1. AIDS E OUTRAS DOENÇAS SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS.
Conteúdo:
1. Lista de famosos mortos pela AIDS.
2. AIDS na pornografia e vida real, pode acontecer com você.
3. O preservativo e uma falsa proteção contra a Aids.
4. Outras doenças que podem ser transmitidas pela saliva e
sexualmente.
1. Lista de famosos mortos pela AIDS.
Lauro Corona 20 de julho de 1989, devido a nunca ter aparecido com
namoradas e ser muito próximo de Cazuza, há comentários na internet de
que os dois eram parceiros sexuais.
Cazuza, 7 de julho de 1990, depravado e usuário de drogas.
Freddie Mercury, 24 de novembro de 1991, homossexual
“Posso comprar tudo no mundo, menos uma relação amorosa estável”.
1
2. Herbert de Souza, o Betinho, este sim vitima da AIDS, por transfusão de
sangue contaminado, pois necessitava de transfusões pois era hemofílico.
9 de agosto de 1997.
Renato Russo, homossexual, 11 de outubro de 1996.
Wagner Bello, 12 de agosto de 1994, era casado com a atriz Valeria
Sândalo, de quem se separou no ano de sua morte, mas conforme esta
mensagem pode ter contraído o vírus por infidelidade conjugal
http://autofobia.blogspot.com/2011/02/castelo-ra-tim-bum-
fail.html
Sandra Bréa, 4 de maio de 2000, atriz de filmes pornográficos e outros
unida maritalmente por 3 vezes, acredita ter contraído o vírus em um
acidente em 1991 onde necessitou de transfusão.
2
3. Thales Pan Chacon, 2 de outubro de 1997.
Caio F. Caio, 25 de fevereiro de 1996.
Henfil, 4 de janeiro de 1998, irmão do sociólogo Betinho, foi vitima por
uma transfusão de sangue, por ser também hemofílico.
Claudia Magno, 6 de janeiro de 1994, contraiu o vírus de seu namorado
Marcelo Ibrahim.
Marcelo Ibrahim, 3 de julho de 1986, contraiu o vírus ao usar agulha não
descartável para a aplicação de anabolizante.
3
4. AIDS e a turminha da pornografia
Mason Flynt 1/4/2002
Brett Ford 12/25/2001
Chuck Holmes 9/9/2000
Lisa Melendez 9/1999
4
5. Sparky O'Toole 8/1999
Wolfgang Praegert AKA Rydar Hanson 10/89 (Ventura, CA)
Scott O'Hara 2/18/98
Kurt Houston 8/23/97
Bob Shane 7/1/97
Chet Thomas 3/23/97
5
6. Richard Locke 9/25/96
Steve Kennedy 1995
Eric Stone 12/24/96
Brad Braverman 1/10/96
Ben Barker 9/28/95
Lon Flexx 9/15/95
6
7. Pierce Daniels 7/8/95
Jon King 3/8/95
Chris Burns 2/26/95
Jason Steele 2/25/95
Kip Tyler 1995
Melchor Diaz 1995
7
8. Joe Simmons 10/2/95
Glenn Steers 9/17/94
Jeff Lawrence 7/31/94
Brad Peters 5/31/94
Craig Markle 1994
Morelle DeKeigh 1994
transexual
8
9. Scott Taylor 12/22/94
Zeff Ryan 1/94
Clint Lockner 6/17/93
Luc Colton 5/18/93
Lei Lani - travesti 1993
Lisa de Leeuw 11/11/93
Tyler Regan 10/93
Paul Pellettieri 10/93
Scott Bond 10/29/93
9
10. Keith Ardent 9/9/92
Jake Corbin 9/27/92
Al Parker 8/17/92
Glenn Dime 8/12/92
Roy Garret 4/3/92
Tim Kramer 4/15/92
Lucky Luc 3/2/92
Chris Williams 9/11/91
Darryl Weld 7/24/91
Lee Ryder era parceiro de Rod Phillips 7/10/91
10
11. Rod Phillips 24 de maio de 1993
Chris Rage 4/24/91
Frank Vickers 2/24/91
Bill Harrison 10/18/91
Nick Elliot 9/2/90
Steve Kreig 9/13/90
Tony Bravo 7/25/90
Chris Ladd 11/14/90
11
12. Johnny Dawes 7/25/89
Luke 6/20/89
Marc Stevens 1989
Ryder Hansen 10/18/89
John Holmes 3/13/88
Jim Moore 11-28-88
Casey Donovan 8/10/87
12
13. J.W. King 12/5/86
Joey Yale 1984-85
Wade Nichols 01/28/85
Jeremy Brent 1980s
Marco Vassi Unknown
Lance Early 1990s
Ken Diamond Unknown
Arthur Bressan 28 de julho de 1987
Ed Dinakos 6 de julho de 1994
13
14. Jim Thompson Unknown
Jesse Koehler Unknown
Rydar Hanson 18 de outubro de 1989
Val Martin 17 de julho de 1989
Dave Connors 1985
Steve Taylor 2007
Mike Davis 19 de janeiro de 1986
Eric Stryker 19 de fevereiro de 1988
Lee Richards Unknown
Jaap Penrat Unknown
Nick Rogers Unknown
14
15. Steve Loignon Unknown
Thom Katt Unknown
Glenn Steers morto em 17 de setembro de 1994
Jake Corbin morto em 27 de setembro de 1992
Jeremy Scott morto em 28 de maio de 1994
Roy Garrett morto em 3 de abril de 1992
Tex Anthony morto em 1997
David Rockmore morto em 1990
15
16. Joe Stefano morto 21 de novembro de 1994
Tony Perkins morto 12 de dezembro de 1992
2. AIDS na pornografia e vida real, pode acontecer com você.
por Luiz Jr.
| Sexo
Sexo sem camisinha em filmes pornográficos é seguro? Afinal, todos os atores fazem testes de HIV periodicamente… (Falarei também das
falhas da camisinha)
Saiba qual é a brecha no teste de HIV que contaminou atrizes pornôs é até hoje é largamente ignorada no Brasil e mesmo para
relacionamentos heterossexuais fixos (sem promiscuidade), expondo todos ao risco. Incluindo você (seja pornstar ou não).
Porn Valley
O Porn Valley é o carinhoso apelido para San Fernando Valley, que fica do outro lado de Hollywood, em Los Angeles. O motivo do nome é
que 90% dos filmes pornograficos americanos são produzidos ou editados no Porn Valley. Para decolar na carreira, atrizes de todo o mundo
acabam se instalando nas redondezas.
Essa concentração geográfica contribuiu muito para a explosão da indústria. Na década de 70, quem filmava filme pornô estava sujeito a riscos
de ser processado por distribuição de material obsceno. Tudo era muito underground.
16
17. O lugar da putaria
Apesar dos custos de transação existentes, o que a cena “todo mundo conhece todo mundo” do Porn Valley trouxe de bom foi uma eficiente
rede de proteção contra o HIV. Ou quase isso.
Estupradores e AIDS
Com a exposição que o trabalho gera, a chance de atrair fãs sinistros, psicopatas e sequestradores aumenta consideravelmente. O Boteco
Sujo conta como a Pamela Butt quase foi sequestrada duas vezes, mas escapou.
A atriz pornô americana Sharon Mitchell não teve a mesma sorte.
Morta em 6 de fevereiro de 2012
Em uma carreira que conta mais de dois mil títulos na filmografia, abuso de heroína e diferentes DSTs, em 1996 um fã psicopata a seguiu,
esmurrou seu nariz e a golpeou repetidamente na cabeça para deixá-la inconsciente e a estuprar. Ela apenas não morreu por conseguir
rastejar até a porta, onde deixava seus halteres. Mesmo com o nariz quebrado em cinco partes, Sharon conseguiu revidar aos ataques do
estuprador com alguns quilos de ferro.
A experiência foi traumática. Sharon Mitchell largou o mundo do pornô e foi atrás de um Ph.D. em sexologia pelo Instituto de Estudos
Avançados de Sexologia Humana. E hoje é a fundadora da AIM Healthcare – Adult Industry Medical Healthcare Foundation, uma organização
sem fins lucrativos fundada para cuidar das necessidades físicas e emocionais dos profissionais do sexo através de testes de AIDS e
programas de aconselhamento e terapia. “Este instituto não existe mais”, ver
http://en.wikipedia.org/wiki/Adult_Industry_Medical_Health_Care_Foundation devido aos inúmeros processos, recebidos pelas informações de
contaminações de atores e atrizes, feitos pelas produtoras de filmes.
17
18. Darren James | Crédito: LA Times Morto em 9 de julho de 2011
http://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=darren%20james%20death&source=web&cd=3&ved=0CDgQFjAC&url=http%3A%2F%2Fen.wikipedia
.org%2Fwiki%2FDarren_James&ei=0SWUT7K3BcjOsgbV6r2SBA&usg=AFQjCNHq0nkZchhboWoLPBbs26Wl6zR1sQ
O ator Darren James veio pro Brasil filmar pornô. Voltou para os EUA, fez testes que deram negativos e continuou filmando com outras atrizes.
Em testes futuros, o resultado foi positivo. Surpresa: os sinais do HIV podem demorar algumas semanas para aparecer no sangue. Na
verdade o vírus pode levar ate 3 meses para incubar-se. http://www.aids.gov.br/pagina/sintomas-e-fases-da-aids
É o que nosso querido Dr. Health explica com o conceito de “janela imunológica” nos comentários de seu texto inaugural:
“Trata-se do tempo que o organismo leva para formar anticorpos contra o vírus na vigência da primeira infecção. Ou seja, você transou sem
proteção, acha que foi contaminado e fez o exame logo depois, digamos, dois dias. Este exame pode dar negativo mesmo se você tiver sido
infectado, pois seu organismo necessita pelo menos um mês para produzir anticorpos em quantidade suficiente para o exame “positivar”. Esta
é a chamada janela imunológica, e dura mais ou menos um mês. Em resumo: um exame HIV negativo indica que até o mês anterior, você não
se contaminou!”
Pois é: o sistema de testes é intrinsecamente falho, a não ser que cada participante da indústria de pornografica fique sem transar (tanto
diante como fora das câmeras) sem camisinha durante algumas semanas para cada filmagem e novo teste. O tempo varia conforme o caso e o
método usado para o teste. De todo modo, quem acompanha o ritmo de atores em alta demanda sabe que é muito comum que mais de uma
relação é feita por dia. Era o caso de Darren James.
18
19. HIV: Who did you fuck? O gráfico está incompleto pois após sua divulgação outras atrizes também foram diagnosticadas soropositivas |
Crédito: LA Times
De onde veio exatamente o bichinho? Ninguém sabe ao certo. Enquanto o que se alega nos EUA é que Darren James tenha contraído o HIV
de Bianca Biaggi, a imprensa brasileira insinua que o ator tenha tido relações com travestis.
Bianca Biaggi, contaminada e desaparecida da imprensa, sabe-se que tratava de tuberculose
causado pelo HIV.
O caso deu um bafafá danado e no fim da história a possível epidemia foi controlada: quatro profissionais, incluindo Derren, foram localizados
pela AIM. Uma das vítimas contaminadas era a novata canadense Lara Roxx, que se contaminou ao fazer cenas com Derren e Mark Anthony
que esperava apenas filmar por curto período em Los Angeles para retornar ao Canadá. Seu primeiro parceiro foi Derren James no filme Split
That Booty 2 e foi nesse filme que ela condenou sua própria vida. As outras atrizes que também foram contaminadas são Miss Arroyo e
Jessica Dee.
