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Fundação Oswaldo
Cruz
Paulo Gadelha
Abril de 2015
Projeto Original
Instituto Soroterápico Federal: Barão de Pedro Afonso
Projeto institucional de Oswaldo Cruz (1902)
Adaptação do Modelo Pasteuriano ao projeto nacional
Núcleo Histórico (1904 – 1918)
Oswaldo Cruz
Consolidação Institucional
Saneamento da Capital
Feitos Científicos - descoberta da Doença de Chagas (1909)
Expedições científicas ao interior do Brasil
Reconhecimento internacional
 Exposição de Higiene e Demografia – Berlim (1907)
 Dresden (1912)
Instituto Soroterápico Federal rebatizado em 1908 de
Instituto Oswaldo Cruz. Prêmio Schaudinn, conferido
a Carlos Chagas pelo Instituto de
Moléstias Tropicais de Hamburgo,
Alemanha. 1912. .
Carlos Chagas, ao centro, e membros da
expedição. São Gabriel, Rio Negro (AM), 1913.
A luta contra as epidemias de varíola, peste
bubônica e febre amarela
Construção de hidrelétrica em
Itatinga (SP).
Acervo Família Paula Machado
Participação na construção
das visões de nação e do
Estado
Até 1930 – Autonomia com subordinação direta ao Ministro de
Justiça e Negócios Interiores; e arrecadação de rendas
próprias com a venda de produtos
 Direção de Carlos Chagas (1917-1934).
 Criação do DNSP (1920)
 O Instituto foi incorporado ao recém criado Ministério da Educação
e Saúde Pública
1930 – 1945 – Era Vargas – intervenção do Estado no domínio
econômico e social, novo padrão de desenvolvimento
assentado na indústria.
 Ministério estabeleceu modelo centralizador com perda da
autonomia de Manguinhos.
 proíbe a venda de produtos; deterioração das instalações e
equipamentos; evasão de cientistas; vulnerabilidade as
oscilações conjunturais e políticas.
Década de 50 e 60 – Manguinhos sem um projeto institucional claro
enfrentava oscilações em seu reconhecimento social e político.
1964 – Ditadura militar. Repressão sobre Manguinhos com suspensão por dez
anos do direito político de 10 cientistas.
• Extinção de linhas de pesquisa
• Instituída a Fundação Oswaldo Cruz, pela reunião de organizações heterogênicas
(ENSP, Instituto de Nefrologia, IFF e outros).
1975 – 1985 - Resposta a Crise Sanitária com renascimento da Fiocruz no
cenário científico e tecnológico do país.
•O Governo buscava a autonomia do país na área de insumos básicos.
•Vinícius da Fonseca (1975 – 1979) retoma os investimentos em infraestrutura física e
na recuperação da qualidade dos serviços e da excelência científica.
•O Governo cria na Fiocruz o principal órgão nacional de controle de qualidade em
saúde (INCQS).
1985 – 1990 - Período Democrático –
reforma sanitária, constituição do direito à
saúde, desenvolvimento da C&T e do
SUS. “Constituinte”
.
Reintegração dos cassados –
“Massacre de Manguinhos”.
1988 – 1º Congresso Interno da
Fiocruz – “Ciência e Sociedade:
a Fiocruz do Futuro”.Arquivo CCS/Presidência
Arquivo CCS/Presidência
Arouca (1985 – 1989) - Fiocruz como
instituição de vanguarda nas atividades de
C&T em Saúde. Gestão participativa.
1990 – 2000 – Consolidação da Gestão Democrática –
Crescimento Institucional
 Primeiro presidente eleito da Fiocruz – Carlos Morel (1994).
 Primeiro concurso público pós Constituinte.
 Crescimento institucional (pesquisa, produção e ampliação de
cursos).
2000 – 2010 - Requalificação e ampliação do Projeto Nacional e
da cooperação internacional.
A Matriz Histórica da Fiocruz: articulação nas
Estratégias Nacionais de Desenvolvimento
Período contemporâneo
Reforma Sanitária
 Saúde como direto de cidadania e dever do Estado
 Desenvolvimento do Sistema Único de Saúde
Complexo Produtivo da Saúde
 Articulação entre políticas públicas e desenvolvimento econômico
e social;
 Papel do Estado frente ao complexo produtivo da saúde
 Saúde, qualidade de vida e cidadania
 Saúde e desenvolvimento socioeconômico sustentável do País
Fundação Oswaldo Cruz
• Pesquisa
• Ensino
• Atenção à Saúde
• Produção e Inovação
• Vigilância e Serviços de Referência
• Informação e Comunicação em
Saúde
• História da Ciência e da Saúde
• Ambiente e Promoção da Saúde
• Desenvolvimento Institucional
PESSOAL:> 12.000 / 1.100 doutores
ORÇAMENTO:> R $ 3,5 bilhões
PESQUISA:> 1.500 projetos
PUBLICAÇÕES:> 1.500 trabalhos/ano
ENSINO:> 7 mil estudantes
PRODUÇÃO:
> 130 milhões de doses / vacinas
> 9 milhões de kits diagnóstico
> 4 bilhões de medicamentos
> 17 milhões de biofármacos
A Saúde no Brasil em 2030 – Saúde Amanhã (1)
Parceria Fiocruz – SAE – Ipea.
