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Discentes:
Denise C. ParissotoDenise C. Parissoto
Giordani F. MaragnoGiordani F. Maragno
Lucas M. G. OliniLucas M. G. Olini
Matheus PagliariMatheus Pagliari
Nilton F. BalleriniNilton F. Ballerini
Tiago A. SimioniTiago A. Simioni
Universidade Federal de Mato Grosso
Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais
Campus Sinop
Higiene e Profilaxia
Criação de Suínos
 A saúde dos suínos depende do equilíbrio entre vários fatores entre 
os quais podem ser citados:
- Alimentação;
- Água;
- Instalações e;
- Manejo. 
 Convém lembrar que sanidade é apenas um elo da cadeia de 
produção, entretanto, a ocorrência de enfermidades importantes em 
uma propriedade, muitas vezes, passa a dar prejuízo ao negócio. 
Introdução
 Isolamento do rebanho
- Na escolha da localização do sistema de produção (granja), é 
muito importante ir além das observações relativas ao impacto 
ambiental e considerar as facilidades de controle de vetores 
que possam surgir em virtude de outros estabelecimento 
vizinhos:
- Ventos dominantes, 
- Distância de estradas, 
- Estabelecimento de cortina verde e 
- Cercas e acesso de animais selvagens ou domésticos na área 
de isolamento.
Medidas de Biossegurança sugeridas
Controle de veículos
 Veículos que entram ou transitam nas cercanias podem 
introduzir doenças. 
 Há necessidade de controle, devendo, obrigatoriamente, passar 
pelo rodolúvio, sendo submetidos a desinfecção.
 Os carregamentos de suínos devem ser numa instalação 
separada e, de igual sorte, o local de carregamento (rampa) 
devem estar vazios e desinfetados antes da chegada dos 
animais para embarque.
 O mesmo vale para os funcionários e o motorista que lidam 
com os animais, de nada adianta estarem usando uniformes e 
botas sujas, se tem a necessidade de estarem limpos.
Controle de acesso de funcionários e visitantes
Entrada de funcionários ou visitantes devem seguir rotina vigorosa de 
bons procedimentos, como:
 Acesso único com passagem pelo banheiro com banho obrigatório, 
onde esses banheiros tenham lâmpadas ultravioletas para promover a 
desinfecção das vestimentas e contaminantes carreados até a área suja.
 Treinar e qualificar constantemente a equipe para ações de manejo e 
de ordem sanitária.
 Exames médicos na controle da saúde dos funcionários estarem em 
dia, para evitar zoonoses, como, tuberculose, salmoneloses, etc.
 Funcionários que têm acesso a áreas contaminadas não adentram em 
áreas limpas e vice-versa.
 É recomendado setorização e acesso dos funcionários restritamente 
por essa área.
 As mãos devem ser lavadas e sanitizadas quando o funcionário se 
locomove entre setores, ou mais frequentemente, para quem efetua 
procedimentos, como, tratamentos de animais enfermos, ou assiste a 
parturiente e suas crias.
 Utensílios e equipamentos não devem ser removidos de uma sala para 
outra e, ao redor da unidade.
Controle de acesso de animais
 A origem dos animais para o povoamento de um sistema de 
produção deve ser considerada com rigor. A fonte fornecedora 
de reprodutores para o povoamento e reposição deve ser 
idônea, com classificação SPF (Specific Pathogen Free) mas, 
mesmo assim, o quarentenário é indispensável.
 Granjas avoseiras requerem procedimentos especiais, ainda 
mais rigorosos, passando, inclusive, por histerectomia.
Isolamento das fases de produção
 O sistema deve ser construído conforme as constantes de 
instalações, ou seja, setoriadas, mantendo os animais em 
ambientes apropriados em todas as fases.
Limpeza constante e desinfecção
 Remover restos orgânicos adicionais para começar a eliminar 
a contaminação nos materiais. 
 Estes restos orgânicos brutos contêm alto nível de 
contaminação e interferem na limpeza e desinfecção.
 Depois dessa remoção, se tem a pré-limpeza e sanitização.
 Nesta fase todo equipamento móvel deve ser enxaguado ou 
lavado com água quente ou agente sanitizante.
 Usa-se produto de largo espectro de ação para reduzir a carga 
residual infecciosa, ideal usar um produto com provada 
atividade viricida.
Limpeza constante e desinfecção
 Em um programa de desinfecção continuada possa ser efetivo, é 
essencial prevenir ou reduzir patógenos introduzidos pelos 
suínos que entram nas instalações, medida muito importante nas 
salas de parto.
 Contaminação em razão de animais transferidos é controlada 
pelo monitoramento sanitário, observação clínica e sorológica 
do rebanho.
 Já a contaminação de germes ambientais, pode ser 
drasticamente reduzida pelo banho do animal com água 
sanitizada antes de adentrar na sala previamente 
descontaminada.
Controle de roedores e insetos
 O regular e uso de iscas pode proporcionar um bom controle, 
mas acrescenta-se o design do estabelecimento e trabalhos 
práticos que podem ser utilizados para redução do problema.
 As moscas podem espalhar patógenos, de modo que seu 
controle é feito por uma combinação de boa higiene, uso de 
inseticidas e, possivelmente, agentes ativos de esterco.
Adoção do sistema all in, all out
 Consiste na retirada total dos animais do alojamento e no 
repovoamento com o próximo lote somente após a limpeza e 
desinfecção completa, seguida de vazio sanitário de, no 
mínimo, 48h.
 O equipamento removível deve ser retirado e separadamente 
limpo. 
 O movimento dentro da unidade deve ser controlado com 
rigor.
Controle na qualidade das matérias
primas
 A redução de vetores nutricionais é feita em duas fases: 
 Desinfecção de sistemas de água e de alimento;
 Sanitização da água é necessária para prevenir qualquer 
formação de patógenos.
 O controle de doenças veiculadas por alimentos é mais 
complexa. Deve-se comprar alimentos ou matérias primas de 
fornecedor idôneo, e a origem desses materiais deve ser 
monitorada regularmente para patógenos, especialmente 
salmonela. 
 Material ou recipiente que tenha estado em outra unidade de 
suínos nunca deve ser utilizado.
Controle da qualidade da água
 A água bebida deve ser monitorada considerando sua origem e 
qualidades organolépticas. Não basta ser negativa para agentes 
infecciosos, precisa ter qualidade físico-química.
 A caixa d’água deve ser protegida de grandes variações térmicas e 
periodicamente limpa e desinfetada.
 Se necessário deve ser tratada de acordo com o problema apresentado 
(contaminação, pH, etc).
 As caixas internas das salas precisam passar pelo processo de limpeza 
e desinfecção na troca de cada lote.
 A ingestão de água em nível satisfatório depende de sua qualidade, 
como também do tipo de bebedouros, vazão e altura destes.
 É de grande importância a instalação de um hidrômetro em cada 
pavilhão, para se avaliar com precisão o consumo diário dos suínos.
Destino Adequado dos dejetos
 Segundo EMBRAPA – Concórdia;
 A poluição causada por um suíno confinado equipara-se à três habitantes de uma 
cidade.
