Padrão 7,30 metros
Via Compartilhada
Caixa de Via: 5,50 metros + faixa c/ Poste: 1,80 metros
SISTEMA VIÁRIO - Hierarquia
PROGNÓSTICO
SISTEMA VIÁRIO
Transporte Público
PROGNÓSTICO
PROGNÓSTICO
OFICINA COMUNITÁRIA
URBANISMO
MAPA
PROPOSTA DE USO E OCUPAÇÃO
USO DO SOLO
 Manutenção e incremento do uso Habitacional Unifamiliar
e introdução do uso Habitacional Multifamiliar (ocupação
as áreas já alteradas).
 Usos diversificados por todo o setor - Usos Misto 1 e 2,
Equipamentos e Áreas de Lazer (praças).
 Criação de um Centro de Bairro, concentrando Uso Misto
1 e 2, Comercial 1 e 2, Habitacional Multifamiliar e Uso
Coletivo - Equipamentos Públicos e Privados e Áreas de
Lazer.
PROGNÓSTICO
PROGNÓSTICO
DENSIDADES DE OCUPAÇÃO
PROPOSTA DE USO DO SOLO – URB.RP 002/12
PROGNÓSTICO
PROPOSTA DE USO DO SOLO – URB. RP 003/12
PROGNÓSTICO
PROPOSTA DE USO DO SOLO – URB. RP 004/12
PROGNÓSTICO
PROGNÓSTICO
URBANISMO - ENDEREÇAMENTO
PROPOSTA DE USO E OCUPAÇÃO
Interferências
 Adequação do sistema viário, a qual implica em
interferências com residências ou edificações.
 No total foram identificados 2002 imóveis com
interferências.
PROGNÓSTICO
PROPOSTA DE USO E OCUPAÇÃO
Interferências
PROGNÓSTICO
MOTIVO DA INTERFERÊNCIA
QUANTIDADE DE
IMÓVEIS
Caixa de via 1212
Caixa de via + APP 2
Caixa de via + APP + Parcelamento 7
Caixa de via + Faixa de domínio 6
Caixa de via + Faixa de domínio + Faixa não edificável 13
Caixa de via + Faixa de domínio + Faixa não edificável + Parcelamento 10
Caixa de via + Faixa de domínio + Faixa não edificável + Servidão de rede
elétrica + Parcelamento 4
Caixa de via + Faixa de domínio + Servidão de rede elétrica 5
Caixa de via + Faixa não edificável 10
Caixa de via + Faixa não edificável + Parcelamento 10
Caixa de via + Faixa não edificável + Servidão de rede elétrica 8
Caixa de via + Faixa não edificável + Servidão de rede elétrica +
Parcelamento 31
Caixa de via + Parcelamento 660
Caixa de via + Servidão de rede elétrica 13
Caixa de via + Servidão de rede elétrica + Parcelamento 9
Faixa de domínio + Faixa não edificável 2
Total 2002
PROGNÓSTICO DOS
IMPACTOS
E MEDIDAS MITIGADORAS
PROGNÓSTICO
PROGNÓSTICO DOS IMPACTOS E
MEDIDAS MITIGADORAS
• Matriz de Impactos - relação entre uma ação do
empreendimento e um parâmetro ambiental.
• Quadros-Síntese - correlaciona as ações do
empreendimento com os impactos e medidas
preventivas ou mitigadoras.
• Texto Descritivo - descrição das ações e dos
impactos mais relevantes - propostas de medidas
preventivas ou mitigadoras.
PROGNÓSTICO
MATRIZ DE IMPACTOS
PROGNÓSTICO
TABELA DE IMPACTOS
PROGNÓSTICO
FASE DE IMPLANTAÇÃO
ATIVIDADES IMPACTOS
CARACTERÍSTIC
AS DOS IMPACTOS
MEDIDAS PREVENTIVAS,
MITIGADORAS E
COMPENSATÓRIAS
RESPO
NSÁVEIS
PELAS
MEDIDAS
5 - Mobilização da
mão de obra e
instalação de Canteiros
de Obra
SOCIOECONOMIA
Dinamização do
mercado de trabalho e
perspectivas de
desenvolvimento regional.
P-D-R-T-R-M
Nos processos de licitação,
adotar, como critérios de
classificação das firmas
empreiteiras, as propostas
comprometidas com a
sustentabilidade ambiental e
valorização do capital humano.
Adotar sistema de sinalização
adequado para as obras e vias de
acesso e procedimentos previstos
no Plano de Controle e
Monitoramento Ambiental.
Contratação preferencial de mão
de obra local, com redução dos
custos dos deslocamentos diários,
da sobrecarga no sistema de
transporte e a consequente melhoria
da qualidade de vida.
Previsão de campanhas
permanentes de sensibilização da
comunidade, de empresários e
empregados, com objetivo de induzir
a racionalidade dos processos
construtivos e a responsabilidade
ambiental.
TERRACAP
Riscos de acidentes
com operários e moradores
N-D-L-T-R-C
Alterações do quadro de
saúde e da realidade
socioeconômica da região.
N-D-L-T-R-F
Possibilidade de
conflitos com as
comunidades envolvidas e
problemas de segurança.
N-D-L-T-R-M
Emergência de
aglomerações urbanas
precárias, aumentando a
demanda por serviços
sociais.