Segunda etapa - atualizações: próximos 20 anos
• Cenários macroeconômicos de desenvolvimento (IPEA)
• Modalidades da Gestão Pública no Brasil
• Projeção dos determinantes sociais (Fiocruz)
• Cenário Sociodemográfico (IBGE)
• Atualização do cenário epidemiológico – projeção
espacial (MS/UNB)
• Organização da Atenção: Projeção espacial da oferta e
uso. Identificação dos fluxos assistenciais e hierarquias de
atração. Macroregionalização. Redesenho macrolocacional.
Novas estruturas de cuidados. Polos críticos de
investimento. (ENSP/ICICT/USP).
A Saúde no Brasil em 2030 – Saúde Amanhã (2)
• Força de Trabalho em Saúde – Projeção de
necessidades ajustadas ao perfil epidemiológico e
diferenciação regional. Projeção das capacidades de
formação (UERJ/UFMG)
• Revisão e detalhamento dos componentes do Complexo
Econômico industrial da Saúde para 2034
(Fiocruz/UFF/UFRJ)
• Financiamento setorial e Espaço Fiscal
(IPEA/UERJ/UNICAMP)
Composição absoluta da população, por idade
e sexo - Brasil – 1980 - 2050
Fonte: The Lancet 2011 – com Projeção 2030
Dez principais causas de morte, Brasil, 2011
Doenças isquêmicas do coração 103.486
Doenças cerebrovasculares 100.751
Pneumonia 59.517
Diabetes mellitus 57.876
Agressões 52.198
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Doenças do fígado 26.041
Neopl malig da traqueia, brônquios e pulmões 22.426
Distribuição e taxas ajustadas de DALY para as
dez principais causas, por sexo - Brasil – 2008
http://ihmeuw.org/66v
Ordem Homens % Taxa Mulheres % Taxa
1 D. cardíaca isquêmica 7,2 15,4 Depressão 13,4 25,1
2 Homicídio e violência 6,7 13,4 D. cardíaca isquêmica 6,4 11,3
3
Abuso e dependência
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4 AVC 4,4 9,7 AVC 4,8 8,4
5 Acidente de trânsito 4,4 9,0 DPOC 3,5 6,2
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Transtorno afetivo
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2,9 5,6
8 DPOC 3,5 7,5 IRVA inferiores 2,7 4,8
9 IRVA inferiores 2,9 6,1 Asma 2,3 4,3
10
Transtorno afetivo
bipolar
2,7 5,3 Câncer de mama 1,8 3,3
Aspectos relevantes da evolução do perfil
de morbi-mortalidade
• Predomínio crescente das doenças crônicas, mudando quase
completamente o paradigma da cura para o cuidado (from cure to
care apud Cochrane).
• Declínio da mortalidade, mas estabilidade na incidência. Aumento
das pessoas em cuidados continuados.
• Aumento de idosos levando a necessidade de reinstituição de
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Intensidade de uso de serviços
0
20
40
60
80
100
120
0.5 1 5 10 15 20 25 26 27 30 40 50 60 65 66 70 80 90
Intensidade de Uso de Serviços por idade,
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Intensidade de uso de serviços
Apenas a mudança na estrutura demográfica, sem
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significativas implicariam, em 20 anos, um incremento
da ordem de 37% nos gastos com atenção à saúde.
A Fiocruz e Programas Prioritários de Governo
• Mais Médicos: apoio logístico, oferta educacional e pesquisa avaliativa.
• Programa de Valorização dos Profissionais na Atenção Básica (Provab).
• Rede Cegonha: IFF como referência nacional para consultoria, Rede Perinatal,
mestrado profissional, monitoramento dos indicadores e humanização do
atendimento.
• Rede Brasileira de Bancos de Leite (2009-2013): 791 mil litros de leite coletado; 770
mil recém-nascidos beneficiados; 8,4 milhões de mulheres assistidas; 718 mil
doadoras; 214 BLHs em funcionamento.
• Farmácia Popular: 489 farmácias; 84 milhões de atendimentos; 6 bilhões de unidades
farmacêuticas dispensadas.
