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                 INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA
                FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
                  DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS




            FLUIDO DE
              CORTE
                                                        1
Professora: Maria Adrina Paixão de Souza da Silva, Dra. Eng.
 
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 FLUIDO DE CORTE


INTRODUÇÃO

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       INTRODUÇÃO
          TENDÊNCIAS DA INDUSTRIA
Peças
Mais sofisticadas
Com elevado grau de tolerância
   Dimensional
   Geométrica
   Rugosidade superficial
Baixo custo
Sem poluir o meio ambiente
Com menor uso de fluido de corte               3
 
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       INTRODUÇÃO
                   FLUIDO DE CORTE
São aqueles líquidos e gases aplicados na
ferramenta e no material que está sendo usinado, a
fim de facilitar a operação de corte.




                                                4
 
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INTRODUÇÃO
 Altas Temperaturas em Usinagem




    Desgaste acelerado da peça;
 Dano térmico à estrutura da peça;
Distorção devido à dilatação térmica.

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INTRODUÇÃO




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 FLUIDO DE CORTE


FUNÇÕES DO
 FLUIDO DE
   CORTE                             7
 
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             FUNÇÕES DO FLUIDO
                 DE CORTE
O uso de fluidos de corte é geralmente justificado por um dos
seguintes fatores:

1. Geração excessiva e/ou eliminação deficiente de calor pelo
sistema ferramenta cavaco-peça.
    Redução através de eliminação;
    Redução do mecanismo gerador de calor;

2. Ocorrência de esforços elevados.

Funções básicas do fluido de corte: refrigeração e/ou
lubrificação.                                   8
 
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FUNÇÕES DO FLUIDO
    DE CORTE




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                 2.1. FUNÇÕES
                 DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS




            SECUNDÁRIAS DO FLUÍDO
                   DE CORTE
Prevenção contra soldagem cavaco-ferramenta;

Retirada do cavaco da região de corte;

Proteção contra corrosão;

Redução da dilatação térmica da peça;

Evitar danos à estrutura superficial e crescimento exagerado
de tensões residuais na superfície usinada.

                                                      10
 
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                 2.2. FLUIDO DE CORTE
                 COMO REFRIGERANTE
Para que o fluido de corte elimine o calor de forma eficiente,
ele deve possuir:
Baixa viscosidade;
Molhabilidade;
Alto calor específico e condutividade térmica.

Atua reduzindo o atrito entre ferramenta e peça e cavaco
ferramenta (principalmente):
Redução de esforços;
Menor geração de calor.

Infelizmente, possui pouca eficiência a altas Vc’s (velocidades de
                                                           11
corte).
 
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                2.3. UM BOM
              FLUIDO DE CORTE
Resistir a altas pressões e temperaturas;

Possuir boas propriedades antifricção e antisoldantes;

Possuir viscosidade adequada (baixa o suficiente para que o
fluido chegue à zona a ser lubrificada e alta o bastante para
permitir boa aderência.




                                                      12
 
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              2.4. PROPRIEDADES
                 DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS




            AUXILIARES DOS FLUIDOS
                    DE CORTE
Ausência de odores desagradáveis;

Não corroer peça ou máquina (de preferência deve proteger
ambos contra corrosão);

Não tender a originar precipitados sólidos;
   Deposição nas guias da máquina;
   Entupimento dos tubos de circulação de fluido;

Não causar danos à saúdem humana.

Fácil eliminação, não causar danos ao meio ambiente.13
 
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  FLUIDO DE CORTE


CLASSIFICAÇÃO
 DO FLUIDO DE
    CORTE                              14
 
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      CLASSIFICAÇÃO DO
       FLUIDO DE CORTE
Aquosos
    Água
    Emulsões
Óleos
    Óleos minerais
    Óleos graxos
    Óleos compostos
    Óleos de extrema pressão
Ar
    Baixa capacidade de refrigeração e lubrificação.
    Usado para a remoção do cavaco da região de corte.
    Bastante usado na usinagem do ferro fundido e
    materiais que apresentem cavaco muito curto ou em
    forma de pó.
                                               15
 
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  3.1.
AQUOSOS




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         3.1. 1.
         ÁGUA
Primeiro fluido de corte utilizado;

Excelente capacidade de refrigeração;

Preço baixo;

Abundante na natureza;

Baixa viscosidade;

Não inflamável;

Pouca ou nenhuma capacidade lubrificante;

Baixo poder umectante;
                                             17
Provoca corrosão de materiais ferrosos.
 