19
21. Miss Arroyo, viva ate não se sabe quando.
Jessica Dee, morta em 26 de marco de 2012
21
22. Mark Anthony, que junto com Derren transmitiram AIDS a iniciante e demente atora Lara Roxx, que recebeu
deles uma dupla penetração anal. Esta ainda vivo. Muitas moças dirão, liindo, mas como diz, quem vê cara,
não vê AIDS.
A fragilidade do controle baseado em testes de HIV está relacionada à janela imunológica e até mesmo a fraudes. Rolava uma história em que
em Budapeste, capital do pornô europeu, tinha um soropositivo usando o teste de seu irmão gêmeo e fazendo de tudo para infectar o maior
número de pessoas da indústria.
É por essas e outras que alguns produtores de filmes heteros para a vivid e gays, como Chi Chi Larue, insistem no uso da camisinha e não
confiam nos testes.
Minha opnião
O que me impressiona dessa história toda é como o sistema não está projetado para esclarecer essa brecha, pois e bom lembrar, que o lucro
na industria farmacêutica e acordos políticos para caixas 2 e mais interessante do que dizer toda a verdade em relação a AIDS e outras
doenças transmissíveis pela vida promiscua.
O teste do Darren James – e de todos os atores de filme pornô que ignoram a janela imunológica – é uma grande ilusão de segurança.
Oi, autoridades de políticas públicas e saúde! Cadê o alerta obrigatório sobre a janela imunológica?
Explico o que quero dizer: doei sangue anos atrás e lembro que antes de espetarem qualquer agulha, me perguntaram se eu tinha tido relação
sexual anos atrás e se usei drogas.
Descobri mais tarde que essas perguntas eram parte de um procedimento padrão regulado pela ANVISA (Resolução 153 de 2004 que, entre
outras coisas, define “Situações de Risco Acrescido”). Se existe algo regulado nesse nível de detalhes, por que não exigir também uma
orientação clara sobre a possibilidade do teste não cobrir a janela imunológica?
Acho que isso é importante pois quem vai até um médico pedindo um exame de HIV, igual quem pede duzentos gramas de mortadela na
padaria, geralmente tem alguma história cabeluda escondida, mas disfarça com cara de paisagem:
• As meninhas que vão a festas regadas a álcool, se entopem de álcool e depois comportam-se como cadelas no cio, pegando qualquer um
que aparece pela frente, muitas vezes sendo “vitimas” de estupro, que devido a estados de insanidades no momento, são alvo fácil de abuso,
por parte de qualquer um.
• É aquela menina que durante anos só transou com camisinha, mas ontem o preservativo rompeu.
• É o gay que, para se soltar mais, acabou exagerando no álcool e talvez e se enroscou com penetração no dark room (quarto escuro) de uma
balada, mas ele não lembra direito do que ocorreu.
• É o casal consciente que resolveu se dedicar a um relacionamento monogâmico e que combinou de fazer o teste antes de começar a transar
sem camisinha.
• É aventureiro transando no meio da antiga Iugoslávia sem proteção…
E outras infinitas possibilidades, que eu não preciso listar aqui.
O elemento comum é que quem vive apertos desse tipo vai correndo fazer o exame, sem saber todos os detalhes da janela imunológica.
Principalmente quando a história é comprometedora, o paciente não sai explicando para o médico o motivo de querer o exame – reduzindo
ainda mais suas chances de saber que o resultado negativo pode estar comprometido.
22
23. O momento da verdade
Quando alguém faz o exame, geralmente não recebe qualquer orientação nesse sentido.
No entanto, se o sistema assume que é o paciente quem tem a responsabilidade de espontaneamente dar detalhes dos motivos pelos quais
quer o exame, ou se supõe que basta entregar um folheto explicativo no dia da coleta, eu desconfio que esse sistema não é confiável o
suficiente. Na minha experiência, eu senti falta de profissionais mais proativos em esclarecer que pode ser que dois testes sejam necessários,
ou aguardar alguns dias a mais antes de realizar o exame.
Imagine o potencial da merda em acreditar no teste como base para poder transar sem proteção sem levar a janela imunológica em conta…
Aconteceu no mundo do porn e continua acontecendo fora, colocando todos que fazem sexo de forma errada em risco. Como poderíamos
aperfeiçoar a conscientização pública?
3. O preservativo e uma falsa proteção contra a Aids.
FALHAS DO
PRESERVATIVO
O ESPECIALISTA EM DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
"RICHARDE SMITHT" (SEATLE, EUA), COM MAIS DE 20 ANOS DE
EXPERIÊNCIA, ESTUDOU TODO O PROCESSO DE DISTRIBUIÇÃO
DOS PRESERVATIVOS, CONSTATOU QUE:
O VÍRUS DA AIDS É 450 VEZES MENOR QUE O ESPERMATOZÓIDE (A CABEÇA DO
ESPERMATOZÓIDE QUE MEDE 3 MILÉSIMOS DE MILÍMETROS É 30 VEZES MAIOR
QUE O HIV, CUJO DIÂMETRO É 0,PRIMEIRO MILÉSIMO DE MILÍMETROS);
OS "POROS" DO LÁTEX DO PRESERVATIVO É DE 50 A 500 VEZES MAIOR QUE O
TAMANHO DO VÍRUS; AS MUNDANÇAS DE TEMPERATURA NO TRANSPORTE,
ARMAZENAMENTO E A DISTRIBUIÇÃO ALTERAVAM A RESISTÊNCIA DO
PRESERVATIVO FAZENDO COM QUE SE ROMPEM MAIS FACILMENTE.
23
24. 1 EM CADA 10 ESPOSAS DE PORTADORES DE HIV QUE INFORMARAM USAR
HABITUALMENTE O PRESERVATIVO, FICARAM INFECTADAS
VIDAS ARRANCADAS
COMO FOLHAS DE UM LIVRO 
NÃO HÀ SOULUÇÃO INDOLOR...
VOCÊ TINHA UMA BOA OPÇÃO ANTES DE FAZER SEXO, AGORA TODAS
AS SUAS OPCÕES CARREGAM CONSENQUÊNCIAS POR TODA A SUA
VIDA.NÃO HÁ UM MODO FÁCIL DE SE LIVRAR DE UMA GRAVIDEZ
NÃO PLANEJADA.
(PAM STENZEL, PSICÓLOGA)
O ABORTO É CRIME PREVISTO NO ARTIGO 124 E 125 DO CÓDIGO PENAL
BRASILEIRO E PREVÊ PENAS DE DETENÇÃO E RECLUSÃO DE 1 A 10 ANOS!
SEGUNDO O ESTUDO DE DAVID REARDON (EUA-1994) MOSTRA QUE AS
MULHERES QUE ABORTAM TÊM UM AGRUPAMENTO DE SISTEMAS
PSICOLÓGICOS QUE OCORREM COM MUITO MAIS FREQÜÊNCIA DO QUE ENTRE
AS MULHERES QUE NÃO ABORTAM.
OS SINTOMAS MOSTRADOS PELO ESTUDO SÃO:
24
25. PODERIA SER DIFERENTE
OITO ENTRE DEZ ADOLESCENTES QUE ENGRAVIDARAM E CRIARAM
SEU FILHO, VIVERAM ABAIXO DA LINHA DA PROBREZA POR PELO
MENOS 10 ANOS?
NOVE ENTRE DEZ MÃES-ADOLESCENTES, NUNCA SE FORMARÃO OU
CURSARÃO UMA FACULDADE?
RAPAZES QUE SE TORNARAM PAIS TÊM NOS PRÓXIMOS 18 ANOS, R$
50.000.00 RETIRADOS DO SEU SALÁRIO, NO MÍNIMO, E SE INCORRER
EM DÍVIDA,ESTÃO PASSÍVEIS DA PENA DE PRISÃO.
A PORCENTAGEM DE MÃES SOLTEIRAS SUBIU DE 9 PARA 32%.
NOS EUA, A TAXA DE GRAVIDEZ DE ADOLESCENTES SUBIU DE 30
PARA 110 MIL ANUALMENTE, E NO BRASIL NÃO É DIFERENTE...
O GOVERNO DOS EUA, MUDOU O FOCO E LANÇOU O PROGRAMA "QUEM
AMA ESPERA", COM DOAÇÃO DE 500 MILHÕES DE DOLÁRES E 5 ANOS DE
DURAÇÃO.
"ABSTINÊNCIA NÃO SOMENTE QUE DIZER NÃO, IMPLICA EM DIZER
SIM A UM FUTURO MAIS SAUDÁVEL E FELIZ. ELA É 100% SEGURA,100%
DO TEMPO".
(TREXO DA MENSAGEM DO PRESIDENTE BUSH AOS PARTICIPANTES DO ENCONTRO
INTERNACIONAL SOBRE ABSTINÊNCIA EM MIAMI, 26 Á 28 DE JULHO DE 2001)
"NOS EUA, FORAM EXPULÇADAS DA INTERNET, REFERÊNCIAS AO USO
DE CAMISINHA PARA PREVINIR A AIDS E MATERIAIS DIDÁTICOS DE
APOIO ÁS AULAS DE EDUCAÇÃO SEXUAL."
(ÉPOCA, ED. 267 - 30/06/2003)
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE
(OMS)
A MELHOR PREVENÇÃO DA AIDS É ENTÃO AQUELA DE CONVIDAR A
PESSOAS A VIVER SUA SEXUALIDADE HUMANAMENTE, NA
PLENITUDE DA UNIÃO CONJUGAL EXCLUSIVA E DEFINITIVA,
SEGUNDO A VOCAÇÃO RECEBIDA DE DEUS E PLASMADA NO
SACRAMENTO DO MATRIMÔNIO DA INGREJA CATÓLICA. DE FATO,
ESTE É O CONTEÚDO PRECISO DA RESOLUÇÃO DO CONSELHO
EXECUTIVO DA OMS DE 29 DE JANEIRO DE 1992, QUE AFIRMA:
"A OMS QUER QUE SE SAIBA QUE SOMENTE A ABSTINÊNCIA SEXUAL OU A
25
26. MÚTUA FIDELIDADE ELIMINAM O RISCO DE DST".
EM SEU PARÁGRAFO 17, ESTABELECE CLARAMENTE QUE:
"É POSSIVEL REDUZIR O RISCO DA INFECÇÃO UTILIZANDO REGULARMENTE
E CORRETAMENTE OS PRESERVATIVOS, PORÉM SE ADVERTE QUE SOMENTE A
ABSTINÊNCIA SEXUAL OU UMA MÚTUA FIDELIDADE POR TODA A VIDA ENTRE
PARES NÃO INFECTADOS ELIMINAM TOTALMENTE O RISCO DE DOENÇAS
SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS".
A PALAVRA DO PAPA JOÃO PAULO II, EM UGANDA, 06/02/93.
"NÃO VOS DEIXEIS ENGANAR PELAS PALAVRAS VAZIAS DAQUELES QUE
RIDICULARIZAM A CASTIDADE OU VOSSA CAPACIDADE DE AUTOCONTROLE".
"O FREIO SEXUAL DA CASTIDADE É O ÚNICO MEIO SEGURO E VIRTUOSO PARA
ACABAR COM A TRÁGICA PRAGA DA AIDS, QUE JÁ VITIMOU MILHARES DE
JOVENS".
MAS COM TUDO ISSO QUE VOCÊ JÁ VIU VOCÊ AGORA DEVE ESTAR SE
PERGUNTANDO:
EXISTE SEXO SEGURO?