• Brasil sem Miséria : ações no semiárido (Funasa/MDS); bolsas Capes de doutorado e
pós-doutorado; Distrito Federal sem Miséria.
Saúde, Estado e Cooperação Internacional
• Fiocruz na diplomacia da saúde e saúde global, junto ao MS, MRE e fóruns
internacionais.
• Contribuição na construção da Agenda de Desenvolvimento Pós-2015 das Nações
Unidas, notadamente no cumprimento dos ODM e na definição dos ODS.
• Afirmação dos Sistemas Universais de Saúde x “Cobertura Universal”.
• Foco nos países da América Latina, países de língua portuguesa - CPLP (África e
Ásia), e outros países africanos.
• Fiocruz como centro colaborador Opas/OMS: Saúde Global e Cooperação Sul – Sul;
Políticas Farmacêuticas; Saúde e ambiente; Educação de Técnicos em Saúde;
Leptospirose; e cegueira infantil.
 Fábrica de antirretrovirais e outros medicamentos de Moçambique.
 Plataforma Fiocruz – Pasteur - USP
A Fiocruz é a principal instituição não universitária de formação e
qualificação de recursos humanos para o SUS e para a área de ciência e
tecnologia no Brasil.
Oferta de 33 cursos em nível de pós-graduação stricto sensu (doutorado,
mestrado e mestrado profissional).
Apresenta protagonismo na pós-graduação lato sensu (especialização,
aperfeiçoamento, atualização e residência) e na educação profissional de nível
técnico.
Cursos de mestrado profissional e de lato sensu estão orientados pelo conceito
de Escola de Governo em Saúde.
Coordenação de redes de formação para o SUS, exercendo a Secretaria
Executiva do UNA-SUS, a coordenação da Rede de Escolas de Saúde Pública
e Centros Formadores e forte presença na Rede de Escolas Técnicas do
SUS.
Formação para o SUS
Informação e Comunicação com a Sociedade
 Política de Acesso Aberto ao Conhecimento e Repositório Institucional
Arca.
 Ciência e Sociedade: percepção pública sobre ciência através da área de
Informação e Comunicação; Museu da Vida.
 Agência Fiocruz de Notícias: 467.616 visualizações de página.
 Revista Radis – 133 edições, 70 mil assinantes.
 Canal Saúde: Canal Saúde - emissora de TV Fiocruz: 3.893 horas de programação
veiculadas; 544 horas de programação inédita. 5.650 pontos de recepção instalados
nos Conselhos Municipais de Saúde. 600 conselheiros capacitados.
 reforço a aceleração das tratativas sobre a definição do Canal Saúde como TV
aberta.
Fiocruz - Integra a Comissão Brasileira sobre Drogas e Democracia –
CBDD, desde 2010: Revisão da lei 11.343/2006 (2010); Documento “Hora de
Debater e Inovar (2011); Campanha Lei de Drogas – É preciso mudar (2012).
Programa Institucional Crack, Álcool e outras Drogas.
Pesquisa Nacional sobre Crack - Francisco Inácio Bastos e Neilane Bertoni -
Laboratório de Informação em Saúde (LIS) – Icict/Fiocruz – Pesquisa divulgada
pelos Ministérios da Saúde e da Justiça (2013).
Programa Caminhos do Cuidado (Fiocruz – MS – GHC) - Formação de
Agentes Comunitários de Saúde e Auxiliares Técnicos de Enfermagem em
Saúde Mental, com ênfase em crack, álcool e outras drogas. Meta: 290.760
alunos. 228.287 vagas ofertadas (78,7%).
Edital da SENAD para o III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas
pela População Brasileira - Francisco Inácio Bastos e Neilane Bertoni -
Laboratório de Informação em Saúde (LIS) – Icict/Fiocruz (2014)
Drogas
REFERÊNCIA
NACIONAL
ESTADO
ANTRAZ RJ
DOENÇA DE CHAGAS RJ,MG,PE
DIARRÉIAS
BACTERIANAS
RJ
ESQUISTOSSOMOSE RJ,MG
FILARIOSE RJ,PE
INFLUENZA RJ
HEPATITES VIRAIS RJ,BA
HIDATIDOSE RJ
LEISHMANIOSE
RJ,MG,PE,B
A
LEPTOSPIROSE RJ
MICOSE SISTÊMICA RJ
PESTE PE
POLIOMIELITE RJ
RICKETTSIOSE RJ
TUBERCULOSE RJ
RUBÉOLA/SARAMPO RJ
AIDS RJ
HANSENÍASE RJ
SARS RJ
REFERÊNCIA
REGIONAL
ESTADO
DENGUE RJ
ESQUISTOSSOMOSE RJ
FEBRE AMARELA RJ
HANTAVÍRUS RJ
MALÁRIA RJ,MG
ROTAVÍRUS RJ,PE
24 Doenças
50 Laboratórios
7 Clínicas ambulatoriais
Laboratórios de Referência da Fiocruz
Laboratórios de Referênciada Fiocruz
 Fiocruz como referência para Ebola: síndrome e
agravo.
