2. Ricardo Barros
Graduação em Comunicação Visual – Faculdade da Cidade
●MBA TV Digital, Novas Mídias e Radiodifusão – UFF
●Gestão de Entretenimento – ESPM
●
Trabalhou nas emissoras Tv Globo, na Telemontecarlo em Roma
e RCN na Colômbia.
●
Dirigiu dezenas de obras institucionais, promocionais, publicitárias,
além de videoclipes, documentários, talk shows, telejornais,
especiais de carnaval, infanto-juvenil, shows musicais
e programas de variedades.
●
Dirigiu e roteirizou programas da série Retratos Brasileiros,
para o Canal Brasil.
●
No Multishow dirigiu a revista eletrônica Multishow em Revista.
●
Recebeu o prêmio ABERJE de melhor filme institucional regional de
comunicação externa com a Odebrecht, 2006.
●
Premiado no Condor de Ouro, 1º prêmio na publicidade da Colômbia 1996
e no mesmo ano, também teve peças publicitárias selecionadas pelo
Festival de New York.
●
Atualmente é gerente artístico da TV Brasil
e diretor do programa Arte do Artista.
●
4. CONTEÚDO
PROGRAMÁTICO
Visão geral da direção de programas
●Atribuições do diretor na cadeia produtiva
●Produtos ficcionais
●Produtos informativos
●Gêneros e formatos
●Processo criativo
●Briefing e conceituação
●Captação de imagens
●Plano de gravação
●Mapa de câmeras
●Equipamentos
●Sequências, cenas, tomadas e tipos de planos
●Simetria e linearidade
●Proporções de tela
●Eixo
●As novas tecnologias de produção da imagem e formatos
●Estruturas narrativas lineares e não-lineares.
●Noções de iluminação
●Noções de captação de som
●Noções de edição e finalização
●Inovação em audiovisual
●
11. TELEVISÃO
MUNDO REAL X FICÇÃO
Transmissão direta marca
profundamente a experiência do meio:
a TV nasce AO VIVO
12. CONSTRUÇÃO DO UNIVERSO FICTÍCIO
Referência ao mundo real
●Referência ao mundo mental
REALIDADE
●Conhecimento profundo da realidade
●
DOMÍNIO TÉCNICO das ferramenta
●Objetividade do
DISCURSO
●Domínio das regras narrativas/linguagens
●
13. PRODUTOS INFORMATIVOS
Conhecimento, atualidade e novidade
NOVIDADE
Objetivo:
SATISFAZER a curiosidade
e interesse do espectador
Documentários
●Reportagens
●Telejornais
●Entrevistas
●Talk shows
●Reality Shows
●
ESPECTADOR
15. GÊNERO:
GÊNERO
É a FORMA DO CONTEÚDO de expressão do discurso.
Os 10 gêneros de programas mais exibidos
na Tv aberta brasileira
Religioso: 13,55%
●Variedades: 10,45%
●Telejornal: 10,43%
●Musical: 8,48%
●Telecompra: 7,85%
●Série: 7,51%
●Filme: 5,21%
●Infantil: 5,09%
●Esportivo: 4,37%
●Desenho animado: 3,24%
●
Fonte: ANCINE, 2012
16. GÊNERO:
FORMATO
É o processo pelo qual passa o produto, desde sua
concepção até sua realização.
Trata-se do esquema que dá conta da estruturação
de um programa, constituído pela indicação de uma
sequência de atos que se organizam a partir de
determinados conteúdos, com vistas a obter a
REPRESENTAÇÃO DE CARÁTER UNITÁRIO
que caracteriza o programa televisual:
cenário, lugares, linha temática, regras, protagonistas,
modalidades de transmissão, finalidades, tom.
