SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 14
Baixar para ler offline
27 de maio é o Dia Nacional da Mata Atlântica

     SOS Mata Atlântica e INPE divulgam dados do Atlas dos
 Remanescentes Florestais da Mata Atlântica com a situação de 16
          dos 17 Estados, no período de 2008 a 2010
 Minas Gerais, Bahia, Santa Catarina e Paraná foram os que mais desmataram no período.


São Paulo, 26 de maio de 2011 – A Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais – INPE divulgam hoje (véspera do Dia Nacional da Mata Atlântica), em
entrevista coletiva, dados do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica com a situação
de 16 dos 17 estados, no período de 2008 a 2010. A iniciativa tem o patrocínio de Bradesco
Cartões. Os dados completos podem ser acessados nos sites www.sosma.org.br e www.inpe.br.

Da área total do bioma Mata Atlântica, 1.315.460 km2, foram avaliados 1.288.989 km2, o que
corresponde a 98%. Foram analisados os Estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás,
Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do
Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo. Dos 17 Estados abrangidos total ou
parcialmente no bioma Mata Atlântica, o único não avaliado foi o Piauí, cujos dados não puderam
ser incluídos ainda pela indefinição de critérios de identificação das formações florestais naturais
do Bioma naquele Estado. Além disso, para este Estado está sendo aguardado um mapeamento
detalhado liderado pelo Ministério do Meio Ambiente.

Os dados, apresentados por Marcia Hirota, diretora de Gestão do Conhecimento e coordenadora
do Atlas pela SOS Mata Atlântica; Flávio Jorge Ponzoni, pesquisador e coordenador técnico do
estudo pelo INPE; e Mario Mantovani, diretor de Políticas Públicas da Fundação, apontam
desflorestamentos verificados no período de 2008-2010 de 31.195 hectares (ha), ou 311,95Km2.
Destes, 30.944 ha correspondem a desflorestamentos, 234 ha a supressão de vegetação de restinga
e 17 ha a supressão de vegetação de mangue.

De acordo com Marcia Hirota, o estudo comprova que a supressão da floresta nativa é continuo e
que os dados são um alerta para o estabelecimento de políticas públicas que incentivem a
conservação e a restauração do Bioma. “Dependemos dos recursos naturais e dos serviços
ambientais da Mata Atlântica que são essenciais para a sobrevivência dos 112 milhões de
habitantes no domínio do Bioma”, enfatiza. “A aprovação na Câmara dos Deputados da proposta
de alterações no Código Florestal só piora a situação já dramática da Mata Atlântica”, reforça Mario
Mantovani, diretor de Políticas Públicas da Fundação.

Flávio Ponzoni, coordenador técnico do Atlas por parte do INPE, menciona que “as próximas
versões do Atlas deverão incluir a observação de itens sensíveis à aprovação do novo Código
Florestal no que se refere a possíveis impactos negativos na tendência de decréscimo das taxas de
desflorestamentos”. Reforça ainda que “estamos sempre motivados a implementar novas
metodologias que nos permitam refinar as informações, tornando-as o mais fieis possível com a
realidade”.

                                                                                                  1
Ranking do desmatamento

Entre os Estados avaliados em situação mais crítica estão Minas Gerais, Bahia, Santa Catarina e
Paraná, que perderam entre o período de 2008 a 2010, 12.467 ha, 7.725 ha, 3.701 ha e 3.248 ha,
respectivamente. A esses números, somam-se desflorestamentos de 1.864 ha no Rio Grande do
Sul, 579 ha em São Paulo, 320 ha em Goiás, 247 ha no Rio de Janeiro, 237 ha no Espírito Santo e117
ha em Mato Grosso do Sul.

Nos demais Estados do Nordeste, foi verificada supressão de vegetação nativa a partir de 2002 que
totalizaram 24 ha em Alagoas, 253 ha em Pernambuco, 224 ha em Sergipe e 188 ha no Ceará. Na
Paraíba e no Rio Grande do Norte não foram registrados desflorestamentos ou supressão de
vegetação de Restinga ou de Mangue, de acordo com a metodologia adotada pela pesquisa do
Atlas, que considera área mínima de mapeamento de 3 ha.

Em todos os Estados foram verificadas queda na taxa média anual de desflorestamento. Em Minas
Gerais, a taxa média anual caiu 43%, já que no último levantamento, referente ao período de 2005-
2008 o total de desflorestamento foi 32.728 ha. Minas Gerais possuía originalmente 46% do seu
território (27.235.854 ha) cobertos pelo Bioma Mata Atlântica, e agora restam apenas 10,04%
(2.733.926 ha).

A Bahia, apesar de ser o segundo Estado do ranking, apresentou uma queda de 52% na taxa anual
média de desmatamento. Passou de 24.148 ha, no período de 2005-2008, para 7.725 ha, no
período de 2008-2010. O Estado, que já teve 33% de seu território coberto por Mata Atlântica, hoje
tem a incidência do bioma em apenas 9% do seu território (1.692.734 ha de floresta nativa).

Em Santa Catarina, apesar do desflorestamento continuar, a taxa anual caiu 79%. O Estado está
inserido 100% na Mata Atlântica (9.591.012 ha) e hoje restam apenas 23%, ou 2.210.061 ha do
bioma original.

No Paraná, a taxa anual de desmatamento diminuiu 51%, e perdeu entre o período de 2008-2010
mais 3.248 ha. O Paraná possuía 98% de seu território no bioma, ou 19.667.485 ha. Atualmente,
são 2.094.392 ha coberto com Mata Atlântica nativa, ou seja, 10,65% do território original.

Confira os dados dos 16 Estados avaliados:

                      Desflorestamentos – período 2008-2010 (em ha)

                                  Área Original               Floresta
           UF        Área UF                                                       Desflorestamento
                                  Mata Atlântica    2008        2010       %
 1º        MG        58.697.565        27.235.854 2.746.393    2.733.926 10,04%         12.467
 2º        BA        56.557.948        18.875.099 1.700.459    1.692.734   8,97%        7.725
 3º        SC         9.591.012         9.591.012 2.213.763    2.210.061 23,04%         3.701
 4º        PR        20.044.406        19.667.485 2.097.640    2.094.392 10,65%         3.248
 5º        RS        28.403.078        13.759.380 1.030.854    1.028.990   7,48%        1.864
 6º        SP        24.873.203        16.918.918 2.670.903    2.670.324 15,78%          579


                                                                                                 2
7º          GO          34.127.082            1.051.422        49.702       49.381     4,70%            320
 8º          RJ           4.394.507            4.394.507      862.013       861.767 19,61%               247
 9º          ES           4.614.841            4.614.841      510.990       510.752 11,07%               237
 10º         MS          36.193.583            6.366.586      360.238       360.121     5,66%            117



 Remanescentes Florestais da Mata Atlântica dos demais estados do Nordeste* (em ha)

                                       Área Original                     Floresta
             UF           Área UF                                                               Desflorestamento
                                       Mata Atlântica         2008          2010         %
  1º         PE           9.929.608            1.808.779      229.525       229.272 12,68%               253
  2º         SE           2.214.690            1.197.878      110.111       109.887     9,17%            224
  3º         CE          14.637.598              910.698      150.470       150.283 16,50%               188
  4º         AL           2.811.248            1.495.461      149.896       149.872 10,02%                24
             PB           5.691.967              667.185        75.641       75.641 11,34%                0
             RN           5.364.113              343.867        48.548       48.548 14,12%                0

*O mapeamento dos demais estados do Nordeste foi realizado conforme a disponibilidade de imagens sem nuvens. Os
desflorestamentos podem ter ocorrido entre os anos de 2002 (primeira data da cena) até 2010. Acima do Rio São
Francisco, o estado de Pernambuco foi o que mais perdeu cobertura florestal nativa. A única supressão de vegetação de
mangue em toda Mata Atlântica foi observada em Ipojuca.



Situação nos municípios

Os novos dados do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica indicam também o
desflorestamento de cobertura nativa por municípios. Minas Gerais lidera o ranking, com as três
cidades que mais desmataram no período 2008-2010. Ponto dos Volantes e Jequitinhonha, ambas
na região do Jequitinhonha, perderam 3.244 ha e 2.786 ha, respectivamente. Pedra Azul, na região
do Norte de Minas, perdeu 676 ha. Em quarto lugar ficou a cidade baiana de Andaraí, com 634 ha
desmatados. Na quinta posição, outro município mineiro: Águas Vermelhas, com 525 ha.

Segundo Mario Mantovani, diretor de Políticas Públicas da SOS Mata Atlântica, “os desmatamentos
desses municípios se concentraram nos limites da Mata Atlântica com o Cerrado e da Caatinga,
especialmente nas Matas Secas, e tem como uma das principais causas a expansão do
reflorestamento de eucalipto e do carvão vegetal para siderurgia.”

O Atlas dos Municípios da Mata Atlântica revela a identificação, localização e situação dos
principais remanescentes florestais existentes nos municípios abrangidos pelo bioma. Por meio do
IPMA (Índice de Preservação da Mata Atlântica) – indicador criado pela SOS Mata Atlântica e pelo
INPE –, torna-se possível ranquear os municípios que mais possuem cobertura vegetal nativa. Os
dados e mapas podem ser acessados pela internet, nos sites www.sosma.org.br, www.inpe.br ou
diretamente no servidor de mapas http://mapas.sosma.org.br.