 Programa Fiocruz em doenças emergentes e
reemergentes. Ex. CHIK; febre equina; hantavírus,
oropouche e outros (Fiocruz – CIEVS/SVS).
 Teste rápido CHIKV: ELISA e Lateral Flow –
escala industrial (ICC-Bio-Manguinhos).
 Centro Colaborador de Influenza: em
desenvolvimento
Complexo Econômico e Industrial da Saúde
O CEIS associa inerentemente a dimensão econômica com a social e
ambiental, e ressalta a relação entre inovações, estruturas produtivas e
serviços de saúde, cuja interdependência na evolução dos paradigmas e
trajetórias tecnológicas aponta para o caráter sistêmico deste Complexo.
• Plano Brasil Maior
• Uso do poder de compra do Estado, internalização de tecnologias e
incentivo a inovação.
• A Fiocruz no Grupo Executivo do Complexo Industrial da Saúde
(Gecis)
Redução de vulnerabilidades decorrentes da dependência tecnológica na área de
saúde.
Articulação de modelos de desenvolvimento ao direto à saúde e consolidação do
SUS, fortalecendo a inovação e a base produtiva nacional.
Complexo Produtivo e de Inovação em Saúde
Scale-up
Pré -
desenvolvimento
Desenvolvimento
Redes de
Pesquisa
e inovação
da Fiocruz
Testes
Clínicos
Produção
Industrial
S
U
S
Institutos de Pesquisa
Programas integrados: PDTIS
Universidades
Outras ICTs
Infraestruturatecnológica
•CDTS
•PDTIS
•Bio-Manguinhos
•Far-Manguinhos
Plantas de
Protótipos
•CIPBR
•CDTS
•NanoSUS
•Bio-Manguinhos
•Far-Manguinhos
•ICC
Vacinas
•CONJUGAÇÃO QUÍMICA
•TECNOLOGIA DE FORMULAÇÃO
E COMBINAÇÃO DEVACINAS
VIRAIS E BACTERIANAS
•ENSAIOS ETESTES CLÍNICOS
Reagentes para
diagnóstico
•TECNOLOGIAS DE DNA
RECOMBINANTE
•AMPLIFICAÇÃO EDETECÇÃO DE
ÁCIDOS NUCLEICOS
•TESTE RÁPIDO DE FLUXO
LATERAL
Fármacos e
Medicamentos
•TECNOLOGIA FARMACÊUTICA
•TECNOLOGIA EM BIOFÁRMACOS
•SÍNTESE ORGÂNICA
•EXTRAÇÃO
•ENSAIOS E TESTES CLÍNICOS
P
O
R
T
I
F
Ó
L
I
O
P
O
R
T
I
F
Ó
L
I
O
S I S T E M A D E I N O V A Ç Ã O D A F I O C R U Z
Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP)
• A Fundação iniciou a nacionalização das
vacinas antipneumocócica, para varicela,
pólio inativada injetável, e de medicamentos
para Aids, Parkinson, câncer, entre outros; e
métodos diagnósticos destinados a sífilis,
Aids, rubéola e hepatite B.
• 104 PDPs formalizadas sendo 35 com
Unidades da Fiocruz.
• Três Produtos já em fase de fornecimento ao
SUS: Vacina tetraviral; Tacrolimo; Imatinibe.
 Novo marco regulatório
54%37%
9%
Farmanguinhos Bio-Manguinhos Fiocruz Paraná
Novo Centro de Processamento Final (Bio)
Novas Áreas (1)
Centro Integrado de Protótipos, Biofármacos
e Reativos para Diagnóstico (CIPBR)
Inauguração: 2015
Novo Centro de Processamento Final –
Fiocruz – Bio-Manguinhos
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Licitação obra: 1º semestre 2015
Inauguração: 2018
Centro de Desenvolvimento Tecnológico da
Saúde (CDTS).