DUARTE, Elisabeth 2007
17. FORMATOS INFORMATIVOS
GÊNERO:
telejornal
Notícias de atualidade
●Arquitetura formal
●Formato estável
●Dividido em editorias
●Início com os Cinejornais
●Olhar à câmera, ceder palavra ao repórter
●
http://telejornalismo2.files.wordpress.com/2012/04/formatos-televisivos.pdf
18. FORMATOS INFORMATIVOS
GÊNERO:
documentário
Não é seriado
●Analisa um fato com profundidade
●Temática atemporal
●Classificações de temas: geográfico ou de viagem,
etnográfico, histórico, arte, ciência, natureza, biográfico,
tecnologia, de conflitos bélicos
●Classificações de tipos: educativo, informativo, estético,
experimental, científico, social, artístico, cultural e de
investigação
●
http://telejornalismo2.files.wordpress.com/2012/04/formatos-televisivos.pdf
20. FORMATOS INFORMATIVOS
GÊNERO:
entrevista
ENTREVISTA
Importância do improviso, gestos, certeza e incertezas
●Papel importante do entrevistador
●Diálogo como motor narrativo
●Normas: entrevistado-entrevistador
●Locais: estúdio, lugar relacionado com entrevistado,
●improvisado, local promocional
●
●
●
http://telejornalismo2.files.wordpress.com/2012/04/formatos-televisivos.pdf
21. FORMATOS INFORMATIVOS
GÊNERO:
info-show
Híbrido: entretenimento e informação
●Discurso jornalístico (infoentertainment)
●Espetacularização da realidade (teatralização, movimentos de câmera,
● sons, efeitos, etc.)
●Imagens de impacto
●Apresentadores showman
●Sensacionalismo
●Emotividade
●Coletivo para individual
●Desinteresse pelo que não é “presente”
●Uso de ferramentas da narrativa ficcional, entretenimento
●Banalização e redundância
●
http://telejornalismo2.files.wordpress.com/2012/04/formatos-televisivos.pdf
22. FORMATOS INFORMATIVOS
GÊNERO:
info-show
Tipos:
Híbrido entre docudrama, reportagem, revista,
reality show
●Jornalismo e docudrama de famosos
●Reportagem e entrevista com famosos
●Info-humor
●
http://telejornalismo2.files.wordpress.com/2012/04/formatos-televisivos.pdf
23. FORMATOS INFORMATIVOS
GÊNERO:
revista
REVISTA
Fórmula aberta, flexível
●Mix de gêneros, temáticas, assuntos
●Conteúdo: reportagens, quadros, entrevistas, musicais,
● sketches, temas variados, concursos, talk shows.
●Mosaico
●Duração diferenciada
●Conteúdo abundante e variado
●Interatividade, opinião
●Seções fixas
●Estúdio com vários sets ou cenários naturais
●Participação do público
●
http://telejornalismo2.files.wordpress.com/2012/04/formatos-televisivos.pdf
24. FORMATOS INFORMATIVOS
GÊNERO:
revista
REVISTA
Revista matinal:
●mulheres, idosos
(especial atenção para apresentador, temas)
●
Revista da tarde:
●família, sensacionalismo, fofoca
●
Revista noturna, late show:
ironia, audácia, atrevimento, provocativo, humor,
apresentador masculino, ritmo.
●
http://telejornalismo2.files.wordpress.com/2012/04/formatos-televisivos.pdf
26. DIREÇÃO DE PROGRAMAS
GÊNERO:
ENCANTAMENTO
É uma ARTE de ENCANTAMENTO
e persuasão voltada para despertar ou manter
o interesse da audiência de um modo particular
Requer:
●Imaginação
●Sensibilidade
●Envolvimento
●Comprometimento
●Imersão
●Preparo físico e emocional
27. DIREÇÃO DE PROGRAMAS
É uma atividade voltada para oferecer
ESPECTADOR
ao espectador
EXPERIÊNCIA
uma experiência sensorial,
SENSORIAL
buscando SATISFAZER suas expectativas
SATISFAZER
de informação e ou entretenimento.