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                   3.1. 2.
                 EMULSÕES
Emulsões de óleo em água;

Basicamente compostos de água (1 a 20% de óleo);

Alto poder refrigerante;

Alto poder umectante;

Menor ação corrosiva;

Melhor ação lubrificante em comparação à água.

                                                     18
 
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                   3.1. 2.
                 EMULSÕES
Recomendados para:
Médios ou altas Vc’s;

Não recomendados para:
Baixas Vc’s;

Operações de desbaste




                                                     19
 
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             3.2. ÓLEOS

                        ÓLEOS PUROS
Recomendados quando a geração de calor provocada por atrito é
muito grande;

Viscosidade    inversamente            proporcional   à   capacidade   de
refrigeração;

Óleos leves – indicados para operações que necessitem de
dissipação de calor (altas Vc’s);

Óleos viscosos – indicados para operações pesadas;
                                                                  20
Baixo calor específico (metade do da água).
 
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           3.2. 1. ÓLEOS MINERAIS
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                    PUROS

Usados na usinagem de aço baixo carbono, latão,
bronze e ligas leves.

Mais baratos e menos sujeitos à oxidação que os
óleos graxos e compostos.




                                                21
 
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           3.2. 2. ÓLEOS GRAXOS – DE
           ORIGEM ANIMAL E VEGETAL

Boa “molhabilidade”;

Boa capacidade lubrificante;

Facilitam a obtenção de um bom acabamento;

Média capacidade de refrigeração;

Aumento de viscosidade e deterioração com o tempo.

Largamente substituídos pelos óleos compostos ou pelos óleos
                                                      22
EP (extrema pressão).
 
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             3.2. 3. ÓLEOS COMPOSTOS –
           MISTURAS DE ÓLEOS MINERAIS E
                        GRAXOS

Possuem vantagens os óleos graxos;

Estabilidade química;

Viscosidade ajustada pela quantidade de óleo mineral;

10 – 30% de óleos graxos;

Usados na usinagem de cobre e suas ligas, e para
fresamento e furação de diversos metais.
                                                     23
 
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                 3.2. 4. ÓLEOS DE EXTREMA
                        PRESSÃO (EP)


Óleos com aditivos de extrema pressão incorporados e
suportam altas Vc’s.

Podem ser:
Ativos – aditivos EP reagem com os materiais envolvidos;

Inativos – aditivos EP não reagem.




                                                     24
 
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FLUIDO DE CORTE


ADITIVOS

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           ADITIVOS
Antiespumantes – Evitam a formação de espumas, que podem
impedir a visão da região de corte.
   Geralmente são ceras especiais ou óleos de silicone.

Anticorrosivos – Protegem peça, ferramenta e máquina contra
corrosão.
    São à base de nitritos de sódio, óleos sulfurados ou
    sulfonados.
    Suspeita-se que o nitrito de sódio seja cancerígeno.


                                                    26
 
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           ADITIVOS
Detergentes – reduzem a formação de lôdo, lamas e borras.
   Compostos organometálicos contendo Magnésio, bário e
   cálcio, entre outros.

Emulgadores – permitem a emulsão de óleos em água.
  Sabões de ácidos graxos, gorduras sulfatadas e outros.




                                                       27
 
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           ADITIVOS
Biocidas – inibem o desenvolvimento de microorganismos.

EP – permitem ao fluido de corte suportar pressões e
temperaturas elevadas. Reagem com a superfície usinada,
formando compostos de baixa resistência ao cisalhamento.
    Matérias graxas e derivados, fósforo, zinco, clorados,
    sulfurizados inativos, sulfurizados ativos, sulfurados e
    sulfoclorados.