Retomada das obras: 2015
Entrega da obra: 2016
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Adolescente Fernandes Figueira (IFF) e, Instituto
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A história da Fiocruz: 115 anos de pesquisa e inovação em saúde pública

  • 2. Projeto Original Instituto Soroterápico Federal: Barão de Pedro Afonso Projeto institucional de Oswaldo Cruz (1902) Adaptação do Modelo Pasteuriano ao projeto nacional Núcleo Histórico (1904 – 1918) Oswaldo Cruz
  • 3. Consolidação Institucional Saneamento da Capital Feitos Científicos - descoberta da Doença de Chagas (1909) Expedições científicas ao interior do Brasil Reconhecimento internacional  Exposição de Higiene e Demografia – Berlim (1907)  Dresden (1912) Instituto Soroterápico Federal rebatizado em 1908 de Instituto Oswaldo Cruz. Prêmio Schaudinn, conferido a Carlos Chagas pelo Instituto de Moléstias Tropicais de Hamburgo, Alemanha. 1912. .
  • 4. Carlos Chagas, ao centro, e membros da expedição. São Gabriel, Rio Negro (AM), 1913. A luta contra as epidemias de varíola, peste bubônica e febre amarela Construção de hidrelétrica em Itatinga (SP). Acervo Família Paula Machado Participação na construção das visões de nação e do Estado
  • 5. Até 1930 – Autonomia com subordinação direta ao Ministro de Justiça e Negócios Interiores; e arrecadação de rendas próprias com a venda de produtos  Direção de Carlos Chagas (1917-1934).  Criação do DNSP (1920)  O Instituto foi incorporado ao recém criado Ministério da Educação e Saúde Pública
  • 6. 1930 – 1945 – Era Vargas – intervenção do Estado no domínio econômico e social, novo padrão de desenvolvimento assentado na indústria.  Ministério estabeleceu modelo centralizador com perda da autonomia de Manguinhos.  proíbe a venda de produtos; deterioração das instalações e equipamentos; evasão de cientistas; vulnerabilidade as oscilações conjunturais e políticas. Década de 50 e 60 – Manguinhos sem um projeto institucional claro enfrentava oscilações em seu reconhecimento social e político.
  • 7. 1964 – Ditadura militar. Repressão sobre Manguinhos com suspensão por dez anos do direito político de 10 cientistas. • Extinção de linhas de pesquisa • Instituída a Fundação Oswaldo Cruz, pela reunião de organizações heterogênicas (ENSP, Instituto de Nefrologia, IFF e outros). 1975 – 1985 - Resposta a Crise Sanitária com renascimento da Fiocruz no cenário científico e tecnológico do país. •O Governo buscava a autonomia do país na área de insumos básicos. •Vinícius da Fonseca (1975 – 1979) retoma os investimentos em infraestrutura física e na recuperação da qualidade dos serviços e da excelência científica. •O Governo cria na Fiocruz o principal órgão nacional de controle de qualidade em saúde (INCQS).
  • 8.
  • 9. 1985 – 1990 - Período Democrático – reforma sanitária, constituição do direito à saúde, desenvolvimento da C&T e do SUS. “Constituinte” . Reintegração dos cassados – “Massacre de Manguinhos”. 1988 – 1º Congresso Interno da Fiocruz – “Ciência e Sociedade: a Fiocruz do Futuro”.Arquivo CCS/Presidência Arquivo CCS/Presidência Arouca (1985 – 1989) - Fiocruz como instituição de vanguarda nas atividades de C&T em Saúde. Gestão participativa.
  • 10. 1990 – 2000 – Consolidação da Gestão Democrática – Crescimento Institucional  Primeiro presidente eleito da Fiocruz – Carlos Morel (1994).  Primeiro concurso público pós Constituinte.  Crescimento institucional (pesquisa, produção e ampliação de cursos). 2000 – 2010 - Requalificação e ampliação do Projeto Nacional e da cooperação internacional.
  • 11. A Matriz Histórica da Fiocruz: articulação nas Estratégias Nacionais de Desenvolvimento Período contemporâneo Reforma Sanitária  Saúde como direto de cidadania e dever do Estado  Desenvolvimento do Sistema Único de Saúde Complexo Produtivo da Saúde  Articulação entre políticas públicas e desenvolvimento econômico e social;  Papel do Estado frente ao complexo produtivo da saúde  Saúde, qualidade de vida e cidadania  Saúde e desenvolvimento socioeconômico sustentável do País
  • 12. Fundação Oswaldo Cruz • Pesquisa • Ensino • Atenção à Saúde • Produção e Inovação • Vigilância e Serviços de Referência • Informação e Comunicação em Saúde • História da Ciência e da Saúde • Ambiente e Promoção da Saúde • Desenvolvimento Institucional PESSOAL:> 12.000 / 1.100 doutores ORÇAMENTO:> R $ 3,5 bilhões PESQUISA:> 1.500 projetos PUBLICAÇÕES:> 1.500 trabalhos/ano ENSINO:> 7 mil estudantes PRODUÇÃO: > 130 milhões de doses / vacinas > 9 milhões de kits diagnóstico > 4 bilhões de medicamentos > 17 milhões de biofármacos
  • 13. A Saúde no Brasil em 2030 – Saúde Amanhã (1) Parceria Fiocruz – SAE – Ipea. Segunda etapa - atualizações: próximos 20 anos • Cenários macroeconômicos de desenvolvimento (IPEA) • Modalidades da Gestão Pública no Brasil • Projeção dos determinantes sociais (Fiocruz) • Cenário Sociodemográfico (IBGE) • Atualização do cenário epidemiológico – projeção espacial (MS/UNB) • Organização da Atenção: Projeção espacial da oferta e uso. Identificação dos fluxos assistenciais e hierarquias de atração. Macroregionalização. Redesenho macrolocacional. Novas estruturas de cuidados. Polos críticos de investimento. (ENSP/ICICT/USP).
