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Qual foi o primeiro livro que leu? O
que recorda dele?
Não me lembro nada dele, nem sequer
do título.
Que livro o obrigaram a ler na esco-la
que achou insuportável?
Não é bonito dizer mal do trabalho
dos meus colegas de profissão, espe-cialmente
daqueles que já morre-ram
há muito tempo.
Que obra proibida leu às escondi-das?
Só digo se prometerem não contar a
ninguém.
Que livro gostaria de ter escrito?
Um bestseller internacional… o tipo
de livro que me permitiria dedicar-
-me à escrita a tempo inteiro.
Qual a obra que releu mais vezes?
“As 7 Cores de Oníris”. Foi o meu pri-meiro
livro e antes que ganhasse
coragem para o enviar para uma edi-tora
andei dois anos a relê-lo e a
melhorá-lo. Neste processo, alguns
capítulos terão sido lidos mais de 20
vezes.
Que livro nunca conseguiu acabar
de ler?
Uma vez tentei ler um livro de fan-tasia
em inglês e não consegui… o
meu inglês é fraco e estava sempre
a perder-me.
Qual foi o livro que leu mais depres-sa
e em quanto tempo?
Não sei responder, normalmente
quando leio um livro que me agarra
entro num universo paralelo onde o
tempo para. Mas uma coisa sei, quan-do
uma história mexe comigo (este-ja
a lê-la ou a escrevê-la) é difícil afas-tar-
me dela, não sossego enquanto
não chego ao fim.
Costuma ler todos os dias? Em que
local e em que horário?
Leio onde calha e quando tenho tem-po.
Mas com uma profissão em horá-rio
completo e só dispondo do pós-
-laboral para escrever e desenvolver
todas as actividades de suporte à
escrita, o tempo que resta para a lei-tura
de lazer acaba por ser reduzi-do.
Matava para escrever como que escri-tor?
Gosto de escrever como Rita Vilela,
tenho imenso prazer nisso… e, o que
é fabuloso, nem preciso de matar
ninguém.
Qual é o melhor título de um livro
que já leu?
O primeiro título que me ocorreu
quando li esta pergunta foi “Sei lá”,
porque não faço a mínima ideia da
resposta. Eleger o melhor é sempre
tão difícil e tão injusto… mas, para
não desperdiçar tão boa oportunida-de,
posso dizer que gosto bastante
destes títulos: “Os Descendentes de
Merlin”, “As 7 Cores de Oníris”, “O
Construtor de Futuros”, “O Tempo
da Princesa”, “A Vingança da Lua”
ou o “Curso de Coragem para Meni-nos
com Medo”.
De que romance alterava o final e
porquê?
Alterava de todos os que acabam
mal… Gosto de finais felizes!
Vai parar a uma ilha deserta e encon-tra
o pior livro imaginável. Como se
chama?
O pior livro imaginável seria uma
obra não ilustrada em grego ou man-darim.
Num local onde só temos um
livro por companhia, o pior cenário
seria não perceber nada do que está
lá escrito.
A bebida ideal para acompanhar uma
boa leitura?
Quem tem sede quando está mergu-lhado
num bom livro? Eu não. Mas
gosto de sumos de fruta acabados de
fazer, ligam bem com livros, filmes
e outras actividades lúdicas.
E e-books? Compra ou é fiel ao papel?
Para escrever já não dispenso o com-putador.
Para ler, continuo fiel ao
papel.
Em miúda sonhou ser igual a que
personagem literária?
Lembro-me que quando li “Os Cin-co”
queria ser a Zé, com a leitura de
“O Circo Galiano” desejei trabalhar
num circo... em cada livro entrava
na história dentro da pele de uma
das personagens e, se a história era
boa, apetecia-me continuar lá, no
meio da aventura. Foram tantas per-sonagens…
e ainda são!
De que livro tirava o seu epitáfio, e
porquê?
Escrever um epitáfio é como dar a
moral no fim da história… e uma his-tória
nunca tem uma só “moral”. Se
tivesse de escolher um livro para reti-rar
o meu epitáfio, usaria o “Livro
em branco”, prefiro que cada um tire
as suas próprias conclusões.
Quem escolhia para escrever a sua
biografia?
Se a minha vida desse uma boa his-tória
escrevia-a eu, não gostaria que
mais ninguém o fizesse.
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