 Através de aplicações contínuas de dejetos como fertilizantes agrícolas é que 
surgiram problemas com contaminações dos mananciais com microorganismos e 
minerais contaminando qualidade de água, mortalidade de peixes e proliferação de 
insetos.
 Diante dessa situação, a sociedade demonstra descontentamento pela poluição 
causada por dejetos, e o Poder Judiciário se organiza para cobrar dos criadores e do 
Poder Executivo ações corretivas necessárias.
 A questão de dejetos suínos tem inter-relações com atividades que afetam a 
qualidade da natureza ao redor.
 Essa questão deve ser tratada amplamente pela sociedade de maneira técnica, 
visando à qualidade de vida de populações, o atendimento ao consumidor e o 
desenvolvimento sustentável de nossa Agricultura.
Isolamento de animais doentes
 Animais acometidos de qualquer doença infecciosa, sempre 
são considerados de alto risco aos demais, devem ser isolados 
dos demais do lote, em caso de individualidade.
 Já em casos de doenças grupais, o lote todo é tratado, in loco
com medicação e medidas sanitárias específicas.
Utilização de agentes antimicrobianos
 Devem ser respeitadas todas as normas de segurança vigente.
 É necessário de que o produtor tenha noções de posologia 
adequada, evitando subdosagem e resistência ao antibiótico 
utilizado.
Monitoria sanitária periódica
CONCEITO:
 Procedimento de grande valia para verificação de status, 
fornecendo informações contundentes, que aliadas à inspeção 
visual e feed back em frigoríficos, dão condições de 
estabelecimento de procedimentos sanitários apropriados a 
cada caso.
Cuidados no armazenamento e
manipulação de produtos biológicos
 Devem ser monitorados desde a chegada, com verificação de 
se o transporte foi adequado, prazo de validade e qualidade 
das embalagens até o armazenamento nas condições ideais 
para sua estabilidade.
 Durante aplicação, manter o produto em temperatura 
recomendada, com instrumento limpo e desinfetado.
 Observar a dosagem, se está correta e se não há refluxo do 
conteúdo.
 Não reutilizar sobras de produtos.
 Dar destinos correto aos frascos e sobras.
Assistência veterinária constante
 Quanto mais próxima e qualificada a assistência técnica for, 
mais rapidamente serão ajustados os manejos e procedimentos 
profiláticos para o padrão sanitário.
 Rebanho sadio é a condição primordial para obtenção de 
resultados econômicos.
Imunoprofilaxia
 Utilização de vacinas em suínos é melhorar as condições de 
defesa contra agentes patológicos que estão expostos ao 
ambiente.
 Para estabelecimento de programa eficiente de vacinação e 
imunização, consultar um médico-veterinário, para grande 
importância no combate de algumas doenças 
infectocontagiosas dos suínos. 
 A decisão de vacinar contra determinada doença deve estar 
vigente com as medidas da defesa sanitária do estado.
 Na imunidade dos suínos, as vacinas mais otimizadas x período de
aplicação (semanas)**
Doença
Leitões Marrãs Porcas
Idade Semanas Pré-Parto* Pré-Cobertura* Pré-parto* Pré-Cobertura*
1 3 6 8 10 5 3 5 2 5 3 5 2
Pneumonia 
Micoplasmática
+ +
Rinite Atrófica + + + + +
Pleuropneumonia + +
Diarréia + + +
Parvovírus 
Erisipela e 
Leptospirose
+ + +
Parasitos Externos
 Os parasitos externos de importância econômica na criação de 
suínos são:
- Moscas; 
- Pulgas; 
- Carrapatos; 
- Mosquitos;
- Piolhos e ácaros (sarna). 
 Os mais sérios são os agentes da sarna sarcóptica e o piolho-
do-suíno, considerados os principais parasitas externos.
Principais doenças parasitárias
• Cisticercose;
• Toxoplasmose;
• Sarna. 
Nome científico: Taenia soliumTaenia solium
Denominada Cysticercus cellulosae (cisticerco).
 É causada pela larva (fase jovem do parasita) de um verme 
conhecido como "solitária", causador da teníase humana.
 Esse parasita, em sua fase adulta, é muito freqüente como 
agente de infecção intestinal de seres humanos, 
principalmente, em áreas rurais podendo se tornar um risco 
para a saúde de pessoas das áreas urbanas. 
Cisticercose
 A doença está amplamente distribuída pelo mundo, sendo mais 
freqüente nos países onde o consumo de carne suína é elevado e 
as condições sanitárias são deficientes, como em grande parte 
dos países em desenvolvimento.
 Esta intimamente relacionada com problemas de higiene e 
saúde pública. 
 O homem é o único hospedeiro definitivo da forma adulta  da 
Taenia solium, as adquirindo pela ingestão de carne suína  mal 
cozida, água e alimentos contaminados. 
 Os animais são abatidos e condenados dependendo da 
infestação pelos cisticercos, ou seja, não existe tratamento.
 É uma doença possível de se erradicar, mas para isso é 
necessário principalmente a colaboração do homem em tudo 
que diz respeito a educação sanitária e ambiental da população.  
Sinais clínicos
 Não apresentam manifestações clínicas evidentes, 
notando a doença apenas nos abatedouros. Diante 
disso, fica evidente a importância de uma inspeção 
veterinária e um controle sanitário adequado, 
levando a um destino correto das carcaças e órgãos 
parasitados (GERMANO, 2008). 
Diagnóstico
 Para o diagnóstico da cisticercose suína são realizados o exame da 
língua in vivo e o exame post-mortem (necropsia).  
 A teníase é diagnosticada facilmente através de exames 
coproparasitológicos e seu tratamento consiste basicamente em anti-
parasitários de baixo custo.
  Já a cisticercose em humanos, possui um diagnóstico mais 
detalhado, através de exames laboratoriais, principalmente 
realização de  provas sorológicas. No entanto pode haver variações 
na sintomatologia, dependendo da quantidade e local em que se 
alojará o Cysticercus celullosae (PINTO, 2004; CAMPOS, 1994). 
Toxoplasmose
CONCEITO:
 A  toxoplasmose é causada pelo Toxoplasma
gondii, agente que acomete uma infinidade 
de espécies, incluindo os mamíferos, répteis, 
anfíbios e aves (FRENKEL et al., 1970) 
sendo considerada uma das parasitoses mais 
freqüentes no homem (FRENKE, 1990) e  
nos animais homeotérmicos (APTL, 1973).
Toxoplasmose
 Esta diretamente relacionada com a maneira pela qual os suínos são 
criados, pois, geralmente, é transmitida pelas fezes de gatos 
parasitados. 
 Ambientes úmidos e quentes favorecem a transmissão da 
toxoplasmose facilitando que os cistos se tornem infectantes. Os 
suínos se infectam ao ingerir o cisto do toxoplasma.  
SINTOMAS:
 Os suínos jovens ao se infectar apresentam febre, falta de apetite, 
dificuldade respiratória, e tosse. Os que sobrevivem podem ficar 
cegos e apresentar sinais nervosos. Pode acontecer ainda, que um 
rebanho infectado não apresente sintomas o que além de grave só 
pode ser detectado através de laboratório. 