N-D-L-T-R-M
SÍNTESE DOS RESULTADOS DA MATRIZ
PROGNÓSTICO
IMPACTOS QUANTIDADE PERCENTAGEM
POSITIVOS 182 31,59%
NEGATIVOS
FRACOS
MODERADOS
CRÍTICOS
84 14,58%
33 5,72%
38 6,59%
13 2,25%
NEUTROS 310 53,81%
TOTAL 576 100%
PARÂMETROS SOCIOAMBIENTAIS
SUSCETÍVEIS A IMPACTOS
 Mercado imobiliário
 Saúde pública
 Sistema de transporte
 Segurança
 Anseios e expectativas da população
 Qualidade do ar - nível de ruído
 solos
 Corpos hídricos superficiais e subterrâneos
 Comunidades bióticas - unidades de conservação
 paisagem
 Infraestrutura e equipamentos urbanos
PROGNÓSTICO
ATIVIDADES EM DESTAQUE
PROGNÓSTICO
Atividades Impactos Medidas
Recomendadas
Licenciamento
Ambiental e
Regularização
das Terras
Melhorias do ambiente urbano
e da qualidade de vida da
população.
Resgate da cidadania.
Anseios e expectativas.
Valorização imobiliária /
Exclusão das classes de baixa
renda.
Programa de
Monitoramento e
Fiscalização
Ambiental.
Programa de
Comunicação e
Educação Ambiental.
Programa de
Articulação e
Fortalecimento
Institucional.
Atividades Impactos
Medidas
Recomendadas
Mobilização de
Mão de Obra e
Implantação da
Infraestrutura
Remoção da
cobertura vegetal.
Fragmentação de
habitat
Alterações na
dinâmica e na
qualidade do ar, das
águas e do solo.
Problemas de
segurança e saúde
pública.
Impermeabilização
nos sistemas de
aquíferos
Programa de
Recuperação e
Compensação
Ambiental com
espécies nativas.
Programa de Gestão e
Monitoramento das
Obras.
Sistema drenagem
pluvial implantado
prioritariamente
Programa de
Assistência à Saúde e
Segurança no
Trabalho.
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Recarga artificial dos
aquíferos (caixas de
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ATIVIDADES EM DESTAQUE
PROGNÓSTICO
ATIVIDADES EM DESTAQUE
PROGNÓSTICO
Atividades Impactos Medidas Recomendadas
Saneamento
Básico
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águas e do solo.
Comprometimento da
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populações
Programa de Monitoramento
e Fiscalização Ambiental.
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e Educação Ambiental.
Programa de Articulação e
Fortalecimento Institucional.
Programa de Gestão dos
Resíduos Sólidos.
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Saúde e Segurança no
Trabalho.
RISCOS À SAÚDE
• Diarreias.
• Verminoses.
• Infecções Respiratórias.
• Dengue (Aedes aegypti).
• Febre amarela (Aedes aegypti).
• Leishmanioses (Lutzomia e Phlebotamus).
• Oncocercose (Simulium sp.- borrachudo).
• Hantavirose.
• Conjuntivite.
• Tracoma.
• Doenças Dermatológicas.
• Acidentes com Animais Peçonhentos.
PROGNÓSTICO
OFICINA COMUNITÁRIA
DOENÇAS PARASITÁRIAS E INFECTO-CONTAGIOSAS
PROGNÓSTICO
Doenças
Parasitárias e
Doenças Infecto-
contagiosas
Ocorrência de
espécies vetoras de
doenças: alto índice
de dengue e casos
de hantavírus.
Também foi
constatada a
presença de
escorpiões, ratos,
aranhas e barbeiro.
PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL
• Programa de Gestão e Monitoramento das Obras.
• Programa de Gestão dos Resíduos Sólidos.
• Programa de Comunicação e Educação Ambiental.
• Programa de Articulação e Fortalecimento Institucional.
• Programa de Recuperação e Compensação Ambiental.
• Programa de Monitoramento e Fiscalização Ambiental.
• Programa de Assistência à Saúde e Segurança no
Trabalho.
PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL
RECOMENDAÇÕES FINAIS
• Adequação urbanística:
• Correção de vias, chanfros.
• Melhoria dos acessos e retornos.
• Universalização do saneamento básico:
 Abastecimento de água, esgotamento sanitário, coleta de
lixo e drenagem.
• Eliminação dos focos de contaminação do lençol freático –
cisternas, lixo.
• Implantação do Plano de Controle Ambiental.
• Articulação institucional.
RECOMENDAÇÕES FINAIS
CONSIDERAÇÕES FINAIS
• O Cenário 3 adotado considera a situação atual da
ocupação urbana, tanto do ponto de vista de sua
consolidação, quanto das iniciativas governamentais no
sentido da regularização fundiária e da implementação de
melhorias urbanas.
• A regularização prevista neste cenário adota intervenções
urbanas criteriosas, conciliando a regularização de acordo
com a legislação, tanto ambiental quanto urbanística, de
modo a preservar os recursos naturais, recuperar parte
daqueles já impactados e suprir a área de infraestrutura e
oferta de equipamentos coletivos, tanto públicos quanto
privados, visando sensíveis melhoras na qualidade de
vida da população.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
• As ações impactantes na área, em sua maioria, já
foram causadas pela ocupação irregular: supressão
da vegetação, redução de hábitats, contaminação do
lençol freático, dentre as mais significativas.
