A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
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1. PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE
ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO E
POLÍTICAS EDUCACIONAIS
DIVISÃO DE TECNOLOGIA EDUCACIONALDITEC
CURSO:
AVA NO CONTEXTO DA APRENDIZAGEM E
AVALIAÇÃO
Proposta de Oficina para trabalhar com
professores
2.
3. Justificativa
O professor é o ator central do processo de inserção das
tecnologias na escola, disse o professor Gilberto Lacerda, do
Departamento de Métodos e Técnicas da Faculdade de Educação
da Universidade de Brasília (UnB).
Essa nova sociedade é reflexo da revolução tecnológica, e,
as novas tecnologias favorecem uma nova forma de ensinoaprendizagem, sendo assim,
o professor tem de adquirir
competências necessárias para incorporar essas tecnologias,
porque as características básicas dessa futura sociedade está
pautada nas formas de trabalho informatizados desenvolvidos por
esses profissionais.
4. Foi realizada uma pesquisa com os professores da Escola
Municipal Major Aviador Y-Juca Pirama, no período matutino,
sobre o uso dos recursos tecnológicos na escola, na qual se
detectou através de gráficos obtidos vários pontos a serem
estudados, porém, o ponto culminante foi a falta de preparo dos
professores em usar as tecnologias como ferramenta pedagógica,
por este motivo percebeu-se a necessidade de oferecer uma
oficina a qual tivesse como objetivo maior mostrar, orientar e
esclarecer aos professores sobre os recursos que a web 2.0 ,e, o
quanto ela poderá ajudá-los nas atividades na sala de tecnologia
e ser útil no ensino e aprendizagem.
5. As proposições pedagógicas se ampliam, pois como Kenski (1998, p. 64)
alerta:
A tecnologia digital rompe com a narrativa contínua e sequencial das
imagens e textos escritos e se apresenta como um fenômeno
descontínuo. Sua temporalidade e espacialidade, expressas em
imagens e textos nas telas, estão diretamente relacionadas ao
momento de sua apresentação. Verticais, descontínuos, móveis e
imediatos, as imagens e os textos digitalizados a partir da conversão
das informações em bytes têm o seu próprio tempo, seu próprio
espaço fenomênico da exposição, Eles representam portanto um
outro tempo, um outro momento revolucionário, na maneira de
pensar e de compreender
6. Objetivos
Geral
Refletir sobre a web 2.0 e explorar o Google Drive para aplicação na prática
pedagógica.
Específico
Conceituar e refletir sobre a Web 2.0 para praticas pedagógicas aliada às novas
tecnologias;
Possibilitar a exploração da ferramenta Google Drive de acordo com a oficina;
Conteúdo
Todos os recursos do Google Drive
O que é o homem zappiens.
7. Metodologia
A oficina será ministrada aos professores regentes da Escola
Municipal Aviador Major Y-Juca Pirama, no dia 30 de novembro de
2013 às 7h30 horas na sala de informática da escola.
A carga horária da oficina para o participante será de 20
horas, sendo 4 horas de trabalhos na sala de informática, 6 horas
presencial, 10 horas de leitura e interação na ferramenta Drive
documentos, e, 6h de planejamento com o recurso da ferramenta
apresentada. Total de 20 h Será mostrado um vídeo Novas Tecnologias
com Pedro Demo, o qual será explicado o que é Web 2.o. Depois de
assistir ao vídeo abriremos uma discussão sobre o uso das tecnologias.
Logo após será exposto os benefícios do Google Drive e leremos a
entrevista de Marc Prensky para a Folha.com - sobre os nativos
digitais - e cada professor compartilhará seu comentário com os
demais colegas.
8. 7- Cronograma
DATA
ATIVIDADE
Novas Tecnologias com
30/10/2013
Pedro Demo - Conceito de
TEMPO ESTIMADO
07h30 às 09h30 horas
(intervalo 15 min)
Web 2.0;
Apresentação
da
10h às 10h30 horas
Ferramenta Google Drive
Abertura de gmail no
Google (para os que não
possuíam)
Atividade utilizando a
ferramenta
Avaliação da Oficina.
10h30 às 11h30 horas
9. 8.