Confira o ranking completo das 100 cidades mais desmatadas (página 9) e também os 10 primeiros
municípios de cada estado (página 12 deste release).
                                                                                                                   3
Regiões Metropolitanas

     O Atlas do período 2008-2010 indica também os dados de desmatamento classificados por regiões
     metropolitanas. A área com maior território desmatado foi a Região Metropolitana de Curitiba,
     seguida por São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Confira na tabela abaixo:

          Região Metropolitana         Área Total Área Bioma %    Rema* %rema Desmatamento**
1º   Curitiba                           1.545.594 1.545.594 100% 252.860  16%            775
2º   São Paulo                            795.167    795.167 100% 193.944 24%             51
3º   Belo Horizonte                       946.870    430.252 45% 80.665   19%             49
4º   Rio de Janeiro                       565.482    565.478 100% 143.211 25%              5
5º   Porto Alegre                         968.390    370.409 38% 26.513    7%              4
     *Remanescentes
     ** Em ha

     Mapa da Área da Aplicação da Lei no 11.428

     Desde sua quinta edição, de 2005-2008, o Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica
     considera os limites do Bioma Mata Atlântica tendo como base o Mapa da Área da Aplicação da Lei
     nº 11.428, de 2006. A utilização dos novos limites para os biomas brasileiros implicou na mudança
     da área total, da área de cada estado, do total de municípios e da porcentagem de Mata Atlântica e
     de remanescentes em cada uma destas localidades.

     A Mata Atlântica está distribuída ao longo da costa atlântica do país, atingindo áreas da Argentina e
     do Paraguai nas regiões sudeste e sul. De acordo com o Mapa da Área de Aplicação da Lei nº
     11.428, a Mata Atlântica abrangia originalmente 1.315.460 km2 no território brasileiro. Seus limites
     originais contemplavam áreas em 17 Estados: PI, CE, RN, PE, PB, SE, AL, BA, ES, MG, GO, RJ, MS, SP,
     PR, SC e RS.

     Nessa extensa área, vivem atualmente mais de 62% da população brasileira, ou seja, com base no
     Censo Populacional 2007 do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, são mais de 112
     milhões de habitantes em 3.222 municípios, que correspondem a 58% dos existentes no Brasil.
     Destes, 2.594 municípios possuem a totalidade dos seus territórios no bioma e mais 628 municípios
     estão parcialmente inclusos, conforme dados extraídos da malha municipal do IBGE (2005).

     A Mata Atlântica, complexo e exuberante conjunto de ecossistemas de grande importância, abriga
     parcela significativa da diversidade biológica do Brasil, reconhecida nacional e internacionalmente
     no meio científico. Lamentavelmente, é também um dos biomas mais ameaçados do mundo devido
     às constantes agressões ou ameaças de destruição dos habitats nas suas variadas tipologias e
     ecossistemas associados.

     O alto grau de interferência na Mata Atlântica é bastante conhecido. Desde o descobrimento do
     Brasil pelos europeus, os impactos de diferentes ciclos de exploração, da concentração das maiores
     cidades e núcleos industriais e da alta densidade demográfica, entre outros, fizeram com que a
     vegetação natural fosse reduzida drasticamente. Temos hoje apenas 7,9% (101.779 km2) de
     remanescentes mais preservados em áreas acima de 100 hectares. Esse total desconsidera a área
     do bioma Mata Atlântica do estado do Piauí, que até o momento não foi mapeado.

                                                                                                        4
Histórico do Atlas

O Atlas dos Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados do Bioma Mata Atlântica,
desenvolvido pela Fundação SOS Mata Atlântica e o INPE, órgão vinculado ao Ministério da Ciência
e Tecnologia, representa um grande avanço na compreensão da situação em que se encontra a
Mata Atlântica.

O primeiro mapeamento, publicado em 1990, com a participação do Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), teve o mérito de ser um trabalho inédito
sobre a área original e a distribuição espacial dos remanescentes florestais da Mata Atlântica e
tornou-se referência para pesquisa científica e para o movimento ambientalista. Foi desenvolvido
em escala 1:1.000.000.

Em 1991, a SOS Mata Atlântica e o INPE deram início a um mapeamento em escala 1:250.000,
analisando a ação humana sobre os remanescentes florestais e nas vegetações de mangue e de
restinga entre 1985 a 1990. Publicado em 1992/93, o trabalho avaliou a situação da Mata Atlântica
em dez estados: Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rio de
Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, que apresentavam a maior concentração de
áreas preservadas. Os Estados do Nordeste não puderam ser avaliados pela dificuldade de
obtenção de imagens de satélite sem cobertura de nuvens.

Um novo lançamento ocorreu em 1998, desta vez cobrindo o período de 1990-1995, com a
digitalização dos limites das fisionomias vegetais da Mata Atlântica e de algumas Unidades de
Conservação federais e estaduais, elaborada em parceria com o Instituto Socioambiental.

Entre o período de 1995-2000, fez-se uso de imagens TM/Landsat 5 ou ETM+/Landsat 7 em
formato digital, analisadas diretamente em tela de computador, permitindo a ampliação da escala
de mapeamento para 1:50.000 e conseqüentemente a redução da área mínima mapeada para 10
ha. No levantamento anterior, foram avaliadas as áreas acima de 25 hectares. Os resultados
revelaram novamente a situação da Mata Atlântica em 10 dos 17 Estados: a totalidade das áreas do
bioma Mata Atlântica de Goiás, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato
Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul; e áreas parciais da Bahia.

Em 2004, a SOS Mata Atlântica e o INPE lançaram o Atlas dos Municípios da Mata Atlântica, de
forma a fornecer instrumentos para o conhecimento, o monitoramento e o controle para atuação
local. A partir desse estudo, cada cidadão pode ter fácil acesso aos mapas e atuar em favor da
proteção e conservação deste conjunto de ecossistemas. O desenvolvimento da ferramenta de
publicação dos mapas na internet foi realizado pela ArcPlan, utilizando tecnologia do MapServer
(Universidade de Minnesota), com acesso nos portais www.sosma.org.br e www.dsr.inpe.br.

Ao final de 2004, as duas organizações iniciaram a atualização dos dados para o período de 2000 a
2005. Esta edição também foi marcada por aprimoramentos metodológicos e novamente foram
revistos os critérios de mapeamento, dentre os quais se destaca a adoção do aplicativo ArcGis 9.0,
que permitiu a visualização rápida e simplificada do território de cada Estado contido no bioma.
Isto facilitou e deu maior segurança nos trabalhos de revisão e de articulação da interpretação
entre os limites das cartas topográficas.



                                                                                                5
A quarta edição do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica apresentou dados
atualizados em 13 Estados abrangidos pelo bioma (PE, AL, SE, BA, GO, MS, MG, ES, RJ, SP, PR, SC,
RS). Um relatório mostrou a metodologia e os resultados quantitativos da situação dos
remanescentes da Mata Atlântica desses estados e os desflorestamentos ocorridos no período de
2000-2005. Essa fase manteve a escala 1:50.000, e passou a identificar áreas acima de três hectares
e o relatório técnico, bem como as estatísticas e os mapas, imagens, fotos de campo, arquivos em
formato vetorial e dados dos remanescentes florestais, por município, estado, Unidade de
Conservação, bacia hidrográfica e Corredor de Biodiversidade.

Em 2008, foram divulgados os números atualizados a partir de análises da 4ª edição do Atlas,
incluindo os Estados de Bahia, Minas Gerais, Alagoas, Pernambuco e Sergipe, que, somados ao
mapeamento dos estados de Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará, gerados pela ONG Sociedade
Nordestina de Ecologia, totalizam 16 dos 17 Estados onde o bioma ocorre, ou 98% de Mata
Atlântica.

Em 2009, a 5ª edição do Atlas trouxe os números do desmatamento com dados atualizados, até
maio de 2009, em 10 Estados abrangidos pelo bioma (BA, GO, MS, MG, ES, RJ, SP, PR, SC, RS). Essa
edição apresentou a metodologia e os resultados quantitativos da situação dos remanescentes da
Mata Atlântica ocorridos nessas regiões no período de 2005-2008.

Em 2010, a sexta edição do estudo trouxe dados atualizados, até maio de 2010, de nove Estados
abrangidos pelo bioma: GO, MS, MG, ES, RJ, SP, PR, SC, RS. O documento apresentou,
sinteticamente, a metodologia atual, os mapas e as estatísticas globais e por estado. O
mapeamento utilizou imagens do satélite Landsat 5 que leva a bordo o sensor Thematic Mapper.

Para o monitoramento e análise da situação da Mata Atlântica desde 1989, foram investidos
recursos na ordem de R$ 6 milhões, provenientes da iniciativa privada.

Confira os resultados de cada monitoramento já realizado:

Desflorestamentos:

Período 1985-1990: 466.937 ha
Período 1990-1995: 500.317 ha
Período 1995-2000: 445.952 ha
Período 2000-2005: 174.828 ha
Período 2005-2008: 102.938 ha
Período 2008-2010: 31.195 ha




                                                                                                 6
Sobre o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), que em 2011 comemora 50 anos, atua nas áreas de
Observação da Terra, Meteorologia e Mudanças Climáticas, Ciências Espaciais e Atmosféricas e Engenharia
Espacial. Possui laboratórios de Computação Aplicada, Combustão e Propulsão, Física de Materiais e Física de
Plasmas. Presta serviços operacionais de monitoramento florestal, previsão do tempo e clima, rastreio e
controle de satélites, medidas de queimadas, raios e poluição do ar.

O INPE aposta na construção de satélites para produção de dados sobre o planeta Terra, e no
desenvolvimento de pesquisas para transformar estes dados em conhecimento, produtos e serviços para a
sociedade brasileira e para o mundo. Também se dedica à distribuição de imagens meteorológicas e de
sensoriamento remoto, e à realização de testes e ensaios industriais de alta qualidade. Além disso, o Instituto
transfere tecnologia, fomentando a capacitação da indústria espacial brasileira e o desenvolvimento de um
setor nacional de prestação de serviços especializados no campo espacial.

