Este poema descreve o amor do autor por outra pessoa, celebrando as qualidades que ama nela como sua calma, sabedoria e beleza interior e exterior. No entanto, reconhece que o destino os separou, privando-o de sua "metade ideal".
1. Amei-te porque em ti, minha impetuosidade encontrou refreio, Porque tua doçura retemperou a intrepidez dos meus anseios, E tua serenidade mesclou de paz meu turbilhão. Aprendi contigo que o silêncio,as vêzes é de ouro, Na tua quietude descobri mais um tesouro, E na tua disciplina, a sábia voz de um pai ou um irmão. METADE IDEAL
2. Amei o encanto da tua fala, a magia do teu sorriso, Amei o teu recato, a tua prudência e até a tua timidez. Amei o teu jeito único, E mil vêzes eu te amaria outra vez. Humana, também amei o invólucro que aninha teu ser. E assim, amei teu corpo, teus olhos, teu cheiro, Amei em ti o que não morre,e o que em ti, há de perecer.
3. Já não questiono se tua ausência é um bem ou um mal. Apenas submeto-me passiva, ao traçado do meu destino Que aparta-me de ti e me priva da minha metade ideal. (Fátima Irene Pinto) Música: André Gagnon - Love me tender Montagem; [email_address] Visite o site www.fatimairene.com