EXISTE UMA FORMA DE SEXO SEGURO E NÃO TEM NADA A VER COM
CAMISINHA . TEM A VER COM NÃO FAZER SEXO CASAR COM ALGUÉM
QUE NUNCA FEZ SEXO OU NÃO ESTAR INFECTADO. PARA PROVAR
ISSO, É PRECISO PELO MENOS 3 ANOS DO ATO SEXUAL E
PERMANECER FIEL A ESTE PARCEIRO PARA SEMPRE .ESTA É ÚNICA
FORMA DE SABER QUE NÃO CANTRAIRÁ UMA DOENÇA.
DIZER NÃO, JAMAIS VAI TE MACHUCAR!
QUEM AMA, ESPERA!
Falhas da camisinha
Giselle Maia
“Descoberto método infalível para se proteger contra a AIDS.”
Infelizmente muitos estão sendo enganados, especialmente os nossos jovens, quando pensam que a “camisinha” previne seguramente contra a contaminação do vírus HIV
da AIDS; e cria-se assim a ilusão do “sexo seguro”.
O Papa João Paulo II assim se expressou sobre a camisinha:
“Além de que o uso de preservativos não é 100% seguro, liberar o seu uso convida a um comportamento sexual incompatível com a dignidade humana... O uso da
chamada camisinha acaba estimulando, queiramos ou não, uma prática desenfreada do sexo... O preservativo oferece uma falsa idéia de segurança e não preserva o
fundamental” (PR, nº 429/1998, pag.80).
A Organização Mundial da Saúde (OMS) já avisou que os preservativos não impedem totalmente a contaminação do vírus, uma vez que esses são muitíssimos menores que
os poros do látex de que são feitas as camisinhas.
A revista Seleções (dezembro de 1991, pp.31-33), trouxe um artigo do Dr. Robert C. Noble, condensado de Newsweek de Nova Iorque (1/4/91), que mostra como é
ilusória a crença no tal “sexo seguro” com a camisinha.
A pesquisadora Dra. Susan C. Weller, no artigo A Meta-Analysis of Condom Effectiveness in Reducing Sexually Transmitted HIV, publicado na revista Social Science and
Medicine, (1993, vol.36, issue 12, pp.1635-1644), afirma:
“Presta desserviço à população quem estimula a crença de que o condom (camisinha) evitará a transmissão sexual do HIV. O condom não elimina o risco da transmissão
sexual; na verdade só pode diminuir um tanto o risco”.
“As pesquisas indicam que o condom é 87% eficiente na prevenção da gravidez. Quanto aos estudos da transmissão do HIV, indicam que o condom diminui o risco de
infecção pelo HIV aproximadamente em 69%, o que é bem menos do que o que normalmente se supõe” (PR, n° 409/1996, pp. 267-274).
Isto significa que, em média, três relações sexuais com camisinha têm o risco equivalente a uma relação sem camisinha. Convenhamos que é um alto risco, já que a AIDS
não tem cura ainda. É uma “roleta russa”.
O Dr. Leopoldo Salmaso, médico epidemiologista no Hospital de Pádua, na Itália, afirma que:
“O preservativo pode retardar o contágio, mas não acabar com ele”(idem) .
Pesquisas realizadas pelo Dr. Richard Smith, um especialista americano na transmissão da AIDS, apresenta seis grandes falhas do preservativo, entre as quais a
deterioração do látex devido às condições de transporte e embalagem. Afirma o Dr. Richard que:
“O tamanho do vírus HIV da AIDS é 450 vezes menor que o espermatozóide. Estes pequenos vírus podem passar entre os poros do látex tão facilmente em um bom
26
27. preservativo como em um defeituoso” (Richard Smith, The Condom: Is it really safe saxe?, Public Education Commitee, Seattle, EUA, junho de 1991, p.1-3)
A Rubber Chemistry & Technology, Washington, D.C., junho de 1992, afirma que: “Todos os preservativos têm poros 50 a 500 vezes maiores que o virus da AIDS”.
Vemos, portanto, que é irresponsável, cientificamente, dizer que a camisinha garante o “sexo seguro”. O pior, ainda, é que esta falsidade vem acompanhada de um
estímulo ao sexo livre, sem responsabilidade e sem compromisso, o que o faz promíscuo e vulgar.
A Igreja não está impedindo o combate à AIDS, pelo fato de não concordar com o uso da camisinha. Como disse o padre Lino Ciccone, professor de Teologia Moral e
Bioética na Faculdade Teológica de Lugano, na Itália:
“Não se faça caridade jamais às custas da verdade, nem se imponha a verdade voltando as costas à caridade”.
Preservativo:A prevenção deve ser feita, mas não é
100% eficaz.
Sou crítico ferrenho das campanhas anti-HIV e anti-DST do Governo Federal Brasileiro. Elas nos passam a impressão de que o uso do
preservativo é suficiente para a total proteção do usuário contra infecções sexuais. Pelos seus critérios , o indivíduo pode tomar para si qualquer
atitude ou postura sexual que, inda assim, estará seguro contra a AIDS e qualquer DST, ou mesmo uma gravidez indesejada.
Ora, prevenção é importante, devemos sempre utilizar preservativos, mas o uso constante de tal medida preventiva, não é por si só suficiente. É
preciso diálogo com a(o) parceira(o) e pôr em prática uma conduta bem ponderada que leve o indíviduo a diminuição do número de contatos
sexuais com múltiplos agentes. A camisinha entraria aí, como um instrumento chave, indispensável para o combate das malditas DST’s, mas não
como um escudo miraculoso da permissividade humana, algo que leve a nós todos a plena satisfação dos gozos venéreos, por mais besteais e
desregrados que sejam.
E por que questionar a total eficácia do preservativo, ou ao menos, a percepção que se pretende passar dos mesmos através das campanhas
governamentais? Porque os profissionais de saúde pública estão preocupados com estatísticas, tão somente. Para eles importa apenas que 70,
ou ainda 90%, das pessoas estejam protegidas contra o HIV. Os outros 10% são cordeiros de sacríficio. Sangrados a alguma divindade pagã, em
prol de uma maioria escolhida. É a exclusão da minoria, desfavorecida pela sorte. Algo bem típico do pensamento que suprime o indíviduo
arbitrariamente de um benefício, pelo bem-estar da coletividade
Vou analisar as próprias estatísticas de Um artigo publicado pelo The Johns Hopkins School of Public Health cuja tradução está disponível no
sitehttp://www.bibliomed.com.br . Seu título é Preservativos: Reduzindo as Barreiras. Este documento, elaborado por uma instituição científica
reconhecida, explica como os condoms são eficazes na prevenção de DSTs, porém, deixa frestras abertas, por onde nebulosas nuvens insistem
em passar, não dissipando as dúvidas. Basicamente, o artigo confere credibilidade a prevenção, mas se esquiva em comentar as margens de erro
desta mesma. O que ocorre é a parcial manipulação maniqueísta de uma informação importante, que, doravante pasteurizada, chega aos ouvidos
do consumidor, incompleta
: Ou seja, “parcialmente eficaz” se transmuta em “totalmente eficaz”, (o que significa que, se você não utilizar o preservativo, estará sim, 100%
exposto, in natura, de fato). A mentira, divulgada nos Meios de comunicação, consiste em passar total segurança sobre um método, que é sim,
falível, em determinadas circunstâncias. Uma irresponsabilidade sem precendentes.
Analisando o artigo encontrei alguns dados:
Eficácia do preservativo no seu uso perfeito contra a Gravidez Indesejada:
3 em cada 100 mulheres engravidam, a “boa nova”, segundo o autor, é que essa taxa é bastante baixa, porém pílulas anticoncepcionais têm
ineficácia menor que 1%.
Eficácia no seu uso típico contra a Gravidez Indesejada:
O uso típico é o uso do dia-à-dia, portanto é a natureza do que ocorre, de fato. Os estudos realizados
mostram uma ineficácia de 16%, na Tailândia e 14% nos EUA.
Eficácia contra HIV
Segundo o estudo, a taxa de transmissão do HIV, entre casais soro-discordantes, é menor que 1%. Um estudo avaliou 256 casais nessa condição
e concluiu que após 20 meses não houve infecção pelo HIV, entre os casais que usaram de forma consistente o preservativo. Porém, é de se
esperar que sendo o ser humano falível por natureza, esse “uso ideal”, na prática, é díficil de se obter. Entretanto, concordo que “não usar” é
pratica condenável.
Alguma proteção contra outras DSTs (longe dos 100%, como o Governo Federal nos leva a acreditar)
Nos casos da Clamídia e Gonorréia, a eficácia do preservativo é de 60 a 80%, portanto há uma margem de erro de 20 a 40%. Os programas de
saúde pública simplesmente não avisam, ou omitem por elipse, essas taxas de seus usuários, os médicos fazem o mesmo. O paciente, deveria
estar ciente dos índices de falha de um método preventivo, qualquer que seja , como direito seu. Direito a informação, mas não parece ser do
interesse da classe médica. É melhor, para o cidadão, permanecer manipulável.
27
28. A pior situação está correlacionada ao índice de falhas referente a HPV, herpes, e trícomoniase. Para esta última as possibilidades de inéficacia
chegam a 70%. Segundo o estudo.
Uso incorreto é responsável por 1/4 das gravidezes indesejadas.
Outra estatística gritante. O design de um bom produto deve levar em consideração o índice de falhas do usuário, assim, uma cadeira deve ser
suficientemente resistente para suportar o peso de um usuário que opta por sentar-se em seu braço, por exemplo. Porém, esse mesmo estudo
mostra que o uso inconsistente do preservativo, é responsável por 1/4 das gravidezes indesejadas nos EUA. A possibilidade de se usar
corretamente a camisinha passa por uma via crucis de variáveis e regras que devem ser observadas, de tal modo, que errar na sua colocação, se
torna pratica corriqueira. Como confirma o estudo ao afirmar que “As pessoas freqüentemente usam preservativos de forma inconstante ou
incorreta”
Taxa de rompimento é baixa, mas não chega a zero: 1 a 13%.
Os estudos apontaram uma taxa de ruptura que varia de 1 a 13% na relação vaginal, mas a média ficou abaixo de 2%. No coito anal essa taxa
variou de 1,6 a 7,3%. Mas uma vez, a população não é avisada sobre a possibilidade de haver falha no uso do método. As propagandas
governamentais são claras: “Transe ‘até morrer’ com quem quer que seja, desde que use preservativo”.
Casais de longa data são menos propensos a falhas no uso da camisinha.
O estudo apontou uma baixa taxa de rompimentos em casais monogâmicos. Homens com suas namoradas tendem a utilizar o preservativo de
maneira mais ineficaz. Enquanto os casados o fazem com mais perícia, devido a experiência na colocação adequada do mesmo.
Defeitos de fabricação ocorrem
Mesmo diante da vigilância pesada das autoridade públicas e de saúde, imprevistos ocorrem. Em 1998, autoridades sul-africanas devolveram
milhões de preservativos importados que não foram adequadamente testados. Em 1992, um estudo mostrou que 29 de 89 amostras de
preservativos testados apresentavam alguma falha em sua estrutura, o que permitiria a passagem do
vírus HIV através de poros existentes em camisinhas defeituosas
(http://www.vivatranquilo.com.br/saude/colaboradores/ministerio_saude/preservativos/mat2.htm ). Fica claro que como todo e qualquer objeto
manufaturado pelo homem, a camisinha não é 100% eficaz, e que portanto o consumidor deveria
estar ciente de seus riscos, até para mover ações legais contra os fabricantes e o Ministério da Saúde,
que leva-o a crer numa eficácia total do método através de campanhas publicitárias. Isso, entretanto,
não deve ser usado como pretexto para a abstenção sexual, ou o sexo desprotegido, e sim para uma
vida sexual mais regrada, onde há diálogo e redução do número de parceiros, fortalecida com a
segurança, parcial, porém importante, dos famigerados condoms.