                                                          28
 
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 FLUIDO DE CORTE


SELEÇÃO DO
 FLUIDO DE
   CORTE                             29
 
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           SELEÇÃO DO FLUIDO
               DE CORTE
Existem 4 fatores a serem considerados na seleção de fluidos
de corte

Material da peça;

Material da ferramenta;

Condição de usinagem;

Processo de usinagem.

                                                     30
 
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              5.1. MATERIAL DA
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                    PEÇA
                   MATERIAIS FERROSOS
Fofo: normalmente usinados a seco ou com ar.
   Fofo. maleável pode ser usinado com óleo puro ou emulsão.
   Fofo. branco requer aditivos EP.

Aços: maior grupo de materiais usinados, ampla gama de
composições.
   Qualquer fluido pode ser usado, escolha depende do tipo de
   operação.

Aço inox: óleos EP são mais adequados para evitar o
                                            31
empastamento do material na ferramenta
 
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               5.1. MATERIAL DA
                FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
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                     PEÇA
                    LIGAS NÃO-FERROSAS
Al: deve ser usinado a seco ou com óleos inativos sem enxofre.
O uso de emulsões pode causar combustão devido à liberação de
hidrogênio.
    Na furação, um fluido lubrificante deve ser usado para evitar
    a aderência do cavaco nos canais helicoidais (superfície de
    saída).

Mg: Normalmente usinado a seco ou com óleos inativos sem
enxofre (em Vc’s muito altas, para refrigeração).
   Emulsões são terminantemente proibidas.
                                                          32
 
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              5.1. MATERIAL DA
                FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
                  DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS




                    PEÇA
                   LIGAS NÃO-FERROSAS
Cobre: diversos tipos de fluido de corte podem ser utilizados,
devido à grande quantidade de ligas. Evita-se S (enxofre).

Ti, Ni, Co: formam ligas resistentes ao calor. São de difícil
usinagem, com altas taxas de encruamento.
    Escolha do fluido depende da operação, com quase todos os
    tipos podendo ser escolhidos. S causa descoloração da peça.



                                                       33
 
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                  DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS


                       5.2. MATERIAL DA
                         FERRAMENTA

Diretamente ligado às condições de usinagem (e às tensões e
temperaturas observadas nestas);

Aço rápido – possui baixa dureza a quente.
Boa refrigeração é necessária.
Apresenta corrosão na presença de água (aditivos antiferrugem
devem ser usados).
Aditivos anti-solda devem ser usados na usinagem de materiais
tenazes.

Metal duro – suporta qualquer tipo de fluido de corte..
                                                          34
 
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                       5.2. MATERIAL DA
                         FERRAMENTA

Ferramentas cerâmicas, CBN, PCD – muito resistentes ao calor.
Geralmente não suportam o uso de fluido de corte (devido à pouca
resistência ao choque térmico) ou não necessitam deste para fins
de aumento de vida.

Usa-se fluido (quando possível) com o objetivo de diminuir a
distorção causada pelas altas temperaturas nas peças produzidas.




                                                        35
 
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  FLUIDO DE CORTE

DESVANTAGENS
  DO USO DE
  FLUIDOS DE
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             DESVANTAGENS DO
                DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS




             USO DE FLUIDOS DE
                  CORTE
Alto custo
    Relativo à aquisição do fluido;
    Relativo ao tratamento e eliminação deste;
    Relativo à limpeza do cavaco;
    Varia de 7,5 a 17% do custo de produção por peça
    segundo estudos.

Toxidade
   Poluição;
   Doenças de pele e pulmonares

                                                  37
 
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  DESVANTAGENS DO
     DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS




  USO DE FLUIDOS DE
       CORTE




                                       38
Formação da Névoa de Fluido de Corte
 
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  FLUIDO DE CORTE

ALTERNATIVAS
  AO USO DE
 FLUIDOS DE
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           ALTERNATIVAS AO USO
           DE FLUIDOS DE CORTE
Usinagem a seco – Estudos recentes mostram que é possível a
usinagem a seco com vida de ferramenta semelhante à obtida com
o uso de fluido de corte através da alteração dos parâmetros de
corte (menor Vc, maiores f e ap).
    Deve-se usinar com materiais de ferramenta e condições de
    usinagem adequadas para não incorrer em queda da vida da
    ferramenta.