As atividades do INPE tiveram início em 3 de agosto de 1961, com a criação do Grupo de Organização da
Comissão Nacional de Atividades Espaciais (GOCNAE), que em 1963 passou a ser chamado CNAE (Comissão
Nacional de Atividades Espaciais). Com a extinção da CNAE em 1971, foi criado o INPE, ainda como órgão
vinculado ao CNPq.

Além da sede, em São José dos Campos – SP, o INPE possui instalações em São Luís – MA, Eusébio – CE, Natal
– RN (Centro Regional do Nordeste), Cuiabá – MT, Brasília – DF, Cachoeira Paulista – SP, Atibaia – SP, São
Paulo – SP (Centro de Radioastronomia e Astrofísica Mackenzie), Santa Maria – RS (Centro Regional Sul de
Pesquisas Espaciais) e Belém - PA (Centro Regional da Amazônia).

O INPE é o principal órgão civil responsável pelo desenvolvimento das atividades espaciais no País. Ligado ao
Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), tem como missão contribuir para que a sociedade brasileira
usufrua dos benefícios propiciados pelo contínuo desenvolvimento do setor espacial. Mais informações no
site www.inpe.br.




                                                                                                             7
Sobre a Fundação SOS Mata Atlântica

Criada em 1986, a Fundação SOS Mata Atlântica completa em 2011 seus 25 anos. É uma organização privada
sem fins lucrativos, que tem como missão promover a conservação da diversidade biológica e cultural do
Bioma Mata Atlântica e ecossistemas sob sua influência. Para isso, estimula ações para o desenvolvimento
sustentável, promove a educação e o conhecimento sobre a Mata Atlântica, mobiliza, capacita e incentiva o
exercício da cidadania socioambiental. A Fundação desenvolve projetos de conservação ambiental, produção
de dados, mapeamento e monitoramento da cobertura florestal do Bioma, campanhas, estratégias de ação
na área de políticas públicas, programas de educação ambiental e restauração florestal, voluntariado,
desenvolvimento sustentável, proteção e manejo de ecossistemas. Saiba mais sobre a ONG no portal
www.sosma.org.br.



Fotos e mais informações para a imprensa com:

Lead Comunicação para a Sustentabilidade – www.lead.com.br
Marcelo Bolzan – tel.: (11) 3168-1412 r22 / (11) 8714-9775 – marcelo@lead.com.br
Luiz Soares – tel.: (11) 3168-1412 r18 / (11) 8752-4637 – luiz@lead.com.br
Fábio Ruocco – tel.: (11) 3168-1412 r21 / (11) 8449-9935 – fabio@lead.com.br
Gabriela Gonçalves – tel.: (11) 3168-1412 r14 / (11) 9209-1979 – gabriela@lead.com.br




                                                                                                       8
Atlas dos Municípios da Mata Atlântica (2008-2010)

   Ranking com os 100 municípios com maiores desmatamentos no período 2008-2010 (em ha)

Rema = Remanescentes
Dec = Decréscimo de Mata no período, área desflorestada

                   UF              Município              Area Total % lei Rema2010 Dec2010
             1     MG   Ponto dos Volantes                     1.243 100      32.275   3.244
             2     MG   Jequitinhonha                          3.601 100      82.486   2.786
             3     MG   Pedra Azul                             1.657 100      36.447     676
             4     BA   Andaraí                                1.941 100      26.904     634
             5     MG   Águas Vermelhas                        1.286 100      37.054     525
             6     BA   Valença                                1.229 100      27.276     508
             7     BA   Mundo Novo                             1.564 119      33.024     405
             8     BA   Encruzilhada                           2.092 100      12.888     404
             9     MG   Itamarandiba                           2.781    44    27.236     330
             10    PR   Pitanga                                1.665 100      14.459     317
             11    MG   Curral de Dentro                         582    70    10.242     308
             12    BA   Ruy Barbosa                            2.184    92    27.755     304
             13    MG   Santa Cruz de Salinas                    599    94     4.687     268
             14    SC   Macieira                                 260 100       4.527     267
             15    BA   Cândido Sales                          1.660 100       9.957     267
             16    PR   Bocaiúva do Sul                          829 100      28.293     249
             17    BA   Santo Amaro                              529 100      11.487     246
             18    PR   Reserva                                1.638 100      16.405     235
             19    BA   Miguel Calmon                          1.624    78    14.035     234
             20    MG   Montezuma                              1.156    60     8.151     209
             21    MG   Divisópolis                              589 100      12.792     206
             22    BA   Piritiba                               1.018    98    13.252     204
             23    MG   Setubinha                                546 100      25.877     202
             24    MG   Novo Cruzeiro                          1.737 100      47.882     196
             25    BA   Tapiramutá                               681 100      16.514     181
             26    GO   Caçu                                   2.254    30     7.302     178
             27    SC   Água Doce                              1.314 100      16.010     175
             28    MG   Medina                                 1.470 100      22.597     175
             29    BA   Jaguaripe                                922 100      29.228     171
             30    MG   São João do Paraíso                    1.958    99    20.749     167
             31    BA   Presidente Tancredo Neves                429 100       4.094     165
             32    SC   Itaiópolis                             1.297 100      41.358     152
             33    SC   São Domingos                             384 100       2.544     150
             34    BA   Morro do Chapéu                        5.655    32    44.934     147
             35    MG   Rio Vermelho                           1.003 100      21.966     142
             36    BA   Itamaraju                              2.438 100      46.563     138
             37    PR   Bituruna                               1.218 100      20.990     135
             38    BA   Mucugê                                 2.664    43     4.910     133
             39    MG   Itinga                                 1.675 100      16.924     132
             40    BA   Lençóis                                1.269 100       9.790     130
             41    PR   Coronel Domingos Soares                1.575 100      34.488     128

                                                                                               9
42   BA   Cachoeira                 411   100    7.655   124
43   BA   Vitória da Conquista    3.274   100   16.467   124
44   BA   Itaeté                  1.224    51    7.021   123
45   BA   Iramaia                 1.996    16    9.642   123
46   BA   Bom Jesus da Lapa       4.068    39   12.719   121
47   BA   Guaratinga              2.389   100   33.560   119
48   RS   Santa Maria             1.781    37    9.010   119
49   BA   Jandaíra                  671   100    9.656   119
50   MG   Divisa Alegre             120   100    3.901   114
51   BA   Belo Campo                630    69      778   112
52   MG   Ninheira                1.141   100   12.328   112
53   PR   Ortigueira              2.433   100   20.232   110
54   SC   Taió                      693   100   23.861   110
55   BA   Boa Vista do Tupim      2.698    27   12.312   105
56   PR   Turvo                     903   100   17.163   105
57   PR   Doutor Ulysses            784   100    7.532   104
58   MG   Minas Novas             1.846    18   11.227   102
59   BA   Taperoá                   422   100    9.692    95
60   PR   Cândido de Abreu        1.511   100   14.265    95
61   BA   Ibiquera                1.037    95   15.276    95
62   MG   Novo Oriente de Minas     772   100   15.278    93
63   BA   Nova Redenção             522   100    6.405    90
64   PR   Itaperuçu                 312   100    2.655    90
65   BA   Macajuba                  727    39    3.441    89
66   RS   São José dos Ausentes   1.179   100   15.933    89
67   PR   Palmas                  1.569   100   22.308    87
68   BA   Lajedinho                 828   100    4.702    87
69   SC   Passos Maia               615   100   15.041    85
70   MG   Rubelita                1.130    70    4.802    85
71   SC   Porto União               851   100   19.681    84
72   SC   São José do Cerrito       949   100    5.667    83
73   RS   Rolador                   295    50      426    82
74   MG   Aricanduva                248   100    6.015    79
75   SC   Campo Alegre              498   100    8.457    79
76   MG   Berizal                   503   100   14.394    78
77   BA   Itabela                   879   100   17.126    76
78   PE   Gravatá                   541   100   13.897    76
79   BA   Coribe                  2.715    75    3.321    76
80   SP   Bertioga                  494   100   38.235    76
81   MG   Poços de Caldas           548   100    3.331    75
82   SP   Jacupiranga               706   100   32.620    75
83   PR   Guarapuava              3.118   100   39.783    75
84   CE   Viçosa do Ceará         1.344    35    8.976    74
85   PR   Pinhão                  2.002   100   19.511    73
86   SC   Papanduva                 761   100   17.840    73
87   RS   São Pedro do Butiá        107   100      263    72
88   SC   Rio Negrinho              910   100   15.438    71
89   MG   Pocrane                   706   100    6.701    71

                                                               10
90   RS   Rio Grande                2.717   100      703   70
 91   BA   Riacho de Santana         2.759    38    8.841   69
 92   RS   São Francisco de Paula    3.278   100   44.261   69
 93   SC   Timbé do Sul                334   100   18.887   69
 94   BA   Esplanada                 1.329   100   15.056   69
 95   BA   Utinga                      711    75    5.606   68
 96   BA   Bonito                      750   100   11.810   66
 97   BA   Santa Cruz Cabrália       1.599   100   51.782   65
 98   BA   Pilão Arcado             11.905    15      981   65
 99   MG   Indaiabira                1.029    37    9.465   65
100   BA   Porto Seguro              2.483   100   69.682   63




                                                                 11
Atlas dos Municípios da Mata Atlântica (2010)

Ranking com os 10 municípios com maiores desmatamentos por estado (em ha)