28. O diretor
DIREÇÃO DE PROGRAMAS
LIDERA
o processo
Administra talentos e expertises
criativo
todas as fases da
SUPERVISIONA
cadeia produtiva
Assegura o cumprimento do cronograma
Assume a responsabilidade final pela
realização do produto
29. O diretor
DIREÇÃO DE PROGRAMAS
LIDERA
o processo
Administra talentos e expertises
criativo
todas as fases da
SUPERVISIONA
cadeia produtiva
Assegura o cumprimento do cronograma
Assume a responsabilidade final pela
realização do produto
30. O diretor
DIREÇÃO DE PROGRAMAS
PRÉ-PRODUÇÃO
Analisa e interpreta o ROTEIRO adequando à realização
Coordena o andamento de PESQUISAS
Requisita o equipamento e necessidades TÉCNICAS
Definição do casting e narradores
Marcação de cenas através de storyboard para ajudar a visualização das cenas
Aprova o planejamento de gravações e a logística
Participa da elaboração do CRONOGRAMA de produção
Define todos os aspectos
FORMAIS:
Locações, cenários, objetos, iluminação, figurinos,
maquiagem, arte e videografismo
31. O diretor
DIREÇÃO DE PROGRAMAS
PRODUÇÃO
Estabelece o
RITMO
Organiza e comanda o
Orienta a
EQUIPE
da narrativa
SET
técnica
Dirige o cast
ILUMINAÇÃO
Aprova a
e MICROFONAGEM
Dirige a gravação de offs
Define o posicionamento e movimento
das câmeras e ENQUADRAMENTOS
Solicita e supervisiona a confecção de artes, animações ou computação gráfica
32. O diretor
DIREÇÃO DE PROGRAMAS
PÓS-PRODUÇÃO
Supervisiona a EDIÇÃO , o tratamento das imagens
e a correção de cores
Define os créditos, tipos e tamanhos de fontes,
EFEITOS
Supervisiona a confecção de TRILHAS sonoras
Supervisiona a sonorização e mixagem
gráficos e visuais
33. O diretor
DIREÇÃO DE PROGRAMAS
CUIDADOS CONSTANTES
MONITORAMENTO
dos fluxos de produção
Execução de relatórios de gravação, continuidade, mídias, fichas técnicas A/V
Relacionamento com as equipes
FEEDBACK
AUTOAVALIAÇÃO
34. DIREÇÃO oferecer uma
como DE PROGRAMAS
EXPERIÊNCIA melhor
Leve sua CRIATIVIDADE a sério!!!
CRIATIVIDADE
Use-a para fortalecer o projeto.
DUVIDE
DUVIDE
Quanto
das suas ideias. Pense e repense.
MENOS CERTEZAS
MENOS CERTEZAS
melhor!
35. criativo
DIREÇÃO DE PROGRAMAS
PROCESSO
Uma busca constante de
SOLUÇÕES
Muita pesquisa de REFERÊNCIAS estéticas
e linguagens: livros, internet, dvds
Tente
CONHECER
o que está sendo produzido
Prátique alguma atividade relacionada as artes
ou diversão
38. BRIEFING
DIREÇÃO DE PROGRAMAS
Entendendo
O PRODUTO
Contextualização
Levantamento de dados, informações, fatos,
pesquisa, conversas com todos os envolvidos
Objetivos de comunicação, informar ou persuadir
Benefícios racionais e emocionais
público-alvo
O que o motiva? O que o inspira?
Com o que ele se importa?
O que queremos que ele pense?
39. sinopse
DIREÇÃO DE PROGRAMAS
Qual é a
MENSAGEM?
Conteúdo
Principais características, Valores, Atributos
Temas, Formato
Horário da transmissão
Concorrência
40. conceituação
DIREÇÃO DE PROGRAMAS
Decupagem
ARTÍSTICA do roteiro.
Levantamento de todas as informações
que possibilitem a criação de uma UNIDADE
estética através da época, estilo, cores, locações,
casting, cenografia, locações, vídeo-grafismo,
iluminação, fotografia, direção de arte, figurino,
maquiagem, edição, trilhas, sonorização.
41. conceituação
DIREÇÃO DE PROGRAMAS
Decupagem
TÉCNICA
do roteiro.
É o levantamento das necessidades técnicas
e equipamentos de
Iluminação, maquinaria, elétrica, efeitos especiais
É a divisão das cenas em planos,
indicações de movimentos de lente
ou câmera, descrição da ação e dos áudios,
Offs, sonoras, trilhas e ruídos.
42. STORYBOARD
DIREÇÃO DE PROGRAMAS
É uma REFERÊNCIA visual,
feita através de desenhos, para facilitar a
VISUALIZAÇÃO DAS CENAS
a serem gravadas.