                                                       40
 
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           ALTERNATIVAS AO USO
           DE FLUIDOS DE CORTE
Corte com Mínima quantidade de Fluido (MQF)
    Procura-se minimizar a quantidade de fluido de corte.
    Fluido geralmente aplicado juntamente com um fluxo de ar
    (pulverizados) e direcionado contra uma das áreas de atrito.

Exemplo: furação de Al.
   1. Cavaco adere aos canais helicoidais, podendo causar a
   quebra da ferramenta.
   2. Usando MQL, pulveriza-se óleo integral em um fluxo de ar
   comprimido, lubrificando a região de corte.
                                                        41
 
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  FLUIDO DE CORTE

MANUTENÇÃO
DO FLUIDO DE
   CORTE
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               MANUTENÇÃO DO
               FLUIDO DE CORTE
Custo de parada para troca e descarte pode
representar de 2 a 17% do custo total da obra;

Maior rigor da legislação ambiental;

Maior consciência ecológica dos usuários.



                                                 43
 
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              7.1. RESOLUÇÃO Nº.
                9/93 CONAMA
Torna obrigatória a coleta de todos os óleos usados por
empresas credenciadas na ANP e licenciados pelos órgãos
estaduais de proteção ambiental;

Proíbe descartar óleo em solos, águas superficiais, águas
subterrâneas, no mar ou em sistema de esgoto ou evacuação
de águas residuais, ou de modo que represente contaminação
atmosférica superior ao nível estabelecido por lei;



                                                   44
 
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              7.1. RESOLUÇÃO Nº.
                9/93 CONAMA
Determina que o descarte só pode ser realizado após
tratamento prévio;

Obriga manter os registros de compra e alienação do óleo
usado por dois anos caso consuma um mínimo anual de 700
litros/ano;

Crimes capitulados Lei 9605/98 e no Decreto Federal 3179.

Integra da Res. 9/93 Conama em www.mma.gov.br/conama.

                                                     45
 
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    Bibliografias
•   ABREU FILHO, Carlos. Tornearia Mecânica – Notas de
    Aula, Belém, 2007.

•   AGOSTINHO, Oswaldo Luis. VILELLa, Ronaldo Castro
    (In Memoriam), BUTTON, Sérgio Tonini. Processos de
    Fabricação e Planejamento de Processos. Universidade
    Estadual de Campinas - Faculdade de Engenharia
    Mecânica - Departamento de Engenharia de Fabricação -
    Departamento de Engenharia de Materiais. Campinas, SP.
    2004

•   BRAGA, Paulo Sérgio Teles, CPM - Programa de
    Certificação de Pessoal de Manutenção – Mecânica -
    Processos de Fabricação, SENAI/CST, Vitória, ES. 1999.

•   COSTA, Éder Silva & SANTOS, Denis Júnio. Processos
                                                  46
    de Usinagem. CEFET-MG. Divinópolis, MG. março de 2006
 
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    Bibliografias
•   DINIZ, A. E., Tecnologia da Usinagem dos Materiais. 3 ed.
    São Paulo: Artliber Editora, 2003.

•   FERRARESI, Dino. Fundamentos da Usinagem dos
    Metais. Editora Edgard Blücher LTDA. São Paulo, SP,
    1977

•   INMETRO. SISTEMA Internacional de Unidades – SI
    (tradução da 7ª edição do original francês “Le Système
    International d’Unités”, elaborada pelo Bureau International
    des Poids et Mesures - BIPM). 8ª edição Rio de Janeiro,
    2003. 116 p.

•   INMETRO. Vocabulário Internacional de Termos
    Fundamentais e Gerais de Metrologia – VIM – Portaria
    Inmetro 029 de 1995. 3ª edição, Rio de Janeiro, 2003. 75p.
                                                      47
•   reimpressão.
 
