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Prof. Kleber Lima
Transformada de Clarke e Park
Centro de Tecnologia
Pós-Graduação em Engenharia Elétrica
Aplicações de Eletrônica de Potência em Sistemas de Potência
Departamento de Engenharia Elétrica
2
Sumário
• Objetivos
• Introdução
• Transformada de Clarke
• Vetor espacial
• Transformada de Park
3
Objetivo
• Compreensão da importância da mudança de
coordenadas
• Transformação de coordenadas abc para αβ
• Compreensão e determinação do vetor girante
• Transformação de coordenadas abc para dq
4
Introdução
• Fasores são números complexos utilizados para
representar grandezas que variam senoidalmente no
tempo
• Por exemplo, a fmm com distribuição
aproximadamente senoidal reproduzidas por cada
enrolamento do estator de uma máquina trifásica,
podem ser representadas pelos vetores espaciais
(fasores espaciais)
• A fmm do estator é a soma no espaço das fmms de
cada fase, dada por:
       
2 4
2 3 3
cos cos coss a b c
N
F i t t i t t i t t
π π
ω ω ω
                     
5
Transformada de Clarke
   2 cosav t V tω
Seja o sistema trifásico definido
pelos três fasores da Fig. 1, com
equações:
 
2
2
3
cosbv t V t
π
ω
     
 
4
2
3
coscv t V t
π
ω
     
Fig. 1
ai 1N
1N
1N
ci
bi a
c
b
6
Transformada de Clarke
     1 2 4
2 2 3 3
cos cos
eq
a b c
N N
i i t i t i tα
π π                   
O vetor espacial da corrente
é definido a partir da
projeção da fmm de cada
fase nos eixos ortogonais
fictícios α e β.
   1 2 4
2 2 3 3
sin sin
eq
b c
N N
i i t i tβ
π π                  
Fig. 2
Eixo
Estacionário
α
β
ai
iβ
iα
1N
1N
1N
ci
bi eqN
eqN
a
c
b
7
Transformada de Clarke
Após algumas simplificações,
resulta nas expressões do
sistema bifásico equivalente,
dado por:
1
eq
N
k
N

   
2 4
3 3
sin sinb ci k i t i tβ
π π                  
Invariância em potência
2
3
k
Fig. 3
     
2 4
3 3
cos cosa b ci k i t i t i tα
π π                   
Eixo
Estacionário
α
β
ai
iβ
iα
1N
1N
1N
ci
bi eqN
eqN
a
c
b
8
Transformada de Clarke
Após algumas simplificações,
resulta nas expressões do
sistema bifásico equivalente,
dado por:
Fig. 4
1 1
1
2 2 2
3 3 3
0
2 2
α
β
 
       
                   
a
b
c
i
i
i
i
i
Eixo
Estacionário
α
β
ai
iβ
iα
1N
1N
1N
ci
bi eqN
eqN
a
c
bSistema a três fios
implica em ausência de
componente homopolar
9
Transformada de Clarke
Fig. 5
0
1 1 1
2 2 2
2 1 1
1
3 2 2
3 3
0
2 2
α
β
 
 
 
    
    
          
    
      
  
 
a
b
c
i i
i i
i i
Sistema com a
presença de
componente homopolar
Eixo
Estacionário
α
β
ai
iβ
iα
1N
1N
1N
ci
bi eqN
eqN
a
c
b
Componente homopolar
10
Transformada de Clarke
-1.5
-1.0
-0.5
0.0
0.5
1.0
1.5
100 110 120 130 140
Tempo (ms)
Tensõesa,b,c(p.u.)
-1.0
-0.5
0.0
0.5
1.0
100 110 120 130 140
Tempo (ms)
Tensõesoα,β(p.u.)
abc
Clarke
vα vβ
va vb vc
11
Vetor Girante
   2 cosav t V tω
 
2
2
3
cosbv t V t
π
ω
     
 
4
2
3
coscv t V t
π
ω
     
Seja o sistema trifásico definido a partir dos três fasores mostrado
na figura, com expressões dadas a seguir:
Segundo KOVACS, o vetor espacial
é definido por:
       
2 4
0 3 3
j j
j
a b cv t v t e v t e v t e
π π
  

Fig. 6
Eixo
Estacionário
α
β
ai
iβ
iα
1N
1N
1N
ci
bi eqN
eqN
a
c
b
12
Vetor Girante
Desenvolvendo...
 
