O documento discute a formação de recursos humanos para o setor aeroespacial brasileiro e possíveis soluções. Apresenta os desafios da baixa formação em engenharia e ciências exatas no Brasil e o papel do Instituto Tecnológico de Aeronáutica na formação de recursos humanos para a área espacial. Discute a expansão do ITA para formar mais engenheiros, a criação de um centro de inovação em parceria com universidades e empresas, e soluções como investimentos de longo prazo
Mechanism of Early & further action, "currency climate" and "Bretton Woods lo...
Cenário nacional – condução da política espacial brasileira.
1. Cenário nacional – condução da política
espacial brasileira
Recursos Humanos: desafios e soluções para
a indústria nacional no setor espacial
08 NOV 2012
2. ROTEIRO
FORMAÇÃO DE RH EM ENGENHARIA E CIÊNCIAS
EXATAS NO BRASIL
FORMAÇÃO DE RH PARA O SETOR AEROESPACIAL
O ITA E A ÁREA ESPACIAL
EXPANSÃO DO ITA
DESAFIOS E SOLUÇÕES
4. ENGENHARIA NO BRASIL
Brasil forma poucos engenheiros (e mal)
BR: 2 engenheiros a cada 10k habitantes
CS: 16,4
média 35 países: 7,8
BR: 5% de egressos de NS são
engenheiros
média 35 países: 12,6%
5. Fonte: UNU-MERIT com base nos dados da Thomson Reuters (Scientific) Inc. Web of Science (Science Citation Index
Expanded), compilados pela UNESCO e pelo Observatoire des sciences et des techniques canadense, maio de 2010
15. CURSOS DE GRADUAÇÃO
Engenharia Engenharia Engenharia
Engenharia Engenharia Engenharia
Mecânica- Civil – de
Aeronáutica Eletrônica Aeroespacial
Aeronáutica Aeronáutica Computação
•Aerodinâmica •Eletrônica •Energia •Edificações •Computação •Navegação e
•Estruturas Aplicada •Projetos •Geotecnia Científica Guiamento
•Propulsão •Circuitos e •Organização •Hidráulica •Engenharia •Propulsão e
•Mecânica de Microondas •Tecnologia •Transportes de Software Aerodinâmica
Vôo •Sistemas de •Teoria da •Eletrônica
•Projetos Controle Computação p/ Aplicações
•Telecomunica- Espaciais
ções
CURSO FUNDAMENTAL
Matemática – Física – Química - Humanidades
16. PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO
STRICTO SENSU
ENGENHARIA ENGENHARIA ENGENHARIA CIÊNCIAS E
ELETRÔNICA E DE INFRA-ESTR. FÍSICA
FÍSICA TECNOLOGIAS
AERONÁUTICA
E MECÂNICA COMPUTAÇÃO AERONÁUTICA ESPACIAIS
4 4 4
4 4
6
•Aerodinâmica, Pro- •Dispositivos e Sis- •Infraestrutura •Física Atômica e •Física e Matemáti-
pulsão e Energia temas Eletrônicos de Transportes Nuclear ca Aplicadas
• Mecânica dos Só- •Informática •Transporte Aéreo •Física Nuclear •Química dos Mate-
lidos e Estruturas •Microondas e e Aeroportos •Física de Plasmas riais
• Materiais e Proces- Optoeletrônica •Propulsão Espacial
sos de Fabricação •Sistemas e e Hipersônica
• Produção Controle •Sensores e Atuado-
• Sistemas Aeroes- •Telecomunicações es Espaciais
paciais e Mecatrô- •Sistemas Espaciais
nica Ensaios e Lança-
MP – AERONÁUTICA mentos