Conclusão
• Eficácia do preservativo contra o HIV: Segundo o estudo, 99% no seu uso ideal (faltam dados referentes ao uso típico).
• Eficácia do preservativo contra a gravidez: Uso Ideal 97%. Uso típico: 84%no pior caso (Tailândia) com falha de 14% nos EUA.
• Taxa de ruptura: 1 a 13%.
• Falha na prevenção contra outras DSTs:
o Clamídia e Gonorréia: 20 a 40%.
o HPV, herpes, e trícomoniase: Até 70%.
• Portanto, levando-se em consideração que o preservativo tem um eficácia superior a relação sexual desprotegida, ele deve
sempre ser utilizado. O inconveniente, perigosissímo, reside no fato do governo omitir as taxas de falha intrínsecas e extrínsecas do método
para a população. O consenso geral é de que o uso do preservativo por si só, resolve todos os problemas referentes a gravidez indesejada e
transmissão de DSTs. O que não é verdade. Ele confere proteção parcial, bastante alta, contra gravidez, mas apresenta um índice de falhas
não desprezível. Ainda com relação a outras DSTs, o preservativo confere alguma proteção, mas pode chegar a apenas 30% nos casos de
clamídia e HPV. Portanto é uma conduta criminosa e irresponsável, esta adotada pelo Ministério da Saúde. Não alertar a população sobre o
índice de falhas do preservativo, incentivando, inclusive, meninas de 13 anos a manter relações sexuais precoces (Vide campanha do
governo federal: “Bom de cama é quem usa camisinha.”). O preservativo, deve sim, ser proposto dentro de uma poítica “holística”, que inclui
educação sexual, redução do número de parceiros, diálogo, e observação dos órgãos sexuais dos parceiros a procura de eventuais verrugas e
ulcerações. Ainda que, isoladamente, essas políticas, segundo os próprios estudos, se mostrem falhas, no conjunto são efetivas, pois tendem
a preencher os percentis, onde a camisinha deixa lacunas perigosas, (Vide Política do ABC, empregada em
Uganda,http://www.usaid.gov/our_work/global_health/aids/News/abcfactsheet.html ).
Fontes:
The ABC of The AIDS preventions,http://www.usaid.gov/our_work/global_health/aids/News/abcfactsheet.html , 11.05.2008, 8:35hs.
Preservativos: Eficácia,http://www.vivatranquilo.com.br/saude/colaboradores/ministerio_saude/preservativos/mat2.htm , 11.05.2008, 8:35hs.
Preservativos: Reduzindo as barreiras, Qual é a eficácia dos preservativos?,
http://www.bibliomed.com.br/lib/ShowDoc.cfm?LibDocID=12839&ReturnCatID=499
Provas científicas de que a camisinha falha
Publicado por: humanizandoosexo em: 14/03/2011
28
29. • Em: preservativo
• Comente!
1 – FDA – Food and Drugs Administration – Comité que aprova remédios e alimentos para serem consumidos nos EUA
Segundo o Departamento de Saúde e Serviços Humanos do Centro para Dispositivos e Saúde Radiológica, (Center for Devices and Radiological
Health) pertencente ao FDA, órgão do governo americano que regula medicamentos, conforme publicado em seu folheto informativo “Condoms and
Sexually Trasmitted Diseases … specially AIDS” que pode ser encontrado em
http://www.fda.gov/cdrh/consumer/condom-brochure.pdf diz o seguinte:”A maneira mais segura de evitar estas doenças (sexualmente
transmissíveis) é não praticar o sexo (abstinência). Outra maneira é limitar o sexo a somente um parceiro que também se compromete a fazer o
mesmo (monogamia). As camisinhas não são 100% seguras, mas se usadas devidamente, irão reduzir o risco de doenças sexualmente
transmissíveis, inclusive AIDS.
“A FDA estudou 430 marcas com 102.000 preservativos; 165 fabricadas nos EUA com 38.000 preservativos e 265 marcas estrangeiras com 64.000
preservativos. O resultado da pesquisa verificou que 12% das marcas de estadunidenses e 21% das estrangeiras não tinha um nível suficiente de
qualidade”. “Aceitando essa taxa de defeitos, a probabilidade de falha no caso do preservativo seria de 20,8% anual se mantivessem relações uma
vez por semana e de 41,6% se fossem duas vezes por semana”.
“Em 1992 o Dr. Ronald F. Carey, pesquisador da FDA, introduziu microesferas de poliestireno do diâmetro do HIV em preservativos que tinham
superado positivamente o teste da FDA e os submeteu a variações de pressão similares às que se produzem numa relação sexual: um terço deles
perdeu entre 0,4 e 1,6 nanolitros. Numa relação sexual de dois minutos, com um preservativo que perde um nanolitro por segundo, passariam
12.000 vírus de HIV Este vírus é 450 vezes menor que o espermatozóide.
O Dr. Ronald F. Carey, pôs a prova 89 preservativos em uma máquina simuladora da relação sexual, e encontrou que pelo menos 29 deixaram
passar partículas do tamanho do vírus da AIDS. A falha foi de 33% (Ronald F. Carey, William A. Herman, Stephen M. Retta, Jean E. Rinaldi, Bruce A.
Herman e T. Whit; Eficácia dos Preservativos de Látex corno Barreira a Partículas do Tamanho de Athey – A um Vírus da Imunodeficiência Humana
sob condições de Uso Simulado – Doenças Sexualmente transmissíveis, julho-agosto, 1992, pp. 230-234).
2 – A revista Seleções (dezembro de 1991, pg. 31-33), trouxe um artigo do Dr. Robert C. Noble, condensado de “Newsweek” de Nova Iorque
(1/4/91), que mostra como é ilusória a crença no tal “sexo seguro” com a camisinha.
3 – Pesquisas realizadas pelo Dr. Richard Smith, um especialista americano na transmissão da AIDS, apresenta seis grandes falhas do
preservativo, entre as quais a deterioração do látex devido às condições de transporte e embalagem. Afirma o Dr. Richard que :“O tamanho do vírus
HIV da AIDS é 450 vezes menor que o espermatozóide. Estes pequenos vírus podem passar entre os poros do látex tão facilmente em um bom
preservativo como em um defeituoso” (Richard Smith, The Condom: Is it really safe saxe?, Public Education Commitee, Seattle, EUA, junho de 1991,
p. 1-3).
4 – O Dr. Leopoldo Salmaso, médico epidemiologista no Hospital de Pádua, na Itália, afirma que: “O preservativo pode retardar o contágio, mas
não acabar com ele” (idem).A Rubler Chemistry Technology, Washington, D.C., junho de 1992, afirma que :“Todos os preservativos têm poros 50 a
500 vezes maiores que o vírus da AIDS”.
5 – O presidente da Cruz Vermelha Mexicana, José Barroso Chávez,explicou que vários estudos científicos em nível internacional provam que
em 40% dos casos, os preservativos falham, tornando-se, assim, um método ineficiente para evitar o contágio do vírus HIV e argumentou que todas
as campanhas de prevenção da doença deveriam proclamar “a verdade completa e não a mentira” (Cidade do México, 11 fev 1998 – SN)
6- O descobridor do HIV, Luc Montagnier, disse como deveriam ser as campanhas contra a AIDS: “são necessárias campanhas contra práticas
sexuais contrárias à natureza biológica do homem. E, sobretudo, há que educar a juventude contra o risco da promiscuidade e o vagabundeio
sexual”. (Luc Montagnier. “AIDS Natureza do Vírus”, em Atas da IV Reunião Internacional da AIDS, 1989, p.52.)
7 – O Centro de Controle de Doenças de Atlanta (EEUU), o que mais informações possuem na luta contra AIDS, reconhece que “o uso
apropriado dos preservativos em cada ato sexual pode reduzir, mas não eliminar, o risco de doenças de transmissão sexual” e acrescenta: “a
abstinência e a relação sexual com um parceiro (a) mutuamente fiel e não infectado (a) são as únicas estratégias preventivas totalmente
eficazes”. Nestes mesmos termos, a OMS, paradoxalmente, em algum momento já afirmou que “só a abstinência ou a fidelidade recíproca perdurável
entre os parceiros sexuais não infectados, elimina completamente o risco de infecção do vírus HIV”.
8 – Uganda em 1991 contava com uma taxa de infecção de 20%, enquanto que no ano de 2002 tinha descido aos 6%, em virtude de uma política
sanitária centrada na fidelidade e na abstinência, não no preservativo, à diferença de Botsuana, Zimbábue e Africa do Sulo) que ainda ocupam os
primeiros lugares nos contágios .
9 – Com base nesses dados o Presidente Bush disse aos participantes do Encontro Internacional sobre Abstinência em Miami 26-28 de julho de 2001:
“A abstinência é a única maneira eficaz e infalível de eliminar o risco de infecção por HIV, doença de transmissão sexual e gravidez indesejada. A
abstinência não somente quer dizer não, implica em dizer sim a um futuro mais saudável e feliz. A abstinência é 100% segura, 100% eficaz e em
100% do tempo”.
10 – Segundo informe das Nações Unidas, publicado no dia 23 de junho de 2002, o esforço massivo da ONU para prover o mundo de preservativos,
com o intento de frear a expansão do HIV/AIDS, fracassou. Depois de exaustiva análise dos dados dos países em desenvolvimento em todo o mundo,
a Divisão de População do Departamento da ONU para Assuntos Econômicos e Sociais chegou a conclusão de que a disponibilidade atual dos
preservativos não alterou significativamente a conduta sexual. (Nova York, 28 de junho de 2002 (ZENIT.org).
11 – O Dr. William Blattner, Diretor do Departamento de Epidemiologia Viral de Bethesda, E.E.U.U.; na Reunião Internacional em Roma, em 13-
15/X/1989, disse: “Favorecer o uso de preservativos se revelaria um erro, porque só aumenta os comportamentos arriscados, exatamente como por
seringas a disposição dos toxicodependentes”.
12 –O Dr. Aquilino Polaino, catedrático de Psiquiatria,
em Ver. Palabra, Madrid, IV/90, p. 33, afirma: “Tenho tratado a muitos pacientes que padecem de AIDS, que haviam utilizado preservativos.
Provavelmente, se não os tivessem usado não teriam essas relações sexuais e agora não teriam AIDS”.
13- Rubber Chemistry & Technology, Washington, D.C., junho de 1992: “O vírus da AIDS passa por esses poros com tanta facilidade como
passaria um gato pela porta de uma garagem. Os poros da camisinha são de 50 a 500 vezes maiores que o vírus da AIDS. ( Quando enchemos um
balão e depois de poucos dias ele já está bem vazio, não é porque foi mal amarrado e sim porque o látex tem poros por onde passam as moléculas de
ar.