Fonte de infecção
 O homem e os animais  (carnívoros e onívaros),  
podem   adquirir  a  toxoplasmose após o 
nascimento, principalmente pelo consumo de carnes 
ou seus derivados  contendo cistos nas fibras 
musculares, ou ainda hortaliças, frutas,  águas até as 
mãos,  contaminadas pelos oocistos  (SOUZA et  al . 
,1987;  NAVARRO et  al . ,  1992) .
Epidemiologia
 Ainda do ponto de vista da Saúde Pública a espécie 
suína tem merecido especial atenção dos 
epidemiologistas por  ser  um  importante  reservatório 
e  fonte de  infecção às populações humanas devido a  
longevidade dos cistos teciduais,  estimada em 171dias.
 causa danos reprodutivos como aborto, repetição de 
cio, natimortalidade e natimorbidade, mas o problema 
mais importante é na segurança dos alimentos.  
Diagnóstico
 O diagnóstico laboratorial é necessário e adquire 
grande importância, na medida em que a doença é 
uma zoonose e pode se manifestar  nas mais variadas  
formas e situações e com quadros clínicos que 
facilmente podem ser confundidos com outras 
doenças infecciosas, como viroses, leptospirose, 
brucelose, clamidiose e neosporose, infecções estas 
também disseminadas entre os animais domésticos.
 A primeira vacina comercial foi a Toxovax®, produzida
com a amostra S48 e utilizada em ovinos.
 A S48 foi isolada de membranas fetais de um aborto ovino
e, após 3.000 passagens em camundongos, perdeu a sua
habilidade de desenvolver cistos teciduais. Seis semanas
após a inoculação subcutânea de taquizoítas vivos da
amostra S48, o T. gondii não é mais detectado nos tecidos
de ovinos.
 Esta vacina viva é amplamente utilizada no Reino Unido e
Nova Zelândia, prevenindo o abortamento ovino e
garantindo uma proteção durante 18 meses, mas se
recomenda a revacinação anual (BUXTON, 1993).
Controle
 Práticas de manejo para os animais, controle
de roedores e felinos nas instalações,
educação sanitária e vacinação.
 A vacinação dos animais domésticos
principalmente ovinos e suínos é uma das
estratégias para o controle do T. gondii.
Sarna
 O suíno é sensível a dois tipos de sarna, sendo a sarcóptica mais
comumente detectada e a demodécica de rara ocorrência. Ambas
provocam descamação por formarem verdadeiras galerias embaixo da
pele e são causadas por um ectoparasita.
 A sarna pode atingir animais de todas as idades e a transmissão ocorre
pelo contato entre os suínos. As fêmeas podem ser portadoras do
ectoparasita no conduto auditivo, infectando assim os leitões. A
doença também se espalha na criação através dos machos
reprodutores que podem contaminar as fêmeas durante a cobertura.
 Os animais afetados ficam irrequietos, observando-se perda de peso,
retardo no crescimento e aumento de refugos. O tratamento pode ser
realizado através de injeções ou de banhos com sarnicidas.
Transmissão da doença
 Através de moscas.
 Através do próprio contato com outro animal.
 Pelo ar.
 As matrizes podem ser portadoras do
ectoparasita no conduto auditivo, infectando
assim os leitões.
 A doença também se espalha na criação
através dos machos reprodutores que podem
contaminar as fêmeas durante a cobertura.
Controle e Tratamento
 Os fatores mais significativos para o controle da doença
são os custos com medicamentos e mão-de-obra;
 Sendo a melhor estratégia adotada a aplicação de
sarnicida pulverizando o animal, somente após o
diagnóstico laboratorial através da análise de amostras
de raspado de pele.
 Tal medida apresenta-se com menor custo por animal
quando comparada ao uso do produto injetável em todo
o lote de animais.
Principais doenças Virais
- Peste Suína Africana
- Peste Suína Clássica;
- Parvovirose Suína;
- Rotavirose suína;
- Febre Aftosa;
- Doença vesícular suína;
- Raiva em suínos;
- Doença de Aujesky;
- Pleuropneumonia Suína.
 Situação Sanitária Brasileira:
 A peste suína africana foi erradicada em todo território
nacional e a declaração de país livre de PSA foi feita em 1984,
por meio do Ato Administrativo da Secretaria de Defesa
Sanitária Animal.
 TRANSMISSÃO
 Infecções em suínos domésticos
 Contato indireto pelos carrapatos contaminados
 Ingestão de alimentos não cozidos e contaminados
 Animais constantemente infectados
 Portadores definitivos
Peste Suína Clássica
 Também conhecida como febre suína ou cólera dos porcos, é
uma enfermidade contagiosa e muitas vezes, fatal aos suínos,
causada por um vírus RNA envelopado pertencente a
família Flaviviridae.
 Nos dias de hoje no Brasil, algumas das regiões mais
importantes na criação de suínos são livres da PSC, embora
permaneça endêmica e recorrente em outras áreas. Este é uma
das doenças mais importantes dos suínos domésticos, sendo
assim de notificação compulsória.
Contaminação
 A contaminação geralmente se dá pela via oronasal e o
período de incubação varia de 7 a 10 dias, sendo menor em
casos de infecção experimental.
 As células que o vírus ataca, são: células endoteliais,
células linfo-reticulares, macrófagos e algumas células
epiteliais específicas.
 Quando a infecção é pré-natal o vírus afeta a diferenciação
dos órgãos, levando a más formações (aborto, natimortos,
mumificação fetal); quando a infecção é pós-natal, as
lesões relacionam-se com os danos sofridos pelas células
endoteliais e trombose.
Sinais clínicos
 Dependem de fatores como a idade do animal e a virulência da cepa
envolvida. Em animais jovens, a taxa de mortalidade pode chegar a
90%, já em animais mais velhos, a enfermidade pode manifestar-se
discretamente ou até mesmo ser subclínica.
 Inicialmente os animais apresentam depressão e febre alta, associados
com leucopenia severa (contagem de leucócitos abaixo do normal),
como o vírus ataca o sistema linfóide, há necrose das tonsilas;
observam-se também eritemas (regiões avermelhadas), hemorragia e
cianose em animais de pele branca, geralmente nas extremidades,
axilas, abdômen e face interna dos membros. Petéquias e Hemorragia
também são vistas nas mucosas. Observa-se também sinais nervosos,
como: letargia, convulsões ocasionalmente, ranger de dentes e
dificuldade de locomoção.
Diagnóstico
 O método de diagnóstico mais utilizado é o isolamento do
vírus em cultivo celular. O material utilizado é o sangue, ou
suspensão de órgãos do sistema linfóide, como tonsilas,
baço, linfonodos, glândulas parótidas e rins.
 Como este vírus não é citopatogênico, são
usados anticorpos específicos para a identificação do vírus em
cultivo celular. Esta é uma técnica muito lenta, podendo levar
até sete dias após submissão das amostras ao laboratório.
Controle
 São utilizadas vacinas atenuadas, baseadas na amostra chinesa do
vírus da PSC. Elas induzem altos títulos de anticorpos neutralizantes e
é segura para fêmeas gestantes.
