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A violência doméstica abarca comportamentos utilizados
num relacionamento, por uma das partes, sobretudo para
controlar a outra.
As pessoas envolvidas podem ser casada ou não, ser do
mesmo sexo ou não, viver juntas, separadas ou namorar.
As vítimas podem ser ricas ou pobres, de qualquer idade,
sexo, religião, cultura, grupo étnico, orientação sexual,
formação ou estado civil.
Qualquer acção ou omissão de natureza criminal, entre
pessoas que residam no mesmo espaço doméstico ou,
não residindo, sejam ex-cônjuges, ex-companheiro/a,
ex-namorado/a, progenitor de descendente comum,
ascendente ou descendente, e que inflija sofrimentos:
Físicos
Sexuais
Psicológicos
Económicos
Qualquer acção ou omissão de natureza criminal, entre
pessoas que residam no mesmo espaço doméstico ou,
não residindo, sejam ex-cônjuges, ex-companheiro/a,
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ascendente ou descendente, e que inflija sofrimentos:
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Violência domésticaViolência doméstica
Bullying é um anglicismo utilizado para descrever
atos de violência física ou psicológica intencionais e
repetidos, praticados por um indivíduo ou grupo de
indivíduos, causando dor e angústia e sendo
executadas dentro de uma relação desigual de
poder. O bullying é um problema mundial, sendo que
a agressão física ou moral repetitiva deixa marcas
para o resto da vida na pessoa atingida.
Bullying é um anglicismo utilizado para descrever
atos de violência física ou psicológica intencionais e
repetidos, praticados por um indivíduo ou grupo de
indivíduos, causando dor e angústia e sendo
executadas dentro de uma relação desigual de
poder. O bullying é um problema mundial, sendo que
a agressão física ou moral repetitiva deixa marcas
para o resto da vida na pessoa atingida.
O agressor inferioriza e se impõe sobre o outro,
na tentativa de superá-lo em termos físicos e
psicológicos, e de satisfazer seu ego. Quase
sempre, não tem o apoio de uma boa
educação, com conselhos e amparos
apropriados, e é isso o que mais o encoraja a
fazer o que faz. Já a vítima é alguém com medo
das possíveis consequências de sua reação, e
é por isso que não reage, se reprimindo a si
mesma
BullyingBullying
Violência no namoroViolência no namoro
A violência na intimidade não se circunscreve às relações
conjugais, estando presente quer nas relações de
namoro, quer relações juvenis ocasionais.
A investigação tem revelado níveis perturbadores de
violência nas relações na intimidade juvenil. Nestas
situações e no caso de a relação se prolongar no tempo,
a violência tem tendência a aumentar, ao nível de
frequência e gravidade, conduzindo, por norma, à
violência conjugal. A violência no namoro compreende
maioritariamente atos menos severos, como por exemplo
insultar, difamar, gritar, ameaçar, esbofetear, entre outros
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maioritariamente atos menos severos, como por exemplo
insultar, difamar, gritar, ameaçar, esbofetear, entre outros
Um em cada cinco jovens reconheceu ter sido vítima de
comportamentos emocionalmente abusivos.
Padrões típicos na Violência no Namoro:
Predomínio de "formas menores" de violência.
Paridade de género no estatuto como
agressores/vítimas.
Maior aceitação da violência (ex: ciúme percebido como
ato de amor).
Violência no namoro tende a ser cada vez mais
precoce.
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  • 1. A violência doméstica abarca comportamentos utilizados num relacionamento, por uma das partes, sobretudo para controlar a outra. As pessoas envolvidas podem ser casada ou não, ser do mesmo sexo ou não, viver juntas, separadas ou namorar. As vítimas podem ser ricas ou pobres, de qualquer idade, sexo, religião, cultura, grupo étnico, orientação sexual, formação ou estado civil. Qualquer acção ou omissão de natureza criminal, entre pessoas que residam no mesmo espaço doméstico ou, não residindo, sejam ex-cônjuges, ex-companheiro/a, ex-namorado/a, progenitor de descendente comum, ascendente ou descendente, e que inflija sofrimentos: Físicos Sexuais Psicológicos Económicos Qualquer acção ou omissão de natureza criminal, entre pessoas que residam no mesmo espaço doméstico ou, não residindo, sejam ex-cônjuges, ex-companheiro/a, ex-namorado/a, progenitor de descendente comum, ascendente ou descendente, e que inflija sofrimentos: Físicos Sexuais Psicológicos Económicos Violência domésticaViolência doméstica
  • 2. Bullying é um anglicismo utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo ou grupo de indivíduos, causando dor e angústia e sendo executadas dentro de uma relação desigual de poder. O bullying é um problema mundial, sendo que a agressão física ou moral repetitiva deixa marcas para o resto da vida na pessoa atingida. Bullying é um anglicismo utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo ou grupo de indivíduos, causando dor e angústia e sendo executadas dentro de uma relação desigual de poder. O bullying é um problema mundial, sendo que a agressão física ou moral repetitiva deixa marcas para o resto da vida na pessoa atingida. O agressor inferioriza e se impõe sobre o outro, na tentativa de superá-lo em termos físicos e psicológicos, e de satisfazer seu ego. Quase sempre, não tem o apoio de uma boa educação, com conselhos e amparos apropriados, e é isso o que mais o encoraja a fazer o que faz. Já a vítima é alguém com medo das possíveis consequências de sua reação, e é por isso que não reage, se reprimindo a si mesma BullyingBullying
  • 3. Violência no namoroViolência no namoro A violência na intimidade não se circunscreve às relações conjugais, estando presente quer nas relações de namoro, quer relações juvenis ocasionais. A investigação tem revelado níveis perturbadores de violência nas relações na intimidade juvenil. Nestas situações e no caso de a relação se prolongar no tempo, a violência tem tendência a aumentar, ao nível de frequência e gravidade, conduzindo, por norma, à violência conjugal. A violência no namoro compreende maioritariamente atos menos severos, como por exemplo insultar, difamar, gritar, ameaçar, esbofetear, entre outros A violência na intimidade não se circunscreve às relações conjugais, estando presente quer nas relações de namoro, quer relações juvenis ocasionais. A investigação tem revelado níveis perturbadores de violência nas relações na intimidade juvenil. Nestas situações e no caso de a relação se prolongar no tempo, a violência tem tendência a aumentar, ao nível de frequência e gravidade, conduzindo, por norma, à violência conjugal. A violência no namoro compreende maioritariamente atos menos severos, como por exemplo insultar, difamar, gritar, ameaçar, esbofetear, entre outros Um em cada cinco jovens reconheceu ter sido vítima de comportamentos emocionalmente abusivos. Padrões típicos na Violência no Namoro: Predomínio de "formas menores" de violência. Paridade de género no estatuto como agressores/vítimas. Maior aceitação da violência (ex: ciúme percebido como ato de amor). Violência no namoro tende a ser cada vez mais precoce. Um em cada cinco jovens reconheceu ter sido vítima de comportamentos emocionalmente abusivos. Padrões típicos na Violência no Namoro: Predomínio de "formas menores" de violência. Paridade de género no estatuto como agressores/vítimas. Maior aceitação da violência (ex: ciúme percebido como ato de amor). Violência no namoro tende a ser cada vez mais precoce.