14 – A Dra. Susan C. Weller, da Escola Médica de Galveston, Universidade do Texas, depois de 11 estudos sobre a efetividade do preservativo,
encontrou uma falha de 31 % na proteção contra a transmissão da AIDS. Diz ela: “Estes resultados indicam que os usuários do preservativo terão
cerca de um terço de chance de se infectar em relação aos indivíduos praticando sexo ‘desprotegido’… O público em geral não pode entender a
diferença entre ‘os preservativos podem reduzir o risco de que “os preservativos impedirão” a transmissão do HIV. Presta desserviço à população
quem estimula a crença de que a camisinha evitará a transmissão sexual do HIV. A camisinha não elimina o risco da transmissão sexual; na verdade
só pode diminuir um tanto o risco.” (Susan C. Weller, “A Meta-analysis of Condom Effectiveness in Reducing Sexually Transmitted IUV” Soc Sci Med
36:12 – 1993, pp. 16351644).
15 – Outros estudos mostraram as mesmas falhas:
K. Abril e W. Schreiner e colaboradores indicaram uma percentagem de 8% falhas no uso dos preservativos. (“Quale é il grado effetivo di protezione
dalé HIV Del profilattico?” In Medicina e Morale, 44 (1994) 5, 903-904).
“Differences in HIV Spread in four sub-Saharar African Cities”, UNAIDS,
Lusaka, 13 setembre 1999.
L. M. Wen – C. S. Estcourt – 3. M. Simpson – A Mindel, “Risk Factors for the Acquisition of Genital Warts: Are Condoms Protective?” in Sexually
Transmitted Infections 75(1999)5, 312316.
Scientific Evidence of Codom Effectiveness for Sexually Transmited Desease (STD) Prevention, 12-13 de junho 2000, Hyatt Dulles Airport Herndom,
Virginia, Summary Report, National Institute of Alergy and Infections Deseases, National Institutes of Heaith, 20 de julho, de 2001,
http://www.niaid.nih.gov/dmid/stds/ condomreprot.pdf
Mitchei – A. Smidt. “Safe Sex Messages for Adolescents. Do They Work” in Australian Family Physician 29(2000)1, 31-34. “Evaluating Safe Sex
Efforts”, in JAMA 286(2001)2, 159.
Segundo K. R. Davis e S. C. Weller a percentagem de falha é de 13%. “The effectiviness of Condoms in Reducing Heterossexually Transmission of
HIV. In Fan Plan Perspectives”. 31(1999) 6, 272-279.
29
30. J. Mann – T.C. Quinn P. Piot – N. Bosenge Nzilambi – M. Kalala H. Francis – R.L. Colebunders – R. Byers. Kma Azila – N. Kabeya J.W Curran, “Condom
Use and HIV Infection among Prostitutes in
Zaire”, in NEJM 316(1987)6, 325;
N. Nzila – M. Laga – M.A. Thiam – K. Mayimona – B. Edidi – E. Van Dyck – F. Behets – S. Hassig A. Nelson – K. Mokwa – R.L. Ashley – P. Piot – R.W.
Ryder, “HIV and Other Sexually Transmitted Diseases among Female Prostitutes in Kinshasa”, in AIDS 5(1991)6, 715-721.
A. Johnson, “Feedback from the Six International AIDS Conference, San Francisco 1990”, in Genitourinary Medicine 67(1991)2, 162-171, in
particolare 162-163.
M. Laga – M. Alary – N. Nzila – A.T. Manoka – M. Tuliza – F. Behets – J. Goemm – M .STLouis – P. Piot, “Condom Promotion, Sexually Transmitted
Diseases Treatment, and Declining Incidence of HIV-1 Infection in Female Zairian Sex Workers”, in Lancet 344(1994)8917, 246-248.
E.N. Ngugi – J.N. Simonsen – M. Bosire – A.R. Ronald – F.A. Plummer D.W Cameron – P. Waiyaki – J.O. Ndinya-Achola, “Prevention of Transmission
of Human Immunodericiency Virus in Africa: “Effectiveness of Condom Promotion and Health Education among Prostitutes”, in Lancet 2(1988)8616,
887-890.
R.S. Hannenberg- W Rojanapithayakorn – P. Kunasol – D.C. Sokal., “Impact of Thailand´s HIV Control Programme as Indicated by the Decline of
Sexually Transmitted Diseases”, in Lancet 344 (1994) 8917.
16 – Do site www.vidahumana.org
1) Percentagem de falha da “camisinha” para evitar a gravidez:
a) 9.8 a18.5%: Harlap et al. “Preventig Pregnancy, Protecting Health” ,Alan Guttmacher Institute, 1991, p.35.
b) 14 a 16%: Jones & Forrest. “Contraceptive Failure in the
United States” Family Planning Perspectives 21(3): 103-109. 1989.
c) 12%:
U.S. Dept. HHS. “Your Contraceptive Choices For Now, For later”, Family Life Information Exchange,
Bethesda, MD.
d) 18.4%: Mulher menor de 18 anos no primeiro ano de uso do preservativo. Grady et al. “Contraceptive Failure in the
U.S.” Family Plannig Perspectives 18(5): 204-207. 1986.
e) 10 a 20%: McCoy & Wibblesman. “The New Teenage Body Book”. The Body Press,
Los Angeles, 1987, p.210.
f) 10%: Seligman & Gesnell. “A Warning to Women on AIDS” Newsweek, 31 de agosto, 1987, p.12.
g) 3 a15%: Kolata. “Birth Control” New York Times Health, 12 de janeiro, 1989.
Se se considera que a mulher é fértil de 6 a 10 dias por ciclo, a percentagem de falha é de 21 a 36%.
2) Índice de falha do preservativo em homossexuais:
a) 26%: 11% se rompe, 15% se solta. “Wegersna & Oud.”, “Safety and Acceptability of Condoms for Use by Homosexual Man as a Prophylactic
Against Transmission of HIV During Anogenital Sexual Intercourse”. “British Medical Journal”. 11 de julho, 1987, p.94.
b) 30%: Pollner. “Experts Hedge on Condom Value”, “Medical World News”, 28 de agosto, 1988, p.60.
3) Percentagem de falha do preservativo em usuários habituais:
a) 10%: 1/10 esposas de portadores de HIV que reportam o uso habitual do preservativo ficaram infectadas. Fischl. “Evaluation of Heterosexual
Partners, Children and Household Contacts of Adults with AIDS”, “Journal of the American Medical Association”, 257: 640-644, 1987.
b) 17%: Goerdent. “What Is Safe Sex?”
New England Journal of Medicine, 316 (21): 1339-1342, 1987.
Fonte: Site do Prof. Felipe Aquino
As falhas do preservativo na prevenção da gravidez
Publicado por: humanizandoosexo em: 28/02/2011
• Em: preservativo
• Comente!
Taxa de insucesso na prevenção da gravidez pra uma mulher que
não utiliza outro meio de contracepção a não ser o preservativo: em torno de 15%, como atestam os trabalhos descritos a seguir.
Taxa de rompimento do preservativo utilizado como contraceptivo de: 14,1 % nos Estados Unidos, segundo a estatística de W.R.Grady e
colaboradores, de 1986; 15,7% nos Estados Unidos, segundo a estatística de E.F. Jones e J.D. Forrest, de 1989, que examinou os mesmos dados de
base; 15,8% nos Estados Unidos, segundo a estatística de 1992 feita pelos mesmos autores; de 9,8 a 18,5% nos Estados Unidos, segundo a
estatística de S.Harlap de 1991, aos cuidados do Alan Guttmacher Institute; 11% na Grã- Bretanha, 14,1% nos Estados Unidos, 20% no Panamá,
21,6% na Indonésia e 24% em Bangladesh, segundo a estatística internacional de S. Jejeebhoy, 1991, apresentada em uma reunião de especialistas
da ONU.
Fontes:
GRADY-HAYWARD-YAAGI, “Contraceptive Failure in the United States: Estimates from 1982 National Survey of Family Growth“, 200-
209;
JONES-FORREST, “Contraceptive Failure in the United States: Revised Estimates from the 1982 National Survey of Family Growth“,
103- 107, cf.tabela 3, 107;
JONES-FORREST,”Contraceptive Failure Bates Based on the 1988 NSFG“, 12-19, cf. tabela 1,15; S.HARLAP et al ., “Pregnancies
Ocurring During ‘Contraceptive Use”, in Preventing Pregnancy, Protecting Health:A New Look at Birth Control Choices in the United
States, The Alan Guttmacher Institute, 1991, 35;
JEJEEBHOY, “Measuring Contraceptive Use-Failure“, 21-51, tabelas 3-5.
Alguns estudos em que um grande percentual de mulheres atribuiu sua gravidez a falhas do preservativo:
83% de estudantes atribuíram a gravidez a falha no preservativo, segundo o estudo de GABBAY-GIBBS, “Does Additional Lubrification
Reduce Condom Failure?“, 155-158.
40% de mulheres atribuíram a gravidez a falha no preservativo segundo a pesquisa de D.CARNALL, “Condom Failure is on the
Increase“, in BMJ 312 (1996) 7038,1059.
27% das mulheres em clínica de aborto(Hospital Saint-Louis, Paris) atribuíram a gravidez a falha no preservativo, segundo o jornal
francês Le monde, 28 de maio de 1996.
11% das mulheres entrevistadas atribuíram a gravidez a falha no preservativo, segundo estudo feito em Atlanta (EUA).
Fontes:
ALBERT-HATCHER-GRAVES, “Condom Use and Breakage“, 167-176, cf tabela 6, 172;
30
31. E.S. WILLIAMS, “Contraceptive Failure May Be a Major Fact in Teenage Pregnancy“, in EMJ 311(1995) 7008, 806-807.
4. Outras doenças que podem ser transmitidas pela saliva e
sexualmente.
Sífilis
31
33. A sífilis, também chamada avariose, lues, mal-americano, mal-canadense, mal-céltico, mal-da-baía-de-são-paulo, mal-de-coito, mal-de-fiúme,mal-de-franga, mal-
de-frenga, mal-de-nápoles, mal-de-santa-eufêmia, mal-de-são-jó, mal-de-são-névio, mal-de-são-semento, mal-dos-cristãos,males, mal-escocês, mal-
francês, mal-gálico, mal-germânico, mal-ilírico, mal-napolitano, mal-polaco, mal-turco, gálico, venéreo[1], cancro duro, doença-do-mundo e pudendraga, entre
outros termos[2][3], é uma doença infecciosa causada por uma espiroqueta chamada Treponema pallidumque evolui lentamente em três estágios, caracterizada inicialmente
por lesões da pele e mucosas. Pode ser transmitida por contato sexual, configurando-se assim como uma doença sexualmente transmissível e, de forma mais rara, por
contaminação feto-placentária, transfusões ou uso de drogas injetáveis. O Treponema pallidum é uma bactéria em forma de espiral helicoidal da dupla hélice ribossômica
(em média, com dez a 126 voltas) com cerca de 54 micrómetros de comprimento e apenas 0,2 micrómetros de astro altura. Correndo ao longo do eixo longotominal, tipo
"sacolas".
Índice
[esconder]
1 Etimologia
2 Transmissão e Epidemiologia
3 Progressão e Sintomas
o 3.1 Sífilis Primária
o 3.2 Sífilis secundária
o 3.3 Sífilis terciária
o 3.4 Sífilis congênita
o 3.5 Sífilis decapitada
o 3.6 Sífilis latente
4 Diagnóstico
5 Tratamento
6 História
7 Referências
[editar]Etimologia
A palavra "Sífilis" é derivada do antropônimo Syphilus, protagonista do poema Syphilis Sive Morbus Gallicus, de Girolamo Fracastoro. O protagonista é castigado pelos
deuses com uma doença repugnante, que o autor descreve como hoje chamamos de sífilis[4]. "Lues" vem de lues, palavra latina que significa "praga". "Avariose" vem
do francês avariose[5]. "Mal-de-coito" é uma referência a sua transmissão via ato sexual. "Venéreo" vem do latim venereu[6].