 A desvantagem da utilização da vacinação é que não é possível a
diferenciação entre anticorpos vacinais e aqueles induzidos por
infecção natural.
 Em áreas sem vacinação são utilizados os seguintes procedimentos
para controlar os surtos:
- Eliminação de toda a população suína de rebanhos infectados
- Investigação epidemiológica, clínicas e virológicas
- Restrição de movimentação de suínos vivos, da carne suína e de
outros vetores que possam transmitir a doença.
Parvovirose Suína
 Doença infecciosa do sistema linforreticular de
suínos adultos e generalizada de embriões e fetos. A
infecção ocorre por via nasal ou venérea, a partir de
ambiente contaminado, pelo macho, ou através de
fezes ou secreções vulvares de fêmeas doentes.
 Os suínos se contaminam através da ingestão de
restos de placenta no momento do parto.
Parvovirose Suína
 Virose que somente na espécie suína está relacionada com
transtornos reprodutivos. Quando uma fêmea em gestação é
infectada, o vírus atravessa a placenta e se multiplica
lentamente no útero. Assim sendo, nesta enfermidade é
comum se observar além do abortamento, fetos mumificados
em vários estágios.
 Suspeita-se da circulação do vírus em uma criação, quando
além dos sinais clínicos descritos, existe a presença de
animais com diferentes níveis de anticorpos, detectados pelo
diagnóstico laboratorial.
Sintomas
 A infecção cursa de forma clinicamente
inaparente, não afetando portanto a matriz. Por outro
lado, quando afeta fêmeas na fase inicial da gestação,
ocorre a multiplicação do vírus no tecido embrionário
e fetal, causando sua morte e o desenvolvimento do
principal sinal clínico da parvovirose em suínos, que é
o aumento na taxa de mumificação.
Controle
 Adequada adaptação das nulíparas (leitoas, marrãs) antes de
introduzir no plantel de reprodução;
 O controle da parvovirose suína é feito através da vacinação de
todo o plantel reprodutor antes da cobertura. Existem no
mercado vacinas polivalentes que protegem contra a
parvovirose e outras enfermidades.
 Assim, orienta-se a vacinação a fim de que todos os suínos
apresentem níveis de anticorpos elevados e uniforme.
Rotavirose suína
 É responsável por severas diarréias geralmente, de cor amarelada ou
esverdeada com presença de leite coagulado, principalmente, em
leitões de duas a seis semanas de vida.
 Os leitões podem apresentar ainda, vômitos e falta de apetite.
 O vírus se transmite aos leitões, principalmente, através das fezes.
Fêmeas adultas podem também ser portadoras eliminando o vírus e
contaminado a leitegada. Lembramos que por se tratar de uma
zoonose e por não existir vacina no mercado, resta como prevenção
medidas de limpeza e higiene.
Febre Aftosa
 A Febre Aftosa é uma doença aguda e contagiosa que se
caracteriza por um estado febril inicial, seguido por uma
erupção vesicular localizada nas membranas mucosas e na
pele, coroa dos cascos, língua e focinho.
 A doença é produzida por um vírus dos menores que se
conhece capaz de atravessar os poros das velas de filtração.
 Existem sete vírus e cerca de 82 subtipos conhecidos da
Febre Aftosa que são os: A, O, C, Sat 1, Sat 2, Sat 3 e o
Ásia.
Patogenia
 A Febre Aftosa dos suínos é uma enfermidade vesicular que
evolui esquematicamente em quatro fases:
- uma fase de incubação
- uma fase febril
- uma fase eruptiva e
- uma fase convalescente.
 O vírus penetra por via respiratória ou digestiva e multiplica-
se nas células da faringe. Através da corrente sanguínea atinge
diferentes locais do organismo, provocando a formação de
vesículas (aftas) na mucosa da boca e no focinho (partes sem
pelo), causando lesões no epitélio.
Sintomas
 O aparecimento súbito de vários suínos mancando
pode ser o primeiro sinal de Febre Aftosa.
 Ocorre elevação da temperatura corporal e
aparecimento de aftas esbranquiçadas, que podem
romper-se formando úlceras.
 Essas vesículas também podem ser encontradas nas
tetas, entre os cascos, na coroa do casco, fazendo
com que possa ocorrer a perda do mesmo.
Controle
 A prevenção contra a Febre Aftosa baseia-se em dois pontos:
medidas sanitárias e uso de vacinas.
Medidas Sanitárias
• Estabelecimento de quarentenário nos pontos de entrada do
país e nas granjas;
• Inspecção sanitária dos animais que entram na propriedade;
• Interdição da propriedade com foco da doença até 30 dias
após o aparecimento do último caso;
• Desinfecção de pocilgas, utensílios e viaturas da propriedade
com foco da doença;
• Desinfectantes.
Vacinação:
 Em zonas livres de Febre Aftosa, a vacina não pode ser utilizada como
auxiliar em programas de erradicação através do abate.
 Essas devem ser utilizadas onde a doença é enzoótica e devem ser
polivalentes, contando com serotipos prevalentes na área.
 No Brasil, está em uso uma vacina com vírus O,A e C inativos, emulsionada
em adjuvante oleoso, que desenvolve imunidade a partir do sétimo dia após
sua aplicação e a proteção se mantém em bom nível, durante quatro meses.
 Leitões destinados ao abate necessitam ser vacinados apenas uma vez, aos
dois meses de idade, enquanto que reprodutores, devem ser revacinados a
cada quatro meses.
 A vacinação das fêmeas no final do período de gestação deve ser evitada,
pois se usada, a vacina pode atuar sobre os fetos de tal forma que os leitões
nasçam com sua resistência diminuída.
Doença vesícular suína
Etiologia:
 O vírus da doença vesicular suína é um membro do
gênero Enterovirus, família Picornaviridae.
 O vírus da doença vesicular suína é um vírus RNA de cadeia
simples que é muito resistente ao meio ambiente.
 Pode permanecer ativo quando passa por processos de
defumação e curação, e também pode persistir no salame e no
peperoni.
Transmissão
 contato direto via lesão na pela e na mucosa
 Ingestão de produtos de porcos infectados - o vírus é
muito resistente e pode persistir em produtos secos,
defumados ou carnes curadas
 contaminação fecal é a maior fonte de disseminação
do vírus (diferente de outras doenças vesiculares
virais)
 animais recuperados eliminam o vírus nas fezes por
14 dias a 3 meses.
Sinais Clínicos:
 Febre e anorexia acompanhadas por vesículas na boca, focinho, faixas
coronárias, espaços interdigitais, e solas das patas, levando à
claudicação e ulcerações.
 Algumas cepas podem também causar uma encefalite, resultando em
andar instável, tremores e coréia.
 Além disto, animais podem estar sub-clinicamente infectados, sem
apresentarem sinais da doença.
Tratamento e controle:
 O abate e o descarte adequado de animais infectados.
 Desinfecção das instalações.
Raíva em Suínos
 Causada por um vírus do gênero Lyssavirus pertencente à família
RhabdoviridaeCausada, um vírus estreitamente neurotóxico, acomete homens e
animais e se caracteriza por sintomas de paralisia e morte.
 Transmissão
 - Mordida de um animal possua o vírus na saliva.