                                                     Area      %
                      UF          Município          Total    lei   Rema2010 Dec2010
  ALAGOAS
                  1   AL   Rio Largo                    321   100      5.892       8
                  2   AL   Marechal Deodoro             348   100      4.919       7
                  3   AL   Tanque d'Arca                135   100        292       4
                  4   AL   Anadia                       198   100        684       3
                  5   AL   São Miguel dos Milagres       81   100      1.805       2
    BAHIA
                  1   BA   Andaraí                    1.941   100     26.904     634
                  2   BA   Valença                    1.229   100     27.276     508
                  3   BA   Mundo Novo                 1.564   119     33.024     405
                  4   BA   Encruzilhada               2.092   100     12.888     404
                  5   BA   Ruy Barbosa                2.184    92     27.755     304
                  6   BA   Cândido Sales              1.660   100      9.957     267
                  7   BA   Santo Amaro                  529   100     11.487     246
                  8   BA   Miguel Calmon              1.624    78     14.035     234
                  9   BA   Piritiba                   1.018    98     13.252     204
                 10   BA   Tapiramutá                   681   100     16.514     181
    CEARÁ
                  1   CE   Viçosa do Ceará            1.344    35      8.976      74
                  2   CE   Camocim                    1.154    33     19.455      36
                  3   CE   Paracuru                     313    83      4.138      24
                  4   CE   Tianguá                      930    25      2.853       3
ESPÍRITO SANTO
                  1   ES   Vitória                       86   100      1.205      38
                  2   ES   Alfredo Chaves               631   100     20.262      28
                  3   ES   Itapemirim                   571   100      3.323      27
                  4   ES   Colatina                   1.459   100      9.056      14
                  5   ES   Afonso Cláudio               977   100      8.355      12
                  6   ES   Vargem Alta                  425   100     11.731      11
                  7   ES   Guarapari                    608   100     14.054      10
                  8   ES   Domingos Martins           1.255   100     29.643      10
                  9   ES   Muniz Freire                 695   100      8.961       9
                 10   ES   Laranja da Terra             467   100      4.405       8
    GOIÁS
                  1   GO   Caçu                       2.254    30      7.302     178
                  2   GO   Quirinópolis               3.794    53      7.852      37
                  3   GO   Cachoeira Alta             1.657    29      3.725      32
                  4   GO   Buriti Alegre                901    62      3.163      18
MINAS GERAIS
                  1 MG Ponto dos Volantes             1.243 100       32.275   3.244
                  2 MG Jequitinhonha                  3.601 100       82.486   2.786

                                                                                       12
3   MG   Pedra Azul                1.657   100   36.447   676
                 4   MG   Águas Vermelhas           1.286   100   37.054   525
                 5   MG   Itamarandiba              2.781    44   27.236   330
                 6   MG   Curral de Dentro            582    70   10.242   308
                 7   MG   Santa Cruz de Salinas       599    94    4.687   268
                 8   MG   Montezuma                 1.156    60    8.151   209
                 9   MG   Divisópolis                 589   100   12.792   206
                10   MG   Setubinha                   546   100   25.877   202
MATO GROSSO DO
      SUL
                 1   MS   Coronel Sapucaia          1.029   100    4.637    30
                 2   MS   Laguna Carapã             1.734   152   15.064    12
                 3   MS   Aral Moreira              1.657   101   14.020    12
                 4   MS   Tacuru                    1.784   100   12.105     5
                 5   MS   Amambai                   4.202   101   20.255     4
 PERNAMBUCO
                 1   PE   Gravatá                    541    100   13.897    76
                 2   PE   Goiana                     529    100   12.004    53
                 3   PE   Jaboatão dos Guararapes    270    100    3.102    18
                 4   PE   Itapissuma                  78    100    1.097    17
                 5   PE   Brejo da Madre de Deus     798     39    6.277    14
                 6   PE   Cabo de Santo Agostinho    473    100    5.980    14
                 7   PE   Itambé                     321    100    2.560    13
                 8   PE   Ipojuca                    510    100    4.805    12
                 9   PE   Caruaru                    968     19    4.769    10
                10   PE   Garanhuns                  480     93    2.714     9
    PARANÁ
                 1   PR   Pitanga                   1.665   100   14.459   317
                 2   PR   Bocaiúva do Sul             829   100   28.293   249
                 3   PR   Reserva                   1.638   100   16.405   235
                 4   PR   Bituruna                  1.218   100   20.990   135
                 5   PR   Coronel Domingos Soares   1.575   100   34.488   128
                 6   PR   Ortigueira                2.433   100   20.232   110
                 7   PR   Turvo                       903   100   17.163   105
                 8   PR   Doutor Ulysses              784   100    7.532   104
                 9   PR   Cândido de Abreu          1.511   100   14.265    95
                10   PR   Itaperuçu                   312   100    2.655    90
 RIO DE JANEIRO
                 1   RJ   São Fidélis               1.048   100    4.754    50
                 2   RJ   Campos dos Goytacazes     4.115   100   25.314    33
                 3   RJ   Resende                   1.125   100   23.704    32
                 4   RJ   Trajano de Moraes           600   100   14.247    28
                 5   RJ   Cantagalo                   764   100    8.625    24
                 6   RJ   Macaé                     1.239   100   30.219    21
                 7   RJ   Sumidouro                   402   100    7.132    12
                 8   RJ   Nova Friburgo               947   100   40.367    12
                 9   RJ   Barra do Piraí              585   100    9.928    10
                10   RJ   Paraty                      938   100   71.936     8

                                                                                 13
RIO GRANDE DO SUL
                 1   RS   Santa Maria               1.781    37     9.010   119
                 2   RS   São José dos Ausentes     1.179   100    15.933    89
                 3   RS   Rolador                     295    50       426    82
                 4   RS   São Pedro do Butiá          107   100       263    72
                 5   RS   Rio Grande                2.717   100       703    70
                 6   RS   São Francisco de Paula    3.278   100    44.261    69
                 7   RS   São Francisco de Assis    2.509    13     5.025    62
                 8   RS   Faxinalzinho                143   100       832    58
                 9   RS   Nonoai                      470   100    12.252    51
                10   RS   Caxias do Sul             1.646   100    28.522    45
 SANTA CATARINA
                 1   SC   Macieira                    260   100     4.527   267
                 2   SC   Água Doce                 1.314   100    16.010   175
                 3   SC   Itaiópolis                1.297   100    41.358   152
                 4   SC   São Domingos                384   100     2.544   150
                 5   SC   Taió                        693   100    23.861   110
                 6   SC   Passos Maia                 615   100    15.041    85
                 7   SC   Porto União                 851   100    19.681    84
                 8   SC   São José do Cerrito         949   100     5.667    83
                 9   SC   Campo Alegre                498   100     8.457    79
                10   SC   Papanduva                   761   100    17.840    73
     SERGIPE
                 1   SE   Gracho Cardoso             252    100     1.338    38
                 2   SE   Santa Rosa de Lima          70    100     1.059    31
                 3   SE   Aquidabã                   375    100     1.071    27
                 4   SE   Santa Luzia do Itanhy      342    100     9.215    25
                 5   SE   Siriri                     173    100     2.193    24
                 6   SE   Itaporanga d'Ajuda         769    100     9.335    13
                 7   SE   Neópolis                   277    100     1.652    11
                 8   SE   Itabaianinha               513     73     2.273    10
                 9   SE   Nossa Senhora das Dores    504     94     3.579     8
                10   SE   Capela                     462    100     3.912     6
    SÃO PAULO
                 1   SP   Bertioga                    494   100    38.235    76
                 2   SP   Jacupiranga                 706   100    32.620    75
                 3   SP   Iguape                    1.987   100   146.743    54
                 4   SP   São Paulo                 1.534   100    25.072    27
                 5   SP   Barra do Turvo            1.009   100    54.929    27
                 6   SP   Paraibuna                   817   100    11.175    22
                 7   SP   Itariri                     275   100    15.763    19
                 8   SP   Santana de Parnaíba         181   100     3.292    19
                 9   SP   Juquiá                      827   100    51.470    17
                10   SP   Marília                   1.171    97    14.375    13




                                                                                  14

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a 26 05-2011 atlas da mata atlantica 2008-2010

SIG e sensoriamento remoto para a determinação do potencial da aqüicultura n...
SIG e sensoriamento remoto para a determinação do  potencial da aqüicultura n...SIG e sensoriamento remoto para a determinação do  potencial da aqüicultura n...
SIG e sensoriamento remoto para a determinação do potencial da aqüicultura n...volcker
 
Freitas agric ma_plano_abc
Freitas agric ma_plano_abcFreitas agric ma_plano_abc
Freitas agric ma_plano_abcCarlos Freitas
 
Apresentação workshop biodiversidade apa do pratigi
Apresentação workshop biodiversidade   apa do pratigiApresentação workshop biodiversidade   apa do pratigi
Apresentação workshop biodiversidade apa do pratigiRoque Fraga
 
Gt corredores verdes relatório final
Gt corredores verdes relatório finalGt corredores verdes relatório final
Gt corredores verdes relatório finalmosaicocarioca
 
Apresentação Piscicultura em Mato Grosso do Sul 2006
Apresentação Piscicultura em Mato Grosso do Sul 2006Apresentação Piscicultura em Mato Grosso do Sul 2006
Apresentação Piscicultura em Mato Grosso do Sul 2006Angelo Prochmann
 
Analise das-areas-prioritarias-para-a-conservacao-no-bioma-cerrado
Analise das-areas-prioritarias-para-a-conservacao-no-bioma-cerradoAnalise das-areas-prioritarias-para-a-conservacao-no-bioma-cerrado
Analise das-areas-prioritarias-para-a-conservacao-no-bioma-cerradoCarlos Alberto Monteiro
 
Degradação de pastagens em Goiás
Degradação de pastagens em GoiásDegradação de pastagens em Goiás
Degradação de pastagens em GoiásMarília Gomes
 
Boletim maio2010
Boletim maio2010Boletim maio2010
Boletim maio2010idesp
 
Queimadas e DevastaçãO em Rondônia
Queimadas e DevastaçãO em RondôniaQueimadas e DevastaçãO em Rondônia
Queimadas e DevastaçãO em Rondônia76543210
 
Apresentacao estado mato_grosso
Apresentacao estado mato_grossoApresentacao estado mato_grosso
Apresentacao estado mato_grossoMoacir Medrado
 
Dia mundial do meio ambiente e da ecologia
Dia mundial do meio ambiente e da ecologiaDia mundial do meio ambiente e da ecologia
Dia mundial do meio ambiente e da ecologiaMarcelo Luiz
 
Gestão da Produção
Gestão da ProduçãoGestão da Produção
Gestão da ProduçãoExagro
 
Cerrado baiano riqueza, ameaça e potencial jean f timmers
Cerrado baiano  riqueza, ameaça e potencial jean f timmersCerrado baiano  riqueza, ameaça e potencial jean f timmers
Cerrado baiano riqueza, ameaça e potencial jean f timmersRevista Cafeicultura
 

Semelhante a 26 05-2011 atlas da mata atlantica 2008-2010 (16)

SIG e sensoriamento remoto para a determinação do potencial da aqüicultura n...
SIG e sensoriamento remoto para a determinação do  potencial da aqüicultura n...SIG e sensoriamento remoto para a determinação do  potencial da aqüicultura n...
SIG e sensoriamento remoto para a determinação do potencial da aqüicultura n...
 