[editar]Transmissão e Epidemiologia
33
34. A transmissão é quase sempre através do contato sexual, porém, pode ser transmitida da mãe para o feto. Neste caso dá-se o nome de sífilis congénita. A bactéria é
móvel e invade a submucosapor micro rupturas invisíveis na mucosa. Afeta unicamente o ser humano. Há cerca de trinta casos por cada 100 000 habitantes por ano
nos Estados Unidos e Europa.
[editar]Progressão e Sintomas
Os sinais e sintomas de sífilis são vários, dependendo do estágio em que se encontra.
Nos Estados Unidos, são informados aproximadamente 36 000 casos de sífilis por ano e o número atual é presumivelmente mais alto. Seis em cada dez casos informados
acontecem em homens.
Se não tratada adequadamente, a sífilis pode causar sérios danos ao sistema nervoso central e ao coração. A sífilis sem tratamento pode ser fatal. Se o paciente suspeitar
de uma infecção pela doença ou descobrir que o parceiro sexual teve ou poderia ter tido sífilis, é muito importante que ele procure um médico o mais cedo possível.
[editar]Sífilis Primária
A sífilis primária ("cancro sifilítico") manifesta-se após um período de incubação variável de dez a noventa dias, com uma média de 21 dias após o contato. Até este
período inicial, o indivíduo permanece assintomático, quando aparece o chamado "cancro duro" (apesar de, em Portugal e no Brasil, a palavra cancro também
significar câncer ou neoplasia, trata-se aqui de uma doença infecciosa).
O cancro é uma pequena ferida ou ulceração firme e dura que ocorre no ponto exposto inicialmente ao treponema, geralmente o pênis, a vagina, o reto ou a boca. O
diagnóstico no homem é muito mais fácil, pois a lesão no pênis chama a atenção, enquanto que a lesão na vagina pode ser interna e somente vista através de exame com
um espéculo ginecológico. Pode ocorrerlinfonodomegalia satélite não dolorosa. Esta lesão permanece por 4 a 6 semanas, desaparecendo espontaneamente. Nesta fase a
pessoa infectada pode pensar erroneamente que está curada. Ocorre disseminação hematogênica.
[editar]Sífilis secundária
A sífilis secundária é a seqüência lógica da sífilis primária não tratada e é caracterizada por uma erupção cutânea que aparece de 1 a 6 meses (geralmente 6 a 8
semanas) após a lesão primária ter desaparecido. Esta erupção é vermelha rosácea e aparece simetricamente no tronco e membros, e, ao contrário de
outras doenças que cursam com erupções, como o sarampo, a rubéola e acatapora, as lesões atingem também as palmas das mãos e as solas dos pés. Em áreas úmidas
do corpo se forma uma erupção cutânea larga e plana chamada de condiloma lata. Manchas tipo placas também podem aparecer nas mucosas genitais ou orais. O
paciente é muito contagioso nesta fase.
Os sintomas gerais da sífilis secundária mais relatados são mal-estar (23%-46%), cefaleia (9%-46%), febre (5%-39%), prurido (42%) e hiporexia (25%). Outros, menos
comuns, são dor nos olhos, dor óssea, artralgia, meningismo, irite e rouquidão.[7]
Sinais mais específicos ocorrem nas seguintes frequências: exantema (88%-100%), linfadenopatia (85%-89%), cancro primário residual (25%-43%), condiloma plano (9%-
44%),hepatoesplenomegalia (23%), placas mucosas (7%-12%) e alopecia (3%- 11%).[7]
Manifestações raras incluem meningite aguda, que acontece em aproximadamente 2% de pacientes, hepatite, doença renal, gastrite, proctite, colite
ulcerativa, artrite, periostite, neurite do nervo óptico, irite, e uveíte.[7]
[editar]Sífilis terciária
O terceiro estágio da infecção ocorre em um a dez anos, com casos de até 50 anos para que a evolução se manifeste.
Esta fase é caracterizada pela formação de gomas sifilíticas, tumorações amolecidas vistas na pele e nas membranas mucosas, mas que podem ocorrer em diversas
partes do corpo, inclusive no esqueleto. Outras características da sífilis não tratada incluem as juntas de Charcot (deformidade articular), e as juntas de Clutton (efusões
bilaterais do joelho). As manifestações mais graves incluem neurossífilis e a sífilis cardiovascular.
Complicações neurológicas nesta fase incluem a "paralisia geral progressiva" que resulta em mudanças de personalidade, mudanças emocionais, hiperreflexia e pupilas
de Argyll Robertson, um sinal diagnóstico no qual as pupilas contraem-se pouco e irregularmente quando os olhos são focalizados em algum objeto, mas não respondem
à luz; e também a Tabes dorsalis, uma desordem damedula espinhal que resulta em um modo de andar característico. Complicações cardiovasculares incluem
aortite, aneurisma de aorta, aneurisma do seio de Valsalva, e regurgitação aórtica, uma causa freqüente de morte. A aortite sifilítica pode causar o sinal de Musset (um
subir e descer da cabeça acompanhando os batimentos cardíacos, percebido por Musset primeiramente em si próprio).
[editar]Sífilis congênita
Sífilis congênita é a sífilis adquirida pelo infanto no útero materno, quando a mãe é portadora da sífilis em estágio primário ou secundário. De acordo com o Centro de
Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, 40% dos nascimentos de mães sifilíticas são nascidos mortos, 40 a 70% dos sobreviventes estão infectados e
12% destes irão morrer nos primeiros anos de vida. Manifestações de sífilis congênita incluem alterações radiográficas, dentes de Hutchinson (incisivos centrais
superiores espaçados e com um entalhe central); "molares em amora" (ao sexto ano os molares ainda tem suas raízes mal formadas); bossa frontal; nariz em sela;
maxilares subdesenvolvidos; hepatomegalia (aumento do fígado); esplenomegalia (aumento do baço); petéquias; outras erupções
cutâneas; anemia; linfonodomegalia; icterícia; pseudoparalisia; e snuffles, nome dado à rinite que aparece nesta situação. Os "Rhagades" são feridas lineares nos cantos
da boca e nariz que resultam de infecção bacteriana de lesões cutâneas. A morte por sífilis congênita normalmente ocorre por hemorragia pulmonar.
[editar]Sífilis decapitada
É chamada de sífilis decapitada aquela que fora adquirida por transfusão sanguínea, já que não apresenta a primeira fase da doença, dando início na sífilis secundária.
Uma vez que todo o doador de sangue é submetido a exames, a incidência deste tipo de sífilis é extremamente rara. No entanto, pode-se assumir que usuários de drogas
injetáveis são sucetíveis à este meio de transmissão da doença, como apontam alguns estudos que, apesar de não comprovarem diretamente o contágio por seringas
contaminadas, permitem assumir que os usários de drogas injetáveis constituem um grupo de risco para a transmissão de sífilis desta forma. [8][9]
[editar]Sífilis latente
Estado tipo portador, em que o indivíduo está infectado e é infeccioso mas não apresenta sintomas significativos.
[editar]Diagnóstico
Antes do advento do teste sorológico (sorologia de lues ou VDRL – acrónimo inglês para laboratório de investigação de doença venérea), o diagnóstico era difícil e a
sífilis era confundida facilmente com outras doenças. O VDRL baseia-se na detecção de anticorpos não treponemais. É usada a cardiolipina, um antígeno presente no ser
humano (parede de células danificadas pelo Treponema) e talvez no Treponema, que reage com anticorpos contra ela em soro, gerando reacções de floculação visível ao
microscópio. Este teste pode dar falsos positivos, e são realizados testes para a detecção de anticorpos treponemais caso surjam resultados positivos. A espiroqueta não
pode ser cultivada e é vista ao microscópio de fundo escuro ou com sais de prata em amostras. Contudo a sua baixa concentração significa que este teste não é útil no
diagnóstico, dando muitos falsos negativos.
Identificar o contágio primário da Sífilis é fundamental para o bom prognóstico da doença. Se após 10 a 90 dias de uma relação sexual surgir espontaneamente uma ferida
firme e dura na boca, no pênis, na vagina ou no reto, considere uma consulta médica com um urologista ou ginecologista como uma medida importante para a sua saúde.
O cancro regride espontaneamente em período que varia de 4 a 5 semanas sem deixar cicatriz que pode induzir o paciente a acreditar que ele está curado, o que não é
verdade.
34
35. Após o estágio primário, algumas vezes negligenciado pelo paciente ou simplesmente associado como uma consequência natural pelo contato sexual (na falta de
informações amplas sobre a doença), a Sífilis entra na fase secundária. Dos pacientes tratados no estágio secundário, cerca de 25% deles não se lembram dos sinais do
contágio primário.[7] Nessa fase, diagnosticar a doença é extremamente difícil tanto para o paciente como para um médico. A Sífilis secundária, algumas vezes conhecida
como uma doença de mil-faces, pode apresentar inúmeros sintomas comuns a várias outras doenças como febre baixa em alguns períodos, sudorese intensa ao dormir
(infecção crônica[10]e manchas avermelhadas pelo corpo. A Sífilis secundária também pode ocasionar episódios esporádicos de erupções ulcerativas na pele, de difícil
regressão, episódios de otite, episódios de problemas oftalmológicos, episódios de problemas nos rins e episódios de problemas cardiovasculares que muitas vezes
surgem e regridem sem a necessidade de nenhum tratamento específico. Outro sintoma importante são dores de coluna e dores de cabeça frequentes, que podem ser
indicativos de um quadro de neurossífilis. Caso muitos dos episódios como os indicados acima sejam concomitante frequentes na sua saúde, novamente considere
importante uma consulta médica.
Caso a Sífilis não seja identificada no seu estágio primário (10 a 90 dias) ou no seu estágio secundário (1 a 6 meses, mas que também pode perdurar por anos na sua
forma latente ou assintomática[11]), a Sífilis entra no estágio terciário. Nessa fase o diagnóstico é bem preciso mas várias sequelas podem advir da doença.
Um método muito eficaz para o autodiagnóstico de Sífilis e de várias outras Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST's) é sempre estar atento à sua saúde e realizar
testes laboratoriais rotineiros. No Brasil, os Centros de Testagem e Aconselhamento[12] (CTA's) permitem aos cidadãos realizar testes laboratoriais gratuitamente e receber
informações e aconselhamento sobre as DSTs.
[editar]Tratamento
Advertência: A Wikipédia não é consultório médico nem farmácia.
Se necessita de ajuda, consulte um profissional de saúde.
As informações aqui contidas não têm caráter de aconselhamento.
Cartaz americano prevenindo que a vergonha e o medo podem destruir o futuro: se a doença não for diagnosticada quando surgem os sintomas, pode tornar-se um problema sério
A sífilis é tratável e é importante iniciar o tratamento o mais cedo possível, porque com a progressão para a sífilis terciária, os danos causados poderão ser irreversíveis,
nomeadamente no cérebro.
A penicilina G é a primeira escolha de antibiótico. O tratamento consiste tipicamente em penicilina G benzatina durante vários dias ou semanas. Indivíduos que têm
reações alérgicas à penicilina (i.e., anafilaxia) podem ser tratados efetivamente com tetraciclinas por via oral.
[editar]História
[13]
Há duas teorias sobre as origens da sífilis. Uma defende que é uma doença americana trazida por Colombo ou seus sucessores da América para aEuropa. A outra
teoria é que a Sífilis é uma doença antiga do Velho Mundo que sofreu mutações que a tornaram mais contagiosa no século XVI.