MP – SAFETY
MP – AEROESPACIAL
MP – TURB. A GÁS
MP - PRODUÇÃO
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM APLICAÇÕES OPERACIONAIS
GUERRA ELETRÔNICA – COMANDO E CONTROLE –ANÁLISE OPERACIONAL – ARMAMENTO AÉREO
PROGRAMA INTEGRADO GRADUAÇÃO-MESTRADO
17. http://www.itasat.ita.br/index.php/pt-br/
Jackson Maia (AEB)
Wilson Yamaguti (INPE)
David Fernandes (ITA) - Coordenador
Carga útil:
a) Transponder Digital de Coleta de Dados (DCS) , CRN-INPE e
UFRN
b) Controle de atitude com MEMS (Micro-Electro-Mechanical
Systems) , UEL
c) Heat-Pipe (TUCA) , INPE/CNR-UFRN
d) Formation Flight Experiment - Inter Satellite Link (Fox-ISL)
,TU Berlin
e) Computador de Bordo (OBC), UNISINOS
Massa < 100kg, dimensões máximas: 600 x 700 x
850 mm, altitude 425km~625km
18. Participantes
AEB
Ação 4934
Coordenação Geral
TCDC com o INPE: Auxílio Financeiro ao Estudante (AFE)
Convênio com LSI-TEC: suporte para compras e contratações
Gerentes
INPE
Assessoria técnica e laboratorial
DCTA: IAE, IFI e IEAv
Apoio: oficinas e Labs
ITA
Execução do projeto
Alunos: Coordenação da participação de outras universidades
ITA, INPE, UNIFESP, F
ATEC e ETEP (45)
UNISINOS
Apoio: OBC
INPE
Carga Útil: TUCA UEL
Carga Útil: MEMS
INPE/CRN-UFRN
Carga Útil: DCS TU Berlin
Carga Útil: ISL
18
19. •Instituto Nacional Ciência e Tecnologia de Estudos do Espaço
Descrição: rede cooperativa de pesquisa, capacitar recursos humanos e
realizar pesquisa e desenvolvimento de tecnologias de interesse do
programa espacial. A rede, no momento, conta com cerca de 180
pesquisadores de 25 instituições.
http://www.dfte.ufrn.br/inespaco/index.html
José Renan de Medeiros
(Coordenador Geral)
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Sergio Frascino Muller de Almeida
(Coordenador Executivo)
Instituto Tecnológico de Aeronáutica
Bio-experimentos em Microgravidade •Desenvolvimento de Sub-sistemas e Sistemas
Astrobiologia Espaciais
Astroquímica •Propulsão
Exoplanetologia •Navegação, Controle e Guiagem
Fenômenos transientes •Instrumentação Científica Embarcada
•Estrutura e Materiais
20. OUTROS:
•SIA : Sistemas Inerciais para Aplicação Aeroespacial
•IAE e INPE
•SGDC: Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações
Estratégicas
•Telebrás (Embraer +Telebrás/Visiona)
•IREC: Intercollegiate Rocket Engineering Competition
21. Grande impacto no setor aeroespacial e na FAB
• Maiores empregadores: COMAER, Embraer e Petrobras
• Destaque entre os maiores empregadores: Unicamp, SRF, INPE, ITAU
• Progressiva redução da absorção pelo setor aeroespacial
Grandes
Universidades Consultoria Empresas de TI
empresas de
218 107 77
petróleo e gás
4% 2% 1%
116
Sem notícias 2%
246
Bancos 4%
212 Não registraram
Exterior 4% local de trabalho
318 1195
6% 22%
Falecidos
393
7% Empresas do setor
aeroespacial
1121
20%
Militares
832
15%
Autônomos e
pequenas empresas
705
13%
TOTAL: 5432 (934)