 - Picadura do morcego hematófogo portador do vírus
 - Transplacentária
 - Aerógena
 - Lambedura, se existir uma solução de continuidade na pele
Susceptibilidade
 - Todos os animais, sendo que os mais jovens são mais susceptíveis.
 Fatores que influenciam a susceptibilidade
-         Local da mordedura
-         Quantidade e profundidade
-         Espécie que mordeu
-         Idade
Etiologia
 O Ag. Etiológico da raiva é um RNAvírus. 
 Apresenta uma simetria helicoidal e se apresenta 
a semelhança de um projétil. 
 Facilmente isolado por inoculação intracerebral 
em camundongos lactentes.
Diagnóstico
 O diagnóstico clínico pode ser sugestivo 
quando há presença dos sintomas nervosos 
e paralíticos e no caso de herbívoros,
  Além dos dados nervosos e paralíticos, 
também pela ocorrência na região, 
(município).
Patogenia
 O vírus penetra pela via transcutânea e caminha 
através dos filetes nervosos em direção ao SNC 
por um movimento centrípto denominado de 
NEUROPROBASIA. 
 Ao chegar no SNC, sofre uma multiplicação e vai 
para o gânglio trigêmeo através de um 
movimento centrífugo,denominado de 
SEPTINEURITE.
  Daí vai para as glândulas salivares, 
principalmente a submandibular, de onde é 
eliminado pela saliva. 
Tratamento
      Não existe!!!
     Existe prevenção através de vacinas 
       semelhantes a da aftosa.
 Doença de Aujesky
 Doença infecto-contagiosa causada por um herpes vírus, denominado 
Herpesvírus Suídeo 1, também conhecida como pseudo-raiva. 
 Epidemiologia 
 Ruminantes, felinos, caninos e roedores são sensíveis, mas a doença raramente 
ocorre e, em geral é fatal, com eliminação nula do vírus.  
 O vírus está presente nas secreções nasais e saliva dos animais doentes a partir 
de 7 a 10 dias após a infecção. 
 Transmissão:
 Via contacto direto entre animais, água e alimentos contaminados
   A eliminação do vírus principalmente pelo aparelho respiratório, podendo ser 
eliminado pelo leite.  
Patogenia
 A infecção pode ocorrer por contacto direto com animais 
doentes ou portadores. 
 Forma nervosa – o vírus multiplica-se inicialmente no epitélio 
do trato respiratório superior, invadem as células olfativas, 
atinge o bolbo olfativo (nova multiplicação) e atinge o SNC. 
 Forma respiratória – o vírus chega ao pulmão, multiplica-se 
nas células alveolares e nos macrófagos, que são então 
destruídos pelo sistema imune do suíno (imunodepressão). 
 A infecção uterina - pode interferir em todos os estágios de 
desenvolvimento embrionário e fetal, podendo provocar 
abortos, nascimento de fetos mumificados, infertilidade, etc.  
Sintomas
 Os sinais apresentados, predominantemente por suínos jovens, são 
neurológicos;
 Nos animais adultos, os sintomas caracterizam-se por: febre, aborto, 
reabsorção fetal, dificuldade respiratória e, certas vezes, vômito. 
Controle e Tratamento
 Não há tratamento possível;
 Os animais infectados devem ser sacrificados e 
enterrados ou insinerados.
 A vacinação controla a doença clínica, 
eliminando os sintomas. 
Pleuropneumonia Suína
A doença é causada pelo Haemophilus
pleuropneumonia, e a melhor forma de 
propagação tem sido o contato direto 
entre os animais.
Sintomas
 Se manifesta sob três formas: 
 • Subaguda - Em rebanhos previamente não infectados, a sintomatologia 
se faz muito evidente, febre alta, dispnéia e morte rápida. Com grande 
freqüência, há presença de sangue na boca e no nariz. 
 • Aguda - O suíno perde o apetite, perde peso, a respiração é 
entrecortada por tosses freqüentes, manifesta-se também cianose nas 
orelhas. A mortalidade é variável. 
 • Crônica - Redução do apetite e certa dificuldade de locomoção. Nesta 
fase, os animais podem espalhar a doença pela granja, freqüentemente o 
animal apresenta pequenas lesões pulmonares. 
Tratamento e prevenção
 O uso de antibióticos para o tratamento é indicado quando aparecem 
os primeiros sintomas típicos.
 Reduzindo as perdas por morte em infecções crônicas agudas. 
 A utilização de vacinas que combinem vários sorotipos é o melhor 
método para controlar o vírus. 
 O microorganismo pode sobreviver até sete dias no meio exterior, 
portanto a limpeza e desinfecção das instalações são medidas 
preventivas extremamente válidas, a cada troca de lote.
Forma subaguda:
Escorrimento de sangue pela boca e nariz 
Principais doenças bacterianas
 Brucelose, 
 Leptospirose Suína; 
 Tuberculose, 
 Salmonelose, 
 Meningite estreptocócica;
 Pneumonia Enzoótica;
 Renite Atrófica dos suínos;
 Colibacilose;
 Erisipela suína.
Brucelose
 A brucelose suína, também conhecida como doença 
de Bang, é responsável pela ocorrência de abortos 
em suínos e alguns casos de infertilidade. 
 A brucelose pode ser transmitida por três bactérias 
Brucella abortus, Brucela suis e Brucela melitensis. 
A doença pode ser transmitida para outras espécies 
de animais domésticos e também ao homem. 
Transmissão
 Cobertura de leitoas e porcas com cachaços infectados 
- A brucella penetra no trato reprodutivo durante a 
cobertura e, e após instala-se no útero, penetra em 
outras partes do corpo. 
 Contacto com animais infectados - a brucella penetra 
via oral através da pele e das membranas mucosas. 
 Ração ou pasto contaminado - Os suínos podem ser 
infectados através do contacto com a água, ração e solo 
contaminados com urina ou secreções de animais 
infectados.  
 Sintomas 
Devido a variação dos sintomas de animal para animal, não há um guia 
prático para se detectar a doença. Entretanto existem sintomas importantes: 
• Ciclo Irregular - as matrizes retornam ao cio de quatro a oito semanas 
após a cobertura. O aborto ocorre precocemente e passa desapercebido; 
• Abortos, leitões fracos - os abortos podem ocorrer em qualquer fase da 
gestação, mas principalmente ocorrem entre dez e oitenta dias de gestação. 
- As porcas que abortam podem ter uma leitegada normal na gestação seguinte, 
porém são transmissoras da doença; 
• Manqueira e Espessamento das junções ósseas - Por vezes a infecção se 
localiza nas junções ósseas determinando inchaço e posteriormente 
paralisia; 
• Esterilidade - A brucelose pode causar uma infertilidade temporária ou 
definitiva, tanto em porcas quanto em cachaços.  
  Prevenção e Tratamento
 Não existe tratamento para a brucelose. O controle é feito através de 
testes serológicos e eliminação dos positivos. A reposição do plantel 
deve ser feita com animais provenientes de granjas livres da doença. 
Leptospirose Suína
CONCEITO:
 Doença infecciosa caracterizada 
principalmente por transtornos reprodutivos 
tais como  abortos, natimortos, fetos 
mumificados e nascimento de leitões fracos. 