As origens da sífilis não são conhecidas, entretanto poderá ter sido documentada por Hipócrates na Grécia Antiga em sua forma terciária. Seria conhecida na cidade grega
de Metaponto aproximadamente 600 a.C., e em Pompeia foram encontradas evidências arqueológicas nos sulcos dos dentes de crianças de mães com sífilis.
Outros historiadores acreditam que o T. pallidum terá causado doenças cutâneas como a pinta e a framboesia em medievais na Europa, afecções que eram classificadas
erroneamente como lepra, e que esse T.pallidum terá durante o século XVI sofrido mutação convertendo-se no T. pallidum que causa a sífilis. De facto a sífilis surgiu
repentinamente no século XVI, e os europeus não apresentavam resistência contra ela, morrendo em números consideráveis e apresentando sintomas abruptos e floridos
completamente diferentes dos observados hoje. Com a endemicidade da doença, ambos parasita e ser humano se terão adaptado um ao outro, surgindo gradualmente a
sífilis mais moderada de hoje.
Sua transmissão entre soldados de vários exércitos, cursando com lesões de pele, fez com que surgissem os diversos nomes como "mal espanhol", "mal italiano", "mal
polonês" etc.
Originalmente, não havia nenhum tratamento efetivo para sífilis. O comum era tratar com guáiaco e mercúrio. Mas foi somente no século XX que efetivamente surgiu o
tratamento para a sífilis.
Em 1906 surgiu o primeiro teste efetivo para a sífilis, o teste de Wassermann. Embora tivesse alguns resultados falso-positivos, era um grande avanço no tratamento e
prevenção da sífilis. Esta prova permitiu o diagnóstico antes do aparecimento dos sintomas da doença, permitindo a prevenção da transmissão de sífilis a outros, embora
não provesse uma cura para esses infetados.
35
36. Como a doença foi melhor entendida, tratamentos efetivos começaram a ser procurados, começando com o uso de drogas contendo arsênico - Salvarsan em 1910. Um
tratamento experimentado foi o uso da malária; esperava-se que a intensa febre produzida pela malária fosse suficiente para exterminar o espiroqueta. Embora isto
deixasse o paciente com uma infecção por malária, considerava-se que era preferível a malária do que os efeitos a longo prazo da sífilis.
Finalmente, estes tratamentos ficaram obsoletos e esquecidos após a descoberta da penicilina e sua difusão depois de Segunda Guerra Mundial, o que permitiu aos
médicos pela primeira vez curar a sífilis efetivamente.
Em um dos episódios mais vergonhosos do século XX, de 1932 a 1972 em Tuskegee (cidade do Alabama, EUA), foi realizado um estudo sobre a sífilis. Num atentado
contra a ética médica e a moral, neste estudo, um grupo de negros americanos permaneceu sem tratamento para poder ser avaliado o curso natural da sífilis em um
grupo, apesar de já existirem medicamentos para seu tratamento efetivo.[14] O polêmico estudo rendeu vários artigos científicos que foram publicados em renomadas
revistas técnicas.[15][16] As questões sobre a ética do estudo foram denunciadas pela repórter Jean Heller do New York Times em 26 de julho de 1972 e em novembro de
[17]
1974 foi publicado o relatório final do estudo.
Em 17 de julho de 1998, na revista científica Science, um grupo de biólogos reportou a sequência exata do genoma do Treponema pallidum.
Gonorréia
36
37. Gonorreia
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Advertência: A Wikipédia não é consultório médico nem farmácia.
Se necessita de ajuda, consulte um profissional de saúde.
As informações aqui contidas não têm caráter de aconselhamento.
Esta página ou secção não cita nenhuma fonte ou referência, o que compromete sua credibilidade (desde dezembro de 2009).
Por favor, melhore este artigo providenciando fontes fiáveis e independentes, inserindo-as no corpo do texto por meio de notas de rodapé. Encontre
fontes: Google — notícias , livros , acadêmico — Scirus . Veja como referenciar e citar as fontes.
Este artigo é parte da série sobre
Saúde Sexual
Medicina
Ginecologia | Urologia
DST
AIDS ou SIDA | Exame de HIV
Cancro mole | Gonorreia | Sarna
HPV | Sífilis | Condiloma acuminado
Linfogranuloma venéreo | Herpes | DIP
Métodos Contraceptivos
Preservativo
Contracepção Oral e Injectável
Tabelinha | Coito Interrompido
37
38. DIU | Laqueadura
Vasectomia | Esterelização
Histerectomia | Espermicida
Diafragma
Ver também
Série Sexo
A gonorreia ou blenorragia é uma doença sexualmente transmissível (DST), causada
pela bactéria Neisseria gonorrhoeae, ou gonococo.
A N.gonorrhoeae é uma bactéria Gram-negativa, que à microscopia óptica tem forma
de diplococos medindo cerca de 1 micrometro (são cocos assemelhados a um rim, e que se agrupam aos
pares). O fator mais importante de virulência do gonococo é a existência de pílios e da proteína. Estas
estruturas permitem à bactéria permanecer aderente à mucosa do tracto urinário, resistindo ao jato da
micção. O gonococo infecta principalmente as células cilíndricas da uretra, poupando geralmente
a vagina e útero, cujos epitélios são de células escamosas. Recentemente, foi descoberto no Japão uma
variação da bactéria chamada H041 resistente à todos os tipos de antibióticos conhecidos da classe das
cefalosporinas.[1]
Índice
[esconder]
1 Etimologia
2 Transmissão
3 Progressão e sintomas
4 Conjuntivite gonocócica
5 Diagnóstico
6 Tratamento
7 Complicações
8 Referências
9 Ligações externas
[editar]Etimologia
"Gonorreia" se originou do termo grego gonórrhoia, "corrimento nos órgãos da geração", através do
termo latino gonorrhoea[2].
[editar]Transmissão
A principal forma de contágio é pelo ato sexual quando a(o) companheira(o) estão contaminados;
no parto normal, se a mãe estiver infectada, ou por contaminação indireta se, por exemplo, uma mulher
usar artigos de higiene íntima de uma amiga contaminada (evento considerado raro). Há casos raros de
contágio em vasos sanitários, se houver um ferimento proeminente na vulva feminina e por contágio através
de uso de artefactos contundentes ou agulhas infectadas. Mulheres grávidas com gonorreia correm riscos
de perder o feto.
38
39. [editar]Progressão e sintomas
O intervalo de tempo entre a contaminação e o surgimento dos sintomas e o período de incubação é curto,
de 5 a 10 dias, excepcionalmente podendo alcançar 10 dias, em casos extremamente raros pode chegar a
30 dias.
Normalmente o mais comum no homem é a ardência ao urinar ou disúria acompanhada de febre baixa e o
aparecimento de um corrimento amarelo e purulento saindo da uretra. Por isso é também conhecida
como uretrite gonocócica. Das mulheres, 70% não apresentam sintomas (perigoso porque podem se
desenvolver complicações sem tratamento). Nas restantes é comum ocorrerem dores ou disúria ao urinar,
acompanhada de Incontinência Urinária (urina solta) e corrimento vaginal. Uma complicação perigosa é
consequência de disseminação para o tracto genital superior, comdores abdominais após algumas
semanas da contaminação, a DIP – Doença Inflamatória Pélvica. Esta é devida a infecção do útero, tubas
uterinas e cavidade abdominal. Pode resultar em infertilidade.
No homem pode haver prostatite, epididimite e raros casos de infertilidade. Na mulher a infecção
gonocócica não costuma se manter na vagina devido às defesas naturais, por ser este um ambiente ácido.
Já a uretra, o colo do útero e glândulas da vulva são habitualmente atingidas pelo gonococo em face da
concepção orgânica de cada pessoa e dobras naturais que favorecem a proliferação das bactérias.
Nas trompas ocorre a invasão progressiva acompanhada de reação inflamatória, podendo produzir
abscessos ou obstruções severas. Na região da vulva pode afetar aGlândula de Bartholin, ocasionando as
chamadas Bartholinites: essa inflamação deixa a vulva sensível e perigosamente exposta a novas
infecções. Em alguns casos raros não tratados o gonococo pode se disseminar através da circulação,
afetando principalmente a pele, articulações, cérebro, válvulas cardíacas, faringe e olhos.
Artrie devida à Gonorreia
É comum estar associada a infecção por Chlamidia trachomatis.
[editar]Conjuntivite gonocócica
Ver artigo principal: Conjuntivite gonocócica
Causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae, instala-se nos olhos originando a conjuntivite
gonocócica, no recém nascido, denominada Oftalmia neonatorum. No adulto ela ocorre por auto
inoculação. Para evitar esta complicação que deixa a criança cega, era utilizada nas maternidades um
colírio de nitrato de prata (técnica de Crede). Hoje utiliza-se antes um antibiótico como
a tetraciclina, eritromicina ou ceftriaxone, logo após o nascimento. No parto, também pode ocorrer
39
40. gonorreia nos órgãos sexuais do recém nascido, no entanto, a maioria das crianças com gonorreia são
infectadas através do abuso sexual.
[editar]Diagnóstico
Aspecto típico de um esfregaço uretral com Neisseria gonorrhea
O diagnóstico é basicamente clínico, não havendo necessidade de exames laboratoriais específicos.
Porém, se houver necessidade como, por exemplo, estudos epidemiológicos. O mais eficiente é o
chamado coleta "in vitro" ou local - o que já não é utilizado ha muitos anos. Atualmente com uma
cultura de secreção uretral é possível saber com segurança se está ou não infectado. O material é
colhido através de um "swab" (uma longa haste com pedaço de algodão na ponta)e logo após é
transposto em um campo de cultura e após 72 horas o especialista conta a quantidade de bactérias por
mm² indicando assim o grau de contaminação do(a) paciente.
O gonococo tem aparência típica à microscopia e necessita de 10% de CO2 no meio para se
multiplicar.
[editar]Tratamento
Além de medidas de higiene, e o uso de protecção (preservativo/camisinha) compreende o uso de
antibióticos e quimioterápicos, sob rigorosa prescrição médica, pois pode haver um mascaramento da
doença, com consequências imprevisíveis para a pessoa.
Antigamente, antibiótico de escolha era a penicilina G, entretanto devido a resistência das cepas a
esse antibiótico nos últimos anos hoje se faz uso de Ampicilina em dose única de 3,5g + 1g de
Probenecida, devendo fazer teste após 7 semanas p/ homens e 10 p/ mulheres. Outros tratamentos
incluem o uso de antibiótico dos grupos das fluoquinolonas ou das cefalosporinas. Comumente o
tratamento é por via oral em dose únicas e os fármacos usados podem
ser ceftriaxona, ofloxacino, ciprofloxacino, dentre outros.[3]
Cancro Mole
40
41. Cancro mole
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Nota: Este artigo é sobre a doença sexualmente transmissível. Para outros significados,
veja Cancro (desambiguação).
Este artigo é parte da série sobre
Saúde Sexual
41
42. Medicina
Ginecologia | Urologia
DST
AIDS ou SIDA | Exame de HIV
Cancro mole | Gonorreia | Sarna
HPV | Sífilis | Condiloma acuminado
Linfogranuloma venéreo | Herpes | DIP
Métodos Contraceptivos
Preservativo
Contracepção Oral e Injectável
Tabelinha | Coito Interrompido
DIU | Laqueadura
Vasectomia | Esterelização
Histerectomia | Espermicida
Diafragma
Ver também
Série Sexo
O cancro mole, úlcera mole venérea ou cancroide é uma doença sexualmente transmissível (DST),
causada pela bactéria Hemophilus ducreyi. O cancro mole não é uma neoplasia, ou seja, não
é cancro/câncer, mas sim uma doença infecciosa.