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    Bibliografias
•   PALMA, Flávio. Máquinas e Ferramentas. Apostila,
    SENAI-SC, Blumenau, 2005.

•   SECCO, Adriano Ruiz; VIEIRA, Edmur & GORDO, Nívia.
    Módulos Instrumentais – Metrologia. Telecurso 2000. São
    Paulo, SP, 2007

•   VAN VLACK, L. H., Princípios da Ciência e Tecnologia dos
    Materiais. Tradução Edson Carneiro. Rio de Janeiro:
    Elsevier, 1970 – 4ª reimpressão.




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  • 2.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS FLUIDO DE CORTE INTRODUÇÃO 2
  • 3.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS INTRODUÇÃO TENDÊNCIAS DA INDUSTRIA Peças Mais sofisticadas Com elevado grau de tolerância Dimensional Geométrica Rugosidade superficial Baixo custo Sem poluir o meio ambiente Com menor uso de fluido de corte 3
  • 4.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS INTRODUÇÃO FLUIDO DE CORTE São aqueles líquidos e gases aplicados na ferramenta e no material que está sendo usinado, a fim de facilitar a operação de corte. 4
  • 5.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS INTRODUÇÃO Altas Temperaturas em Usinagem Desgaste acelerado da peça; Dano térmico à estrutura da peça; Distorção devido à dilatação térmica. 5
  • 6.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS INTRODUÇÃO 6
  • 7.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS FLUIDO DE CORTE FUNÇÕES DO FLUIDO DE CORTE 7
  • 8.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS FUNÇÕES DO FLUIDO DE CORTE O uso de fluidos de corte é geralmente justificado por um dos seguintes fatores: 1. Geração excessiva e/ou eliminação deficiente de calor pelo sistema ferramenta cavaco-peça. Redução através de eliminação; Redução do mecanismo gerador de calor; 2. Ocorrência de esforços elevados. Funções básicas do fluido de corte: refrigeração e/ou lubrificação. 8
  • 9.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS FUNÇÕES DO FLUIDO DE CORTE 9
  • 10.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA 2.1. FUNÇÕES DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS SECUNDÁRIAS DO FLUÍDO DE CORTE Prevenção contra soldagem cavaco-ferramenta; Retirada do cavaco da região de corte; Proteção contra corrosão; Redução da dilatação térmica da peça; Evitar danos à estrutura superficial e crescimento exagerado de tensões residuais na superfície usinada. 10
  • 11.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS 2.2. FLUIDO DE CORTE COMO REFRIGERANTE Para que o fluido de corte elimine o calor de forma eficiente, ele deve possuir: Baixa viscosidade; Molhabilidade; Alto calor específico e condutividade térmica. Atua reduzindo o atrito entre ferramenta e peça e cavaco ferramenta (principalmente): Redução de esforços; Menor geração de calor. Infelizmente, possui pouca eficiência a altas Vc’s (velocidades de 11 corte).
  • 12.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS 2.3. UM BOM FLUIDO DE CORTE Resistir a altas pressões e temperaturas; Possuir boas propriedades antifricção e antisoldantes; Possuir viscosidade adequada (baixa o suficiente para que o fluido chegue à zona a ser lubrificada e alta o bastante para permitir boa aderência. 12
  • 13.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA 2.4. PROPRIEDADES DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS AUXILIARES DOS FLUIDOS DE CORTE Ausência de odores desagradáveis; Não corroer peça ou máquina (de preferência deve proteger ambos contra corrosão); Não tender a originar precipitados sólidos; Deposição nas guias da máquina; Entupimento dos tubos de circulação de fluido; Não causar danos à saúdem humana. Fácil eliminação, não causar danos ao meio ambiente.13
  • 14.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS FLUIDO DE CORTE CLASSIFICAÇÃO DO FLUIDO DE CORTE 14