23. EXPANSÃO DO ITA – Por que?
• ITA OFERECE 120 (0,08%) DENTRE 150.000 + VAGAS ATUAIS PARA
ENGENHARIA
MAS
• ITA FORMA 110 (<0,3%) DENTRE ~40.000 ENGENHEIRANDOS
• ITA TEM EVASÃO DE ~10% EM 5 ANOS , EQUIVALENTE À EVASÃO ANUAL
DAS ESCOLAS PÚBLICAS DE ENGENHARIA DO PAÍS (~60%)
• 50% DOS FORMANDOS DO ITA NO TOPO 5% DO PAÍS (PROVÕES E ENADE)
• 85% NO TOPO QUARTO DO PAÍS (em Eletrônica, 100% no topo) ENADE 2008
• 9,2% concluintes em cursos com conceito máximo no último ENADE
24. EXPANSÃO DO ITA
EXPANSÃO DO ITA NÃO É (só)
• Graduação: do total de 600 alunos para 1.200
• Pós-graduação: de 1.200 alunos (MP, M, D) para 1.800
• Docentes: de 159 a 300
• Área acadêmica construída de 53.000m2 a 90.000m2
• H8-ABC, de 11.000 m2 a H8-DEF com 52.000m2
• Alojamento para PG e pesq/prof visitantes: 11.000m2
• Novas residências profs : 36.000m2
• Reforma de 19.000m2 (excluindo H8-ABC) : expansão
do Curso Profissional
25. EXPANSÃO DO ITA
EXPANSÃO É (principalmente)
• Repensar a educação em Engenharia
• GTEE: MIT, Harvard, e outros
• Modernizar a Graduação e fortalecer a Pós-Graduação
• Repensar o ITA
• CPE: CGEE
• Aeronáutica, Espaço, Defesa e fronteiras da engenharia
• Perfís do aluno, docente e formados (graduação e pós-graduação)
• Repensar as relações com a indústria e as ICT
• PQTEC: BNDES, FINEP, ABDI, CECOMPI, MIT
• Empresas, Universidades Centros nacionais e internacionais, e outras
• Centro de Inovação (Centro de Engenharia e Descobrimento)
• Repensar as relações além do MD, com MEC, MCTI e MDIC
• Repensar as relações com a educação tecnológica e profissional
• CNI, SENAI: Fraunhofer, MIT
26. Novos Cursos
• Exercício da Comissão de
Planejamento, a partir de
consultas aos stakeholders
• Possibilidades (PDI)
• Engenharia de Sistemas
• Engenharia de Materiais e
Nanotecnologia
• Engenharia de Segurança
(“Homeland Security”)
• tica ou
Robótica
• Engenharia de Logística e
Produção
• Engenharia Física
• Bioengenharia
29. Centro de Inovação
• Um hub de infraestruturas de P&D e de iniciativas capazes
de dar suporte a uma agenda de pesquisa de longo entre
universidades, empresas e institutos
• Prover meios de investigar necessidades e e oportunidades
de mercado, gerar ideias e novos conceitos
• Criar um portfólio de temas de pesquisa selecionados em
conjunto com as principais empresas brasileiras/institutos
que atuam nas áreas de aeronáutica, defesa e espaço e em
temas de fronteira para a engenharia nacional.
• Estimular os estudantes a se envolver em desafios de
engenharia e promover o desenvolvimento de lideranças e
de empreendedores e renovar o ensino de engenharia.
31. DESAFIOS:
•“GAP” TECNOLÓGICO
• RECURSOS HUMANOS
• RECURSOS FINANCEIROS
•SOLUÇÕES – EM GRANDE PARTE JÁ IDENTIFICADOS
•NÃO HÁ SOLUÇÃO MÁGICA – INVESTIMENTOS/CUSTEIO DE LONGO PRAZO
•EDUCAÇÃO EM ENGENHARIA E CIÊNCIAS EXATAS – NÃO SÓ “ESPAÇO”
•RH (como decretos 6.944/09; 7.311 e 7.312/10)
•FUNDOS
•CENTROS DE INOVAÇÃO E DESCOBRIMENTO
•PARCERIAS (NACIONAL E INTERNACIONAL)
•COMPETIÇÕES