• A implantação de infraestrutura de saneamento,
embora apresente impactos negativos na sua
instalação, apresentará impactos positivos quanto
aos aspectos ambientais (controle da poluição e da
erosão), urbanísticos, sociais (melhoria da qualidade
de vida) e de saúde pública.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
CONSIDERAÇÕES FINAIS
CONCLUSÃO
A equipe técnica de realização dos trabalhos, ao identificar todos os
danos já causados ao meio ambiente e aqueles que possam no
futuro provocar impactos sociais, econômicos ou ambientais, conclui
que o balanço é positivo para os benefícios trazidos pela
regularização, e declara-se a favor da regularização do
empreendimento, desde que sejam obedecidas todas as
recomendações de ordem legal, ambiental e urbanística
apresentadas neste EIA.
CONCLUSÃO
POLIGONAL DA SHPT PDOT/2012
CONTATOS
shpt@geologicadf.com.brTelefone: (61) 3327-1777
MUITO
OBRIGADA!!!

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Setor Habitacional Ponte de Terra - EIA/RIMA

  • 1. ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL SETOR HABITACIONAL PONTE DE TERRA AUDIÊNCIA PÚBLICA GAMA , 28 MAIO DE 2013
  • 2. CONTRA TANTE TERRACAP – Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal. EMPRESA CONTRATADA Geo Lógica Consultoria Ambiental Ltda. CONTRATO NUTRA/PROJU Nº 292/2010
  • 3. CONTEÚDO DO ESTUDO AMBIENTAL  LOCALIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO  LEGISLAÇÃO AMBIENTAL E UNIDADES DE CONSERVAÇÃO  DIAGNÓSTICO AMBIENTAL  PROGNÓSTICO, IMPACTOS AMBIENTAIS E MEDIDAS MITIGADORAS  PLANO DE ACOMPANHAMENTO E CONTROLE AMBIENTAL  CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ESTUDO AMBIENTAL
  • 5. • Constituição Federal de 1988  Direito à moradia  Estudos de Impacto Ambiental • Lei do Parcelamento do Solo Urbano - Lei Nº 6766/79 • Código Florestal – Lei Nº 12.727/2012 • PDOT – Lei Complementar Nº 854/2012  Setor Habitacional de Regularização  Zona Urbana de Uso Controlado  Área de Regularização de Interesse Específico – ARINE • Áreas de Proteção de Manancial • APM Córrego Olhos D’Água • APM Ponte de Terra • Termo de Ajuste de Conduta nº 002/2007 – TAC ASPECTOS LEGAIS ASPECTOS LEGAIS
  • 6. Auxiliar o ordenamento territorial e o processo de regularização a partir da definição de diretrizes e parâmetros urbanísticos, de estruturação viária e de endereçamento. Visa à adequação de assentamentos informais às conformações legais (...) garantindo o direito à moradia, as funções sociais da propriedade urbana e o direito ao meio ambiente equilibrado. Compreende as medidas jurídicas, urbanísticas, ambientais e sociais promovidas pelo Poder Público por razões de interesse social ou de interesse específico. PDOT/09 – SETOR HABITACIONAL DE REGULARIZAÇÃO ASPECTOS LEGAIS
  • 7. PDOT/ 09 - ZONA URBANA DE USO CONTROLADO II Áreas predominantemente habitacionais de baixa e média densidade demográfica sujeitas a restrições ambientais e pela proteção dos mananciais de abastecimento de água. DIRETRIZES  III – regularizar o uso e a ocupação do solo, considerando-se as questões urbanística, ambiental, construtiva e fundiária;  IV – qualificar e recuperar áreas degradadas ocupadas por assentamentos informais, minimizando os danos ambientais. ASPECTOS LEGAIS
  • 8. ASPECTOS LEGAIS – PDOT/2009 – MACROZONEAMENTO
  • 9. OBJETIVO  Regularização fundiária de assentamentos informais (art. 130). PDOT/09 ARINE – ÁREAS DE REGULARIZAÇÃO DE INTERESSE ESPECÍFICO É um processo de intervenção pública, que objetiva legalizar áreas urbanas ocupadas irregularmente para fins de habitação, implicando melhorias no ambiente urbano, no resgate da cidadania e da qualidade de vida da população. ASPECTOS LEGAIS