Freitas agric ma_plano_abc
Freitas agric ma_plano_abcFreitas agric ma_plano_abc
Freitas agric ma_plano_abc
 
Apresentação workshop biodiversidade apa do pratigi
Apresentação workshop biodiversidade   apa do pratigiApresentação workshop biodiversidade   apa do pratigi
Apresentação workshop biodiversidade apa do pratigi
 
Gt corredores verdes relatório final
Gt corredores verdes relatório finalGt corredores verdes relatório final
Gt corredores verdes relatório final
 
Apresentação Piscicultura em Mato Grosso do Sul 2006
Apresentação Piscicultura em Mato Grosso do Sul 2006Apresentação Piscicultura em Mato Grosso do Sul 2006
Apresentação Piscicultura em Mato Grosso do Sul 2006
 
NIT - Contribuição da Geotecnologia na Prática da Agricultura Sustentável no ...
NIT - Contribuição da Geotecnologia na Prática da Agricultura Sustentável no ...NIT - Contribuição da Geotecnologia na Prática da Agricultura Sustentável no ...
NIT - Contribuição da Geotecnologia na Prática da Agricultura Sustentável no ...
 
Analise das-areas-prioritarias-para-a-conservacao-no-bioma-cerrado
Analise das-areas-prioritarias-para-a-conservacao-no-bioma-cerradoAnalise das-areas-prioritarias-para-a-conservacao-no-bioma-cerrado
Analise das-areas-prioritarias-para-a-conservacao-no-bioma-cerrado
 
Degradação de pastagens em Goiás
Degradação de pastagens em GoiásDegradação de pastagens em Goiás
Degradação de pastagens em Goiás
 
Boletim maio2010
Boletim maio2010Boletim maio2010
Boletim maio2010
 
Queimadas e DevastaçãO em Rondônia
Queimadas e DevastaçãO em RondôniaQueimadas e DevastaçãO em Rondônia
Queimadas e DevastaçãO em Rondônia
 
Apresentacao estado mato_grosso
Apresentacao estado mato_grossoApresentacao estado mato_grosso
Apresentacao estado mato_grosso
 
Pedro
PedroPedro
Pedro
 
Dia mundial do meio ambiente e da ecologia
Dia mundial do meio ambiente e da ecologiaDia mundial do meio ambiente e da ecologia
Dia mundial do meio ambiente e da ecologia
 
Gestão da Produção
Gestão da ProduçãoGestão da Produção
Gestão da Produção
 
Processo de Desertificação
Processo de DesertificaçãoProcesso de Desertificação
Processo de Desertificação
 
Cerrado baiano riqueza, ameaça e potencial jean f timmers
Cerrado baiano  riqueza, ameaça e potencial jean f timmersCerrado baiano  riqueza, ameaça e potencial jean f timmers
Cerrado baiano riqueza, ameaça e potencial jean f timmers
 

Último

Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxReinaldoMuller1
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioDomingasMariaRomao
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosLucianoPrado15
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...PatriciaCaetano18
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffNarlaAquino
 
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUAO PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUAJulianeMelo17
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAHELENO FAVACHO
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxMarcosLemes28
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptxJssicaCassiano2
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptjricardo76
 
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdfProjeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdfHELENO FAVACHO
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...Francisco Márcio Bezerra Oliveira
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasSocorro Machado
 

Último (20)

Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
 
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUAO PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
 
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdfProjeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 