  • 15.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS CLASSIFICAÇÃO DO FLUIDO DE CORTE Aquosos Água Emulsões Óleos Óleos minerais Óleos graxos Óleos compostos Óleos de extrema pressão Ar Baixa capacidade de refrigeração e lubrificação. Usado para a remoção do cavaco da região de corte. Bastante usado na usinagem do ferro fundido e materiais que apresentem cavaco muito curto ou em forma de pó. 15
  • 16.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS 3.1. AQUOSOS 16
  • 17.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS 3.1. 1. ÁGUA Primeiro fluido de corte utilizado; Excelente capacidade de refrigeração; Preço baixo; Abundante na natureza; Baixa viscosidade; Não inflamável; Pouca ou nenhuma capacidade lubrificante; Baixo poder umectante; 17 Provoca corrosão de materiais ferrosos.
  • 18.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS 3.1. 2. EMULSÕES Emulsões de óleo em água; Basicamente compostos de água (1 a 20% de óleo); Alto poder refrigerante; Alto poder umectante; Menor ação corrosiva; Melhor ação lubrificante em comparação à água. 18
  • 19.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS 3.1. 2. EMULSÕES Recomendados para: Médios ou altas Vc’s; Não recomendados para: Baixas Vc’s; Operações de desbaste 19
  • 20.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS 3.2. ÓLEOS ÓLEOS PUROS Recomendados quando a geração de calor provocada por atrito é muito grande; Viscosidade inversamente proporcional à capacidade de refrigeração; Óleos leves – indicados para operações que necessitem de dissipação de calor (altas Vc’s); Óleos viscosos – indicados para operações pesadas; 20 Baixo calor específico (metade do da água).
  • 21.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA 3.2. 1. ÓLEOS MINERAIS DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS PUROS Usados na usinagem de aço baixo carbono, latão, bronze e ligas leves. Mais baratos e menos sujeitos à oxidação que os óleos graxos e compostos. 21
  • 22.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS 3.2. 2. ÓLEOS GRAXOS – DE ORIGEM ANIMAL E VEGETAL Boa “molhabilidade”; Boa capacidade lubrificante; Facilitam a obtenção de um bom acabamento; Média capacidade de refrigeração; Aumento de viscosidade e deterioração com o tempo. Largamente substituídos pelos óleos compostos ou pelos óleos 22 EP (extrema pressão).
  • 23.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS 3.2. 3. ÓLEOS COMPOSTOS – MISTURAS DE ÓLEOS MINERAIS E GRAXOS Possuem vantagens os óleos graxos; Estabilidade química; Viscosidade ajustada pela quantidade de óleo mineral; 10 – 30% de óleos graxos; Usados na usinagem de cobre e suas ligas, e para fresamento e furação de diversos metais. 23
  • 24.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS 3.2. 4. ÓLEOS DE EXTREMA PRESSÃO (EP) Óleos com aditivos de extrema pressão incorporados e suportam altas Vc’s. Podem ser: Ativos – aditivos EP reagem com os materiais envolvidos; Inativos – aditivos EP não reagem. 24
  • 25.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS FLUIDO DE CORTE ADITIVOS 25
  • 26.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS ADITIVOS Antiespumantes – Evitam a formação de espumas, que podem impedir a visão da região de corte. Geralmente são ceras especiais ou óleos de silicone. Anticorrosivos – Protegem peça, ferramenta e máquina contra corrosão. São à base de nitritos de sódio, óleos sulfurados ou sulfonados. Suspeita-se que o nitrito de sódio seja cancerígeno. 26
  • 27.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS ADITIVOS Detergentes – reduzem a formação de lôdo, lamas e borras. Compostos organometálicos contendo Magnésio, bário e cálcio, entre outros. Emulgadores – permitem a emulsão de óleos em água. Sabões de ácidos graxos, gorduras sulfatadas e outros. 27
  • 28.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS ADITIVOS Biocidas – inibem o desenvolvimento de microorganismos. EP – permitem ao fluido de corte suportar pressões e temperaturas elevadas. Reagem com a superfície usinada, formando compostos de baixa resistência ao cisalhamento. Matérias graxas e derivados, fósforo, zinco, clorados, sulfurizados inativos, sulfurizados ativos, sulfurados e sulfoclorados. 28