  • 10. ÁREAS DE PROTEÇÃO DE MANANCIAL – APM São porções do território que apresentam situações diversas de proteção em função da captação de água destinada ao abastecimento público. DIRETRIZES  Proibir a exploração de minerais.  Proibir, nos corpos hídricos, práticas potencialmente poluidoras ou geradoras de risco à captação.  Promover programas específicos de educação ambiental.  Proibido o parcelamento de solo. ASPECTOS LEGAIS
  • 11. ÁREAS DE PROTEÇÃO DE MANANCIAIS - APM • Art. 98. As Áreas de Regularização (...) situadas nas APM’s terão os critérios específicos de regularização. [...] • IV – nas APMs Olho D’Água e Ponte de Terra. ASPECTOS LEGAIS
  • 12. ÁREAS DE PROTEÇÃO DE MANANCIAIS ASPECTOS LEGAIS
  • 13. ÁREAS DE PROTEÇÃO DE MANANCIAIS ASPECTOS LEGAIS
  • 14. PARQUES NOME DA UC ADM ÁREA (HA) ENDEREÇO DECRETO DE CRIAÇÃO Parque Urbano e Vivencial do Gama Distrital 25,56 Situado entre as quadras 1 e 2 do Setor Norte da Região Administrativa do Gama - RA II - Lei 1.959/1998 - ADIN nº 2008.00.2.011819-3 Parque Ecológico Luiz Cruls Distrital 36,86 Situado no Lote 01 da PQN do Setor Habitacional Catetinho – SHTC -Decreto 13.147/1991 - Decreto 23.731/2003 - Renomeia Parque Catetinho para Luiz Cruls Parque Ecológico Lauro Muller Distrital 24,14 Situado no Lote 01 da PQS do Setor Habitacional Catetinho – SHTC Decreto 13.147/1991 Decreto 23.730/2003 - Renomeia Parque Catetinho para Lauro Muller - URB 76/90 ASPECTOS LEGAIS
  • 15. UNIDADES DE CONSERVAÇÃO - RAIO DE 3KM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
  • 16. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL Meio Físico Meio Biótico Meio Antrópico
  • 17. MEIO FÍSICO GEOLOGIA Formada por intercalações de rochas ricas em quartzo com camadas com espessuras variáveis de argila. Rochas que apresentam elevada resistência a erosão. RELEVO Relevo suave com declividade inferior a 10% em toda a poligonal do Setor.
  • 18. SOLOS METODOLOGIA • Levantamento de dados secundários. • Pesquisa de campo: 10 Glebas. • Total de 130 amostras. • Caracterização Física: - Sondagem a trado. - Testes de infiltração. • Análises físico-químicas. MEIO FÍSICO
  • 19. MEIO FÍSICO – Mapa de solos
  • 20. TIPOS E CARACTERÍSTICAS DOS SOLOS Latossolo Vermelho, Latossolo Vermelho- Amarelo, Solos Hidromórficos Indiscriminados  Latossolos • Grandes espessuras. • Lençol freático profundo. • Bao permeabilidade. • Impermeável quando compactado. • Boa capacidade de suporte.  Hidromórfico (gleissolo) • Solo escuro argiloso. • Lençol freático raso. • Restrições técnicas: baixa capacidade de suporte. • Insalubridade. MEIO FÍSICO
  • 21.  Todos os solos foram caracterizados física e quimicamente: MEIO FÍSICO Caracterização Química Nenhuma amostra de solo apresentou valores de contaminação acima do estabelecido pela Resolução Conama nº 420/09. Caracterização Física Solos muito argilosos. Permeabilidade muito baixa a impermeável. Susceptibilidade à erosão baixa.
  • 22. ÁGUAS SUPERFICIAIS ◦ Avaliação da qualidade da água dos córregos Ponte de Terra e Olhos D’Água. ◦ 3 pontos de amostragem. MEIO FÍSICO
  • 23. Resultados  Inconformidade com a Resolução Conama no 357/2005 para DBO, óleos e graxas.  DBO e nitrogênio amoniacal elevados, quando comparados com o monitoramento realizado pela Adasa para a estação Ponte Alta.  O IQA da Caesb indicou decréscimo em seus valores ao longo do período de monitoramento, refletindo o aumento de poluição nas águas do córrego Ponte de Terra.  Decréscimo de parâmetros biológicos sugerindo melhora no destino dos efluentes sanitários. Águas Superficiais
  • 24. MEIO FÍSICO ÁGUAS SUBTERRÂNEAS •Amostragem em 15 pontos dentro da poligonal da SHPT. •17 parâmetros avaliados.