26 05-2011 atlas da mata atlantica 2008-2010

  • 1. 27 de maio é o Dia Nacional da Mata Atlântica SOS Mata Atlântica e INPE divulgam dados do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica com a situação de 16 dos 17 Estados, no período de 2008 a 2010 Minas Gerais, Bahia, Santa Catarina e Paraná foram os que mais desmataram no período. São Paulo, 26 de maio de 2011 – A Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE divulgam hoje (véspera do Dia Nacional da Mata Atlântica), em entrevista coletiva, dados do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica com a situação de 16 dos 17 estados, no período de 2008 a 2010. A iniciativa tem o patrocínio de Bradesco Cartões. Os dados completos podem ser acessados nos sites www.sosma.org.br e www.inpe.br. Da área total do bioma Mata Atlântica, 1.315.460 km2, foram avaliados 1.288.989 km2, o que corresponde a 98%. Foram analisados os Estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo. Dos 17 Estados abrangidos total ou parcialmente no bioma Mata Atlântica, o único não avaliado foi o Piauí, cujos dados não puderam ser incluídos ainda pela indefinição de critérios de identificação das formações florestais naturais do Bioma naquele Estado. Além disso, para este Estado está sendo aguardado um mapeamento detalhado liderado pelo Ministério do Meio Ambiente. Os dados, apresentados por Marcia Hirota, diretora de Gestão do Conhecimento e coordenadora do Atlas pela SOS Mata Atlântica; Flávio Jorge Ponzoni, pesquisador e coordenador técnico do estudo pelo INPE; e Mario Mantovani, diretor de Políticas Públicas da Fundação, apontam desflorestamentos verificados no período de 2008-2010 de 31.195 hectares (ha), ou 311,95Km2. Destes, 30.944 ha correspondem a desflorestamentos, 234 ha a supressão de vegetação de restinga e 17 ha a supressão de vegetação de mangue. De acordo com Marcia Hirota, o estudo comprova que a supressão da floresta nativa é continuo e que os dados são um alerta para o estabelecimento de políticas públicas que incentivem a conservação e a restauração do Bioma. “Dependemos dos recursos naturais e dos serviços ambientais da Mata Atlântica que são essenciais para a sobrevivência dos 112 milhões de habitantes no domínio do Bioma”, enfatiza. “A aprovação na Câmara dos Deputados da proposta de alterações no Código Florestal só piora a situação já dramática da Mata Atlântica”, reforça Mario Mantovani, diretor de Políticas Públicas da Fundação. Flávio Ponzoni, coordenador técnico do Atlas por parte do INPE, menciona que “as próximas versões do Atlas deverão incluir a observação de itens sensíveis à aprovação do novo Código Florestal no que se refere a possíveis impactos negativos na tendência de decréscimo das taxas de desflorestamentos”. Reforça ainda que “estamos sempre motivados a implementar novas metodologias que nos permitam refinar as informações, tornando-as o mais fieis possível com a realidade”. 1
  • 2. Ranking do desmatamento Entre os Estados avaliados em situação mais crítica estão Minas Gerais, Bahia, Santa Catarina e Paraná, que perderam entre o período de 2008 a 2010, 12.467 ha, 7.725 ha, 3.701 ha e 3.248 ha, respectivamente. A esses números, somam-se desflorestamentos de 1.864 ha no Rio Grande do Sul, 579 ha em São Paulo, 320 ha em Goiás, 247 ha no Rio de Janeiro, 237 ha no Espírito Santo e117 ha em Mato Grosso do Sul. Nos demais Estados do Nordeste, foi verificada supressão de vegetação nativa a partir de 2002 que totalizaram 24 ha em Alagoas, 253 ha em Pernambuco, 224 ha em Sergipe e 188 ha no Ceará. Na Paraíba e no Rio Grande do Norte não foram registrados desflorestamentos ou supressão de vegetação de Restinga ou de Mangue, de acordo com a metodologia adotada pela pesquisa do Atlas, que considera área mínima de mapeamento de 3 ha. Em todos os Estados foram verificadas queda na taxa média anual de desflorestamento. Em Minas Gerais, a taxa média anual caiu 43%, já que no último levantamento, referente ao período de 2005- 2008 o total de desflorestamento foi 32.728 ha. Minas Gerais possuía originalmente 46% do seu território (27.235.854 ha) cobertos pelo Bioma Mata Atlântica, e agora restam apenas 10,04% (2.733.926 ha). A Bahia, apesar de ser o segundo Estado do ranking, apresentou uma queda de 52% na taxa anual média de desmatamento. Passou de 24.148 ha, no período de 2005-2008, para 7.725 ha, no período de 2008-2010. O Estado, que já teve 33% de seu território coberto por Mata Atlântica, hoje tem a incidência do bioma em apenas 9% do seu território (1.692.734 ha de floresta nativa). Em Santa Catarina, apesar do desflorestamento continuar, a taxa anual caiu 79%. O Estado está inserido 100% na Mata Atlântica (9.591.012 ha) e hoje restam apenas 23%, ou 2.210.061 ha do bioma original. No Paraná, a taxa anual de desmatamento diminuiu 51%, e perdeu entre o período de 2008-2010 mais 3.248 ha. O Paraná possuía 98% de seu território no bioma, ou 19.667.485 ha. Atualmente, são 2.094.392 ha coberto com Mata Atlântica nativa, ou seja, 10,65% do território original. Confira os dados dos 16 Estados avaliados: Desflorestamentos – período 2008-2010 (em ha) Área Original Floresta UF Área UF Desflorestamento Mata Atlântica 2008 2010 % 1º MG 58.697.565 27.235.854 2.746.393 2.733.926 10,04% 12.467 2º BA 56.557.948 18.875.099 1.700.459 1.692.734 8,97% 7.725 3º SC 9.591.012 9.591.012 2.213.763 2.210.061 23,04% 3.701 4º PR 20.044.406 19.667.485 2.097.640 2.094.392 10,65% 3.248 5º RS 28.403.078 13.759.380 1.030.854 1.028.990 7,48% 1.864 6º SP 24.873.203 16.918.918 2.670.903 2.670.324 15,78% 579 2
  • 3. GO 34.127.082 1.051.422 49.702 49.381 4,70% 320 8º RJ 4.394.507 4.394.507 862.013 861.767 19,61% 247 9º ES 4.614.841 4.614.841 510.990 510.752 11,07% 237 10º MS 36.193.583 6.366.586 360.238 360.121 5,66% 117 Remanescentes Florestais da Mata Atlântica dos demais estados do Nordeste* (em ha) Área Original Floresta UF Área UF Desflorestamento Mata Atlântica 2008 2010 % 1º PE 9.929.608 1.808.779 229.525 229.272 12,68% 253 2º SE 2.214.690 1.197.878 110.111 109.887 9,17% 224 3º CE 14.637.598 910.698 150.470 150.283 16,50% 188 4º AL 2.811.248 1.495.461 149.896 149.872 10,02% 24 PB 5.691.967 667.185 75.641 75.641 11,34% 0 RN 5.364.113 343.867 48.548 48.548 14,12% 0 *O mapeamento dos demais estados do Nordeste foi realizado conforme a disponibilidade de imagens sem nuvens. Os desflorestamentos podem ter ocorrido entre os anos de 2002 (primeira data da cena) até 2010. Acima do Rio São Francisco, o estado de Pernambuco foi o que mais perdeu cobertura florestal nativa. A única supressão de vegetação de mangue em toda Mata Atlântica foi observada em Ipojuca. Situação nos municípios Os novos dados do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica indicam também o desflorestamento de cobertura nativa por municípios. Minas Gerais lidera o ranking, com as três cidades que mais desmataram no período 2008-2010. Ponto dos Volantes e Jequitinhonha, ambas na região do Jequitinhonha, perderam 3.244 ha e 2.786 ha, respectivamente. Pedra Azul, na região do Norte de Minas, perdeu 676 ha. Em quarto lugar ficou a cidade baiana de Andaraí, com 634 ha desmatados. Na quinta posição, outro município mineiro: Águas Vermelhas, com 525 ha. Segundo Mario Mantovani, diretor de Políticas Públicas da SOS Mata Atlântica, “os desmatamentos desses municípios se concentraram nos limites da Mata Atlântica com o Cerrado e da Caatinga, especialmente nas Matas Secas, e tem como uma das principais causas a expansão do reflorestamento de eucalipto e do carvão vegetal para siderurgia.” O Atlas dos Municípios da Mata Atlântica revela a identificação, localização e situação dos principais remanescentes florestais existentes nos municípios abrangidos pelo bioma. Por meio do IPMA (Índice de Preservação da Mata Atlântica) – indicador criado pela SOS Mata Atlântica e pelo INPE –, torna-se possível ranquear os municípios que mais possuem cobertura vegetal nativa. Os dados e mapas podem ser acessados pela internet, nos sites www.sosma.org.br, www.inpe.br ou diretamente no servidor de mapas http://mapas.sosma.org.br. Confira o ranking completo das 100 cidades mais desmatadas (página 9) e também os 10 primeiros municípios de cada estado (página 12 deste release). 3