  • 29.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS FLUIDO DE CORTE SELEÇÃO DO FLUIDO DE CORTE 29
  • 30.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS SELEÇÃO DO FLUIDO DE CORTE Existem 4 fatores a serem considerados na seleção de fluidos de corte Material da peça; Material da ferramenta; Condição de usinagem; Processo de usinagem. 30
  • 31.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA 5.1. MATERIAL DA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS PEÇA MATERIAIS FERROSOS Fofo: normalmente usinados a seco ou com ar. Fofo. maleável pode ser usinado com óleo puro ou emulsão. Fofo. branco requer aditivos EP. Aços: maior grupo de materiais usinados, ampla gama de composições. Qualquer fluido pode ser usado, escolha depende do tipo de operação. Aço inox: óleos EP são mais adequados para evitar o 31 empastamento do material na ferramenta
  • 32.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA 5.1. MATERIAL DA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS PEÇA LIGAS NÃO-FERROSAS Al: deve ser usinado a seco ou com óleos inativos sem enxofre. O uso de emulsões pode causar combustão devido à liberação de hidrogênio. Na furação, um fluido lubrificante deve ser usado para evitar a aderência do cavaco nos canais helicoidais (superfície de saída). Mg: Normalmente usinado a seco ou com óleos inativos sem enxofre (em Vc’s muito altas, para refrigeração). Emulsões são terminantemente proibidas. 32
  • 33.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA 5.1. MATERIAL DA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS PEÇA LIGAS NÃO-FERROSAS Cobre: diversos tipos de fluido de corte podem ser utilizados, devido à grande quantidade de ligas. Evita-se S (enxofre). Ti, Ni, Co: formam ligas resistentes ao calor. São de difícil usinagem, com altas taxas de encruamento. Escolha do fluido depende da operação, com quase todos os tipos podendo ser escolhidos. S causa descoloração da peça. 33
  • 34.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS 5.2. MATERIAL DA FERRAMENTA Diretamente ligado às condições de usinagem (e às tensões e temperaturas observadas nestas); Aço rápido – possui baixa dureza a quente. Boa refrigeração é necessária. Apresenta corrosão na presença de água (aditivos antiferrugem devem ser usados). Aditivos anti-solda devem ser usados na usinagem de materiais tenazes. Metal duro – suporta qualquer tipo de fluido de corte.. 34
  • 35.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS 5.2. MATERIAL DA FERRAMENTA Ferramentas cerâmicas, CBN, PCD – muito resistentes ao calor. Geralmente não suportam o uso de fluido de corte (devido à pouca resistência ao choque térmico) ou não necessitam deste para fins de aumento de vida. Usa-se fluido (quando possível) com o objetivo de diminuir a distorção causada pelas altas temperaturas nas peças produzidas. 35
  • 36.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS FLUIDO DE CORTE DESVANTAGENS DO USO DE FLUIDOS DE 36
  • 37.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DESVANTAGENS DO DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS USO DE FLUIDOS DE CORTE Alto custo Relativo à aquisição do fluido; Relativo ao tratamento e eliminação deste; Relativo à limpeza do cavaco; Varia de 7,5 a 17% do custo de produção por peça segundo estudos. Toxidade Poluição; Doenças de pele e pulmonares 37
  • 38.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DESVANTAGENS DO DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS USO DE FLUIDOS DE CORTE 38 Formação da Névoa de Fluido de Corte
  • 39.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS FLUIDO DE CORTE ALTERNATIVAS AO USO DE FLUIDOS DE 39