  • 25. AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS Resultados  Valores acima do permitido para Portaria no 518 do Ministério da Saúde e Resolução Conama no 420/2009:  Coliformes totais.  Coliformes termotolerantes.  Escherichia coli.  Amônia, nitrato e cloreto. MEIO FÍSICO
  • 26.  Aumento da impermeabilização.  Diminuição da recarga do aquífero.  Diminuição da vazão dos córregos Ponte de Terra e Olhos d’Água.  Recomendação: adoção de taxa de ocupação inferior a 30 hab/ha. INFLUÊNCIA DA OCUPAÇÃO NAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS
  • 27. Pontos de Amostragem METODOLOGIA DOS ESTUDOS DE VEGETAÇÃO • Levantamento bibliográfico. • Amostragem em: • Áreas próximas. • Cerrado e Mata de Galeria. • Áreas que guardam relação com a fitofisionomia originalmente existente no SHPT. MEIO FÍSICO
  • 28. Flora Resultados  Fitofisionomias: Cerrado, Mata de Galeria, Vereda e Murundus.  Densidade: 465 indivíduos/ha.  Espécies mais conhecidas:  Jacarandá;  Sucupira-branca.  Pau-santo;  Pequi;  Gomeira;  Ipê-amarelo;  Mandiocão;  Araticum;  Fruta-de-pomba;  Pau-terra. MEIO BIÓTICO Gomeira Mandiocão Pau-santo
  • 31. FAUNA METODOLOGIA  Coleta de dados secundários e visitas a campo.  Observação direta, observação indireta e entrevistas.  7 pontos de amostragem:Cerrado, Matas de Galeria, APM e outros potenciais corredores de fauna. MEIO BIÓTICO
  • 32. FAUNA RESULTADOS  23 espécies de anfíbios.  27 de répteis.  80 espécies de aves.  32 espécies de mamífero.  Espécies exóticas e domésticas.  A região não apresentou nenhuma espécie pertencente à lista da fauna brasileira ameaçada de extinção (MMA, 2003 e 2008).  Duas espécies de aves endêmicas do bioma Cerrado: ◦ Soldadinho (Antilophia galeata). ◦ Pula-pula-de-sobrancelhas (Basileuterus leucophrys). MEIO BIÓTICO
  • 34. SOCIOECONOMIA METODOLOGIA  Investigação exploratória de abordagem mista (qualitativa e quantitativa).  Aplicação de 300 questionários (10%) (Terracap, 2010). MEIO ANTRÓPICO
  • 35. Masculino 60.467 47,6% Feminino 66.654 52,4% 1% 13% 10% 2% 37% 10% 27% Nunca Estudou Fundamental Incompleto Fundamental Completo Médio Incompleto Médio Completo Superior Incompleto Superior Completo SOCIOECONOMIA Sexo Escolaridade MEIO ANTRÓPICO
  • 36. MEIO ANTRÓPICO até 2 2 a 4 4 a 5 acima de 5 Renda 23.7 24 28 24.3 21 22 23 24 25 26 27 28 29 % Renda sem filhos 1 2 5 ou mais N. de Filhos (%) 16.7 17 29.7 9 0 5 10 15 20 25 30 35 % Número de Filhos SOCIOECONOMIA
  • 37. SOCIOECONOMIA Principais Ocupações dos Moradores Servidores públicos civis e militares Autônomos Comerciantes Professores Vendedores Do lar Estudantes Aposentados MEIO ANTRÓPICO
  • 38. PERCEPÇÃO SOBRE FACILIDADES DE ACESSO Fácil Média Facilidade Difícil Transporte 13.7 14 69.3 Telefonia 50.3 20 28.3 Energia 72.7 16 10 0 10 20 30 40 50 60 70 80 % Acesso à Infraestrutura Fácil Média Facilidade Difícil Educação (%) 12 15.3 68.7 Saúde (%) 6.3 15 78 Segurança (%) 11.7 18.7 69.3 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 % Acesso a Equipamentos Públicos MEIO ANTRÓPICO
  • 39. 18,3% 28,7% 42,7% 8,7% 0 20 40 60 80 100 120 140 Caesb Cisterna Poço artesiano PTP* 16,3% 2,3% 27,7% 51,3% 2% 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 Acidentes de Trânsito Acidentes de Trabalho Homicídios Roubos e Assaltos Maus Tratos SOCIOECONOMIA Uso da Água Acidentes e Violência MEIO ANTRÓPICO
  • 40. PERCEPÇÃO AMBIENTAL Quanto a presença de áreas protegidas na região: MEIO ANTRÓPICO APP UC APM % de percepção 30 13.3 45.3 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 % Áreas de Proteção 14% 81% 5% Cerrado preservado Paisagismo Lote limpo
  • 41. LEVANTAMENTO ARQUEOLÓGICO Metodologia  Levantamento bibliográfico.  Levantamento de campo.  Entrevistas com moradores. Trabalho de Campo  Levantamento em 14 áreas.  78 poços de coleta. Resultados  Não foram identificados vestígios arqueológicos na área. MEIO ANTRÓPICO
  • 43. Localização privilegiada (cercado por rodovias).  Falta de hierarquia.  Malha em grandes quarteirões (pouca integração).  Dimensionamento inadequado (largura).  Inexistência de calçadas, dispositivos de acessibilidade e estacionamento.  Ausência de áreas de visibilidade – chanfro nos muros das esquinas.  Inexistência de áreas de retorno e raios de giro.  Falta de infraestrutura – pavimentação e drenagem. ASPECTOS URBANÍSTICOS Sistema Viário URBANISMO
  • 44. ASPECTOS URBANÍSTICOS - Sistema Viário URBANISMO
  • 46. ASPECTOS URBANÍSTICOS Sistema Viário URBANISMO Cruzamento da Av. São Francisco com a Av. Buritis Rua sem saída
  • 47. URBANISMO  Uso predominantemente Residencial Unifamiliar.  Atividades comerciais apenas nas vias principais  Usos incompatíveis com a habitação (casas de festas).  Falta de padrões quanto à ocupação (afastamentos, impermeabilização e gabarito) e limites dos lotes.  Ocupação ainda fragmentada (“condomínios horizontais”)  Densidade média atual é de cerca de 5,7 hab./ ha. (nas áreas mais ocupadas - 45 hab./ha). ASPECTOS URBANÍSTICOS USO DO SOLO
  • 52.  Algumas ruas são nomeadas por número, outras por nome (Av. Buritis).  Alguns endereços possuem CEP.  A grande dimensão de parte das quadras dificulta a localização do endereçamento. ENDEREÇAMENTO ASPECTOS URBANÍSTICOS URBANISMO
  • 53. SISTEMA DE ENDEREÇAMENTO Organizar e facilitar a localização dentro de uma determinada área. URBANISMO
  • 55. INFRAESTRUTURA ABASTECIMENTO DE ÁGUA Atendimento atual pela CAESB no Residencial Palmeiras e poços nas demais áreas. Futuro depende de novos sistemas (Corumbá, Lago Paranoá e Bananal).