Leptospirose Suína
 É uma zoonose na qual os animais são hospedeiros primários, 
essenciais para a persistência dos focos da infecção, e os seres 
humanos são hospedeiros acidentais, terminais, pouco eficientes 
na perpetuação da mesma. 
 Os suínos são considerados  reservatórios, inclusive para outras 
espécies e para o homem. Quando infectados, apresentam um 
prolongado  período de leptospiremia, que não é acompanhado 
de sinais clínicos e podem eliminar leptospiras na urina por um 
período superior a um ano.
 Os ratos, freqüentemente, tem sido fonte de infecção para 
suínos. 
Modo de transmissão
- Através de mucosas (ocular, digestiva, respiratória, genital); 
- Pele escarificada e;
- Inclusive da pele íntegra, (permanência por tempo prolongado água 
contaminada).
 A eliminação da leptospira ocorre através da urina, de forma 
intermitente, podendo persistir por períodos de tempo de longa 
duração, variáveis com as espécies animais e a variante sorológica da 
leptospira envolvida. 
 Nos roedores, a presença de leptospira pode ser registrada 
permanentemente na urina. Devido a uretra constituir-se na via 
comum para eliminação de urina e sêmen, é possível que este último 
também venha a ser contaminado por leptospiras o que torna possível 
a transmissão venérea por leptospirose animal, tanto pela monta 
natural, como através da inseminação artificial.
 Manifestações clínicas mais freqüentes atingem a esfera 
reprodutiva, incluindo o abortamento, em qualquer fase de 
gestação. Em algumas oportunidades, as reprodutoras 
atingidas podem apresentar infertilidade ou mesmo 
esterilidade. 
 O nascimento de produtos a termo debilitados evoluem para 
o óbito nos primeiros dias de vida, Alguns sinais em 
particular podem ser observados de acordo com a espécie 
animal e em determinadas faixas etárias.
Sinais clínicos
 Leptospirose aguda: os sinais clínicos nesta 
forma podem passar despercebidos na granja. 
Consistem de prostração, anorexia e elevação 
da temperatura corporal. 
 Leptospirose crônica: os transtornos 
reprodutivos ocorrem no terço final da 
gestação. Porcas infectadas podem abortar, 
ocorrer natimortos em excesso ou parição de 
leitões fracos, que morrem poucas horas após o 
nascimento. 
Diagnóstico
 O diagnóstico da leptospirose animal deve apoiar-se na 
integração dos informes clínicos-epidemiológicos com os 
dos resultados dos exames laboratoriais. 
 A soroaglutinação microscópica é o procedimento 
laboratorial mais amplamente empregado para o diagnóstico 
etiológico da infecção animal. 
 Outros métodos são dispendiosos, de resultado demorado, 
aplicando-se apenas a casos individuais e ou animais de alto 
valor estimativo ou econômico.
 Tratamento
 Para o tratamento animal é recomendado preferencialmente uma 
associação de Penicilina e Dihidroestreptomicina, ocorrendo um 
Sinergismo 
- Penicilina age na parede da leptospira,
- Dihidroestreptomicina interfere no RNA (Ribossomo).
 Dihidroestreptomicina 25 Mg/kg vivo, durante 3 dias num intervalo 
de 24 horas.
Prevenção e controle
 O controle da leptospirose apoia-se na aplicação integrada de ações nos 
diversos elos da cadeia de transmissão: 
- Fontes de infecção (diagnóstico/tratamento, combate aos reservatórios 
sinantrópicos);
- Vias de transmissão (eliminação do excesso de água livre, higiene das 
instalações e equipamentos, higiene da inseminação artificial);
- suscetíveis (imunoprofilaxia).
 A recomendação mais aceita tem sido a de vacinações semestrais com dose 
de reforço nas primo-vacinações (intervalo de 30 dias).
 Em situações de epidemia, pode ser analisada a aplicação simultânea de
antibiótico e a vacinação de todo o plantel. 
 Em rebanhos que adotam a vacinação com regularidade, recomenda-se que 
um monitoramento sorológico seja efetuado após ter transcorrido o prazo 
mínimo de 120 dias após a última dose de vacina.
Tuberculose
 zoonose que tem grande importância em saúde pública. Em suínos a 
enfermidade pode passar despercebida, em virtude de não apresentar 
sinais clínicos aparentes, 
- Causam lesões em linfonodos, pulmão, fígado e baço pode ser 
suspeitada por ocasião do abate. 
 É causada por agentes do gênero mycobacterium podendo o suíno 
pode se infectar ao ingerir alimentos como restos de restaurantes, 
hospitais, e disseminar a doença entre os demais.
 O diagnóstico no rebanho é realizado através do teste da
tuberculina, onde a positividade é vista pelo aumento de volume no 
local onde foi realizado o teste. As provas laboratoriais são utilizadas 
para o  isolamento da bactéria e os animais positivos são 
obrigatoriamente sacrificado. 
Área de necrose caseosa central com
deposição de cálcio.
Tuberculose. Presença de
células gigantes 1b.
Salmonelose
 A Salmonelose ou paratifo dos leitões causa uma pneumonia 
conhecida popularmente por batedeira. 
 Ocorre entre cinco semanas à quatro meses.  
 Forma aguda: onde se observa morte súbita ou acompanhada de 
enfraquecimento, dificuldade de locomoção e manchas avermelhadas 
na pele, principalmente orelha e barriga. 
 Forma crônica: o que mais chama atenção é a febre, dificuldade de 
respiração, falta de apetite e diarréia líquida, esverdeada ou amarelada 
ou sanguinolenta e com mau cheiro. 
 O suíno se infecta através de alimentos contaminados ou pela 
introdução no plantel de outro suíno portador, que em situações de 
stress, passa a eliminar a bactéria. 
 A Salmonella é conhecida há mais de 100 anos, infecção por 
Salmonella, uma bactéria. 
 Causa: Sua transmissão entre hospedeiros ocorre principalmente 
via fecal-oral. 
 A excreção de Salmonella nas fezes é suficiente para servir como 
uma fonte de infecção, dentro da mesma baia ou do mesmo 
galpão, através da contaminação das instalações. 
 Outras fontes de contaminação incluem: roedores, insetos, aves, 
outras espécies animais, a alimentação animal. Caminhões, silos e 
os próprios ingredientes das rações. 
Controle da Salmonelose
 Deve ser feito através de rigorosas medidas tais como: 
- Vacinação nas fêmeas no último mês de gestação e, nos leitões, aos 
sete dias de vida com revacinação no décimo quinto dia;
- Higiene e desinfecção das instalações;
- separação e tratamento dos animais doentes;
- evitar o excesso de animais numa mesma baia (estresse); 
- evitar juntar animais de fora da propriedade com os de dentro sem 
antes fazer uma quarentena.
Meningite estreptocócica
 Esta doença tem sido freqüentemente observada em criações 
onde os suínos são mantidos com pouca ventilação e ou, 
com superlotação.
 Afeta leitões tanto na maternidade como creche.  
 O suíno portador é o responsável pela disseminação da 
bactéria aos outros animais. 