  • 4. Regiões Metropolitanas O Atlas do período 2008-2010 indica também os dados de desmatamento classificados por regiões metropolitanas. A área com maior território desmatado foi a Região Metropolitana de Curitiba, seguida por São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Confira na tabela abaixo: Região Metropolitana Área Total Área Bioma % Rema* %rema Desmatamento** 1º Curitiba 1.545.594 1.545.594 100% 252.860 16% 775 2º São Paulo 795.167 795.167 100% 193.944 24% 51 3º Belo Horizonte 946.870 430.252 45% 80.665 19% 49 4º Rio de Janeiro 565.482 565.478 100% 143.211 25% 5 5º Porto Alegre 968.390 370.409 38% 26.513 7% 4 *Remanescentes ** Em ha Mapa da Área da Aplicação da Lei no 11.428 Desde sua quinta edição, de 2005-2008, o Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica considera os limites do Bioma Mata Atlântica tendo como base o Mapa da Área da Aplicação da Lei nº 11.428, de 2006. A utilização dos novos limites para os biomas brasileiros implicou na mudança da área total, da área de cada estado, do total de municípios e da porcentagem de Mata Atlântica e de remanescentes em cada uma destas localidades. A Mata Atlântica está distribuída ao longo da costa atlântica do país, atingindo áreas da Argentina e do Paraguai nas regiões sudeste e sul. De acordo com o Mapa da Área de Aplicação da Lei nº 11.428, a Mata Atlântica abrangia originalmente 1.315.460 km2 no território brasileiro. Seus limites originais contemplavam áreas em 17 Estados: PI, CE, RN, PE, PB, SE, AL, BA, ES, MG, GO, RJ, MS, SP, PR, SC e RS. Nessa extensa área, vivem atualmente mais de 62% da população brasileira, ou seja, com base no Censo Populacional 2007 do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, são mais de 112 milhões de habitantes em 3.222 municípios, que correspondem a 58% dos existentes no Brasil. Destes, 2.594 municípios possuem a totalidade dos seus territórios no bioma e mais 628 municípios estão parcialmente inclusos, conforme dados extraídos da malha municipal do IBGE (2005). A Mata Atlântica, complexo e exuberante conjunto de ecossistemas de grande importância, abriga parcela significativa da diversidade biológica do Brasil, reconhecida nacional e internacionalmente no meio científico. Lamentavelmente, é também um dos biomas mais ameaçados do mundo devido às constantes agressões ou ameaças de destruição dos habitats nas suas variadas tipologias e ecossistemas associados. O alto grau de interferência na Mata Atlântica é bastante conhecido. Desde o descobrimento do Brasil pelos europeus, os impactos de diferentes ciclos de exploração, da concentração das maiores cidades e núcleos industriais e da alta densidade demográfica, entre outros, fizeram com que a vegetação natural fosse reduzida drasticamente. Temos hoje apenas 7,9% (101.779 km2) de remanescentes mais preservados em áreas acima de 100 hectares. Esse total desconsidera a área do bioma Mata Atlântica do estado do Piauí, que até o momento não foi mapeado. 4
  • 5. Histórico do Atlas O Atlas dos Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados do Bioma Mata Atlântica, desenvolvido pela Fundação SOS Mata Atlântica e o INPE, órgão vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, representa um grande avanço na compreensão da situação em que se encontra a Mata Atlântica. O primeiro mapeamento, publicado em 1990, com a participação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), teve o mérito de ser um trabalho inédito sobre a área original e a distribuição espacial dos remanescentes florestais da Mata Atlântica e tornou-se referência para pesquisa científica e para o movimento ambientalista. Foi desenvolvido em escala 1:1.000.000. Em 1991, a SOS Mata Atlântica e o INPE deram início a um mapeamento em escala 1:250.000, analisando a ação humana sobre os remanescentes florestais e nas vegetações de mangue e de restinga entre 1985 a 1990. Publicado em 1992/93, o trabalho avaliou a situação da Mata Atlântica em dez estados: Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, que apresentavam a maior concentração de áreas preservadas. Os Estados do Nordeste não puderam ser avaliados pela dificuldade de obtenção de imagens de satélite sem cobertura de nuvens. Um novo lançamento ocorreu em 1998, desta vez cobrindo o período de 1990-1995, com a digitalização dos limites das fisionomias vegetais da Mata Atlântica e de algumas Unidades de Conservação federais e estaduais, elaborada em parceria com o Instituto Socioambiental. Entre o período de 1995-2000, fez-se uso de imagens TM/Landsat 5 ou ETM+/Landsat 7 em formato digital, analisadas diretamente em tela de computador, permitindo a ampliação da escala de mapeamento para 1:50.000 e conseqüentemente a redução da área mínima mapeada para 10 ha. No levantamento anterior, foram avaliadas as áreas acima de 25 hectares. Os resultados revelaram novamente a situação da Mata Atlântica em 10 dos 17 Estados: a totalidade das áreas do bioma Mata Atlântica de Goiás, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul; e áreas parciais da Bahia. Em 2004, a SOS Mata Atlântica e o INPE lançaram o Atlas dos Municípios da Mata Atlântica, de forma a fornecer instrumentos para o conhecimento, o monitoramento e o controle para atuação local. A partir desse estudo, cada cidadão pode ter fácil acesso aos mapas e atuar em favor da proteção e conservação deste conjunto de ecossistemas. O desenvolvimento da ferramenta de publicação dos mapas na internet foi realizado pela ArcPlan, utilizando tecnologia do MapServer (Universidade de Minnesota), com acesso nos portais www.sosma.org.br e www.dsr.inpe.br. Ao final de 2004, as duas organizações iniciaram a atualização dos dados para o período de 2000 a 2005. Esta edição também foi marcada por aprimoramentos metodológicos e novamente foram revistos os critérios de mapeamento, dentre os quais se destaca a adoção do aplicativo ArcGis 9.0, que permitiu a visualização rápida e simplificada do território de cada Estado contido no bioma. Isto facilitou e deu maior segurança nos trabalhos de revisão e de articulação da interpretação entre os limites das cartas topográficas. 5
  • 6. A quarta edição do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica apresentou dados atualizados em 13 Estados abrangidos pelo bioma (PE, AL, SE, BA, GO, MS, MG, ES, RJ, SP, PR, SC, RS). Um relatório mostrou a metodologia e os resultados quantitativos da situação dos remanescentes da Mata Atlântica desses estados e os desflorestamentos ocorridos no período de 2000-2005. Essa fase manteve a escala 1:50.000, e passou a identificar áreas acima de três hectares e o relatório técnico, bem como as estatísticas e os mapas, imagens, fotos de campo, arquivos em formato vetorial e dados dos remanescentes florestais, por município, estado, Unidade de Conservação, bacia hidrográfica e Corredor de Biodiversidade. Em 2008, foram divulgados os números atualizados a partir de análises da 4ª edição do Atlas, incluindo os Estados de Bahia, Minas Gerais, Alagoas, Pernambuco e Sergipe, que, somados ao mapeamento dos estados de Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará, gerados pela ONG Sociedade Nordestina de Ecologia, totalizam 16 dos 17 Estados onde o bioma ocorre, ou 98% de Mata Atlântica. Em 2009, a 5ª edição do Atlas trouxe os números do desmatamento com dados atualizados, até maio de 2009, em 10 Estados abrangidos pelo bioma (BA, GO, MS, MG, ES, RJ, SP, PR, SC, RS). Essa edição apresentou a metodologia e os resultados quantitativos da situação dos remanescentes da Mata Atlântica ocorridos nessas regiões no período de 2005-2008. Em 2010, a sexta edição do estudo trouxe dados atualizados, até maio de 2010, de nove Estados abrangidos pelo bioma: GO, MS, MG, ES, RJ, SP, PR, SC, RS. O documento apresentou, sinteticamente, a metodologia atual, os mapas e as estatísticas globais e por estado. O mapeamento utilizou imagens do satélite Landsat 5 que leva a bordo o sensor Thematic Mapper. Para o monitoramento e análise da situação da Mata Atlântica desde 1989, foram investidos recursos na ordem de R$ 6 milhões, provenientes da iniciativa privada. Confira os resultados de cada monitoramento já realizado: Desflorestamentos: Período 1985-1990: 466.937 ha Período 1990-1995: 500.317 ha Período 1995-2000: 445.952 ha Período 2000-2005: 174.828 ha Período 2005-2008: 102.938 ha Período 2008-2010: 31.195 ha 6
  • 7. Sobre o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), que em 2011 comemora 50 anos, atua nas áreas de Observação da Terra, Meteorologia e Mudanças Climáticas, Ciências Espaciais e Atmosféricas e Engenharia Espacial. Possui laboratórios de Computação Aplicada, Combustão e Propulsão, Física de Materiais e Física de Plasmas. Presta serviços operacionais de monitoramento florestal, previsão do tempo e clima, rastreio e controle de satélites, medidas de queimadas, raios e poluição do ar. O INPE aposta na construção de satélites para produção de dados sobre o planeta Terra, e no desenvolvimento de pesquisas para transformar estes dados em conhecimento, produtos e serviços para a sociedade brasileira e para o mundo. Também se dedica à distribuição de imagens meteorológicas e de sensoriamento remoto, e à realização de testes e ensaios industriais de alta qualidade. Além disso, o Instituto transfere tecnologia, fomentando a capacitação da indústria espacial brasileira e o desenvolvimento de um setor nacional de prestação de serviços especializados no campo espacial. As atividades do INPE tiveram início em 3 de agosto de 1961, com a criação do Grupo de Organização da Comissão Nacional de Atividades Espaciais (GOCNAE), que em 1963 passou a ser chamado CNAE (Comissão Nacional de Atividades Espaciais). Com a extinção da CNAE em 1971, foi criado o INPE, ainda como órgão vinculado ao CNPq. Além da sede, em São José dos Campos – SP, o INPE possui instalações em São Luís – MA, Eusébio – CE, Natal – RN (Centro Regional do Nordeste), Cuiabá – MT, Brasília – DF, Cachoeira Paulista – SP, Atibaia – SP, São Paulo – SP (Centro de Radioastronomia e Astrofísica Mackenzie), Santa Maria – RS (Centro Regional Sul de Pesquisas Espaciais) e Belém - PA (Centro Regional da Amazônia). O INPE é o principal órgão civil responsável pelo desenvolvimento das atividades espaciais no País. Ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), tem como missão contribuir para que a sociedade brasileira usufrua dos benefícios propiciados pelo contínuo desenvolvimento do setor espacial. Mais informações no site www.inpe.br. 7