  • 56. INFRAESTRUTURA ESGOTAMENTO SANITÁRIO Futuro com interligação ao sistema existente Gama. Uso de fossas sépticas e/ou rudimentares (risco contaminação lençol e interferências com captação CAESB).
  • 57. INFRAESTRUTURA DRENAGEM URBANA Divisão da gleba em 5 (cinco) áreas de contribuição. Estudo de 4 (quatro) alternativas de arranjo de reservatórios de qualidade e detenção (ADASA) e pontos de lançamentos nos córregos. Não há sistema existente ou projetado (alagamentos).
  • 60. INFRAESTRUTURA DRENAGEM URBANA Estudo de Risco de Cheias no Córrego Ponte de Terra 0 20 40 60 80 100 120 140 1076 1077 1078 1079 1080 1081 1082 1083 Ponte_T erra-Arine Plan: Plan-PT-11a12 2/1/2012 Secao-12 Station (m) Elevation(m) Legend EGFuturo WS Futuro Crit Futuro Ground BankSta .04 .03 .04
  • 61. INFRAESTRUTURA DRENAGEM URBANA Estudo de Risco de Cheias no Córrego Monjolo 0 20 40 60 80 1164 1166 1168 1170 1172 1174 Ponte_T erra-Arine Plan: Plan-Monjolo 2/2/2012 Final Station (m) Elevation(m) Legend EGFuturo WS Futuro Crit Futuro Ground BankSta .04 .03 .04
  • 62. INFRAESTRUTURA RESÍDUOS SÓLIDOS E TELEFONIA FIXA RESÍDUOS SÓLIDOS O SLU informou que coleta os resíduos e que irá melhorar o sistema de acordo com a demanda. TELEFONIA FIXA A OI informou que irá ampliar o sistema de acordo com a demanda.
  • 63. INFRAESTRUTURA ENERGIA ELÉTRICA ENERGIA ELÉTRICA Atendimento atual pela CEB. CEB informou possuir condições de atender plenamente a população e executará obras de expansão. Necessidade de melhorias na garantia da distribuição e ampliação da iluminação pública.
  • 65.  Cenário 1 - Desconstituição dos lotes e remoção dos moradores.  Cenário 2 - Cenário de não regularização.  Cenário 3 - Alternativa de Projeto Urbanístico, em função das restrições ambientais, legais e técnicas documentadas neste estudo. PROGNÓSTICO CENÁRIOS
  • 66. PROPOSTA DE USO E OCUPAÇÃO  Desenvolvida conjuntamente entre a Equipe Técnica e a Comunidade, com base no Plano de Mobilização Participativa e Oficinas Comunitárias. PROGNÓSTICO
  • 67. SISTEMA VIÁRIO  Hierarquização.  Adoção de chanfros e raios de giro adequados ao tipo de via (10 e 6 metros).  Implantação e/ ou redimensionamento de retornos em vias sem saídas e solução dos problemas de drenagem.  Redimensionamento das caixas de vias de modo a atender os padrões mínimos de segurança de acordo com a Norma NTD – 6.0 da CEB e a Cartilha de Acessibilidade da SEDHAB.  Introdução de ciclovias e ciclofaixas nas Vias Principais. PROGNÓSTICO
  • 68. PROPOSTA DE SISTEMA VIÁRIO – Hierarquização PROGNÓSTICO TIPO PADRÃO CARACTERÍSTICAS Marginal Marginal com Ciclofaixa Caixa de Via: 7 metros + Ciclofaixa: 2 metros + Calçada Interna: 2 m Principal Servidão com Ciclofaixa 2 Caixas de Via: 14 metros + Ciclofaixa: 2 m + Canteiro Central: variável + 2 Calçadas: 3 metros Centro com Ciclofaixa 2 Caixas de Via: 14 metros + Canteiro Central: 3 metros + Ciclovia: 2 metros + Calçadas: 3 metros Coletora ou secundária Padrão 13 metros Caixa de Via: 7 metros + Ciclofaixa: 2 metros +Calçadas: 2 m Padrão 11 metros Caixa de Via: 7 metros + Calçadas: 2 metros Local Padrão 11 metros Caixa de Via: 7 metros + 2 Calçadas: 2 metros Padrão 10 metros Caixa de Via: 7 metros + Calçada c/ Poste: 1,80 metros + Calçada s/ Poste: 1,20 metros Padrão 8,30 metros Caixa de Via: 5,50 metros + Calçada c/ Poste: 1,80 metros + Calçada s/ Poste: 1,00 metros Padrão 7,30 metros Via Compartilhada Caixa de Via: 5,50 metros + faixa c/ Poste: 1,80 metros
  • 69. SISTEMA VIÁRIO - Hierarquia PROGNÓSTICO
  • 72. PROPOSTA DE USO E OCUPAÇÃO USO DO SOLO  Manutenção e incremento do uso Habitacional Unifamiliar e introdução do uso Habitacional Multifamiliar (ocupação as áreas já alteradas).  Usos diversificados por todo o setor - Usos Misto 1 e 2, Equipamentos e Áreas de Lazer (praças).  Criação de um Centro de Bairro, concentrando Uso Misto 1 e 2, Comercial 1 e 2, Habitacional Multifamiliar e Uso Coletivo - Equipamentos Públicos e Privados e Áreas de Lazer. PROGNÓSTICO
  • 74. PROPOSTA DE USO DO SOLO – URB.RP 002/12 PROGNÓSTICO
  • 75. PROPOSTA DE USO DO SOLO – URB. RP 003/12 PROGNÓSTICO