  • 14. A Saúde no Brasil em 2030 – Saúde Amanhã (2) • Força de Trabalho em Saúde – Projeção de necessidades ajustadas ao perfil epidemiológico e diferenciação regional. Projeção das capacidades de formação (UERJ/UFMG) • Revisão e detalhamento dos componentes do Complexo Econômico industrial da Saúde para 2034 (Fiocruz/UFF/UFRJ) • Financiamento setorial e Espaço Fiscal (IPEA/UERJ/UNICAMP)
  • 15. Composição absoluta da população, por idade e sexo - Brasil – 1980 - 2050
  • 16. Fonte: The Lancet 2011 – com Projeção 2030
  • 17.
  • 18. Dez principais causas de morte, Brasil, 2011 Doenças isquêmicas do coração 103.486 Doenças cerebrovasculares 100.751 Pneumonia 59.517 Diabetes mellitus 57.876 Agressões 52.198 Doenças hipertensivas 46.668 Acidentes de transporte 44.553 Doenças crônicas das vias aéreas inferiores 42.837 Doenças do fígado 26.041 Neopl malig da traqueia, brônquios e pulmões 22.426
  • 19. Distribuição e taxas ajustadas de DALY para as dez principais causas, por sexo - Brasil – 2008 http://ihmeuw.org/66v Ordem Homens % Taxa Mulheres % Taxa 1 D. cardíaca isquêmica 7,2 15,4 Depressão 13,4 25,1 2 Homicídio e violência 6,7 13,4 D. cardíaca isquêmica 6,4 11,3 3 Abuso e dependência de álcool 5,0 10,1 Diabetes mellitus 5,0 9,0 4 AVC 4,4 9,7 AVC 4,8 8,4 5 Acidente de trânsito 4,4 9,0 DPOC 3,5 6,2 6 Diabetes mellitus 4,4 9,4 Alzheimer e outras demências 3,1 5,3 7 Depressão 3,5 7,1 Transtorno afetivo bipolar 2,9 5,6 8 DPOC 3,5 7,5 IRVA inferiores 2,7 4,8 9 IRVA inferiores 2,9 6,1 Asma 2,3 4,3 10 Transtorno afetivo bipolar 2,7 5,3 Câncer de mama 1,8 3,3
  • 20. Aspectos relevantes da evolução do perfil de morbi-mortalidade • Predomínio crescente das doenças crônicas, mudando quase completamente o paradigma da cura para o cuidado (from cure to care apud Cochrane). • Declínio da mortalidade, mas estabilidade na incidência. Aumento das pessoas em cuidados continuados. • Aumento de idosos levando a necessidade de reinstituição de espaços de longa permanência e cuidados paliativos.
  • 21. Intensidade de uso de serviços 0 20 40 60 80 100 120 0.5 1 5 10 15 20 25 26 27 30 40 50 60 65 66 70 80 90 Intensidade de Uso de Serviços por idade, morte aos 65 anos Intensidade de uso de serviços
  • 22. Apenas a mudança na estrutura demográfica, sem alterações tecnológicas ou epidemiológicas significativas implicariam, em 20 anos, um incremento da ordem de 37% nos gastos com atenção à saúde.
  • 23. A Fiocruz e Programas Prioritários de Governo • Mais Médicos: apoio logístico, oferta educacional e pesquisa avaliativa. • Programa de Valorização dos Profissionais na Atenção Básica (Provab). • Rede Cegonha: IFF como referência nacional para consultoria, Rede Perinatal, mestrado profissional, monitoramento dos indicadores e humanização do atendimento. • Rede Brasileira de Bancos de Leite (2009-2013): 791 mil litros de leite coletado; 770 mil recém-nascidos beneficiados; 8,4 milhões de mulheres assistidas; 718 mil doadoras; 214 BLHs em funcionamento. • Farmácia Popular: 489 farmácias; 84 milhões de atendimentos; 6 bilhões de unidades farmacêuticas dispensadas. • Brasil sem Miséria : ações no semiárido (Funasa/MDS); bolsas Capes de doutorado e pós-doutorado; Distrito Federal sem Miséria.