  0
2
3
4
3
2
2
2
3
4
2
3
cos
cos
cos
j
j
j
V t e
V t e
v t
V t e
π
π
ω
π
ω
π
ω
                   

 
0
2 2
23 3
3
4 4
43 3
3
2
2
2
2
2
2
j t j t
j
j t j t
j
j t j t
j
e e
V e
e e
V e
v t
e e
V e
ω ω
π π
ω ω π
π π
ω ω π

                
                
                            

            



13
Vetor Girante
Desenvolvendo...
 
 
 
4
3
2
3
2
2
2
2
2
2
j t j t
j t
j t
j t
j t
e e
V
e e
V
v t
e e
V
ω ω
π
ω
ω
π
ω
ω

      
      
                                                  

 
4
3
2
3
2
2
2
2
2
2
j t j t
j
j t j t
j
j t j t
e e
V
e e e
V
v t
e e e
V
ω ω
π
ω ω
π
ω ω



                                            

14
Vetor Girante
Desenvolvendo...
 
2
2
4 4
3 3
2
2
2 2
3 3
2
2
cos sin
cos sin
j t j t
j t j t
j t j t
e e
V
e e j
V
v t
e e j
V
ω ω
ω ω
ω ω
π π
π π



                                                            

15
Vetor Girante
Desenvolvendo...
 
2
2
1 3
2 2
2
2
1 3
2 2
2
2
j t j t
j t j t
j t j t
e e
V
e e j
V
v t
e e j
V
ω ω
ω ω
ω ω



                                                                        


 
3
2
2
j t
v t Ve ω


Vetor Girante
 v t

α
β
θ
d
dt
θ
ω 
ω
Fig. 7
16
Vetor Girante
 
3
2
2
j t
v t Ve ω


Vetor Girante
 v t

α
β
θ
d
dt
θ
ω 
ω
 v t

θ
ω
aV
bV
cV
Fig. 9
Fig. 8
17
Transformada de Park
   2 cosav t V tω
Seja o sistema trifásico definido
pelos três fasores da Fig. 8, com
equações:
 
2
2
3
cosbv t V t
π
ω
     
 
4
2
3
coscv t V t
π
ω
     
       1 2 4
2 2 3 3
cos cos cos
eq
d a b c
N N
i i t i t i t
π π
θ θ θ
                     
       1 2 4
2 2 3 3
sin sin sin
eq
q a b c
N N
i i t i t i t
π π
θ θ θ
                      
Fig. 10
Eixo
Girante
d
ai
qi
di
1N
1N
1N
ci
bi
eqN
eqN
a
c
b q
θ
ω
θ
ω 
d
dt
18
Transformada de Park
EixodaFaseA
Eixo da Fase c
Eixo da Fase b
Eixo em
quadratura
θ
1
eq
N
k
N

       
2 4
3 3
cos cos cosd a b ci k i t i t i t
π π
θ θ θ
                     
Invariância em potência
2
3
k
       
2 4
3 3
sin sin sinq a b ci k i t i t i t
π π
θ θ θ
                      
Fig. 11
19
Transformada de Park
Após algumas simplificações, o sistema bifásico em coordenadas
dq, é dado por:
 
 
 
 
 
