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Escola Estadual Dona Consuelo Muller
Aluno: Erick Torales n°12
Aluno: Jorge Luiz n° 45
Ano: 2° Turma: F
A refração é o fenômeno que ocorre com a luz quando ela
passar de um meio homogêneo e transparente para outro meio
também homogêneo e transparente, porém diferente do
primeiro. Nessa mudança de meio, podem ocorrer mudanças na
velocidade de propagação e na direção de propagação.

     Meio homogêneo: é o meio no qual todos os pontos
apresentam as mesmas propriedades físicas, como a
densidade, pressão e temperatura.

     Meio transparente: é o meio através do qual podemos
visualizar nitidamente os objetos.

    Meio isotrópico: é o meio no qual a velocidade da luz é a
mesma em qualquer que seja sua direção de propagação.
Índice de refração absoluto

        O fato de a velocidade de propagação da luz depender do
  meio possibilita caracterizá-lo opticamente. Isso é entendido
  com uma propriedade óptica do meio e recebe o nome de índice
  de refração absoluto. Seu valor é dado pela seguinte relação:



Onde:

  c – velocidade da luz no vácuo (c = 3 . 108 m/s = 3 . 105 km/s)
  v – velocidade da luz no meio considerado (m/s no SI)
  n – índice de refração absoluto do meio (adimensional, ou seja,
  não possui unidade de medida)
No vácuo a luz não encontra dificuldade para se propagar.
Portanto o índice de refração absoluto do vácuo é sempre 1.
      No ar a dificuldade da luz para se propagar é baixa. Assim
para resolvermos exercícios podemos considerar o índice de
refração também igual a 1.
      Nos demais meios a luz tem dificuldade considerável para
se propagar por isso o índice de refração da luz nesses casos é
maior que 1.
      Uma observação entre dois meios considerados é que
aquele que apresentar maior índice de refração será dito mais
refringente e o que apresentar menor índice de refração será o
menos refringente.
      Outra observação importante deve ser feita quando a
luz, propagando-se num meio, passa para outro e muda de
direção aproximando-se da reta normal (N). Nessa situação sua
velocidade de propagação é menor no segundo meio.
Se a passagem da luz ocorre no sentido inverso, com
velocidade de propagação maior no segundo meio, a luz afasta-se
da reta normal (N). Veja as figuras abaixo:




                  Aproxima-se da normal – V1 > V2
Afasta-se da normal – V1 < V2
Leis da Refração
1º Lei
          Consideremos dois meios transparentes A e B e um feixe
   estreito de luz monocromática, que se propaga inicialmente no
    meio A, dirigindo-se para o meio B. Suponhamos, ainda, que
    uma parte da luz consiga penetrar no meio B e que a luz tenha
   velocidades diferentes nos dois meios. Nesse caso, diremos que
   houve Refração. O raio que apresenta o feixe incidente é o raio
    incidente (i), e o raio que apresenta o feixe refratado é o raio
                             refratado (r).
2º Lei
       Os senos dos ângulos de incidência e refração são
  diretamente proporcionais às velocidades da onda nos
  respectivos meios
Exemplos De Refração




A refração da luz faz com que uma piscina pareça ser
                         rasa.
A imagem de um lápis ao ser submerso num copo
cheio de água.

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  • 1. Escola Estadual Dona Consuelo Muller Aluno: Erick Torales n°12 Aluno: Jorge Luiz n° 45 Ano: 2° Turma: F
  • 2. A refração é o fenômeno que ocorre com a luz quando ela passar de um meio homogêneo e transparente para outro meio também homogêneo e transparente, porém diferente do primeiro. Nessa mudança de meio, podem ocorrer mudanças na velocidade de propagação e na direção de propagação. Meio homogêneo: é o meio no qual todos os pontos apresentam as mesmas propriedades físicas, como a densidade, pressão e temperatura. Meio transparente: é o meio através do qual podemos visualizar nitidamente os objetos. Meio isotrópico: é o meio no qual a velocidade da luz é a mesma em qualquer que seja sua direção de propagação.
  • 3. Índice de refração absoluto O fato de a velocidade de propagação da luz depender do meio possibilita caracterizá-lo opticamente. Isso é entendido com uma propriedade óptica do meio e recebe o nome de índice de refração absoluto. Seu valor é dado pela seguinte relação: Onde: c – velocidade da luz no vácuo (c = 3 . 108 m/s = 3 . 105 km/s) v – velocidade da luz no meio considerado (m/s no SI) n – índice de refração absoluto do meio (adimensional, ou seja, não possui unidade de medida)
  • 4. No vácuo a luz não encontra dificuldade para se propagar. Portanto o índice de refração absoluto do vácuo é sempre 1. No ar a dificuldade da luz para se propagar é baixa. Assim para resolvermos exercícios podemos considerar o índice de refração também igual a 1. Nos demais meios a luz tem dificuldade considerável para se propagar por isso o índice de refração da luz nesses casos é maior que 1. Uma observação entre dois meios considerados é que aquele que apresentar maior índice de refração será dito mais refringente e o que apresentar menor índice de refração será o menos refringente. Outra observação importante deve ser feita quando a luz, propagando-se num meio, passa para outro e muda de direção aproximando-se da reta normal (N). Nessa situação sua velocidade de propagação é menor no segundo meio.
  • 5. Se a passagem da luz ocorre no sentido inverso, com velocidade de propagação maior no segundo meio, a luz afasta-se da reta normal (N). Veja as figuras abaixo: Aproxima-se da normal – V1 > V2
  • 6. Afasta-se da normal – V1 < V2
  • 7. Leis da Refração 1º Lei Consideremos dois meios transparentes A e B e um feixe estreito de luz monocromática, que se propaga inicialmente no meio A, dirigindo-se para o meio B. Suponhamos, ainda, que uma parte da luz consiga penetrar no meio B e que a luz tenha velocidades diferentes nos dois meios. Nesse caso, diremos que houve Refração. O raio que apresenta o feixe incidente é o raio incidente (i), e o raio que apresenta o feixe refratado é o raio refratado (r). 2º Lei Os senos dos ângulos de incidência e refração são diretamente proporcionais às velocidades da onda nos respectivos meios
  • 8. Exemplos De Refração A refração da luz faz com que uma piscina pareça ser rasa.
  • 9. A imagem de um lápis ao ser submerso num copo cheio de água.