  • 24. Saúde, Estado e Cooperação Internacional • Fiocruz na diplomacia da saúde e saúde global, junto ao MS, MRE e fóruns internacionais. • Contribuição na construção da Agenda de Desenvolvimento Pós-2015 das Nações Unidas, notadamente no cumprimento dos ODM e na definição dos ODS. • Afirmação dos Sistemas Universais de Saúde x “Cobertura Universal”. • Foco nos países da América Latina, países de língua portuguesa - CPLP (África e Ásia), e outros países africanos. • Fiocruz como centro colaborador Opas/OMS: Saúde Global e Cooperação Sul – Sul; Políticas Farmacêuticas; Saúde e ambiente; Educação de Técnicos em Saúde; Leptospirose; e cegueira infantil.  Fábrica de antirretrovirais e outros medicamentos de Moçambique.  Plataforma Fiocruz – Pasteur - USP
  • 25. A Fiocruz é a principal instituição não universitária de formação e qualificação de recursos humanos para o SUS e para a área de ciência e tecnologia no Brasil. Oferta de 33 cursos em nível de pós-graduação stricto sensu (doutorado, mestrado e mestrado profissional). Apresenta protagonismo na pós-graduação lato sensu (especialização, aperfeiçoamento, atualização e residência) e na educação profissional de nível técnico. Cursos de mestrado profissional e de lato sensu estão orientados pelo conceito de Escola de Governo em Saúde. Coordenação de redes de formação para o SUS, exercendo a Secretaria Executiva do UNA-SUS, a coordenação da Rede de Escolas de Saúde Pública e Centros Formadores e forte presença na Rede de Escolas Técnicas do SUS. Formação para o SUS
  • 26. Informação e Comunicação com a Sociedade  Política de Acesso Aberto ao Conhecimento e Repositório Institucional Arca.  Ciência e Sociedade: percepção pública sobre ciência através da área de Informação e Comunicação; Museu da Vida.  Agência Fiocruz de Notícias: 467.616 visualizações de página.  Revista Radis – 133 edições, 70 mil assinantes.  Canal Saúde: Canal Saúde - emissora de TV Fiocruz: 3.893 horas de programação veiculadas; 544 horas de programação inédita. 5.650 pontos de recepção instalados nos Conselhos Municipais de Saúde. 600 conselheiros capacitados.  reforço a aceleração das tratativas sobre a definição do Canal Saúde como TV aberta.
  • 27. Fiocruz - Integra a Comissão Brasileira sobre Drogas e Democracia – CBDD, desde 2010: Revisão da lei 11.343/2006 (2010); Documento “Hora de Debater e Inovar (2011); Campanha Lei de Drogas – É preciso mudar (2012). Programa Institucional Crack, Álcool e outras Drogas. Pesquisa Nacional sobre Crack - Francisco Inácio Bastos e Neilane Bertoni - Laboratório de Informação em Saúde (LIS) – Icict/Fiocruz – Pesquisa divulgada pelos Ministérios da Saúde e da Justiça (2013). Programa Caminhos do Cuidado (Fiocruz – MS – GHC) - Formação de Agentes Comunitários de Saúde e Auxiliares Técnicos de Enfermagem em Saúde Mental, com ênfase em crack, álcool e outras drogas. Meta: 290.760 alunos. 228.287 vagas ofertadas (78,7%). Edital da SENAD para o III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira - Francisco Inácio Bastos e Neilane Bertoni - Laboratório de Informação em Saúde (LIS) – Icict/Fiocruz (2014) Drogas
  • 28. REFERÊNCIA NACIONAL ESTADO ANTRAZ RJ DOENÇA DE CHAGAS RJ,MG,PE DIARRÉIAS BACTERIANAS RJ ESQUISTOSSOMOSE RJ,MG FILARIOSE RJ,PE INFLUENZA RJ HEPATITES VIRAIS RJ,BA HIDATIDOSE RJ LEISHMANIOSE RJ,MG,PE,B A LEPTOSPIROSE RJ MICOSE SISTÊMICA RJ PESTE PE POLIOMIELITE RJ RICKETTSIOSE RJ TUBERCULOSE RJ RUBÉOLA/SARAMPO RJ AIDS RJ HANSENÍASE RJ SARS RJ REFERÊNCIA REGIONAL ESTADO DENGUE RJ ESQUISTOSSOMOSE RJ FEBRE AMARELA RJ HANTAVÍRUS RJ MALÁRIA RJ,MG ROTAVÍRUS RJ,PE 24 Doenças 50 Laboratórios 7 Clínicas ambulatoriais Laboratórios de Referência da Fiocruz Laboratórios de Referênciada Fiocruz  Fiocruz como referência para Ebola: síndrome e agravo.  Programa Fiocruz em doenças emergentes e reemergentes. Ex. CHIK; febre equina; hantavírus, oropouche e outros (Fiocruz – CIEVS/SVS).  Teste rápido CHIKV: ELISA e Lateral Flow – escala industrial (ICC-Bio-Manguinhos).  Centro Colaborador de Influenza: em desenvolvimento