Índice
[esconder]
1 Hemophilus ducreyi
2 Epidemiologia
3 Progressão e sintomas
4 Diagnóstico
5 Tratamento
[editar]Hemophilus ducreyi
O Hemophilus.ducreyi é um pequeno cocobacilo gram-negativo, imóvel, difícil de cultivar em meios
artificiais.
[editar]Epidemiologia
É transmitida exclusivamente pela relação sexual (vaginal, anal ou oral) desprotegido com pessoa
contaminada.
42
43. A sua existência aumenta a probabilidade de transmissão do HIV, e a circuncisão é protetora.
[editar]Progressão e sintomas
Após a relação sexual que transmite a doença, demora entre um dia e duas semanas até aparecer o
cancro mole, normalmente na glande do pênis,escroto ou lados do pênis no homem, ou nos lábios
maiores ou menores da vulva na mulher. No homem costumam ser apenas 1 ou 2 dias, mas na mulher
podem ser até quatro dias, mas com menos sintomas.
O cancro mole é uma úlcera dolorosa, com cerca de 3-50 milímetros, que sangra facilmente, ocorrendo
na região genital. Os seus bordos são irregulares mas bem definidos contra a pele normal. A base
apresenta um material amarelado-esverdeado purulento.
Os gânglios linfáticos regionais (inguinais) ficam, em um terço dos casos, inchados e facilmente
palpáveis. Nos estágios avançados não tratados podem irromper na pele drenando pus.
O cancro mole da Hemophilus. ducreyi é distinguido do cancro duro e da sífilis pela sua fraca
consistência.
[editar]Diagnóstico
Amostras recolhidas diretamente do cancro mole são analisadas após cultura em meio especial com
o microscópio e técnicas de bioquímica.
[editar]Tratamento
Advertência: A Wikipédia não é consultório médico nem farmácia.
Se necessita de ajuda, consulte um profissional de saúde.
As informações aqui contidas não têm caráter de aconselhamento.
O Hemophilus.ducreyi é sensível a antibióticos como sulfonamidas, estreptomicina e tetraciclinas.
Verruga genital
43
44. Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Verrugas genitais ao redor do ânus
O condiloma acuminado ou verruga genital é uma doença sexualmente transmissível (DST) que se
caracteriza pela formação de verrugas no períneo, conhecidas popularmente como crista de galo ou jacaré.
É causada pelo vírus HPV, da família Papilomaviridae. A transmissão do vírus é sobretudo narelação
sexual, mesmo que não haja penetração, mas pode ocorrer também por roupas íntimas contaminadas . As
lesões atingem a pele do pênis, a glande, a uretra, nádegas, ânus, vagina e regiões próximas. As lesões
que ocorrem no reto não são necessariamente causadas por sexo anal.
O condiloma acuminado é uma DST transmitida pelo sexo oral vaginal e anal, e também pela masturbação
em casal. Pode ser transmitida também por contato indireto do tipo utilizar sanitários públicos. Formas de
contágioA infecção pelo HPV é muito comum. Esse vírus é transmitido pelo contato direto com a pele contaminada, mesmo quando essa não apresenta
lesões visíveis. A transmissão também pode ocorrer durante o sexo oral. Há, ainda, a possibilidade de contaminação por meio de objetos como toalhas,
roupas íntimas, vasos sanitários ou banheiras.
44
45. Seus nomes populares são Cavalo, Cavalo de crista, Crista de galo, Figueira, Jacaré, Jacaré de
crista ou couve-flor.
Índice
[esconder]
1 Tratamento
2 HPV como causa de câncer de colo uterino
3 Prevenção
4 Ver também
[editar]Tratamento
Advertência: A Wikipédia não é consultório médico nem farmácia.
Se necessita de ajuda, consulte um profissional de saúde.
As informações aqui contidas não têm caráter de aconselhamento.
O tratamento é a base de medicamentos e a prevenção é evitar relações sexuais sem proteção com
indivíduos contaminados.
Causado pelo HPV (Vírus do papiloma humano), estas verrugas podem confluir formando um largo
emaranhado. Essas lesões podem ser minúsculas ou estar escondidas dentro do meato urinário, dentro da
vagina, no colo do útero ou reto, dificultando seu reconhecimento e retardando a procura de ajuda médica.
O HPV, na verdade, é um grupo de vírus DNA que contém mais de 100 tipos. Fazem parte deste grupo
aqueles que causam as verrugas comuns das mãos e dos pés (subtipos 2, 4, 29 e 57). Já o condiloma
acuminado é causado principalmente pelos subtipos 6,11 e 42. Infecção extremamente disseminada, é ao
mesmo tempo assintomática em grande número de portadores.
Atualmente está sendo testada uma vacina anti-HPV desenvolvida em laboratórios de engenharia genética
e produzida com partículas artificiais semelhantes ao vírus, semelhante ao desenvolvido com a vacina da
Hepatite B. Infecção causada por um grupo de vírus (HPV - Human Papilloma Viruses) que determinam
lesões papilares (elevações da pele) as quais, ao se fundirem, formam massas vegetantes de tamanhos
variáveis, com aspecto de couve-flor (verrugas).
Os locais mais comuns do aparecimento destas lesões são a glande, o prepúcio e o meato uretral no
homem e a vulva, o períneo, a vagina e o colo do útero na mulher.
Em ambos os sexos pode ocorrer no ânus e reto, não necessariamente relacionado com o coito anal.
Com alguma frequência a lesão é pequena, de difícil visualização à vista desarmada, mas na grande
maioria das vezes a infecção é assintomática ou inaparente (sem nenhuma manifestação detectável pelo
paciente).
As verrugas genitais são normalmente vistas somente de 1 a 6 meses depois de uma pessoa ter sido
infectada.
[editar]HPV como causa de câncer de colo uterino
No início dos anos 80 começaram a surgir trabalhos que sugeriam uma relação entre o HPV e o
aparecimento de câncer na região genital, em especial o câncer de colo uterino, com vários trabalhos mais
atuais que não deixam dúvidas sobre esta relação. Isto transforma o HPV em um grave problema de saúde
45
46. pública,com cerca de 50% dos homens e mulheres com vida sexual ativa apresentando algum tipo de
infecção por este vírus. Recomendando-se o uso de preservativos do início ao fim da relação, embora não
ofereça grande segurança, já que se transmite também pelas partes expostas. Assim, recomenda-se que
qualquer verruga que apareça na região próxima ao ânus e pênis ou vagina seja imediatamente tratada por
um médico. Os exames ginecológicos anuais podem encontrar a lesão, que deverá ser cauterizada. É
importante fazer seguimento pois é comum a recidiva. A colpocitologia oncótica (papanicolau) poderá
observar algumas alterações causadas pelo vírus.
[editar]Prevenção
Podem ser prevenidas através da vacina contra o HPV.
Candidíase
46
48. Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Cultura de Candida albicans
A candidíase é uma doença sexualmente transmissível causada pelo fungo Candida albicans e que ataca
qualquer parte da pele humana. Ela assume particular importância clínica em infecções da boca
(candidíase oral), sendo chamada popularmente de sapinho (nesse caso não trata-se de DST), em torno
dos olhos (candidíase ocular) e mucosa vaginal benignas (candidíase vaginal), e em infecções sistêmicas
malignas em doentes com SIDA/AIDS.
Índice
[esconder]
1 Candida albicans
2 Epidemiologia
3 Sintomas da Candidíase
4 Diagnóstico e Tratamento
5 Ligações externas
[editar]Candida albicans
As cândidas são leveduras ovais com cerca de 5 micrômetros que se multiplicam sexuadamente e
assexuadamente por gemulação. Por vezes existem simultaneamente formas de micélios típicos com hifas,
ou pseudomicélios, que são formas coloniais sem hifas verdadeiras.
A Candida albicans é o patógeno da espécie mais frequente, causando mais de dois terços das infecções,
mas outros como Candida tropicalis, Candida kefyr, Candida glabrata ou Candida parapsilosis também são
responsáveis por casos de candidíase.
48
49. Cabe ressaltar que a C. albicans faz parte da microbiota normal da vagina. Sua proliferação é que está
normalmente relacionado com a manifestação da candidíase vaginal.
A candidíase pode ser manifestada por imunidade baixa, isto é, baixa defesa do organismo; podendo estar
relacionada ao estresse, e a doenças como diabetes e Lúpus eritematoso sistêmico.
[editar]Epidemiologia
Existente em todo o mundo. As leveduras se aproveitam de debilidade ou imunodeficiência para se
multiplicar e disseminar além dos níveis normais.
[editar]Sintomas da Candidíase
Os sintomas mais frequentes da candidíase oral são a dor e vermelhidão da boca e mucosa, podendo
também haver manchas brancas ou placas na mucosa da língua e bochecha. Já a candidíase nos órgãos
genitais são frequentes a comichão(coceiras), vermelhidão e irritação da região exterior da vagina, bem
como uma secreção branca e espessa no caso das mulheres e o inchaço, vermelhidão do pênis e prepúcio
no caso dos homens.
[editar]Diagnóstico e Tratamento
A candidíase pode afetar vários tecidos humanos. Na boca é popularmente chamado antonio carlos de
"sapinho", acometendo principalmente crianças. Pode ocorrer na pele, mucosas genitais (Candidíase
vulvovaginal), ou mais raramente tecidos internos, particularmente em imunodeprimidos (SIDA,
quimioterapia).
A presença de hifas e leveduras observadas ao microscópio é diagnóstica, assim como a cultura com
crescimento do fungo embora ambas não tenham sensibilidade muito elevada. A sorologia, com detecção
de anticorpo específicos também é disponível, porém pouco útil na prática clínica pela baixa acurácia.
O tratamento das infecções sistêmicas pode ser realizado com medicações endovenosas ou orais
com antifúngico como anfotericina B, caspofungina ou com derivados de azol, como fluconazol eitraconazol,
enquanto o das infecções superficiais é feito pela aplicação de antimicóticos tópicos
como nistatina, clotrimazol, miconazol entre outros.
Conclusão:
Independente de ser seguidor de religião ou não, mais uma vez o ensino da prática da união
monogâmico-heterossexual (homem e mulher) confirma o que ensina geralmente a conduta e
moral cristã, tirando as formas desequilibradas de se pensar, que o sexo é pecado e que basta
usar preservativo e transar como um animal, devemos nos lembrar que o ato sexual e qualquer
e geralmente os outros ensinamentos do que é pecado, e sempre através do antigo
conhecimento dos males que traz uma conduta desregrada, à propria pessoa ou ao seu
próximo. A escolha do parceiro(a) deve ser seguida, de um periodo de conhecimento do
parceiro(a) e depois de se ter a certeza e respeito pelas partes e fidelidade do casal, o exame
comprobatário anti-HIV e outras doenças, este tempo de fidelidade e para se ter a certeza de
que nem um dos dois contraiu o vírus e este não ter sido diagnosticado no exame por nao estar
ainda incubado no organismo do individuo, como se sabe a respeito da janela imunológica,
que alguém que contrai o vírus pode levar ate 3 meses para que este possa constar no exame.
Parece ser dificil aceitar mas realmente o ato sexual é o presente do Criador à sua criação ao
49
50. homem e mulher, primeiro para procriação mas também para o complemento do amor entre o
marido e esposa. Abraço a todos.
50