2 4
3 32
3 2 4
3 3
π π
θ θ θ
π π
θ θ θ
                                                                
cos cos cos
sin sin sin
a
d
b
q
c
i t
i
i t
i
i t
Fig. 12
EixodaFaseA
Eixo da Fase B
Eixo da Fase C
Eixo em
quadratura
θ
Sistema a três fios
implica em ausência de
componente homopolar
20
Transformada de Park
Fig. 13
Fig. 14
ai 1N
1N
1N
ci
bi a
c
b
Eixo
Girante
d
qi
di
eqN
eqN
q
θ
ω
Eixo
Estacionário
α
β
iβ
iα
eqN
eqN
θ
ω 
d
dt
21
Transformada de Clarke
-1.5
-1.0
-0.5
0.0
0.5
1.0
1.5
100 110 120 130 140
Tempo (ms)
Tensõesa,b,c(p.u.)
abc
Park
Tempo (ms)
Tensõesd,q(p.u.)
-0.2
0.0
0.2
0.4
0.6
0.8
1.0
1.2
100 110 120 130 140
vd
vq
va vb vc
22
Bibliografia
1. I. Boldea; S. A. Nasar, 2005, Electric Drives. 2nd. edition, CRC Press, New
York, 544p.
2. W. Leonhard, 2001, Control of Electric Drives, 3rd. edition, Springer, New
York, 470p.
3. P. C. Krause, 2002, Analysis of Electric Machinery and Drive Systems, 2nd.
edition, Wiley-IEEE Press, New York, 600p.
4. P. K. Kovacs, 1984, Transiente Phenomena in Electrical Machines, Elsevier,
Amsterdam, 392p.
23
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  • 1. Prof. Kleber Lima Transformada de Clarke e Park Centro de Tecnologia Pós-Graduação em Engenharia Elétrica Aplicações de Eletrônica de Potência em Sistemas de Potência Departamento de Engenharia Elétrica
  • 2. 2 Sumário • Objetivos • Introdução • Transformada de Clarke • Vetor espacial • Transformada de Park
  • 3. 3 Objetivo • Compreensão da importância da mudança de coordenadas • Transformação de coordenadas abc para αβ • Compreensão e determinação do vetor girante • Transformação de coordenadas abc para dq
  • 4. 4 Introdução • Fasores são números complexos utilizados para representar grandezas que variam senoidalmente no tempo • Por exemplo, a fmm com distribuição aproximadamente senoidal reproduzidas por cada enrolamento do estator de uma máquina trifásica, podem ser representadas pelos vetores espaciais (fasores espaciais) • A fmm do estator é a soma no espaço das fmms de cada fase, dada por:         2 4 2 3 3 cos cos coss a b c N F i t t i t t i t t π π ω ω ω                      
  • 5. 5 Transformada de Clarke    2 cosav t V tω Seja o sistema trifásico definido pelos três fasores da Fig. 1, com equações:   2 2 3 cosbv t V t π ω         4 2 3 coscv t V t π ω       Fig. 1 ai 1N 1N 1N ci bi a c b
  • 6. 6 Transformada de Clarke      1 2 4 2 2 3 3 cos cos eq a b c N N i i t i t i tα π π                    O vetor espacial da corrente é definido a partir da projeção da fmm de cada fase nos eixos ortogonais fictícios α e β.    1 2 4 2 2 3 3 sin sin eq b c N N i i t i tβ π π                   Fig. 2 Eixo Estacionário α β ai iβ iα 1N 1N 1N ci bi eqN eqN a c b
  • 7. 7 Transformada de Clarke Após algumas simplificações, resulta nas expressões do sistema bifásico equivalente, dado por: 1 eq N k N      2 4 3 3 sin sinb ci k i t i tβ π π                   Invariância em potência 2 3 k Fig. 3       2 4 3 3 cos cosa b ci k i t i t i tα π π                    Eixo Estacionário α β ai iβ iα 1N 1N 1N ci bi eqN eqN a c b
  • 8. 8 Transformada de Clarke Após algumas simplificações, resulta nas expressões do sistema bifásico equivalente, dado por: Fig. 4 1 1 1 2 2 2 3 3 3 0 2 2 α β                               a b c i i i i i Eixo Estacionário α β ai iβ iα 1N 1N 1N ci bi eqN eqN a c bSistema a três fios implica em ausência de componente homopolar
  • 9. 9 Transformada de Clarke Fig. 5 0 1 1 1 2 2 2 2 1 1 1 3 2 2 3 3 0 2 2 α β                                             a b c i i i i i i Sistema com a presença de componente homopolar Eixo Estacionário α β ai iβ iα 1N 1N 1N ci bi eqN eqN a c b Componente homopolar
  • 10. 10 Transformada de Clarke -1.5 -1.0 -0.5 0.0 0.5 1.0 1.5 100 110 120 130 140 Tempo (ms) Tensõesa,b,c(p.u.) -1.0 -0.5 0.0 0.5 1.0 100 110 120 130 140 Tempo (ms) Tensõesoα,β(p.u.) abc Clarke vα vβ va vb vc