 Na primeira semana de vida os principais sintomas são 
tristeza, cerdas arrepiadas, tremores musculares e 
sensibilidade aumentada. 
 Quando a doença ocorre em desmamados, os leitões 
apresentam falta de apetite, tristeza, febre, incoordenação de 
movimentos, decúbito lateral, movimentos de pedalagem e 
convulsão. 
Diagnóstico
 O diagnóstico laboratorial é fundamental para 
indicar o tratamento específico, evitando-se 
desta forma o uso indiscriminado de 
antibióticos que, além de interferir com o 
diagnóstico, aumenta a resistência da bactéria.  
Causas
 Seu agente etiológico é o Streptococcus suis.
 Já foram identificados 35 sorotipos do S. suis, sendo
que o sorotipo 2 é considerado o mais virulento.
 Sua incidência é maior em granjas de produção
intensiva, com animais totalmente confinados e alta
densidade.
 O stress pode precipitar a infecção causada por S.
suis.
Sintomas
 Em leitões lactantes os sinais clínicos mais
freqüentes são: apatia, diarréia, febre, cerdas
arrepiadas, às vezes, vômito.
 Pode-se observar o aparecimento de artrite, com
articulações inchadas e doloridas, tremores
musculares e hipersensibilidade ao tato. A forma
septicêmica pode ocorrer nesta fase, levando o
animal a morte.
Prevenção
 Para prevenção, já que não existe vacina
disponível as boas práticas de manejo devem ser
adotadas.
 Nesta enfermidade também é importante
conhecer a procedência dos animais que deve
ser de rebanhos livres. Também é aconselhável a
manutenção das fêmeas por um longo período
aumentando assim a imunidade do plantel.
Controle
O tratamento mais indicado é a utilização de antibióticos.
 As drogas mais recomendadas são as:
- Penicilinas,
- Ampicilina,
- Amoxilina,
- Cefalosporinas,
- Fluorfenicol,
- Quinolonas,
- Sulfa-trimetropim.
 Deve-se associar ao antibiótico um analgésico e um
antiinflamatório.
Pneumonia Enzoótica
 A Pneumonia Enzoótica ou Pneumonia Micoplásmica Suína (MPS) é
doença crônica, muito contagiosa, caracterizada por uma
broncopneumonia catarral.
 Se manifesta por tosse seca;
 Atraso no ganho de peso;
 Alta morbidade;
 Baixa mortalidade e geralmente, cursa com complicações
broncopulmonares purulentas.
Etiologia
 É causada pelo Mycoplasma hypnominiae.
 Variáveis ambientais e de manejo favorecem sua ocorrência e
severidade.
Epidemiologia
A transmissão ocorre por contacto directo com as secreções do
aparelho respiratório e através de aerossóis, eliminados durante os
acessos de tosse.
 Suínos de todas as idades são susceptíveis à doença, porém os mais
velhos desenvolvem uma certa imunidade. Assim, a forma clínica da
doença é mais comum nos animais em crescimento e terminação, mas
em varas sem imunidade, a doença pode afectar leitões já a partir de
duas semanas de idade, bem como em animais em fase de
reprodução.
Sintomas
 Suínos de todas as idades podem adoecer, dependendo da
imunidade do rebanho em relação, ao agente, mas nos rebanhos
onde a doença é endémica, os sinais clínicos são vistos,
principalmente, nos animais em crescimento-terminação.
 Primeiro sinal é a tosse seca e crônica, facilmente observada
quando os animais são forçados a exercitar-se.
 Em alguns casos ocorre corrimento nasal mucoso.
 Observa-se animais com pouco desenvolvimento, pêlos arrepiados
e sem brilho.
 O quadro clínico geral da vara é influenciado pela presença de
outras infecções respiratórias e pelos fatores de risco existentes no
rebanho.
Controle
 É praticamente impossível eliminar a infecção por Mycoplasma
hypnominiae de uma vara, mas pode-se conviver com a doença,
reduzindo a sua gravidade a níveis economicamente satisfatórios, pela
aplicação de medidas terapêuticas, imunoprofiláticas e,
principalmente, pela correção dos fatores de risco.
 Existem no mercado brasileiro várias marcas de vacinas contra a
Pneumonia Enzoótica Suína.
 Pode ser recomendada a vacinação das leitoas com duas doses e das
porcas.
 Como a imunidade passiva pode interferir na imunidade dativa,
leitões filhos de mães vacinados devem ser vacinados mais tarde, no
final da fase de creche.
Rinite Atrófica dos Suínos
 A Rinite Atrófica (RA) é uma doença infecto-contagiosa
do trato respiratório superior, de evolução progressiva e
crônica, caracterizada por atrofia dos cornetos nasais,
desvio do septo nasal e deformidade do focinho.
 Tem um grande impacto econômico, devido à redução no
ganho de peso e piora na conversão alimentar.
 Trata-se de uma enfermidade insidiosa, que não produz
sinais clínicos evidentes e nem mortalidade.
Bactérias Envolvidas
 Embora a RA seja considerada uma doença
multifatorial, a Bordetella bronchiseptica, a
Pasteurella multocida tipo D e, mais raramente, a
tipo A, produtoras de toxina dermonecróticas,
são incriminadas como agentes primários.
Idade de Infecção
 Os leitões podem se infectar em idade precoce
ainda na maternidade ou creche, e as lesões
geralmente são progressivas e com pouca
possibilidade de resolução;
 Compromete animais na faixa de três a oito
semanas de idade (SOBESTIANSKY et al., 1999;
MORÉS et al., 2001).
Transmissão
 A transmissão primária da RA ocorre por contato, de suíno para
suíno ou através de aerossóis, por via aerógena;
 Porcas, cronicamente infectadas, transmitem a doença às suas
leitegadas, por contato nasal, durante o período de
amamentação;
 Os leitões infectados se constituem em fonte ativa de infecção
para outros suínos susceptíveis e disseminam a infecção nos
reagrupamentos realizados no desmame e no início do
crescimento;
 Nas primeiras semanas de vida, desenvolvem lesões severas e
tornam-se disseminadores da infecção;
 Outros possíveis transmissores da RA são gatos, ratos e coelhos.
Sintomas
 A deformação das estruturas nasais modifica o
fluxo de ar inspirado por meio das fossas nasais,
a qual elimina a barreira protetora física e
permite que as partículas suspensas no ar
entrem no aparelho respiratório, causando sérios
problemas (SILVA, 2005; DALLA COSTA et
al., 1999).
Diagnóstico
 O diagnóstico clínico é realizado mais facilmente
em leitões a partir de cinco semanas de idade.
 O definitivo deve ser feito pelo exame das
conchas nasais de leitões, com cinco a dez
semanas de idade, ou de animais enviados aos
frigoríficos.
 É aconselhável o exame de, pelo menos, 20
animais, provenientes de várias leitegadas
(BRITO et al., 1993).
Profilaxia
 Provavelmente a melhor forma de evitar
problemas respiratórios graves é manter o
ambiente onde os suínos são criados o mais livre
possível de estresse imunológico, social e
nutricional, relacionados com as transferências
dos leitões de uma instalação para outra
(desmame – creche – crescimento – terminação),
que propicia o aparecimento dos sintomas
respiratórios (SILVA, 2005).