  • 29. Complexo Econômico e Industrial da Saúde O CEIS associa inerentemente a dimensão econômica com a social e ambiental, e ressalta a relação entre inovações, estruturas produtivas e serviços de saúde, cuja interdependência na evolução dos paradigmas e trajetórias tecnológicas aponta para o caráter sistêmico deste Complexo. • Plano Brasil Maior • Uso do poder de compra do Estado, internalização de tecnologias e incentivo a inovação. • A Fiocruz no Grupo Executivo do Complexo Industrial da Saúde (Gecis)
  • 30. Redução de vulnerabilidades decorrentes da dependência tecnológica na área de saúde. Articulação de modelos de desenvolvimento ao direto à saúde e consolidação do SUS, fortalecendo a inovação e a base produtiva nacional. Complexo Produtivo e de Inovação em Saúde Scale-up Pré - desenvolvimento Desenvolvimento Redes de Pesquisa e inovação da Fiocruz Testes Clínicos Produção Industrial S U S Institutos de Pesquisa Programas integrados: PDTIS Universidades Outras ICTs Infraestruturatecnológica •CDTS •PDTIS •Bio-Manguinhos •Far-Manguinhos Plantas de Protótipos •CIPBR •CDTS •NanoSUS •Bio-Manguinhos •Far-Manguinhos •ICC Vacinas •CONJUGAÇÃO QUÍMICA •TECNOLOGIA DE FORMULAÇÃO E COMBINAÇÃO DEVACINAS VIRAIS E BACTERIANAS •ENSAIOS ETESTES CLÍNICOS Reagentes para diagnóstico •TECNOLOGIAS DE DNA RECOMBINANTE •AMPLIFICAÇÃO EDETECÇÃO DE ÁCIDOS NUCLEICOS •TESTE RÁPIDO DE FLUXO LATERAL Fármacos e Medicamentos •TECNOLOGIA FARMACÊUTICA •TECNOLOGIA EM BIOFÁRMACOS •SÍNTESE ORGÂNICA •EXTRAÇÃO •ENSAIOS E TESTES CLÍNICOS P O R T I F Ó L I O P O R T I F Ó L I O S I S T E M A D E I N O V A Ç Ã O D A F I O C R U Z
  • 31. Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) • A Fundação iniciou a nacionalização das vacinas antipneumocócica, para varicela, pólio inativada injetável, e de medicamentos para Aids, Parkinson, câncer, entre outros; e métodos diagnósticos destinados a sífilis, Aids, rubéola e hepatite B. • 104 PDPs formalizadas sendo 35 com Unidades da Fiocruz. • Três Produtos já em fase de fornecimento ao SUS: Vacina tetraviral; Tacrolimo; Imatinibe.  Novo marco regulatório 54%37% 9% Farmanguinhos Bio-Manguinhos Fiocruz Paraná
  • 32. Novo Centro de Processamento Final (Bio) Novas Áreas (1) Centro Integrado de Protótipos, Biofármacos e Reativos para Diagnóstico (CIPBR) Inauguração: 2015 Novo Centro de Processamento Final – Fiocruz – Bio-Manguinhos Projeto Executivo elaborado Licitação obra: 1º semestre 2015 Inauguração: 2018 Centro de Desenvolvimento Tecnológico da Saúde (CDTS). Retomada das obras: 2015 Entrega da obra: 2016
  • 33. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF) e, Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI). Licitação do terreno realizada Projeto Executivo conjunto hospitalar: julho/2015 Licitação: julho/2015 Inauguração: 2018 NANOSUS Projeto Executivo contratado Inauguração: 2016 Novas Áreas (2)
  • 34. Novas Áreas (3) Centro de Produção em Plataforma Vegetal no Polo Tecnológico da Saúde de Eusébio (CE) Inauguração: 2017. Fiocruz Ceará – Sede Inauguração: 2016. Fiocruz Rondônia Inauguração: 2016.
  • 35. Novas Áreas (4) Fiocruz Piauí Projeto Executivo em contratação Nova Sede do CPqRR no BHTEC. Projeto Executivo contratado; licitação 2016; Inauguração: 2019