Perspectivas de resultados
Espera-se que os professores compreendam o uso da ferramenta e
entendam que ela os ajudará, e muito, em suas atividades diárias, e,
com certeza que tenham uma nova visão de aula na sala de tecnologia.
Como esclarece Almeida (in Valente 1996,p.162)
O ensino através do uso de computadores pode se realizar
diferentes
abordagens que se situam e oscilam entre dois
grandes polos ... Num dos polos, tem-se o controle do ensino
pelo computador, o qual é previamente programado através
de um software, denominado instrução auxiliada por
computador, que transmite informações ao aluno ou verifica
o volume de conhecimentos adquiridos sobre determinado
assunto. A abordagem adotada neste caso baseia-se em
teorias
educacionais
comportamentalistas,
onde
o
computador funciona como uma máquina de ensinar
otimizada. O professor torna-se um mero espectador do
processo da exploração do software pelo aluno. No outro
polo, o controle do processo é do aluno que utiliza
determinado software para ensinar o computador a resolver
um problema ou executar uma sequência de ações ... para
produzir certos resultados ou efeitos ...Aqui a abordagem é a
resolução de problemas e a construção de conhecimentos
10. Hoje, o maior problema são as diferenças que há entre as
necessidades dos nativos digitais (alunos) e as decisões
educativas
tomadas
pelos
imigrantes
digitais
(professores). Muitos têm dificuldades em lidar com tanta
tecnologia, enquanto seus alunos já estão bem na frente,
por esse motivo há a necessidade de dominar um pouco
mais as tecnologias dentro de suas aulas.
11. Segundo Prensky (2001a) é pouco provável que os nativos digitais
voltem atrás, porque os seus cérebros estão diferentes. Acreditar
neste retrocesso vai contra o que se sabe sobre a chamada “cultural
migration” que revela que as crianças nascidas numa nova cultura
aprendem o novo idioma facilmente e resistem fortemente a usar o
antigo . É pois, urgente, enfrentar esta questão e ter em
consideração, tanto metodologias, como conteúdos. Mudar as
metodologias em primeiro lugar e aprender a comunicar na
linguagem e estilo dos nativos digitais, sem nunca deixar de lado o
que é importante, como diz Prensky (2001a), pois primeiro está a
pedagogia e depois a tecnologia.
12. Piscitelli (2009), no seu livro “ Nativos digitales. Dieta cognitiva,
inteligência colectiva y arquitecturas de la participación”, retoma os
conceitos de Prensky para uma chamada de atenção sobre o fato
de nos encontrarmos frente a uma situação paradoxal, em que os
professores são preponderantemente imigrantes digitais (da era
pré-digital), mas estão a tentar ensinar a uma população que fala
uma linguagem totalmente diferente, incompreensível para eles.
Isto cria uma rejeição por parte dos nativos digitais quando se lhes
pretende ensinar com metodologias passadas. O que fica
expresso nesta obra é que não há dois mundos: o digital e o
analógico. Estas são as novas maneiras de participação, são os
novos formatos, são os mundos em que vivemos colonos, nativos,
imigrantes e excluídos.
13. Referências
CORRÊA, Maíra Baumgarten. Tecnologia. In: CATTANI, Antonio David (org.). Trabalho e tecnologia:
dicionário crítico. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2002.
DEMO, Pedro. Educação Hoje: “novas” tecnologias, pressões e oportunidades. São Paulo: Atlas S.A, 2009.
DEMO, Pedro. Novas tecnologias na web 2.0. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=vv3gQfrc1B8> acesso: 30/11/2013
MORAN, José Manuel; MASETTO, Marcos T.; BEHRENS, Marilda Aparecida. Novas tecnologias e mediação
pedagógica. Campinas, SP: Papirus. 2000. - (Coleção Papirus Educação).
MORAN, José Manuel: Nós da educação: https://www.youtube.com/watch?v=G1_g-N4sDuA
Moran, Edgar: Sete saberes e pilares da educação:
https://www.youtube.com/watch?v=5oNicDmqRu0
TV Estadão: Nogueira, Nilbo. Quais são os desafios para aliar tecnologia à educação?
https://www.youtube.com/watch?v=rCCfKaifsjg