  • 76. PROPOSTA DE USO DO SOLO – URB. RP 004/12 PROGNÓSTICO
  • 78. PROPOSTA DE USO E OCUPAÇÃO Interferências  Adequação do sistema viário, a qual implica em interferências com residências ou edificações.  No total foram identificados 2002 imóveis com interferências. PROGNÓSTICO
  • 79. PROPOSTA DE USO E OCUPAÇÃO Interferências PROGNÓSTICO MOTIVO DA INTERFERÊNCIA QUANTIDADE DE IMÓVEIS Caixa de via 1212 Caixa de via + APP 2 Caixa de via + APP + Parcelamento 7 Caixa de via + Faixa de domínio 6 Caixa de via + Faixa de domínio + Faixa não edificável 13 Caixa de via + Faixa de domínio + Faixa não edificável + Parcelamento 10 Caixa de via + Faixa de domínio + Faixa não edificável + Servidão de rede elétrica + Parcelamento 4 Caixa de via + Faixa de domínio + Servidão de rede elétrica 5 Caixa de via + Faixa não edificável 10 Caixa de via + Faixa não edificável + Parcelamento 10 Caixa de via + Faixa não edificável + Servidão de rede elétrica 8 Caixa de via + Faixa não edificável + Servidão de rede elétrica + Parcelamento 31 Caixa de via + Parcelamento 660 Caixa de via + Servidão de rede elétrica 13 Caixa de via + Servidão de rede elétrica + Parcelamento 9 Faixa de domínio + Faixa não edificável 2 Total 2002
  • 80. PROGNÓSTICO DOS IMPACTOS E MEDIDAS MITIGADORAS PROGNÓSTICO
  • 81. PROGNÓSTICO DOS IMPACTOS E MEDIDAS MITIGADORAS • Matriz de Impactos - relação entre uma ação do empreendimento e um parâmetro ambiental. • Quadros-Síntese - correlaciona as ações do empreendimento com os impactos e medidas preventivas ou mitigadoras. • Texto Descritivo - descrição das ações e dos impactos mais relevantes - propostas de medidas preventivas ou mitigadoras. PROGNÓSTICO
  • 83. TABELA DE IMPACTOS PROGNÓSTICO FASE DE IMPLANTAÇÃO ATIVIDADES IMPACTOS CARACTERÍSTIC AS DOS IMPACTOS MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS RESPO NSÁVEIS PELAS MEDIDAS 5 - Mobilização da mão de obra e instalação de Canteiros de Obra SOCIOECONOMIA Dinamização do mercado de trabalho e perspectivas de desenvolvimento regional. P-D-R-T-R-M Nos processos de licitação, adotar, como critérios de classificação das firmas empreiteiras, as propostas comprometidas com a sustentabilidade ambiental e valorização do capital humano. Adotar sistema de sinalização adequado para as obras e vias de acesso e procedimentos previstos no Plano de Controle e Monitoramento Ambiental. Contratação preferencial de mão de obra local, com redução dos custos dos deslocamentos diários, da sobrecarga no sistema de transporte e a consequente melhoria da qualidade de vida. Previsão de campanhas permanentes de sensibilização da comunidade, de empresários e empregados, com objetivo de induzir a racionalidade dos processos construtivos e a responsabilidade ambiental. TERRACAP Riscos de acidentes com operários e moradores N-D-L-T-R-C Alterações do quadro de saúde e da realidade socioeconômica da região. N-D-L-T-R-F Possibilidade de conflitos com as comunidades envolvidas e problemas de segurança. N-D-L-T-R-M Emergência de aglomerações urbanas precárias, aumentando a demanda por serviços sociais. N-D-L-T-R-M
  • 84. SÍNTESE DOS RESULTADOS DA MATRIZ PROGNÓSTICO IMPACTOS QUANTIDADE PERCENTAGEM POSITIVOS 182 31,59% NEGATIVOS FRACOS MODERADOS CRÍTICOS 84 14,58% 33 5,72% 38 6,59% 13 2,25% NEUTROS 310 53,81% TOTAL 576 100%
  • 85. PARÂMETROS SOCIOAMBIENTAIS SUSCETÍVEIS A IMPACTOS  Mercado imobiliário  Saúde pública  Sistema de transporte  Segurança  Anseios e expectativas da população  Qualidade do ar - nível de ruído  solos  Corpos hídricos superficiais e subterrâneos  Comunidades bióticas - unidades de conservação  paisagem  Infraestrutura e equipamentos urbanos PROGNÓSTICO
  • 86. ATIVIDADES EM DESTAQUE PROGNÓSTICO Atividades Impactos Medidas Recomendadas Licenciamento Ambiental e Regularização das Terras Melhorias do ambiente urbano e da qualidade de vida da população. Resgate da cidadania. Anseios e expectativas. Valorização imobiliária / Exclusão das classes de baixa renda. Programa de Monitoramento e Fiscalização Ambiental. Programa de Comunicação e Educação Ambiental. Programa de Articulação e Fortalecimento Institucional.