Profilaxia
 Como prevenção pode-se utilizar dos
medicamentos nas porcas, por 7 dias antes e 15
após o parto dos leitões, por um período de 35
dias. Já o esquema de vacinação tem dado bons
resultados. Há o programa de vacinas das leitoas
(duas doses: aos 60 e aos 90 dias de gestação) e
porcas (uma dose: uma dose aos 100 dias de
gestação) e dos leitões, aos 7 e 28 dias de idade
(SILVA, 2005).
Colibacilose
 Doença entérica (colibacilose entérica) e/ou
septicêmica (septicemia colibacilar) causada por
uma enterobactéria, que acomete todas as espécies
de animais, principalmente os mais jovens,
causando elevada morbidade e mortalidade.
 Agente etiológico:
Escherichia coli
Fatores predisponentes:
 Idade dos animais (atinge animais até os quatro dias de vida);
 Precário saneamento (das instalações e do meio ambiente);
 Manejo intensivo, deficiente recolhimento de dejetos,
manutenção de animais infectados na propriedade
principalmente portadores (adultos);
 Introdução de novos animais oriundos de propriedades com
colibacilose endêmica; deficiente esquema de imunização
passiva ou ativa (vacinações)
Patogenia
 Penetra no organismo do suscetível pela mucosa oral e/ou
nasofaringe, se instala na mucosa intestinal.
 São várias as formas de colibacilose, segundo a estirpe de E. coli
envolvida:
 * Colibacilose entérica: a E. coli enteropatogênica prolifera
intensamente no intestino, alcançando concentrações da ordem de
dezenas de milhares de vezes superior à dose infectante, e causa
diarréia.
 * Colibacilose septicêmica ou Colissepticemia: causada pela E. coli
(O78;K80), que ingressa no organismo do suscetível por via oral e
pela nasofaringe, chegando diretamente ao intestino, atingindo a
circulação sanguínea, distribuindo-se a quase todos os órgãos,
principalmente os rins.
Imagem Escherichia coli
Erisipela suína
 Também conhecida como ruiva;
 É uma enfermidade do tipo hemorrágica, causada pela
bactéria Erysipelothrix rhusiopathiae,um bacilo gram-
positivo, que provoca septicemia aguda ou subaguda e
lesões crônicas proliferativas;
 As bactérias resistem várias semanas na água e no solo
em pH alcalino, sobrevivem vários meses em matéria
orgânica em putrefação;
 A sobrevivência é mais longa em temperatura ambiente
mais baixa.
SINAIS CLÍNICOS
 Ocorrem sob as formas: hiperaguda, aguda, subaguda e crônica.
 Na forma hiperaguda ocorre morte súbita.
 A forma aguda é observada febre elevada (até 42ºC), prostração,
anorexia, conjuntivite e andar cambaleante.(Podem ocorrer mortes).
 Na forma subaguda ocorrem poucas lesões na pele, febre
moderada e passageira, o apetite é normal. Alguns casos
subagudos podem não ser percebidos, como ocorre em plantéis
com imunidade vacinal.
 A forma crônica caracteriza-se pela ocorrência de artrites e
insuficiência cardíaca. Suínos apresentam engrossamento das
articulações dos membros locomotores, em alguns casos já a partir
da terceira semana após a infecção e sentem dor ao
movimentarem-se.
Contágio
 A penetração do agente ocorre pela ingestão de alimentos ou água
contaminados, bem como através de ferimentos na pele.
 Em suínos, a doença é caracterizada por lesões cutâneas
freqüentemente no formato de diamante, septicemia, artrite crônica e
claudicação, cardíacas, pode ocorrer aborto e lesões de células
espermiogênicas.
 É caracterizada como uma doença ocupacional, infectando pessoas
que trabalham com manipulação ou processamento de carne,
agricultores, veterinários, trabalhadores de curtumes e laboratoristas
(ACHA & SZYFRES, 1986).
 A infecção ocorre através de ferimentos na pele, sendo muito
resistente a outras vias de penetração (STRAW et al., 1999).
Controle
 Em casos de granjas onde a ocorrência de erisipela persiste deve
ser usado o esquema de vacinação de leitões de seis a 10
semanas de idade e revacinação um mês após.
 Leitoas e porcas devem ser vacinadas antes da cobertura.
 O controle através do uso de vacina tem sido eficiente contra a
ocorrência de surtos de erisipela na forma aguda.
 São recomendados desinfetantes fenólicos ou cresóis, por
apresentarem boa ação residual e atividade em presença de
matéria orgânica.
 Fatores estressantes, como mudanças na alimentação,
temperatura ambiente, superlotação e transporte, podem
predispor à erisipela suína.
Programa Nacional de sanidade
dos Suídeos
ATRIBUIÇÕES
 Controlar e avaliar a execução do programa quanto à
vigilância, profilaxia, controle e erradicação das
principais doenças que afetam o plantel nacional de
suídeos;
 Fiscalizar e realizar supervisões técnicas nos
estabelecimentos de produção e reprodução de suínos
para credenciar e certificá-los como livres da doença, e
nos serviços oficiais de defesa sanitária animal dos
estados;
ATRIBUIÇÕES
 Propor e acompanhar estudos epidemiológicos
com vistas à criação e manutenção de zonas
livres;
 Monitoramento das atividades nas barreiras
sanitárias e no controle de portos e aeroportos.
NOTIFICAÇÃO OBRIGATÓRIA
 Peste suína clássica
 Brucelose
 Sarna
 Febre aftosa
 Cisticercose
 Doença de Aujeszky
 Tuberculose
 Leptospirose
 Raiva
 Hidatidose
DOENÇAS EXÓTICAS
 Peste suína africana
 Encefalite por vírus de Nipah
 Síndrome reprodutiva e respiratória suína
 Doença vesicular dos suínos
 Gastroenterite transmissível
 Encefalite japonesa
 Triquinelose
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
 Controle de importações de animais vivos, seus
produtos, subprodutos e produtos biológicos e
patológicos possíveis veiculadores dos agentes.
 Mantém e amplia as zonas livres de doenças, certifica
e monitora GRSC
 2 exames negativos PSC, DA, brucelose, leptospirose
e sarna.
 Intervalo de 2 a 3 meses.
Calendário de vacinação
BIBLIOGRAFIA
 http://www.sossuinos.com.br
 http://www.tecsa.com.br
 http://www.cnpsa.embrapa.br/abraves-sc/pdf/Memorias2001/1_manoelrenato.pdf
 http://www.acrismat.com.br
 http://www.infoescola.com/medicina-veterinaria/peste-suina-classica/
 http://www.portaldoagronegocio.com.br/conteudo.php?id=25482
 http://www.suinicultura.com/index.php?
option=com_content&view=article&id=232:brucelose-
suina&catid=74:sanidade&Itemid=96
 http://www.suinicultura.com/index.php?
option=com_content&view=article&id=231:febre-
aftosa&catid=74:sanidade&Itemid=96
 http://www.vet.uga.edu/vpp/archives/IVM/PORT/VDS/SVD.htm
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