  • 11. 11 Vetor Girante    2 cosav t V tω   2 2 3 cosbv t V t π ω         4 2 3 coscv t V t π ω       Seja o sistema trifásico definido a partir dos três fasores mostrado na figura, com expressões dadas a seguir: Segundo KOVACS, o vetor espacial é definido por:         2 4 0 3 3 j j j a b cv t v t e v t e v t e π π     Fig. 6 Eixo Estacionário α β ai iβ iα 1N 1N 1N ci bi eqN eqN a c b
  • 12. 12 Vetor Girante Desenvolvendo...     0 2 3 4 3 2 2 2 3 4 2 3 cos cos cos j j j V t e V t e v t V t e π π ω π ω π ω                        0 2 2 23 3 3 4 4 43 3 3 2 2 2 2 2 2 j t j t j j t j t j j t j t j e e V e e e V e v t e e V e ω ω π π ω ω π π π ω ω π                                                                                 
  • 13. 13 Vetor Girante Desenvolvendo...       4 3 2 3 2 2 2 2 2 2 j t j t j t j t j t j t e e V e e V v t e e V ω ω π ω ω π ω ω                                                                      4 3 2 3 2 2 2 2 2 2 j t j t j j t j t j j t j t e e V e e e V v t e e e V ω ω π ω ω π ω ω                                                 
  • 14. 14 Vetor Girante Desenvolvendo...   2 2 4 4 3 3 2 2 2 2 3 3 2 2 cos sin cos sin j t j t j t j t j t j t e e V e e j V v t e e j V ω ω ω ω ω ω π π π π                                                                 
  • 15. 15 Vetor Girante Desenvolvendo...   2 2 1 3 2 2 2 2 1 3 2 2 2 2 j t j t j t j t j t j t e e V e e j V v t e e j V ω ω ω ω ω ω                                                                                 3 2 2 j t v t Ve ω   Vetor Girante  v t  α β θ d dt θ ω  ω Fig. 7
  • 16. 16 Vetor Girante   3 2 2 j t v t Ve ω   Vetor Girante  v t  α β θ d dt θ ω  ω  v t  θ ω aV bV cV Fig. 9 Fig. 8
  • 17. 17 Transformada de Park    2 cosav t V tω Seja o sistema trifásico definido pelos três fasores da Fig. 8, com equações:   2 2 3 cosbv t V t π ω         4 2 3 coscv t V t π ω              1 2 4 2 2 3 3 cos cos cos eq d a b c N N i i t i t i t π π θ θ θ                              1 2 4 2 2 3 3 sin sin sin eq q a b c N N i i t i t i t π π θ θ θ                        Fig. 10 Eixo Girante d ai qi di 1N 1N 1N ci bi eqN eqN a c b q θ ω θ ω  d dt
  • 18. 18 Transformada de Park EixodaFaseA Eixo da Fase c Eixo da Fase b Eixo em quadratura θ 1 eq N k N          2 4 3 3 cos cos cosd a b ci k i t i t i t π π θ θ θ                       Invariância em potência 2 3 k         2 4 3 3 sin sin sinq a b ci k i t i t i t π π θ θ θ                        Fig. 11
  • 19. 19 Transformada de Park Após algumas simplificações, o sistema bifásico em coordenadas dq, é dado por:           2 4 3 32 3 2 4 3 3 π π θ θ θ π π θ θ θ                                                                  cos cos cos sin sin sin a d b q c i t i i t i i t Fig. 12 EixodaFaseA Eixo da Fase B Eixo da Fase C Eixo em quadratura θ Sistema a três fios implica em ausência de componente homopolar
  • 20. 20 Transformada de Park Fig. 13 Fig. 14 ai 1N 1N 1N ci bi a c b Eixo Girante d qi di eqN eqN q θ ω Eixo Estacionário α β iβ iα eqN eqN θ ω  d dt
  • 21. 21 Transformada de Clarke -1.5 -1.0 -0.5 0.0 0.5 1.0 1.5 100 110 120 130 140 Tempo (ms) Tensõesa,b,c(p.u.) abc Park Tempo (ms) Tensõesd,q(p.u.) -0.2 0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0 1.2 100 110 120 130 140 vd vq va vb vc
  • 22. 22 Bibliografia 1. I. Boldea; S. A. Nasar, 2005, Electric Drives. 2nd. edition, CRC Press, New York, 544p. 2. W. Leonhard, 2001, Control of Electric Drives, 3rd. edition, Springer, New York, 470p. 3. P. C. Krause, 2002, Analysis of Electric Machinery and Drive Systems, 2nd. edition, Wiley-IEEE Press, New York, 600p. 4. P. K. Kovacs, 1984, Transiente Phenomena in Electrical Machines, Elsevier, Amsterdam, 392p.