  • 87. Atividades Impactos Medidas Recomendadas Mobilização de Mão de Obra e Implantação da Infraestrutura Remoção da cobertura vegetal. Fragmentação de habitat Alterações na dinâmica e na qualidade do ar, das águas e do solo. Problemas de segurança e saúde pública. Impermeabilização nos sistemas de aquíferos Programa de Recuperação e Compensação Ambiental com espécies nativas. Programa de Gestão e Monitoramento das Obras. Sistema drenagem pluvial implantado prioritariamente Programa de Assistência à Saúde e Segurança no Trabalho. Programa de Comunicação e Educação Ambiental Recarga artificial dos aquíferos (caixas de recarga, áreas verdes, pisos permeáveis etc.) ATIVIDADES EM DESTAQUE PROGNÓSTICO
  • 88. ATIVIDADES EM DESTAQUE PROGNÓSTICO Atividades Impactos Medidas Recomendadas Saneamento Básico Alterações na dinâmica e na qualidade do ar, das águas e do solo. Comprometimento da saúde e do bem-estar das populações Programa de Monitoramento e Fiscalização Ambiental. Programa de Comunicação e Educação Ambiental. Programa de Articulação e Fortalecimento Institucional. Programa de Gestão dos Resíduos Sólidos. Programa de Assistência à Saúde e Segurança no Trabalho.
  • 89. RISCOS À SAÚDE • Diarreias. • Verminoses. • Infecções Respiratórias. • Dengue (Aedes aegypti). • Febre amarela (Aedes aegypti). • Leishmanioses (Lutzomia e Phlebotamus). • Oncocercose (Simulium sp.- borrachudo). • Hantavirose. • Conjuntivite. • Tracoma. • Doenças Dermatológicas. • Acidentes com Animais Peçonhentos. PROGNÓSTICO
  • 90. OFICINA COMUNITÁRIA DOENÇAS PARASITÁRIAS E INFECTO-CONTAGIOSAS PROGNÓSTICO Doenças Parasitárias e Doenças Infecto- contagiosas Ocorrência de espécies vetoras de doenças: alto índice de dengue e casos de hantavírus. Também foi constatada a presença de escorpiões, ratos, aranhas e barbeiro.
  • 91. PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL • Programa de Gestão e Monitoramento das Obras. • Programa de Gestão dos Resíduos Sólidos. • Programa de Comunicação e Educação Ambiental. • Programa de Articulação e Fortalecimento Institucional. • Programa de Recuperação e Compensação Ambiental. • Programa de Monitoramento e Fiscalização Ambiental. • Programa de Assistência à Saúde e Segurança no Trabalho. PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL
  • 92. RECOMENDAÇÕES FINAIS • Adequação urbanística: • Correção de vias, chanfros. • Melhoria dos acessos e retornos. • Universalização do saneamento básico:  Abastecimento de água, esgotamento sanitário, coleta de lixo e drenagem. • Eliminação dos focos de contaminação do lençol freático – cisternas, lixo. • Implantação do Plano de Controle Ambiental. • Articulação institucional. RECOMENDAÇÕES FINAIS
  • 93. CONSIDERAÇÕES FINAIS • O Cenário 3 adotado considera a situação atual da ocupação urbana, tanto do ponto de vista de sua consolidação, quanto das iniciativas governamentais no sentido da regularização fundiária e da implementação de melhorias urbanas. • A regularização prevista neste cenário adota intervenções urbanas criteriosas, conciliando a regularização de acordo com a legislação, tanto ambiental quanto urbanística, de modo a preservar os recursos naturais, recuperar parte daqueles já impactados e suprir a área de infraestrutura e oferta de equipamentos coletivos, tanto públicos quanto privados, visando sensíveis melhoras na qualidade de vida da população. CONSIDERAÇÕES FINAIS
  • 94. • As ações impactantes na área, em sua maioria, já foram causadas pela ocupação irregular: supressão da vegetação, redução de hábitats, contaminação do lençol freático, dentre as mais significativas. • A implantação de infraestrutura de saneamento, embora apresente impactos negativos na sua instalação, apresentará impactos positivos quanto aos aspectos ambientais (controle da poluição e da erosão), urbanísticos, sociais (melhoria da qualidade de vida) e de saúde pública. CONSIDERAÇÕES FINAIS CONSIDERAÇÕES FINAIS
  • 95. CONCLUSÃO A equipe técnica de realização dos trabalhos, ao identificar todos os danos já causados ao meio ambiente e aqueles que possam no futuro provocar impactos sociais, econômicos ou ambientais, conclui que o balanço é positivo para os benefícios trazidos pela regularização, e declara-se a favor da regularização do empreendimento, desde que sejam obedecidas todas as recomendações de ordem legal, ambiental e urbanística apresentadas neste EIA. CONCLUSÃO
  • 96. POLIGONAL DA SHPT PDOT/2012