D. Carlos I foi um rei português que se destacou como cientista, estudando a vida marinha, e como agricultor e artista, pintando paisagens. Foi assassinado em 1908 em circunstâncias ainda não totalmente esclarecidas.
1. A vida
de D.
Carlos
Agrupamento de Escolasde V.N.P.
Escola EB 2,3 AquilinoRibeiro
Disciplina: H.G.P.Ano letivo: 2012/2013
Trabalho
Realizado por:
Beatriz
Rochinha nº2
6ºA
Ema Afonso
nº6 6ºA
Leonor Frias
nº14 6ºA
2. Introdução
• Foi nos proposto, pela professora,
fazer um trabalho sobre a vida do rei
D. Carlos, pois ele foi um grande
cientista que estudou a vida no fundo
do mar.
• Neste trabalho, pretendemos dar a
conhecer aos nossos colegas, a vida de
D. Carlos I de Portugal.
• Temos como objetivo, estudar o
assassinato deste rei, as suas
descobertas científicas, as suas
profissões, e as suas conquistas.
3. Vida de D.
Carlos
Do penúltimo rei de Portugal, a
historiografia faz ressaltar, o seu trágico
assassinato, prenunciador da mudança de
regime.
D. Carlos I (1863-1908), filho de D. Luís e
Maria de Sabóia, começou a reinar em
1889, numa época de grandes convulsões
sociais.
Por toda a Europa a Monarquia cedia lugar
à República. Paris era o centro do mundo e,
em Portugal, a prosa de Antero de Quental
e Eça de Queirós derrubavam os heróis de
Oliveira Martins.
5. Continuação
No campo da oceanografia foi
pioneiro, deixando-nos uma obra vasta
e de valor incalculável, sobre a fauna
marinha da costa portuguesa.
Após a perda do Brasil, lançando o país
na busca de um lugar condigno no
mundo, foi neste ambiente que nasceu e
cresceu D. Carlos, que herda uma forte
sensibilidade estética e cultura do seu
avô, Fernando de Saxe- Coburgo-
Gotha. Com a coroa, D. Carlos, recebeu
uma pesada herança, devido aos "erros
que de longe vêm", como ele próprio
escreveu.
6. • Em 1890 enfrenta o Ultimato inglês,
a propósito do Mapa cor-de-rosa,
pretensões que esbarravam com o
imperialismo britânico.
Rei D.
Carlos
Mapa Cor-de-
Rosa
7. O Grande Cientista,
lavrador e pintor
• D. Carlos era um apreciador das tecnologias.
• Instalou luz elétrica no Palácio das Necessidades e fez
planos para a eletrificação das ruas de Lisboa. Embora
fossem medidas sensatas, contribuíram para a sua
impopularidade, visto que o povo as encarou como
extravagâncias desnecessárias.
• Foi ainda um amante da fotografia e autor do espólio
fotográfico da Família Real. Pintor de talento, com
preferências por aguarelas de pássaros que assinava
simplesmente como "Carlos Fernando".
• Outra das suas paixões foi a ornitologia. Recebeu
prémios em vários certames internacionais e realizou
ensaios notáveis na área de cerâmica.
9. O Cientista
• Alguns trabalhos oceanográficos realizados por
D. Carlos, ou por ele patrocinados, foram
pioneiros na oceanografia mundial. Honrando
esta faceta do monarca, a Armada Portuguesa
opera atualmente um navio oceanográfico com o
nome de D. Carlos.
• Para além da ornitologia, era um apaixonado
pela oceanografia, tendo adquirido um iate, o
Amélia, especificamente para se dedicar a
campanhas oceanográficas. Estabeleceu uma
profunda amizade com Alberto I, Príncipe do
Mónaco, igualmente um apaixonado pela
oceanografia e as coisas do mar. Desta relação
nasceu o Aquário Vasco da Gama, que pretendia
em Portugal desempenhar papel semelhante ao
Museu Oceanográfico do Mónaco.
10. O Agricultor
• D. Carlos foi também um excelente
agricultor, tendo tornado rentáveis as
seculares propriedades da Casa de Bragança,
(património familiar destinado a morgadio
dos herdeiros da Coroa), produzindo vinho,
azeite, cortiça, entre outros produtos, tendo,
também, organizado uma excelente
ganadaria e incentivado a preservação dos
prestigiados cavalos de Alter.
11. Conclusão
• Com este trabalho, podemos concluir que D.
Carlos foi:
• Um grande cientista, pois estudou o
fundo do mar;
• Um artista, uma vez que também se
dedicou à pintura, ficando famoso pelos
seus quadros;
• Um agricultor, porque deu importância
á cultura de alguns produtos agrícolas;
• Um inovador arrojado e amante de
novas tecnologias, ao eletrificar Lisboa.