  • 8. Sobre a Fundação SOS Mata Atlântica Criada em 1986, a Fundação SOS Mata Atlântica completa em 2011 seus 25 anos. É uma organização privada sem fins lucrativos, que tem como missão promover a conservação da diversidade biológica e cultural do Bioma Mata Atlântica e ecossistemas sob sua influência. Para isso, estimula ações para o desenvolvimento sustentável, promove a educação e o conhecimento sobre a Mata Atlântica, mobiliza, capacita e incentiva o exercício da cidadania socioambiental. A Fundação desenvolve projetos de conservação ambiental, produção de dados, mapeamento e monitoramento da cobertura florestal do Bioma, campanhas, estratégias de ação na área de políticas públicas, programas de educação ambiental e restauração florestal, voluntariado, desenvolvimento sustentável, proteção e manejo de ecossistemas. Saiba mais sobre a ONG no portal www.sosma.org.br. Fotos e mais informações para a imprensa com: Lead Comunicação para a Sustentabilidade – www.lead.com.br Marcelo Bolzan – tel.: (11) 3168-1412 r22 / (11) 8714-9775 – marcelo@lead.com.br Luiz Soares – tel.: (11) 3168-1412 r18 / (11) 8752-4637 – luiz@lead.com.br Fábio Ruocco – tel.: (11) 3168-1412 r21 / (11) 8449-9935 – fabio@lead.com.br Gabriela Gonçalves – tel.: (11) 3168-1412 r14 / (11) 9209-1979 – gabriela@lead.com.br 8
  • 9. Atlas dos Municípios da Mata Atlântica (2008-2010) Ranking com os 100 municípios com maiores desmatamentos no período 2008-2010 (em ha) Rema = Remanescentes Dec = Decréscimo de Mata no período, área desflorestada UF Município Area Total % lei Rema2010 Dec2010 1 MG Ponto dos Volantes 1.243 100 32.275 3.244 2 MG Jequitinhonha 3.601 100 82.486 2.786 3 MG Pedra Azul 1.657 100 36.447 676 4 BA Andaraí 1.941 100 26.904 634 5 MG Águas Vermelhas 1.286 100 37.054 525 6 BA Valença 1.229 100 27.276 508 7 BA Mundo Novo 1.564 119 33.024 405 8 BA Encruzilhada 2.092 100 12.888 404 9 MG Itamarandiba 2.781 44 27.236 330 10 PR Pitanga 1.665 100 14.459 317 11 MG Curral de Dentro 582 70 10.242 308 12 BA Ruy Barbosa 2.184 92 27.755 304 13 MG Santa Cruz de Salinas 599 94 4.687 268 14 SC Macieira 260 100 4.527 267 15 BA Cândido Sales 1.660 100 9.957 267 16 PR Bocaiúva do Sul 829 100 28.293 249 17 BA Santo Amaro 529 100 11.487 246 18 PR Reserva 1.638 100 16.405 235 19 BA Miguel Calmon 1.624 78 14.035 234 20 MG Montezuma 1.156 60 8.151 209 21 MG Divisópolis 589 100 12.792 206 22 BA Piritiba 1.018 98 13.252 204 23 MG Setubinha 546 100 25.877 202 24 MG Novo Cruzeiro 1.737 100 47.882 196 25 BA Tapiramutá 681 100 16.514 181 26 GO Caçu 2.254 30 7.302 178 27 SC Água Doce 1.314 100 16.010 175 28 MG Medina 1.470 100 22.597 175 29 BA Jaguaripe 922 100 29.228 171 30 MG São João do Paraíso 1.958 99 20.749 167 31 BA Presidente Tancredo Neves 429 100 4.094 165 32 SC Itaiópolis 1.297 100 41.358 152 33 SC São Domingos 384 100 2.544 150 34 BA Morro do Chapéu 5.655 32 44.934 147 35 MG Rio Vermelho 1.003 100 21.966 142 36 BA Itamaraju 2.438 100 46.563 138 37 PR Bituruna 1.218 100 20.990 135 38 BA Mucugê 2.664 43 4.910 133 39 MG Itinga 1.675 100 16.924 132 40 BA Lençóis 1.269 100 9.790 130 41 PR Coronel Domingos Soares 1.575 100 34.488 128 9
  • 10. 42 BA Cachoeira 411 100 7.655 124 43 BA Vitória da Conquista 3.274 100 16.467 124 44 BA Itaeté 1.224 51 7.021 123 45 BA Iramaia 1.996 16 9.642 123 46 BA Bom Jesus da Lapa 4.068 39 12.719 121 47 BA Guaratinga 2.389 100 33.560 119 48 RS Santa Maria 1.781 37 9.010 119 49 BA Jandaíra 671 100 9.656 119 50 MG Divisa Alegre 120 100 3.901 114 51 BA Belo Campo 630 69 778 112 52 MG Ninheira 1.141 100 12.328 112 53 PR Ortigueira 2.433 100 20.232 110 54 SC Taió 693 100 23.861 110 55 BA Boa Vista do Tupim 2.698 27 12.312 105 56 PR Turvo 903 100 17.163 105 57 PR Doutor Ulysses 784 100 7.532 104 58 MG Minas Novas 1.846 18 11.227 102 59 BA Taperoá 422 100 9.692 95 60 PR Cândido de Abreu 1.511 100 14.265 95 61 BA Ibiquera 1.037 95 15.276 95 62 MG Novo Oriente de Minas 772 100 15.278 93 63 BA Nova Redenção 522 100 6.405 90 64 PR Itaperuçu 312 100 2.655 90 65 BA Macajuba 727 39 3.441 89 66 RS São José dos Ausentes 1.179 100 15.933 89 67 PR Palmas 1.569 100 22.308 87 68 BA Lajedinho 828 100 4.702 87 69 SC Passos Maia 615 100 15.041 85 70 MG Rubelita 1.130 70 4.802 85 71 SC Porto União 851 100 19.681 84 72 SC São José do Cerrito 949 100 5.667 83 73 RS Rolador 295 50 426 82 74 MG Aricanduva 248 100 6.015 79 75 SC Campo Alegre 498 100 8.457 79 76 MG Berizal 503 100 14.394 78 77 BA Itabela 879 100 17.126 76 78 PE Gravatá 541 100 13.897 76 79 BA Coribe 2.715 75 3.321 76 80 SP Bertioga 494 100 38.235 76 81 MG Poços de Caldas 548 100 3.331 75 82 SP Jacupiranga 706 100 32.620 75 83 PR Guarapuava 3.118 100 39.783 75 84 CE Viçosa do Ceará 1.344 35 8.976 74 85 PR Pinhão 2.002 100 19.511 73 86 SC Papanduva 761 100 17.840 73 87 RS São Pedro do Butiá 107 100 263 72 88 SC Rio Negrinho 910 100 15.438 71 89 MG Pocrane 706 100 6.701 71 10
  • 11. 90 RS Rio Grande 2.717 100 703 70 91 BA Riacho de Santana 2.759 38 8.841 69 92 RS São Francisco de Paula 3.278 100 44.261 69 93 SC Timbé do Sul 334 100 18.887 69 94 BA Esplanada 1.329 100 15.056 69 95 BA Utinga 711 75 5.606 68 96 BA Bonito 750 100 11.810 66 97 BA Santa Cruz Cabrália 1.599 100 51.782 65 98 BA Pilão Arcado 11.905 15 981 65 99 MG Indaiabira 1.029 37 9.465 65 100 BA Porto Seguro 2.483 100 69.682 63 11
  • 12. Atlas dos Municípios da Mata Atlântica (2010) Ranking com os 10 municípios com maiores desmatamentos por estado (em ha) Area % UF Município Total lei Rema2010 Dec2010 ALAGOAS 1 AL Rio Largo 321 100 5.892 8 2 AL Marechal Deodoro 348 100 4.919 7 3 AL Tanque d'Arca 135 100 292 4 4 AL Anadia 198 100 684 3 5 AL São Miguel dos Milagres 81 100 1.805 2 BAHIA 1 BA Andaraí 1.941 100 26.904 634 2 BA Valença 1.229 100 27.276 508 3 BA Mundo Novo 1.564 119 33.024 405 4 BA Encruzilhada 2.092 100 12.888 404 5 BA Ruy Barbosa 2.184 92 27.755 304 6 BA Cândido Sales 1.660 100 9.957 267 7 BA Santo Amaro 529 100 11.487 246 8 BA Miguel Calmon 1.624 78 14.035 234 9 BA Piritiba 1.018 98 13.252 204 10 BA Tapiramutá 681 100 16.514 181 CEARÁ 1 CE Viçosa do Ceará 1.344 35 8.976 74 2 CE Camocim 1.154 33 19.455 36 3 CE Paracuru 313 83 4.138 24 4 CE Tianguá 930 25 2.853 3 ESPÍRITO SANTO 1 ES Vitória 86 100 1.205 38 2 ES Alfredo Chaves 631 100 20.262 28 3 ES Itapemirim 571 100 3.323 27 4 ES Colatina 1.459 100 9.056 14 5 ES Afonso Cláudio 977 100 8.355 12 6 ES Vargem Alta 425 100 11.731 11 7 ES Guarapari 608 100 14.054 10 8 ES Domingos Martins 1.255 100 29.643 10 9 ES Muniz Freire 695 100 8.961 9 10 ES Laranja da Terra 467 100 4.405 8 GOIÁS 1 GO Caçu 2.254 30 7.302 178 2 GO Quirinópolis 3.794 53 7.852 37 3 GO Cachoeira Alta 1.657 29 3.725 32 4 GO Buriti Alegre 901 62 3.163 18 MINAS GERAIS 1 MG Ponto dos Volantes 1.243 100 32.275 3.244 2 MG Jequitinhonha 3.601 100 82.486 2.786 12
  • 13. 3 MG Pedra Azul 1.657 100 36.447 676 4 MG Águas Vermelhas 1.286 100 37.054 525 5 MG Itamarandiba 2.781 44 27.236 330 6 MG Curral de Dentro 582 70 10.242 308 7 MG Santa Cruz de Salinas 599 94 4.687 268 8 MG Montezuma 1.156 60 8.151 209 9 MG Divisópolis 589 100 12.792 206 10 MG Setubinha 546 100 25.877 202 MATO GROSSO DO SUL 1 MS Coronel Sapucaia 1.029 100 4.637 30 2 MS Laguna Carapã 1.734 152 15.064 12 3 MS Aral Moreira 1.657 101 14.020 12 4 MS Tacuru 1.784 100 12.105 5 5 MS Amambai 4.202 101 20.255 4 PERNAMBUCO 1 PE Gravatá 541 100 13.897 76 2 PE Goiana 529 100 12.004 53 3 PE Jaboatão dos Guararapes 270 100 3.102 18 4 PE Itapissuma 78 100 1.097 17 5 PE Brejo da Madre de Deus 798 39 6.277 14 6 PE Cabo de Santo Agostinho 473 100 5.980 14 7 PE Itambé 321 100 2.560 13 8 PE Ipojuca 510 100 4.805 12 9 PE Caruaru 968 19 4.769 10 10 PE Garanhuns 480 93 2.714 9 PARANÁ 1 PR Pitanga 1.665 100 14.459 317 2 PR Bocaiúva do Sul 829 100 28.293 249 3 PR Reserva 1.638 100 16.405 235 4 PR Bituruna 1.218 100 20.990 135 5 PR Coronel Domingos Soares 1.575 100 34.488 128 6 PR Ortigueira 2.433 100 20.232 110 7 PR Turvo 903 100 17.163 105 8 PR Doutor Ulysses 784 100 7.532 104 9 PR Cândido de Abreu 1.511 100 14.265 95 10 PR Itaperuçu 312 100 2.655 90 RIO DE JANEIRO 1 RJ São Fidélis 1.048 100 4.754 50 2 RJ Campos dos Goytacazes 4.115 100 25.314 33 3 RJ Resende 1.125 100 23.704 32 4 RJ Trajano de Moraes 600 100 14.247 28 5 RJ Cantagalo 764 100 8.625 24 6 RJ Macaé 1.239 100 30.219 21 7 RJ Sumidouro 402 100 7.132 12 8 RJ Nova Friburgo 947 100 40.367 12 9 RJ Barra do Piraí 585 100 9.928 10 10 RJ Paraty 938 100 71.936 8 13
  • 14. RIO GRANDE DO SUL 1 RS Santa Maria 1.781 37 9.010 119 2 RS São José dos Ausentes 1.179 100 15.933 89 3 RS Rolador 295 50 426 82 4 RS São Pedro do Butiá 107 100 263 72 5 RS Rio Grande 2.717 100 703 70 6 RS São Francisco de Paula 3.278 100 44.261 69 7 RS São Francisco de Assis 2.509 13 5.025 62 8 RS Faxinalzinho 143 100 832 58 9 RS Nonoai 470 100 12.252 51 10 RS Caxias do Sul 1.646 100 28.522 45 SANTA CATARINA 1 SC Macieira 260 100 4.527 267 2 SC Água Doce 1.314 100 16.010 175 3 SC Itaiópolis 1.297 100 41.358 152 4 SC São Domingos 384 100 2.544 150 5 SC Taió 693 100 23.861 110 6 SC Passos Maia 615 100 15.041 85 7 SC Porto União 851 100 19.681 84 8 SC São José do Cerrito 949 100 5.667 83 9 SC Campo Alegre 498 100 8.457 79 10 SC Papanduva 761 100 17.840 73 SERGIPE 1 SE Gracho Cardoso 252 100 1.338 38 2 SE Santa Rosa de Lima 70 100 1.059 31 3 SE Aquidabã 375 100 1.071 27 4 SE Santa Luzia do Itanhy 342 100 9.215 25 5 SE Siriri 173 100 2.193 24 6 SE Itaporanga d'Ajuda 769 100 9.335 13 7 SE Neópolis 277 100 1.652 11 8 SE Itabaianinha 513 73 2.273 10 9 SE Nossa Senhora das Dores 504 94 3.579 8 10 SE Capela 462 100 3.912 6 SÃO PAULO 1 SP Bertioga 494 100 38.235 76 2 SP Jacupiranga 706 100 32.620 75 3 SP Iguape 1.987 100 146.743 54 4 SP São Paulo 1.534 100 25.072 27 5 SP Barra do Turvo 1.009 100 54.929 27 6 SP Paraibuna 817 100 11.175 22 7 SP Itariri 275 100 15.763 19 8 SP Santana de Parnaíba 181 100 3.292 19 9 SP Juquiá 827 100 51.470 17 10 SP Marília 1.171 97 14.375 13 14