  • 40.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS ALTERNATIVAS AO USO DE FLUIDOS DE CORTE Usinagem a seco – Estudos recentes mostram que é possível a usinagem a seco com vida de ferramenta semelhante à obtida com o uso de fluido de corte através da alteração dos parâmetros de corte (menor Vc, maiores f e ap). Deve-se usinar com materiais de ferramenta e condições de usinagem adequadas para não incorrer em queda da vida da ferramenta. 40
  • 41.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS ALTERNATIVAS AO USO DE FLUIDOS DE CORTE Corte com Mínima quantidade de Fluido (MQF) Procura-se minimizar a quantidade de fluido de corte. Fluido geralmente aplicado juntamente com um fluxo de ar (pulverizados) e direcionado contra uma das áreas de atrito. Exemplo: furação de Al. 1. Cavaco adere aos canais helicoidais, podendo causar a quebra da ferramenta. 2. Usando MQL, pulveriza-se óleo integral em um fluxo de ar comprimido, lubrificando a região de corte. 41
  • 42.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS FLUIDO DE CORTE MANUTENÇÃO DO FLUIDO DE CORTE 42
  • 43.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS MANUTENÇÃO DO FLUIDO DE CORTE Custo de parada para troca e descarte pode representar de 2 a 17% do custo total da obra; Maior rigor da legislação ambiental; Maior consciência ecológica dos usuários. 43
  • 44.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS 7.1. RESOLUÇÃO Nº. 9/93 CONAMA Torna obrigatória a coleta de todos os óleos usados por empresas credenciadas na ANP e licenciados pelos órgãos estaduais de proteção ambiental; Proíbe descartar óleo em solos, águas superficiais, águas subterrâneas, no mar ou em sistema de esgoto ou evacuação de águas residuais, ou de modo que represente contaminação atmosférica superior ao nível estabelecido por lei; 44
  • 45.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS 7.1. RESOLUÇÃO Nº. 9/93 CONAMA Determina que o descarte só pode ser realizado após tratamento prévio; Obriga manter os registros de compra e alienação do óleo usado por dois anos caso consuma um mínimo anual de 700 litros/ano; Crimes capitulados Lei 9605/98 e no Decreto Federal 3179. Integra da Res. 9/93 Conama em www.mma.gov.br/conama. 45
  • 46.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS Bibliografias • ABREU FILHO, Carlos. Tornearia Mecânica – Notas de Aula, Belém, 2007. • AGOSTINHO, Oswaldo Luis. VILELLa, Ronaldo Castro (In Memoriam), BUTTON, Sérgio Tonini. Processos de Fabricação e Planejamento de Processos. Universidade Estadual de Campinas - Faculdade de Engenharia Mecânica - Departamento de Engenharia de Fabricação - Departamento de Engenharia de Materiais. Campinas, SP. 2004 • BRAGA, Paulo Sérgio Teles, CPM - Programa de Certificação de Pessoal de Manutenção – Mecânica - Processos de Fabricação, SENAI/CST, Vitória, ES. 1999. • COSTA, Éder Silva & SANTOS, Denis Júnio. Processos 46 de Usinagem. CEFET-MG. Divinópolis, MG. março de 2006
  • 47.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS Bibliografias • DINIZ, A. E., Tecnologia da Usinagem dos Materiais. 3 ed. São Paulo: Artliber Editora, 2003. • FERRARESI, Dino. Fundamentos da Usinagem dos Metais. Editora Edgard Blücher LTDA. São Paulo, SP, 1977 • INMETRO. SISTEMA Internacional de Unidades – SI (tradução da 7ª edição do original francês “Le Système International d’Unités”, elaborada pelo Bureau International des Poids et Mesures - BIPM). 8ª edição Rio de Janeiro, 2003. 116 p. • INMETRO. Vocabulário Internacional de Termos Fundamentais e Gerais de Metrologia – VIM – Portaria Inmetro 029 de 1995. 3ª edição, Rio de Janeiro, 2003. 75p. 47 • reimpressão.
  • 48.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS Bibliografias • PALMA, Flávio. Máquinas e Ferramentas. Apostila, SENAI-SC, Blumenau, 2005. • SECCO, Adriano Ruiz; VIEIRA, Edmur & GORDO, Nívia. Módulos Instrumentais – Metrologia. Telecurso 2000. São Paulo, SP, 2007 • VAN VLACK, L. H., Princípios da Ciência e Tecnologia dos Materiais. Tradução Edson Carneiro. Rio de Janeiro: Elsevier, 1970 – 4ª reimpressão. 48